Arquivos Cultura E História - Página 85 De 377 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

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Guararapes, o imaginário da fé

Por sua importância na formação histórica da nacionalidade brasileira, as colinas de Guararapes vieram a ser consideradas Monumento Nacional no ano de 1964; quatro anos depois, com a indenização paga aos monges beneditinos de Olinda, deu- -se início ao processo de desapropriação e criação do Parque Histórico Nacional dos Montes Guararapes, criado pelo Decreto Federal nº 68.527, de 19 de abril de 1971. Três colinas – conhecidas como Morro do Telégrafo, Morro da Ferradura e Morro do Oitizeiro – compõem os 225,40 hectares do Parque Histórico dos Montes Guararapes. Em seu sopé, travaram--se duas das mais renhidas batalhas contra os exércitos holandeses que ocupavam o Nordeste do Brasil desde 1630. Na primeira, em 19 de abril de 1648, 5 mil soldados da Companhia das Índias Ocidentais, sob o comando do general Sigmund von Schkoppe, foram derrotados por 3.500 combatentes comandados por João Fernandes Vieira, Vidal de Negreiros, Filipe Camarão e Antônio da Silva. Nas baixas do exército holandês figuravam 523 feridos e 515 outros, entre mortos e prisioneiros, dos quais 46 oficiais. No confronto, perderam as vidas os coronéis Hendrick van Haus, Cornelis van Elst e Servaes Carpentier, ficando feridos o general von Schkoppe e o coronel Guilherme Houthain. Do lado dos luso-brasileiros foram computados 84 mortos e mais de 400 feridos. A segunda batalha dos Montes Guararapes aconteceu 10 meses depois, em 19 de fevereiro de 1649, quando 2.600 homens que integravam as tropas luso-brasileiras, sob o comando do general Francisco Barreto de Menezes, vêm derrotar 3.510 combatentes do exército da Companhia das Índias Ocidentais comandados pelo tenente-general Johan van den Brincken. A derrota nas duas refregas veio a se tornar nos maiores fracassos da história dos exércitos holandeses. Enquanto nas perdas do lado luso-brasileiro foram computados 47 mortos e 200 feridos, do lado dos invasores perderam a vida o comandante-geral, tenente-general Johan van den Brincken, o vice-almirante Giesseling e 101 outros oficiais que, somados às demais baixas, perfaziam um total de 1.044 mortos e mais de 500 feridos. Estava, assim, selado o fim do Brasil Holandês em terras do Nordeste brasileiro: cinco anos mais tarde, acontece a rendição das tropas ocupantes, assinada por Sigmund von Schkoppe em 26 de janeiro de 1654. Em memória das duas batalhas dos Montes Guararapes, ocorridas nos anos de 1648 e 1649, o general Francisco Barreto de Menezes, mestre-de-campo, general do Estado do Brasil e governador da capitania de Pernambuco, mandou erguer uma capela em louvor a Nossa Senhora dos Prazeres. A partir de 1656, como era de se esperar, as gerações de pernambucanos que se sucederam jamais esqueceram os feitos gloriosos de seus antepassados, atribuindo à providência divina as vitórias de nossos desprovidos e despreparados exércitos contra forças numericamente superiores, adestradas e infinitamente bem armadas. Entende o imaginário pernambucano que fora a excelsa padroeira da Igreja dos Montes Guararapes a responsável pelas vitórias aqui alcançadas, daí sua presença nos painéis comemorativos mandados confeccionar pela Câmara de Olinda, em 1709, e nos dois da própria igreja, confeccionados em 1801, possivelmente pelo pintor José da Fonseca Galvão, e atualmente integrantes do acervo do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. Como centro de devoção e romarias, o santuário dos Montes Guararapes já era conhecido no Século 18, com a documentação da existência das casas destinadas aos romeiros de 1734. Sua festa, instituída por seu fundador em comemoração às vitórias alcançadas sobre os holandeses, que acontece anualmente na segunda segunda- feira após o Domingo de Páscoa, tomou caráter mais popular que religioso, sendo descrita com detalhes curiosos por Bernardino Freyre de Figueiredo Abreu e Castro, quando da publicação de seu romance, Nossa Senhora dos Guararapes, impresso no Recife em 1847. Já naquele tempo trazia em seu bojo uma forte presença das nações africanas – cabindas, cabundá, malabar, além dos devotos em geral, sendo marcada por verdadeiros banquetes regados por “vinhos portugueses das mais diferentes e consagradoras marcas”. Para o padre Lino do Monte Carmelo Luna, a festa se estendia por oito dias numa mistura de religiosidade e paganismo, venerando- se os santos padroeiros dos altares laterais e figuras de orixás criadas pelo imaginário do sincretismo religioso afro-brasileiro. O abade do Mosteiro de São Bento de Olinda, D. Pedro Roeser, nos dá informes curiosos sobre a Festa dos Prazeres, mostrando que, há mais de um século, o sincretismo religioso encontra-se presente como sendo “um exemplo de mistura de catolicismo e paganismo”. A festa de Nossa Senhora dos Prazeres era de grande pompa. Prolongava-se por oito dias. O primeiro era dedicado à Nossa Senhora do Rosário, o segundo à Nossa Senhora dos Prazeres, o terceiro à Senhora Santana, o quarto a São Gonçalo, o quinto ao Bom Jesus das Bouças, o sexto à Nossa Senhora da Soledade, o sétimo à Nossa Senhora da Conceição e o oitavo ao Deus Baco.

