Arquivos Cultura E História - Página 56 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

fala Causas

Festival FALA! destaca o papel do jornalismo de causas

De 21 a 23 de setembro deste ano, o Centro Cultural Cais do Sertão, em Recife, será o palco da quarta edição do FALA! - Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causas, um evento gratuito que abordará o futuro do jornalismo e sua relevância na sociedade brasileira. O festival, idealizado pelo Instituto FALA!, pretende explorar as diversas formas de arte e cultura, conectando-as ao jornalismo independente e à comunicação popular, com foco nas múltiplas linguagens do cotidiano, incluindo slam, literatura, teatro, música, artes visuais e cinema. Os organizadores destacam que o objetivo do Festival FALA! é criar um espaço para reflexões sobre o papel do jornalismo independente e da comunicação popular como instrumentos de promoção de uma democracia plena. Além disso, busca-se discutir a importância da cultura, identidade e diversas formas de expressão artística no jornalismo. Durante os três dias de programação, haverá oficinas, performances artísticas, mesas de debate e rodas de conversa abordando temas como a relação entre jornalismo e poesia, comunicação e ancestralidade, educação midiática para combate ao discurso de ódio, território como meio e mensagem da comunicação, jornalismo de causas e a cobertura de políticas, economia e justiça. "O Festival FALA! tem se tornado cada vez mais uma referência para comunicadores de causas. É um espaço seguro onde se abarca a pluralidade e a responsabilidade social, além do compromisso com a democracia. São diversas vozes que ecoam e se unem em prol da comunicação, da cultura e do jornalismo de causas, em busca de um impacto positivo na sociedade", afirma Rosenildo Ferreira, fundador do site de notícias 1 Papo Reto e correalizador do Festival FALA!. O Festival FALA! também apresentará ao público os trabalhos de reportagem e produção audiovisual de quatro coletivos de comunicação de Salvador e região metropolitana, selecionados por meio de um edital anunciado na edição anterior, em 2022. Os conteúdos serão gravados e disponibilizados posteriormente no canal do YouTube do Instituto FALA!. Programação do Festival FALA! - 2023 Quinta-feira, 21 de setembro: Sexta-feira, 22 de setembro: Sábado, 23 de setembro:

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Dia do Frevo: entenda por que duas datas homenageiam o Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

O Dia Nacional do Frevo é celebrado nesta quinta-feira (14). Em Pernambuco, o dia 9 de fevereiro também homenageia o ritmo, que é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2012. Em 9 de fevereiro de 1907, segundo explica o historiador Luiz Santos, o frevo foi citado pela primeira vez pela imprensa, sendo o registro feito no antigo "Jornal Pequeno", do Recife. O descobridor dessa publicação foi o historiador Evandro Avelar, há 30 anos. O dia 9 também marca o momento em que o frevo recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no ano de 2007, cem anos depois desse primeiro registro da palavra "frevo". Já o dia 14 de setembro tem relação com o aniversário do jornalista Osvaldo da Silva Almeida, um grande defensor e propagador do frevo.   "Osvaldo Almeida foi um cronista importante na primeira metade do século 20. Ele alimentava os jornais da cidade com várias notícias sobre carnaval, falava muito sobre os clubes, divulgava o trabalho desses clubes no carnaval do Recife". Luiz Santos, historiador. Celebração com encontro entre Homem da Meia- Noite e Cariri Olindense  Para celebrar a data, dois gigantes desfilam pelas ruas do Bairro do Recife, nesta quinta-feira (14).  A partir das 19h, o Homem da Meia-Noite e o Cariri Olindense vão desfilar ao redor do Paço do Frevo ao som de orquestras de frevo. A festa marca também o início das comemorações de dez anos do Paço do Frevo, que fará aniversário em 2024. A abertura da noite fica por conta do Bloco da Saudade, com a Orquestra do Maestro Bozó.  Acompanhado da Orquestra do Maestro Carlos, o calunga do Clube Carnavalesco de Alegoria e Crítica O Homem da Meia-Noite virá em desfile pela Rua do Bom Jesus. Ao mesmo tempo, pela Rua da Guia, embalada pela Orquestra do Maestro Oséas. No fim dos cortejos simultâneos, os dois gigantes se encontrarão em frente ao Paço do Frevo, quando as orquestras também se juntarão. Ao longo do dia, o Centro de Referência em Salvaguarda do Frevo, que fica no museu, está com programação especial e entrada gratuita para todos os públicos, funcionando em horário ampliado, das 10h às 21h.  O equipamento cultural receberá o público com Doses de Frevo, que são visitas mediadas abordando aspectos históricos e curiosidades sobre o 14 de setembro, às 10h e às 14h.  A programação traz ainda aulas curtas para todo mundo aprender os passos básicos e o ritmo essencial do Frevo. As Vivências em Música ocorrem pela manhã, às 10h30, 11h20, 12h e 12h40. Já as Vivências em Dança serão à tarde, às 14h30, 15h20, 16h e 16h30. 

