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Entre o esgotamento do modelo e as novas oportunidades globais para a economia de Pernambuco

Economistas apontam que Estado precisa repensar sua estratégia de desenvolvimento diante do fim dos incentivos fiscais, da precariedade da infraestrutura e das transformações climática, tecnológicas e geopolíticas *Por Rafael Dantas O mundo está em uma rápida transição movido pelas mudanças climáticas e pela crise do multilateralismo. O Brasil faz um esforço para se industrializar – se conectar à economia sustentável e de baixo carbono – e o Estado precisa de um novo projeto de desenvolvimento para se inserir nessas mudanças. Esse foi o recado dos economistas da Ceplan (Consultoria Econômica e Planejamento), Tânia Bacelar e Paulo Guimarães, no evento Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo, projeto promovido pela Rede Gestão e pela Revista Algomais. Entre os aspectos críticos a serem superados estão a infraestrutura precária e a perspectiva de médio prazo do fim dos incentivos fiscais para atração de novos empreendimentos. Duas ameaças que podem se tornar oportunidades para os atores locais. “As escolhas estratégicas que fizemos olharam muito mais para o Século 20; precisamos agora pensar o Século 21 com os pés no chão”, alertou Tânia Bacelar, sugerindo uma análise da herança da qual o Estado parte em 2025 para projetar o novo caminho para as próximas décadas. Francisco Cunha, sócio da TGI, analisa que o ciclo de desenvolvimento traçado na década de 1950 pelo padre Joseph Lebret se esgotou e que é necessário repensar o novo horizonte estratégico para o Estado. Após tantos empreendimentos terem se consolidado, como o Porto de Suape e a Refinaria Abreu e Lima, praticamente o único projeto estratégico que não vingou foi a Transnordestina, destacou o consultor. “O redesenho do modelo exige a articulação da sociedade, do governo e da academia. O desafio não é apenas superar a crise, mas construir um novo paradigma de desenvolvimento para as próximas décadas”, sentenciou Francisco Cunha. GRANDES TRANSFORMAÇÕES GLOBAIS A economista Tânia Bacelar destacou que o Brasil e Pernambuco precisam se adaptar a quatro grandes transformações globais que já moldam o presente e definirão o futuro: um novo padrão de relação com a natureza, diante da crise climática; a mudança nos padrões técnicos, marcada pelo avanço da era digital, da biotecnologia e da genética; a reconfiguração geopolítica, com a transição de um mundo unipolar para um cenário multipolar; e a mudança demográfica, expressa no envelhecimento da população e na queda da fecundidade. Diante desse cenário internacional, a economista ressalta que o Brasil enfrenta desafios centrais, como adequar seus padrões de produção e consumo a modelos de menor impacto ambiental, construir estratégias eficazes de interação entre múltiplos atores globais e adaptar negócios e políticas públicas às mudanças demográficas em curso. Além disso, o País precisa superar entraves estruturais como a elevada concentração de renda, a baixa produtividade, a polarização política e a dependência excessiva do crédito. Ao mesmo tempo, ela ressalta que as transformações abrem oportunidades para o Brasil se reposicionar no cenário mundial, aproveitando sua biodiversidade, sua matriz energética relativamente limpa, seu potencial agrícola e a força de seu mercado interno para construir um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo. Todas as lições e desafios que servem também para repensar o futuro de Pernambuco. “O Brasil é parte da solução da crise climática mundial; não podemos esquecer que somos o único país com o bioma Caatinga”, ressaltou Tânia Bacelar. Acerca do avanço dos empreendimentos em energias renováveis, que é uma das grandes transformações globais, Paulo Guimarães destacou que já existem investimentos fortes no Nordeste, que é o grande player do Brasil neste novo momento energético. “O Nordeste já instalou mais de três usinas de Itaipu em energia renovável e Pernambuco está nesse contexto.” CRITICIDADE DA INFRAESTRUTURA E OPORTUNIDADES Ao mesmo tempo que há todo esse potencial energético e da bioeconomia, o desenvolvimento de ambos demanda infraestruturas de distribuição – como as linhas de transmissão – e de logística, a exemplo de estradas e ferrovias. Dois fatores que se inscrevem como crônicos para o Estado. “Infraestrutura em Pernambuco é o nosso calcanhar de Aquiles. Fizemos um porto, mas a infraestrutura econômica de Pernambuco é muito ruim”, lamenta Paulo Guimarães. Além das conexões com o Sertão e o Agreste – que ainda não receberam a duplicação da BR-232 após São Caetano – e do déficit secular de ferrovias, mesmo os deslocamentos dentro da RMR (Região Metropolitana do Recife) e para o Litoral são críticos. Na palestra, Tânia Bacelar exemplificou a dificuldade de levar os turistas para Porto de Galinhas, que é um dos principais balneários do País. A ausência de infraestrutura hídrica limita o crescimento do polo de confecções no Agreste, a falta da ferrovia compromete o desenvolvimento do polo gesseiro no Araripe, reduz a competitividade do potente polo avícola e encarece toda a logística do Polo Automotivo de Goiana. São apenas alguns exemplos de como esse entrave, que está conectado às demandas do século passado, limita a conexão do Estado com as oportunidades do futuro. Ao mesmo tempo que se trata de um desafio, a possibilidade de atração de investimentos nas estradas, nas linhas de transmissão, na ferrovia e nas grandes obras hídricas são simultaneamente oportunidades. Esses empreendimentos além de serem estruturadores, ampliando a competitividade nos territórios beneficiados, geram empregos no curto prazo nas regiões com economia menos dinâmica do Estado. A atração desses investimentos seria fundamental para haver uma reversão no cenário do mercado de trabalho local. Pernambuco continua liderando o ranking nacional de desemprego, com taxa de 10,8% em 2024, quase o dobro da média brasileira, segundo dados do IBGE. Apesar disso, o Estado vem apresentando uma trajetória de queda: em 2023, o índice era de 13,4% e, em 2022, chegava a 15,9%. Ainda assim, a situação permanece distante de realidades como a de Santa Catarina, que registra apenas 2,2% de desocupação. “Pernambuco tem 5% da população e 2,5% do PIB. Então, está faltando PIB para botar a população [para trabalhar] também. Um dos grandes problemas de Pernambuco é a dinâmica do mercado de trabalho”, afirmou Tânia Bacelar. Além da redução de oportunidades, há uma concentração de empregos e do PIB no Litoral

