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Economia

AMCHAM CEO FORUM 2024 Foto @lucas emanuel

CEO Fórum 2025 debate alta performance como motor da sustentabilidade corporativa

Evento promovido pela Amcham Recife reúne líderes empresariais para discutir estratégias de performance, liderança e inovação nos negócios. Foto: Lucas Emanuel A alta performance será o ponto de partida para reflexões sobre sustentabilidade e competitividade no CEO Fórum 2025, promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Recife), no dia 9 de junho, no Teatro RioMar Recife. Consolidado como o principal encontro de lideranças empresariais em Pernambuco, o evento trará debates sobre cultura organizacional orientada à entrega, protagonismo, foco e adaptabilidade — temas centrais para empresas que buscam resultados duradouros em um mercado em constante transformação. Com vagas limitadas, a programação do CEO Fórum deste ano inclui nomes de destaque no cenário nacional e internacional. Um dos principais convidados é Rami Goldratt, CEO da Goldratt e referência global na aplicação da Teoria das Restrições. Ele abrirá o evento com a palestra "Desbloqueando o Sistema", propondo reflexões sobre como eliminar gargalos e liberar o potencial produtivo das organizações. Em seguida, Renata Rivetti, CEO da Reconnect, apresentará a palestra "Não Existe Performance Sem Pessoas Inteiras", abordando a importância do bem-estar, propósito e saúde emocional como pilares da performance sustentável. Outro momento de destaque será o painel "Alta Performance Começa no Topo: Liderança que Inspira, Transforma e Prepara o Futuro", mediado por Nathália Grizzi (Martorelli Advogados) e com participação de executivos como Amanda Capucho (Campari), Carlos Guilherme (FESA Group), Adriana Alcântara (Audible Brasil) e Vaninho Antônio (Real Hospital Português). O encerramento trará a sessão "Uma Jornada Real de Transformação e Impacto", com cases apresentados pelos fundadores da GZero, Dante Freitas e Renan Hannouche. Além das palestras e painéis, o CEO Fórum 2025 também divulgará a Pesquisa Amcham sobre perspectivas e estratégias empresariais para o futuro dos negócios. O evento oferece ainda oportunidades de networking entre executivos, empreendedores e gestores interessados em transformar suas organizações por meio de práticas inovadoras e lideranças engajadas. ServiçoCEO Fórum 2025 – Amcham Recife📅 Data: 9 de junho de 2025🕐 Horário: A partir das 13h📍 Local: Teatro RioMar Recife – Av. República do Líbano, 251 – Pina, Recife – PE📧 Informações: eventos.recife@amchambrasil.com.br

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Embrapa, uma ideia magistral

