Arquivos Cultura E História - Página 266 De 380 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Bruno Lins mostra seu trabalho solo

Vereda Caminho é o disco de estreia da carreira solo do compositor e cantor pernambucano Bruno Lins. Fundador e principal letrista da banda Fim de Feira, agora, Bruno inicia seu trabalho solo com um disco autoral repleto de influências que vão além da sua trajetória enquanto compositor de canções ligadas ao forró. Vereda Caminho inaugura novos trajetos na carreira do artista, com letras fortes, confessionais e urgentes. Bruno flerta com gêneros musicais que transcendem o regionalismo, a exemplo do blues, do reggae, do rock e do folk, sem contundo perder de vista as bases fundamentais da poética e da música do Nordeste. O espetáculo trará Bruno Lins e banda no palco, além de convidados especiais que participaram do disco como Isaar, Larissa Lisboa, Rodrigo Morcego e Henrique Albino. O disco e o show são realizações de Lucivan Max e Theia Produtores Associados e tem o incentivo do Funcultura. Músicos: Bruno Lins, Thiago Rad, Guga Fonseca, Lucivan Max, Marcio Silva, Luccas Maia. Convidados: Isaar, Larissa Lisboa, Rodrigo Morcego e Henrique Albino. Técnicos: Duda Lopes, Alberto Ramsés, Jr Chapa e Eron Villar. Produção: Guilherme Patriota - Theia Produtores Associados SERVIÇO Vereda Caminho - Bruno Lins 20h, Teatro Hermilo Borba Filho Cais do Apolo, 142 - Bairro do Recife Informações: 3355.3321 Ingresso: Gratuito Classificação: Livre 25º Janeiro de Grandes Espetáculos - Festival de Artes Cênicas e Música de Pernambuco De 8 de janeiro a 14 de fevereiro de 2019 Ingressos à venda até a véspera no site www.ingressorapido.com.br e na bilheteria do Teatro de Santa Isabel. No dia, na bilheteria de cada teatro duas horas antes da sessão Informações e programação completa: www.janeirodegrandesespetaculos.com Fotos em www.flickr.com/jgespetaculos

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Aberta oficina de dança popular

O projeto Ações Coordenadas em Dança – Acorda volta para formar a segunda turma do Recife em janeiro. O projeto de dança popular, que conta com o incentivo do Funcultura, também já promoveu oficinas gratuitas nos municípios de Água Preta e Nazaré da Mata. “Na primeira oficina, tivemos muitos alunos dos bairros mais centrais do Recife, Agora, a expectativa é conseguir atingir pessoas da região metropolitana, possibilitando o encontro delas com a própria cultura, por meio da dança Brasílica”, sailenta a bailarina e idealizadora do projeto, Christianne Galdino. Idealizado pelos bailarinos e pesquisadores Christianne Galdino, Pedro Pernambuco e Carmem Queiroz, ao lado da produtora cultural Carla Navarro, o projeto Acorda preserva a dança Brasílica, desenvolvida originalmente pelo Balé Popular de Pernambuco. A metodologia resgata a formação cultural e a história do Nordeste, baseando-se nas manifestações populares, a exemplo do caboclinho, maracatu, frevo, reisado, entre outros ritmos. Dividido em quatro ciclos, o formato contempla os ciclos carnavalesco, junino, afro-ameríndio e natalino, a serem trabalhados na formação. A primeira capacitação do Acorda na capital pernambucana aconteceu em duas etapas, nos meses de setembro e outubro. E a segunda turma está marcada também em duas fases: nos dias 26 e 27 de janeiro, e nos dias 2 a 10 de fevereiro. As aulas acontecem sempre das 9h às 12h e das 13h às 16h, no Espaço Vila, localizado em Santo Amaro. Na última aula da turma, no dia 10 de fevereiro, será realizada uma pequena mostra para que os alunos apresentem o que aprenderam com as oficinas do Acorda. “O projeto tem sido muito bem aceito em todas as cidades por onde passamos. Estamos muito felizes com os resultados. Vimos que as pessoas têm interesse, que há demanda para a dança popular. É preciso manter acesa essa chama e é esse o objetivo do Acorda. Cada lugar que recebeu as turmas contou com suas particularidades, mas em todos houve muita entrega dos alunos e muita procura pelas vagas. A vontade é continuar, fazer novas edições em outras cidades pernambucanas. Estamos avaliando esta possibilidade por se tratar de uma iniciativa apoiada pelo Funcultura”, explicou Chris Galdino. A última turma do Acorda contará com 20 participantes, entre adolescentes a partir dos 14 anos a adultos interessados em dança, sem restrição de idade. O grupo está sendo formado por articuladores presentes no Recife e na Região Metropolitana. A proposta é reunir pessoas de todas as idades com algum interesse em dança ou que tenham presença importante na vida cultural das comunidades, para que funcionem como multiplicadores. “O nosso principal objetivo, de plantar a sementinha da dança popular, foi alçando com sucesso. Não ter colocado idade máxima de participação foi muito bom porque tivemos pessoas mais velhas envolvidas, mães e filhos dançando juntos e isso foi o muito legal”, finaliza a dançarina. PROGRAMAÇÃO RECIFE LOCAL: Espaço Vila (Rua Radialista Amarílio Nicéas, 76, Santo amaro) DATAS: 26 e 27 de janeiro e 2, 3, 9 e 10 de fevereiro HORÁRIO: das 9h às 12h, das 13h às 16h --