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Agenda Cultural para o feriadão do Dia do Trabalhador

Galeria Marco Zero homenageia pluralidade da arte de Montez Magno em ‘Canto à Liberdade’ Após o sucesso de Montez Magno na SPArte, a Galeria Marco Zero, liderada por Marcelle Farias e Eduardo Suassuna, apresenta um novo recorte da trajetória do artista pernambucano. Com curadoria de Itamar Morgado e Bete Gouveia, a exposição "Canto à Liberdade" conta com mais de 100 obras distribuídas em dois pavimentos da galeria. A mostra tem como ponto de partida um poema visual que retrata o olhar livre e atemporal do artista. Com entrada gratuita, a exposição estará aberta ao público a partir desta quinta-feira (27) até o dia 22 de junho. A Galeria Marco Zero está localizada na Avenida Domingos Ferreira, nº 3393, no bairro de Boa Viagem. 'Encanto, a Família Madrigal' retorna ao Teatro Barreto Júnior No próximo domingo, dia 30/04, o Teatro Barreto Júnior, localizado no bairro do Pina, receberá a produção "Encanto, a Família Madrigal", da Humantoche Produções. Com sessão marcada para às 16h30, o espetáculo promete muita animação e beleza, incluindo efeitos em 4D, como uma chuva de papel picado e até neve. Além disso, a iluminação especial completa a encenação. Inspirado na animação homônima da Disney, o espetáculo conta a jornada de Mirabel Madrigal em busca de seu poder mágico, em uma reflexão sobre autoconhecimento, família, perdão e redenção. Os ingressos estão disponíveis para compra no Sympla, com valores de R$ 70 (inteira), R$ 35 (meia) e R$ 35 + 1kg de alimento não perecível (ingresso social). A portaria do teatro abrirá meia hora antes da apresentação, e os assentos são de livre escolha de acordo com a ordem de entrada. Vale lembrar que crianças de até 12 anos pagam meia entrada. Parte da arrecadação dos ingressos será doada ao abrigo infantil Lar Paulo de Tarso. Museu de Cera em Porto de Galinhas é uma opção cultural para o feriadão Uma opção de lazer para toda a família durante o feriado prolongado do Dia do Trabalhador é o Museu de Cera Dreamland, em Porto de Galinhas. O espaço conta com mais de 80 réplicas de celebridades, políticos, jogadores de futebol, personagens fictícios e históricos. Recentemente, o espaço recebeu novas estátuas, como a do Papa Francisco, do Príncipe William e do ator Bruce Willis. Durante o feriadão, o museu terá horário especial de funcionamento, das 9h às 22h20. O espaço também conta com acessibilidade, loja temática e áreas instagramáveis. O museu fica na Rua Esperança, 163, em Porto de Galinhas. Praça do Sebo, no centro do Recife, recebe a 5ª edição do Abril Pro Livro A Praça do Sebo, localizada no Centro do Recife, será o cenário do Abril Pro Livro, evento organizado por livreiros e sociedade civil que ocorrerá no próximo sábado (29) em celebração ao Dia Mundial do Livro. Com recital de poesias, apresentações musicais e roda de diálogos, o evento terá como tema "histórias que curam" e contará com a presença de bibliotecárias e psicólogas para discutir a influência da literatura, arte e cultura na promoção do autocuidado e saúde mental. O Abril Pro Livro é uma iniciativa que busca reativar as atividades culturais da Praça do Sebo, que completa 42 anos de existência e resistência em 2023, e que já foi palco de grandes encontros e agitos literários.

