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Governo vai apoiar 90 projetos de pesquisa sobre combate à covid-19

Da Agência Brasil Os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Saúde (MS) vão apoiar 90 pesquisas relacionadas à prevenção e combate à pandemia do novo coronavírus. Serão disponibilizados R$ 50 milhões para os projetos. A chamada do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) vai financiar estudos para auxiliar na compreensão do histórico da doença, nos métodos de diagnóstico, formas de prevenção, atenção à saúde e controle da pandemia. Dos recursos, R$ 30 milhões serão repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e R$ 20 milhões serão desembolsados pelo Ministério da Saúde. Ao todo, foram apresentadas 2.219 propostas. As 90 selecionadas contemplaram 50 instituições de ensino e pesquisa de 20 estados. Os principais temas das propostas de investigação foram prevenção e controle da covid-19 (38), atenção à saúde (17) e história da doença (10). No processo de seleção, foram considerados mérito, viabilidade técnica, experiência da equipe, adequação do cronograma financeiro, aplicabilidade ao Sistema Único de Saúde, potencial de impacto para atenção à saúde e vigilância no enfrentamento à covid-19. Entre os projetos selecionados estão: - Revacinação com BCG de profissionais da saúde atuando na pandemia de covid-19 - Desenvolvimento de testes moleculares rápidos e de baixo custo baseados em LAMP para diagnóstico da covid-19 - Uso da espectroscopia por infravermelho no diagnóstico da covid-19 - Desenvolvimento de teste rápido de detecção de partículas virais de SARS-Cov-2 enriquecidas por suporte funcionalizado com enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2) - Avaliação de fatores clínicos, imunológicos e virológicos em pacientes infectados pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) em diferentes estados da Região Norte do Brasil - Avaliação dos riscos de profissionais de saúde que cuidam de pessoas com covid-19 - Patogenia e história natural da covid-19: uma abordagem baseada em autópsias - Impacto da pandemia de covid-19 na Saúde Mental de Crianças e Adolescentes: Fatores de Risco e Proteção - Saúde mental de profissionais de Enfermagem do Brasil no contexto da covid-19

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Pedro Neves: "O pólo têxtil vem com uma dinâmica de retomada e adaptação"

