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Economia

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Novo Atacarejo se torna o 2º maior grupo atacadista do Nordeste, aponta Ranking Abras 2025

Com 35 lojas e quase 9 mil empregos, rede nordestina cresce em faturamento e amplia presença entre as gigantes do varejo nacional Em apenas cinco anos de operação, o Novo Atacarejo se firmou como um dos principais players do varejo alimentar no país. A rede nordestina subiu de posição no Ranking Abras 2025, divulgado esta semana pela Associação Brasileira de Supermercados, e já ocupa o posto de 2º maior grupo atacadista do Nordeste. A empresa também figura entre as 10 maiores em faturamento do país e está entre as 30 maiores do varejo alimentar nacional. Com 35 lojas distribuídas entre Pernambuco e Paraíba, o Novo Atacarejo está presente em 27 cidades e gera cerca de 8,7 mil empregos diretos. Apenas em 2024, a rede inaugurou sete novas unidades, incluindo a expansão para Porto de Galinhas, com uma loja no modelo "express". A ascensão também se refletiu no ranking da Associação Brasileira dos Atacarejos (Abaas), que colocou a marca como 12ª maior em faturamento no Brasil. O CEO da rede, Daniel Costa, atribui os bons resultados à força das parcerias com fornecedores e ao foco no cliente. “Trabalhamos para entregar preços baixos não só às famílias, mas também a pequenos negócios e empreendedores que transformam alimentos em renda”, afirma. Fundado em 2019 na cidade de Carpina, no interior de Pernambuco, o Novo Atacarejo foi idealizado por Daniel Costa e Victor Bretas, empresários com experiência no varejo mineiro. A chegada à capital ocorreu em 2020, consolidando o plano de expansão acelerado.

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Páscoa 2025: 34% dos recifenses devem abrir mão dos chocolates devido ao alto custo do cacau

Estudo da UniFAFIRE revela mudanças no consumo de ovos, pescados e viagens durante o feriado prolongado A tradição dos chocolates na Páscoa perdeu força em 2025 para parte dos recifenses. Segundo pesquisa inédita realizada pelo Núcleo de Inteligência de Mercado do UniFAFIRE, 33,84% da população da Região Metropolitana do Recife (RMR) declarou que não pretende comprar nenhum tipo de chocolate neste ano. O principal motivo é o preço elevado do cacau, que enfrenta uma crise de oferta e demanda global, com impactos diretos no bolso do consumidor. Mesmo entre os que vão manter a tradição, o comportamento de compra mudou: apenas 25% optam pelos tradicionais ovos de Páscoa, enquanto 38,65% preferem barras de chocolate, mais econômicas. A maioria dos entrevistados (43,08%) declarou que deve gastar entre R$ 50 e R$ 100 com os produtos da data. Para o educador financeiro João Paulo Nogueira, coordenador do estudo, o cenário reflete escolhas mais racionais diante da inflação do cacau. “A menos que haja uma revolução na produção ou uma queda inesperada na demanda, o mercado de cacau deve continuar sob forte pressão em 2025 e além”, alerta. O levantamento também mostra que o consumo de pescados, tradição na Semana Santa, continua firme. Cerca de 73,79% dos entrevistados afirmaram que pretendem comprar peixes ou frutos do mar neste período, com valor de compra semelhante ao dos chocolates. Já sobre viagens no feriado, 69% dos entrevistados afirmaram que vão permanecer na cidade, priorizando celebrações religiosas e evitando custos extras típicos da alta temporada. Entre os 26,21% que pretendem viajar, o litoral é a escolha da maioria (50,67%), com destinos como Porto de Galinhas e Itamaracá liderando as preferências. As cidades serranas, como Gravatá, também aparecem como opção para os que buscam descanso em meio à natureza. “Mesmo em tempos de restrições financeiras, os hábitos culturais persistem, ainda que de forma mais contida”, avalia Nogueira.

