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Mercado Modelo da Super Mix 2025 apresenta soluções para pequenos varejistas

Mini mercado montado dentro da feira traz todos os setores de um supermercado em formato compacto, com foco em tecnologia e inovação Um dos grandes destaques da Super Mix 2025 será o Mercado Modelo, um mini mercado funcional montado dentro do pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco, entre os dias 5 e 7 de novembro. A iniciativa foi criada para inspirar pequenos varejistas, apresentando de forma prática todos os setores de um supermercado — de hortifrúti a laticínios — em um espaço otimizado e moderno. O projeto é coordenado pela consultora Mônica Leão e pela arquiteta Fátima Nogueira, especialista em design de lojas e supermercados. O ambiente foi pensado para demonstrar na prática o que há de mais atual em layout, exposição de produtos e soluções tecnológicas voltadas ao varejo alimentar. “O Mercado Modelo tem como missão inspirar os pequenos supermercadistas a enxergarem novas possibilidades para os seus negócios. É uma vitrine viva, que mostra como o ponto de venda pode ser mais eficiente, atrativo e acolhedor para o cliente”, explica Mônica Leão. Nesta edição, o espaço dará ênfase à digitalização do varejo, com a presença da parceira Instabuy, que apresentará uma plataforma interativa em TV Touch. A tecnologia permite que o lojista amplie o mix de produtos além do espaço físico e ofereça vendas por delivery, serviço que, segundo Mônica, já se tornou indispensável para a sustentabilidade do pequeno comércio. Entre as inovações expostas estarão equipamentos voltados à conveniência e praticidade, como descascadores automáticos de abacaxi e máquinas de suco de laranja e água de coco natural, que terão demonstrações ao longo dos três dias do evento. Todos os alimentos e bebidas não alcoólicas utilizados no Mercado Modelo serão doados a quatro instituições de caridade previamente cadastradas. “Essa é uma das partes mais bonitas do projeto. Cada edição conseguimos doar mais, e isso é o que dá sentido a todo o trabalho”, afirma Mônica. A Super Mix 2025, em sua 19ª edição, é realizada pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (ASPA), com co-realização da Associação Pernambucana de Supermercados (APES) e organização da Insight Feiras & Negócios. Serviço:Super Mix 2025 – Feira do Setor Supermercadista e Varejista📅 De 5 a 7 de novembro, das 14h às 21h📍 Pernambuco Centro de Convenções🌐 feirasupermix.com.br📱 @feirasupermix🎟 Credenciamento gratuito para profissionais com CNPJ ativo💵 Passaporte para visitantes pessoa física: R$ 50 (válido para os três dias)

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Diogo e Karollyne Queiroz Cavalcanti Advocacia

Como fazer a transição energética na área pública?