Para analisar as perspectivas de retomada da economia do interior de Pernambuco, em especial do dinâmico pólo do Agreste, conversamos com o economista Pedro Neves Holanda. . Quais os impactos da Pandemia no polo têxtil e de confecções do agreste? De imediato as medidas de isolamento afetaram o fluxo de caixa das pequenas e médias empresas do setor. Essas empresas possuem um capital de giro muito curto. Então o impacto foi imediato na renda dos trabalhadores. Como uma parte significativa dessas empresas atuam na informalidade, o canal de proteção foi a medida de auxílio emergencial do Governo Federal. Em seguida, o auxílio ao emprego e renda dos trabalhadores formais. Contudo, desde meados de maio que o pólo vem com uma dinâmica de retomada e adaptação. Canais de vendas digitais, adaptação da produção para máscaras e produtos de proteção, inclusive com demanda dos governos federal e estadual, e também, outra regiões do país. Essas são as principais adaptações dos empreendedores da região para manter a dinâmica econômica. O desafio agora se concentra na reabertura das feiras das principais cidades. Caruaru concentra o maior desafio, pois, seguindo as determinações do governo estadual, ficou 10 dias em isolamento mais rígido. O processo de retomada será de cautela e deve envolver novos protocolos e cuidados, já que as feiras concentram uma forte aglomeração e fluxo de pessoas de outros estados do país, aumentando o risco sanitário. Estimativas de que até o final do ano mais de 1 milhão de máscaras sejam produzidas na região do pólo de confecção do agreste. . Quais as perspectivas do setor para o cenário pós-pandemia? Ainda há muitas incertezas sobre a retomada. O principal obstáculo serão os riscos sanitários que as feiras e centros comerciais do setor de confecção pode enfrentar. Entidades empresariais e o poder público buscam encontrar alternativas. Por outro lado, oportunidades podem surgir. A demanda por máscaras e produtos de proteção individual deve manter-se em alta nos próximos períodos. A região pode ganhar destaque nacional nessa cadeia produtiva. Há também um aspecto internacional que pode trazer benefícios. Um cenário geopolítico mais difícil para o comércio internacional, principalmente envolvendo a China, pode trazer uma oportunidades para a região. Antes da pandemia, a competição com produtos chineses era um grande desafio dos empreendedores da região. Dado que o ritmo de produtividade e, portanto, de competitividade chinesa prevalecia. Caso esse cenário se concretize, oportunidades podem surgir para o pólo de confecções. Contudo, será necessário um avanço na produtividade local. . Tem crescido o discurso de incentivo às indústrias nacionais e redução da dependência chinesa. É uma janela de oportunidade para o polo do agreste? É uma janela de oportunidade. Mas ainda não concretizada. O cenário internacional ainda é incerto. Há sinais de mudanças, mesmo que temporários. Países como Índia e Brasil podem se beneficiar de um eventual enfraquecimento da China. Mas ainda é cedo para destacar como uma oportunidade de fato. E nesse sentido, a economia local tem que continuar buscando avançar na produtividade. O que possibilitaria algum nível de competitividade com produtos chineses. . Olhando para os setores em que o interior de Pernambuco é forte e para as tendências do mercado pós Pandemia, onde estão as principais oportunidades e ameaças na sua opinião? Temos um setor tradicional da economia brasileira, a agropecuária. O maior desafio do setor, principalmente na região agreste, sempre foi o fator climático. Contudo, os últimos anos tem sido de chuvas. Então o segmento pode ajudar na retomada da economia. Outro setor que tem fortes expectativas é o da construção civil. Com os níveis baixos de taxas de juros Selic em torno de 2,25%, programas como, Minha Casa Minha vida, devem voltar a se expandir. Na região, boa partes das empresas do setor estavam enxergando 2020 como ano da retomada. Com o surgimento da pandemia, essa retomada deve ser transferida para 2021 e 2022. O setor de serviços, em específico, comércio varejista e atacadista, que apesar de ter menor valor agregado no PIB estadual, tem grande relevância regional na geração de empregos e dinamismo da economia. Em julho de 2019, por exemplo, a cidade Caruaru apresentou um saldo positivo de 184 empresas (cálculo do total de abertura de empresas menos o número de fechamentos no mês). Empresas de comércio varejista de artigos de vestuário representavam 15% do saldo. O setor de de serviços (incluindo comércio) representam mais de 90% do saldo gerado, segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do município de Caruaru. Em uma cenário de retomada da Economia, do emprego e renda, o comércio varejista e o setor de serviços também devem voltar aos níveis anteriores a pandemia. A região agreste vem de duas décadas de crescimento e desenvolvimento robusto. A pandemia trouxe uma pausa, mas a própria característica de negócios informais também facilitam na adaptação. A região ainda tem uma força de trabalho jovem e outras características demográficas que podem manter um nível de crescimento nos próximos anos.

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Fundaj pede suspensão da construção do Atacadão no Poço da Panela