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Sem novas linhas de transmissão, setor de energia em Pernambuco pode travar?

Especialistas apontam que o Estado pode deixar de atrair investimentos bilionários em energias renováveis e perder espaço para Estados vizinhos *Por Rafael Dantas Pernambuco, como todo o Nordeste, vem arrematando investimentos bilionários no setor de energias renováveis nos últimos anos. A Zona da Mata, o Agreste e o Sertão estão atraindo empreendimentos em energia solar e eólica. A comparação regional, porém, indica que há uma concentração maior desses projetos em estados vizinhos. Há algumas motivações naturais, mas um gargalo que contribui para isso é a ausência de uma estrutura mais robusta de linhas de transmissão. Elas são as estruturas responsáveis por transportar a energia elétrica das usinas geradoras até as subestações para ser transformada em níveis de tensão mais baixos e distribuída para os consumidores. São como as estradas por onde a produção hidroelétrica, eólica, solar ou térmica percorrem para chegar nas cidades, seja para atender a demanda do setor industrial, residencial ou quaisquer outras. Acontece que os pesquisadores e os representantes empresariais do setor estão alertando para a urgência de o Estado projetar novas linhas de transmissão. Sem elas, os possíveis empreendimentos no interior, ainda que sejam construídos, não teriam como escoar sua produção. A percepção dos representantes da área elétrica é que Pernambuco está no limite. O problema, porém, não é exclusivo local e está sendo enfrentado também em outros estados. “Pernambuco hoje está praticamente sem nenhuma margem a mais, ou seja, os parques que existem já ocuparam todas as barras disponíveis e, se esse trabalho não for feito, a gente compromete o desenvolvimento do Estado no futuro”, afirmou o presidente do Sindienergia-PE (Sindicato das Empresas de Energia de Pernambuco), Bruno Câmara.  "Pernambuco está praticamente sem nenhuma margem a mais [quanto às linhas de transmissão], ou seja, os parques que existem já ocuparam todas as barras disponíveis e, se esse trabalho não for feito, a gente compromete o desenvolvimento do Estado no futuro." (Bruno Câmara) De acordo com o presidente da Aperenováveis, Rudinei Miranda, a infraestrutura existente ficou deficitária pois as malhas de transmissão não foram dimensionadas para um aumento de geração oriunda de outras fontes. Ou seja, o sistema criado para atender principalmente a geração hidroelétrica, hoje recebe a geração solar, eólica e vê a aproximação de outros projetos num horizonte próximo.  “Não houve um planejamento energético para que isso fosse corrigido ao longo do tempo. Isso é um problema de estado, não de governo. Pernambuco perdeu o timing de entender as necessidades energéticas. Então, hoje temos capacidade de captar investidores, temos atratividade pelo posicionamento logístico, mas o Estado esqueceu que a malha elétrica, o planejamento energético, precisa de um tempo maior para acontecer e ser construído”, afirmou Rudinei. "Não houve planejamento energético para que isso fosse corrigido. Temos capacidade de captar investidores e atratividade pelo posicionamento logístico, mas o Estado esqueceu que a malha elétrica precisa de um tempo maior para acontecer e ser construída." (Rudinei Miranda) A realidade apresentada pelos especialistas e representantes setoriais expõe uma gradativa perda de competitividade do setor elétrico, em Pernambuco, que já foi protagonista no Nordeste. No momento em que o mundo volta os olhos para regiões com alto potencial solar e eólico, como o Nordeste brasileiro, a ausência dessa infraestrutura pode reposicionar o Estado a um papel menor na região. Essa percepção fica mais evidente quando comparados os empreendimentos no setor entre os estados do Nordeste. A conta foi explanada durante o evento Exporenováveis 2025 pelo professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFPE, Methodio Varejão. “Existe uma realidade bem clara: os investimentos em geração eólica e solar em Pernambuco nos últimos 8 a 10 anos são muito menores. No Ceará, os aportes foram 10 vezes maiores, no Rio Grande do Norte 8 vezes e na Bahia 14 vezes”.  O docente afirma que embora a geração de energia eólica não seja uma realidade para todos lugares no Nordeste, os empreendimentos solares poderiam ter avançado mais no Estado. “Esses outros têm uma condição mais favorável de ventos. Mas, sobre a geração solar não tem justificativa nenhuma. A radiação é alta em qualquer estado. Esse é o ponto principal”.  BARREIRAS PARA ATRAÇÃO DE NOVOS PROJETOS O presidente da Sindienergia-PE considera que esse gargalo na transmissão é o motivo pelo qual Pernambuco não consegue atrair um volume maior de  empreendimentos. “Os investimentos no setor estão indo para Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. Esses estados se organizaram melhor, conseguiram criar facilidades e estão atraindo muito mais projetos. Pernambuco é um estado que não ‘exporta’ energia. Todo o resto do Nordeste é exportador. A gente precisa aumentar nossa capacidade para poder se tornar um exportador de energia também”, alerta Bruno.  A fuga de projetos se dá exatamente porque uma das condições para qualquer investimento de geração é a infraestrutura de escoamento. Rudinei Miranda ressalta que esse problema tem afetado especialmente os empreendimentos de usinas fotovoltaicas em Pernambuco. “Hoje, dois critérios são levados em consideração pelos grandes investidores – dependendo da região onde pretendem instalar um projeto solar: como eles vão conectar essa usina; e se a subestação que vai receber essa energia terá condições de escoar. Como temos essa restrição em vários pontos do Estado, algumas usinas deixaram de ser feitas aqui e foram deslocadas para o Ceará ou para estados vizinhos, em virtude do receio de se avançar no projeto e não ter viabilidade.” Methodio Varejão observa o problema também pelo ângulo contrário. Ele destaca que Pernambuco não tem uma quantidade maior de linhas de transmissão, justamente pelo fato de não ter atraído maiores investimentos em geração ou em carga, como os estados vizinhos. Ele exemplifica com o Ceará que atraiu um projeto de data center que representa uma demanda de consumo que equivale a 40% de todo o Sergipe. “Quando esse projeto estiver em plena operação, vai consumir o equivalente a todo o estado do Sergipe. Tendo uma carga dessa, terá investimento em transmissão… ninguém fez uma linha para nada”. "Existe uma realidade bem clara: os investimentos em geração eólica e solar em Pernambuco nos últimos 8 a 10