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Orquestra de Câmara encerra turnê por Pernambuco em Camaragibe

A música armorial, representação artística sonora do Movimento Armorial encabeçado por Ariano Suassuna é tema, em abril e junho, da Orquestra de Câmara de Pernambuco (OCPE). Inspirado nos 50 anos do Armorial, o conjunto, comandado pelo maestro José Renato Accioly, se lança no Circuito de Música de Câmara – Edição Armorial, realizando cinco concertos gratuitos em cidades de Pernambuco e do Maranhão. Depois de passar por Sertânia e pelo Recife, a turnê chega, nesta sexta-feira (28), ao Teatro Bianor Mendonça Monteiro, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. Depois de Camaragibe (28/4), na Região Metropolitana do Recife, as maranhenses Santa Rita (9/6) e Itapecuru Mirim (10/6) serão as próximas a receber o grupo. "Camaragibe, pela proximidade com o Recife, acaba não recebendo apresentações de orquestras, assim como Santa Rita e Itapecuru Mirim, que também são próximas a São Luís. Então será a oportunidade de alcançar essas cidades sem tradição neste tipo de música”, ressalta a produtora Carla Navarro.

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O feitor de enigmas

*Paulo Caldas Natanael Lima Júnior segue meticuloso os caminhos do existencial neste “O feitor de enigmas”, e ressalva, sob o ponto de vista conteudístico, o tenaz desafio de decifrar a origem das ardilosas idiossincrasias nossas de cada dia. Do todo flui um discreto hermetismo que tangencia momentos outros, quando a apreciável verve do autor se faz soberana ante os mistérios intrínsecos do humano. Atento aos aspectos estéticos, trata as palavras com o devido esmero, expondo versos bem postos tanto em momentos intimistas, quanto nas abordagens horizontais. Neste sentido, manuseia rimas internas e aliterações vistas em “Rosa Efêmera”, expressa a dureza dos metais, caso do poema AI5, por exemplo, ou com a sonoridade presente no poema "Acordes dissonantes". Ainda em “Rosa Efêmera” existe um visível capricho na dosagem dos ritmos marcados pelas proparoxítonas. O talento autor vem em boa companhia: assinaram depoimentos sobre a obra escritores do nível de Sidney Nicéas, Valmir Jordão, Urariano Mota, Cida Pedrosa, Lourdes Nicácio, Lourdes Sarmento, Lourdes Horta, Neílton Florentino, Marcelo Mário de Melo e Jorge Lopes. A publicação tem o selo da Imagética Edições, prefácio de Cláudio Aguiar, projeto editorial de Natanael Lima Júnior, concepção visual de Erivaldo Passos, ilustração de Ângela Lúcia Costa, revisão de Neílton Florentino e impressão da Luci Artes Gráficas. Os exemplares podem ser adquiridos através da @imageticaediçoes ou pelo fone 81 98800312. *Paulo Caldas é Escritor

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Companhia Giradança reflete sobre corpos femininos em espetáculo no Sesc Santo Amaro

Grupo potiguar circula com o espetáculo "Graça" por diferentes cidades do país e desembarca no Recife nesta quarta e quinta-feira Camadas de tinta e de histórias acumuladas, impressas, misturadas, desbotadas, dissolvidas nos corpos. Assim podem ser observadas as bailarinas da Companhia Giradança (RN) no espetáculo “Graça - uma economia da encarnação”, com apresentações marcadas nos dias 19 e 20 de abril, 20h, no Teatro Marco Camarotti no Sesc Santo Amaro, área central do Recife. O espetáculo, que questiona o ser fêmea através das automitologias, tem Jania Santos, Joselma Soares e Ana Carolina Vieira, bailarinas da Companhia, trazendo à tona histórias que atribuem aos próprios corpos qualidades e possibilidades múltiplas, como nas narrativas mitológicas. A coreografia do grupo potiguar foi elaborada por Elisabete Finger, que é performer e coreógrafa. Já a direção artística é de Alexandre Américo, artista e pesquisador da dança, com enfoque na investigação em arte contemporânea, que considera o espetáculo como um marco para a Giradança, pois “avança no seu pensamento poético e político”. “Graça” contará com audiodescrição e intérprete de libras durante a apresentação de quinta-feira (20) e é indicado para maiores de 18 anos. Os ingressos podem ser adquiridos diretamente na bilheteria do teatro Marco Camarotti. A turnê de “Graça - uma economia da encarnação” é realizada através do Prêmio Funarte Circulação e Difusão da Dança 2022, com apoio da NatalCard, Michelle Tour, Transborda, HUB Criativo PE Criativo, Sebrae e Sesc - PE. A produção é da Listo Produções Artísticas Giradança. O espetáculo já passou pelos estados de São Paulo, Ceará, Paraná e Rio Grande do Norte. A Companhia Giradança foi criada  na cidade de Natal/RN, em 2005, e se estabelece, já em seus primeiros trabalhos, como uma zona capaz ,de gerar tecnologias inacabadas (coreografias) operadoras de corpos discursivos com o enfoque nas relações tensionais entre corpos com e sem deficiência. A Giradança tem apresentado em palcos de todo o Brasil um trabalho que rompe preconceitos, limites pré-estabelecidos e cria novas possibilidades dentro da dança contemporânea. Com quase uma década de trabalho, acumula diversos prêmios nos seus mais de 13 espetáculos de repertório, onde já se apresentou por mais de 15 estados brasileiros e 5 países. Serviço “Graça - Uma economia da encarnação” Quando: 19 (quarta-feira) e 20 (quinta-feira) de abril, às 20h Local: Teatro Marco Camarotti - SESC Santo Amaro (Praça do Campo Santo, s/nº – Santo Amaro / Recife – PE) Ingressos: R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia-entrada para comerciários e dependentes, estudantes e idosos)  - na bilheteria do Teatro Classificação indicativa: 18 anos