Da Fundação Joaquim Nabuco A Fundação Joaquim Nabuco quer barrar a construção do Atacado dos Presentes no bairro do Poço da Panela, vizinho a seu campus Casa Forte. Em carta enviada hoje (6) ao secretário de Mobilidade e Controle Urbano da Prefeitura da Cidade do Recife, João Braga, o presidente da Fundaj, Antônio Campos, ratifica o posicionamento da instituição, sob argumento dos prejuízos que tal empreendimento trará ao bairro e à Fundação. Hoje também foi encaminhado ofício à Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) pedindo o tombamento do conjunto arquitetônico do Complexo Cultural Gilberto Freyre, no campus Casa Forte, que reúne os edifícios Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães (imóvel já classificado como Imóvel Especial de Preservação IEP nº151), o Paulo Guerra e o José Bonifácio. Esse pedido dá sequência ao processo de promover a preservação de todo o patrimônio histórico-cultural arquitetônico da instituição. O tombamento do campus Apipucos, por sua vez, já está em curso desde 2017, quando foi aceito pela Secretaria Estadual de Cultura. No ofício a João Braga, o presidente da Fundaj pede o cancelamento da licença da obra em razão de ação judicial movida pela OAB/PE ter repercussão no assunto do empreendimento. Também argumenta que, enquanto não for definido o perímetro de influência do tombamento do campus Casa Forte, ante a proximidade do empreendimento, não se deve dar a licença para construção. “Não sou contra empreendimentos que geram emprego, renda e serviços. Mas o local escolhido não é adequado”, afirmou Antônio Campos. O processo junto à Fundarpe e ao Iphan para o tombamento do campus Casa Forte e seu complexo arquitetônico está sob responsabilidade dos servidores Frederico Almeida, Marcus Prado e Antônio Montenegro. “A aprovação por parte da Prefeitura da Cidade do Recife e a possível construção do Atacado dos Presentes vêm “premiar” um crime ambiental e patrimonial sentenciado, além de desrespeitar a decisão judicial imposta, uma vez que a Prefeitura da Cidade do Recife, como parte integrante dessa decisão, deve sobrestar a análise do processo de aprovação do atual empreendimento, até que seja concluída a ação judicial em curso”, afirmou Antônio Campos. Ainda sobre os aspectos jurídicos processuais da obra do Atacado, a Fundaj tem acompanhado a ação judicial realizada pela OAB-PE, com condenação do município, ainda não julgado recurso especial. Esse acompanhamento acontece no intuito de comprovar o cumprimento das decisões judiciais já impostas ao antigo proprietário do terreno, responsável pelo crime ambiental/patrimonial causado pela demolição da Casa de Saúde São José, localizada no mesmo endereço visado para o empreendimento em questão. Em janeiro deste ano, a Fundaj enviou ao prefeito da cidade do Recife um pedido de ampliação da atual Zona Especial de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural do Poço da Panela - (ZEPH nº5,), onde localiza-se o campus Casa Forte. Lembra-se na carta que ainda não houve resposta para tal, e que a Fundaj permanece aguardando retorno sobre isso. Além das questões de natureza legal, a instituição solidarizar-se com a comunidade residente no Poço da Panela e Casa Forte, as quais vêm empenhando esforços para evitar a implantação do citado empreendimento. “A construção de um empreendimento comercial de impacto vem contrariar a maioria da opinião pública, que já manifestamente demonstrou sua indignação pela imposição da obra à comunidade, que declaradamente o desaprova”, pontuou Antônio. Preservação Assim como o pedido de tombamento dos edifícios que compõem o Complexo Cultural Gilberto Freyre garantirá a preservação da história, há uma preocupação da presidência da Casa em relação ao Campus Apipucos, onde será instalado o Complexo Delmiro Gouveia. Quanto a Apipucos, em 2017, na gestão de Luis Otávio Cavalcanti, foi pedido e deferido processamento pela Fundarpe do tombamento dos edifícios Delmiro Gouveia, Renato Carneiro Campos, Jorge Tasso, Antiógenes Chaves e Dirceu Pessoa). Dessa forma, a Fundaj também está fazendo requerimento pedindo agilização da finalização desse processo.

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Cabrobó começa um projeto de arborização com Ipê Roxo e Caraibeiras

