Arquivos Economia - Página 295 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

AD Diper investe R$ 5,2 milhões em iniciativas de fomento e inovação

A Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) aumentou seu leque de atuação ao longo do ano de 2019 e passou a comandar projetos estruturadores nas áreas de fomento e inovação. Entre os destaques, a criação dos programas Força Local e Desenvolve.AI! e a implantação de novo modelo de governança em seis Câmaras Setoriais. Em termos de valores, somente os dois programas da AD Diper estão injetando 5,2 milhões na economia, sendo R$ 4,2 milhões do primeiro e R$ 1 milhão do segundo. Contando com os parceiros envolvidos nas iniciativas, esse valor chega a 9,1 milhões. As três iniciativas estão fortemente conectadas com as diretrizes traçadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a qual a AD Diper é vinculada. O Programa para o Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais em Pernambuco - Força Local pretende elevar o patamar do que é produzido em Pernambuco, pautado em cinco eixos sinérgicos: Coletividade; Integração e Diálogo; Competitividade; Visão de Negócio e Fomento. Vinte milhões de reais estão sendo aplicados pela AD Diper, de 2019 até 2022, sempre com a estratégia de ampliar os ganhos da cultura produtiva de cada região. Esse montante está sendo disponibilizados através de uma série de chamamentos públicos para a proposição e celebração de convênios com entidades sem fins lucrativos. Somando os dois chamamentos públicos realizados em 2019, o programa está apoiando 36 ideias, envolvendo recursos da ordem de R$ 4,2 milhões, somente da Agência. Levando-se em conta as contrapartidas dos parceiros, o valor total sobe para R$ 8,1 milhões. Com isso, 72 municípios de dez regiões de desenvolvimento estão sendo positivamente atingidos: Sertões do São Francisco, Araripe, Itaparica, Pajeú e Central; Agrestes Setentrional, Central e Meridional; Mata Norte e Região Metropolitana do Recife. São iniciativas como adequação de pequenas queijarias do Agreste Meridional; fortalecimento da bovinocultura de Leite no Sertão do Araripe; da cadeia produtiva da ovinocaprinocultura no Sertão do São Francisco e do ecossistema de negócios do APL de Confecções com uma proposta de uma plataforma digital para vendas. No Força Local são contemplados projetos econômicos que se enquadrem nas categorias de confecções (exceto capacitação); mel; fruticultura irrigada (manga e uva); fruticultura de sequeiro (com potencial econômico); laticínios ou produção de leite; caprino e ovinocultura, avicultura de postura e corte; apicultura e pesca artesanal; café e mandioca com foco na melhoria de processos ou inovação e no desenvolvimento econômico e social do Estado de Pernambuco. “Estamos apoiando iniciativas que tragam resultados efetivos para os investimentos públicos. Cada município, cada região tem suas potencialidades. E Força Local leva o olhar que o Governo do Estado está tendo para os pequenos empreendimentos, em parcerias com instituições sem fins lucrativos”, explica o diretor presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima. Em 2020, o fôlego do Força Local se renova com os objetivos de realizar mais dois chamamentos públicos, no valor de R$ 5 milhões, para a celebração de novos convênios; melhorar o acompanhamento na execução dos recursos; continuar o engajamento e estímulo ao associativismo; ampliar o alcance nas regiões que ainda apresentam poucas proposições de projetos, como no Sertão, e estimular a diversificação da carteira de entidades parceiras participantes. Unindo as estratégias de fomento com as de inovação, a partir de 2020, a AD Diper irá cair em campo e estudar junto com especialistas do Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD), Softex e diversos outros atores do setor, possibilidades e soluções tecnológicas para as empresas selecionadas no Programa Desenvolve.AI! Lançado no final de novembro, o programa irá promover uma imersão nas corporações, analisando sua cadeia produtiva e identificando desafios. Outra linha de atuação efetiva do Desenvolve.AI! será promover pontes entre as empresas de tecnologia, grupos de pesquisa e startups para que estas proponham soluções. Para a implantação e execução do Desenvolve.AI!, a Agência investirá R$ 1 milhão na contratação de ações de diagnóstico e apontamentos de possíveis soluções para a iniciativa privada, por meio de um corpo técnico multidisciplinar e de consultores especializados. Todo o estudo será realizado por meio da equipe do NGPD, com coordenação geral da Diretoria de Fomento e Inovação da AD Diper. A intenção é que, para cada R$ 1 investido pela agência, seja alavancado, no mínimo, R$ 3 em soluções inovadoras, tudo por meio dos contratos junto aos centros de pesquisa, para o desenvolvimento de produtos tecnológicos. Isso ajudará tanto as empresas do estado na habilitação e transformação digital de seus negócios, como fomentará e dará sustentabilidade para uma série de novas empresas. Além disso, o programa chega para contribuir para a melhoria, a diversidade e o fomento de novas soluções disponibilizadas pelos diversos atores que compõem o setor de inovação em Pernambuco. O Desenvolve.AI! complementa o esforço iniciado pelo Inovar-PE, em prol da inovação no estado de Pernambuco. O fundo, criado em 2014, exige uma contrapartida sobre uma fração (0,1% a 0,5%) dos incentivos fiscais concedidos através do Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (Prodepe), do Programa de Estímulo à Indústria do Estado de Pernambuco (Proind) e do Programa de Desenvolvimento do Setor Automotivo do Estado de Pernambuco (Prodeauto) para que sejam investidas em iniciativas de P&D&I (pesquisa, desenvolvimento e inovação). “Estamos trabalhando com o conceito de ‘Inovação Objetiva’, focando em soluções que tragam resultados práticos, conectados com as necessidades do mundo real. O Desenvolve.AI! vai fortalecer as empresas e apresentar ferramentas tecnológicas voltadas para a competitividade da indústria. Queremos potencializar os setores na transição para uma cultura de inovação em tempos de transformação digital”, justifica o diretor de Fomento e Inovação da AD Diper, Jaime Alheiros. Outra proposta para 2020 é fazer com que a alavancagem de investimentos do Desenvolve.AI! alcance até R$ 6 milhões em PD&I dos recursos previstos dentro do Inovar-PE. ESTREITAMENTO DE DIÁLOGO O Governo do Estado, por meio da AD Diper, sob o comando da SDEC, propôs ao setor produtivo, ao longo de 2019, a criação de novas pontes de diálogo. Neste ano, foram iniciados trabalhos nesse sentido por meio das ativações das Câmaras Setoriais, em novas bases: Turismo, Logística, Audiovisual, Têxtil e Confecções, Leite e

