Arquivos Cultura E História - Página 77 De 364 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Oficina Corpo Ritual

Grupo Totem abre inscrições gratuitas para a oficina Corpo Ritual

Profissionais das artes cênicas podem se inscrever até o dia 02 de abril; oficina será ministrada no Centro de Cultura Luiz Freire, em Olinda-PE O Grupo Totem, que em 2023 celebra 35 anos atuando nas artes cênicas em Pernambuco, está com inscrições abertas e gratuitas para a 5ª edição da oficina “Corpo Ritual”, que é uma oportunidade de aperfeiçoamento para artistas que buscam a performance como um caminho de ritualizar o corpo em cena. Neste período de existência e resistência, o Grupo Totem desenvolveu uma poética própria, mesclando teatro, performance, dança, artes visuais e música em uma linguagem peculiar, ritualística e performática. Com base na Pedagogia da Performance, os integrantes do Totem partilharão suas experiências tomando o corpo como o sujeito e o objeto da arte, em um processo criativo que parte da autopoiesis e de experiências do sagrado, com a proposta de desenvolver ao teatro seu caráter ritual. Com carga horária de 40 horas, a oficina teórico-prática será ministrada entre os dias 14 de abril e 13 de maio, nas noites das sextas-feiras e tardes dos sábados. Ao todo são 20 vagas voltadas para profissionais das artes do corpo, pesquisadores de arte, atores, dançarinos, performers, técnicos, estudantes de artes cênicas, professores de arte, diretores, preparadores de elenco e produtores. As inscrições podem ser realizadas até o dia 02 de abril, de forma gratuita e com certificação, mediante carta de intenção com preenchimento de formulário on-line, disponível na bio do perfil do Grupo Totem no Instagram (@grupototemrecife). O resultado da seleção será divulgado no dia 06 de abril na rede social do coletivo e os encontros acontecerão no Centro de Cultura Luiz Freire, em Olinda-PE. Os artistas facilitadores da oficina “Corpo Ritual” são integrantes do Grupo Totem: Fred Nascimento, Inaê Veríssimo, Íris Campos, Juliana Nardin, Lau Veríssimo e Taína Veríssimo. Como resultado da troca entre instrutores e participantes, a culminância da oficina se dará na “Mostra de Performance Corpo Ritual”, que será composta das apresentações geradas individualmente pelos participantes durante o processo de investigação e criação. A mostra terá acesso gratuito ao público e acontecerá no mesmo espaço cultural onde será ministrada a oficina. “A metodologia da oficina ‘Corpo Ritual’ parte da elaboração e vivência de laboratórios-rituais para as criações artísticas. Esse método está em constante construção e será aplicado durante os encontros. Os laboratórios-rituais estabelecem um campo extra cotidiano através de estímulos sensoriais, no uso de elementos naturais, aromas, toques, sabores, poemas e instrumentos que convocam o participante à presença no aqui e no agora. Estando neste campo de abertura e entrega, o grupo será conduzido a trazer à tona, através de gestos, sons, imagens e textos, emergências pessoais compostas de inquietações, desejos, anseios, dores. Ao longo dos encontros o processo vai gerando conteúdos, sejam partituras corporais, sonoras, textuais, que serão, no segundo momento, amadurecidas para a criação de uma performance como resultado da oficina, as quais poderão ser assistidas pelo público na mostra”, detalham os integrantes do Grupo Totem. Os encontros da oficina também contarão com leituras de pequenos textos, imagens, debates, e reflexões acerca da performatividade e da ritualidade em cena. As criações individuais contarão, ainda, com o acompanhamento de um dos facilitadores do Totem para auxiliar em decisões, elaboração estética e produção de cada trabalho, garantindo um suporte coletivo.

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Mauricio Castro arte

Arte Plural Galeria inaugura nova exposição coletiva nordestina hoje (14)