O município de Cabrobó, no Sertão do São Francisco, recebeu esta semana a doação de 3 mil mudas de Ipês Roxos e Caraibeiras para início de um projeto de arborização, paisagismo e floricultura que vai mudar significativamente o aspecto urbanístico da cidade. As mudas de espécies nativas da flora da Caatinga, foram doadas pela Agrovale, empresa sucroalcooleira com sede em Juazeiro - BA, e vão ampliar a cobertura verde da cidade ornamentando as principais avenidas, praças, canteiros centrais e passeios públicos com uma floração intensa e coloração variada. De acordo com o prefeito do município, Marcílio Cavalcanti, o plantio das mudas vai beneficiar inicialmente os espaços públicos da área central com plantas de potencial ornamental de médio e grande porte. "Já identificamos as áreas mais quentes e de maior fluxo de movimento e a nossa expectativa é que, em três anos, algumas dessas árvores já comecem a florescer, dar sombra e ar puro", ressaltou. Ainda segundo o prefeito, o projeto prioriza o uso de espécies da Caatinga, o único bioma exclusivamente brasileiro, pela rusticidade das espécies e por exigirem a menor quantidade de irrigação e tratos possíveis. "Além da beleza paisagística promovida pelo festival de cores que também irá amenizar as altas temperaturas do nosso sertão", concluiu. Agrovale O viveiro de mudas da Agrovale produz mais de 70 espécies de plantas nativas da Caatinga a exemplo de marizeiro, ingazeiro, pau ferro, paineira, angico e umburana. As mudas são utilizadas na recuperação de áreas degradadas, repovoamento e reflorestamento, visando a preservação da Caatinga, ecossistemas e das matas ciliares do Rio São Francisco. De acordo com o Departamento do Meio Ambiente da empresa, apenas no ano passado foram doadas 72 mil mudas nativas para 14 municípios – 10 baianos, 4 pernambucanos – e pelo menos 90 entidades e pessoas físicas.

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Novo centro de testagem para Covid-19 começa a funcionar

A partir desta segunda-feira (06.07), um novo posto avançado de testagem para Covid-19 começa a funcionar no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa). Com capacidade para realizar, inicialmente, uma média de cem coletas por dia, a unidade é a primeira voltada para atender todos os grupos definidos pelo Estado como prioritários para testagem do novo coronavírus. Ou seja, além dos profissionais sintomáticos de saúde, segurança e sistema prisional, poderão fazer exames na unidade idosos e os trabalhadores sintomáticos, que moram e atuam em instituições de longa permanência para a população a partir dos 60 anos; usuários e profissionais de residências terapêuticas, unidades de acolhimento e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) 24h; gestantes no pré-natal; e trabalhadores de serviços essenciais, como supermercados, padarias, farmácias, postos de gasolina, imprensa, bancos, clínicas e hospitais veterinários, serviços de assistência social e atendimento à população em estado de vulnerabilidade. “A ampliação da testagem é um dos pontos centrais do trabalho que temos desenvolvido em Pernambuco em relação ao nosso plano de convivência com a Covid-19, pois conhecer a situação da doença é fundamental para uma reabertura econômica mais segura. E esse é mais um passo nesse sentido, já que, em junho, havíamos ampliado o número de grupos prioritários para a testagem e precisávamos que nossa capacidade de coleta mantivesse essa tendência. Hoje, temos feito uma média de 10 mil exames por semana, um aumento considerável, já que em março, fazíamos uma média de 70 testes”, comenta o secretário de Saúde, André Longo. Funcionando diariamente, das 7h às 15h, o novo centro avançado realiza dois tipos de exames: o RT-PCR, indicado para quem está com sintomas gripais até o sétimo dia do início do quadro, podendo, porém, ser estendido até o décimo dia, caso persistam os sintomas; e o teste rápido, para os casos em que o paciente esteja há mais de sete dias do início dos sintomas e também com mais de 72h desde o desaparecimento dos sintomas. Atualmente, estão em funcionamento três centros de testagens para Covid-19, sendo um voltado exclusivamente para coleta de profissionais da Secretaria Estadual de Saúde, localizado na própria sede da unidade, no Bongi. Os outros dois postos avançados, que passam a receber casos suspeitos de todos os grupos prioritários, estão localizados no Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Estado de Pernambuco (Cefospe) – instituição vinculada à Secretaria de Administração (SAD), no bairro da Boa Vista, área central do Recife –, e no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon-PE), no Complexo de Salgadinho, em Olinda. Juntas, as três unidades já realizaram 9.353 exames, sendo 2.802 swab nasal-orofaríngeo e 6.551 testes rápidos.