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Governo de Pernambuco inicia dragagem do canal interno do Porto de Suape

Obra de R$ 217 milhões vai ampliar capacidade operacional e reforçar competitividade internacional do porto A governadora Raquel Lyra autorizou, na última sexta-feira (29), o início da dragagem do canal interno do Porto de Suape, em cerimônia ao lado do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Com investimentos de R$ 217 milhões — sendo R$ 117 milhões do Governo de Pernambuco e R$ 100 milhões do Governo Federal, via PAC3 —, a obra terá duração de seis meses e prevê a remoção de 3,8 milhões de metros cúbicos de sedimentos, aprofundando o canal para 16,2 metros. “Com essa dragagem, estamos garantindo que o Porto de Suape tenha a capacidade de trazer navios de maior porte, assim, eles podem vir repletos com a sua real potência. Isso é um compromisso de Pernambuco há pelo menos 10 anos. Ano passado, a movimentação de cargas em Suape foi a segunda melhor da nossa história e a gente tem garantido, desde o início do nosso mandato, investimentos importantes para permitir que o porto continue a crescer. Concluímos a dragagem do canal externo, hoje damos ordem de serviço para a dragagem do canal interno, e além disso, existem investimentos privados. Estamos permitindo que Suape se coloque no jogo de melhor porto para investimentos no Brasil”, destacou a governadora Raquel Lyra. A primeira etapa da dragagem vai permitir a atracação de porta-contêineres de até 366 metros de comprimento, além de embarcações de classe mundial. Já a segunda etapa prevê o aprofundamento da bacia de evolução e dos Píeres de Granéis Líquidos 3A e 3B para 18,5 metros, garantindo ao porto o maior calado operacional para navios de contêineres entre os portos públicos do Brasil e o segundo maior para granéis líquidos. O material dragado será destinado a uma área de bota-fora licenciada pela CPRH. De acordo com o ministro Silvio Costa Filho, a intervenção vai inserir Pernambuco em uma nova rota de competitividade. “Com isso, vamos poder ampliar as exportações e importações no Estado, colocando Pernambuco, mais uma vez, na rota da competitividade internacional do escoamento da produção dos portos brasileiros. Hoje, o Porto de Suape é um dos que mais cresce no país”, afirmou. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, ressaltou que a obra aumentará em mais de 20% a capacidade operacional, permitindo que navios de grande porte entrem carregados em sua totalidade, reduzindo custos logísticos. Com localização estratégica e infraestrutura robusta, Suape atende a padrões internacionais de segurança e legislação ambiental, consolidando-se como um dos principais portos do país. Para Armando Monteiro Bisneto, gestor da estatal portuária, “Suape é um porto de águas abrigadas, tem localização estratégica e infraestrutura adequada para estimular a atração de novas rotas marítimas e atracação das maiores categorias de navios em operação com capacidade máxima de carga”.