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Pernambuco atraiu R$ 14,88 bilhões de investimentos privados em 2019

As políticas de atração de investimento e a segurança no cumprimento de contratos fizeram Pernambuco ser a escolha estratégica, na região Nordeste, para selar os próximos passos de grandes investidores privados. O Estado finalizou 2019 batendo recorde na geração de novos negócios com a iniciativa privada, com quase R$ 15 bilhões selados com o setor produtivo de segmentos diversos somente neste ano, entre anúncios de novos negócios, expansão de empresas já instaladas e inauguração de novas plantas fabris. Para se ter uma ideia, entre 2015 e 2018 foram atraídos R$ 3,4 bilhões em novos projetos. A equipe de atração de negócios formada por SDEC, AD Diper e Complexo de Suape fecharam o exercício de 2019 com um total de R$ 14,88 bilhões em aportes projetados para os próximos anos. Juntos, os empreendimentos anunciados em parceria com a iniciativa privada devem gerar mais de 22 mil postos de trabalho para os pernambucanos, no médio e longo prazos. Os dois empreendimentos mais robustos anunciados neste ano, que juntos totalizam aportes de R$ 11 bilhões, são de dois segmentos estratégicos para a economia pernambucana: o polo automotivo e o setor de energias renováveis. Só a expansão da linha de produtos da montadora Jeep, em Goiana, envolverá recursos da ordem de R$ 7,5 bilhões e gerará 9 mil empregos diretos. Em segundo lugar está a espanhola Solatio, que montará um complexo solar fotovoltaico de R$ 3,5 bilhões em São José do Belmonte, no Sertão do Pajeú.

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Salário mínimo de R$ 1.039 em vigor

O presidente Jair Bolsonaro editou medida provisória (MP) que aumenta o salário mínimo de R$ 998 para em R$ 1.039 a partir de hoje (1º). O novo valor corresponde ao reajuste da inflação do ano, que encerrou 2019 em 4,1%, segundo o Índice Nacional do Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a primeira vez na história que o salário mínimo ultrapassa a faixa de R$ 1 mil desde o início do Plano Real, em 1994. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União ainda nesta terça-feira (31). Em relação à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020, aprovada pelo Congresso Nacional há duas semanas, o valor ficou R$ 8 mais alto. Isso porque a previsão anterior do governo federal para a inflação de 2019 era de 3,3%, mas o percentual acabou ficando em 4,1%, de acordo com a última estimativa medida pelo IBGE. Em nota, o Ministério da Economia informou que o aumento do valor da carne nos últimos meses pressionou o crescimento geral nos preços no final do ano, ampliando o percentual de inflação apurado. "Anteriormente, o governo projetou o salário mínimo de R$ 1.031 por mês para 2020, conforme a Mensagem Modificativa ao Projeto da Lei Orçamentária de 2020 (PLOA-2020). A recente alta do preço da carne pressionou a inflação e, assim, gerou uma expectativa de INPC mais alto, o que está refletido no salário mínimo de 2020. Mas como o valor anunciado ficou acima do patamar anteriormente estimado, será necessária a realização de ajustes orçamentários posteriores, a fim de não comprometer o cumprimento da meta de resultado primário e do teto de gastos definido pela Emenda Constitucional nº 95", informou a pasta. Até o ano passado, a política de reajuste do salário mínimo, aprovada em lei, previa uma correção pela inflação mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). Esse modelo vigorou entre 2011 e 2019. Porém, nem sempre houve aumento real nesse período porque o PIB do país, em 2015 e 2016, registrou retração, com queda de 7% nos acumulado desses dois anos. O governo estima que, para cada aumento de R$ 1 no salário mínimo, as despesas elevam-se em R$ 355,5 milhões, principalmente por causa do pagamento de benefícios da Previdência Social, do abono salarial e do seguro-desemprego, todos atrelados ao mínimo. (Da Agência Brasil)