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Coração de Pedra está em cartaz no MAMAM até domingo (20)

Quem ainda não viu só tem até o próximo domingo para contemplar a exposição Coração de Pedra, da figurinista pernambucana Carol Monteiro, no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM). Em cartaz desde 6 de dezembro na sala Aquário Oitica do museu, a mostra está ancorada numa preocupação com a sustentabilidade e revela uma rica zona de intersecção entre arte e moda em uma produção fortemente inspirada na paisagem dos sertões nordestinos. A artista utiliza materiais diversos em seu processo criativo. Desde pedras de diferentes tipos e formatos, encontradas na paisagem sertaneja, a fragmentos de ossos de animais e itens garimpados de sucata, que foram reutilizados para compor cada um dos trabalhos. Caçula de uma família de oito filhos, a artista conta que aprendeu desde cedo a não desperdiçar e a prolongar a vida dos objetos. As lembranças da infância em Sertânia, no sertão pernambucano, são povoadas pelas imagens das feiras, das rendas de Renascença e do design preciso e orgânico dos utensílios de barro. O mergulho na pesquisa a conduziu de volta às paisagens da infância em uma jornada de entrega e de redescoberta. “Conheci o sertão pelo olhar da minha mãe, sertaneja, que tinha a delicadeza de chamar minha atenção para a beleza de um aboio e, ao mesmo tempo, para a dureza da vida da gente daquele lugar”, lembra Carol. Reconstruindo paisagens afetivas, a artista cria uma poética de originalidade e força na busca por uma estética peculiar, que faz referência às origens da própria artista. O acesso ao MAMAM é gratuito e o museu está aberto nesta sexta (19), das 12h às 18h, e no sábado (20) e no domingo, das 13h às 17h. SERVIÇO Exposição “Coração de Pedra” Visitação: Até domingo (20) Horário: Das 12h às 18h, nesta sexta, e das 13h às 17h, aos sábados e domingos Local: Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM), na Rua da Aurora, 265, Boa Vista A exposição é gratuita e aberta ao público Informações e agendamentos: (81) 3355-6871

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7 fotos da Casa da Cultura Antigamente

A Casa da Cultura, antiga Casa de Detenção, é o destaque da coluna Pernambuco Antigamente. Inaugurado em 1855, o prédio funcionou por mais de 100 anos. Apenas em 1973 teve suas atividades encerradas. O seu projeto é do engenheiro José Mamede Alves Ferreira, que é o mesmo responsável pelo Ginásio Pernambucano e pelo Hospital Pedro II. Nas imagens antigas é interessante perceber o vazio dessa região do Bairro de São José, além da ausência de manguezais às margens do Rio Capibaribe. . . Casa de Detenção, em 1905 (Acervo Josebias Bandeira)   . Casa de Detenção, em 1915 (Acervo Benício Dias) . Casa de Detenção, em 1915 (Acervo Benício Dias) . Imagem da Casa de Detenção, produzida pela Optica Universal . Ponte Nova, Detenção e Estação Central, em 1930 (Foto de Djalma Granja, no Acervo Josebias Bandeira) . Casa de Detenção (Foto da Casa Rodrigues, Acervo Josebias Bandeira) . Praça Joaquim Nabuco e Rua da Detenção (Acervo Josebias Bandeira)

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6 fotos dos casarios às margens do Rio Capibaribe

O Rio Capibaribe guarda algumas das mais belas paisagens da cidade. Publicamos hoje 6 imagens de casarios antigos que estão às margens desse que é o principal rio do Recife. Seu nome vem da língua tupi, que tem significado "rio das Capivaras" ou dos "porcos selvagens". As fotos e as suas legendas são do acervo da Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco. Clique nas imagens para ampliar. . 1940 - Ilha do Retiro . . Cais Martins de Barros . . Rua do Sol . . Rio Capibaribe, Caxangá, em 1912 . . Rua da Aurora . . Cais José Mariano, em 1905