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"Educação não é despesa, mas investimento". Confira entrevista com Kenys Bonatti

Numa série de entrevistas com os fellows do Iperid, começamos hoje com Kenys Bonatti Maziero, que é pró-Reitor de Pós-Graduação e Extensão do Centro Universitário UNIFBV e sócio diretor da A7 Consultoria Empresarial. Nessa conversa em formato ping-pong, ele responde três perguntas ao repórter Rafael Dantas sobre educação no cenário global pós-pandemia. O que muda no ensino superior no cenário pós-pandemia? Quando falamos de mudanças na educação, precisamos entender que elas são constantes e sempre em evolução. A pandemia nos trouxe uma aceleração de um processo que já estava em crescimento (Educação a Distância – EAD) com uma perspectiva diferente, as aulas remotas mantiveram o compromisso do dia e horário previstos no formato tradicional, além da frequência controlada. Neste processo, sem adentrar nas adversidades da sociedade em relação a tecnologia, percebemos que muitas pessoas puderam enxergar os benefícios deste formato, em especial o relacionado ao deslocamento (logística). Meu entendimento é de que o formato EAD continuará em crescimento, o formato remoto será integrado dentro da estrutura tradicional criando um ambiente híbrido e as atividades relacionais e práticas serão muito mais valorizadas pelos estudantes. Preparar os profissionais para estarem prontos a atuar num mercado global seguirá sendo uma tendência? Sem sombra de dúvidas, todo este processo tem trazido os profissionais aos seus limites, à um processo de adaptação rápida e entendimento mais ampliado da estrutura organizacional que faz parte. O trabalho Home Office que já é bastante difundido fora do país e vinha em uma crescente, não foi experimentado por nós na sua normalidade, o isolamento fez com que toda uma família estivesse ao mesmo tempo, no mesmo espaço, com responsabilidades distintas, emoções e medos ampliados e concentração comprometida, por um lado foi extremamente positivo no sentido de entendermos nossas necessidades e fragilidades pessoais, por outro aquelas famílias com baixa inteligência emocional entraram em conflito mais elevado. Precisamos entender que cada vez mais a qualificação profissional é essencial, trabalhar nossas questões comportamentais e emocionais, sabendo que a tecnologia sem dúvidas é o elo de conexão entre as pessoas e as empresas e que você pode exercer uma atividade remotamente, ou seja, a tendência é de que as vagas passem a ser cada vez mais disputadas por indivíduos em regiões diferentes, aumentando a competitividade. Apesar desta preparação para um mercado global ser parte das responsabilidades da empresa, lembre-se que você é responsável por ampliar seu conhecimento, invista no seu principal ativo: você. Uma das tendências mais tratadas no meio profissional é a da inovação. Como as instituições de ensino superior tem contribuído com esse cenário? As faculdades e universidades do exterior estão num nível mais acelerado que as brasileiras na questão inovação ou estamos no mesmo patamar? Cada vez mais as Instituições Brasileiras vêm ampliando sua participação em pesquisas, equipamentos de alta tecnologia e programas que tragam inovação para ser discutida dentro do seu Campus. Nossa sociedade ainda precisa virar uma chave conceitual em relação à Educação, precisam entender que Educação não é despesa, mas investimento. Estes aspectos culturais trazem impacto direto ao processo de pesquisa e inovação que requerem comprometimento. A inovação tem sido bem representada pelas startups, modelo que encontra cada vez mais espaço nas Instituições de Ensino Superior. A inovação tem sido responsável por nos entregar ferramentas que facilitam o nosso dia a dia, além de soluções que representem avanço nas mais diversas áreas de estudo de uma sociedade, um exemplo disso neste cenário, são as ações relacionadas à construção de respiradores, tecidos que combatem o vírus, produtos que facilitem a higienização, entre outros apresentados. Se compararmos com as universidades no exterior, percebo que temos dois pontos: a competência e conhecimento dos envolvidos andam em patamares muito equivalentes, por isso temos tantos brasileiros lá fora; o segundo ponto é a questão do investimento e aí sim, temos um distanciamento maior, será preciso ainda uma evolução cultural, política e de gestão para que tenhamos recursos e programas melhor estruturados e suportados financeiramente.