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SANTOS MARTIRES DO RIO GRANDE DO NORTE

Santos mártires imolados pelos holandeses no Rio Grande do Norte em 1945

*Por Leonardo Dantas Silva Quando das Guerras com a Holanda (1630-1654), se transportou para o Nordeste do Brasil, os propósitos da Guerra Religiosa, que grassava em Flandres e nos Países Baixos, entre católicos, calvinistas e luteranos desde a segunda metade do Século 16. Em 16 de julho de 1645, na localidade de Cunhaú, no hoje município de Canguaretama, no Rio Grande do Norte, uma tropa holandesa de 200 homens, comandados pelo alemão Jacob Rabi, juntamente com um grande número de índios tapuias e potiguares, dizimaram 69 habitantes locais que assistiam à missa dominical na igrejinha de Nossa Senhora das Candeias. Matança semelhante veio se repetir, dias depois, no povoado próximo, Uruaçu. Ali também foram dizimados Mateus Moreira e dezenas de outros homens; repetindo os índios os mesmos atos de antropofagia de Cunhaú devorando, ainda vivos, os corpos de suas vítimas, retirando deles os olhos, a língua, o pênis e outras partes. Por causa de tais atrocidades, os portugueses passaram a fio de espada cerca de 200 outros índios que lutaram ao lado dos holandeses, quando da Batalha de Casa Forte (Recife), em 17 de agosto de 1645. Esses fatos motivaram um longo processo de canonização por parte da Igreja Católica, concluído recentemente pelo Papa Francisco, em solenidade acontecida no domingo 15 de outubro do ano de 2017, quando declarou santos os 30 Mártires de Cunhaú e Uruaçu, massacrados no Rio Grande do Norte em 16 de julho de 1645. A cerimônia de canonização foi presidida pelo Papa Francisco e contou com 450 concelebrantes, assistida por aproximadamente 50 mil pessoas, que lotavam a Praça de São Pedro em Roma. Na ocasião, o Papa Francisco declarou santos os mártires potiguares, após o pedido oficial durante a cerimônia celebrada pelo cardeal Angelo Amato, prefeito da congregação da Causa dos Santos. “Que estes que agora são santos indiquem a todos nós o verdadeiro caminho do amor e da intercessão junto ao Senhor para um mundo mais justo”, declarou o Papa Francisco, em sua homilia. Por causa desses episódios, a história nos relata o sentimento de abandono que veio a tomar conta dos habitantes de Pernambuco que, em outubro de 1645, resolveram redigir um longo manifesto narrando o clima de terror que estavam vivendo sob o domínio holandês. Manifesto dos cidadãos de Pernambuco publicado para sua defesa sobre a tomada de armas contra a Companhia das Índias Ocidentais, dirigido a todos os príncipes cristãos e particularmente aos Senhores Estados dos Países Baixos Unidos. Numa das versões do documento, escrito em espanhol, como se depreende da cópia original, pertencente ao Instituto Ricardo Brennand do Recife, são descritas algumas das atrocidades perpetradas pelos holandeses e índios antropófagos, seus aliados, que a eles eram entregues, para alimentação, os corpos das vítimas dos seus soldados. "Sendo bem servidos pelos selvagens tapuias a quem animavam [os holandeses] como a tigres e lobos sangrentos, que diante dos seus olhos comiam os corpos mortos daqueles que haviam matado, feito tão abominável que nem os antigos tiranos cometeram tal crueldade. Nas praças onde paravam para repousar e comer os que os recebiam amigavelmente em suas casas eram mortos e como recompensa da sua cortesia e pagamento pela comida que aqueles cristãos haviam dado a cristãos, davam-se seus corpos como comida para os selvagens." No ano seguinte (1646), o embaixador Francisco de Souza Coutinho, de posse de cópia desse manifesto, bem como dos relatórios de funcionários da Companhia, descontentes com o clima de terror insuflado pelo Governo do Recife, fez publicar uma série de panfletos, traduzidos para o holandês, denunciando a triste situação em que viviam os habitantes de Pernambuco. "Não há infâmia tão grande nem descortesia que não tenham usado contra as mulheres; depois de terem abusado delas desonestamente, e as filhas aos olhos dos pais e as mulheres casadas na presença de seus maridos as davam como regalo aos selvagens, que depois de satisfazerem seus intentos bestiais, as matavam e comiam. É verdade que não era a maior crueldade matá-las, porque depois da infâmia de desonrá-las e violá-las, elas mesmas prefeririam a própria morte por acharem- -se privadas de sua honra. Os ouvidos humanos têm horror de escutar tais coisas, mas os da Companhia tiveram olhos para vê-las e permitir tais crueldades, não apenas a um, mas a muitas de nossas pequenas crianças arrancaram os selvagens dos seios de suas mães. Assados e guisados como prato muito delicado. Comum entre eles um provérbio que dizia que os holandeses vieram ao Brasil para castigar os pecados dos portugueses, no que também concordamos e confessamos diante de Deus que bem merecemos tal castigo por nossos pecados, mas que tenham conosco segundo sua grande misericórdia e como um pai benigno que após haver castigado seus filhos lança o açoite ao fogo. Nossa perdição não foi apenas termos caído nas mãos de senhores cruéis e que tinham ódio mortal contra a nação [portuguesa], mas também extremamente apegados ao dinheiro; e passada toda a fúria sangrenta dedicaram-se com afinco a tomar-nos nossos bens justa ou injustamente." Esses panfletos eram impressos em oficinas apócrifas e distribuídos nas ruas, de modo a levantar a opinião pública contra os dirigentes da Companhia das Índias Ocidentais, com sede em Amsterdã. Esta, por sua vez, incomodada com tamanho noticiário, veio à forra [levar a efeito uma vingança; desforrar-se, vingar-se], denunciando, pela imprensa, a deslealdade de Portugal e a duplicidade de D. João IV ao apoiar, de forma escusa, o movimento separatista de Pernambuco.

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Distribuidora americana de “Retratos Fantasmas” mira o Oscar