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Azul, rosa e a dança sem gênero

*Por Beatriz Braga Eu lembro das aulas de dança que tive quando adolescente. Os pares eram feitos entre meninas e meninos. Eu colocava a mão no ombro do meu parceiro, enquanto ele posicionava a dele na minha cintura. Ele conduzia, eu obedecia. Mais ou menos como via na Disney e em Dirty Dancing: homens fortes e imponentes conduzindo mulheres flutuantes e sorridentes pelo salão. Você pode achar essa é apenas a maneira como as pessoas dançam e que não vale a pena refletir sobre isso. Mas na verdade é assim que o mundo funciona. Aprendemos, através dessas “sutilezas”, o que é ser mulher e homem por aqui. Sutilezas como as cores que estipulamos para nossos bebês. Rosa para elas, azul para eles. Um assunto importante o suficiente para ser citado pelo nossa nova ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, no seu discurso de transmissão de cargo: “é uma nova era no Brasil, menino veste azul, menina veste rosa”. A ministra se esforçou em explicar que a frase é uma metáfora. Sim, sabemos, uma metáfora do mundo aplaudido pelo novo governo: rapazes e garotas têm papéis bem definidos na sociedade; o espectro é raso e ir além do heteronormativo não é aceitável. Houve uma repercussão à fala da ministra nas redes sociais - que ótimo. Mas essa reflexão precisa chegar na nossa própria obsessão por gênero nos discursos implícitos do dia-a-dia. A maneira como ainda lidamos com o sexo da criança - a começar antes do seu nascimento - é parecida como a maneira que dançamos: exigimos a representação de papéis pré-definidos. Quando a definição de gênero aparece explícita na fala da ministra, ficamos chocados. Mas já parou para pensar nos rituais? Nos eventos como “chá revelação” tão focados no sexo, nos presentes que oferecemos aos pequenos; nas bonecas e miniaturas de utensílios domésticos para meninas e nos carrinhos para meninos? Em teoria, até que avançamos. Mas na prática, continuamos alucinados pelas regras de gênero e nas expectativas criadas cada vez que o sexo é revelado. O “azul x rosa” é fruto de uma estratégia de marketing bem jogada pela indústria de roupas no pós segunda-guerra que continua nos manipulando até agora. Se comecei o texto dançando é porque um projeto maravilhoso de dois artistas norte-americanos tem algo a nos ensinar sobre as sutis regras que vivemos à mercê. Trevor Copp e Jeff Fox criaram despretensiosamente o Liquid Lead Dance, um modelo de dança de casal no qual o gênero pouco importa. Se a ideia é que em toda dança de par tem quem conduz e quem acompanha, o projeto monta um esquema no qual a condução é trocada pelos parceiros durante a música, num sistema fluido e bem bonito de se ver. Um pede ao outro a licença para conduzir - sendo um casal do mesmo sexo ou não. A melhor parte - segunda a dupla fala nessa palestra (l https://www.ted.com/talks/trevor_copp_jeff_fox_ballroom_dance_that_breaks_gender_roles?language=en) - é que independente das posições assumidas na performance, a presença e a personalidade de cada dançarino permanece intacta. Taí uma metáfora mais legal que da nossa ministra: a liberdade de não ser definido por um papel. “Se pegássemos a dança de salão e a traduzíssemos numa conversa, nós jamais apoiaríamos. Ele (o homem) manda, ela (a mulher) só reage. E nós, como cultura, assistimos e aplaudimos. Estamos aplaudindo nossa própria ausência”, disse Trevor Copp. Assim como a dança, as tradições na educação das crianças são apresentadas na vida cotidiana, não como texto, mas como movimento. Dançamos conforme a música sem refletirmos. “Quando assistirem à dança de salão”, aconselhou Jeff Fox, “não enxerguem apenas o que está lá. Enxerguem também o que não está”. Ao aceitar apenas o homem e a mulher no estereótipo do espetáculo, se exclui os casais formados por homens, só por mulheres; assim como os homens mais sensíveis e emotivos, assim como as mulheres mais altas e agressivas e por aí vai. Quando ouvirem Damares, enxergue o que não está ali. Meninos que vão sofrer por não se identificarem com o ideal de masculinidade; meninas que não se encaixam em vestidos e casinhas de boneca rosas. Não há nenhuma evidência que cores, brinquedos e imposições dessa forma guiem às crianças para serem “menos gay” ou algo assim. Há, por outro lado, evidências do quanto as tradições as fazem odiarem a si mesmas. O Liquid Lead Dance é uma posição política. Eles imaginaram um cenário artístico onde é possível trocar e destrocar de posição com equilíbrio, experimentar, negociar, conversar, ouvir e falar. Aos espectadores, há uma certa estranheza no começo. A estranheza ante talvez a melhor possibilidade da vida: a liberdade de trocar o verbo “ser” pelo “estar”. Imagina um mundo no qual as crianças nascem escolhendo como dançar? E isso mais ou menos começa quando você pensa na maneira que vai lhes dizer o que deve vestir.