*Por Geraldo Eugênio A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), oficialmente completou 50 anos em 2023. Há de se reconhecer, inicialmente, que junto com a Fiocruz, a Embraer e a Petrobras, a Embrapa constitui-se entre as mais prestigiadas e reconhecidas instituições do governo brasileiro, aqui e no exterior. Surgiu em um momento crítico da história do País que se defrontava com um endividamento crítico após o "milagre brasileiro". Na primeira metade da década de 1970, o mundo testemunhava as consequências da Guerra do Yom Kippur (a quarta das guerras árabe-israelenses) com a formação da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), quando o preço do barril do petróleo cru saltou de US$ 4 para US$ 40. Para o Brasil isto representava uma catástrofe. Dependente da compra de gasolina e diesel do exterior, atingiu um estágio falimentar. Por outro lado, a acelerada urbanização e a industrialização em algumas regiões metropolitanas demandavam alimentos para uma massa numerosa de trabalhadores, o que também não havia. A agricultura nacional ainda era centrada em produtos como o café e o açúcar, que representavam mais da metade do mercado exportador, mas débil na produção de gêneros alimentícios o que fazia do País um costumaz freguês no mercado internacional de alimentos, incapaz de alimentar sua população e expondo o Brasil como um caso grave de insegurança alimentar.  O diagnóstico de alguns pensadores econômicos, entre os quais o engenheiro agrônomo Eliseu Roberto de Andrade Alves, de que a principal limitação da agricultura brasileira era de base tecnológica, parecia surpreendente para alguns, mas sua hipótese prevaleceu no Governo Federal liderado pelo então presidente Emílio Médici. Ele concordou com seu ministro da Agricultura, o gaúcho Luiz Fernando Cirne Lima, em criar um grupo de trabalho para redesenhar a pesquisa agropecuária do País. Daí, surgiu a ideia de contar com um novo arranjo institucional, uma empresa pública de direito privado, que contasse com maior flexibilidade de gestão, uma nova dinâmica de formação de seus quadros e com amplitude em todo o País. A Empresa herdou parte da estrutura existente do DNPEA (Departamento Nacional de Pesquisa Agropecuária do Ministério da Agricultura), com autonomia para proceder a escolha de uma nova equipe. Centenas de jovens foram contratados, enviados para programas de pós-graduação em universidades brasileiras e estrangeiras, o que demonstra como se deu a gênese dessa nova entidade, o que coincide com um momento de inflexão na agricultura brasileira.  Dentre os novos centros de pesquisas, a decisão técnica e política pela instalação do CPATSA  (Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semiárido), atual  Embrapa Semiárido, em Petrolina, foi uma iniciativa singular para o semiárido brasileiro, para Pernambuco e para a região semiárida do Brasil que passou a contar com uma das unidades mais estratégicas e emblemáticas de seu conjunto de mais de 40 ambientes de pesquisa e difusão tecnológica. Nesse momento, a Embrapa Semiárido comemora seu cinquentenário com todos que fazem essa empresa, Pernambuco e o Nordeste, participando desta conquista. CONTRIBUIÇÕES PARA O SEMIÁRIDO A história da Embrapa normalmente é associada à transformação do Cerrado, uma vitória de tal monta que alterou a geopolítica da segurança alimentar em todo mundo. O Brasil, antes um cliente obrigatório do mercado de alimentos, tornou-se o terceiro mais importante parceiro comercial em commodities agrícolas. Hoje, dezenas de países contam com as safras brasileiras crescentes para assegurar o abastecimento de produtos como carnes de frango e bovina, milho, grão e farelo de soja, açúcar, café, suco de laranja, melão, manga e uva, por exemplo. Esse caminho, em se tratando da região semiárida, tem a impressão digital da Embrapa Semiárido na criação de uma base técnica para agricultura irrigada em condições tropicais e em tornar o submédio São Francisco um dos centros produtores de frutas irrigadas mais importantes do planeta. São centenas de empresas, milhares de empregos e uma fração substancial da exportação nacional de frutas que caracteriza a fruticultura regional. Não é exagero dizer que a tecnologia empregada condiz com o que de mais moderno se encontra em regiões irrigadas da Espanha, Israel ou Estados Unidos. Foram batalhas difíceis de superação, contando com o reconhecido esforço de empresários locais, de outros estados e do estrangeiro que para lá foram atraídos e de um grande número de entidades técnicas e de fomento, destacando-se a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco) e a Embrapa Semiárido. Importante não esquecer que a Embrapa Semiárido contou, durante mais de uma década, com a Unidade de Execução de Pesquisa de Solos, no Recife, atualmente vinculada a Embrapa Solos, com um conjunto de colaboradores dedicados a estudos de pedologia, zoneamento agroclimático e modelagem ambiental. Esse time realizou o Zoneamento Agroecológico do Nordeste e presenteou ao Estado de Pernambuco, na virada do Século 20 para o Século 21, com o zoneamento pedológico (do solo) de todo território do Estado na escala de 1:100.000, um fato inédito e o primeiro a contar com um instrumento dessa magnitude entre todas as unidades da Federação. PRÓXIMOS PASSOS A questão que fica é severa. E para o semiárido que não se encontra próximo aos rios São Francisco e Parnaíba, qual foi a contribuição? Essa questão remete a uma forte discussão de caráter estratégico que é o objetivo da Embrapa Semiárido: apoiar a agricultura irrigada ou a de sequeiro? Em primeiro lugar, é importante chamar a atenção para contribuições isoladas ou em parceria com universidades, associação de produtores, instituições de pesquisa no desenvolvimento de tecnologias voltadas ao aproveitamento das águas pluviais e o aproveitamento de águas salobras, de manejo da Caatinga, da introdução de espécies forrageira como a leucena, a gliricídia, os sistemas consorciados, o monitoramento das alterações do bioma e do clima, o manejo do gado em condições de secas  e, em especial, inserir a agropecuária regional na quadro de controle das demandas estratégicas para a nação. Há muito o que ser feito e a Embrapa Semiárido, as demais unidades da Embrapa no Nordeste, a exemplo: da Embrapa Cocais, em São Luiz; da Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza; da Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral; da Embrapa Meio

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Renata Escobar especialista em Direito Tributario

Declaração do Imposto de Renda entra nos últimos dias com mais de 10 milhões pendentes