*Por Diogo Furtado e Karollyne Guerra O debate sobre a transição energética no Brasil frequentemente se concentra nos grandes agentes do setor elétrico, nos marcos regulatórios nacionais e nas metas de descarbonização. Contudo, experiências como a do município de São Vicente Férrer, no interior de Pernambuco, revelam a inclusão dos pequenos municípios como protagonistas dessa transformação. Com aproximadamente 16 mil habitantes, São Vicente Férrer adotou uma política pública inovadora ao instalar painéis solares em todos os prédios públicos e investir na eletrificação de sua frota municipal. A expectativa é de uma economia anual de cerca de R$ 1,5 milhão, valor que será reinvestido em áreas prioritárias como saúde e educação, promovendo ganhos sociais diretos. Essa iniciativa materializa o conceito de transição energética justa, que pressupõe o acesso ampliado à energia limpa e sustentável, de forma economicamente viável, ambientalmente responsável e juridicamente segura, mesmo em cidades de pequeno porte. Benefícios da energia solar em espaços públicos Felizmente, o exemplo de São Vicente Férrer não é isolado no Brasil. Outros municípios têm avançado em iniciativas semelhantes, comprovando a replicabilidade e os benefícios da energia solar em espaços públicos. Formosa do Sul (SC), por exemplo, alcançou mais de 80% de economia com a instalação de sistemas fotovoltaicos. Em Jataí (GO), a implementação de energia solar em prédios públicos gera uma economia mensal significativa. Vila Velha (ES), pioneira em seu estado, e Alagoinha (PI) também estão entre as cidades que investem na solarização de suas estruturas, visando eficiência e sustentabilidade. Do ponto de vista jurídico, destacam-se alguns pilares fundamentais: -A utilização dos instrumentos previstos na Lei nº 14.300/2022, que estabelece o marco legal da geração distribuída no Brasil. Essa legislação, em seu Artigo 20, permite que instalações de iluminação pública participem do sistema de compensação de energia, o que é diretamente aplicável a projetos municipais. -A adoção de licitações sustentáveis, com critérios técnicos e ambientais como norteadores da contratação pública. -A possibilidade de aplicação de recursos, como os oriundos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), para iniciativas de modernização energética. -O protagonismo municipal na liderança de projetos com impacto climático positivo, mostrando que a transição energética pode — e deve — ser descentralizada. Nesse sentido, a advocacia especializada tem um papel central nesse processo, atuando na estruturação jurídica dos projetos, na análise da viabilidade regulatória, na modelagem de parcerias público-privadas e na integração com políticas estaduais e federais de fomento à sustentabilidade, a exemplo de compromissos como o Pacto pela Sustentabilidade, voltado a empresas interessadas em adotar práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). Experiência inclusiva Ao colocar a sustentabilidade no centro da gestão pública, a experiência de São Vicente Férrer e de outros municípios revela que a transição energética não é exclusividade de grandes centros urbanos ou grandes empresas. Ela pode ser inclusiva, territorialmente equilibrada e financeiramente sensata, respeitando a realidade fiscal e operacional dos pequenos entes federativos. Com os desafios orçamentários que são diariamente noticiados, iniciativas como estas, que geram economias significativas para o caixa municipal, permitindo que recursos sejam reinvestidos em áreas essenciais para a população, mostram um caminho concreto para o desenvolvimento local e a melhoria da qualidade de vida, especialmente em regiões que mais necessitam, como o Nordeste brasileiro. Afinal, a transição energética justa só será verdadeiramente justa se alcançar a todos, inclusive aqueles que historicamente ficaram à margem das grandes transformações. *Diogo Furtado é sócio-gestor do Queiroz Cavalcanti Advocacia e Karollyne Guerra é sócia do Queiroz Cavalcanti Advocacia e especialista em Direito de Energia

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"A tarifa zero é uma decisão política que exigirá articulação entre as diversas esferas governamentais"