"Retratos Fantasmas," dirigido e escrito por Kleber Mendonça Filho e produzido por Emilie Lesclaux, conquistou um lugar de destaque ao entrar na short list da Academia Brasileira de Cinema como um dos seis filmes selecionados para representar o Brasil no Oscar 2024. Com um histórico impressionante de mais de 30 festivais internacionais e sua estreia na Seleção Oficial do Festival de Cannes, o filme chamou a atenção da distribuidora americana Grasshopper, que se uniu à experiente Cinetic Marketing para promover seu lançamento nos Estados Unidos. A Cinetic Marketing, conhecida por suas campanhas bem-sucedidas na temporada de premiações e no Oscar, tem um histórico impressionante com 18 vitórias em diversas categorias, incluindo Filme Estrangeiro, Animação e Documentário na cerimônia da Academia em 2023. "Retratos Fantasmas" está prestes a encantar o público nos Estados Unidos após sua participação no Festival de Cinema de Nova York (NYFF), onde faz parte da prestigiada seleção Main Slate. Antes disso, o filme será exibido no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), um evento renomado que lança as principais apostas da temporada de premiações. O filme está na categoria Wavelengths, que destaca obras que desafiam as convenções cinematográficas, expandindo os horizontes da arte cinematográfica. Em sua jornada internacional, o filme já está em sua terceira semana de exibição simultânea no Brasil e em Portugal, acumulando sucesso de público. Além disso, "Retratos Fantasmas" está prestes a estrear comercialmente nos cinemas da Espanha em 27 de outubro e na França em 1º de novembro, demonstrando seu apelo global. Com 55 cópias em exibição no Brasil, o documentário está prestes a alcançar a marca de 40 mil espectadores, consolidando-se como o documentário brasileiro mais assistido dos últimos cinco anos.

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Olinda: do retorno da agitação cultural aos desafios na segurança