Com novas exigências, como cruzamento de dados internacionais e regras mais rígidas para bens e imóveis, Receita Federal intensifica a fiscalização na reta final do IRPF 2025, cujo prazo se encerra nesta sexta; Advogada Renata Escobar alerta para riscos de inconsistência e reforça importância da organização A pouco mais de dois dias do fim do prazo para envio da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2025, a Receita Federal ainda aguarda cerca de 11 milhões de contribuintes. Até a manhã desta terça-feira (27), aproximadamente 35,1 milhões de declarações haviam sido enviadas. A expectativa do Fisco é receber 46,2 milhões até esta sexta-feira (30), data limite para o envio do documento. O período deste ano trouxe mudanças importantes e ampliou a obrigatoriedade da declaração. Devem prestar contas ao Leão os contribuintes que, em 2024, tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888, rendimentos isentos superiores a R$ 200 mil, realizaram operações na bolsa de valores acima de R$ 40 mil ou com lucro tributável, possuem bens no valor total superior a R$ 800 mil, obtiveram receita rural acima de R$ 169.440 ou se tornaram residentes no Brasil até 31 de dezembro de 2024. Também devem declarar quem atualizou bens com alíquota reduzida, possui trust ou optou por detalhar bens no exterior. “Essas novas regras não são apenas técnicas. Elas afetam diretamente quem precisa declarar. A Receita está mais integrada com bases de dados internacionais, especialmente no que se refere a bens no exterior”, explica a advogada Renata Escobar, especialista em Direito Tributário e sócia do escritório Escobar Advocacia, com atuação no Recife e em Lisboa. Uma das principais novidades em 2025 é a ampliação da declaração pré-preenchida, que agora traz dados de contas bancárias no exterior por meio do intercâmbio com fiscos estrangeiros. “Se alguém nunca declarou uma conta fora do país e esse dado aparece automaticamente, a omissão anterior pode ser identificada e resultar em autuação”, alerta Renata. Além disso, a nova versão do aplicativo Meu IR, lançada para facilitar o preenchimento da declaração, tem limitações: não pode ser usada por contribuintes que operaram na bolsa de valores, tiveram ganho de capital ou receita rural. Segundo a Receita, 61,3% dos declarantes até agora receberão restituição - o que equivale a pouco mais de 20 milhões de pessoas. O primeiro lote, com pagamento previsto para o dia 30 de maio, contemplará 6,2 milhões de contribuintes e soma R$ 11 bilhões, valor recorde segundo o órgão. MULTA E DOR DE CABEÇAMas o que acontece com quem não declarar até o prazo? A multa mínima é de R$ 165,74 e pode chegar a 20% do imposto devido, além de impedir a emissão de certidões negativas e impactar em pedidos de crédito e até em concursos públicos. “A dor de cabeça vai muito além do valor da multa. É um risco desnecessário. Com a Receita mais tecnológica, inconsistências são detectadas com mais facilidade”, pontua Renata. Para ela, a declaração não é uma simples tarefa anual. “Declarar o imposto de renda exige responsabilidade e conhecimento, especialmente para quem possui patrimônio, renda variável ou ativos no exterior. Quanto mais cedo o contribuinte se planejar, menores os riscos de erros, autuações e atrasos na restituição”, finaliza. A declaração do IRPF 2025 pode ser feita até as 23h59 do dia 30 de maio, quinta-feira. FIQUE ATENTO – IRPF 2025 PRAZO FINALAté 23h59 de 30 de maio de 2025 BALANÇO PARCIAL35,1 milhões de declarações enviadas até 28/05Faltam cerca de 11 milhõesExpectativa da Receita: 46,2 milhões no total RESTITUIÇÃO61,3% dos declarantes receberão valores1º lote: 30 de maio, com 6,2 milhões de contribuintesValor total do 1º lote: R$ 11 bilhões QUEM PRECISA DECLARAR O QUE MUDOU E SE NÃO DECLARAR?

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Filosofia e IA: A Mente por Trás da Máquina

