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Proteja-se da chuva: inverno chuvoso favorece asma, gripes e resfriados

A chegada do inverno chuvoso, característico da Região Metropolitana do Recife e da Zona da Mata Pernambucana, acende o sinal de alerta para os que sofrem de doenças respiratórias. Além de aumentar o número de casos de gripes e resfriados, a chuva frequente desencadeia crises de rinite e asma – doenças crônicas que provocam irritabilidade na região nasal e dificuldade para respirar. Tudo isso porque o excesso de umidade favorece o surgimento de ácaros, animais da mesma família das aranhas, invisíveis a olho nu, que são agentes desencadeadores dos problemas respiratórios. “As alergias formam um grande grupo de doenças, que comumente se exacerbam neste período devido ao frio”, justificou Guilherme Costa, pneumologista e broncoscopista do Hospital Jayme da Fonte. No Recife, o ambiente é ainda mais favorável à multiplicação dos ácaros. “A nossa região tem muitos mangues e isso eleva bastante a umidade, principalmente nos dias de chuva”, afirmou. As pessoas alérgicas têm uma reação anormal quando seu organismo entra em contato com determinadas substâncias, como o ácaro. Dentro do nariz, ele e seus excrementos entram em contato com um tipo de célula de defesa do nosso organismo que libera uma substância chamada histamina. Tal processo provoca a crise alérgica, caracterizada por uma irritação nas terminações nervosas, que desencadeia a coceira, estimula a produção de catarro e os espirros. As crises podem surgir pelo contato com partículas de inseto, poeira (onde vivem os ácaros), poluição e fumaça. E, falando em fumaça, o inverno pernambucano também é época de São João, de fogueiras e de fogos. Um verdadeiro martírio para os alérgicos. “É durante as festas juninas que aumenta a exposição à fumaça, desencadeando várias consequências respiratórias e a propensão ao desenvolvimento de doenças infecciosas ou alérgicas”, explica Costa. Portanto, todo o cuidado é pouco nesta estação, principalmente para evitar o agravamento de doenças respiratórias agudas (uma infecção viral, como uma gripe por exemplo) ou crônicas (alergia). “O processo inflamatório dessas doenças pode provocar a quebra das barreiras da defesa do organismo, o que favorece o surgimento de doenças respiratórias infecciosas e bacterianas, como otites, sinusites e pneumonias, dependendo das condições clínicas do paciente”, explica o pneumologista. Crianças, idosos, gestantes, diabéticos e fumantes requerem atenção especial, além daqueles que sofrem de comorbidades (existência de duas ou mais doenças) graves. “O cuidado precisa ser redobrado, pois esses pacientes normalmente apresentam alterações imunológicas”, alerta o médico pediatra do Imip e presidente da Sopepe (Sociedade de Pediatria de Pernambuco), Eduardo Jorge da Fonseca. A dica de ouro é manter o acompanhamento periódico com um especialista. De preferência, que ele seja intensificado nos meses que antecedem a estação. “Muitas situações podem ser devidamente combatidas previamente com medicamentos e cuidados. Basta haver o acompanhamento”, recomenda Costa. Segundo Eduardo Jorge, que também atua como professor da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), existem alguns cuidados que podem contribuir para um inverno tranquilo. “É preciso ter uma boa alimentação, higiene, evitar o tabagismo, inclusive o passivo, e grandes aglomerações”. Outro problema que pode acarretar na piora do quadro da asma e rinite é o refluxo gastroesofágico. “Pacientes asmáticos que têm refluxo podem ter dificuldades para controlar a asma”, destaca Costa. A professora aposentada Carmem Virgínia, 76 anos, que desde 2013 sofre com asma, desenvolveu a doença quando voltou a morar na capital pernambucana. “Nasci no Recife, mas morei em vários Estados do País, por causa do trabalho do meu marido. Após a aposentadoria, voltamos a morar aqui e foi justamente nesta época do ano que eu desenvolvi a doença. Tive uma crise muito forte”, revelou Carmem, acrescentando que a asma é hereditária na sua família. Para levar uma vida longe dos sintomas da doença, Carmem necessita tomar certos cuidados para evitar as crises. “Não posso ter contato com fumaça ou ácaro”, afirmou. Existem alguns sinais que a ajudam a se prevenir. “Quando o nariz começa a corizar, eu já sei. É o primeiro sintoma. A moleza e o cansaço são muito fortes”. Ela também não se descuida nas temperaturas frias, nem é relapsa com a alimentação. “Sempre uso roupas mais quentes para me proteger, bebo muita água e como com frequência frutas e verduras. Se eu não tomar esses cuidados, posso até desmaiar”, alerta. A higiene ambiental é outro fator muito importante. “Minha casa está sempre limpa para evitar poeira. E, quando a minha secretária faz a limpeza, eu saio porque os produtos desencadeiam a crise”. Carmem ainda se dedica à prática da natação. “Sempre gostei muito de nadar e há seis anos, quando descobri a doença, resolvi voltar para melhorar a minha condição física e a saúde do meu pulmão. Quando não nado, devido ao tempo, vou para o pilates”. Na verdade, a atividade física é um importante reforço no combate às chamadas doenças de inverno. No entanto, segundo Guilherme Costa, é preciso cautela. “É necessário que haja um acompanhamento médico, pois alguns pacientes podem apresentar problemas relacionados ao exercício, o que pode aumentar a probabilidade das crises asmáticas”. A partir de uma avaliação especializada, os exercícios podem, sim, contribuir para a qualidade de vida. “É uma medida isolada em saúde de grande impacto na prevenção das doenças”, assegura Eduardo Jorge. *Por Marcelo Bandeira

