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Economia

Formalizacao do investimento da MV e FINEp

R$ 50 milhões para a saúde: MV e FINEP lançam projeto pioneiro de IA generativa no Brasil

Iniciativa inédita vai criar modelo em português, com foco em segurança e eficiência no setor de saúde A MV, líder em tecnologia para a gestão da saúde na América Latina, anunciou uma parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) para desenvolver uma solução pioneira de inteligência artificial generativa verticalizada, criada especificamente para o setor de saúde. O investimento total será de R$50 milhões, aportados pelas duas instituições ao longo dos próximos três anos, envolvendo diretamente e indiretamente cerca de 50 profissionais, que vão unir expertise técnica e experiência em saúde para concretizar a iniciativa. Tecnologia nativa em português O projeto prevê o desenvolvimento de um modelo nativamente em português, especializado na compreensão e processamento de dados de saúde. A base da IA será treinada com informações e conhecimentos de profissionais da área, permitindo que compreenda e responda a situações clínicas, administrativas e operacionais próprias da realidade brasileira. Diferente das soluções globais adaptadas, a tecnologia nasce contextualizada, com vocabulário técnico em português, além de padrões e protocolos alinhados ao cenário nacional. Expansão de soluções já existentes Esse novo modelo potencializará as iniciativas que a MV já vem desenvolvendo em inteligência artificial, como o med.ai e a assistente virtual MaVi, ampliando a capacidade de oferecer respostas mais rápidas, precisas e adaptadas ao contexto da saúde brasileira. Impacto estratégico para o setor “Com esse apoio da FINEP, vamos acelerar a aplicação de IA generativa para trazer mais precisão, eficiência e segurança à gestão da saúde no Brasil. A aprovação deste projeto reforça que nossa tese de inovação em inteligência artificial é reconhecida como algo realmente inovador, alinhado às demandas do setor. A solução será capaz de oferecer respostas e insights adaptados ao nosso sistema de saúde, desde a atenção básica até a alta complexidade”, afirma Andrey Abreu, Diretor de Tecnologia da MV.

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Desorganização contábil custa caro: ameaça à sobrevivência das microempresas

Falta de controle financeiro e mistura de contas pessoais com empresariais estão entre os principais fatores que levam quase metade dos pequenos negócios à falência A desorganização contábil é um dos maiores inimigos das micro e pequenas empresas no Brasil. Segundo o Sebrae, 48% delas encerram as atividades antes de completar cinco anos, e a ausência de uma gestão financeira eficiente está entre as principais causas. Falhas como o não acompanhamento de receitas e despesas, a falta de emissão e armazenamento de notas fiscais e o descuido com obrigações tributárias comprometem não apenas a saúde financeira do negócio, mas também a sua permanência no mercado. Para o contador Paulo de Tarso, da CS Malta Contabilidade, a contabilidade é peça-chave para a sobrevivência empresarial. “A contabilidade é a bússola de qualquer negócio. Sem ela, o empreendedor fica perdido, toma decisões sem base em números concretos e corre o risco de se endividar de forma irreversível”, alerta. Além disso, ele destaca que a prática de misturar finanças pessoais e empresariais é comum, mas extremamente prejudicial, dificultando o acesso a crédito e minando a credibilidade diante de fornecedores e clientes. Entre as medidas recomendadas estão o uso de softwares de gestão financeira, a disciplina no registro de entradas e saídas e a conciliação bancária periódica. Empresas que adotam essas práticas aumentam em até 70% as chances de se manterem ativas no longo prazo, de acordo com o Sebrae. “Quando o empresário entende seus números, ele consegue planejar investimentos, identificar desperdícios e se preparar para momentos de crise. A contabilidade deixa de ser apenas uma obrigação legal e se torna um instrumento estratégico”, reforça Paulo de Tarso. A mensagem é clara: ignorar a contabilidade pode custar caro e até inviabilizar o negócio. Já investir em organização e apoio especializado é o caminho para a sustentabilidade e a longevidade das microempresas.