Mais do que cálculos: como a inteligência artificial revive antigos debates sobre mente, ética e humanidade *Por Rafael Toscano A inteligência artificial pode parecer um fenômeno tecnológico recente, mas sua origem está profundamente entrelaçada com algo muito mais antigo: a filosofia. Antes dos algoritmos e da computação, já existiam perguntas — grandes, difíceis e essenciais — sobre a mente, o conhecimento, a ética e a própria existência. A IA, no fundo, é uma resposta prática a essas perguntas. Desde os tempos de Platão, quando ele falava sobre o que é real e o que é ilusão, até as reflexões de Descartes sobre a mente e o corpo, os filósofos vêm tentando entender como pensamos, sentimos e tomamos decisões. A IA é, de certo modo, uma tentativa de capturar esse processo em código. Hoje, quando construímos sistemas que aprendem, decidem e até criam, estamos, talvez sem perceber, reproduzindo discussões filosóficas milenares. Não é apenas uma questão de “como” fazer a tecnologia funcionar, mas de “por que” e “para quê” ela deve existir. A filosofia também nos lembra que a inteligência não é só cálculo e eficiência. Ela envolve valores, emoções, contextos. Quando se fala em “ensinar ética” para um carro autônomo ou um robô cuidador, estamos mergulhando em dilemas que desafiam até os pensadores mais experientes. Kierkegaard, Sartre e Camus — cada um à sua maneira — refletiram sobre liberdade, responsabilidade e escolhas difíceis. Os mesmos dilemas agora aparecem, traduzidos em linhas de código. Foi Alan Turing, nos anos 1950, quem lançou uma das primeiras sementes filosóficas modernas da IA ao propor a famosa pergunta: “As máquinas podem pensar?”. Com ela, ele deu origem ao Teste de Turing, um experimento mental em que uma máquina seria considerada inteligente se fosse capaz de manter uma conversa indistinguível de um ser humano. Mais do que um teste técnico, essa proposta nos leva a refletir sobre o que realmente significa “pensar”. É necessário ter consciência? Ou basta parecer que tem? Anos depois, John Searle trouxe um contraponto poderoso com o experimento do “Quarto Chinês”. Ele propôs imaginar uma pessoa dentro de uma sala, manipulando símbolos chineses com base em regras, sem entender nada do idioma. Para quem está de fora, ela parece falar chinês — mas será que entende? Searle queria mostrar que simular a compreensão não é o mesmo que compreender de fato. A IA pode agir como se entendesse, mas isso seria apenas uma ilusão de consciência? Essas reflexões apontam para uma distinção essencial: a diferença entre inteligência funcional e consciência. Podemos programar uma máquina para resolver problemas, escrever poemas ou tomar decisões — mas isso significa que ela tem uma mente? Ou apenas executa tarefas com base em padrões? É aí que percebemos: a IA não é apenas uma criação técnica. É um espelho. Ela nos obriga a revisitar nossas certezas sobre o que significa ser humano. Será que a consciência pode ser programada? Existe diferença entre inteligência e sabedoria? Uma máquina pode ter intenções? Quando colocamos essas questões no centro da conversa, percebemos que filosofia e IA não são áreas separadas. Elas são companheiras. A filosofia nos dá o mapa. A IA nos dá o caminho. E quem caminha somos nós. Mais do que uma reflexão teórica, este capítulo é um convite para relembrar que, no fundo, toda tecnologia que criamos reflete o que somos e o que queremos ser. A IA, com todas as suas possibilidades, é mais do que uma revolução digital — é uma continuação da busca filosófica por sentido, justiça, verdade e consciência. *Rafael Toscano é escritor, pesquisador e professor na CESAR School (PE) e engenheiro na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (DF). Atualmente, ocupa o cargo de Secretário Executivo de Ciência, Tecnologia e Negócios na Secretaria de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia (SECTI) na Cidade do Recife e é Diretor de Admnistração, Finanças e Planejamento do Alumni CIn UFPE. Formado em Engenharia da Computação pela UFPE, é Mestre e Doutor pela Universidade de Pernambuco, MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral (MG) e MBA em Economia pela USP (SP). É especialista em Direito Tributário pela Universidade de Ipatinga (MG) e Gerente de Projetos certificado pelo PMI desde 2014. **Esse Texto integra o livro IA Transformação das Humanidades

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Pernambuco fecha março com saldo negativo de empregos formais, aponta Novo Caged

Estado perdeu 3.478 postos de trabalho com carteira assinada, puxado por quedas no comércio e na indústria Apesar da recuperação do mercado de trabalho em nível nacional, Pernambuco segue em trajetória contrária. Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o estado fechou o mês de março de 2025 com saldo negativo de 3.478 empregos formais — resultado de 49.384 admissões contra 52.862 desligamentos. A variação relativa foi de -0,23%, uma das piores da região Nordeste. A queda foi influenciada principalmente pelo desempenho negativo do comércio e da indústria de transformação, segmentos que ainda enfrentam instabilidade. No Nordeste como um todo, apenas Bahia, Maranhão e Piauí apresentaram saldos positivos no mês. Pernambuco se manteve entre os estados com maior retração, atrás apenas de Alagoas e Ceará. A combinação entre baixa dinâmica econômica e fragilidade em setores-chave contribuiu para o recuo no estado. Apesar do resultado negativo no número de vagas, o salário médio de admissão em Pernambuco teve leve alta no período, alcançando R$ 1.937,26 — crescimento de 0,65% em relação ao mês anterior. O valor, no entanto, segue abaixo da média nacional, que foi de R$ 2.225,17 em março. Esse dado reflete um mercado que oferece oportunidades com remuneração ainda restrita, especialmente nas ocupações de menor qualificação. Em todo o país, o mês de abril trouxe um alento, com a criação de 257.528 novos empregos formais e saldo positivo em todas as unidades da federação. No entanto, os dados de março deixam o alerta: para que Pernambuco acompanhe esse movimento, será necessário fortalecer políticas de incentivo à geração de empregos e dinamizar setores produtivos, especialmente comércio, serviços e indústria leve.

