Arquivos Cultura E História - Página 73 De 364 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

canto poesia

Música, dança e artes plásticas em exposição no Sesc Santo Amaro

Festival Transborda de Economia Criativa traz programação gratuita nesta sexta (14) sobre o pertencimento aos territórios pernambucanos Um território tem identidade: conjunto de características que reverberam na vida, nas relações, no comércio e na cultura que ali habitam e se desenvolvem. Essas questões movem o Festival Transborda de Economia Criativa, que começa nesta sexta-feira (14), a partir das 17h, no Sesc Santo Amaro, área central do Recife. A programação da sexta é gratuita e inclui a abertura da  exposição “Encruzilhada: Território, Memória e Identidade” e apresentações de Tonfil e do grupo Em Canto e Poesia. A ação faz parte do projeto Hub Criativo PE, parceria entre o Sesc e o Sebrae que desde 2022 vem impulsionando a economia criativa do estado com formações diversas, palestras, feiras, espetáculos, exposições, entre outras linguagens, sempre atravessados pelas particularidades de cada território abraçado pelas instituições. O projeto segue até maio deste ano, totalizando 80 cursos, 45 palestras e quase quatro mil atendimentos a pequenos empreendedores. Exposição - “Encruzilhada: Território, Memória e Identidade” reúne os trabalhos de quatro artistas pernambucanos que carregam em suas obras a relação com o território em que habitam. As pinturas em natureza morta de Rômulo Jakcson, os painéis grafitados de Mila Barros, as fotografias e videoperformances de Juliana Amara e as esculturas de Fernando Portela se encontram na Galeria de Artes Corbiniano Líns (Sesc Santo Amaro) para provocar o público nesta exposição, que seguirá aberta para visitação de segunda à sexta, das 9h às 17 horas, até o dia 16 de junho. Quem abre os caminhos?  Quais corpos são dignos de identidade? Como se constroem memórias? Essas são algumas das provocações feitas por Eduardo Bezerra, mediador da galeria que assina a curadoria da exposição. “Temos como proposta intercruzar os nossos conceitos sobre território, memória e identidade, sendo essas algumas das principais fontes da construção de quem somos, não somente enquanto indivíduos, mas como cidadãos”, explica. Música e poesia - a programação musical fica por conta do cantor Tonfil e do trio Em Canto e Poesia - formado por Greg Marinho, Miguel Marinho e Antonio Marinho. Ambas atrações são naturais de São José do Egito e netos de Lourival Batista, o Louro do Pajeú, e trazem nos seus repertórios as poesias do sertão pernambucano. Tonfil já participou do álbum “Luar Agreste do céu Cariri”, de Dominguinhos e Xico Bizerra; em 2019 apresentou o show "Tons de Terra", com a cantora e compositora baiana Joana Terra no Sesc Rio Vermelho em Salvador e foi um dos artistas convidados do musical e do álbum em homenagem a Dalva de Oliveira "Olhei pra o céu vi uma estrela". O grupo Em Canto e Poesia acumula passagens pelo Encontro Nacional de cordelistas em Brasília (DF) – 2009; no Circuito Jornada Literária do Sesc - PE- 2009, 2010, 2011 e 2014, além de participação em festivais literários diversos. Dança - Acontece ainda o espetáculo ‘Graça’, do grupo Gira Dança, nos dias 19 e 20 de abril, às 20h, no Teatro Marco Camarotti, dentro da unidade. Os ingressos custam R$30 para o público geral, com meia entrada para comerciários e seus dependentes credenciados no Sesc. Sesc – Fundado em 1947 em Pernambuco, o Serviço Social do Comércio é uma instituição privada mantida pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Atuante na Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata Norte, Zona da Mata Sul, Agreste e Sertão, por meio de 23 unidades fixas, incluindo os hotéis Guadalupe (Sirinhaém), Triunfo e Garanhuns. Oferece atividades gratuitas ou a preços populares nas áreas de Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde, inclusive para quem dispõe do Cartão do Empresário da Fecomércio/PE. No campo digital, a instituição oferece o aplicativo Sesc-PE, facilitando acesso às atividades, renovação e habilitação da credencial entre outras funcionalidades, e disponibiliza a plataforma Sesc Digital (https://cursos.sescpe.com.br/todos). Por ela, é possível conhecer o cronograma de cursos e realizar a inscrição de forma online e segura. Para acompanhar todas as informações sobre o Sesc, acesse www.sescpe.org.br. Serviço: Festival Transborda de Economia Criativa (Sesc Santo Amaro) Data:14 de abril, a partir das 17h Local: Sesc Santo Amaro, Praça do Campo Santo, 1-101 - Santo Amaro, Recife - PE, 50100-210 Entrada: gratuita Informações: (81) 3216-1713/1714/1715 Serviço: Exposição “Encruzilhada: Território, Memória e Identidade” Inauguração: 14  de abril, às 17h Visitação: segunda à sexta, das 9h às 17h, até 16 de junho Local: Galeria de Artes Corbiniano Lins - Sesc Santo Amaro, Praça do Campo Santo, 1-101 - Santo Amaro, Recife - PE, 50100-210 Entrada: gratuita Informações: (81) 3216-1713/1714/1715. Serviço: “Graça” - Gira Dança Datas: 19 e 20 de abril, às 20h Local: Teatro Marco Camarotti - Sesc Santo Amaro, Praça do Campo Santo, 1-101 - Santo Amaro, Recife - PE, 50100-210 Entrada: R$30 (inteira); R$15 (meia-entrada para estudantes, professores, idosos e comerciários credenciados) Informações: (81) 3216-1713/1714/1715.