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Pesquisa: brasileiros passam mais de duas horas por dia no trânsito

A 99, em parceria com a Ipsos, realizou pela primeira vez no Brasil uma pesquisa sobre comportamento e percepção do brasileiro em relação à mobilidade urbana. Com o título “Como o brasileiro entende o transporte urbano”, o estudo apontou que 76% não se planeja financeiramente quanto aos custos com transporte mensal no Brasil e que o tempo médio para realizar todos os deslocamentos diários supera 2h. Foram realizadas 1.500 entrevistas domiciliares com população 18 anos ou mais entre 29 de abril e 8 de maio com margem de erro de 2,5 p.p., em todas as regiões do País. A pesquisa mostra que 62% sequer tem a noção de quanto desembolsa mensalmente em suas despesas gerais. A variação entre percepção e realidade sobre gastos com transporte é tanta que a diferença chega a quase seis vezes entre donos de carros. O gasto médio das despesas com transporte declaradas pelos entrevistados foi de R$ 211 - média entre todas as classes sociais. Obviamente, os gastos indicados na pesquisa variam por classe: R$ 446 (Classe A), R$ 302 (Classe B), R$ 181 (Classe C) e R$ 158 (Classe D/E). Entre donos de carro, o gasto real pode chegar até R$ 2090,58, quando declarados os valores abertamente (combustível, IPVA, manutenção e etc.). De acordo com o levantamento, os brasileiros gastam em média 1h20 para se deslocar (ida e volta) para a atividade principal do dia. Esse o gasto é de 2h07 para cumprir todos os deslocamentos diários. As classes C e D/E são as que mais tempo levam para se locomover: 129 minutos para a classe C e 130 para as classes D/E. As classes A e B levam 94 e 124 minutos respectivamente. As regiões campeãs em tempo de locomoção são a Sudeste (144 minutos) e a Nordeste (132 minutos). Em média são 2,4 deslocamentos diários com percurso maior que 500 metros. Um ponto levantado pelo estudo é que os entrevistados usam em média três modalidades de transporte por semana. Entre as principais, 70% andam a pé, 46% utilizam ônibus e 43% o carro particular. Por outro lado, modais emergentes como carros por aplicativos já estão inseridos na rotina do brasileiro: 18% afirma ter utilizado aplicativos na semana anterior à entrevista. Para 4 a cada 10 brasileiros é difícil ou muito difícil a forma de se locomover no Brasil. “É importante que o brasileiro tenha informação para se planejar e buscar a melhor combinação de modais, entre os tradicionais e emergentes, públicos e privados. Só assim é possível suprir cada tipo de necessidade, gerando não só economia de dinheiro, mas de tempo, de energia e melhor qualidade de vida - além de se ter uma experiência melhor na cidade em que se vive”, diz Pâmela Vaiano, Diretora de Relações Públicas da 99. Uma transição em curso. O estudo revela que dentre os proprietários de carros 30% abriria mão do carro em prol de outros meios de transporte. Os dados obtidos estão de