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Multiartista Carlos Vasconcelos promove Workshop de criatividade

Pintura sobre papel se torna ferramenta de desenvolvimento do ato criativo em “Workshop de criatividade” promovido pelo multiartista pernambucano Carlos Vasconcelos, a ser realizado no Centro Cultural de Criação, na Rua dos Medicis, nº 30/ 406, na Boa Vista. A iniciativa foi formatada com o objetivo de estimular o potencial criativo independente da questão da inspiração, uma visão lúdica sobre a criatividade e a arte que está atrelada a imagem do artista. Neste workshop, ele utilizará essa base principal para o desenvolvimento artístico dos participantes, que trabalharão experimentos e pesquisas sobre os mais diversos temas das suas vivências diárias, sem uma sequência preestabelecida. “A intenção é que os participantes possam explorar novas possibilidades de desenvolvimento criativo, pois experimentos e pesquisas são coisas fundamentais na evolução do processo artísticos. Mas, muitas vezes, a primeira ideia é a melhor solução, afinal, ela enfatiza um conceito que está já inserido em nossa mente”, diz Carlos, que vem envolvendo essa metodologia em cursos pelo Nordeste. Criação de um catálogo de cores, química e percepção da cor são alguns nortes do irrequieto fotógrafo, artista, escultor e diretor de arte e criação que pretende durante todo um dia uma experiência de desenvolvimento do ato criativo de cada participante a partir da interpretação criativa através da pintura e por meio de músicas, textos literários e vídeos. “O roteiro será conduzido conforme as respostas do grupo, com o objetivo de estimular o seu potencial criativo independente da questão da inspiração, que é um conceito lúdico que permeia a visão do artista desde o início dos tempos”, comenta Vasconcelos. Para participação no curso, não é necessária experiência anterior com arte, pois o “Workshop de criatividade com interpretação artística” é voltados a todos que trabalham, amam ou tem interesse em expandir o ato criativo, exercitando a criação de arte. Por isso, podem participar aquelas pessoas que pretendem estimular seu potencial criativo, sejam estudantes ou profissionais em diversos campos profissionais. Interpretações de músicas, textos literários e vídeos serão alguns dos focos do “Workshop de criatividade com interpretação artística”, cujas inscrições custam 240,00 e podem ser realizada pelo Sympla: https://www.eventbrite.com.br/e/workshops-de-criacao-tickets-53536613452?aff=ebdssbdestsearch. As aulas começam no dia 11 de Janeiro de 2019 com previsão de cinco turmas ao longo do mês. SERVIÇO WORKSHOP DE CRIAÇÃO COM INTERPRETAÇÃO ARTÍSTICA Quando: Dias 11, 15, 18, 22 e 25 de Janeiro Onde: Centro Cultural de Criação (Rua dos Medicis, 30 AP-406, na Boa Vista) Inscrições: https://www.eventbrite.com.br/e/workshops-de-criacao-tickets-53536613452?aff=ebdssbdestsearch Mais informações: site https://carlosvasconceloscriacoes.com

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Mostra Canavial de Cinema chega à 8ª edição em 2019