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Política quente e economia morna marcam 2019

As tensões políticas tomaram as ruas do mundo inteiro em 2019. O movimento dos coletes amarelos empareda o governo francês há um ano. Em Hong Kong, no Líbano e Irã, as manifestações ganharam volume, mesmo em contextos de maior autoritarismo. Entre nossos vizinhos, já se fala numa "Primavera Latina", com as revoltas populares no Chile, Bolívia, Equador, Venezuela, Peru e, recentemente, na Colômbia. No Brasil, a polarização das eleições de 2018 segue em alta temperatura. Dos seus gabinetes, Donald Trump e Xi Jinping travaram uma guerra comercial entre China e Estados Unidos que marcou o ano. Nesse cenário político abrasador, o consultor Francisco Cunha fez as projeções para o mundo, Brasil, Pernambuco e para o Recife no evento Agenda 2020. Ouvimos ainda nesta reportagem especial analistas para explicar o clima morno da lenta recuperação econômica brasileira e das expectativas de arrefecimento do comércio internacional. “Vivemos a segunda onda do povo na rua. A primeira foi pós-crise de 2008, com o Occupy Wall Street e a Primavera Árabe que varreu o Norte da África e chegou à Síria. A segunda começa pelo Brexit e está eclodindo na Ásia, Europa e América Latina. É um movimento que pode desaguar de novo no Brasil”, estima Francisco Cunha. Fazendo referência ao pensador espanhol Manuel Castells, o consultor afirma que a crise de representatividade política é o ponto em comum das manifestações. Em um momento em que as redes sociais deram voz às pessoas, a burocracia dos partidos e das instituições tradicionais entraram em xeque. Para além disso, Francisco Cunha aponta a precarização do trabalho, o aumento da desigualdade e a concentração de riquezas como o combustível para a insatisfação das massas . Um contexto que é definido por Castells como ruptura. De acordo com o professor do Instituto de Economia da Unicamp, Pedro Rossi, no mundo as políticas neoliberais resultaram num crescimento baixo, distribuição dos lucros extremamente desigual, gerando as desigualdades, que estão no substrato das manifestações. “Essas desigualdades se agravam quando o Estado se retira das áreas sociais (educação, transporte, saúde, previdência). Isso gera um despertencimento, quando a população não reconhece que o Estado, a democracia e as instituições a apoiem e ajudem. O que provoca frustração manifestada em forma de protestos”. No meio desse complexo contexto internacional, há ainda uma expectativa de acontecer uma nova crise econômica. “A natureza do capitalismo globalizado é cíclica. Aconteceu uma grande crise em 2008 e há uma possibilidade razoável de se repetir a partir de 2020, com o esgotamento de um ciclo. Isso poderá atingir o processo lento e gradativo que estamos fazendo para sair de um ciclo recessivo no Brasil, que começou em 2015”, avalia o vice-presidente do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), Thales Castro. De acordo com a OCDE, a previsão de crescimento da economia global para o próximo ano é de 2,9%. A menor desde 2008. Para Pedro Rossi, esse cenário que está se desenhando trará impactos negativos para o Brasil. “A economia global está vivendo um momento de transição e de mudanças politicoeconômicas. Não esperamos a força do comércio internacional para o próximo ano. Sem demanda externa, a demanda privada e o consumo das famílias não são suficientes para puxar o crescimento do País". Um cenário externo, que tem ainda a incógnita da disputa comercial sino-americana, um processo de impeachment contra Trump e as dificuldades da relação de Bolsonaro com o novo presidente argentino. . Retomada mais lenta da história Uma equipe econômica blindada das intempéries políticas do Governo Bolsonaro. Uma agenda de reformas que teve na Previdência o seu maior esforço em 2019. A gestão de Paulo Guedes, marcada ainda pela MP da Liberdade Econômica e pelo acordo Mercosul-União Europeia, na avaliação de Francisco Cunha, sinaliza para uma recuperação, mesmo que lenta, da economia. Diferente do fervor do quadro político, a retomada do crescimento segue morna. Como o consultor apontou ainda em 2017: “Na crise econômica descemos de elevador e vamos subir de escadas”. Segundo a edição de novembro do Boletim Focus, do Banco Central, o PIB do País deve fechar 2019 com um crescimento de 0,99%. Desempenho abaixo da expectativa do mercado com a eleição de Bolsonaro em 2018, quando a mesma pesquisa projetou uma elevação de 2,55% do PIB neste ano. Para 2020, a expectativa é de um avanço de 2,2%. Ao exibir um estudo elaborado pelo economista Pedro Rossi, Francisco Cunha destacou que esta é a recuperação mais lenta entre todas as graves turbulências econômicas que o País passou. O gráfico ao lado comparou a crise de 2014, com a Grande Depressão (1929), com a Crise da Dívida (1980) e com o Confisco da Poupança (1989). Apesar do crescimento morno, Francisco Cunha ressaltou alguns indicadores relevantes para a saúde da economia: inflação em queda, baixa da taxa Selic e a redução, mesmo que sutil, do desemprego. A força do agronegócio do País e os avanços na articulação no mercado internacional foram outros destaques positivos apontados pelo consultor. Na sua apresentação na Agenda 2020, Francisco Cunha afirmou que uma das suas projeções feita no ano passado e não confirmada foi a de que Jair Bolsonaro teria um comportamento mais pacífico. Havia a expectativa do mercado de que a transição de papel de deputado e candidato para o posto de chefe do Palácio do Planalto levariam o presidente a uma postura mais moderada. O ano de 2019 mostrou a extensão da polarização política do País. . O professor de finanças do IBMEC São Paulo Alexandre Cabral aponta que a superação do cenário de estagnação econômica está sendo vencido aos trancos e barrancos. Ele avalia que o trabalho da equipe de Paulo Guedes foi tumultuado pelas turbulências provocadas pelo presidente Jair Bolsonaro e pelos filhos. “Guedes tem conseguido uma boa melhorada, apesar de Bolsonaro. Teremos um final de ano melhor do que o esperado, com a liberação do FGTS e do 13º salário. Será o melhor Natal dos últimos cinco anos”. A aprovação da reforma da Previdência em 2019, segundo o especialista, é outro aspecto