acordo com um comportamento que já vem sendo observado na sociedade, em que o carro próprio deixa de ser um item dos sonhos, principalmente entre os mais jovens. Dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) apontam uma queda de 30% na emissão de carteiras de habilitação (CNH) nos últimos três anos. Uma das explicações para essa queda na emissão de CNHs é o crescente uso de carros por aplicativo – na pesquisa, 79% dos entrevistados que avaliaram o serviço classificaram como bom ou excelente. “Além da qualidade do serviço, o uso de carros por aplicativo também possibilita maior controle financeiro, já que os gastos com esse modal podem ser acompanhados de perto e o usuário ganha conforto, comodidade e tempo, além da economia com impostos e gastos relacionados a um veículo próprio”, explica a executiva Essa é a primeira vez que uma pesquisa sobre o comportamento diante do transporte e a mobilidade urbana é realizada com abrangência nacional. “Vivemos um momento de transformação e ampla discussão sobre mobilidade. Mas é preciso colocar as pessoas no centro do debate, para que planos saiam do papel e a diversidade de modais melhore a eficiência e a convivência nas cidades. Assim, entender como o brasileiro percebe seu deslocamento - em relação a hábitos, custos e escolhas - é fundamental para elaboração de soluções que atendam aos anseios da população”, afirma Pâmela Vaiano, diretora de Relações Públicas da 99. Sai o carro, entra a qualidade de vida. Dos entrevistados que não possuem carro, 11% tinham e deixaram de ter nos últimos 5 anos. Entre as principais razões, os gastos com o veículo é o mais citado. Já para 5%, a razão é a mudança no estilo de vida. Uma melhor integração entre os transportes é o desejo de muitos brasileiros, para uma melhor qualidade de vida, conforto e economia de tempo e dinheiro. Na garupa do Nordeste. Os nordestinos são os que menos andam a pé em comparação a outras regiões como Centro-Oeste e Norte, além disso gastam em média 95 minutos para se deslocar até a atividade principal (ida e volta). A diversificação do Pantanal. Em média os moradores do Centro-Oeste utilizam três tipos de transportes na semana. Além disso, 23% utilizam carros por aplicativo. Rumo ao Chuí de carro. O Sul é o que mais concentra o número de usuários de carro entre as regiões, (66% dos entrevistados na região Sul utilizaram o carro na última semana). 34% utilizam o ônibus como meio de transporte Além disso, 20% utilizou bicicleta ou patinete na última semana. Quem mais anda a pé em todo o Brasil? Assim como Centro-Oeste, o Norte é a região que mais anda a pé. Dos entrevistados, 85% deslocam-se a pé e justamente são os que menos utilizam o carro em todo o País (23%). Em compensação, ganham de todas as regiões no uso de motos (32%). Pelos túneis do Sudeste. Quem mora na Região Sudeste é o que mais utiliza o metrô em todo o País, dada a concentração de linhas no Rio de Janeiro e em São Paulo.