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Crédito negado: 68% das brasileiras enfrentam barreiras para obter financiamento

Estudo da Serasa com a Opinion Box revela que dificuldade de acesso ao crédito compromete a saúde financeira e o planejamento familiar de milhões de mulheres Apesar de serem protagonistas na administração das finanças domésticas, a maioria das mulheres brasileiras enfrenta obstáculos persistentes na hora de buscar crédito no mercado formal. Uma pesquisa inédita da Serasa em parceria com a Opinion Box revela que 47% das mulheres consideram a dificuldade em obter financiamento o principal desafio financeiro atual — uma barreira que afeta não apenas sua autonomia, mas também a estabilidade econômica de seus lares. O levantamento mostra que mais de dois terços das brasileiras (68%) já tiveram um pedido de crédito negado. Isso acontece mesmo com um alto grau de responsabilidade financeira: 93% das entrevistadas afirmam participar ativamente das decisões econômicas da família, e 80% organizam o pagamento das contas com antecedência. Ainda assim, sete em cada dez já recorreram a trabalhos informais para complementar a renda, o que dificulta a comprovação exigida por bancos e instituições financeiras. Outro dado preocupante é o impacto psicológico e prático da recusa: 47% das mulheres que tiveram crédito negado desistiram de tentar novamente. Essa desistência, motivada por frustração ou burocracia, pode levar ao agravamento de situações emergenciais e ao uso de soluções informais e onerosas, como empréstimos com juros abusivos. A pesquisa também evidencia desigualdades mais acentuadas entre mães solo e empreendedoras. Entre as provedoras únicas da casa, 74% já tiveram crédito negado. No caso das empreendedoras, o índice chega a 68%. Para 35% delas, essa limitação representa o principal entrave ao crescimento de seus negócios, restringindo iniciativas de geração de renda e inovação. Além dos critérios técnicos, o acesso desigual ao crédito também reflete um viés social. Segundo a pesquisa, 87% das mulheres acreditam que seu papel econômico ainda é subestimado pela sociedade. Essa percepção de desvalorização pode influenciar diretamente a avaliação feita por instituições financeiras, ampliando o ciclo de exclusão. A promoção de crédito justo e acessível é, portanto, uma ação estratégica para fomentar a inclusão financeira e fortalecer a economia do país.

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Decio Padilha Reforma

"Um novo Brasil em 2033": Longo caminho para a Reforma Tributária e as expectativas para o País