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empreendedorismo

Brasil bate recorde na criação de pequenos negócios no primeiro trimestre de 2025

Crescimento de MEIs impulsiona empreendedorismo formal e coloca país entre os líderes globais em negócios estabelecidos O primeiro trimestre de 2025 foi histórico para o empreendedorismo no Brasil. O país registrou a abertura de mais de 1,4 milhão de novos pequenos negócios entre janeiro e março, segundo levantamento do Sebrae. Desse total, os microempreendedores individuais (MEIs) responderam por 78% dos novos registros no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), com um salto de 35% em relação ao mesmo período de 2024. O avanço reflete o ambiente favorável para empreender, marcado por políticas de estímulo à formalização, facilitação do crédito e promoção da inovação. A pesquisa aponta ainda um crescimento de 28% na criação de micro e pequenas empresas. O setor de serviços liderou a abertura de novos negócios no trimestre, com 63,7% do total, seguido por comércio e indústria da transformação. A tendência é puxada por um número crescente de brasileiros que apostam no próprio negócio como alternativa de renda e autonomia. Hoje, o país tem 47 milhões de pessoas à frente de algum tipo de empreendimento, seja formal ou informal. Um dos destaques é o crescimento da chamada Taxa de Empreendedores Estabelecidos – com mais de três anos de operação – que passou de 8,7% em 2020 para 13,2% em 2024. O resultado consolidou o Brasil na sexta posição do ranking global de empreendedores estabelecidos, ultrapassando economias como Reino Unido, Itália e Estados Unidos. A região Sudeste concentra o maior volume de aberturas, com São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro no topo do ranking estadual. Sul e Nordeste também se destacam no cenário nacional.