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Mostra pernambucana de dança inicia neste sábado

A terceira edição da Mostra Competitiva de Dança de Pernambuco (3ª MOC Dança PE), acontece neste final de semana e viabiliza a bailarinos de diversos estilos a oportunidade de apresentar seus trabalhos e concorrer a bolsas de qualificação e outros prêmios. A mostra possui parceria com festivais dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia e contará com mais de 140 apresentações nos dias 01 e 02 de junho, no Teatro Barreto Junior. As modalidades contemplam o Ballet Clássico e de Repertório, Jazz, Dança Contemporânea e Estilo Livre nas categorias juvenil e adulto. A mostra é uma realização da Lira Produções e conta com o apoio da Prefeitura do Recife e da Impacto Filme. A 3ª MOC Dança PE homenageia a bailarina e coreógrafa Heloísa Duque, diretora do Festival de Dança do Recife, e, em seu corpo de jurados, conta com nomes como Tutto Gomes (BA), Janne Ruth (CE) e Rosa Maria (RN), curadora do Festival Tanz. Os vencedores da mostra terão a inscrição automática em outros festivais de dança do Nordeste. Para Rodrigo Lira, coordenador da 3ª MOC Dança PE, o evento busca abrir espaço para que os bailarinos, coreógrafos e academias de dança possam mostrar seu trabalho. “É por meio de festivais e mostras que a comunidade da dança pode levar seu trabalho ao público e ser reconhecida pela contribuição cultural que dá à sociedade. Esse evento busca valorizar esses profissionais e ser um dos espaços em que o dançarino e a academia de dança possam ser vistos e conhecidos”, frisou. A mostra competitiva acontece a partir das 16 horas e os ingressos podem ser adquiridos pelo público na bilheteria do teatro. No dia 02/06, bailarinos profissionais e amadores terão ainda a oportunidade de participar de dois eventos antes da programação. Pela manhã, a 3ª MOC Dança PE oferece uma oficina de dança contemporânea com um dos jurados do evento, o bailarino Tutto Gomes. Já às 15 horas, acontece a palestra Como se constrói a cidadania através da arte, com Janne Ruth,também jurada da mostra e delegada do Conselho Brasileiro da Dança no Ceará (CBDD). Para se inscrever na oficina e na palestra, é necessário entrar em contato com a produção do evento. Serviço 3ª MOC Dança PE Dias: 01 e 02 de junho de 2019 Horário: 16 horas Local: Teatro Barreto Junior Ingressos na bilheteria: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) Informações: (81) 9 9993-9997 / 98746-1664

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Economia brasileira cai 0,2% no primeiro trimestre do ano

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu 0,2% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre de 2018. A queda ocorreu depois de altas de 0,5% no terceiro e de 0,1% no quarto trimestres do ano passado. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira cresceu 0,5% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado e 0,9% no acumulado de 12 meses. Os dados mostram que, do último trimestre de 2018 para o primeiro trimestre de 2019, a queda de 0,2% foi puxada por um recuo de 0,7% no setor industrial. As principais atividades em queda foram a indústria extrativa mineral (-6,3%), construção (-2%) e indústrias da transformação (-0,5%). A agropecuária também teve queda (-0,5%). Os serviços tiveram taxa positiva de 0,2% no período, evitando uma queda mais acentuada da economia. Sob ótica da demanda, a queda foi puxada pela formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, que caíram 1,7% do último trimestre de 2018 para o primeiro trimestre deste ano. As exportações também caíram (-1,9%). Ao mesmo tempo, os consumos do governo e das famílias cresceram 0,4% e 0,3%, respectivamente. As importações tiveram alta de 0,5%. (Da Agência Brasil)

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Câmara e Schwambach buscam em SP fornecedores para o pólo de Goiana