Ceará presente em mostra coletiva no Recife Em tempos de enfrentamentos globais aos mais diversos preconceitos, a arte cearense ocupa espaços, reforçando a multiplicidade do universo das linguagens e da poética, bem como conduzem à uma reflexão sobre as diferenças e a geopolítica das artes. A exposição “Da diversidade vivemos”, será lançada nesta terça-feira (14.03), na Arte Plural Galeria (APG), no Recife, com obras de 14 artistas nordestinos, dois deles genuinamente cearenses, além da co-curadoria ser assinada pelo também cearense Lucas Dilacerda . A multiplicidade de visões é reforçada com a mistura dos artistas participantes:  dos 14 confirmados Gerson Ipirajá e Blecaute estão no time dos cearenses. Além deles, dois nomes, embora nascidos em SP, têm o coração nordestino, já que escolheram a região para morar: o Recife, no caso de Rinaldo Silva; e João Pessoa, na Paraíba, onde Guto OCA, fincou raízes há mais de uma década, instalando-se na cidade natal também de Aurora Caballero.  Os pernambucanos são: Priscilla Buhr, Bete Gouveia, Hélia Scheppa, Juliana Souto, Lara Albuquerque, Neilton Carvalho, Mitsy Queiroz, Maurício Castro e Lucas Alves (este aqui com sua trajetória artística na Paraíba). Com algumas obras inéditas, a exposição marca dos 18 anos da APG e tem como marca uma diversidade presente também no uso dos materiais para a criação de telas, esculturas e fotografias. São mais de 30 trabalhos, ocupando os dois salões de exposição da APG, num passeio encantador aos olhos dos visitantes. Para Dilacerda, esta mostra é um convite a experimentação de questões urgentes do tempo em que vivemos, que a partir de imagens, cores, formas e texturas fazem sentir que outros modos de viver nessa região é possível e que plantam em nós a semente de um novo mundo. “O Nordeste é uma região em disputa de imaginários. A arte nos mostra outras imagens do Nordeste para além dos estereótipos da seca, fome e miséria, intervindo assim na geopolítica da imaginação. As obras da exposição revelam imaginários encantados, místicos, sagrados e cotidianos que existem e resistem às invisibilizações e apagamentos históricos”, ressalta o co-curador, parceiro da pesquisadora paulistana Joana D’Arc Lima, responsável pela curadoria. Ele lembra, ainda, que, no cenário nacional, o Nordeste é colocado dentro da gaiola da "arte regional" enquanto o eixo sul-sudeste é colocado no patamar da "arte brasileira". Não somos brasileiros? Nordeste não é Brasil? Talvez não! Talvez não sejamos Brasil, mas sim anti-Brasil. Afinal, "Brasil" é o nome para um projeto colonial que se iniciou em 1500 com o extermínio de uma infinidade de povos, culturas, línguas e modos de vida que já habitam esta terra. Talvez o que fazemos não seja "arte regional" nem "arte brasileira", mas sim uma arte que discute o território em disputa que habitamos, um território em guerra, na qual tem nome e data, que é o Brasil”, afirma. O artista Gerson Ipirajá ressalta que, nesse momento de celebração de seus 30 anos de trajetória profissional é uma alegria estar em um espaço plural, reconhecido por exposições de nomes como Antônio Mendes e Rinaldo, destacando, ainda, que da cultura pernambucana, tem incorporando aos seus trabalhos, olhares sobre a fonte armorial, Instalada na Rua da Moeda, bairro do Recife Antigo, desde 2005, a APG já realizou mais de uma centena de exposições. Reconhecida por incentivar o cenário cultural de Pernambuco, vem contribuindo para a formação de um polo de produção, discussão, debates e encontros em torno do amplo mundo das artes. Especial – Na noite de abertura (14.03), uma atração especial: a artista ‘prática’ (como ela se autodenomina), Catarina Dee Jah, fará uma performance sonora-visual, a partir de trabalhos que ela já desenvolve integrando múltiplas linguagens. Atualmente, ela vem trabalhando, também, com bandeiras com tipografia própria e simbologia, criadas com tesourinha de unha e estilete e reproduções em corte à laser. Serviço: Exposição “Da diversidade vivemos” Coletiva reunindo trabalho de Aurora Caballero| Blecaute| Bete Gouveia | Guto Oca| Gerson Ipirajá| Hélia Scheppa| Juliana Souto | Lucas Alves | Lara Albuquerque| Mitsy Queiroz | Maurício Castro |Neilton Carvalho| Rinaldo Silva |Priscilla Buhr Quando: 14.03.2023, 18h às 21h, para convidados. Visitação do público a partir de quarta-feira (15.03). Funcionamento de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, de 14h às 18h Onde: Arte Plural Galeria (rua da Moeda, 140, Bairro do Recife)Entrada gratuitaInstagram: @arte_plural_galeria