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PE: avanço acima da média do País, mas com ameaças para 2020

Pernambuco cresce mais que o Brasil em 2019 e avançou três posições no ranking da competitividade traçado pelo CLP Liderança Pública, chegando na 17ª posição no País. Para 2020, as expectativas dos especialistas são de seguir com um avanço do PIB acima da média nacional. O fator preocupante é o impacto da crise da Argentina, principal destino das exportações do nosso polo automotivo, na balança comercial do Estado. Francisco Cunha destacou que o desempenho do PIB pernambucano é reflexo ainda dos investimentos estruturadores que o Estado recebeu nos anos anteriores à crise. Além disso, ele destacou na Agenda 2020 que persiste a atração de investimentos privados, como a recente instalação da fábrica da Aché. A formação do Consórcio dos Governadores do Nordeste foi apontado pelo consultor como uma inovação com potencial de trazer bons resultados para a região. A indústria e o agronegócio foram os responsáveis pelo desempenho econômico positivo de Pernambuco em 2019, segundo Rodolfo Guimarães, gerente de estudos e pesquisas socioeconômicas da Condepe/Fidem. “Essa dinâmica da economia pernambucana é explicada por algumas atividades da indústria de transformação, que têm nos ajudado nessa recuperação mais intensa. Exemplo do polo automotivo e da refinaria. A própria agropecuária também cresceu bastante”. Além da recuperação dos setores industriais e da agropecuária, o economista Edgard Leonardo, professor da Unit e da Universo, afirma que o aumento dos investimentos em Pernambuco em máquinas, equipamentos, prédios e instalações em 2019 é um sinal positivo para o próximo ano. “A formação bruta de capital fixo, que são esses investimentos, teve um avanço, um cenário importante para a retomada. Há a expectativa de crescimento moderado, mas talvez não ainda o que é preciso para retomar o emprego”. Para 2020, apesar de manter uma projeção de crescimento acima da média nacional, Rodolfo Guimarães considera que há incertezas. “O nosso setor de serviços, que é muito importante para a economia pernambucana, depende muito do consumo das famílias. Mas o desemprego segue muito alto e o rendimento médio sem ganhos reais significativos”. Um alerta para a economia Pernambucana vem da Argentina. A crise acentuada do país vizinho deixada por Maurício Macri e a ascensão de Alberto Fernandez, frequentemente atacado por Jair Bolsonaro, montam um cenário de riscos. “A crise da Argentina pode impactar a gente, sim, pois é o principal destino das exportações de veículos. É preocupante, porque temos uma grande montadora no Estado. Por outro lado, podemos ter oportunidades, visto que alguma empresa pode se deslocar para o Brasil pelos distúrbios de lá”, pontua Edgard Leonardo. COMPETITIVIDADE Um dos destaques da Agenda 2020 foi a apresentação do ranking de competitividade do CLP - Liderança Pública. A diretora executiva da organização Luana Tavares informou que os avanços do Estado na pesquisa 2019 foram devidos a melhorias na infraestrutura, na educação e em potencial de mercado. “Pernambuco teve melhoria de três posições neste ano. Isso indica que o Estado conseguiu investir em políticas públicas dentro dessas temáticas”. Entre os Estados do Nordeste, Pernambuco apareceu apenas em quinto lugar. De acordo com Luana Tavares, esse desempenho tímido no ranking nacional e regional deve-se à situação da segurança pública e da solidez fiscal. “Pernambuco tem um índice de endividamento ainda alto e um elevado gasto com pessoal. Há também grandes desafios no indicador de segurança pessoal no Estado”, aponta Luana Tavares. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Thales Castro: "Vivemos o esgotamento de um ciclo"