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Pernambuco alcança nota B+ na CAPAG

Estado conquista melhor resultado desde 2016 e assegura nota máxima em transparência contábil. Foto: Miva Filho Pernambuco obteve um desempenho de destaque na avaliação fiscal da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O Estado conquistou a nota B+ na Capacidade de Pagamento (CAPAG), o melhor resultado desde a criação da metodologia em 2016, e manteve a nota máxima (A) no Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal (ICF), com índice de 97,17% de aproveitamento. EQUILÍBRIO FISCAL De acordo com o relatório, Pernambuco cumpriu integralmente as metas do Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF). Entre os destaques estão a Poupança Corrente, com indicador de 92,52%; a Disponibilidade de Caixa Líquida, que superou em quase quatro vezes o mínimo exigido, alcançando mais de R$ 197 milhões; e a Despesa com Pessoal, mantida em 51,27% da Receita Corrente Líquida, abaixo do limite legal de 60%. O Estado também realizou, em junho de 2025, um leilão de pagamento de dívidas no valor de R$ 70 milhões referentes ao Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores, cumprindo exigência da Lei Complementar nº 159/2017. O QUE MUDA COM A NOVA CLASSIFICAÇÃO? Com a nota B+, Pernambuco mantém plena elegibilidade para contratar operações de crédito com garantia da União, incluindo a já autorizada de R$ 1,5 bilhão para investimentos em obras de infraestrutura aprovadas pela Alepe.

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Extreme Group amplia operações no Porto Digital com novo escritório e 100 vagas abertas

Empresa anuncia expansão em Recife após faturar R$ 364 milhões no polo de inovação pernambucano. Foto: Camila Queiroz/Divulgação O Extreme Group, quarta maior empresa em faturamento do Porto Digital, inaugura no próximo dia 23 de setembro um novo escritório no polo de inovação, localizado no Recife. A iniciativa faz parte de uma estratégia de crescimento que já movimentou R$ 440 milhões no último ano, sendo R$ 364 milhões faturados na capital pernambucana. Além disso, a empresa anunciou a abertura imediata de mais de 100 vagas para profissionais de tecnologia. Impacto econômico e geração de empregos Desde 2022, quando chegou ao Porto Digital, o Extreme Group expandiu de 600 para 1.500 colaboradores, consolidando-se como um dos principais empregadores do setor tecnológico no Nordeste. "Nossa expansão no Porto Digital não é apenas sobre crescimento numérico, mas sobre fortalecer o ecossistema de inovação de Pernambuco. Estamos criando oportunidades concretas para talentos locais e contribuindo significativamente para a economia regional", afirma Gustavo Rabelo, CEO do Extreme Group. Novo espaço e integração cultural O novo escritório foi projetado para estimular colaboração, criatividade e troca de conhecimento entre equipes, integrando as quatro marcas do grupo – EDS, EDX, Beyond e Pointer – em um ambiente que valoriza a cultura pernambucana. "Este novo escritório representa nosso compromisso de longo prazo com o desenvolvimento tecnológico do Nordeste e nossa confiança no potencial transformador do Porto Digital”, ressalta Rabelo. Um mural exclusivo, criado pelo time de design, destaca símbolos e tradições da região. Oportunidades abertas "A escolha do Porto Digital como nossa casa não foi apenas estratégica do ponto de vista de negócios, mas também cultural. Encontramos aqui um ecossistema vibrante, talentos excepcionais e uma sinergia única entre inovação e tradição", complementa Rodrigo Leite, Diretor Regional do Extreme Group. As novas vagas contemplam áreas como desenvolvimento de sistemas, análise de dados, UX/UI e gestão de projetos.