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Nova banda no Recife lança o seu primeiro single

Apesar do momento difícil que atravessamos, a música pernambucana não para de produzir novidades e nos surpreender com lançamentos incríveis de novos artistas e bandas da cena local. Em meio a uma das maiores crises sanitárias do século XXI, a música serve como um oásis, um bálsamo de calmaria e aconchego ou simplesmente como um desafogo pra tanta notícia pesada que estamos recebendo diariamente. A pandemia vem servindo, inclusive, como inspiração para as bandas locais, como é o caso d’O Quartinho, que lançou o seu primeiro single nas plataformas digitais recentemente. Intitulada Sem Pressa, a canção fala de um tempo e de uma cidade que não existem mais. Baseada na nova rotina pandêmica que nos rodeia, a música exala a saudade de momentos juntos daqueles que amamos, e de explorar os lugares e as sensações fora de casa. Mas também nos ensina a perceber os detalhes e o lado fantástico de vivenciar nosso lar por tanto tempo. A faixa resgata na memória os momentos ensolarados de outrora, por meio de uma combinação de gêneros característicos da cidade, como o swingado do bailinho e o rock alternativo, com uma aura indie-rock misturado com elementos característicos daqui de Pernambuco. O Quartinho inicia sua trajetória na cena musical alternativa bebendo da fonte dos ritmos mais populares da cidade do Recife. A banda procura não taxar um único gênero para definir  seu estilo, mas é notório que tem como destaque forte influência da sua identidade sonora a base rítmica do Brega recifense. O conjunto evidencia nas suas canções tudo o que eles respiram dentro da capital pernambucana. Com o típico gingado do recifense, e um toque romântico e nostálgico, eles contam histórias individuais, compostas a partir da observação dos acontecimentos e como dialogam sobre eles. Um grande diferencial do conjunto está no fato dos integrantes se apropriarem cada vez mais das tecnicidades da produção musical, sendo eles próprios os produtores da faixa, feita em casa mesmo. Eles entregam um material repleto de identidade, criatividade e planejamento aos ouvintes. Um nome pra ficar de olho. Evoé!   O Quartinho é: Carlos Eduardo (Cadu) - Voz, guitarra e teclado Pedro Vilela - Voz, guitarra e teclado Lucas Bezerra - Voz e baixo Manoel Malaquias - Voz e bateria   Siga a banda nas redes sociais: Instagram: @oqu4rtinho Twitter: @oqu4rtinho

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Conheça resultado do maior estudo sobre a covid-19 no Brasil