O cientista político Thales Castro, que é vice-presidente do Iperid, cônsul de Malta e professor da Unicap, conversou conosco sobre o cenário internacional  em 2020. Ele destacou o ambiente de tensão entre o Brasil e Argentina e comentou sobre o início de uma provável crise mundial já neste ano. No ano passado a crise da América Latina estava mais concentrada na Venezuela. Neste ano vimos grandes manifestações e crises no Equador, Peru e Chile. Além de uma mudança política na Argentina (que até pouco tempo era inesperada). Como explicar esse cenário em ebulição e o que podemos esperar para 2020 na região? O modelo econômico se esgotou, mostrou sinais de falência através da situação sócio econômica venezuelana. Daí tivemos a emergência de governos de direita na América Latina. Macri, Bolsonaro, Pinheira… Nos últimos meses os movimentos de rua atingiram em cheio essa mudança, com reações contrárias a força da direita, ao mesmo tempo que houve manifestações também na Bolívia. Agora temos o retorno do peronismo na Argentina.  Muitas manifestações no Chile contrárias a esse pêndulo geopolítico que tem assumido proporções importantes na América Latina. Hoje vivemos uma pulverização dessas reações a direita, muito disso tem retroalimentações dos governos bolivarianos. Mas avalio que não temos como diferenciar, pontuar um fenômeno dessa magnitude como uma reação à direita, tão somente pelo vetor econômico, mas precisamos incluir dois outros fatores, o político e o social, essa tríade compõe a força desses movimentos que surgiram na América Latina. Mas há muita dificuldade de separar a linha do político, econômico e social. Os movimentos navegam nesses três pilares. Alguns analistas tem sinalizado que o mundo voltará a ter um cenário de retração econômica nos próximos anos (após quase 10 anos de crescimento após a última crise). Você concorda com essa expectativa? Caso, sim, o que explica esse cenário e qual o impacto que o Brasil deve sofrer? A natureza do capitalismo globalizado é cíclica. Aconteceu uma grande crise em 2008 e há uma possibilidade razoável de se repetir em 2020, com o esgotamento de um ciclo. Isso poderá atingir o processo lento e gradativo que estamos fazendo para sair de um ciclo recessivo no Brasil que começou em 2015, quando o Brasil perde selo de bom investidor-pagador. A partir daí a inflação atinge dois dígitos. E a recessão em 2015, que veio se arrastando até 2018, com um ciclo muito lento de recuperação, gerando uma avassaladora situação de desafio a economia. Quando o Brasil começa a se recuperar, a economia global tende a não colaborar com a recessão global. A locomotiva chinesa começa a desacelerar, a guerra comercial sino-americana.  Isso tem reverberação nas economias emergentes, pois nossa balança comercial se retroalimenta desses países que compram produtos primários. Qual tema internacional que você destacaria a ficar de olho para 2020? 2020 será ano tortuoso e turbulento nas relações entre Brasil e Argentina. Há uma tendência de piora na relação comercial e política entre os países, com ameaças para o Mercosul. Previsões que poderão ter repercussões para Pernambuco. Nossa fábrica da Jeep Chrysler exporta muitos automóveis para a Argentina. Nesse quadro adverso pode haver problemas comerciais. Aposto nessas duas variáveis: uma piora bilateral e o definhamento do Brasil com o Mercosul são grandes tendências para 2020. Precisamos também ter um olhar para a continuidade dessa guerra comercial sino-americana. Se seguir, ela irá contribuir para o retrocesso da economia mundial. Outra tendência para manter o olho em 2020 é observar o impacto nos países europeus diante da possível saída do Reino Unido da União Europeia. Qual o impacto econômico do Brexit? E como os 27 países membros da União Europeia irão reagir a esse doloroso e dramático processo. Outro fator importante é como se comportará a Europa frente a iminente precarização do Mercosul. Pois há um risco no histórico acordo Mercosul-União Europeia, já com manifestações de alguns países contrários ao governo Bolsonaro. No cenário nacional, como você avalia o primeiro ano de gestão de Bolsonaro? Na sua análise, quais os principais temas que deverão tomar a agenda nacional em 2020? Um fato importante da agenda domestica é o ano eleitoral. Será primeiro grande termômetro, um teste de fogo da gestão Bolsonaro. O enraizamento municipal da guinada que aconteceu com a direita acontecerá neste ano? O PSL terá força para mobilizar grande massa de eleitos ano que vem? Nessa fratura da direita, Bolsonaro continua regendo os rumos? Será muito importante para esse termômetro a performance econômica. É preciso atingir desempenho econômico: melhoria na manutenção da inflação e dos juros baixos, Ibovespa bombando, risco pais mais baixo, mas o desemprego é outro teste de fogo para Bolsonaro. Se a economia crescer e o desemprego reduzir e atingir um dígito, haverá a tendência de uma melhor aceitação ao governo.