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criptomoedas

O marco regulatório das criptomoedas no Brasil

*Wallace Fabrício Paiva Souza A sociedade contemporânea passa por transformações constantes, impulsionadas pela acelerada modernização tecnológica. Embora a revolução das telecomunicações seja relativamente recente, o chamado espaço virtual já possibilita a realização de diversos atos, incluindo muitos de natureza jurídica. E, nesse contexto de evolução, surgiu, em 2008, a tecnologia blockchain, criada por um desconhecido com o pseudônimo Satoshi Nakamoto. O objetivo era ter uma solução para conter eventuais arbítrios da soberania estatal, que controla a indústria financeira. Com a tecnologia blockchain, surgiu a criptomoeda Bitcoin, cuja primeira transação ocorreu em 2009. Ao contrário das moedas tradicionais, como o Real, o Dólar e o Euro, criou-se uma moeda descentralizada, abrindo o sistema financeiro tradicional. Embora a tecnologia blockchain tenha diversas aplicações, as criptomoedas foram seu principal destaque. As moedas em si não são novidades para a humanidade, uma vez que, desde os primórdios da humanidade, já havia bens utilizados como meio de troca. Um ponto principal das moedas hoje em dia é a confiança que elas possuem. Ora, por qual razão alguém trocaria um carro por uma determinada quantidade de moeda? Isso só se justifica pela confiança que ele tem nela. E o Bitcoin, como todas as criptomoedas existentes, que são inúmeras, altera a forma de se obter essa confiança. Não há um Estado garantindo a confiança nos criptoativos, o que, para seus defensores, é uma grande vantagem, pois nenhuma autoridade central sozinha tem o poder de controlar ou desestabilizar. Com o avanço dessa temática, tornou-se necessária uma normatização. Contudo, os Projetos de Lei que tramitaram inicialmente não trouxeram regras adequadas e, em diversos momentos, confundiram os institutos, tratando criptomoedas como programas de milhas aéreas, por exemplo. Além disso, a principal preocupação foi o âmbito criminal, o que mostra que ainda há uma associação dos criptoativos à prática de crimes. Somente em 21 de dezembro de 2022, foi promulgada a Lei n. 14.478, que ficou conhecida como Marco Legal das Criptomoedas, cuja vigência se iniciou em 2023, e teve como objetivo regulamentar as criptomoedas no Brasil e dispor sobre as diretrizes para as Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais. A expectativa é proporcionar maior segurança jurídica ao setor, incentivando novos investimentos, uma vez que, até então, não havia uma legislação específica. Foi um começo, exigindo mais documentos de quem atua no mercado, mas muito aquém do necessário para de fato trazer uma segurança jurídica relevante, ainda mantendo a associação dos criptoativos com a prática de crimes. Essa associação dos criptoativos a práticas criminosas pode ser comparada a responsabilizar o dinheiro pelos assaltos a bancos. Com a nova legislação, quem presta serviços relacionados a criptoativos passa a ser submetido a exigências mais rigorosas de conformidade, incluindo a obrigação de manter registros detalhados de todas as transações e das partes envolvidas, para que as operações sejam realizadas dentro de um ambiente seguro e supervisionado. Outro aspecto relevante do Marco Legal dos Criptoativos é a imposição de um dever de comunicação às prestadoras de serviço sempre que houver indícios de irregularidades. Caso sejam identificadas operações suspeitas, essas precisam ser reportadas imediatamente às autoridades competentes, como forma de colaborar com a fiscalização e repressão de ilícitos financeiros. Essa obrigatoriedade reforça o compromisso do setor com boas práticas de governança e alinhamento às diretrizes internacionais de compliance. Dessa forma, a legislação visa contribuir para a credibilidade do mercado de ativos virtuais no Brasil, estimulando sua adoção pelos agentes do mercado, embora tenha sido tímida. O importante, então, é acompanhar as novidades no Legislativo, Executivo e Judiciário, verificando os rumos da atuação estatal nessa realidade econômica que é muito promissora. Debater a existência dos criptoativos é algo inútil, uma vez que já estão acontecendo e alterando a estrutura do mercado. A economia digital não conhece fronteiras, então que sejam feitas as mudanças necessárias para garantir um tratamento e segurança jurídica adequada. *Wallace Fabrício Paiva Souza é doutor em Direito com tese em criptoativos e professor da Wyden