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Armando Babaioff e Gustavo Rodrigues balde bucket foto Victor Pollak

Neste fim de semana, Recife recebe a premiada peça “Tom Na Fazenda”

O espetáculo - vencedor dos prêmios da Associação de Críticos de Teatro de Québec, Cesgranrio, Shell, APTR, Botequim Cultural, Questão de Crítica, Cenym e APCA – terá duas apresentações no Recife, nos dias 15 e 16 de abril, no Teatro do Parque Comemorando seis anos em cartaz, incluindo duas temporadas em Paris e participação de sucesso no Festival de Avignon, na França, chega ao Recife pela primeira vez o espetáculo “Tom na Fazenda”. Serão duas apresentações, nos dias 15 e 16 de abril, às 20h e 19h, respectivamente, com o apoio da Lead! Hub, Arvo/Voar e Moendo na Laje do Moinho. Os ingressos já estão à venda no Sympla (https://www.sympla.com.br/tom-na-fazenda__1907043) e custam R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada). A montagem, idealizada por Armando Babaioff com direção de Rodrigo Portella, já foi assistida por mais de 45 mil pessoas e traz no elenco Soraya Ravenle, Gustavo Rodrigues e Camila Nhary, além do próprio Babaioff, em um drama forte e potente que aborda a inabilidade do indivíduo para lidar com o preconceito, violência e fracasso. Tom na Fazenda é baseada na obra "Tom à la Farme", do autor canadense Michel Marc Bouchard. Foi numa conversa com um amigo que Babaioff tomou conhecimento do filme Tom na Fazenda (2013), adaptação da peça homônima, com direção do franco-canadense Xavier Dolan. Arrebatado pela obra, o ator começou a traduzir a peça, que conta uma história universal, comum entre jovens de várias gerações, de diferentes culturas. São homens e mulheres que, por conta do preconceito, aprendem a mentir antes mesmo de aprenderem a amar. As famílias, guardiãs das normas sobre a sexualidade, garantindo sempre a heteronormatividade, inserem nos próprios membros a semente da homofobia. Em cena, o publicitário Tom (Armando Babaioff) vai à fazenda da família para o funeral de seu companheiro. Ao chegar, descobre que a sogra (Soraya Ravenle) nunca tinha ouvido falar dele e tampouco sabia que o filho era gay. Nesse ambiente rural e austero, Tom é envolvido numa trama de mentiras criada pelo truculento irmão (Gustavo Rodrigues) do falecido, estabelecendo com aquela família relações de complicada dependência. A fazenda, aos poucos, vira cenário de um jogo perigoso, onde quanto mais os personagens se aproximam, maior a sombra de suas contradições. Vencedor dos Prêmios APCA, APTR, Shell, entre outros, o espetáculo já completou mais de 250 apresentações com temporadas no Rio de Janeiro; São Paulo; Curitiba; Porto Alegre; Brasília; São Luiz; em Montreal, no Canadá; em em Paris, na França, entre outros. Serviço Tom na Fazenda 15 de abril (sábado), às 20h 16 de abril (domingo), às 19h Teatro do Parque Vendas de Ingressos: Sympla (https://www.sympla.com.br/tom-na-fazenda__1907043) Valor: R$ 100,00 (inteira) / R$ 50,00 (meia-entrada) Classificação etária: 18 anos Duração: 120 minutos