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Quem faz Algomais por Pernambuco premia três empresas

Sicredi Recife, Colégio Equipe e HSBS Soluções em Informática foram os grandes vencedores do Prêmio Quem Faz Algomais por Pernambuco em 2019. As três empresas foram as que tiveram as maiores pontuações entre todos os segmentos da Pesquisa Empresas & Empresários (E&E), realizada pela TGI e pelo INTG e que nesta 12ª edição teve como tema “Pernambuco Além da Crise”. O estudo mapeou como os empresários têm superado as dificuldades da conjuntura econômica brasileira. A premiação foi realizada durante a Agenda 2020, quando subiram ao palco para receber o troféu o presidente do Sicredi Recife, Floriano Quintas; o diretor do Colégio Equipe, Armando Vasconcelos; e Guilherme Silvestre, diretor da HSBS. A pesquisa E&E apresentará, em março, num evento, o detalhamento do estudo técnico e irá anunciar as empresas vencedoras nos 15 segmentos estudados. O troféu entregue foi desenhado pela designer pernambucana Clementina Duarte. Ao todo, 183 empresas pernambucanas participaram da E&E. Entre as variáveis analisadas pela equipe técnica da TGI e do INTG para selecionar as vencedoras estão as boas práticas adotadas na gestão empresarial, financeira e de equipe, no desenvolvimento de inovações e no relacionamento com os clientes, entre outras. “O objetivo da pesquisa foi identificar o modo como as empresas estão superando a crise, construindo condições para chegar ao futuro, contribuindo dessa forma para o desenvolvimento de Pernambuco”, afirmou o consultor e sócio da TGI, Ricardo de Almeida. Os segmentos analisados foram: alimentação; automotivo; avicultura; comércio e varejo moderno; construção civil; educação, bem-estar e saúde; indústria criativa, cultura e turismo; logística e transporte; metalmecânica; moda e confecção; petroquímica; serviços imobiliários; serviços modernos; sucroenergético; e tecnologia da inovação e comunicação. Para superar a crise em Pernambuco, os empresários destacaram a necessidade de atração de novos investimentos para o Estado, a melhoria do ambiente de negócios, com a redução da burocracia, e o estímulo ao desenvolvimento da eficiência empresarial, em especial nas questões relativas à inovação. Ricardo de Almeida apontou que entre as principais práticas das empresas pernambucanas para superar a crise estiveram aspectos como a capacitação da mão de obra e melhoria da produtividade, a redução de quadros e a inclusão de remuneração variável.

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Ong's atuam para ajudar populações vulneráveis na busca por um emprego