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seu vital poco da panela

Cavani Rosas inaugura exposição Raízes e Ramificações na Christal Galeria

Os trabalhos do artista plástico poderão ser conferidos a partir do dia 16 de março Na plenitude dos seus 70 anos, o artista plástico pernambucano Cavani Rosas ocupará todos os espaços da Christal Galeria, no Pina, a partir do dia 16 deste mês, com a exposição Raízes e Ramificações. Sob a curadoria de Julio Cavani, o artista presenteará o público com desenhos e esculturas que refletem um ofício quase ritualístico, a partir de um mergulho existencial, entrega pessoal e diversidade de temas e estilos, que vão das formas livres abstratas ao realismo figurativo. A abertura no dia 16, a partir das 18h, terá a apresentação musical do trio instrumental Mongiovi Trio, formado pelos músicos Angelo Mongiovi, Miguel Mendes e Rostan Junior. “Tanto nos traços de precisão cirúrgica quanto nas formas mais soltas, existe na arte de Cavani uma consciência do gesto manual que se transfigura em composições sublimes. Até nas representações mais detalhistas de paisagens, percebe-se um ato de criação, manifestado em escolhas sutis e determinantes”, explica o curador da exposição, Julio Cavani. Raízes e Ramificações é uma exposição que reúne trabalhos do artista construídos a partir de temáticas como formações botânicas, personagens culturais e lugares reais que são transportados para contextos de fantasia e abstrações expressivas. “Os traços e pontos são como elos entre dimensões distantes e multiversos paralelos. As esculturas materializam essas inquietações em volumes físicos que se espalham nos espaços”, completa o curador. As obras que ocuparão a Christal Galeria – 31 desenhos e cinco esculturas - estarão distribuídas em três diferentes agrupamentos temáticos: Lugares e Cultura, Formas Orgânicas e Tormenta. Em Lugares e Culturas, Cavani Rosas retrata o Recife, cidade natal do artista, com traços harmoniosos e poéticos, mostrando casarios seculares, em bairros como Poço da Panela e Boa Vista; e ainda quadros que retratam o maracatu de baque solto e o cavalo marinho. Cavani, que acompanhou a evolução urbana recente do Recife, sempre procurou estar em convivência pessoal direta com ambientes onde encontra a harmonia e as contradições sociais de um passado ainda historicamente presente no cotidiano. O outro espaço intitulado Formas Orgânicas retrata nos desenhos a complexidade da natureza – árvores como baobás, gameleiras e fícus – e ainda capta a sensualidade e força expressiva da paisagem. As texturas das superfícies das folhas, caules e pétalas são reproduzidas com um cuidado e um detalhamento que transcendem a ausência de cor dos desenhos em preto e branco. “Em imagens de ervas ou flores, por exemplo, podem ser percebidas formas com características que remetem a desenhos eróticos e criaturas fantásticas, como em um cruzamento dimensional entre o mundo real e o imaginário”, destaca Julio. Na terceira sala que ocupará na Christal Galeria, definida como Tormentas, Cavani Rosas expõe desenhos sombrios que representam sentimentos de crise existencial e agonia diante dos problemas políticos e sociais nacionais e internacionais. Povoadas por personagens transtornados e atormentados, com essas obras o artista transmite o desconforto emocional sofrido pelo ser humano em situações de opressão. Os quadros e esculturas apontam entrelaçamentos entre caminhos distintos, dentro de um conjunto coeso e ao mesmo tempo heterogêneo, desenvolvido e amadurecido de forma natural ao longo de cinco décadas. “A arte de Cavani é como uma árvore que, com raízes bem fincadas, se expande em infinitas composições de folhagens e ramificações”, define Julio Cavani. SERVIÇO Exposição Raízes e Ramificações -Cavani Rosas Onde: Christal GaleriaQuando: A partir de 16 de março de 2023 – abertura às 18h Endereço: Rua Estudante Jeremias Bastos, 266, Pina. Entrada Gratuita

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Gilú Amaral explora a pluralidade da percussão em novo disco

“O Sopro e a Percussão”, novo álbum que o músico pernambucano lança dia 15 de março, ressalta a força das batidas percussivas unidas à sonoridade dos metais Um dos músicos mais experientes e inventivos da atual cena pernambucana volta a brilhar em um trabalho autoral. Aos 38 anos, e com pouco mais de 26 de carreira, Gilú Amaral lança seu novo disco, batizado de “O Sopro e a Percussão”, no dia 15 de março. O trabalho alcança as plataformas digitais pouco mais de um mês depois do lançamento do single "Mourisca”. Gilú, que foi um dos fundadores da Orquestra Contemporânea de Olinda e participou de bandas como a Academia da Berlinda, dá seu recado já a partir do título do disco: “’O Sopro e a Percussão’ veio ao mundo para enfatizar a força da percussão e a potência dos metais dentro da música que é feita em Pernambuco”, diz. São sete faixas, gravadas, mixadas e masterizadas entre 2017 e 2021, no Estúdio Carranca. Nelas, o artista lançou um desafio à equipe envolvida, um time de músicos tarimbados liderado por Henrique Albino, que conta também com Parrô Melo, Ivan do Espírito Santo, Nilsinho Amarante e Alexandre Rodrigues (Copinha), Alex Santana e Jonatas Gomes, entre outros. “Me sinto muito experiente, à vontade em ter feito esta provocação de as composições começarem a partir da percussão, para só depois convidar os arranjadores para colocar em cima da peça percussiva os seus arranjos de metais”, comenta ele. O mais comum é a lógica ser inversa, já existindo uma melodia para depois ser acrescentada a parte rítmica. Embora seja um disco brasileiro, o ouvinte mais atento logo percebe que “O Sopro e a Percussão” possui também uma relação muito estreita com a música mundial. “As raízes desta árvore se batem lá no subsolo, se entrelaçam em algum momento. Mostra como vejo isto e como influencia em minha música atual. Remete ao regional, mas ao mesmo tempo com uma pegada jazzística, com muita inteligência das coisas que vi no mundo. Também tem fortes influências de Moacir Santos, do Hermeto [Pascoal], de Naná Vasconcelos, Letieres Leite, que me inspiraram a fazer este disco”, observa Gilú. Seguindo um caminho diferente do primeiro disco solo, “Pejí” (2018), o novo álbum é todo instrumental. Cada música tem um espírito, uma energia diferente. É recheado de sonoridades distintas, vários tipos de percussão, como a mimbira, a zabumba, a alfaia, o pandeiro, o ilú, a ngoma, o caixa, o ganzá, o baji e o berimbau. “A gente tem em Pernambuco muitos ritmos percussivos, como o maracatu, o coco e a ciranda, num estado com uma diversidade cultural muito grande. Temos o frevo, que é um dos nossos principais ritmos. Continuamos enfatizando estas duas grandes escolas, mas crio peças percussivas explorando ritmos originários e fazendo releituras de ritmos do mundo afora, mesclando, trazendo minha bagagem como músico profissional, tendo passado por tantas bandas”, compara. Serviço: Lançamento do disco “O Sopro e a Percussão”, de Gilú Amaral Onde: nas plataformas digitais, como Deezer e Spotify Quando: Dia 15 de março