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cinema caruaru festival

Festival de Cinema de Caruaru chega à 10ª edição e abre inscrições para filmes

Os realizadores devem inscrever seus filmes até o dia 10 de maio O Festival de Cinema de Caruaru está completando dez anos de existência. Nesta edição comemorativa, que acontecerá entre 21 e 26 de agosto, o evento traz como novidade as mostras itinerantes, que irão percorrer algumas cidades do Agreste Pernambucano. Além disso, a programação contará com atividades educativas e exibições gratuitas no Teatro João Lyra Filho. Ao todo, serão realizadas seis mostras competitivas: Agreste, Brasil, Latino-americana, Infantil, Adolescine e Fantásticos. Os interessados em inscreverem seus filmes deverão preencher o formulário disponível em www.festivaldecinemadecaruaru.com.br até o dia 10 de maio, anexando o arquivo digital, o pôster e a ficha técnica com todas as especificações. De acordo com o regulamento, neste ano, serão aceitas produções com duração de até 20 minutos, lançadas a partir de 1 de janeiro de 2022. O resultado dos filmes selecionados será divulgado no dia 3 de julho.

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Orquestra Revoltosa Patrimonio Vivo de Pernambuco

Orquestra Revoltosa festeja centenário do Maestro José Menezes

Celebração em memória do músico, compositor e arranjador, considerado um dos patronos do Frevo pernambucano, é aberta ao público. Evento inclui, além de apresentações de Frevo, exibição de documentário e roda de diálogo para comunidade e estudantes de escola pública. A programação acontece a partir das 19h, na sede da Revoltosa, em Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte Hoje (12), a Sociedade Musical 05 de Novembro, conhecida como Banda Revoltosa - Patrimônio Vivo de Pernambuco, com sede em Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte, realiza, a partir das 19h, evento especial dedicado aos 100 anos do Maestro José Menezes - um dos patronos do Frevo pernambucano, falecido em 2013. A festa, em comemoração ao legado, memória e trajetória artística do músico, compositor e arranjador, acontece na sede da instituição. O evento deve reunir músicos, artistas, familiares do Maestro José Menezes, e autoridades convidadas. A celebração é aberta ao público, e inclui, além da apresentação da orquestra e passista de Frevo, exibição de documentário e roda de diálogo com a comunidade e estudantes de escolas públicas. A história da Banda Revoltosa se confunde com a biografia do Maestro José Menezes. Antes de se tornar um artista mundialmente conhecido por compor o Frevo de Rua, ele deu seus primeiros passos como músico, ainda na adolescência, na Revoltosa. Natural de Nazaré da Mata, o maestro José Menezes foi o terceiro compositor mais gravado de Pernambuco, ficando atrás apenas de Capiba e Nelson Ferreira. “Dada a importância do Maestro Menezes para a cultura de Pernambuco e do Brasil, não poderíamos deixar passar esta data em branco. São cem anos de um artistas que muito fez pelo frevo-canção, frevo de rua e frevo de bloco, e pela história da Banda Revoltosa. E, claro, diante dos seus feitos, que até hoje permanecem entre nós, sem dúvidas, nos resta reconhecer, agradecer e festejar o legado de Maestro Menezes; e também o propósito da Revoltosa de seguir, nos seus mais de 100 anos, formando novas crianças, adolescentes e jovens dentro do universo do Frevo ", conta, emocionado, o músico, maestro, Severino Belarmino (Maestro Sapatão), um dos produtores da homenagem. A vocação do Maestro José Menezes para a música vem do DNA de sua família. Nascido em Nazaré da Mata, em 12 de abril de 1923, ele era o filho mais velho de Teófilo Alves de Menezes e Nicolina Xavier de Menezes. Sua passagem pela Revoltosa, durou até os 19 anos, e antes de mudar-se para cidade do Recife, foi marcada pelo incentivo do seu pai, já que era músico e tocava trombone, por sua vez, seu avô era o regente. Por isso, já aos 12 anos, José Menezes tocava trompa - um instrumento de sopro, da família dos metais, considerado essencial na orquestra sinfônica daquela época. “Maestro José Menezes era