Décio Padilha destaca os avanços da reforma, os desafios da regulamentação e a importância da compensação regional para um desenvolvimento mais equilibrado. *Por Rafael Dantas | Fotos: Tom Cabral O caminho da Reforma Tributária é longo mas as expectativas são promissoras. Décio Padilha, auditor fiscal da Secretaria da Fazenda de Pernambuco e ex-secretário de Adminsitração e da Fazenda do Estado, avalia que “o Brasil será outro a partir de 2033. Ele vai dar um salto”. A projeção foi feita durante o projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo, uma iniciativa da Revista Algomais e da Rede Gestão, com patrocínio do Banco do Nordeste e do Governo Federal. A expectativa positiva está contabilizada também em cifras: um avanço adicional do PIB entre 12%, em um cenário mais conservador, e 20%, no quadro mais otimista.  O percurso para a aprovação da Reforma Tributária foi narrado por Décio Padilha que, na época, era presidente do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal). Havia décadas de espera por um novo regime que interrompesse o que se convencionou chamar de “manicômio tributário”, o complexo sistema que muda constantemente em cada município e estado do País. Aprovar a Reforma Tributária era um sonho que parecia improvável, após décadas de espera e em um período de intensa polarização. O receio de perda de arrecadação e de tantos outros fatores foi superado por uma intensa articulação do Comsefaz, junto aos governadores, tendo como um dos protagonistas o economista Bernard Appy, que é o atual Secretário Extraordinário da Reforma Tributária. O cuidado com a medida estava concentrado especialmente nas mudanças sobre o ICMS que é o imposto responsável por uma média de 86% de toda a arrecadação dos estados. Com a aprovação, em 2023, da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 132/2023, o Sistema Tributário Brasileiro iniciou uma das suas mudanças mais significativas, especialmente no que diz respeito à tributação sobre o consumo. A nova estrutura prevê a substituição de quatro tributos – o PIS (Programa de Integração Social), a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e o ISS (Imposto sobre Serviços) – por dois novos: a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), de competência federal, e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), de competência estadual e municipal.  Segundo Décio Padilha, a reforma teve como pilares a simplificação e padronização do sistema, com o objetivo de tornar a cobrança de tributos mais clara e eficiente para contribuintes e também para os governos. “O atual manicômio tributário, com a mudança constante de normas que, até quem é especialista, às vezes não entende, leva as empresas brasileiras a gastarem 44 mil horas por ano para declarar e pagar tributos”. Um dos pontos centrais da reforma é a adoção do princípio do destino que estabelece a cobrança de impostos no local de consumo e, não mais, na origem. Essa alteração contribui para o fim da guerra fiscal entre os estados, uma prática comum para a atração de empreendimentos. A proposta também busca garantir maior segurança jurídica para empresas e investidores, além de enfrentar a regressividade do sistema atual – que penaliza proporcionalmente mais os que ganham menos. O grande desafio da construção desse novo cenário foi promover as mudanças sem provocar aumento da carga tributária total. POR QUE A ECONOMIA DEVE MELHORAR COM A REFORMA? O estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre os impactos redistributivos da Reforma Tributária, realizado pelos pesquisadores Sérgio Gobetti e Priscila Monteiro, indicou que os investimentos do País devem crescer entre 20,3% e 25%, nos próximos 20 anos. Além disso, o consumo das famílias, um dos grandes contribuintes para a composição do PIB, deve ser elevado entre 12,6% (na hipótese conservadora) até 24,2% (na mais otimista). Os dados apontam ainda um crescimento das exportações entre 11,7% e 17,4%. Setores relevantes da produção nacional, como a indústria e a construção, podem ter saltos, respectivamente, de até 25,7% e 24,3%. A simplificação das regras e a padronização proporcionadas pela Reforma Tributária já trará uma dinâmica que reduzirá muito os custos e o contencioso jurídico. Mas não é apenas essa maior eficiência no pagamento dos tributos que promoverá o grande crescimento econômico esperado para os próximos anos. Na análise de Décio, essa organização do sistema vai oferecer segurança jurídica que muitos fundos de investimento estão esperando para aportar recursos no País. “O que trava investimento é a complexidade do sistema tributário. Uma má alocação de tributo acaba com qualquer negócio. Um efeito será, por exemplo, uma empresa que dirá que vem ao Brasil e não ao México, que é um país emergente, porque aqui temos uma legislação e três alícotas”, afirmou Décio. Ele comparou esse horizonte futuro com o atual, de 5.500 legislações que mudam todo dia e afugentam os fundos estrangeiros pela dificuldade de acompanhar, interpretar e aplicar o pagamento dos tributos. Além da atração desses investimentos para o Brasil, outras consequências positivas da Reforma Tributária decorrem da melhor distribuição de recursos entre os entes da federação e o cashback,  a devolução do imposto para o bolso do cidadão. “No momento em que o tributo será só sobre o destino, os estados mais pobres entram num processo de desconcentração de renda. Muita gente miserável do Sertão vai começar a ter acesso a emprego e renda. Segundo, quando devolvo dinheiro é significativo. Distribuir 100% do tributo de um botijão de gás para uma pessoa pobre, 100% do tributo de água e esgoto, de telecomunicações e energia elétrica é muita coisa”, afirmou Décio. Durante o evento, o auditor destacou que se a Reforma Tributária sobre o consumo tivesse sido aprovada há 15 anos, cada brasileiro hoje ganharia um adicional de renda mensal de R$ 460. O efeito redistributivo sobre a receita líquida, por exemplo, com as novas regras, beneficiará 172 dos 184 municípios pernambucanos, segundo o estudo do Ipea. Ou seja, 93% das cidades do Estado terão receitas mais robustas até o fim

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Prévia da inflação oficial desacelera para 0,36% em maio, segundo IBGE