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Famílias no vermelho: inadimplência no Brasil atinge maior índice em quase dois anos

Especialista em finanças dá dicas de como sair dessa O sufocamento financeiro e a ultrapassagem dos limites orçamentários das famílias estão cada vez mais preocupantes no país. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a inadimplência do brasileiro atingiu 30,2% em julho. É o maior percentual dos últimos dois anos.   De acordo com dados divulgados pelo Seresa, o estado de Pernambuco teve uma taxa de inadimplência de 46,9% em janeiro de 2025, o que o colocou como o estado mais inadimplente da região Nordeste na época. Em junho de 2024, eram mais de 3,39 milhões de inadimplentes, com leve redução em comparação a maio. Para a coordenadora do Núcleo de Negócios da Wyden, Petra Fernanda, o principal vilão desse cenário é a falta de planejamento financeiro familiar, que pode trazer sérios prejuízos.   “É importante que toda a família conheça a situação financeira em que vive. Assim, todos podem contribuir em casa, ajudando a utilizar os recursos de forma mais racional, evitando o consumo excessivo, priorizando as necessidades e mudando hábitos que prejudiquem o orçamento”, alerta.  ESTRATÉGIAS  Para evitar o sufocamento financeiro, Petra aponta um ponto de atenção para evitar um hábito muito comum entre os brasileiros inadimplentes. “A maioria das pessoas recorrem aos créditos rotativos, que são grandes vilões e devem ser evitados, pois apresentam os maiores juros do mercado. Essa modalidade exige muito cuidado, já que rapidamente pode transformar dívidas pequenas em uma bola de neve e, consequentemente, tornar a pessoa inadimplente”, ressalta.   A preocupação da professora encontra respaldo nas estatísticas. Apenas em maio de 2025, a taxa média de juros do crédito rotativo no cartão de crédito registrou 449,9% ao ano, conforme o Banco Central do Brasil (BC), com aumento de 5,7 pontos percentuais sobre abril.  A coordenadora reforça que nunca é tarde para reorganizar os gastos e construir um caminho mais seguro e estável. “Saber exatamente o quanto se pode gastar é essencial para evitar o endividamento. Além disso, ter uma reserva de emergência é fundamental, pois grande parte da população não se preocupa com isso e acaba gastando todo o rendimento de uma só vez. O ideal é que se mantenha uma quantia equivalente a pelo menos três vezes a renda líquida da família para enfrentar imprevistos”, conclui. 