*Por Yuri Euzébio Na conjuntura de altas taxas de desemprego, organizações sociais se mobilizam para auxiliar e capacitar as pessoas na conquista da tão sonhada vaga no mercado de trabalho. Boa parte dessas ONGs se concentra no público jovem, a fatia da população que mais tem encontrado dificuldades em garantir a primeira experiência profissional. Stephannie Skinner, 25 anos, é uma das beneficiadas dessas ações. Segunda filha mais velha de uma família de seis, que chegou a morar numa palafita no bairro de Brasília Teimosa, aproveitou a oportunidade de fazer cursos profissionalizantes no Instituto João Carlos Paes Mendonça (IJCPM). “Eu procurava capacitação, só que sempre esbarrava na situação financeira. Foi então que surgiu o IJCPM, que não cobrava nada”, relembra. A jovem se inscreveu nos mais variados cursos do espaço, de português até administração de redes, passando por matemática, teatro e informática. “Queria entrar no mercado de trabalho, mas eu tinha a consciência de que teria de ter uma base de educação”, destaca. O IJCPM nasceu com o intuito de capacitar os jovens moradores do Pina e de Brasília Teimosa, bairros no entorno do Shopping Riomar, que assim como o instituto pertence ao Grupo JCPM. “Tínhamos a definição de trabalhar com a juventude egressa do ensino médio porque já éramos, desde os tempos do Bompreço, um grande empregador desse público”, explicou Lúcia Pontes, diretora de desenvolvimento social e relações institucionais do grupo. Antes de iniciar suas atividades, o instituto participou de uma pesquisa com a Universidade Federal de Pernambuco, que investigou as demandas dos jovens entre 16 e 24 anos. O resultado demonstrou o interesse em curso profissionalizante, no acesso à informática e em conhecer uma língua estrangeira. Baseado nesse resultado, o IJCPM trabalha a partir de três vertentes: empregabilidade, pré-vestibular e o projeto parceria, esse último uma colaboração com a Secretaria de Educação do Estado em que o IJCPM oferece seu espaço e suas salas de aula para capacitar alunos de uma escola integral. Na capacitação profissional há uma preocupação com uma base educacional forte com o ensino de língua estrangeira, português, matemática, cidadania e outras complementações. O pré-vestibular também surgiu de uma demanda dos próprios jovens que já almejam uma preparação maior para a área profissional com o ensino superior. “Após um ano, que é o tempo de permanência do aluno na instituição, o IJCPM ainda o acompanha por mais um ano no mercado, e realiza uma pesquisa de satisfação tanto com ele quanto com o empregador. Caso haja um descompasso entre o desejo e a realidade, o aluno volta para fazer um trabalho de aperfeiçoamento ou muda de área, para outro curso de maior interesse”, esclarece Lúcia. Lembra de Stephannie? Pois bem, ela passou na seleção para trabalhar na rede de cinemas Cinemark, que estava prestes a iniciar suas atividades no RioMar. Começou vendendo pipoca e refrigerante. Após seis meses, foi promovida para operadora de projeção, depois de mais oito meses, passou a ser atendente prime. “Fiquei uns dois anos nessa função até surgir um novo cargo de assistente operacional, que era o funcionário que estava sendo treinado para gerente e eu fui novamente promovida”, relata Stephannie. Ela virou gerente de usher, cuidando dos corredores e dos ingressos. Dois anos depois ocupou o cargo de gerente de projeção. “Percebi que a base que o instituto me deu me ajudou a me destacar no ambiente de trabalho”, constata. No litoral Norte do Estado, em Igarassu, o Ponto Cidadão também se destina a capacitar jovens. “A organização surgiu com a mudança da sede da Itamaracá Transportes para outro município e do desejo da empresa em deixar suas instalações como um legado naquele lugar que a acolheu tão bem durante tanto tempo”, conta Rosângela Almeida, coordenadora pedagógica do centro. “O nome Ponto Cidadão surgiu porque ficamos instalados em frente a uma parada de ônibus”, explica. O objetivo da organização, segundo Rosângela, não é apenas formar alunos em cursos, mas desenvolver cidadãos. Gerenciado por uma rede de empresas, o Ponto Cidadão atua, há 15 anos, com jovens de Igarassu e Itapissuma com idade entre 16 a 23 anos, a partir do Projeto Construindo o Futuro, de formação para funções administrativo-financeiras, e o Projeto Passagem Para o Futuro, um preparatório para atuar na mesma área. Devido à alta procura, a seleção para participar dos cursos envolve várias etapas e é criteriosa. “Começamos em agosto com a divulgação, em setembro abrimos as inscrições, em outubro fazemos uma prova com 20 questões de português e matemática, 10 de atualidades e uma redação”, detalhou. São selecionados cerca de 200 jovens para a fase de entrevistas, que busca conhecer a realidade de cada um com direito a visitas em casas para só então classificar o aluno e começar o curso", detalha Rosângela. Suelane Anjos foi uma das selecionadas e agarrou com unhas e dentes a oportunidade. “Aprendemos a postura profissional e as competências socioemocionais muito cobradas hoje em dia e que o Ponto Cidadão já ensinava anos atrás”, relembra. “Minha vida mudou, não consigo nem mensurar o quanto. Muitos alunos que estudaram comigo vivenciavam muito a violência das comunidades e o Ponto Cidadão representava a oportunidade de você conhecer outro mundo, outra realidade e mudar a sua”, afirmou. Foi a partir do curso profissionalizante que a jovem conseguiu seu primeiro emprego numa multinacional de capital francês do setor de construção. Hoje ela trabalha no Sesi. DESAFIO Já a organização Os Samaritanos, formada por integrantes do grupo de jovens da Igreja de Casa Forte, escolheu atuar para uma população complexa e muitas vezes invisibilizada: pessoas em situação de rua. “Em 2015 procuramos conhecer essas pessoas e saber o que elas precisavam. Foi aí quando vimos o tamanho do desafio”, relata Rafael Araújo, um dos fundadores do projeto. “Começamos distribuindo comida, que na verdade é uma ponte para chegar nesse público”. Com o passar do tempo, novas ações foram criadas como os projetos EmpreendeRua, que trabalha com empreendedorismo e o retorno ao mercado de trabalho, e o Volver, em que um profissional de RH faz uma série de