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Coletivo Lugar Comum estreia obra audiovisual de Segunda Pele

Com incentivo do Funcultura, as exibições on-line acontecerão nos dias 21, 22 e 23 de abril, com ingressos gratuitos no Sympla O Coletivo Lugar Comum, grupo pernambucano de dança, performance e experimentos artísticos, apresenta uma versão inédita do espetáculo Segunda Pele, agora, em formato de obra audiovisual. O processo fílmico se propõe em transpor para a tela as diversas camadas de subjetividade, atravessamentos, vivências e pluralidade de vozes das seis mulheres que colocam os seus corpos e as suas trajetórias em cena. O experimento poético, que culminou em uma videoinstalação, poderá ser assistido pelo público em três exibições on-line, nos próximos dias 21, 22 e 23 de abril, às 20h, com link a ser divulgado no Instagram @lugarcomumcoletivo. Após a primeira sessão haverá uma roda de diálogo com a equipe criativa, que contará com intérprete em Libras. O projeto tem patrocínio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura-PE). Segunda Pele é um espetáculo que veio ao mundo em 2012 e em seguida teve uma nova versão da montagem em 2016, com a forte característica de estar em incansável movimento, em processo de continuidade e de transmutações. Com dramaturgia que se desenha espontaneamente a partir do agora, das memórias ancestrais, das buscas, dos afetos, dos medos, dos desejos deste instante, ou seja, das marcas reais que emergem das profundezas subjetivas de cada uma das artistas que compartilham daquele espaço de tempo, as montagens serão sempre inéditas e retroalimentadas. Em cena, neste desdobramento da obra em audiovisual, estão as performers Liana Gesteira, Maria Agrelli, Maria Clara Camarotti, Renata Muniz, Sílvia Góes e Sophia William. A direção geral e de fotografia é de Dea Feraz. A narrativa cênica testemunha as seis artistas habitando seus corpos. Mulheres que atravessam a própria pele para contar de suas existências. De forma experimental e poética, o processo fílmico faz um percurso do corpo marcado ao corpo fluxo, tentacular e livre. O novo mundo, o novo corpo, há de nascer em coletivo e em meio à ruína que nos circunda. “Na primeira versão de Segunda Pele já havia a proposta de cada uma de nós trazermos as questões individuais, buscando e se reencontrando com a nossa pele, e também os momentos coletivos em que dançamos nossas subjetividades juntas. O afeto sempre foi esse lugar de encontro no coletivo, o olho no olho, o toque, o sentir uma a outra. A obra não é uma transposição do espetáculo para o audiovisual, é um desdobramento que vai se modificando, assim como nossos corpos, nossas subjetividades e nossas trajetórias”, explica Liana Gesteira, artista performer. A obra audiovisual Segunda Pele se propõe a ser sensorial, despertando e estimulando os sentidos de quem assiste. O olhar de Dea Ferraz é o que cria os planos cênicos e conduz a percepção do espectador. “Há uma confluência de pensamento e pesquisa que nos mantém em criação coletiva. Eu no campo das imagens, elas no campo dos corpos e da presença. Entre exercícios e conversas, fomos entendendo que aquelas ‘corpas’ do espetáculo já não eram as ‘corpas’ do agora. Havia um desejo coletivo de entender sobre quais ‘corpas’ carregávamos hoje. Que ‘corpas’ habitamos? O elemento câmera sempre esteve em relação, ou seja, a cena precisava ser experimentada sob o ponto de vista da câmera, na construção das imagens. Algumas cenas foram ensaiadas, enquanto outras pediam o improviso, e essas decisões foram sendo tomadas durante os encontros na intenção de potencializar tanto corpo quanto imagem. É no encontro entre corpo-câmera que o processo fílmico se faz”, compartilha Dea Ferraz. Em complemento ao olhar fotográfico, a criação da iluminação cênica, assinada por Luciana Raposo, e o desenho de som de Kiko Santana são elementos essenciais na reconstrução da obra teatral para o cinema. “Pra mim a direção de arte do filme é a iluminação, executada com maestria por Lu Raposo. A luz desenha os espaços e cria as atmosferas que buscamos. Já o desenho de som de Segunda Pele trabalha sob duas camadas, na primeira construindo os ambientes das caixas cênicas com seus ecos e reverbes, ouvindo as ‘corpas’ em seus movimentos e respirações; e na segunda contando uma história sutil, a história da passagem do corpo marcado para o corpo fluxo, o corpo livre. Nessa segunda camada, experimentamos construir sons e ruídos numa ação mais direta de interferência, porque a história pedia. Há um nascimento acontecendo e os sons são essenciais para criar essa sensação”, detalha Dea Ferraz. 