*Por Rafael Dantas Entre ladeiras, bares e ateliês, Olinda é o recanto de muitos artistas, foliões e amantes da cultura. Para além dos dias festivos do Carnaval, a vida cultural da cidade tem seus encantos, mas divide opiniões. A percepção de quem vive a cena olindense é de que as expressões culturais brotam quase que espontaneamente das suas esquinas. Todo esse potencial, no entanto, carece de maior organização e comunicação. Além disso, há um fantasma que tem assombrado moradores e turistas: a segurança. Quem vive Olinda há mais tempo registra o fechamento de muitos ateliês e espaços de cultura que marcavam a vida da cidade. Alguns mestres das artes plásticas faleceram, como Tereza Costa Rêgo, outros deixaram o município. Um dos lugares que ficou na lembrança dos moradores, por exemplo, foi a Casa do Cachorro Preto. Mas novos points da música e demais manifestações artísticas também surgiram, como a Casa Criatura e a Casa Estação da Luz. Nesse novo ciclo, também houve a revitalização do Mercado Eufrásio Barbosa e de bares com forte programação musical. Novas veias por onde pulsa essa economia criativa local. NOVOS ESPAÇOS A Casa Estação da Luz tem sido um empreendimento de destaque ao longo dos últimos cinco anos, embora tenha oficialmente aberto suas portas como centro de cultura há três, devido às restrições da pandemia. A ideia original foi concebida por Alceu Valença e sua mulher Yanê Montenegro, que embora passem a maior parte do tempo no Rio de Janeiro, são proprietários do espaço. Natália Reis foi convidada a se tornar sócia e gestora do projeto que transformou a casa em um centro cultural. “Desde a abertura pós-pandemia em 2021, a Casa Estação da Luz tem trabalhado para cumprir sua visão cultural, abrangendo diversas áreas como artes plásticas, dança, música, literatura e culinária. Hoje estamos operando em quase 100% do que a gente pode fazer na casa”, afirmou a gestora. Do movimento cultural sonhado para o espaço, ela diz que só não aconteceu ainda o teatro. Em breve acontecerá também a abertura de uma exposição permanente de Alceu Valença. “Um dos nossos objetivos é que num futuro próximo a casa abrigue a exposição permanente que conta a trajetória e poética de Alceu Valença. Um ponto cultural e turístico, pois Alceu é uma atração turística da cidade”, afirmou o curador Bruno Albertim. Na dinâmica atual da casa, ele destaca duas preocupações: a maior visibilidade de novos artistas e a preservação das raízes olindenses. “Um dos eixos curatoriais que tenho tentado imprimir é reinserir atores e autores de uma prática artística que eram relegados ao segundo plano, sem acesso aos mecanismos de produção de hegemonia e poder, ao coração de Olinda. Outro aspecto é que a casa trabalha muito a memória artística da cidade, dentro de um panorama da arte modernista brasileira, da exposição do modernismo tardio que se manifestou na cidade” Outro novo endereço da cultura olindense é a Casa Criatura. Idealizado por Isac Filho. O projeto completou quatro anos de existência, dois dos