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Sebrae e BTG Pactual lançam fundo de R$ 500 milhões para startups no Brasil

Chamado Germina, o novo fundo nasce com aporte inicial de R$ 100 milhões e tem como meta apoiar até 100 startups já em 2025 O Startup Summit 2025 foi palco do anúncio oficial do FIC FIP Sebrae Germina, fundo de investimentos criado em parceria entre o Sebrae e o BTG Pactual Asset Management. Lançado em Florianópolis, o fundo inicia suas operações com R$ 100 milhões aportados pelo Sebrae Nacional, mas deve alcançar R$ 500 milhões até 2026 com a entrada das unidades estaduais. O evento reuniu 10 mil participantes presenciais e outros 24 mil online, consolidando-se como um dos principais encontros de inovação da América Latina. Com gestão profissional do BTG Pactual, o Germina se posiciona como um dos maiores fundos do país voltados exclusivamente para pequenos negócios inovadores. A estratégia é investir em fundos de participação societária (FIPs) especializados, que irão destinar entre R$ 10 milhões e R$ 25 milhões para apoiar de 8 a 10 veículos, beneficiando cerca de 100 startups nos estágios iniciais. O objetivo é enfrentar o gargalo de falta de capital para negócios em fase de pré-seed e seed, ampliando o acesso a investimento de risco. Para Valdir Oliveira, gerente de capitalização e serviços financeiros do Sebrae Nacional, o fundo marca um passo inédito. “Estamos lançando um fundo inovador que vai estimular o Venture Capital no país. O BTG Pactual será o gestor, em parceria com o Sebrae Nacional e as unidades estaduais, começando por São Paulo”, afirma. Já Bernardo Guimarães, sócio do BTG Pactual, reforçou a importância da iniciativa. “É uma honra sermos escolhidos como gestores deste fundo. Foram mais de seis meses de dedicação e construção conjunta, e estamos muito motivados com o potencial de crescimento dessa parceria com o Sebrae.” O presidente do Sebrae, Décio Lima, destacou o impacto estrutural do Germina para as micro e pequenas empresas brasileiras. “Diferente do crédito tradicional, aqui o Sebrae passa a ser sócio do negócio, aportando capital para que empresas possam crescer e escalar”, afirmou. Segundo ele, 88% das pequenas empresas ainda não têm acesso a financiamento, e o novo fundo busca mudar esse cenário, ampliando a cultura de investimento e fortalecendo ecossistemas regionais de inovação.

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Demanda por crédito cresce 8,5% em julho e microempresas lideram avanço

Índice Neurotech aponta aumento expressivo entre pequenos negócios e alta de 20% para grandes companhias A procura por crédito no Brasil registrou alta de 8,5% em julho na comparação com junho, segundo o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), que acompanha mensalmente solicitações em setores como instituições financeiras e varejo. Em relação a julho do ano passado, o crescimento foi tímido, abaixo de 1%. Enquanto bancos e instituições financeiras apresentaram aumento de cerca de 20% no volume de pedidos, o varejo teve retração na mesma proporção. O destaque do levantamento foi o desempenho das microempresas, que registraram alta de 38% em relação a julho de 2024 e quase 50% frente ao mês anterior. Entre as companhias de grande porte, o crescimento também foi relevante: 20% em relação a junho e 7% na comparação anual. Para Natália Heimann, líder da Business Unit de Dados & Analytics para Crédito da Neurotech, o resultado reflete uma tendência positiva para os pequenos negócios. “Há um movimento bastante positivo no País de oferecer linhas de crédito com taxas menores e sem burocracia, especialmente às microempresas. O próprio Governo Federal tem incentivado, através de programas como o ProCred 360. Aparentemente, está dando resultado”, avalia. O INDC considera milhões de consultas mensais realizadas por empresas, instituições financeiras e varejistas. Embora nem todas as solicitações resultem em concessão, os números indicam maior apetite pelo crédito no mercado brasileiro, influenciado por programas de incentivo e condições mais acessíveis.