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Orquestra Criança Cidadã retoma apresentações para formação de plateia de música sinfônica

A série “Concertos para a Comunidade” inicia nova temporada neste dia 20 e segue durante o ano passando por bairros de Recife, Olinda e Ipojuca A Orquestra Criança Cidadã reabre sua temporada de concertos gratuitos na próxima quinta-feira (20), com a volta do projeto Concertos para a Comunidade, iniciativa que leva música clássica a locais longe dos teatros e mais perto do grande público. Estão previstos seis Concertos para a Comunidade entre abril e dezembro, sempre com classificação livre. Em cada um deles, a intenção é a de estabelecer laços com as comunidades através de concertos-aula, nos quais, além de música, há muita interação com a plateia, que aprende mais sobre os instrumentos que compõem uma orquestra sinfônica. No primeiro ano de realização da série, em 2022, foram realizados oito concertos, que alcançaram mais de 1500 pessoas. Buscando ampliar as plateias em 2023, pela primeira vez a OCC realizará seu projeto em Ipojuca e em Olinda.  “Há muita alegria e satisfação em tocar para os nossos vizinhos de comunidade”, comemora o maestro assistente da Orquestra, Jadson Dias. Para ele, a perspectiva de retomar a série de concertos abertos é animadora. “O resultado do ano foi bastante positivo porque vimos a comunidade ter acesso de forma mais fácil a músicas de concerto, que geralmente só se veem em teatros e lugares que muitos não têm o hábito de frequentar”, observa. O primeiro evento do ano terá como palco a Escola de Referência em Ensino Médio Joaquim Nabuco, no bairro de São José, Recife. Na ocasião, o concerto será voltado apenas para alunos da unidade de ensino, assim como o concerto seguinte, em 20 de junho, que será realizado na Escola Municipal Professor José da Costa Porto, na Ilha Joana Bezerra.  Depois, entre julho e dezembro, todos os Concertos para a Comunidade serão abertos para o público: em 19 de julho, na Paróquia Imaculada Conceição e Santo Antônio, no distrito de Camela, em Ipojuca; nos dias 20 de setembro e 18 de outubro, no Compaz Dom Hélder Câmara, ao lado da estação de metrô Joana Bezerra, na capital; e, por fim, no dia 10 de dezembro, o espetáculo acontece na Paróquia São Lucas, em Ouro Preto, Olinda. O calendário completo está disponível online, no site da OCC: https://orquestracriancacidada.org.br/concertos. A Orquestra Criança Cidadã, sediada nas instalações do 7° Depósito de Suprimento do Exército Brasileiro, é um projeto realizado com incentivo do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), e que conta com patrocínio do Governo Federal e realização da Funarte.

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Ricardo Mello e Betinho Montenegro lançam hoje “Terra do Brinca” e “Meu Pai Travesseiro”