um dos maiores patrimônios culturais da nossa história. Um cidadão nazareno à frente do seu tempo, trilhou sua caminhada por aqui, mas que tornou-se grande, e foi viajar pelo mundo. Afinal, ver e ouvir onde o Frevo chegou e está, temos de reconhecer: foi tudo graças ao protagonismo do Maestro José Menezes ", relata o jornalista e professor de escola pública Leandro Peixoto, responsável por roteirizar, dirigir e gravar um documentário, no ano de 2006, sobre a vida de José Menezes, e será exibido nesta terça, dentro das comemorações do centenário do artista. Dentro do Frevo, Maestro José Menezes criou importantes clássicos dentro dos três gêneros, como Freio a óleo (1950), Boneca (1953), Terceiro dia (1960), Tá faltando alguém (1961), entre outros. Sendo o mais recente o frevo Bico doce, campeão do VIII Recifrevo, em 1996. Já morando na capital pernambucana, mais precisamente no Bairro de São José, Maestro José Menezes participou de vários carnavais, com sua própria orquestra de Frevo. Ele também é um dos fundadores da Academia Pernambucana de Música. Nos anos 2000, ano do milênio, o Maestro José Menezes foi o homenageado do Carnaval da Prefeitura do Recife. Serviço O quê: Orquestra Revoltosa festeja centenário do Maestro José MenezesQuando: Nesta quarta-feira, 12 de abrilOnde: sede da Banda Revoltosa, localizada na Praça Carlos Gomes, nº 17, Centro, Nazaré da Mata.Classificação: Livre

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Festival Mamulengando Pernambuco celebra o brinquedo popular na Mata Norte

Evento acontece, em formato híbrido, entre os próximos dias 12 e 14 de abril com várias atividades para celebrar a arte do mamulengo na Mata Norte do Estado Em homenagem ao mestre mamulengueiro José Vitalino de Nazaré da Mata, acontecerá entre os próximos dias 12 e 14 de abril a segunda edição do Festival Mamulengando Pernambuco. Este ano, o evento acontecerá em formato híbrido, com atividades presenciais e online, nas cidades de Nazaré da Mata e Glória do Goitá, Zona da Mata Norte de Pernambuco. Na programação desta edição, o festival trará exibição de entrevista e brincadeiras, bate-papo online, além de visita ao ateliê de José Vitalino e apresentação especial do mestre homenageado com entrega de prêmios e menções honrosas. Além disso, o festival mantém em seu segundo ano o compromisso com acessibilidade comunicacional, com a utilização de Libras e da Audiodescrição, e ainda oferece parte de sua programação online legendada em espanhol, difundindo internacionalmente a riqueza do nosso teatro de bonecos popular. O Festival Mamulengando Pernambuco é uma iniciativa independente, idealizada pelo artístia, produtor cultural e mestre em artes cênicas Alex Apolonio, com a colaboração de grandes brincantes e artistas populares. O evento é voltado para o acolhimento e fortalecimento da comunidade mamulengueira do Estado. “Na cena do mamulengo pernambucano existem várias iniciativas focadas na área pedagógica, temos também projetos focados em apresentações, outros em pesquisas, enfim uma série de ações e o festival é a união de todos esses movimentos”, explica Alex. O festival Mamulengando Pernambuco é uma realização da Armorial Interações Culturais e foi projetado em 2021, a partir da inquietação do produtor cultural com a ausência de um festival voltado exclusivamente para as questões do Mamulengo em nosso Estado. E em abril de 2022 com o apoio da Lei Aldir Blanc foi realizada a primeira edição do festejo, em formato online. “O mamulengo tem não só uma capacidade de olhar para o passado e comunicar para as novas gerações, como também de falar sobre temas presentes e vislumbrar o futuro, afinal é a arte do improviso”, concluiu. A primeira edição contou com uma premiação, dois bate-papos e uma oficina, num total de mais de 20 horas de transmissão online com 2.000 visualizações na plataforma Youtube, e mais de 40 empregos diretos gerados. SERVIÇO2ª edição do Festival Mamulengando PernambucoDe 12 a 14 de abrilAtividades online e presenciais com mestres da cultura popularNazaré da Mata e Glória do GoitáTransmissão online: https://www.youtube.com/@botapramoer4570