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Bernardo Peixoto Maker Midia

Fecomércio-PE lidera missão empresarial ao Japão e China para ampliar negócios

Delegação busca cooperação estratégica, inovação e novas oportunidades para o Nordeste. Foto: Maker Midia A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomércio-PE) iniciou hoje (27) a 20ª edição da Missão Empresarial Nordeste ao Japão e à China, com programação até 13 de setembro. A iniciativa reúne 65 participantes, entre empresários, representantes de entidades, autoridades e dirigentes de diferentes regiões do Brasil. Com apoio da CNC, Senac-PE, Sesc-PE e Sebrae/PE, a missão tem como objetivo prospectar investimentos e parcerias estratégicas para impulsionar a competitividade da economia nordestina. No Japão, entre 31 de agosto e 6 de setembro, a delegação participará da Expo Osaka 2025, com a ação “Sistema S: Conexões que Transformam”, e realizará encontros com a JICA e a JETRO, além de uma visita institucional à Embaixada do Brasil em Tóquio. “Considerando o 130º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre Brasil e Japão e o escopo e a magnitude das relações mantidas por nossa Nação com a China, além do caráter de amizade e cooperação que caracteriza as tratativas entre esses países e o Brasil, a missão é um instrumento estratégico para a prospecção de negócios para o Nordeste e para o estado de Pernambuco, em particular”, afirmou Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE. Na China, as atividades ocorrerão de 7 a 12 de setembro, com visitas a Shenzhen, centro global de inovação tecnológica, incluindo empresas como a Huawei, e à capital, Pequim. No dia 11, será realizado o Seminário sobre Oportunidades de Investimentos e Negócios no Nordeste do Brasil, reunindo empresários brasileiros e chineses. “Será uma experiência única para conhecer modelos de inovação e gestão, ao mesmo tempo em que mostramos ao mundo a força empreendedora da nossa região, estabelecendo conexões que podem gerar resultados concretos para empresas de todos os portes”, destaca Cleide Pimentel, diretora geral executiva da Fecomércio-PE. Segundo Bernardo Peixoto, a missão é essencial para ampliar mercados e fortalecer laços internacionais. “Japão e China são destinos estratégicos para a economia brasileira e para o Nordeste, em especial. Queremos não apenas abrir novos mercados, mas também trazer experiências e soluções que inspirem e transformem nossos negócios, fortalecendo nossa competitividade e sustentabilidade. É com esse espírito que vamos representar Pernambuco e o Nordeste”, concluiu.

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Empreendedoras Tech 2025 amplia espaço para mulheres em inovação tecnológica

Programa do Sebrae, em parceria com MDIC e ABDI, inicia em setembro e promete capacitar até 100 mulheres em áreas de alta tecnologia, fortalecendo o empreendedorismo feminino Durante o Startup Summit 2025, o Sebrae, em parceria com o MDIC e a ABDI, lançou a terceira edição do programa Empreendedoras Tech, que busca acelerar negócios liderados por mulheres em segmentos de base tecnológica e impacto positivo. A iniciativa terá duração de seis meses, com trilhas de Validação, Tração e uma Trilha Básica comum, e deve atender até 100 empreendedoras. A ação reforça a Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino – Elas Empreendem, criada para reduzir a sub-representação de mulheres em áreas de alta intensidade tecnológica, como deep tech e indústria 4.0. Resultados e evolução do programa Desde sua estreia em 2023, o programa vem ampliando alcance e resultados. Na edição anterior, em 2024, foram 562 negócios inscritos, 70 selecionados e bolsas concedidas no valor de R$ 19.382,88 para cada participante. Os impactos foram significativos: crescimento de 57% no faturamento médio das empreendedoras, 1.476 atendimentos personalizados e um NPS de 84 pontos, além do fortalecimento da autoconfiança das participantes. A diversidade regional também marcou a última edição, consolidada em um Demoday realizado em Brasília. Novos conteúdos e inclusão produtiva Para 2025, a metodologia foi aprofundada com temas como financiamento à inovação, propriedade intelectual, legislação e tecnologias emergentes. Além de mentorias individuais e coletivas, estão previstas rodadas de negócio e um Demo Day final para apresentação de pitches a investidores. Diferente de outras iniciativas, o programa valoriza a qualificação técnica e o amadurecimento tecnológico das soluções, incluindo mulheres de perfis variados, inclusive fora do ambiente acadêmico formal. Com isso, o Sebrae reafirma o compromisso com a inclusão produtiva feminina e a projeção internacional das empreendedoras, que estarão representadas no BRICS Women’s Startups Contest 2025. Margarete Coelho, diretora de administração e finanças do Sebrae “Mais do que abrir espaço para mulheres, buscamos transformar presença em protagonismo. Quando a economia ignora 50% da população nação brasileira, ela não está sendo inteligente. Isso é um ponto que nós não podemos descartar, nem podemos ignorar”.