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Gente & Negócios: Páscoa aquece a economia informal e o varejo no Centro do Recife

Com a proximidade da Páscoa, o comércio do Centro do Recife já sente os efeitos da movimentação sazonal. Empreendedores e pequenas empresas do ramo alimentício aproveitam o momento para economizar e gerar renda, abastecendo-se de insumos, embalagens e produtos prontos. A busca inclui desde chocolates e forminhas até itens de decoração e utensílios para refeições, impulsionando a atividade de lojas especializadas e o setor informal. A tradição de presentear com ovos de chocolate e realizar trocas no “amigo ovo” também estimula o consumo. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife), o período representa uma importante injeção de recursos para o comércio local. “A Páscoa impacta diretamente o setor gastronômico e o varejo, especialmente no Centro do Recife”, afirma o presidente da entidade, Fred Leal. Além de ser uma oportunidade de geração de renda extra para quem produz em casa, o período ainda aquece o setor de decoração com famílias buscando ambientações temáticas para celebrar a data. PÃES E DELÍCIAS COMEMORA 2025 E APOSTA NA CEIA DA SEMANA SANTA Com 33 anos de atividades, a Pães e Delícias, de Caruaru, comemora o desempenho da sua unidade no bairro Maurício de Nassau. Após quatro anos de inauguração, a loja superou pela primeira vez a sua tradicional matriz no mês de março. “Desde que inauguramos, a unidade Maurício de Nassau cresceu de forma constante. Essa foi a primeira vez que ela ultrapassou a nossa loja do Centro que, também, não perdeu público. São novos clientes que chegaram”, afirmou o empresário Eli James Laureano. A rede registra em média 1,6 mil clientes por dia. A marca vem agregando novos produtos, antenados com os pedidos do público. Em 2025, a novidade do ano foi a inclusão do gelato no cardápio, com alta procura pelo pistache. No ano passado, foram as pizzas que passaram a ser servidas no local. Nesse período de Páscoa, um produto procurado pela clientela tradicional Pães e Delícias é o Colomba Pascoal, um brioche enriquecido de chocolate desenvolvido e fabricado na padaria. Além disso, a procura das encomendas para a ceia da sexta-feira na Santa Santa é outra aposta da empresa familiar para atender a clientela, com itens como Bacalhau e Bobó de Camarão. DECORAÇÃO DE PÁSCOA GANHA FORÇA NO VAREJO E AUMENTA VENDAS EM 30% NA FERREIRA COSTA Com a proximidade da Páscoa, o varejo já sente o impacto da data nas prateleiras. No Home Center Ferreira Costa, a procura por itens decorativos cresceu 30% no último ano, impulsionada pela tendência de transformar a casa em um ambiente acolhedor e festivo. Coelhos, ovos, flores permanentes e até "árvores de Páscoa" entraram na lista de compras dos consumidores que buscam dar um charme extra à celebração. A combinação de tradição e criatividade tem levado os brasileiros a antecipar as compras, aproveitando a versatilidade dos produtos também para outras ocasiões. BRASILEIROS TROCAM OVOS POR BOMBONS E REDUZEM GASTOS NA PÁSCOA DE 2025 Com preços elevados e orçamento apertado, os brasileiros estão repensando o consumo de chocolate nesta Páscoa. Segundo pesquisa da Hibou, 10% afirmam que não vão comprar nenhum tipo de chocolate, enquanto a preferência recai sobre alternativas mais acessíveis, como caixas de bombom (43%) e barras avulsas (42%). Apenas 34% ainda optam pelos tradicionais ovos, considerados caros por 87% dos entrevistados.