O ano já começa com muita arte na Mata Norte de Pernambuco. A produtora 9 Oitavos realiza a 8ª edição a Mostra Canavial de Cinema, que percorre a região entre os dias 8 e 27 de janeiro. Desta vez, oito cidades integram o circuito itinerante de cinema de rua – Condado, Goiana, Vicência, Aliança, Glória do Goitá, São Vicente Férrer, Carpina e Nazaré da Mata. Os municípios receberão duas sessões cada, contemplando uma seleção de 10 filmes curta-metragem – cinco por dia – feitos em Pernambuco e noutros estados brasileiros. De acordo com Caio Dornelas, idealizador e coordenador da MCC, a intenção é valorizar a produção audiovisual nacional, fortalecendo, como consequência, a realização de filmes na Zona da Mata. Além disso, a Mostra Canavial segue com seu propósito inicial, que fez a iniciativa vir ao mundo em 2011 – oportunizar acesso inclusivo à arte para todas as pessoas. As sessões são gratuitas e acontecem em assentamentos e localidades rurais, facilitando o contato das mais diversas camadas sociais ao encantamento e às reflexões provocadas pela Sétima Arte. Segundo Caio, esse é o grande combustível que mantém a MCC atuante por tanto tempo. “Para nós é um desafio realizar a Mostra Canavial, mas sempre encontramos fôlego no contato com o público. O direito à cultura é algo elementar e deve ser preservado, apesar de ser negado à grande parte da população brasileira”, comenta o produtor. A Mostra Canavial de Cinema acontece através de incentivo do Funcultura, através da Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco. Acompanhe as novidades da MCC também no Facebook e no Instagram: @mostracanavial. Confira a programação completa: 08 e 09/01 – Condado Na Associação dos Trabalhadores Rurais do Assentamento Luíza Ferreira Engenho Bonito 10 e 11/01 – Goiana Em frente à Igreja de São Benedito Praça De Atapuz 12 e 12/01 – 8º Encontro do Arranjo Produtivo Local do Audiovisual Na Pousada Atapuz – Praia De Atapuz 15 e 16/01 – Vicência Na Praça São Sebastião – Centro Povoado Borracha 17 e 18/01 – Aliança Em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos Tupaoca 19 e 20/01 – Glória do Goitá Em frente ao Museu do Cavalo Marinho do Mestre Zé de Bibi No Sítio Malícia 22 e 23/01 – São Vicente Férrer Em frente ao antigo Cine São Vicente Rua João Pessoa 24 e 25/01 – Carpina Em frente à Escola São Joaquim Caraúba Torta 26 e 27/01 – Nazaré da Mata Em frente à igreja do Assentamento Camarazal

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Ninguém detém a noite

* Paulo Caldas Só os que se atém aos fenômenos da vida real, se inclinam ao êxito nas páginas da ficção. "Ninguém detém a noite", livro de contos de Nivaldo Tenório (Confraria do vento), projeto gráfico de Alemterra Graphif Designs, é um caso típico em que o autor mostra-se estudioso do comportamento humano. Com notável poder observador, perpassa lares e alcovas, ruas e estradas, vai dos símbolos da razão à maldição da lucidez, dos sentimentos sórdidos à eclosão do caos social. Contudo, tais constatações não se fazem à moda erudita de uma tese acadêmica, porém no tecer coloquial do cotidiano de sentimentos e emoções que se entrelaçam: fragilidades, contradições, remorsos, maldade, taras, remorsos e vaidades que acometem os personagens na construção das tramas. Perspicaz na concepção dos temas, Nivaldo prima na abordagem do psicológico, no processo de criatividade com singular assiduidade, como é fácil observar em vários momentos do livro e em especial no conto "O banquete", por exemplo, entre outros. No ofício do uso das técnicas do bem escrever, abraça a síntese como principal virtude, produzindo textos enxutos e objetivos. Os aspectos estéticos, são sublimados com uso de metáforas exatas, "deseja que o dia jamais bata na janela" no conto que dá título ao livro e ainda "esperou até o limite dentro do baby-doll”. Ele premia a intensidade das narrativas agraciadas por passagem de tempo primorosas, quando confere a desejada dinâmica no conto “As escamas do monstro”, todavia, tal procedimento exige do leitor, vez por outra, reler o conteúdo da cena. O livro traz um jeito de escrever sem escrúpulos e dá as costas ao meramente piegas, aspecto louvável no exercício da escrita. Nivaldo Tenório pontua com destaque no atual momento da literatura em Pernambuco e estão junto a ele os conterrâneos Fernando Dourado Filho e Mário Rodrigues, só para citar os de Garanhuns. * Paulo Caldas é escritor

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5 fotos da Igreja de São Pedro dos Clérigos Antigamente

  Localizada no Bairro de Santo Antônio, a Catedral de São Pedro dos Clérigos é um dos edifícios religiosos mais emblemáticos da arquitetura barroca em Pernambuco. De acordo com informações da Fundaj, o templo começa a ser construído em 1728, mas só vem a ser consagrado no ano de 1782.  A Catedral vem a ser tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no ano de 1998. Confira abaixo as imagens que selecionamos dos Acervos da Villa Digital, da Fundaj, e da Biblioteca do IBGE. Fachada da Igreja em 1938 (Acervo Benício Dias, Fundaj) As demais imagens não estão datadas e são da Biblioteca de imagens do IBGE . . . . *Envie comentários e sugestões de novas postagens para rafael@algomais.com

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