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Nordeste recebe R$ 128 bilhões em propostas de investimento em setores estratégicos

Mais de 240 projetos foram inscritos na Chamada Nordeste, que prevê R$ 10 bilhões em crédito para impulsionar a industrialização da região Empresas e grupos de investidores apresentaram 246 projetos que somam R$ 127,8 bilhões em novos investimentos para o Nordeste. As propostas foram submetidas à Chamada Nordeste, iniciativa conjunta de instituições financeiras de fomento voltada a estimular a industrialização da região em sintonia com as diretrizes da Nova Indústria Brasil (NIB). As iniciativas abrangem cinco áreas consideradas estratégicas: transição energética com foco em armazenamento (54), bioeconomia voltada a fármacos (44), hidrogênio verde (32), data center verde (35) e setor automotivo, incluindo máquinas agrícolas (40). Outras 41 propostas contemplaram mais de um dos temas definidos pelo programa. O resultado da seleção será divulgado em 28 de novembro, e a estruturação dos Planos de Suporte Conjunto (PSC) deve ser concluída até 15 de janeiro do próximo ano. A Chamada Nordeste oferece R$ 10 bilhões em crédito, disponibilizados pelo Banco do Nordeste (BNB), BNDES, Caixa, Banco do Brasil e Finep, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A ação conta ainda com assessoramento do Consórcio Nordeste e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), ligada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Para o diretor de Planejamento do BNB, Aldemir Freire, “o valor global dos projetos submetidos representa quase 13 vezes o crédito inicialmente previsto na Chamada Nordeste para alavancar novos investimentos. Esse volume de demanda mostra como a região Nordeste desperta grande interesse das empresas, pois temos mercado consumidor, infraestrutura de energia limpa, força de trabalho e estamos crescendo mais que o restante do País”. O presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, destacou o papel estratégico da região. “A Chamada Nordeste mostra a força da nossa região e a confiança dos investidores no papel estratégico que o Nordeste terá na Nova Indústria Brasil. É um passo importante e concreto para avançarmos em setores de futuro, como hidrogênio verde, energias renováveis e bioeconomia. Contamos com o apoio fundamental do presidente Lula, que tem priorizado o desenvolvimento da indústria nacional e regional, criando as condições necessárias para que o Nordeste lidere essa agenda de inovação e sustentabilidade.”

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Reformas de fim de ano impulsionam setor de construção no Nordeste

Ferreira Costa registra aumento de 30% na procura por materiais com apoio do 13º salário e campanhas promocionais O fim de ano no Nordeste tem movimentado o setor de materiais de construção, impulsionado pelo pagamento do 13º salário e pela tradição de preparar o lar para as festas. Em 2025, esse comportamento ficou ainda mais evidente: a Ferreira Costa, referência no segmento, registrou um crescimento de 30% na procura por produtos de construção, acabamento e decoração entre agosto e setembro, em comparação com o mesmo período do ano passado. A tendência acompanha a recuperação da renda das famílias e o desejo de tornar a casa mais acolhedora para receber familiares e amigos no Natal e no Réveillon. Pequenas reformas como pintura, troca de pisos, iluminação e ajustes na decoração estão entre as principais prioridades dos consumidores. Para atender à alta demanda, a Ferreira Costa lançou sua tradicional campanha “Pinte o 7”, que este ano oferece descontos de até 40% em tintas, pisos e materiais de construção. A expectativa é de que a Black Friday amplie ainda mais as vendas, com promoções em iluminação, móveis, eletrodomésticos, jardinagem, utilidades domésticas e até produtos de tecnologia e automação residencial. A empresa recomenda que os consumidores planejem as reformas de forma estratégica, priorizando mudanças acessíveis e de alto impacto visual, como pintura de paredes, instalação de novas luminárias ou reaproveitamento de móveis antigos com novas cores e acabamentos.