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Financiamentos do BNB geram mais de 580 mil empregos em 2024

Créditos do banco movimentam a economia e impulsionam geração de renda em todo o Nordeste, com destaque para Pernambuco O Banco do Nordeste (BNB) alcançou resultados expressivos em 2024 com seus financiamentos, que impactaram diretamente mais de 580 mil postos de trabalho, formais e informais, em sua área de atuação. A cifra é fruto dos R$ 61,3 bilhões contratados no período, segundo levantamento do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene). O crédito também impulsionou outros indicadores econômicos, com um acréscimo de R$ 19,7 bilhões no valor adicionado à economia e mais de R$ 2 bilhões em arrecadação tributária. A atuação do BNB está alinhada ao seu papel como banco de desenvolvimento, promovendo crédito produtivo com forte impacto social e econômico. “Como banco de desenvolvimento, cada recurso aplicado por nós em um projeto é vinculado à produção de algum bem ou serviço. Por isso, os postos de trabalho surgem da construção ao funcionamento de empresa, por exemplo. E cada emprego se reflete de forma positiva na vida de uma família inteira”, afirma Paulo Câmara, presidente do BNB. “Estamos seguindo a determinação do presidente Lula em criar oportunidades que vão se desdobrar na economia por causa dos salários que circulam no comércio e nos serviços”. Do total contratado, R$ 44,8 bilhões foram provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Em Pernambuco, os investimentos do banco somaram R$ 6,2 bilhões, com geração ou manutenção de cerca de 56 mil empregos e um impacto de R$ 941 milhões na massa salarial do estado. Os recursos também representaram uma arrecadação de R$ 218 milhões em impostos e uma movimentação econômica total de R$ 2,1 bilhões. As atividades de comércio e serviços lideraram os resultados no estado, com papel fundamental das micro e pequenas empresas e do programa de microcrédito urbano Crediamigo. “As atividades de comércio e serviço geraram muitas oportunidades, ano passado. Entre as micro e pequenas empresas e no microcrédito urbano pelo Crediamigo, foram impactados 14,7 mil postos de trabalho”, destaca Hugo Luiz de Queiroz, superintendente do BNB em Pernambuco. Esses dados reforçam o papel estratégico do BNB no estímulo à economia regional, especialmente em setores com forte capilaridade e geração de renda, como comércio e serviços, fortalecendo o desenvolvimento econômico e social no Nordeste.

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Segundo leilão do Finor injeta R$ 816 milhões no FDNE para impulsionar obras no Nordeste

Recompra de cotas pelo Banco do Nordeste fortalece financiamento de infraestrutura, energia e inovação na região. Na imagem, o diretor de Ativos de Terceiros do BNB, Antônio Jorge (Foto: Fernando Cavalcante) O Banco do Nordeste (BNB) concluiu o segundo leilão de recompra das cotas escriturais do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor), com um desembolso total de R$ 996 milhões. Realizada na B3 S/A, a operação resultou na recompra de mais de 939 bilhões de cotas, ao preço de R$ 1,06 por lote de mil unidades. Como resultado, cerca de R$ 816 milhões foram destinados ao Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), fortalecendo a capacidade de investimento em projetos estruturantes na região. De acordo com o diretor de Ativos de Terceiros do BNB, Antônio Jorge Pontes Guimarães Junior, o valor transferido ao FDNE representa a diferença entre o valor patrimonial das cotas e o preço pago no leilão. O recurso será usado em iniciativas voltadas à infraestrutura, energia renovável, inovação tecnológica e desenvolvimento urbano, com foco na geração de empregos e sustentabilidade regional. A recompra atendeu a 85,4% do volume total ofertado, superando as expectativas do banco e garantindo liquidez para os investidores interessados na liquidação de suas cotas. “Esta operação reforça a eficiência do Banco do Nordeste na gestão de incentivos fiscais e o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável da região. O repasse ao FDNE vai permitir a continuidade de projetos estratégicos e a dinamização da economia nordestina”, afirmou o diretor.