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Viva a Guararapes comemora os 486 anos do Recife

A décima edição do evento ocorrerá no dia 12 de março, data do aniversário da capital pernambucana. Os festejos agregarão 13 polos dedicados a atividades esportivas, culturais, sustentáveis e de economia criativa, incluindo o inédito Polo Recife (Da Prefeitura do Recife) A cidade vai tremer e a galera vai suar. Esse é o tom que o Viva a Guararapes vai ter em comemoração ao aniversário da cidade, com o tema “Viva a Guararapes – Recife 486 Anos”. No domingo, de 10h às 17h, a Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antônio - no centro do município - vai mobilizar os recifenses para aproveitarem de banho de espuma à apresentações do icônico Kelvis Duran. Serão 13 polos dedicados ao esporte, à cultura, à sustentabilidade, à economia criativa, dentre outras temáticas. Pela primeira vez será instalado o Polo Recife, que vai abrigar o espaço “Foto Lembrança” para que as famílias registrem seu amor pela cidade em memórias fotográficas. Também neste espaço ficarão os bonecos gigantes e personagens do Boi Voador, como o conde Maurício de Nassau e sua esposa, Sofia Amália, além de personagens da época do século XVII. O evento é organizado pela Secretaria de Turismo e Lazer em parceria com o Gabinete do Centro do Recife, por meio do Programa Recentro. O Polo Infantil reunirá o espaço da recreação, pula-pula, banho de espuma, muro para escalada, os disputadíssimos brinquedos infláveis, cama elástica, oficinas de pintura e balão, além de  atividades da Casa das Asas. No Palco Esportivo e Infantil quem reinará serão as danças: Zumba, Coach Dance , Unibra .  Também estarão presentes o Polo Geek com o Nerd Café, Feira Geek e JustDance;  no Polo Sesc estará a biblioSesc. Já no  Polo Esportivo o destaque será o Badminton e a patinação, além de vôlei e basquete de rua. O Polo Pet terá espaço para adoção de animais, vacinação antirrábica, pré-agendamento de castração, apresentação da Companhia Independente de Policiamento com Cães-CIPCães-, e pinturinha infantil  com temática Pet, enquanto que no Polo de Serviço estarão reunidos espaços voltados para a Saúde e representações das concessionárias de água e energia, Unibra Social, Oficina de Turbante e Fiepe. No tradicional Polo do Sebo estarão concentrados a Feirinha do Vinil, a própria feirinha de livros do Sebo, com vários títulos a preços populares, e o DJ Pepe Jordão botando todo mundo para dançar. O Polo Sustentabilidade abrigará a Feira Agroecológica e no Polo Cultural e Artístico estarão concentradas as atrações DJ Dyvison, Ed Carlos, Belo Xis, banda Mesa4,  além de Kelvis Duran. No evento, não vai faltar opções de alimentos no Polo Gastronômico com food Trucks (Rota do Marujo, Rei da Coxinha, Hasta Lá Pizza e My Burguer) e quiosques de cervejas artesanais. E quem quiser opções de presentes é só dar uma passadinha no Polo de Economia Criativa.   OUTROS ATRATIVOS - O público que for aproveitar o Viva a Guararapes ainda vai contar com atividades como a Ciclofaixa Móvel com expansão até o Pátio de São Pedro, Morro da Conceição e Ligação Recife e Olinda. O Olha! Recife ocorre às 14h, uma caminhada com o tema Recife Holandês, saindo do Viva a Guararapes e encerrando no Marco Zero, para que os inscritos aproveitem o espetáculo O Boi Voador. Neste roteiro, os participantes desbravam o Centro do Recife, conhecendo mais a história da ocupação holandesa no Brasil. Os interessados podem se inscrever pelo site www.olharecife.com.br, a partir desta sexta-feira (10). Também haverá o passeio de trenzinho Maria Fumaça, que parte da Avenida Marquês de Olinda, no bairro do Recife, com destino à Praça da Independência, às margens da Avenida Guararapes. Para quem tiver interesse em embarcar nesse transporte, o tíquete custa R$ 10,00 para viagem de ida e volta. Durante toda a programação, a segurança no local será reforçada com as presenças de agentes da Guarda Municipal Civil do Recife (GMCR) e da Polícia Militar (PM). ESTACIONAMENTOS - Os motoristas que forem de carro para o centro nesse dia terão a opção de estacionar no terreno edifício-sede da Prefeitura do Recife, tendo acesso ao serviço de van, fazendo o trajeto Prefeitura/Bairro do Recife e Pracinha do Diario. Outra opção são as vagas para estacionamentos gratuitos de veículos em endereços vizinhos à Avenida Guararapes, como as ruas do Sol, Cleto Campelo, do Imperador, Ulhôa Sintra, Ubaldo Gomes de Matos, da Palma e Avenida Dantas Barretos. Os agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU) fecharão a Avenida Guararapes para o tráfego de ônibus e táxis a partir das 18h do sábado (11), quando começará a instalação da infraestrutura do evento.   Serviço: Viva a Guararapes – Aniversário de 486 Anos do Recife Data: 12/03/23 Hora: 10h às 17h PROGRAMAÇÃO do Viva a Guararapes – Recife 486 Anos Ciclofaixa Móvel com Expansão até o Pátio de São Pedro, Morro da Conceição e Ligação Recife e Olinda: 07h às 16h Trenzinho Viva Guararapes: 10h às 17h Serviço de Van (Prefeitura/Praça do Diário/Bairro do Recife - Boi Voador): 10h às 18h Olha! Recife: 10h/14h (Ponto de Encontro Av. Guararapes) CAT – Centro de Atendimento ao Evento: Avenida Guararapes - 10h às 17h Baile de Vassourinhas para Badia: Avenida Guararapes - 14h às 17h Bike Anjo: Avenida Guararapes - 10h às 17h   Vacinação: Avenida Guararapes - 10h às 17h POLO RECIFE Foto Lembrança: Avenida Guararapes - 10h às 17h Boneco Gigante e Personagens Boi Voador: Avenida Guararapes - 10h às 14h POLO INFANTIL Recreação: Avenida Guararapes - 10h às 17h Pula Pula: Avenida Guararapes - 10h às 17h Banho de Espuma: Avenida Guararapes - 10h às 17h Muro de Escalada : Avenida Guararapes - 10h às 17h Infláveis: Avenida Guararapes - 10h às 17h Cama Elástica: Avenida Guararapes - 10h às 17h Oficinas de Pintura e Balão: Avenida Guararapes - 10h às 11h / 14h às 15h Casa das Asas: Avenida Guararapes - 10h às 17h PALCO ESPORTIVO E INFANTIL Zumba com Surama Nascimento: Avenida Guararapes - 10h às 11h Coach Dance: Avenida Guararapes - 11h às 12h Unibra Dance: Avenida Guararapes - 12h às