Obras utilizam poesia e ilustrações para mergulhar no universo da garotada e retratar experiências que marcam a infância. Lançamento marca o Dia Nacional do Livro Infantil e terá venda revertida para custear estudos de Francisco, filho do cantor Jr. Black O jornalista Ricardo Mello e o diretor de arte Betinho Montenegro escolheram o Dia Nacional do Livro Infantil, a ser celebrado na terça-feira, 18 de abril, para lançar seu primeiro projeto juntos: “Terra do Brinca” e “Meu Pai Travesseiro”. As duas obras de poesia, que mergulham no universo da garotada para falar de experiências que marcam essa fase da vida, como as férias, a ida ao teatro, brincadeiras e o elo de amor que une pai e filho, serão autografadas a partir das 18h, na Livraria Jaqueira, no Bairro do Recife. Apesar de ganharem o mundo juntos, os dois projetos foram iniciados e construídos em momentos diferentes. “Terra do Brinca” foi montado em etapas, conta Mello, que atualmente divide o tempo para a escrita com os inúmeros afazeres como secretário de Cultura do Recife. “Há cerca de cinco anos, Lis, minha filha que hoje tem 11 anos, estava com uns seis, e propus a ela que me sugerisse temas para poemas de um futuro trabalho. Queria que o livro viesse do universo infantil, diferente do que já tinha feito até então. Minha ideia era de que os poemas partissem do universo dela enquanto criança, tratando de temas que ela gostaria de falar”, explica. E “Terra do Brinca” ficou bem assim: tem poema sobre viagem de avião, férias, teatro, amizade, cachinhos dourados e até sobre um dia de preguiça quando sair do colchão é difícil. São 12 poemas, quem ganham vida em forma de imagens pelo desenho criativo e cheio de vida de Betinho Montenegro, que faz até o ‘hahhahaha’ ganhar vida nas páginas coloridas. “Eu e Betinho temos uma história curiosa, porque nossos pais eram amigos desde a juventude. E nós já nos admirávamos, um acompanhando a trajetória do outro na mesma área, até que fizemos esta parceria. Sempre trabalhei escrevendo para que a ilustração fosse outra forma de expressão daquilo que é dito pelas palavras. O ilustrador tem total liberdade para criar, em traços e cores, a expressão dele para os poemas; nada é brifado”, completa o autor. A pandemia fez o livro ser editado, inicialmente, em versão digital. Contando com uma participação mais do que especial, que abriu uma nova porta para o projeto. "Um dia eu vi Jr. Black, amigo que conhecia como cantor e compositor, contando histórias para crianças. Não era apenas um ator, era um verdadeiro encantador dos pequenos. Fiquei absolutamente impressionado com aquilo, daí passamos a conversar sobre o projeto, incorporando a ideia de declamação dos poemas, que também seriam musicados, assim teríamos alguém contando e cantando a “Terra do Brinca”, que se tornava o lugar de um gigante anfitrião, incorporado por aquele parceiro multitalento. Convidamos Moringa Áudio, que compôs as primeiras melodias. Black as gravou três canções. Sua partida faz com que o projeto se complete assim. E traga a sua marca única. Black foi incentivador, parceiro e uma grande inspiração”, diz o jornalista.  A participação de Jr. Black no projeto, além da trilha sonora original, que será apresentada no lançamento, foi registrada no papel. Um gigante sorridente ilustra as primeiras páginas da publicação. Já “Meu Pai Travesseiro” tem uma ‘dupla’ origem. “Recebi de um amigo um texto feito pela filha dele com referência a uma garota que havia perdido o pai e criado uma relação com algo que a fazia lembrar dele. Na mesma época, Tiê, minha filha mais nova, se acostumou a deitar com a cabeça na minha barriga. Foi uma fase em que eu estava num ritmo intenso de trabalho e, sempre que chegava em casa, ela deitava encostada na minha barriga. Me inspirei na fusão dessas histórias, na relação de amor de pai e filha e na forma que a filha encontrou para lidar com a ausência paterna”, revela Mello. Além de ser o Dia Nacional do Livro Infantil, o 18 de abril é também uma das datas em que no Brasil se comemora o Dia do Amigo, sendo mais um motivo para dedicar o lançamento a Jr. Black. “O projeto é dedicado a ele, este gigante contador de histórias, este gigante cantador, de sentimentos, de emoções, como grande ator, cantor e compositor que ele é, pois deixou uma obra eterna. A terça-feira será um tributo à amizade, ao encontro presencial, a esta volta do encontro pós-pandemia, e ao que é eterno, como obra, como legado, que é o que Black deixou pra gente”, finaliza Mello. Toda a renda obtida com a venda dos livros reverterá para os estudos de Francisco, filho de Jr. Black. SERVIÇO: Lançamento dos livros “Terra do Brinca” e “Meu Pai Travesseiro”, dia 18h, às 18h, na Livraria Jaqueira (Rua Madre de Deus, 110, Bairro do Recife)

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Orquestra de Câmara de Pernambuco faz turnê por cidades de Pernambuco e do Maranhão