Transportes e artigos de residência tiveram queda de preços e contribuíram para o alívio inflacionário A prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA-15, registrou desaceleração em maio e ficou em 0,36%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (27) pelo IBGE. O resultado é menor que o observado em abril (0,43%) e também inferior à taxa de maio de 2024 (0,44%). No acumulado de 2025, o índice soma alta de 2,80%. Já no recorte de 12 meses, o IPCA-15 ficou em 5,40%, levemente abaixo dos 5,49% registrados até abril. Entre os nove grupos analisados, sete apresentaram inflação em maio, com destaque para saúde e cuidados pessoais (0,91%) e habitação (0,67%). Os principais responsáveis pelas altas nesses segmentos foram os produtos farmacêuticos (1,93%) e a energia elétrica residencial (1,68%), este último com o maior impacto individual no mês. O grupo alimentação também subiu, mas com menor intensidade (0,39%), após a alta de 1,14% registrada na prévia de abril. Por outro lado, os grupos transportes (-0,29%) e artigos de residência (-0,07%) registraram deflação. As passagens aéreas caíram expressivos 11,18%, enquanto o transporte urbano recuou 1,24%, ajudando a conter a pressão inflacionária do mês. O IPCA-15 é calculado com base em preços coletados entre 15 de abril e 15 de maio em 11 regiões metropolitanas e duas capitais, refletindo a variação de preços em itens essenciais do consumo das famílias brasileiras.

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Gilberto Freyre Neto

"Pernambuco deveria pensar em exportar para a Costa Ocidental Africana"

Novo presidente do Iperid, Gilberto Freyre Neto, fala dos seus planos à frente da entidade, analisa a conjuntura internacional e destaca as mudanças no comércio mundial com a Nova Rota da Seda. O megaprojeto da China prevê uma conexão entre os oceanos Atlântico e Pacífico na América do Sul, e o especialista defende que empresários locais atentem para as oportunidades criadas com essa transformação logística. Uma profunda transformação no comércio internacional está em curso com a Nova Rota da Seda, protagonizada pela China e que pode beneficiar o Brasil nas suas relações comerciais com outros países. Num dos percursos dessa rota, o Gigante Asiático planeja criar uma conexão entre os oceanos Pacífico e o Atlântico na América do Sul, numa alternativa logística mais rápida para suas importações e exportações.  Como parte da estratégia foi construído o Porto de Chancay, no Peru, um megaprojeto chinês inaugurado no ano passado. O trajeto seria completado por estruturas ferroviárias e hidroviárias que atravessariam o País até chegar a um porto no litoral brasileiro. Mas ainda não existem definições a respeito, embora os governos de Brasília e Pequim estejam em intensas conversas sobre o assunto. Para o novo presidente do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), Gilberto Freyre Neto, a rota bioceânica traz boas perspectivas para Pernambuco. Mesmo que num primeiro momento sejam beneficiados apenas os estados no Brasil que forneçam proteína animal, minério e grãos à China, a tendência é que novas linhas ferroviárias sejam conectadas a esse percurso. Assim, Suape poderia escoar mercadorias chinesas e também produzidas no Estado para países do outro lado do Atlântico, em especial os situados na Costa Ocidental Africana. A região, segundo Freyre Neto, terá um expressivo crescimento populacional nas próximas décadas. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o presidente do Iperid detalha as consequências desse superlativo projeto logístico chinês, reforça a importância da Transnordestina para que Pernambuco possa usufruir desse novo cenário do comércio mundial e fala dos planos à frente da entidade. Quais são seus planos à frente do Iperid?  Temos dois eventos, que promovemos anualmente, e vamos realizá-los também em 2025. O Iperid Global Trends, uma abordagem que traz as tendências do mundo para Pernambuco. Estamos no tempo quente das tendências globais, vivemos um ciclo de guerras entre Ucrânia e Rússia, Paquistão e Índia, Israel e Palestina, além da participação americana nesses conflitos e a presença da China dentro dessa nova equação de poder global, uma guerra comercial sendo travada entre China e Estados Unidos. São tendências globais com um grau de complexidade talvez nunca visto nessa civilização moderna, são debates muito desafiadores para todos nós. Temos também a Conferência Guararapes, que é um mergulho em temas estratégicos, com os quais debatemos com instituições como as Forças Armadas, órgãos de planejamento do Estado, governos federais, estaduais e municipais, sociedade civil e universidades. São temas em campos estratégicos como energia, clima, e tudo isso hoje dentro de um escopo que causa guerra, causa conflito, movimentos que precisamos conhecer e entender. São assuntos que fazem parte das estratégias das instituições que se representam dentro desse colegiado das relações internacionais que têm Pernambuco como polo consular, por ser parte desse Saliente Nordestino (a parte da América do Sul mais próxima da África e relativamente próxima da Europa que abrange cidades como as capitais Maceió, Recife, João Pessoa e Natal). Não utilizamos adequadamente essa projeção de Pernambuco como polo consular. São 42 consulados, se eu não me engano, que se representam aqui. Isso é um número considerável. Essa projeção de Pernambuco oferta para a diplomacia no seu espectro mais amplo – diplomacia econômica, científica, cultural, educacional – um soft power, uma cultura rica, uma identidade forte, uma condição de trocas culturais muito interessante com os países amigos. Isso precisa ser melhor utilizado pelos próprios governos mas, acima de tudo, pela sociedade para impulsionar investimentos estrangeiros como, por exemplo, a atração de empresas do exterior que queiram instalar aqui uma fábrica. Disso decorre a necessidade de se traduzir a cultura brasileira empresarial para esse estrangeiro.  "Um colegiado das relações internacionais tem Pernambuco como polo consular, por ser parte desse Saliente Nordestino. Não utilizamos adequadamente essa projeção do Estado." Temos uma diversidade de representações diplomáticas que oferta essas relações que começam sempre no debate sobre cultura. As pessoas primeiro querem se conhecer para, depois, estratificar seus próprios interesses, e isso vai sendo organicamente absorvido por instituições, empresas, pelo turismo, pela sociedade. É dentro desse conceito que o Iperid se impõe. O Iperid é um espaço de catálise para isso acontecer da melhor maneira. Temos condições de ser o elo com o estrangeiro que de nós conhece pouco ou conhece só o estereótipo.  Além disso, vamos fomentar o debate em outros temas como realização da COP 30, em Belém. Outros assuntos pelos quais transitaremos também são mais soft power, dizem respeito à relação do Brasil com nações que reconheceram a independência do País, há 200 anos, que estão nos ofertando possibilidades de cooperações internacionais em campos da ciência, tecnologia e meio ambiente.  O que está sendo programado? Está sendo debatida a realização, no segundo semestre de 2025 e no primeiro semestre de 2026, de uma série de atividades como forma de marcar esses 200 anos de reconhecimento das relações internacionais. Volto a falar da projeção de Pernambuco, do Saliente Nordestino, nessa dinâmica. Devido ao ciclo de independência ocorrido aqui (antes de o Brasil se tornar independente em 1822) temos relações diplomáticas construídas, por exemplo, com os EUA desde 1815, é a representação diplomática americana mais antiga nas Américas. Isso demonstra o apreço de Pernambuco por seus interesses democráticos, representativos e pelas relações com países que tinham, nas suas dinâmicas liberais, modelos a serem seguidos. Esse apreço aconteceu com França, Reino Unido e vem sendo construído com todos os povos que, por identidade, se fazem representar aqui.  No Iperid, fazemos as traduções adequadas de Pernambuco para o mundo, seja o mundo ocidental, ibérico, anglo-saxão, europeu, sul-americano, latino, Costa Ocidental Africana ou para o mundo asiático, que faz parte do