Uma comitiva do Governo de Pernambuco, encabeçada pelo governador Paulo Câmara e pelo secretário de desenvolvimento econômico Bruno Schwambach, participou hoje do “Match Day FCA”. A iniciativa foi destinada à captação de novos empreendimentos de fornecedores para integrarem o segundo ciclo da planta da Fiat Chrysler Automobiles em Goiana. "Tivemos a oportunidade de ter um contato direto com os fornecedores do setor automobilístico. Todos os convidados compareceram ao evento que teve a presença do governador, de vários secretários e do presidente do Porto de Suape, com o objetivo de mostrar as oportunidades de investimentos em Pernambuco. Agora passaremos a desenhar projetos para cada um desses fornecedores para atender o novo ciclo de investimentos do polo automotivo de Pernambuco", declarou Schwambach. Durante o evento, o diretor de compras da FCA para a América Latina, Luis Santamaria, se encarregou de detalhar os planos de investimento da Fiat Chrysler para a fábrica de Goiana. O secretário afirmou que já vinha conversando com várias das empresas presentes no evento, mas avalia que o encontro em São Paulo foi uma demonstração da proatividade do poder público de Pernambuco de ir em busca dos investimentos. "Estamos abrindo as portas. Mostramos que o poder público está ativo e agindo de forma profissionalizada para facilitar a vinda de novos investimentos para o Estado". Num horizonte de cinco anos o Governo do Estado tem uma estimativa de geração de 9 mil empregos no pólo automotivo. "Ainda é uma estimativa superficial, pois isso depende de uma série de fatores, como a retomada da economia e os cenários macroeconômicos nacional e mundial. Pretendemos tornar Pernambuco numa plataforma de exportação mais forte", sinaliza  Schwambach. FCA. No início de maio, a FCA celebrou quatro anos de instalação do polo automotivo Jeep em Pernambuco com o anúncio de um novo ciclo de investimentos de R$ 7,5 bilhões na fábrica de Goiana.

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12 fotos de Caruaru Antigamente

Destacamos hoje a Capital do Agreste. No mês de aniversário de Caruaru apresentamos uma coletânea de fotografias do Banco de Imagens da Biblioteca do IBGE. Trazemos imagens da Feira de Caruaru, da Avenida Agamenon Magalhães, do Hotel Sol, a Prefeitura, o Estádio Luiz Lacerda, entre outras. As descrições das imagens são do IBGE. Clique nas fotos para ampliar.   Feira de Caruaru . Avenida Agamenon Magalhães (Nota-se à direita o Hospital São Sebastião) . Antigo Hotel Sol (Com uma área total de 78.212,33 m² e localizado no Entroncamento da BR 232 com a BR104, o Hotel foi extinto e sua estrutura abriga a unidade de Caruru da Faculdade Maurício de Nassau).   . Praça Coronel Porto . Caruaru em 1955 (Egler, Walter Alberto, 1924-1961; Acervo: Jablonsky, Tibor) . Rádio Difusora de Caruaru . Rua da Matriz . Prefeitura de Caruaru . Terminal Rodoviário de Caruaru . Sociedade Caruaruense de Ensino Superior . Vista aérea da cidade (Nota-se ao fundo a Igreja do Rosário) . Estádio Luiz Lacerda

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Crítica| Rocketman

A excentricidade sempre foi uma das marcas registradas do cantor britânico Elton John, tanto na maneira de se vestir, quanto na performance nos palcos. Inspirada nessa característica marcante, chega hoje aos cinemas, Rocketman, a psicodélica e multicolorida cinebiografia do astro do pop. Rocketman é dirigido pelo inglês Dexter Fletcher, conhecido por assumir a cadeira de diretor em Bohemian Rhapsody após a saída conturbada de Bryan Singer. Histórias com pegadas parecidas, protagonizadas por astros da música internacional encarando seus demônios: chance de ouro para Fletcher mostrar talento em terreno já conhecido. Diferente de Bohemian Rhapsody, Rocketman não floreia questões polêmicas da vida do protagonista, até porque toda a história tem a benção do próprio Elton John. O longa trata dos desafios enfrentados por ele ao assumir sua homossexualidade e sua difícil e fria relação com os pais. Mostra também, sem censura, seus problemas com o alcoolismo e as drogas.     Coube ao astro da franquia Kingsman e de Robin Hood - A Origem, Taron Egerton, a responsabilidade de encarnar Elton John. O ator galês dá conta do recado e mostra ter talento também como cantor. Recentemente, cantou em Cannes, ao lado de Elton John, a canção que dá nome ao filme. Ainda sobre o elenco, Bryce Dallas Howard (Jurassic World, Black Mirror) está muito bem no papel de Sheila Eileen, mãe de Elton. O ator inglês, Steven Mackintosh, mantém o bom nível de atuação ao interpretar Stanley, pai do cantor. Para curtir melhor a história, o espectador terá de abraçar a proposta carregada de metáforas do filme. A narrativa costura diferentes fases da vida do cantor com situações que beiram a psicodelia, como na cena em que protagonista e plateia literalmente flutuam em meio a uma apresentação.     O roteiro acerta na narrativa, mas peca nos diálogos. Algumas falas soam forçadas, sem naturalidade, beirando a pieguice, com cara de discurso de autoajuda. Rocketman segue fielmente a cartilha dos grandes musicais. Números grandiosos, bem coreografados, embalados aqui, claro, por sucessos de Elton John. Deve agradar não apenas aos fãs do cavaleiro da rainha, mas também ao público que curte o gênero.  