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Aché anuncia expansão de fábrica em Suape com investimento de R$ 267 milhões

Unidade terá capacidade para produzir 40 milhões de medicamentos estéreis por ano e deve gerar 3 mil empregos diretos e indiretos em Pernambuco O Aché Laboratórios Farmacêuticos anunciou a expansão da sua fábrica localizada no Complexo Industrial Portuário de Suape. O presidente do grupo, José Vicente Marino, revelou que a nova etapa da planta contará com investimento de R$ 267 milhões e previsão de geração de 3 mil empregos diretos e indiretos. A expansão permitirá a produção de medicamentos estéreis, como injetáveis de uso hospitalar e colírios. NOVA ESTRUTURA A nova área da fábrica terá 13.565 m² e ampliará a capacidade para 40 milhões de unidades de medicamentos estéreis por ano, com previsão de conclusão em 2026. A expansão também abre possibilidade de exportação dos produtos para Estados Unidos e Europa. O valor investido se soma aos R$ 800 milhões já aplicados pela companhia em Pernambuco, totalizando R$ 1,67 bilhão. “Esses são alguns dos exemplos de investimentos feitos pelo Aché que tornam essa fábrica motivo de tanto orgulho para nós pelo desenvolvimento que traz e impacto para tantas vidas, desde os empregos gerados até os pacientes que se beneficiam com os medicamentos produzidos”, afirmou José Vicente Marino. PERSPECTIVAS PARA O ESTADO O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, destacou a importância da iniciativa para o Estado. “O Aché vai possibilitar a produção de medicamentos de alto valor agregado. Esse é um momento para comemorarmos, olhando com alegria para o futuro e para os próximos anos, já que esta é apenas uma das muitas expansões possíveis", disse Guilherme Cavalcanti. A governadora Raquel Lyra e o diretor-presidente do Complexo de Suape, Armando Monteiro Bisneto também participaram do anúncio do investimento e ressaltaram as políticas de atração de novos empreendimentos para o Estado.

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Selic elevada sufoca micro e pequenas indústrias, alerta Simpi Nacional

Taxa de 15% ao ano trava crédito, inviabiliza investimentos e amplia desigualdade com grandes empresas Na semana em que o Copom define a nova taxa básica de juros, o mercado aposta na manutenção da Selic em torno de 15% ao ano. A sinalização de que cortes só devem ocorrer a partir de 2026 preocupa diretamente as micro e pequenas indústrias brasileiras, que enfrentam dificuldades crescentes para financiar capital de giro, adquirir equipamentos e manter competitividade. Para o governo, a taxa elevada representa estabilidade no controle da inflação; para os pequenos negócios, significa travar investimentos e reduzir capacidade de sobrevivência. Segundo Joseph Couri, presidente do Simpi Nacional, o cenário é insustentável para empreendedores de menor porte. “Qualquer centavo é muito dinheiro para quem precisa manter sua empresa funcionando. O acesso existe, mas os juros inviabilizam a tomada de crédito, sobretudo para os pequenos empreendedores”, afirma. Ele ressalta que mesmo linhas oferecidas por bancos públicos e estaduais acabam se tornando proibitivas diante do custo final. Nesse ambiente de crédito restrito, alternativas como consórcios têm ganhado espaço como opção menos onerosa. O Simpi firmou parceria com a Unifisa para oferecer taxas de administração reduzidas a associados, viabilizando a aquisição de máquinas e serviços a custos mais acessíveis que os dos empréstimos tradicionais. Ainda assim, Couri frisa que medidas paliativas não substituem a necessidade de uma política monetária mais equilibrada, que devolva fôlego ao setor. “O Brasil precisa de crédito mais acessível para estimular inovação e produtividade. Manter a Selic nesse patamar por um período prolongado sufoca o pequeno empresário, trava o crescimento e gera efeitos colaterais que vão além do setor produtivo, atingindo o emprego e a própria arrecadação do Estado”, conclui o presidente do Simpi.