Circuito de Música de Câmara – Edição Armorial tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, e realiza concertos gratuitos em Sertânia, Camaragibe, Recife e em Santa Rita e Itapecuru Mirim (MA) Uma música que bebe na fonte da tradição popular, mergulhando na raiz do maracatu, do caboclinho, dos aboios e do terno de pífanos, transportando esta riqueza para o universo de uma orquestra. A música armorial, representação artística sonora do Movimento Armorial encabeçado pelo escritor Ariano Suassuna, ganha, nos meses de abril e junho, bela homenagem da Orquestra de Câmara de Pernambuco (OCPE). Inspirado nos 50 anos do Armorial, o conjunto, que tem à frente o maestro José Renato Accioly, se lança no Circuito de Música de Câmara – Edição Armorial, anunciando cinco concertos gratuitos em cidades de Pernambuco e do Maranhão. A estreia será no dia 21, no pequeno distrito de Algodões, em Sertânia, Sertão pernambucano. O Circuito de Música de Câmara – Edição Armorial tem produção de Carla Navarro e conta com o incentivo do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal. “Este foi um projeto idealizado para 2020, no máximo, 2021, para marcar os 50 anos da música armorial, mas a pandemia nos fez adiar. Estamos muito felizes em poder fazê-lo agora e oferecer às novas gerações a possibilidade de conhecer essa música. Tenho filhos de 26, 28 anos, que não tiveram contato com essa música e com a força do Armorial para a cultura brasileira”, afirma o maestro. Além da pequenina Algodões – que está envolvida na reforma do seu Clube Recreativo para receber pela primeira vez uma orquestra -, serão contempladas no projeto as cidades de Camaragibe (28/4), na Região Metropolitana do Recife, e as maranhenses Santa Rita (9/6) e Itapecuru Mirim (10/6). Completa o circuito a capital pernambucana (23/4). “O Recife entrou na rota porque é a nossa casa, é a sede da Orquestra de Câmara, mas todas as demais cidades não têm tradição em abrigar orquestras. Camaragibe, por exemplo, pela proximidade com o Recife, acaba não recebendo apresentações de orquestras, assim como Santa Rita e Itapecuru Mirim, que também são próximas a São Luís”, ressalta a produtora Carla Navarro. Na caravana da OCPE viajam 25 pessoas, entre músicos, maestro e produção. Em cada uma das paradas do circuito, eles realização um concerto-aula, sempre à tarde, e à noite, o concerto. “Realizamos o concerto-aula com muito carinho, apresentando didaticamente os instrumentos que formam a orquestra, como cada um contribui para o resultado final, e as músicas; no caso, as peças armoriais. Será a hora de falar um pouco do que foi o movimento e as características dessa música que nasceu dentro desta escola”, revela José Renato, que também é maestro assistente da Orquestra Sinfônica do Recife. O maestro explica o que dá importância à produção armorial. “Foi o movimento que mais profundamente mergulhou na tradição popular, no folclore. Ele faz uso da rítmica, das melodias modais nordestinas, da harmonia que essas melodias produzem, dando a esta raiz musical uma roupa de orquestra, uma roupa de sonoridade europeia, por se tratar de uma orquestra com formato europeu, com violinos, violoncelos, contrabaixo e violas, incorporando ainda duas flautas e um conjunto de percussão. Fazendo alusão ao popular, as duas flautas representariam os pífanos; as cordas representariam as rabecas, e a percussão traz a zabumba, o triangulo e o pandeiro da tradição dos brinquedos populares”, conclui. A viagem musical por Pernambuco e Maranhão prenuncia um animado calendário para a Orquestra de Câmara de Pernambuco em 2023. “Temos muita coisa boa para este ano, como mais uma edição do São João Sinfônico, por exemplo. Nosso objetivo, além de oferecer espetáculos pautados pela excelência, é formar plateias. Quando a gente passa por cidades tão carentes de cultura, a gente coloca uma semente no coração daquele público. E é daí, desses momentos, que fomentamos o músico profissional. Temos vários casos de profissionais que despertaram para a música em apresentações como essas. Essa é uma responsabilidade que abraçamos com muita alegria”, finaliza Carla Navarro. SERVIÇO: 21/4 – Clube Recreativo de Algodões (Sertânia), 15h (concerto-aula) e 19h (concerto) 23/4 – Concatedral de São Pedro dos Clérigos (Pátio de São Pedro, Recife), 15h (concerto-aula) e 17h (concerto) 28/4 - Teatro Bianor Mendonça Monteiro (Camaragibe), 15h30 (concerto-aula) e 19h30 (concerto) 9/6 – Santa Rita, Maranhão. (local a definir), 16h (concerto-aula) e 19h (concerto) 10/6 – Itapecuru Mirim, Maranhão. (local a definir), 16h (concerto-aula) e 19h Todas as apresentações são abertas ao público. PROGRAMA 1. Três Peças Nordestinas - Clóvis Pereira 2. Aboio - Cussy de Almeida 3. Suíte Sem Rei, Nem Rei - Capiba 4. Chegança - Benny Wolkoff 5. Toada e Desafio - Dierson Torres 6. A Pedra do Reino - Suite Armorial - Jarbas Maciel        

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Música, dança e artes plásticas em exposição no Sesc Santo Amaro