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Feriadão de abril anima bares e restaurantes de PE, que esperam aumento nas vendas

Com otimismo renovado, setor projeta recuperação no faturamento durante a Páscoa de 2025, apesar de desafios financeiros persistentes O setor de alimentação fora do lar em Pernambuco entra no feriadão de abril com boas expectativas. Segundo pesquisa da Abrasel em Pernambuco, 47% dos bares e restaurantes do estado preveem aumento no faturamento em relação à Semana Santa de 2024. A projeção é vista como sinal de fôlego para a recuperação financeira de um dos setores mais afetados por oscilações econômicas recentes. Entre os otimistas, 14% esperam um crescimento de até 5% nas vendas; 17%, entre 6% e 10%; 12% estimam avanço de 11% a 20%; e 4% projetam aumentos acima de 21%. Já 34% dos entrevistados esperam faturamento igual ao do ano passado, enquanto 19% acreditam em queda. “Os números revelam que o setor continua acreditando no seu potencial de retomada, especialmente diante de datas com forte apelo comercial, como a Páscoa. Tivemos um fevereiro desafiador, mas o cenário aponta para a recuperação”, afirma Tony Sousa, presidente da Abrasel em Pernambuco. Apesar do otimismo, a pesquisa também aponta entraves. Em fevereiro, 21% dos estabelecimentos registraram prejuízo, enquanto 46% operaram em estabilidade e 32% lucraram. O levantamento ainda destaca que 23% dos empresários não conseguiram reajustar seus preços nos últimos 12 meses, mesmo com a alta dos custos operacionais. Além disso, 33% relataram dívidas em atraso, principalmente com impostos e bancos.

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milho

Produção recorde de milho pode ajudar a conter inflação no Brasil, aponta ETENE

Safra 2025 registra alta na produtividade e impulsiona otimismo no Nordeste, com impacto positivo na cadeia de alimentos e no controle dos preços ao consumidor O Brasil caminha para colher a segunda maior safra de milho da sua história, com uma produção estimada em 122,76 milhões de toneladas — crescimento de 6,10% em relação à safra anterior, segundo relatório divulgado pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE), do Banco do Nordeste. O aumento na oferta do grão, essencial para a produção de ração animal, pode contribuir para a desaceleração da inflação alimentar no país. “A produtividade do milho deve alcançar 5.806 kg/ha, um aumento de 5,64%. Esse avanço é resultado de melhorias nas técnicas de cultivo e na gestão agrícola, além de condições climáticas favoráveis em algumas regiões", afirma Jackson Coelho, autor do estudo. "Com uma maior oferta interna, esperamos que os preços do milho se estabilizem, o que pode ajudar a conter a inflação dos alimentos.” Segundo o economista-chefe do ETENE, Rogério Sobreira, a maior produção deve beneficiar toda a cadeia produtiva, especialmente a de proteínas animais. “Com preços internos mais estáveis, as margens da produção de carne devem melhorar, resultando em preços mais baixos para carnes e derivados. Isso é crucial para a redução da inflação alimentar, que é um componente significativo do índice geral de preços ao consumidor.” No Nordeste, o cenário também é promissor. A produção regional deve alcançar 9,69 milhões de toneladas, puxada por estados como o Piauí. Houve aumento de 2,35% na área plantada e de 1,72% na produtividade. O Valor Bruto da Produção (VBP) do milho na região deve subir para R$ 9,9 bilhões — alta de 14%, mesmo com a tendência de redução nas exportações devido ao consumo interno mais aquecido.

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