quais no atual espaço, situado no Sítio Histórico de Olinda. Concebida na pandemia, a casa começou a ganhar vida em 2021 na Rua do Amparo, mas cresceu substancialmente desde então, agora ocupando um espaço dez vezes maior. Isac e sua companheira Juliana, ambos arquitetos, tiveram a visão de revitalizar o patrimônio e construir um ambiente de criação e inovação em Olinda. A casa funciona como um centro de trabalho colaborativo durante a semana e se transforma em uma galeria de arte gratuita nos fins de semana, com exposições, shows e eventos culturais que valorizam a diversidade e a pluralidade de usos. Isac enfatiza que há um esforço para unir artistas consolidados com iniciantes, homens e mulheres, buscando sempre a diversidade e valores que reflitam o espírito do espaço cultural. Ele projeta que a Casa Criatura se consolide como um centro de arte, influenciando positivamente a cultura e a economia criativa em Olinda e na região. O idealizador da casa lembra que o projeto não se limita a suas instalações, mas abraça o entorno urbano, ativando espaços menos explorados. Um exemplo foi a ideia de criar em Olinda um "Beco do Batman", uma referência a um local em São Paulo que ganhou uma nova vida a partir de uma intervenção urbana com muita arte e criatividade. A percepção de Isac sobre a cultura de Olinda é repleta de entusiasmo e um senso de missão. Ele descreve o momento pós- -pandêmico como uma oportunidade de reconexão local. “Eu vejo como um momento de estruturação. Mais bandas se desenvolvendo, mais orquestras se destacando. Não destacaria só música mas, também, os movimentos voltados à arte. Vejo mais efervescentes as artes visuais, um número crescente de grafites, exposições e colabs surgindo. Aqui tem uma mistura do grafite, da arquitetura, da fabricação digital, das figuras a laser. Uma conexão de diversas linguagens. Isso é uma coisa nova. Vejo um momento bom para isso”. Isac acredita que Olinda possui um potencial criativo poderoso, capaz de atrair artistas e criativos de diversas áreas, a partir do fomento de uma política cultural local que consolide a cidade como um polo de criatividade e inovação. BOEMIA OLINDENSE Morador e também trabalhador de Olinda, Márcio Valença aprecia a cena que se constrói nos bares da cidade. Tanto novos endereços, como alguns já tradicionais abrigam a diversidade musical local. “Gosto de desfrutar a boemia da cidade. Frequento bares, principalmente à noite, numa cidade que acontece após às 18h, quando escurece”, afirma Márcio, ressaltando que os vestígios do período carnavalesco são interessantes para os moradores e visitantes. “São blocos fora de época, orquestras passando, um boneco gigante perdido. São resquícios do Carnaval que vivem durante o ano”. Como um bom boêmio, ele lista uma série de espaços tradicionais, como o Bar do Peneira, a Bodega do Veio, o Recanto do Ingá, entre outros por onde ele caminha. “Existem bares mais novos, como o Bar do Amparo e o Fogo de Oca, que são a cara de Olinda, antenados com a cultura da cidade. Ainda