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Seminário da FGV IBRE em Recife propõe nova agenda para o desenvolvimento do Nordeste

Evento marca início da construção da Carta Nordeste, documento propositivo a ser entregue às autoridades públicas O Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste do FGV IBRE realiza, no dia 29 de maio, no Hotel Transamérica Prestige, em Recife, o seminário Carta Nordeste: Reflexões para uma nova política de desenvolvimento da região. A iniciativa reúne especialistas, acadêmicos, empresários e gestores públicos para debater soluções estruturais para os desafios socioeconômicos nordestinos. A programação vai das 9h às 18h e inclui painéis sobre pobreza, infraestrutura, políticas educacionais e sociais, e propostas para um novo arcabouço institucional. Entre os palestrantes confirmados estão nomes como Flávio Ataliba, Alexandre Rands, Tânia Bacelar, Jorge Jatobá, Tiago Cavalcanti, André Magalhães e Sérgio Gabrielli. Os debates visam subsidiar a elaboração da Carta Nordeste, documento que será entregue às autoridades como base para uma agenda regional de desenvolvimento. A etapa recifense é a primeira de três encontros regionais — os próximos acontecerão em Salvador e Fortaleza. A proposta do FGV IBRE é promover um esforço colaborativo que una conhecimento técnico e experiências locais para redefinir políticas públicas voltadas ao Nordeste. Serviço📅 Data: 29 de maio de 2025⏰ Horário: 9h às 18h📍 Local: Hotel Transamérica Prestige Recife — Av. Boa Viagem, 420, Recife/PE📌 Mais informações: FGV IBRE – Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste

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