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Cinema da UFPE realiza o Abril Indígena

(Da Ascom da UFPE) No próximo dia 12, o Cinema da UFPE dá início às sessões do Abril Indígena. No mês em que se celebra o Dia dos Povos Indígenas, o Complexo de Convenções, Eventos e Entretenimento da UFPE promove ações para dar visibilidade a esta parcela da população, importante para a preservação e o fortalecimento da identidade brasileira. As sessões ocorrerão nos dias 12 e 13; 20; e finalizando, nos dias 26 e 27 deste mês, quando ocorrerá sessão do filme “Rama Pankararu”, de Pedro Sodré. Os ingressos gratuitos serão distribuídos na bilheteria do cinema uma hora antes das sessões. Para a abertura, às 14h do dia 12, está programada sessão com as produções do Coletivo Fulni-ô de Cinema. Liderado por Hugo Fulni-ô, o coletivo tem o objetivo de fortalecer e salvaguardar, através da produção audiovisual, a cultura e as características Fulni-ô, preservando as riquezas da oralidade desvendadas através dos mais velhos, registrando o uso cotidiano da língua Yaathe.  O Coletivo Fulni-ô de Cinema vem conquistando espaços no cenário do cinema brasileiro, já tendo participado e recebido diversos prêmios em estivais como o Cine Caatinga; Cine Curumim; Fest Cine e Festival de Cinema Indígena de Brasília. O coletivo já realizou diversas produções como “Yoonahle - As Palavras dos Fulni-ô”, “Ihiato -Narrativa dos Anciãos Fulni-ô”, “Xixiá - Mestre dos Cânticos Fulni-ô”. O coletivo também oferece oficinas de criação audiovisual indígena. Programação 12/04 - 14h Sessão de Abertura Coletivo Fulniô de Cinema Thxleka fale comigo (15 min)Sinopse: Apresenta o cotidiano de Txhleka e seu trabalho com as plantas medicinais. Sua adolescência foi trilhada pelo aprendizado da cura ancestral Fulni-ô. É um personagem com consciência da câmera, que fala com naturalidade aquilo que considera importante ser registrado. Explica seu trabalho com as ervas, pede licença para uma árvore para tirar um pedaço de sua raiz. Explica suas razões. Ele sabe que ela o ouve. Guardiões de um tesouro linguístico (20 min)Sinopse: Um filme realizado a partir da pesquisa de mestrado em linguística de mestrado de Hugo Fulni-ô. Está produção cinematográfica indígena, trás os velhos como os verdadeiros detentores dos saberes ancestrais e da língua materna Yaathe. Xixiá mestre dos cânticos Fulni-ô (27 min)Sinopse: De um sonho nos anos 70, nasce as cafurnas do povo Fulni-ô, cânticos na língua Yaathe, criadas e cantadas pelo mestre Abdon dos Santos. Este ancião é