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Expo Eu nao entereerio meu umbigo aqu NANDO CHIAPPETTA

Artistas falam de seus processos de criação em Roda de Conversa na Galeria Marco Zero

As relações entre corpo e território e as percepções sobre o lugar de origem e suas implicações na produção artística também serão debatidas Hoje (9), a partir das 18h, a Galeria Marco Zero sedia uma Roda de Conversa com os artistas visuais Bozó Bacamarte e Ianah Maia, com mediação da curadora Galciani Neves. O evento, aberto ao público e gratuito, é parte da programação da coletiva ‘Eu não enterrei meu umbigo aqui’, em exposição da galeria localizada em Boa Viagem, no Recife. A mostra, em cartaz até 8 de abril, busca refletir sobre as reais e diferentes formas como aconteceram os fluxos migratórios do Brasil. No encontro, serão compartilhados os processos de criação dos trabalhos que integram a mostra e debatidas as relações entre corpo e território e as percepções sobre o lugar de origem e suas implicações na produção artística. ARTISTAS - Grafiteiro, pintor, artista visual, o recifense Bozó Bacamarte tem obras com influência da xilogravura – como as produzidas pelos mestres Gilvan Samico e J. Borges –, além de elementos do Movimento Armorial criado por Ariano Suassuna, sendo o povo nordestino um tema recorrente em seu trabalho. Também nascida na capital Pernambucana, Ianah Maia é artista visual e técnica em agroecologia. Seu trabalho abrange auto-retratos fotográficos, pinturas e arte urbana que revelam um  olhar cuidadoso e lúdico para pequenas belezas cotidianas, buscando reconhecer as intersecções entre natureza, cultura, corpo e território e fazendo uso da geotinta, técnica de pintura com tintas artesanais feitas a partir de pigmentos minerais naturais. MEDIADORA E CURADORA - Cearense radicada em São Paulo, Galciani Neves é curadora, professora e pesquisadora no campo das artes visuais. Obteve o título de mestre (2009) em Comunicação e Semiótica na PUC-SP. É autora do livro Exercícios críticos: gestos e procedimentos de invenção (EDUC, 2016, com auxílio FAPESP). Foi coordenadora da Escola Entrópica (Instituto Tomie Ohtake - SP). Trabalhou em instituições como a Fundação Bienal de São Paulo, Instituto Tomie Ohtake e MuBE (Museu Brasileiro da Escultura e da Ecologia). Também foi professora colaboradora do Mestrado em Artes da Universidade Federal do Ceará. Atualmente, é professora do Curso de Artes Visuais e da Pós-Graduação em Práticas Artísticas Contemporâneas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), na Escola Tomie, bem como é uma das consultoras-colaboradoras artístico-pedagógicas da Biblioteca-Floresta, trabalho sócio-artístico-ambiental de Simone Moraes, em Goiás.