Coordenador técnico da Urbana-PE, Bernardo Braga analisa a viabilidade da tarifa zero e aponta os desafios estruturais do transporte público no Brasil Tema de capa da Revista Algomais da semana, a entrevista com Bernardo Braga, coordenador técnico da Urbana-PE — entidade que representa as empresas operadoras do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife — aprofunda um dos debates mais sensíveis da mobilidade urbana: a viabilidade da tarifa zero. Ele avalia o tema a partir da realidade do sistema metropolitano e discute os riscos de uma gratuidade sem planejamento financeiro sólido. Na conversa, Braga faz um diagnóstico da crise do transporte coletivo no país, marcada por décadas de incentivos ao transporte individual e pela perda contínua de passageiros. Para ele, qualquer avanço rumo à gratuidade precisa vir acompanhado da qualificação do serviço e da revisão do modelo de financiamento. “É necessário inverter a lógica e priorizar, de forma absoluta, os modos coletivos. O debate sobre tarifa zero é importante, mas não pode ignorar a qualidade do transporte”, reforça. Como você avalia a viabilidade de uma política pública de Tarifa Zero nos Transportes para o Brasil? Seria como um SUS para a mobilidade? No Brasil, a tarifa zero tem sido adotada, até o momento, apenas por cidades de pequeno e médio porte. Somente 12 desses municípios possuem mais de 100 mil habitantes e, juntos, sua população equivale a cerca de metade da Região Metropolitana do Recife (RMR), com uma frota de ônibus conjunta inferior a 25% da existente na RMR. Ainda não temos experiências em grandes cidades ou regiões metropolitanas. Essa distinção é importante porque nelas os desafios são mais complexos, dada a necessidade de redes de transporte mais estruturadas e abrangentes. Ademais, a diversidade dos municípios e de seus sistemas de mobilidade acrescenta outra camada de complexidade à implementação de uma política em escala nacional. Embora o debate sobre a tarifa zero em grandes cidades exija cautela, a revisão do modelo de financiamento do transporte público é urgente. Essas discussões já estão no Congresso Nacional, por meio da PEC 25/2023, que propõe um Sistema Único de Mobilidade, e do PL 3278/2021, que estabelece o Marco Legal do Transporte Público. Também se discute a criação de uma contribuição paga por empresas, semelhante ao modelo francês, para substituir o vale-transporte. Avançar ou não para a gratuidade universal será uma decisão política e que exigirá articulação entre as diversas esferas governamentais. Contudo, uma discussão deveria preceder o debate sobre a tarifa zero: o nível de serviço que se deseja ofertar, aspecto fundamental para o dimensionamento do custeio do sistema. O transporte público precisa ser mais eficiente e atrativo, e a eventual renúncia da arrecadação tarifária não pode se impor como um novo desafio para a mobilidade. Assim, o ponto de partida para este debate deve ser que a política tarifária — qualquer que seja — não pode custar a qualidade do serviço. Aqui na RMR há alguma estimativa de custos para a implantação da tarifa zero? Desconheço estudos em andamento que estimem os custos de implantação de uma política de tarifa zero universal na RMR. No entanto, é importante destacar que os passageiros com gratuidades já representam grande parcela da demanda atual. Dados de setembro de 2025 indicam que 52% dos passageiros transportados nos ônibus da RMR contaram com gratuidade total ou parcial. Outros 32% foram beneficiados pelo vale-transporte, mecanismo em que a empresa custeia o deslocamento e o trabalhador contribui com até 6% do salário. Assim, apenas 16% dos passageiros pagaram integralmente a tarifa. Nesse grupo estão os trabalhadores informais e as pessoas desempregadas ou em busca de emprego, que, somadas àquelas que não utilizaram o transporte por restrições financeiras, poderiam receber atenção especial no custeio de seus deslocamentos. Quais as vantagens e os riscos dessa implantação, caso ocorra? É possível supor que a tarifa zero contribua para ampliar o acesso às oportunidades que as cidades oferecem e, consequentemente, para promover maior equidade e justiça urbana. Também é possível esperar um impacto positivo nos orçamentos das famílias que não contam com gratuidades, o que pode se refletir em maior consumo. Essas são dimensões importantes para o debate. Há ainda a expectativa de que a tarifa zero estimule a migração dos modos individuais motorizados para o transporte coletivo, mas até o momento não há evidências claras nesse sentido. Alguns estudos e levantamentos apontam aumento no número de passageiros dos ônibus, porém sem redução correspondente no uso de automóveis e motocicletas, cujas externalidades negativas precisam ser mitigadas. O principal risco é que a qualidade do serviço seja comprometida, afastando ainda mais os passageiros do transporte público e ampliando as desigualdades. Isso pode ocorrer por subfinanciamento, falta de garantias e previsibilidade no custeio do sistema ou mesmo por incapacidade de promover as adequações necessárias na oferta do serviço. Há uma avaliação de que o setor de transporte público vive uma crise no País. Quais as raízes dessa crise? Esse debate da Tarifa Zero ajudaria a enfrentar esse problema ou não? Esta crise foi gestada ao longo de décadas de incentivo ao transporte individual motorizado e de descaso com o transporte público. Com a maior parte dos investimentos voltada para automóveis e motocicletas, o transporte coletivo perdeu continuamente passageiros, tanto que, em 2024, transportamos quase a metade dos passageiros transportados em 2012. Agora, os efeitos foram socializados: a conta chega com a elevação dos custos sociais e ambientais e com a perda da qualidade de vida nas cidades. Essa crise tem sido agravada, especialmente, pelo aumento da frota de motocicletas e do mototáxi por aplicativo, ampliando a quantidade de sinistros de trânsito, o conflito no ambiente urbano, a pressão sobre o sistema de saúde pública e, consequentemente, gerando impacto no orçamento público. O debate sobre a tarifa zero lança luz sobre a necessidade de rever o modelo de financiamento do transporte público, mas, até o momento, ignora a discussão sobre a qualificação do serviço. É necessário inverter a lógica que predominou nas últimas décadas e priorizar, de forma absoluta e irrestrita,

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Economista pernambucano lança livro que redefine o conceito de sucesso empresarial na era digital