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Nordeste lidera redução no preço da cesta básica em agosto

Recife registra queda de 4,02%, segundo estudo do Banco do Nordeste com base em dados do Dieese e Conab A Região Nordeste foi a que mais reduziu o preço da cesta básica no Brasil em agosto, com recuo médio de -2,98% em relação ao mês anterior. O custo dos 13 alimentos que compõem a cesta ficou em R$ 643,00, em média, para o consumidor nordestino. No Recife, a retração chegou a -4,02%, com o valor da cesta calculado em R$ 629,14. O levantamento foi realizado pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisas do Banco do Nordeste, a partir de dados do Dieese em parceria com a Conab. Entre as capitais, Maceió (-4,10%), Recife (-4,02%), João Pessoa (-4,00%) e Natal (-3,73%) registraram as maiores quedas do país. Já no comparativo regional, Aracaju apresentou o menor valor da cesta (R$ 558,16), enquanto Fortaleza teve o maior (R$ 723,06). O recuo foi puxado, principalmente, pelo tomate (-16%), arroz (-3,1%), feijão (-2,2%) e café (-1,3%). A banana foi o único item em alta no mês (+0,8%). Na análise anual, arroz (-22,9%), feijão (-8,4%) e leite (-6,1%) lideram as reduções acumuladas, enquanto café (+47,3%), tomate (+46,8%) e banana (+14,3%) registram as maiores altas desde janeiro. Em doze meses, o tomate (+72,4%), o café (+67,4%) e a carne (+23%) foram os principais responsáveis pelas variações no custo da cesta básica. “É interessante observar a redução progressiva dos preços dos alimentos na região. Destaco o caso da carne, que representa um terço da cesta básica nordestina e registra variação acumulada de 23%, mas apresenta queda de -0,91% em agosto. Como a maioria dos produtos sofreu reduções no mês, à exceção da banana, talvez se inicie uma inflexão para baixo, reduzindo ainda mais a variação em doze meses. Um dos problemas se encontra no café, que pode ser resiliente a baixas mais significativas”, avaliou o economista e coordenador de pesquisas do Etene, Ricardo Vidal.

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Porto de Suape e Secretaria de Agricultura lançam Pacto pelo Agro em Pernambuco

Iniciativa cria força-tarefa para ampliar exportações e reforçar competitividade do setor O Porto de Suape e a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca (SDA-PE) firmaram uma parceria inédita para fortalecer a logística do agronegócio no Estado. Batizado de Pacto pelo Agro, o movimento estabelece um comitê permanente para destravar gargalos e ampliar o escoamento da produção agrícola, pecuária e pesqueira por meio do complexo industrial portuário. O lançamento ocorreu na sede da secretaria e reuniu o secretário Cícero Moraes, o diretor-presidente de Suape, Armando Monteiro Bisneto, e integrantes das equipes de ambas as instituições. A proposta busca consolidar Pernambuco como polo exportador de frutas, carnes e outros produtos do agro. Além de discutir alternativas para a importação de insumos, a força-tarefa vai estruturar ações de médio e longo prazo voltadas ao aumento da competitividade do setor. “Hoje, representando o Governo de Pernambuco, sob a orientação da governadora Raquel Lyra, estamos dando o pontapé de um movimento permanente, que vai gerar impacto para o desenvolvimento do nosso Estado. Um gesto que sinaliza a disposição do governo em destravar o que precisa ser destravado”, afirmou Cícero Moraes. O secretário destacou ainda que a articulação busca unir governo, produtores, técnicos e exportadores em torno de um plano integrado. “O Pacto pelo Agro é a demonstração de que o Estado está olhando para o futuro com responsabilidade. Com a articulação entre governo, setor produtivo e logística portuária, a expectativa é que Pernambuco avance na competitividade do agro e amplie sua presença nos mercados nacional e internacional”, pontuou. Armando Monteiro Bisneto ressaltou que o acordo ganha força com a chegada do APM Terminals Suape, terminal privado de contêineres que começa a operar em 2026 com investimento de R$ 1,6 bilhão. “O equipamento será o primeiro 100% elétrico da América Latina, trazendo tecnologia de ponta e foco em sustentabilidade, o que deve ampliar a competitividade do complexo portuário no país e no mundo”, disse. Além do novo terminal, Suape também recebe investimentos de R$ 600 milhões na construção dos Cais 6 e 7, além da instalação de um Terminal de Granéis Sólidos.

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