considerado um patrimônio vivo do povo indígena Fulni-ô, diante de seus ensinamentos, conseguiu compartilhar os saberes dos cânticos e formou outros mestres. Mulheres Fulni-ô: tecendo histórias (16 min)Sinopse: Documentário realizado durante o projeto cultural Expressão das Mulheres Fulni-o^. Mulheres Fulni-o^: tecendo história é um filme que retrata a memória e as práticas do tecer com a palha do coqueiro ouricuri, símbolo da língua Yaathe e de manutenção dos saberes do Povo Fulni-o^. Direção: Hugo Fulni-o^ e Rozzana Fulni-o^ 13/04 - 17h Martírio - Vincent Carelli (2017) - 140 min - DOC12 anosVincent Carelli documenta, desde o nascimento do movimento na década de 1980, a grande marcha de reconquista dos territórios sagrados dos indígenas guarani-kaiowá e a sua insurgência pacífica e obstinada frente ao poderoso aparato do agronegócio. 20/04 - 17h Tuã ingugu (olhos d’água) - Daniela Thomas (2019) - 11 min - DOC14 anosNa cosmogonia dos Kalapalo, etnia que vive no parque indígena do Xingu, a água é tão antiga quanto os humanos e é a fonte da vida. É dali que vem todo o sustento dos originários, seu alimento, sua bebida, seu banho, sua alegria. A ideia de usar a água como lixeira, de envenenar a água, é uma distopia. O cacique Faremá - da aldeia Caramujo, nas margens do rio Kuluene - conta sobre o nascimento da água e adverte sobre as consequências de desrespeitá-la. As Hiper Mulheres - Leonardo Sette (2011) - 80 min - DOC12 anosNo documentário As Hiper Mulheres, com receio de que sua esposa já idosa venha a falecer, um senhor de idade pede que seu sobrinho realize o Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa cantar mais uma última vez. As mulheres do grupo começam os ensaios enquanto a única cantora que, de fato, sabe todas as músicas se encontra gravemente doente. 26/04 - 17h A Última Floresta - Luiz Bolognesi (2021) - 74 min - DOC14 anosO xamã Davi Kopenawa Yanomani tenta manter vivos os espíritos da floresta e as tradições, enquanto a chegada de garimpeiros traz morte e doenças para a comunidade, que fica localizada em um território Yanomani, isolado na Amazônia. Os jovens ficam encantados com os bens trazidos pelos brancos. Ehuana, que vê seu marido desaparecer, tenta entender o que aconteceu em seus sonhos. 27/04 - 17h Rama Pankararu - Pedro Sodré (2023) – 98 min - Ficção14 anosBia Pankararu arrecada fundos para a reconstrução de uma escola situada numa área indígena que foi destruída por um incêndio criminoso. Uma jovem jornalista carioca chega ao local para apurar os acontecimentos.