Obra de Uranilson Carvalho propõe novo modelo de desenvolvimento organizacional para garantir a longevidade das empresas diante das transformações tecnológicas O economista Uranilson Carvalho, professor do Centro Universitário Frassinetti do Recife (UniFafire), lança na próxima terça-feira (28), às 19h, o livro “Desenvolvimento Empresarial: Estratégias para a Longevidade dos Negócios no Mundo Disruptivo”. A obra desafia o pensamento tradicional sobre crescimento econômico e propõe um novo paradigma de sustentabilidade para as organizações do século XXI. A provocação central é direta: crescer não basta — é preciso desenvolver-se para sobreviver. Inspirado em conceitos da economia comportamental, da inovação de valor e da gestão estratégica, o autor argumenta que o diferencial competitivo das empresas do futuro está na capacidade de criar novos mercados, gerar valor contínuo e preparar equipes para se adaptar às rápidas mudanças tecnológicas. “Crescer é apenas o começo. A longevidade empresarial exige desenvolvimento, inovação e a escolha das pessoas certas”, destaca Uranilson Carvalho. Com linguagem acessível e sólida base teórica, o livro apresenta uma reflexão sobre o contraste entre crescimento e desenvolvimento, mostrando que o sucesso não se limita ao aumento de vendas ou lucros. Carvalho defende que, diante da volatilidade dos mercados e da aceleração tecnológica, o crescimento linear perde força como métrica de sobrevivência. O caminho, segundo ele, passa por uma mudança de mentalidade que une propósito, inovação sustentável e cultura organizacional sólida. A tecnologia, na visão do autor, deve estar a serviço do ser humano. Em vez de ser apenas uma ferramenta de automação ou corte de custos, ela pode potencializar talentos e fortalecer equipes. Essa perspectiva humanizada também se reflete no papel do capital humano, que Uranilson coloca no centro da longevidade empresarial. “Com as pessoas certas, nos lugares certos, a empresa alcança qualquer objetivo, mesmo em cenários de mudança profunda”, afirma. Serviço – Lançamento do livro “Desenvolvimento Empresarial: Estratégias para a Longevidade dos Negócios no Mundo Disruptivo”📅 Quando: 28 de outubro (terça-feira)🕖 Horário: 19h📍 Onde: Auditório do 5º andar do Centro Universitário Frassinetti do Recife (UniFafire) – Av. Conde da Boa Vista, 921, Recife

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Aena investe R$ 640 milhões em novo plano imobiliário e terminal intermodal no Aeroporto do Recife

Projeto vai transformar o entorno do aeroporto em um polo urbano integrado, com áreas comerciais, logísticas e de convivência A Aena Brasil, maior operadora aeroportuária do país e do mundo, lançou nesta segunda-feira (27) o Plano de Desenvolvimento Imobiliário e o Terminal Intermodal do Aeroporto Internacional do Recife. O evento reuniu executivos da concessionária, representantes do Ministério de Portos e Aeroportos, autoridades locais, parceiros comerciais e membros da sociedade civil. O objetivo é transformar o entorno do aeroporto em um hub de logística, serviços e lazer, com infraestrutura moderna e sustentável. “Esse lançamento representa um passo importante na consolidação do Aeroporto do Recife como um polo econômico e social. A Aena entende que os aeroportos devem ser espaços vivos, que impulsionam o desenvolvimento, conectam as pessoas e valorizam a cidade ao seu redor. Promover uma infraestrutura moderna, com um ambiente mais integrado e sustentável é fundamental para atingir esse propósito”, destacou Santiago Yus, diretor-presidente da Aena Brasil. Desenvolvimento imobiliário e geração de empregos O plano imobiliário prevê o aproveitamento de 543 mil m² de áreas não operacionais, convertendo-os em espaços dinâmicos com centros logísticos, comércio e hotelaria. O investimento, estimado em R$ 580 milhões, será realizado por operadores logísticos e imobiliários parceiros, com geração prevista de 15 mil empregos diretos e indiretos. A proposta segue o plano diretor municipal, com práticas sustentáveis e integração urbana, estimulando a economia local e oferecendo novos serviços a moradores e passageiros. Novo terminal intermodal e revitalização da Praça Salgado Filho O Terminal Intermodal, que receberá cerca de R$ 60 milhões em investimentos, criará um novo espaço de múltiplos usos conectado ao aeroporto. O projeto inclui áreas para veículos por aplicativo, vans e ônibus de turismo, além de docas, central de resíduos, cafés, lojas e sanitários acessíveis. A Praça Salgado Filho será totalmente restaurada conforme o projeto original de Burle Marx e integrada ao antigo terminal de passageiros, que também será requalificado. O espaço contará ainda com ciclovia em parceria com a Prefeitura do Recife, promovendo mobilidade sustentável. Recife como referência em aerotrópoles Inspirado em modelos internacionais de aerotrópoles, o conceito será expandido para outros aeroportos administrados pela Aena no Brasil, como Aracaju, Maceió e João Pessoa. A proposta é criar polos de desenvolvimento conectados à malha aérea, seguindo exemplos bem-sucedidos de cidades como Madri, Barcelona e Miami. O início das obras da primeira fase do Intermodal está previsto para o segundo trimestre de 2026, com conclusão até o fim de 2027.