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livro rei nada

O rei que só prometia

* Paulo Caldas Tantas vezes contos de fadas, fábulas e outros temas abraçados pela literatura infantil, vestidos de fantasia, se traduzem por exemplos aparentemente tolos, que, contudo sutis, revelam severas críticas à atmosfera do universo adulto. Neste "O rei que tanto dizia, mas não fazia”, Ridete Marçal faz uso da Alegoria, recurso literário no qual o autor compõe uma narrativa para remeter à outra, esta, vestida de realidade . Quem sabe essa história de um rei perdulário, de umpríncipe herdeiro dominado pela teimosia, da princesa malcriada que de tanto vexame se escondeu do mundo, da bruxa, do bobo da corte, onde o servo excedia fidelidade, coisas de uma conhecida república, tendo por cenário um certo planalto da América Latina. A publicação, em policromia e papel couché,tem primoroso projeto gráfico com diagramação de Hugo Elihimas, ilustrações de Bruno Anselmo da Silva, revisão de João Luiz Lins e impressão da Companhia Editora de Pernambuco(CEPE) . *Paulo Caldas é Escritor

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praca independencia 2023

5 fotos da Praça da Independência Antigamente

Em celebração ao dia 7 de setembro, a coluna Pernambuco Antigamente faz um passeio por um dos espaços centrais da cidade do Recife: a Praça da Independência. Uma das centralidades do tradicional Bairro de Santo Antônio é a Praça da Independência. Conhecida como a pracinha do Diário, ela já fazia parte da planta original da Cidade Maurícia. O local já teve no passado outros nomes, como Praça Grande, Praça do Comércio, Praça da Ribeira, Praça do Polé, Praça da União, recebendo o nome atual apenas em 1833. Confira abaixo uma seleção de imagens da Biblioteca do IBGE. Clique nas fotos para ampliar. 1. Vista do Edifício do Diário de Pernambuco, o jornal mais antigo da América Latina. .2. Vista ampla da Praça, com os prédio da Sulacap e a Avenida Guararapes no lado direito. 3. Destaque para a Matriz de Santo Antônio 4. Meios de transporte antigos circulando pelo bairro (no ônibus placa para o bairro da Tamarineira) 5. Vista parcial a partir da praça para a Rua 1º de Março