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Startup Summit 2025 começa hoje com ingressos esgotados e versão online gratuita

Evento em Florianópolis reúne grandes nomes da inovação e do empreendedorismo, com expectativa de atrair mais de 40 mil participantes presenciais e virtuais. O Startup Summit 2025 tem início nesta quarta-feira (27), no Centro Sul, em Florianópolis (SC), consolidando-se como o maior encontro de startups e inovação da América Latina. Com ingressos esgotados para os três dias, o evento contará também com uma versão online gratuita, que permitirá ao público acompanhar as palestras e painéis do palco principal. Entre os destaques da programação estão nomes de peso como Guilherme Horn, CEO do WhatsApp; Leandro Karnal, historiador e escritor; Tom Gruber, cofundador da Siri (Apple); Bianca Andrade, empresária e influenciadora; e Diego Barret, CEO do iFood. Segundo Cristina Mieko, head de Startups do Sebrae Nacional, “queremos que as startups possam entender as possibilidades de uso de tecnologias e como aplicá-las em seus negócios para se posicionarem melhor, serem mais competitivas no mercado”. Além da agenda de conteúdo, o evento será palco do anúncio da 3ª fase do projeto “Startup na Nuvem”, parceria entre Sebrae Startups e Amazon Web Services (AWS), que disponibiliza treinamentos gratuitos em Cloud para empreendedores. Também durante o Summit serão definidos os vencedores do Prêmio Sebrae Startups, que distribuirá até R$ 250 mil para a campeã nacional, além de conexões estratégicas com investidores e oportunidades de internacionalização. Ao todo, a edição de 2025 espera reunir 10 mil participantes presenciais e mais de 30 mil inscritos online, distribuídos em 10 palcos de conteúdo, com 200 palestrantes e 150 startups expositoras. A iniciativa, realizada pelo Sebrae Startups em parceria com a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), reflete o dinamismo e a força do ecossistema de inovação no Brasil, que ganha cada vez mais relevância na economia global. *O repórter Rafael Dantas viajou ao Startup Summit a convite do Sebrae.

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Recife fortalece posição como polo médico com grandes eventos de saúde