Da Agência Brasil Representantes do Ministério da Saúde e a da Universidade Federal de Pelotas, do Rio Grande do Sul divulgaram os resultados do maior estudo sobre a covid-19 no Brasil, além do balanço de distribuição de recursos financeiros e de medicamentos. Segundo o coordenador do estudo e reitor da Universidade Federal de Pelotas, Pedro Hallal, a maior novidade do estudo é que 91% dos entrevistados apresentaram sintomas, diferentemente de outras pesquisas. Das 2 mil pessoas testadas positivo, mais de 62,9% tiveram alteração de olfato e paladar, 62,2% tiveram dor de cabeça, 56,2% relataram febre, 53,1% tiveram tosse e 52,3% informaram dores no corpo. A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) encontrada foi de 1,15%. Esse índice varia por faixa etária. Ele defendeu que este número é “consistente” e indica uma proporção segura na amostra averiguada. Foram detectadas diferenças nas regiões do país. No Norte houve uma oscilação entre a 2ª e a 3ª fase, enquanto nas demais foi identificado crescimento neste período. No recorte de gênero, os índices são semelhantes. Na distribuição por idade, a investigação mostrou que crianças pegam o vírus como pessoas mais velhas, embora estas tenham mais risco de evolução para quadro grave do que aquelas. Em relação à transmissão dentro das famílias, o estudo trouxe resultados diferentes de outras pesquisas acadêmicas. Foram encontrados 39% de positivos, enquanto na literatura acadêmica sobre o tema a média é de 20%. Os autores verificaram também o distanciamento social. As pessoas que saíram diariamente aumentaram de 20,2% para 26,2% entre a primeira e terceira fases da análise. Da mesma forma, o contingente que relatou ficar sempre em casa diminuiu de 23,1% para 18,9% entre a primeira e a última fase. Foram entrevistadas pessoas em 133 cidades em todo o país, selecionadas por serem as mais populosas das regiões intermediárias. Foi maior estudo epidemiológico do mundo, verificando 90 mil pessoas com teste para o novo coronavírus, escolhidas por sorteio. Foi utilizado teste rápido (que verifica anticorpos). Os organizadores apresentaram um bom desempenho. O secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou que esses números têm de ser avaliados pois confrontam os de outros estudos. O estudo conduzido pela Universidade Federal de Pelotas encontrou uma média de 3,8% de infecção na última das três etapas. Na primeira fase, no meio de maio, o índice era de 1,9%. O percentual aumentou para 3,1% na segunda fase. A diferença entre pessoas que tiveram anticorpos detectados e os casos notificados foi de 6 vezes na última etapa. Na análise por nível socioeconômico, há diferenças. Os 20% mais pobres da população têm o dobro da infecção dos que os 20% mais ricos da população.

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Boleiras, doceiros , doceiras e outros ofícios do açúcar

Brasileiros de todas as localidades vivem dos ofícios culinários de fazer doces a partir do açúcar proveniente da cana-de-açúcar. Essa realidade vai muito além das indústrias, das fábricas regionais e familiares, que fazem caldo de cana, melado, rapadura e variados tipos de açúcar. Por isso, pode-se afirmar que há milhões de pessoas que vivem diretamente do trabalho de interpretar o açúcar em diferentes produtos alimentícios. São inúmeras receitas para o cotidiano e para as festas. Essa é a marca fundamental de que o doce, na vida brasileira, está na nossa formação social a partir de uma verdadeira civilização do açúcar. Civilização que começa com o estilo colonial lusitano que já traz a globalização em virtude das suas muitas relações comerciais e culturais entre o Ocidente e o Oriente, por causa das “Grandes Navegações”, nos séculos XV e XVI. Por tudo isso, há uma preferência nacional pelas comidas doces e em especial para o pernambucano. E para atender tão diverso e variado mercado, constata-se que há muitos ofícios domésticos do fazer doce, seja para consumo local, regional, nacional ou mesmo internacional. São notáveis as produções tradicionais de doceiras, boleiras, cozinheiras (os) especialistas em receitas com açúcar; juntamente com padarias, confeitarias; bancas de feiras, de mercados populares, e de vendas ambulantes; restaurantes, bares; e outros estabelecimentos que comercializam doces. As cozinhas tradicionais e domésticas trazem um dos mais notáveis acervos de técnicas culinárias de um verdadeiro artesanato da comida, no caso do doce. Muitas destas técnicas chegam da Idade Média, dos conventos ibéricos, onde se desenvolveu uma doçaria que até hoje é repetida em muitas cidades de Portugal e da Espanha. Refiro-me a uma doçaria à base de ovos, amêndoas, açúcar em diferentes “pontos” de caldas; e misturas de águas flor de laranjeiras ou de rosas, o que demonstra também uma forte e atuante presença do Magrebe. E por aqui, no Brasil, as frutas nativas, como: goiaba, abacaxi, pitanga, araçá, caju, buriti, pequi; e exóticas, na sua maioria do Oriente, tais como: manga, laranja, limão, jaca, carambola, maçã, pêssego; ganham novas interpretações nas formas de doces em calda, em massa, cristalizados; e como geleias. Estas bases ancestrais da doçaria ampliam-se em preparos de escala familiar, além de padarias e confeitarias, e com receitas que valorizam ingredientes da produção local, e também os profissionais desta tão rica cadeia produtiva do doce brasileiro. Já imaginou um aniversário sem bolo, seja especial ou mesmo um bolo de trigo. O que verdadeiramente importa é a presença simbólica do bolo, uma referência aceita pela cultura como uma comida doce que é um alimento que anuncia um rito de passagem, um ritual desejado pela sociedade. Os doceiros e doceiras preservam ainda as memórias e os valores patrimoniais que estão representados em tantas e diversas maneiras de receitas de fazer doces, e dar soluções estéticas que integram estes acervos de representação e de identidade dos nossos sistemas alimentares. As experiências vivenciadas nas casas como aprendizados familiares também buscam manter verdadeiras assinaturas de receitas e de estilos regionais de traduzir o açúcar na forma de “doce”. O aprendizado de fazer doces traz o entendimento de educação do lar, de formação social, de ofício, de possibilidades de trabalho, ora para seguir uma tradição familiar, ora para atender um momento de crise, como a que vivemos na atualidade. Desta maneira cozinhar é um recurso clássico para a complementação da renda familiar, ou como a principal renda da casa. Por tudo isso, fazer diferentes preparos doces garante o trabalho e a dignidade de milhões de brasileiros. E, assim, muitas famílias se mantêm, por gerações, com o ofício de trabalhar com o açúcar para realizar variados tipos de doces, que ganham categorias especiais conforme a região, a base étnica e a sociedade.