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Gilberto Gil

Pernambuco Centro de Convenções com MPB na programação de abril

O Pernambuco Centro de Convenções chega ao mês de abril recebendo dois dos maiores nomes da MPB: Gilberto Gil e Maria Bethânia. Os baianos, que contam com uma multidão de fãs no Estado, sobem ao palco do Teatro Guararapes Chico Science com plateia lotadíssima, já que os ingressos estão esgotados. GILBERTO GIL Depois de se apresentar ao lado dos Gilsons, em fevereiro, no pavilhão, Gil traz a turnê “Gilberto Gil In Concert”, nos dias 15, às 21h, e no dia 16, às 19h. O artista promete um repertório refinado e a companhia dos filhos Bem Gil (violão e guitarra) e José Gil (bateria e percussão). Também sobem ao palco os netos João Gil (violão e baixo), Flor Gil (teclados e vocais), e o baterista Marcelo Costa. Juntos, vão levar o público a uma jornada musical e afetiva a partir das visões de mundo do baiano. A Art Rec Produções e a Estandarte Eventos assinam a etapa Recife. MARIA BETHÂNIA A “diva” Maria Bethânia traz ao Recife, nos dias 27 e 28, às 21h, o espetáculo, que leva o nome da artista, reúne sucessos da carreira, músicas dos trabalhos recentes e canções interpretadas pela artista pela primeira vez. Bethânia assina a direção artística e o roteiro da produção, que tem como fio condutor repertórios das duas elogiadas lives realizadas na pandemia. Compositores anteriores à sua geração, compositores contemporâneos e outros que surgiram posteriormente estão incluídos no show, a exemplo de Adelino Moreira (Negue), Paulo Vanzolini (Volta por cima), Caetano Veloso (Reconvexo), Chico Buarque (Olhos nos olhos), Chico César (Estado de Poesia), Belchior (Galos noites e quintais) e Gilson Bernini (Está escrito). LUCAS MAMEDE O mês de abril garante ainda um encontro com o jovem recifense Lucas Mamede, no dia 29, às 19h. Com apenas 19 anos, ele coleciona fãs a partir das redes sociais. Só no TikTok, são 987 mil seguidores e 12 milhões de curtidas. Influenciado pelo pop e pela MPB, o artista começou publicando vídeos curtos cantando e tocando violão, chamando atenção pela voz e sotaque marcantes. Em 2022, veio o primeiro álbum, que chamou a atenção de nomes como Vitor Kley e Anavitória, algumas de suas inspirações. O artista ganhou fama ainda quando estava no terceiro ano do ensino médio e gravou vídeo cantando a música “Café”, de Vitão. Os ingressos estão à venda no site www.artrecproducoes.com.br, por R$ 100 (plateia) e R$ 80 (balcão), com meia-entrada para estudantes e idosos. ÁREA EXTERNA Mas não é só o Teatro Guararapes Chico Science que traz grandes produções neste mês. Na área externa do Pernambuco Centro de Convenções, vai rolar nova edição do maior festival de trap do Brasil: o Recife Trap Festival. Serão dois dias de festa, nos dias 21 e 22, com 20 atrações de sucesso, divididas em dois palcos. Trazendo os maiores nomes do ritmo musical do momento, na sexta-feira (21), o evento será comandado por L7nnon, Teto, Matuê, Hungria, Costa Gold, Cabelinho, Filipe Ret, Tz da Coronel, Mc Daniel, DelaCruz. Já no sábado (22), sobem ao palco Xamã, Major RD, Poze do Rodo, Orochi, Chefin, Oruam, Bin, Maneirinho, Sidoka, Ryan SP, Hyperanhas e KayBlack. Ingressos à venda nas lojas Esposende dos Shoppings Recife, RioMar e Tacaruna, e online na Bilheteria Digital, a partir de R$ 130.

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8 fotos de Nova Jerusalém Antigamente

Com a chegada das celebrações de páscoa, a coluna Pernambuco Antigamente volta ao cenário do maior espetáculo da Paixão de Cristo do Estado. Selecionamos fotos de Nova Jerusalém de diferentes momentos dessa trajetória de tradição de celebração da cultura e da fé. De acordo com Lúcia Gaspar, da Biblioteca da Fundaj: "Iniciado em 1951, o drama da Paixão de Fazenda Nova não contava com atores profissionais. Todos os papéis eram representados por amigos, parentes e moradores da região e o figurino confeccionado com lençóis do Hotel Familiar, cujo proprietário era Epaminondas Mendonça". Entre os anos de 1969 a 1977, Jesus foi interpretado pelo ator Carlos Reis. A maioria das fotos dessa seleção são desta época. Em 1978, José Pimentel passou a representar o papel de Jesus Cristo, permanecendo até 1996. Cenas da Paixão de Cristo, em 1972 (A imagem abaixo é do Diario da Manhã, da Hemeroteca da Biblioteca Nacional) Registro da celebração da Paixão de Cristo em 1970, no Diário de Pernambuco, que informou a presença de mais de mil pessoas no espetáculo. Registro do Espetáculo em 1980, no Diário da Manhã Em 1971, Nova Jerusalém recebeu o espetáculo Calígula, também promovido por Plínio Pacheco (A imagem abaixo é do Diario da Manhã, da Hemeroteca da Biblioteca Nacional)