Festival Transborda de Economia Criativa traz programação gratuita nesta sexta (14) sobre o pertencimento aos territórios pernambucanos Um território tem identidade: conjunto de características que reverberam na vida, nas relações, no comércio e na cultura que ali habitam e se desenvolvem. Essas questões movem o Festival Transborda de Economia Criativa, que começa nesta sexta-feira (14), a partir das 17h, no Sesc Santo Amaro, área central do Recife. A programação da sexta é gratuita e inclui a abertura da  exposição “Encruzilhada: Território, Memória e Identidade” e apresentações de Tonfil e do grupo Em Canto e Poesia. A ação faz parte do projeto Hub Criativo PE, parceria entre o Sesc e o Sebrae que desde 2022 vem impulsionando a economia criativa do estado com formações diversas, palestras, feiras, espetáculos, exposições, entre outras linguagens, sempre atravessados pelas particularidades de cada território abraçado pelas instituições. O projeto segue até maio deste ano, totalizando 80 cursos, 45 palestras e quase quatro mil atendimentos a pequenos empreendedores. Exposição - “Encruzilhada: Território, Memória e Identidade” reúne os trabalhos de quatro artistas pernambucanos que carregam em suas obras a relação com o território em que habitam. As pinturas em natureza morta de Rômulo Jakcson, os painéis grafitados de Mila Barros, as fotografias e videoperformances de Juliana Amara e as esculturas de Fernando Portela se encontram na Galeria de Artes Corbiniano Líns (Sesc Santo Amaro) para provocar o público nesta exposição, que seguirá aberta para visitação de segunda à sexta, das 9h às 17 horas, até o dia 16 de junho. Quem abre os caminhos?  Quais corpos são dignos de identidade? Como se constroem memórias? Essas são algumas das provocações feitas por Eduardo Bezerra, mediador da galeria que assina a curadoria da exposição. “Temos como proposta intercruzar os nossos conceitos sobre território, memória e identidade, sendo essas algumas das principais fontes da construção de quem somos, não somente enquanto indivíduos, mas como cidadãos”, explica. Música e poesia - a programação musical fica por conta do cantor Tonfil e do trio Em Canto e Poesia - formado por Greg Marinho, Miguel Marinho e Antonio Marinho. Ambas atrações são naturais de São José do Egito e netos de Lourival Batista, o Louro do Pajeú, e trazem nos seus repertórios as poesias do sertão pernambucano. Tonfil já participou do álbum “Luar Agreste do céu Cariri”, de Dominguinhos e Xico Bizerra; em 2019 apresentou o show "Tons de Terra", com a cantora e compositora baiana Joana Terra no Sesc Rio Vermelho em Salvador e foi um dos artistas convidados do musical e do álbum em homenagem a Dalva de Oliveira "Olhei pra o céu vi uma estrela". O grupo Em Canto e Poesia acumula passagens pelo Encontro Nacional de cordelistas em Brasília (DF) – 2009; no Circuito Jornada Literária do Sesc - PE- 2009, 2010, 2011 e 2014, além de participação em festivais literários diversos. Dança - Acontece ainda o espetáculo ‘Graça’, do grupo Gira Dança, nos dias 19 e 20 de abril, às 20h, no Teatro Marco Camarotti, dentro da unidade. Os ingressos custam R$30 para o público geral, com meia entrada para comerciários e seus dependentes credenciados no Sesc. Sesc – Fundado em 1947 em Pernambuco, o Serviço Social do Comércio é uma instituição privada mantida pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Atuante na Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata Norte, Zona da Mata Sul, Agreste e Sertão, por meio de 23 unidades fixas, incluindo os hotéis Guadalupe (Sirinhaém), Triunfo e Garanhuns. Oferece atividades gratuitas ou a preços populares nas áreas de Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde, inclusive para quem dispõe do Cartão do Empresário da Fecomércio/PE. No campo digital, a instituição oferece o aplicativo Sesc-PE, facilitando acesso às atividades, renovação e habilitação da credencial entre outras funcionalidades, e disponibiliza a plataforma Sesc Digital (https://cursos.sescpe.com.br/todos). Por ela, é possível conhecer o cronograma de cursos e realizar a inscrição de forma online e segura. Para acompanhar todas as informações sobre o Sesc, acesse www.sescpe.org.br. Serviço: Festival Transborda de Economia Criativa (Sesc Santo Amaro) Data:14 de abril, a partir das 17h Local: Sesc Santo Amaro, Praça do Campo Santo, 1-101 - Santo Amaro, Recife - PE, 50100-210 Entrada: gratuita Informações: (81) 3216-1713/1714/1715 Serviço: Exposição “Encruzilhada: Território, Memória e Identidade” Inauguração: 14  de abril, às 17h Visitação: segunda à sexta, das 9h às 17h, até 16 de junho Local: Galeria de Artes Corbiniano Lins - Sesc Santo Amaro, Praça do Campo Santo, 1-101 - Santo Amaro, Recife - PE, 50100-210 Entrada: gratuita Informações: (81) 3216-1713/1714/1715. Serviço: “Graça” - Gira Dança Datas: 19 e 20 de abril, às 20h Local: Teatro Marco Camarotti - Sesc Santo Amaro, Praça do Campo Santo, 1-101 - Santo Amaro, Recife - PE, 50100-210 Entrada: R$30 (inteira); R$15 (meia-entrada para estudantes, professores, idosos e comerciários credenciados) Informações: (81) 3216-1713/1714/1715.

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