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Raquel Lyra anuncia antecipação da expansão do terminal de contêineres da APM Terminals em Suape

Governadora firmou o acordo durante reunião com o Grupo Maersk, em Copenhague; investimento ultrapassa R$ 2 bilhões e consolida Suape como o porto mais moderno da América Latina Durante reunião na sede do Grupo Maersk, em Copenhague, a governadora Raquel Lyra anunciou a antecipação em sete anos da segunda fase do terminal de contêineres da APM Terminals, que está sendo implantado no Complexo Industrial Portuário de Suape. O empreendimento, que será o primeiro terminal 100% eletrificado da América Latina, posiciona Pernambuco como referência em inovação e sustentabilidade no setor logístico. “Em mais um dia de trabalho aqui na Dinamarca, em Copenhague, estamos visitando a Maersk, que está fazendo o terminal de contêineres no Porto de Suape e será o mais moderno da América Latina, totalmente eletrificado. São R$ 2,2 bilhões que estão sendo investidos nessa primeira fase. E de olho no futuro, já está em planejamento a segunda fase. Foi solicitada uma nova área para a expansão do terminal em Suape e com certeza iremos garantir que os investimentos continuem acontecendo em Pernambuco”, destacou Raquel Lyra. Expansão antecipada e novos empregos A segunda fase, antes prevista para 2034, será iniciada em 2027, após a conclusão da demanda projetada para a primeira etapa. “Nós acreditamos muito no nosso projeto no Porto de Suape e, na nossa visão, podemos expandir o ramal em um futuro curto. Poderemos fazer um terminal super tecnológico que vai ajudar bastante as empresas em Pernambuco”, afirmou Daniel Rose, diretor-superintendente da APM Terminals. O empreendimento deve gerar 2 mil empregos diretos e 4 mil indiretos na fase de obras e outros 2.250 postos de trabalho durante a operação. Força da economia pernambucana Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, o anúncio reflete a confiança da empresa no ambiente econômico do Estado. “A Maersk está perto de concluir a primeira etapa do terminal de contêineres já planejando a antecipação em sete anos da segunda etapa. Celebramos esse anúncio como um sinal da força da economia de Pernambuco e, acima de tudo, da competência do Estado que conseguiu garantir o que era necessário para desenvolver esse projeto”, pontuou. Sustentabilidade e infraestrutura integrada O terminal, que começa a operar no segundo semestre de 2026, foi projetado com tecnologia elétrica e digital. Segundo o presidente do Porto de Suape, Armando Monteiro Bisneto, a expansão “significa mais investimentos e a geração de ainda mais empregos. Sem dúvida, será um grande ganho logístico para Pernambuco”. Durante o encontro, também foram tratados temas como licenciamento, engenharia, contratação de fornecedores e integração com obras estruturantes, incluindo dragagens e requalificação do molhe do porto.