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Confiança do empresário industrial de Pernambuco em queda

Desde de fevereiro deste ano, o Índice de Confiança do Empresário Industrial de Pernambuco (ICEI-PE) vem apresentando queda. O quadro acompanha o cenário de incerteza do País, que, atualmente, depende da aprovação das reformas no Congresso Nacional para permitir que a economia saia do estágio de recuperação e volte a crescer. Em maio, o indicador caiu 1,2 ponto e atingiu 53,8 pontos. O ICEI-PE acompanha a tendência do indicador nacional (ICEI-Brasil), com uma queda iniciada no mês de fevereiro, que se estende também até maio. A sequência de retração acumula 9,6 pontos. “Apesar das sequências de queda, podemos dizer que o cenário ainda é de confiança entre os empresários, pois o indicador permanece acima da linha de 50 pontos que separa o cenário de otimismo e pessimismo”, analisa o coordenador do Núcleo de Economia da FIEPE, Cézar Andrade. Para chegar ao resultado de 53,8 pontos, a FIEPE analisou dois componentes, são eles: Condições Econômicas Atuais e Expectativas Econômicas. O declínio do ICEI se deve à avaliação menos positiva das condições atuais, bem como pelas baixas expectativas para o cenário futuro. Novamente os empresários percebem piora das condições de seus negócios comparadas a janeiro de 2019. O Índice de Condições atuais caiu 1,9 ponto frente ao mês de abril e chegou a 43,9 pontos. O indicador continua a se afastar da linha divisória de 50 pontos. Valores abaixo de 50 pontos indicam situação de piora e os empresários estão percebendo mais dificuldades nestes últimos quatros meses. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o Índice de Condições Atuais também recuou 1,9 ponto. Já com relação ao Índice de Expectativas Econômicas, os empresários apresentaram preocupação para os próximos seis meses. A expectativa dos empresários industriais continua a cair, porém, neste mês, em um ritmo menor, chegando a 58,7 pontos, o que indica ainda uma expectativa de cenário positivo para os próximos meses apesar das consecutivas quedas. O Indicador de Expectativas reduziu em 9,6 pontos nesses últimos quatros meses. As expectativas, por sua vez, continuam positivas, porém menos otimistas em relação ao início do ano. O índice permanece acima da linha divisória de 50 pontos. A perspectiva vem caindo devido à incerteza do mercado quanto ao cenário da economia brasileira e à do próprio Estado, que estão associadas às dificuldades e demora, do que se esperava, na tramitação das reformas estruturais previstas para o País. (Da Fiepe)

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Deputados e reitores de PE tem encontro com o Ministro da Educação