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literatura asiatica ufpe

Centro de Estudos Avançados da UFPE promove I Desafio de Literatura Asiática

(Da Ascom da UFPE) Serão realizadas lives sobre seis obras de autores, no Instagram da Ceásia O Centro de Estudos Avançados (CEA) da UFPE, por meio da Coordenadoria de Estudos da Ásia (Ceásia), promove o I Desafio de Literatura Asiática. Neste desafio, durante o mês de abril, será recomendada uma série de obras literárias de autores asiáticos para leitura. Em seguida, serão promovidos debates sobre as obras em formato de lives, que acontecerão durante os meses de abril e maio. As obras sugeridas são: “Balzac e a Costureirinha Chinesa” de Dai Sijie, “O Caçador de Pipas”, de Khaled Hosseini, “Persépolis”, de Marjani Satrapi, “Viúva de Ferro”, de Xiran Jay Zhao, “Pachinko”, de Min Jin Lee, e “Castella”, de Park Min-Gyu. Abrindo o projeto, o best-seller “Pachinko”, de Min Jin Lee, com lives nos dias 6 e 13 deste mês, às 19h, no Instagram @ceasiaufpe e contarão com a presença da professora e curadora da Ceásia Simone Martins Cabral (Unisinos) e da professora Márcia Luiza da Cruz Aguirre (PUCRS). O romance acompanha a história de um amor proibido que envolveu quatro gerações de uma família de imigrantes coreanos e atravessou continentes, partindo da Coreia, passando pelo Japão e chegando até os Estados Unidos, mas o livro é bem mais do que um épico sobre uma família deslocada de seu país de origem, seu enredo revela universais temáticas de preconceito profundo, tanto o racial quanto o de gênero, exclusão, exploração, “outrificação” e da subjugação do homem pelo homem. A xenofobia, evidenciada durante toda a trajetória da família no Japão, segue como um dos maiores empecilhos para imigrantes ao redor do mundo. Apesar de todas as adversidades vividas pela família, o livro traz uma belíssima ode à identidade nacional, ao sentimento de pertencimento, uma jornada de autodescoberta, retorno às raízes e uma homenagem à história, ao passado de uma nação.

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asas das horas

Surge um cronista

* Paulo Caldas Gênero híbrido, ora ficção ora fato verdade, a crônica ao longo do tempo seduz talentos nesta terra dos altos coqueiros. No palco em que se exibiram Antônio Maria, Paulo Couto Malta, Mário Sette, Pena Filho, as cortinas se abrem e os refletores iluminam Romero Falcão trazendo nas mãos o seu "Asas das Horas", um voo sobre a cidade dos flamboyants que sangram, das chuvas de caju (conforme Alceu), da praça de Clarice e do morro da Santa. Com uma visão abrangente, no texto predomina um intimismo cativante, onde o autor, arruando pelo Recife, pontua ligações metafóricas suaves: “olhando o domingo passar pela janela” quando não, contundentes a traduzirem a miséria cotidiana: "quantas tristezas adormecem debaixo dessas marquises". Em palavras enfileiradas concebe ainda símiles preciosos: “Um monge franciscano lança água benta sobre a cabeça dos devotos e me alcança como gota de esperança”, ou “Sigo como um rio pela Rua Direita e deságuo no Mercado de São José, paro os olhos e a memória em um tempo distante”. A publicação traz o prefácio do escritor José Nivaldo Júnior, obedece ao conceito editorial de Natanael Lima Júnior, projeto visual de Marcos Santana, revisão de Luanda Calado e impressão da Lucy Artes gráfica Limitada. Os exemplares podem ser adquiridos na loja Passa Discos, Rua da Hora, 345.  Fone (81) 3268-0888. Espinheiro. *Paulo Caldas é Escritor

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