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Queiroz Cavalcanti Advocacia

Escritório pernambucano recebe cinco reconhecimentos internacionais em 2025

Queiroz Cavalcanti Advocacia reforça liderança nacional com destaque em rankings como The Legal 500, Leaders League e Latin Lawyer 250 O Queiroz Cavalcanti Advocacia (QCA), um dos maiores escritórios do país, recebeu dois novos reconhecimentos internacionais que avaliam a performance jurídica em diferentes áreas do direito empresarial. Com 27 anos de atuação e presença nacional, o escritório pernambucano manteve a liderança regional no The Legal 500 Latin America – City Focus Recife, com os sócios Carlos Harten e Leonardo Cocentino destacados nas categorias Leading Individuals e Next Generation Partners, respectivamente. Avanço nas áreas tributária e corporativa O QCA também conquistou posições de destaque na Leaders League – Transactions & Deals 2026, figurando entre os melhores do Nordeste nas áreas de Tax e Corporate/Commercial. A área tributária do escritório teve ascensão significativa, passando da categoria Excellent para Leading, reforçando o crescimento técnico e estratégico do time. Reconhecimento contínuo no cenário jurídico Com essas conquistas, o escritório já soma cinco reconhecimentos internacionais em 2025. No mês passado, foi incluído na 27ª edição do Latin Lawyer 250, uma das principais publicações jurídicas da América Latina. O QCA também aparece entre os mais admirados do país no ranking da Análise Advocacia Regional e mantém, pelo 14º ano consecutivo, a liderança na Chambers and Partners, considerada a principal publicação do setor jurídico mundial.

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O que fazer com a energia gerada no interior do Estado?

*Por Geraldo Eugenio O vento e o sol Há alguns dias estive revendo o que representavam o vento e o sol para o semiárido brasileiro até bem pouco tempo. O primeiro era sinônimo de poeira, lixo e pipas ao ar que naqueles rincões eram conhecidas como arraias. Já o sol simbolizava a seca, o calor, as faces enrugadas, a vegetação de cor marrom, o gado magro e o calor escaldante. Nada melhor pode traduzir o que representa essa estrela para o nordestino do que a música Súplica Cearense, de Gordurinha e Nelinho, imortalizada na versão de Luiz Gonzaga e Fagner, de 1984: "Ó Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água. De ter-lhe pedido cheinho de mágoa. Pro sol inclemente se arretirar". Voltando no tempo, Éolo era a representação do vento na mitologia grega, aquele por quem Ulysses, ao chegar a ilha de Eólia, foi recebido muito bem, dando-lhe um saco com todos os ventos, menos o vento que sopraria para oeste, aquele que nosso herói mais precisava. O fato é que o vento é o responsável pelo deslocamento de ar na atmosfera, pela sensação confortável da brisa ou, em sua fúria, aquele que se transforma em ventanias, tufões e ciclones. Ainda com os gregos, Hélio, a representação física do sol, filho dos titãs Hiperion e Teia, partia ao amanhecer com sua carruagem puxada por quatro cavalos alados que cuspiam fogo para depois de uma longa jornada repousar ao oeste, quando a noite batia à porta. O certo é que nem Homero, Cervantes, Camões ou Gordurinha e Nelinho previram a importância que teria o vento e o sol para a humanidade, alguns milhares de anos após Ulysses ziguezaguear por 10 anos até retornar à sua Ítaca. Neste instante, esses dínamos representam a redenção de uma humanidade sedenta de energia elétrica e mecânica para prover locomoção, uso de equipamentos, máquinas, computadores e até internet. O pioneirismo Em Pernambuco nunca é demais refazer a trajetória do professor e empresário Everaldo Feitosa, pioneiro em crer na