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As habilidades do trabalhador do futuro (parte II)

Na edição anterior da coluna, abordamos a mudança de comportamento do trabalhador para se adaptar ao futuro no qual a tecnologia fará o trabalho pesado e repetitivo e será necessário desenvolver as habilidades que somente os humanos possuem para se manterem competitivos. Vimos que, entre essas habilidades, estavam a proatividade, o autodidatismo, a criatividade, a resiliência e a responsividade. Nesta edição, vamos completar a lista que fez parte do estudo As Habilidades do Trabalhador do Futuro, realizado pela consultoria Cartello. São elas: Comprometimento - É quando há uma conexão de valores entre o trabalhador e o trabalho que ele faz. O comprometimento é visível nas situações em que o resultado do trabalho transcende o campo prático, como a remuneração, e alcança a satisfação pessoal, criando uma motivação para a realização da atividade. Então, é preciso associar o trabalho aos interesses e inclinações pessoais para criar o comprometimento e evoluir profissionalmente. Administração do tempo - Uma das principais características do mercado de trabalho do futuro é não ter apenas uma atividade, nem mesmo uma só profissão. Em virtude da redução de oportunidades de trabalho causada pelo avanço da tecnologia, será necessário desenvolver atividades paralelas. Nesse sentido, saber administrar o tempo se torna uma das habilidades essenciais para dar conta desse novo modelo, conhecido como gig economy, e não perder o nível de comprometimento com o trabalho. Trabalho em equipe - Essa será uma das mais importantes habilidades para o trabalhador nos próximos anos. Com os robôs e algoritmos reduzindo as oportunidades de trabalho de baixa qualificação nos próximos anos, a tendência é que os seres humanos sejam mais necessários para resolver problemas complexos, que envolvem a própria tecnologia e requerem a atuação em equipes multidisciplinares. Para isso, o trabalhador precisará desenvolver tolerância diante de opiniões diferentes e abertura intelectual para a controvérsia, assim como capacidade de escutar e negociar. Além disso, é preciso ter temperança para manter o controle emocional das atitudes e não se afastar da razão, bem como para saber encontrar o equilíbrio adequado entre o momento de liderar e ser liderado na equipe. Empatia - Apesar de ser exigida também no trabalho em equipe, a empatia tem uma dimensão mais abrangente. Como o cenário mais provável aponta no sentido de que as máquinas e os algoritmos farão a maior parte do trabalho repetitivo e os humanos se dedicarão cada vez mais às atividades de cuidar dos seres humanos, é preciso desenvolver a capacidade de se colocar no lugar do outro. Como diz o poeta francês Francis Ponge “o futuro do ser humano é o ser humano”. Embora seja difícil reunir todas essas qualidades, cabe a cada um empenhar todas as suas energias na busca destas habilidades, otimizando os seus próprios talentos e procurando avançar naquelas em que tiver mais dificuldade.

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Spük inaugura primeira Maison

A Maison Spük foi inaugurada na noite desta quarta-feira (18), em Boa Viagem. O evento foi bastante prestigiado e a loja, que já estava funcionando no esquema de soft opening, teve que renovar o estoque de algumas peças que esgotaram, antes do abre oficial. Daniela e Gabriela Maia eram só alegria recepcionando os amigos e clientes nesta noite de festa que teve o cerimonial sob a batuta de Patrícia Boudoux. Os convidados foram recebidos por quatro atores com trajes típicos do século XVIII, vestidos de príncipe e princesa e de bobos da corte. Os profissionais, que integram a CH Produções Artísticas, realizaram um pocket show e tiraram fotos com os presentes. Com um investimento de R$ 3 milhões, a primeira Maison do grupo e 20ª loja da marca, prima pela setorização, por cor, dos vestidos de festa. As roupas da linha casual chique e executiva também tem o seu espaço exclusivo. O projeto de arquitetura foi assinado por Ana Cunha e a parte de construção e revestimentos ficou sob a responsabilidade da engenheira Cláudia Leite. Segundo Daniela Maia, os vestidos de festa da loja variam de R$ 400,00 a R$ 2.000,00. “Esses valores, são praticados por algumas empresas, para aluguel”, ressalta. De acordo com Gabriela Maia, o trabalho da Spük é feito com muito amor e por isso, resulta em sucesso. “Nós impulsionamos o empoderamento feminino vendendo autoestima, beleza, estilo e atitude e, ao longo desses anos, “colecionamos” muitos clientes fiéis, que se tornaram amigos e que nos incentivam, cada dia mais, a dá continuidade ao nosso trabalho e a nossa empresa”, comemora. SERVIÇO: Maison Spük Av. Conselheiro Aguiar, 1050 (81) 3204.8458.

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