Os coordenadores de bancada de Pernambuco no Congresso Nacional, deputado Wolney Queiroz e Augusto Coutinho, estiveram hoje no Ministério da Educação, em Brasília, junto com reitores das instituições de ensino do estado para uma audiência com o ministro da Educação, Abraham Weintraub. O ministro escutou os clamores feitos pelas universidades e institutos federais que estão passando um verdadeiro sufoco financeiro com o corte feito pela pasta prejudicando diretamente os estudantes. “Nós cumprimos a nossa função de articulação. Espero que o ministro seja sensível a este tema mantendo o funcionamento dessas instituições de ensino. O ministro ficou de analisar caso a caso”, disse Wolney Queiroz. A bancada pernambucana já tinha se reunido com os reitores das universidades federais e dos institutos federais de Pernambuco, no auditório da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no Recife, onde foram entregues documentos para o deputado Wolney Queiroz, demonstrando o impacto que o corte de 30% nas verbas do Ministério da Educação fará nas instituições, dificultando inclusive pagamento de contas de luz, água e até mesmo transporte dos profissionais.

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Em 2018, brasileiro trabalhou 153 dias para pagar impostos

Mais de R$ 1 trilhão já foram arrecadados somente neste ano, segundo dados do Impostômetro. É uma quantia expressiva que teve destino certo: os cofres públicos. Para se ter uma ideia, com esse valor seria possível adquirir quase 6 milhões de apartamentos de moradia popular, ou então receber 10 salários mínimos por mês por quase 10 milhões de anos. De tudo o que é consumido no país, 33%, em média, é imposto, enriquecendo mais a cada dia esse número estrondoso. Não é tarefa fácil demonstrar esses dados, são precisos vários cálculos e tabelas, pois são muitos os tributos que impactam no preço final de produtos e serviços. Pensando nisso, em 2006, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, em um de seus estudos, identificou que o brasileiro trabalhou 145 dias naquele ano, o equivalente a quase cinco meses, apenas para pagar seus impostos. De acordo com o contador e presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, o estudo que identificou os dias trabalhados para pagar impostos chamou a atenção de um Deputado Federal na época e em seguida, se tornou um projeto de lei. “Esse trabalho chegou até o Deputado Federal Sandro Mabel, que achou interessante e resolveu fazer um projeto de lei, para que o 145º dia do ano (25/05) se tornasse o Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte”. Esse projeto se tornou Lei Federal em 2010, a de nº 12.325/10. Em 2017, ano do último levantamento realizado pelo IBPT, esse número de dias aumentou, elevando-se para 153 dias. Como desde o início o estudo apontou que a quantidade de dias trabalhados para pagar impostos só aumentaram, criou-se um movimento, no dia 30 de maio, que visa unir comerciantes de todos os setores, isentando os consumidores dos impostos de alguns produtos nesse dia. Até o momento, 123 cidades de 19 estados participam do movimento (https://www.dialivredeimpostos.com.br/). DE OLHO NO IMPOSTO Com o intuito de estabelecer a máxima transparência quando se fala em impostos, os deputados constituintes previram na Constituição Federal de 1988, o artigo 150, que traz a obrigatoriedade de esclarecer os contribuintes sobre os tributos que incidem sobre mercadorias e serviços. Visando executar os mandamentos constitucionais, a Associação Comercial de São Paulo, em parceria com o IBPT, iniciou no ano de 2006 o projeto De Olho no Imposto. “Como o Guilherme Afif Domingos tinha sido deputado constituinte, ele entendia que precisávamos, de qualquer forma, informar ao consumidor final os tributos que ele estava pagando quando ele adquire mercadorias e serviços dos estabelecimentos varejistas, principalmente comércio e serviços”, destaca Olenike. O projeto virou Lei Federal, 12.741/2012, e hoje é obrigatório informar aos contribuintes, por meio de impressão na Nota Fiscal, os impostos pagos. Alguns estabelecimentos ainda não se adequaram, e isso é um problema corriqueiro dessa máquina gigantesca de arrecadar que é o Brasil. “Infelizmente, pela falta de fiscalização e imposição de penas pecuniárias, que, pela lei ficaram por conta dos PROCONS de cada estado, muitos estabelecimentos ainda não informam o valor dos tributos. A impunidade faz com que os varejistas não se sintam obrigados a cumprir as determinações inseridas nesta lei”, ressalta o presidente do IBPT.

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