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Festival Usina Gastro Safra

Festival Usina Gastrô – Safra 2023 movimenta Água Preta com aulas-show e feira

Em sua segunda edição, evento gastronômico promovido pela Usina de Arte acontece de 7 a 10/9, atraindo amantes da boa mesa e impulsionando a culinária e a cultura local Palco de transformação social e reconversão cultural, o distrito de Santa Terezinha, no município de Água Preta, é também um celeiro de negócios e habilidades gastronômicas. Para celebrar essa vocação, a comunidade recebe a segunda edição do Festival Usina Gastrô– Safra 2023, entre os dias 7 e 10 de setembro. Nos quatro dias de programação, o público poderá conferir gratuitamente no Mercado dos Arcos, no centro da vila, mais de 10 aulas-show de chefes prestigiados do Estado, apresentações musicais e feirinha gastronômica com 20 empreendedores locais. Promovido pela parceria entre Sebrae e Usina de Arte, com realização do Instituto César Santos e Fórum de Desenvolvimento da Mata Sul, o evento tem o objetivo de impulsionar os negócios da região do segmento da gastronomia e também da música, com programação conduzida por músicos locais. Nos dias 7, 8, 9 e 10, a cozinha instalada no espaço vira palco para aulas-shows comandadas por chefes festejados de Pernambuco. "A nossa ideia é compartilhar conhecimento e apresentar possibilidades aos empreendedores locais, a partir dos insumos que eles mesmos têm na região.  Nosso time de chefs levará receitas, técnicas e muita criatividade em todas as aulas que serão realizadas. Será um verdadeiro intercâmbio de conhecimento, sabores e aromas", comemora Cesar Santos, presidente do Instituto. No line-up das aulas, Hellida Kelsch, Carol Medeiros, Cesar Santos (líder da Oficina do Sabor e um dos principais nomes da cozinha regional), a confeitaria de Anna Corinna, Leandro Ricardo, Vania Ellihimas, Barbara Vieira, Monique Bezerra, Rogério Ribeiro e Raul Menezes. O sabor garantido pelo Festival Usina Gastrô - Safra 2023 ganha um molho todo especial com a trilha sonora escolhida para acompanhar o evento diariamente. Na programação musical, apresentam-se os músicos locais Luana Flor com o Power Trio, Patrícia Firmino, Wilson Monteiro e Vavá de Aprígio. Tudo isso com o tempero de um total de 20 empreendimentos locais que irão expor as suas especialidades na feira gastronômica que começa na parte da noite. Dentro do movimento constante de ressignificação da antiga usina de cana-de-açúcar, a 2º edição do festival dedicado à gastronomia local acontece este ano no Mercado dos Arcos, na Vila de Santa Terezinha, marcando o pontapé inicial do processo de restauro do prédio que abrigará no futuro um mercado de arte e gastronomia fixo. “A Usina e seu entorno é este local plural com potencial de promover diversos tipos de atividades, conexões, sempre considerando o retorno para a região nos âmbitos sociocultural e econômico. O novo espaço em restauração será mais um ambiente para rechear a comunidade de cultura, arte, eventos formativos e o que mais for capaz de ser uma soma nesse intenso processo de ressignificação que estamos atravessando”, pontua Bruna Pessoa de Queiroz, presidente da Usina de Arte.  O 2º Festival Usina Gastrô – Safra 2023 tem acesso gratuito e espera atrair o público local e de outras regiões para apreciar a cena gastronômica pernambucana. O evento tem se preparado para promover uma esfera acolhedora e um feriadão repleto de sabores para o paladar, assim como para olhos e ouvidos.  ServiçoFestival Usina Gastrô– Safra 2023De 7 a 10/9 no Mercado dos Arcos, vila de Santa TerezinhaAcesso gratuito Programação:Quinta-feira (7/9) 15h30 às 16h30 - Aula-show com a chef Héllida Kelsch17h às 18h30 - Aula-show  com o chef Leandro Ricardo18h30 - show de Maria Alice20h30 - show de Patrícia Firmino & Banda  Sexta-feira (8/9)15h30 às 16h30 - Aula-show com a chef Vania Elihimas17h às 18h30 - Aula-show com o chef Raul Menezes18h30 show de Bonny Brown20h30 show de Luana Flor e Power Trio  Sábado (9/9)13h30 às 14h30 - Aula-show com a chef Carol Medeiros15h às 16h - Aula-show com a chef Bárbara Vieira16h30 às 17h30 - Aula-show com a chef Monique Bezerra18h às 19h - Aula-show com chef Cesar Santos19h - show de Zé Linaldo MPB21h - show de Wilson Monteiro & Banda Domingo (10/9)14h30 às 15h30 - Aula-show com a chef Anna Corinna16h às 17h - Aula-show com o chef Rogério Ribeiro17h30 - show de Luana Flor e Power Trio19h30 - show de Vavá de Aprigio & Banda

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Recife recebe a primeira edição do FAM Festival: Música, Arte e Gastronomia

O Recife, cidade que pulsa com música, criatividade artística e gastronomia , se prepara para receber, pela primeira vez, o FAM Festival. Nos dias 23 e 24 de setembro, o Parque Santana se tornará o palco do evento. Após cinco edições bem-sucedidas em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e outra em Salvador, o evento idealizado pela agência @scheeeins, com o incentivo da Eletrolux, do Ministério da Cultura e o apoio da Secretaria de Turismo e Lazer do Recife, desembarca na capital pernambucana para um final de semana repleto de efervescência cultural. Com entrada gratuita e programação voltada para toda a família, o FAM Festival incorpora os três grandes pilares em seu nome: Food (gastronomia), Art (arte) e Music (música). Artistas, coletivos e bandas locais se unirão às atividades do festival, cujo conceito é inspirado nos icônicos festivais de verão da Europa, com o propósito de permitir que as pessoas desfrutem dos espaços verdes da cidade entre amigos e em família. O acesso a toda a programação, que será divulgada em breve, é gratuito, e os ingressos já estão disponíveis para retirada no site www.famfestival.com.br.

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