eficácia da energia eólica. Um professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UFRPE que, em 2000, há 25 anos, fundou a empresa Eólica Tecnologia, atualmente controladora de vários parques eólicos nos estados da Paraíba, Pernambuco e Bahia, e que, atualizando-se no mundo de negócios corporativos, surgiu em julho de 2025 com a Eólica Energy Bank, uma incorporadora e gestora de investimentos no ambiente de energia renovável. Recentemente, Everaldo nos presenteou com uma palestra em um evento do CREA/CTP, realizado em Serra Talhada, sobre esse tema quando nos informou que, caso considerássemos a região Nordeste como um país, este seria o segundo maior produtor per capita de energia renovável, após a China. Um segundo personagem merecedor de reconhecimento nessa saga é o empresário cearense Mário Araripe. Em 1994, fundou uma empresa automobilística, a Troller, vendida à Ford em 2006, e criou em 2007 a Casa dos Ventos, consolidando-a como referência nacional em energia eólica. A Casa dos Ventos é responsável atualmente, de modo direto ou em associação com outros grupos conglomerados, por uma produção de energia que excede 30 GW, em todo o Brasil, com destaque para o complexo Santa Brígida, entre Caetés e Paranatama, em Pernambuco. Parques de produção Em se tratando de energia eólica, os sítios mais expressivos de produção se encontram no interior do Estado. Destacando-se a Santa Brígida, no Agreste Meridional, o parque instalado em Itacuruba, no Sertão de Itaparica, e a produção na Chapada do Araripe, abrangendo os estados do Piauí, Pernambuco e o Ceará. Quanto à energia solar, o fato mais destacado é o município de São José do Belmonte ter se transformado no principal centro produtor e um dos que têm atraído investimentos na ordem de bilhões de reais para a região. Um outro exemplo de parques com produção e distribuição em escala é o município de Flores, no Sertão do Pajeú. Do ponto de vista da produção difusa, seja empresarial ou familiar, o que se vê é um crescimento exponencial ocorrido nos últimos cinco anos com a operação de centenas de micro e pequenas empresas, o que, além da energia em si, traz milhares de empregos e aquece os negócios em todas as regiões do Agreste e do Sertão. Não é à toa que na região Nordeste a produção de energia eólica e solar soma aproximadamente 30 GW de potência instalada ou o equivalente a mais de duas hidrelétricas de Itaipu que conta com uma capacidade instalada para, quando em total operação, gerar 14 GW de energia. Energia em excesso, algo insano Desde 2024 circulam-se matérias que trazem um fato apresentado como ameaça. O excesso de produção de energia e a pressão sobre a liquidez das empresas que investiram no setor. Há de se considerar que se a discussão girasse em torno de débito de produção, como ocorreu nos dois últimos anos do governo do presidente Fernando Henrique, forçado a criar o "Ministério do Apagão" tudo bem, mas é algo incompreensível dizer que contar com energia, alimento, petróleo, ferro, aço em excesso é fator negativo. Certamente Pernambuco e o Nordeste não pretendem ser o sítio produtor de energia elétrica a ser consumida em outras regiões do País. Logo, cabe a suas lideranças, no âmbito do Programa Nova Política de Industrialização do Brasil, construir mecanismos e atrativos que não sejam uma guerra autofágica tributária entre os estados para atrair indústrias, empregos e prosperidade. Há de se ver que o atrativo para apoiar a isenção fiscal das lojas de apostas, conhecidas como bets (e bancos), talvez seja mais tentador, mas seria racional e decente se a energia dissipada em causas menos nobres fosse transferida para fins mais nobres. Seja em Pernambuco ou qualquer outro estado nordestino.