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Refazenda lança a terceira edição do evento ‘Livre com Texto’

A Refazenda, em parceria com a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco e Livraria da Praça, lança a terceira edição do evento ‘Livre com Texto’, que reúne arte, moda e literatura. O evento é aberto ao público e acontece hoje, dia 9, a partir do meio-dia, no restaurante Cá-Já, nos Aflitos, zona norte do Recife. Na nova edição, serão lançadas duas coleções ao mesmo tempo: a coleção ‘O Guarani’, de José de Alencar, ilustrada por Fernando Remígio, e a Coleção ‘Essas Estórias’, de Guimarães Rosa, ilustrada pela artista plástica carioca Aline Miguel. As peças, que custam a partir de R$ 79, podem ser adquiridas no local e variam entre lenços, echarpes, cangas, ecobags e pareôs. “Convidamos ilustradores e artistas plásticos locais e nacionais para desenvolverem artes inspiradas em clássicos da nossa literatura. Dessa forma, as artes foram transformadas em estampas, que foram impressas em tecidos, que se transformaram em acessórios de moda”, relata Magna Coeli, estilista e empresária à frente da Refazenda. “As outras edições foram um sucesso. Por isso, decidimos dar continuidade ao projeto, unindo moda, arte e literatura, em um ambiente que gostamos muito, que é o Cá-Já. É uma ótima oportunidade de tomar um vinho ou uma cerveja com a gente. O menu do restaurante estará aberto normalmente para os pedidos que não estão inclusos no nosso evento”, explica Karina Souza, gerente do projeto.    ANTIGAS COLEÇÕES - A primeira edição da ‘Livre com Texto’ foi lançada na Livraria da Praça, em Casa Forte, e inspirada no conto A Cartomante, de Machado de Assis, com uma estampa baseada em cartas de tarô. A segunda coleção, super colorida, foi inspirada no livro O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, lançada na kitsch Muamba Lanches. Essas peças também estarão à venda no evento. SERVIÇO: TERCEIRA EDIÇÃO ‘LIVRE COM TEXTO” QUANDO: quinta-feira, 9 de março ONDE: Restaurante Cajá Rua Carneiro Vilela, 648 – Aflitos HORÁRIO: a partir do meio-dia ENTRADA GRATUITA

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Teatro Guararapes recebe shows e concertos musicais em março

Na programação mensal, destaque para show da turnê consagrada de Geraldo Azevedo e Chico César, espetáculo inédito do ator e cantor Daniel Boaventura com a Orquestra Criança Cidadã e show tecnológico da banda ATOM Pink Floyd, oferecendo experiência imersiva A programação do Pernambuco Centro de Convenções, neste mês de março, está imperdível com espetáculos musicais bem diversos no Teatro Guararapes Chico Science. A primeira atração será a banda ATOM Pink Floyd, no dia 11. Depois, será a vez do ator e cantor Daniel Boaventura, que se apresenta com a Orquestra Criança Cidadã no dia 18. E no final do mês, no dia 25, Geraldo Azevedo e Chico César celebram seus sucessos no show “Violivoz”. “Nossa equipe tem se empenhado em trazer uma programação diferenciada para o público pernambucano com opções que enalteçam as raízes nordestinas, como o tão esperado show de Geraldo Azevedo e Chico César, além de espetáculos que tragam inovação, como o da ATOM Pink Floyd. E, claro, que sempre há espaço para produções que simplesmente nos brindem com música de qualidade, como é o caso do show de Daniel Boaventura. Queremos que o público possa desfrutar de atrações diferenciadas”, afirma o CEO do Consórcio CID Convenções, Cláudio Vasconcelos. A banda ATOM Pink Floyd traz, no dia 11, o espetáculo “Coming Back to Life” e explora uma experiência imersiva completa com a utilização de óculos 3D para visualizar o jogo cênico composto pelas projeções e iluminação produzidas para o show. Nove músicos participam do tributo ao grupo britânico com sucessos dos álbuns “The Dark Side of The Moon”, “Wish You Were Here”, “Animals” e “The Wall”, até a fase pós Roger Water. “Tudo foi minuciosamente pensado para que as pessoas possam se sentir verdadeiramente em uma atmosfera 100% Pink Floyd”, comemora o vocalista e guitarrista Helinho Guimarães. A ATOM é formada por Helinho Guimarães (vocal, violão, guitarra, direção executiva), Rufino Silvério (vocal, teclados, synth), Paulo Victor (bateria), Renato Valente (baixo), Mariana Roque, Thaís Coimbra e Raquel Carneiro (backing vocal). No sábado, 18, o Teatro Guararapes receberá Daniel Boaventura em um concerto inédito com a recifense Orquestra Criança Cidadã. No repertório, sucessos da música mundial com releituras de Frank Sinatra, Abba, Elvis Presley, Barry White, Alejandro Sanz e Lou Rawls. Além disso, expectativa para a apresentação da música autoral “Best Part Of The Show”, parceria do cantor com Marcel Camargo, guitarrista de Michael Bublé. Daniel acaba de voltar de uma turnê consagrada no México com lotação esgotada no Auditório Nacional para mais de dez mil pessoas. O último show do mês será com a dupla Geraldo Azevedo e Chico César, no dia 25. “Violivoz” cumpre uma turnê consagrada, já tendo sido visto por cem mil pessoas em um ano e meio de apresentações pelo Brasil. Não faltam no repertório “Dia Branco", "Deus Me Proteja", "Moça Bonita", "Onde Estará o Meu Amor", "Bicho de 7 Cabeças" e "Mama África”, mas há espaço também para duas inéditas compostas especialmente para a turnê: "Nem na Rodoviária" e "Tudo de Amor". Uma verdadeira celebração às raízes nordestinas. SERVIÇO EVENTO: ATOM – PINK FLOYD TRIBUTE, no Teatro Guararapes Chico Science, 21h. Data: 11/03. Ingressos: Plateia A (frente ao palco) - R$ 244 (inteira), R$ 122 (meia-entrada), R$ 150 + 1 kg de alimento não perecível (social) Plateia B (central) - R$ 200 (inteira), R$ 100 (meia-entrada), R$ 130 + 1 kg de alimento não perecível (social) Balcão - R$ 160 (inteira), R$ 80 (meia-entrada), R$ 100 + 1 kg de alimento não perecível (social) Vendas: online, pela Bilheteria Virtual; físicos, na bilheteria do teatro. F.: 81 3082 8020. EVENTO: Daniel Boaventura & Orquestra Criança Cidadã, no Teatro Guararapes Chico Science, 21h. Data: 18/03. Ingressos: Plateia especial: R$ 120 (meia-entrada e Cliente JC), R$ 240 (inteira) Plateia: R$ 100 (meia-entrada e Cliente JC), R$ 200 (inteira) Balcão: R$ 80 (meia-entrada e Cliente JC), R$ 160 (inteira) Vendas: Online Ingresso Digital. Informações: (81) 3182-8020/ 98275-3852 (WhatsApp) EVENTO: Geraldo Azevedo e Chico César – Violivoz, no Teatro Guararapes Chico Science, 21h. Data: 25/03. Ingressos: Plateia: R$ 212 (inteira), R$ 106 (meia-entrada), R$ 184 + 1kg de alimento não perecível (social) Vendas: Online na Bilheteria Virtual e na bilheteria do teatro