Pernambuco Centro de Convenções se consolida como espaço estratégico para o turismo de negócios na área médica. O médico Marcos Galdino (esquerda), presidente do Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, realizou visita técnica ao Pernambuco Centro de Convenções (Cecon), com Antônio Peçanha (direita), CEO do equipamento – Foto: Divulgação Recife vem reforçando sua posição como um dos maiores polos médicos do Brasil não apenas pela qualidade da assistência e da formação profissional, mas também pela força dos eventos voltados ao setor de saúde. Congressos, simpósios e feiras médicas vêm crescendo em número e relevância, impulsionando a economia local e consolidando a cidade como referência em turismo de negócios na área médica. De acordo com Antônio Peçanha, CEO do Pernambuco Centro de Convenções (Cecon), a capital pernambucana ocupa um lugar de destaque no cenário nacional. “Recife já é reconhecida como uma das capitais médicas mais relevantes do país. A realização de grandes eventos potencializa ainda mais esse papel, promovendo troca de conhecimento, movimentando a cadeia produtiva do turismo e ampliando nossa competitividade como destino”, destaca. O polo de saúde de Recife é um dos três maiores do país, com cerca de 5,2 mil estabelecimentos de saúde e mais de 23 mil médicos em atuação. Segundo Peçanha, esse ecossistema robusto “cria uma sinergia natural com o setor de eventos, gerando benefícios que vão além da medicina, alcançando setores como hotelaria, gastronomia, transporte e comércio”. O Pernambuco Centro de Convenções, que completa 46 anos, tem papel central nesse processo. Com infraestrutura considerada a mais completa do estado para eventos de grande porte, o Cecon oferece teatros, auditórios e um pavilhão de feiras com quase 19 mil m², além de estacionamento para até 2 mil veículos. “Temos uma estrutura preparada para receber congressos médicos de alto nível, com espaços multifuncionais, tecnologia de ponta e uma localização estratégica. A vocação do Cecon para o setor da saúde se confirma com os eventos que já estão confirmados até 2026”, afirma o CEO. Eventos Recentemente, o médico Marcos Galdino, presidente do Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, realizou uma visita técnica ao Pernambuco Centro de Convenções (Cecon). Após conhecer de perto a infraestrutura do local, Galdino destacou estar satisfeito com a qualidade e a capacidade do equipamento para receber um congresso de grande porte, reforçando a escolha de Recife como sede do encontro. “Esses números demonstram o poder do turismo de negócios em torno da medicina. Nosso objetivo é continuar sendo um espaço de referência para os grandes debates da saúde, contribuindo ativamente para o desenvolvimento do polo médico recifense e do estado como um todo”, conclui Peçanha.

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CRA-PE promove capacitação gratuita e premiação para fortalecer a gestão pública em Pernambuco

Evento reúne especialistas e gestores municipais para aprimorar governança e uso de dados no setor público O Conselho Regional de Administração de Pernambuco (CRA-PE), em parceria com o Conselho Federal de Administração (CFA) e apoio da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), realiza nesta quinta (28) e sexta-feira (29) um evento estratégico para qualificar a gestão pública nos municípios. A programação acontece na sede da Amupe, no Recife, e contará com prefeitos, secretários, profissionais de Administração e consultores. A participação é gratuita e garante certificado, material didático e inclusão dos concluintes na lista oficial de consultores do CFA para aplicação do IGM-CFA. Na quinta-feira (28), das 13h às 16h, ocorre a entrega do Prêmio IGM-CFA de Governança Municipal, que reconhece os municípios com melhor desempenho nos indicadores do Índice CFA de Governança Municipal (IGM-CFA). A premiação busca valorizar práticas de gestão baseadas em dados, incentivando transparência e eficiência administrativa. Já na sexta (29), das 8h às 17h, será realizado o Workshop em Gestão Pública e IGM-CFA, capacitação que apresentará a metodologia desenvolvida pelo CFA para análise da gestão municipal. O IGM-CFA é considerado a ferramenta mais completa de avaliação da governança no Brasil, reunindo e processando mais de 2,4 milhões de dados por ano para avaliar todos os 5.570 municípios, com base em três dimensões: finanças, gestão e desempenho. “Queremos que cada município tenha acesso a ferramentas e conhecimentos que permitam uma gestão mais eficiente, baseada em evidências e orientada para resultados concretos. O IGM-CFA é um instrumento que transforma dados em estratégia, e essa capacitação vai preparar profissionais para fazer essa transformação acontecer”, afirma Mychel Cosme de Almeida Paes Barreto, presidente do CRA-PE. A capacitação será conduzida por especialistas de referência nacional, entre eles Emerson Clayton Arantes, Marcelo Gomes e Isaías Santos, todos membros da Câmara de Gestão Pública do CFA e com ampla experiência em governança e indicadores municipais. Serviço:📌 Premiação IGM-CFA: quinta (28), das 13h às 16h – Amupe, Av. Recife, 6205, Jardim São Paulo, Recife-PE📌 Workshop Gestão Pública e IGM-CFA: sexta (29), das 8h às 17h – mesmo local🔗 Inscrições gratuitas: bit.ly/4mnkTTY – Vagas limitadas.

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