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Amadeu1 2025

Nova regulamentação do Imposto de Renda redefine o papel das holdings familiares no Brasil

Com a previsão do fim da isenção irrestrita sobre lucros distribuídos, mudança prevista no Projeto de Lei 1087/2025, estruturas familiares voltarão a focar em governança, reinvestimento e proteção patrimonial, alerta advogado A aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei nº 1087/2025 marca uma mudança estrutural no tratamento tributário das pessoas físicas e jurídicas no Brasil, com reflexos diretos sobre a utilização das holdings familiares como instrumento de planejamento patrimonial e sucessório. O texto já tramita na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Para o advogado Amadeu Mendonça, especialista em Negócios Imobiliários e Planejamento Patrimonial, o endurecimento na tributação desde a fonte sobre lucros e dividendos exige das holdings uma redefinição de propósito. “A partir da vigência da nova norma, a função da holding deixa de ser essencialmente tributária e passa a concentrar-se, também, em outros pilares, como governança patrimonial, reinvestimento de resultados e proteção jurídica de ativos”, afirma. Até então, a constituição de holdings familiares era em muitos casos estimulada pela isenção de tributação sobre distribuição de lucros e dividendos, vantagem que se esgota com o PL 1087/25. O texto aprovado prevê retenção de 10% do Imposto de Renda na fonte sobre lucros e dividendos pagos a pessoa física quando ultrapassarem R$ 50 mil mensais por beneficiário.  “Muito mais do que repensar a estrutura jurídica, os sócios precisam encarar que a holding deixa de ser veículo meramente fiscal e volta a assumir tarefas estratégicas, como a perpetuação do patrimônio familiar, a proteção patrimonial, regras de gestão e governança familiares e reinvestimento do lucro em novos ativos”, observa Mendonça. Embora não exista uma base pública de dados sobre a representatividade das holdings familiares e family offices no Brasil, a Anbima - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitaisestima que o montante financeiro nas mãos dos gestores de patrimônio chegou a R$ 540,3 bilhões ao final do primeiro semestre. O valor corresponde a um aumento de 7,1% na comparação com o fechamento de 2024. Necessidade de retenção e reinvestimento dos lucros Com a introdução da tributação na fonte, pode ser mais vantajoso manter os lucros dentro da pessoa jurídica, por meio de retenção, e direcioná-los ao reinvestimento em participações societárias, imóveis ou negócios operacionais. Esse movimento permite postergar o momento do fato gerador e preservar liquidez dentro da estrutura.  “As empresas cujos sócios têm retirada mensal a partir de R$ 50 mil e que ainda não revisaram sua política interna de distribuição de dividendos a partir do ano que vem podem enfrentar sérios prejuízos, sobretudo pela incidência da retenção na fonte. O impacto tende a ser duplo: reduz a liquidez dos sócios e compromete o fluxo de caixa da própria empresa, limitando sua capacidade de reinvestimento e expansão.”, adverte. Entre as recomendações do especialista, estão a criação de uma política formal de retenção de lucros; a segregação contábil entre resultados acumulados até 2025 e resultados apurados após vigência da nova regra, e a manutenção de atas de reuniões de sócios que expressem as deliberações sobre destinação de lucros, de reinvestimento e de destinação patrimonial. Isso implica em revisão de acordos societários e cláusulas de governança, atualização das estruturas contratadas para gestão e aquisição de imóveis por meio de holdings, e análise de regimes de tributação ou de participação societária para privilegiar reinvestimento sobre distribuição. “Com a mudança nas regras, não há alternativa senão se planejar para mitigar os impactos. Quem agir com antecedência sairá na frente, pois conseguirá se adaptar melhor e ajustar sua estrutura antes que os efeitos sejam sentidos.” Retenção antecipatória e impacto no fluxo de caixa Mesmo sendo possível compensar a retenção posteriormente no ajuste anual da pessoa física, a antecipação da tributação representa perda imediata de liquidez. Por exemplo, sócios que recebam R$ 1,2 milhão anuais em lucros líquidos estarão sujeitos à retenção de R$ 120 mil — valor que é imobilizado, sem retorno financeiro, até o momento da compensação. “Isso exigirá um planejamento financeiro mais estruturado, pois os sócios precisarão ponderar os efeitos tributários e os impactos operacionais de manter o capital no caixa da empresa ou postergar a distribuição de lucros”, pondera Mendonça.

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Yuri Avila Amorim Socio Delloite

Ademi-PE promove workshop sobre impactos da reforma tributária no setor imobiliário

Evento prepara construtoras e incorporadoras para mudanças fiscais e oferece soluções práticas para o novo cenário tributário. Yuri Ávila (foto acima) será um dos palestrantes do evento. Com as mudanças trazidas pela Reforma Tributária, o mercado imobiliário enfrenta novos desafios de planejamento e operação. Para orientar o setor, o Comitê de Suporte Jurídico (CSJ) da Ademi-PE organiza o workshop “Reforma Tributária: Impactos nos Negócios Imobiliários”, que será realizado no dia 31 de outubro, das 9h às 12h30, no Escritório Deloitte, no Moinho Recife. Aprendizado aplicado à prática O evento se diferencia por seu enfoque em casos práticos e aplicabilidade das novas regras. “Diferentemente de palestras conceituais sobre os futuros cenários tributários, o workshop terá como foco a simulação de casos práticos, aprofundando-se na interpretação e aplicação efetiva das novas regras nos negócios imobiliários”, explica Felipe Cunha, assessor jurídico e coordenador do CSJ da Ademi-PE. Interação e turmas reduzidas Para garantir a qualidade do aprendizado, o workshop será dividido em duas turmas, cada uma com duas palestras e dois workshops, permitindo interação mais próxima entre participantes e especialistas. “Serão turmas pequenas para dar uma maior amplitude de conhecimento a quem participar”, acrescenta Felipe Cunha. O conteúdo será apresentado por profissionais renomados do direito tributário e empresarial de Pernambuco, incluindo Yuri Amorim, sócio da Deloitte, e os sócios do escritório Severien Andrade Advogados, Francisco Severien e Fernando Andrade.

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