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1817 republica

Praça da República, o campo dos mártires de 1817

*Por Leonardo Dantas Silva Quem contempla a Praça da República nos dias atuais, com seus jardins bem conservados projetados por Roberto Burle Marx (1909-1994), cercada de monumentos como o Palácio do Governo (1841), o Teatro de Santa Isabel (1850), o Liceu de Artes e Ofícios (1880), o Palácio da Justiça (1930) e o prédio da Secretaria da Fazenda (1944), mal desconfia que o seu solo encontra-se embebido pelo sangue de oito mártires pernambucanos que deram as suas vidas pela causa da liberdade quando do Movimento Republicano de 1817. No dizer de Manuel de Oliveira Lima foi a Revolução Republicana de seis de março de 1817: “A única revolução brasileira digna desse nome e credora de entusiasmo pela feição idealista que a distinguiu e lhe dá foros de ensinamento cívico, e pela realização prática que por algum, embora pouco, tempo lhe coube. Eu lhe disse uma vez que foi instrutivo pelas correntes de opinião que no seu seio se desenharam, atraente pelas peripécias, simpática pelos caracteres e tocante pelo desenlace. Foi um movimento a um tempo demolidor e construtor, como nenhum outro entre nós e como nenhuma outra em grau superior, na América espanhola.” No século 17 a área da atual Praça da República era tomada pelo Palácio de Friburgo, também conhecido como Palácio das Torres (uma ocupada por um observatório astronômico e a outra por um farol), construído entre 1640 e 1642 pelo conde João Maurício de Nassau-Siegen, governador do Brasil Holandês, que implantou nos seus jardins o primeiro Zoobotânico do continente americano. No início do século 19, a atual Praça da República era chamada de Largo do Erário, local que serviu de cenário a solenidade da benção das Bandeiras dos Revolucionários de 1817, ocorrida na data de 3 de abril daquele ano. Um século depois voltou este pavilhão azul e branco, a tremular em nossos céus, transformado que foi em bandeira oficial do Estado de Pernambuco (1917). O mesmo local fora também chamado de Campo da Honra, em memória dos oito mártires pernambucanos que pagaram com suas vidas pela participação naquele movimento de independência do Brasil.Em 8 de julho de 1817, foram ali enforcados os capitães Domingos Teotônio Jorge Martins Pessoa e José de Barros Lima (o Leão Coroado), e o padre Pedro de Sousa Tenório. Além desses, foram também imolados os mártires Antônio Henrique Rabelo, Amaro Coutinho, José Peregrino Xavier de Carvalho, Inácio de Albuquerque Maranhão e o padre Antônio Pereira de Albuquerque. Os corpos desses condenados, depois de executados, eram esquartejados e, com suas cabeças separadas dos corpos e as mãos decepadas, para servir de exposição à curiosidade popular nos locais onde teriam feito sua pregação revolucionária.Em memória dos Mártires da República de Pernambuco de 1817, foi erigido um monumento em bronze, de autoria do escultor Abelardo da Hora (1924-2014). O conjunto foi inaugurado em 1987 pelo Governo de Pernambuco, atendendo à sugestão do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, na alameda em frente ao Palácio da Justiça. No lado contrário, da mesma alameda, em frente ao Palácio do Governo, encontra-se a estátua em meio corpo do conde alemão João Maurício de Nassau-Siegen (1604-1679), governador do Brasil Holandês (1637–1644), responsável pelo primeiro plano urbanístico desta ilha de Santo Antônio, na qual fez erguer a Cidade Maurícia. Inaugurado em 17 de junho de 2004, por ocasião do quarto centenário de nascimento do conde alemão João Maurício (1604-1679, o monumento em bronze foi presenteado pela República Federal da Alemanha ao povo de Pernambuco. Trata-se de réplica da escultura original, produzida por Bartholomeu Eggers (c.1630-1692) no ano de 1664, e que atualmente se encontra sob o túmulo de João Maurício de Nassau na cidade alemã de Siegen. Cruzando a Praça da República por entre seus jardins, encontraremos outras estátuas de procedência francesa, em ferro fundido, representando divindades clássicas: Juno, Diana, Ceres, Flora, Minerva, Níobe, Vesta e Têmis. Os postes de iluminação estão decorados com esculturas das Três Graças, filhas de Vênus – Eufrosina (Alegria), Tália (Verdejante), Agláia (Esplendor), sustentadas por igual número de anjos, em notável trabalho de fundição em ferro.Um conjunto de palmeiras imperiais (Roystonea oleracea) e de cinco tamareiras (Proenix dactylífera) circunda o lago com sua fonte luminosa. No extremo leste, ao centro do jardim, uma estátua do conde da Boa Vista em bronze, assinada por Félix Charpentier, lembra aos passantes a figura deste Grande de Pernambuco: Francisco do Rego Barros, barão, visconde e depois conde da Boa Vista, nascido no Cabo de Santo Agostinho, em 1802, e falecido no Recife em 1870, responsável pela construção do Teatro de Santa Isabel e do atual Palácio do Governo. No mesmo jardim, uma estátua pedestre do poeta Augusto dos Anjos, o autor dos versos à ponte Buarque de Macedo, aparece ao nível da grama. Ainda na Praça da República, também de Campo das Princesas (1858), plantada em frente ao Palácio do Governo, uma grande árvore desperta a atenção dos visitantes. Trata-se de um baobá centenário (Adansonia digitata), árvore sagrada do Senegal, imortalizada por Antoine de Saint Exupéry em seu O pequeno príncipe e exaltada em versos pelo poeta João Cabral de Melo Neto:Recife. Campo das Princesas.Lá tropecei com um baobácrescido em frente das janelasdo Governador que sempre hádo Governador que sempre há. (Publicado originalmente em 17 de março de 2017 na Revista Algomis)