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Governo anuncia retomada dos esportes individuais a partir de segunda-feira (6)

Do Governo de Pernambuco O secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, anunciou, por meio de coletiva do Governo do Estado, que a partir da próxima segunda-feira (6), praças, parques, praias, orlas fluviais e marítimas receberão a retomada dos esportes individuais ao ar livre, com exceção das lutas. O conjunto de medidas, elaborado por meio de discussão com representantes do setor, está em conformidade com as diretrizes indicadas pelas autoridades sanitárias. O documento contém orientações específicas para a prática dessas atividades, que deve ainda respeitar o Protocolo Geral do Estado de Pernambuco para todas que estão em funcionamento. O protocolo geral de esportes, criado em parceria com a equipe da Secretaria de Saúde de Pernambuco, contém três eixos: distanciamento social, mantido de acordo com a especificidade de cada modalidade esportiva, sendo sugerido nos protocolos de cada federação; higiene, permitindo apenas a entrada nos espaços esportivos utilizando máscaras (retirando somente quando estiver em atividade ou treinamento), lembrando de trocá-la sempre que estiver úmida, além de garantir que os participantes façam higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool a 70% sempre que possível, e também a desinfecção dos materiais e equipamentos esportivos de uso compartilhado após cada manuseio; e monitoramento, com aferimento de temperatura antes do acesso aos espaços/equipamentos esportivos e a orientação para que mantenham em atividade ou treinamento remoto os atletas, paratletas, profissionais e praticantes em geral enquadrados no grupo de risco. Vale destacar que as federações de cada modalidade esportiva elaboraram um protocolo de acordo com suas atividades, apresentando-os à pasta. “O esporte é um importante instrumento social, que tem impacto direto na qualidade de vida das pessoas. Acreditamos que com a retomada de muitas dessas atividades, de maneira segura e respeitando as normas do protocolo, haverá uma grande contribuição para a saúde dos pernambucanos”, comentou o secretário. Entre os espaços que estarão aptos para o retorno dessas atividades está o Parque e Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem, que também estará à disposição dos atletas individuais a partir da próxima semana. “Importante demais esse início das atividades para todas as pessoas, não só do ponto de vista da saúde física e mental, mas também para os atletas e paratletas que precisam voltar a uma melhor condição técnica e física, para as futuras competições nacionais e internacionais, depois de um período longo de inatividade”, complementou o secretário executivo de Esportes de Pernambuco, Diego Pérez.

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