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Márcia Angela da Silva Aguiar toma posse no comando da Fundaj

Em cerimônia presidida pelo Senhor Ministro da Educação, Camilo Santana, a doutora em Educação Márcia Angela da Silva Aguiar toma posse hoje (3), às 10h30, no Cinema da Fundação/Museu, no campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte Graduada em Pedagogia, mestre em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco e doutora em Educação pela Universidade de São Paulo, Márcia Angela da Silva Aguiar será empossada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, como presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Anunciada como nova presidente da Fundaj pelo ministro da Educação, Márcia Angela foi nomeada para a função no dia 1º de fevereiro, quando teve seu nome publicado no Diário Oficial da União (DOU). Desde então, ela vem realizando o trabalho de transição, com uma intensa agenda de reuniões e visitas aos diversos equipamentos da Fundação, dialogando com servidores e apresentando seus objetivos à frente da instituição federal. Buscando uma gestão democrática e expansão das atividades fora das fronteiras regionais, Márcia Angela garante que a Fundação terá um olhar voltado ao social, em contato com as comunidades, universidades e com a rede de ensino pública. “Um organismo como a Fundação Joaquim Nabuco precisa de gestão democrática, o desenvolvimento de trabalho terá diálogo com servidores, atividades planejadas de forma cooperativa, trabalho articulado, valorização desses profissionais”, afirmou Márcia Angela em sua chegada à instituição federal. PerfilA educação é intrínseca na trajetória da nova gestora da Fundaj. Márcia Angela ftem em seu currículo atuação no Programa de Pós-Graduação em Educação e no Curso de Pedagogia (campus Recife), além da coordenação do Observatório de Política e Gestão da Educação (Observa). A presidenta da Fundaj integra a Linha de Pesquisa Política Educacional, Planejamento e Gestão da Educação e é líder do grupo de pesquisa em Políticas Públicas. Ela foi Diretora do Departamento de Educação da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Diretora de Planejamento na Secretaria estadual de Educação, Presidenta do Conselho Municipal de Educação de Recife, presidenta da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope), coordenadora do Grupo de Trabalho "Estado e Política Educacional" (Anped), vice-presidente e presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) e presidente da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae). Como conselheira, a acadêmica atuou na Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação e sua atuação vai além de nossas fronteiras.Márcia Angela integra, também, o fórum de Gestão do Ensino Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa (Forges). Também desenvolve estudos e pesquisas sobre os temas políticas públicas de educação, gestão da educação, educação superior e formação de profissionais da educação.

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