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Como identificar as soluções para combater a violência?

Em fevereiro, o País acompanhou o anúncio do primeiro decreto do novo presidente Jair Bolsonaro flexibilizando a posse de armas. Assistiu com perplexidade aos ataques no Estado do Ceará. E recentemente conheceu e discutiu o pacote anticrime apresentado pelo ministro Sérgio Moro. A segurança pública ganhou os holofotes do debate público mais do que em qualquer outro período da nossa recente democracia. E estamos ainda no primeiro trimestre do ano. Em Pernambuco o número de homicídios segue elevado, embora tenha havido uma redução de 23,2% em 2018. No Recife, que reduziu 24,1% no ano passado, em localidades marcadas historicamente pela baixa presença do poder público, a política de segurança municipal, ancorada no Compaz e inspirada na experiência de Medellín, também apresenta indicadores de redução da criminalidade. Conversamos com especialistas, representantes de movimentos sociais e agentes políticos para refletir sobre um tratamento para o câncer da violência que tomou conta do País. As receitas apresentadas contra essa doença contêm remédios muito mais sofisticados que a simples repressão que o Brasil adota há décadas. . . Os recifenses Rogério Leite, 23 anos, e Luciana de Lima, 25, há alguns anos estavam enquadrados no perfil de agressores e possíveis alvos do sistema de repressão policial. Quando ainda estavam saindo da adolescência foram encaminhados à delegacia. Ele, antes usuário de drogas, após conflito com um vizinho foi denunciado. Ela havia se envolvido numa briga com outra jovem de menor. Nesse momento eles foram fisgados pelo programa Trampolim, que tem por objetivo a recuperação de jovens em situação de risco. “Eu não trabalhava, eu não estudava. Só vivia na rua, usava drogas e brigava com a vizinhança. Nunca tive shopping, cinema, praia. Nada de lazer”, disse Rogério, que vive no bairro dos Torrões. “Minha adolescência era uma doideira. Não tinha juízo, nem paciência para ninguém. Era muito arengueira. Hoje sou totalmente diferente”, relatou Luciana, que mora no bairro de Joana Bezerra. A história dos dois tem mais semelhanças. Nascidos em famílias carentes, sem a presença do pai, não tinham boas oportunidades de lazer e estudos. Contexto comum de muitos jovens das periferias urbanas do Recife e do Brasil. Um pouco de atenção, algumas formações básicas, orientação e uma chance de entrar no mercado de trabalho. Pequenas medidas de amparo do poder público mudaram suas trajetórias. Hoje ambos trabalham no setor de serviços gerais, têm sua renda, autonomia e constituíram família. Mais que isso, eles têm sonhos. Antes tímidos ao falar do passado, hoje estão orgulhosos ao dizer que deixaram os velhos hábitos. “Com meu trabalho construí minha casa. Melhorou muito minha vida. Hoje quero dar o melhor para minhas filhas de 5 anos e de 2 anos”, afirma Luciana. “Quero ser um pai presente, dar ao meu filho o que não recebi. Tenho vários projetos, como fazer minha casa, pois ainda moro com minha sogra, e ajudar minha mãe no comércio dela”, revela Rogério. Os jovens que estavam enquadrados no perfil nem-nem (que nem trabalham, nem estudam) foram resgatados pela mão social do sistema de segurança urbana do Recife. Segundo os especialistas, as cidades que conseguiram reverter a escalada da violência são aquelas que adotaram simultaneamente a mão dura (atuação firme policial e da justiça, mas respeitando os direitos cidadãos) e a mão social (relativa à atuação intencional do Estado em prover serviços sociais, educação e cultura para prevenir a violência). A história deles, no entanto, ainda é uma exceção. Como também é uma exceção no País a existência de políticas consistentes de prevenção à criminalidade. . . Essa fórmula que trata ao mesmo tempo da repressão e da prevenção foi realizada com êxito em Medellín, na Colômbia. A cidade que chegou a ter 382 mortes violentas por 100 mil habitantes conseguiu reduzir para cerca de 20 mortes por 100 mil habitantes.“A reversão desse cenário veio de uma combinação de fatores. A política nacional de enfrentar com mais força os grupos guerrilheiros e paramilitares. A melhora do aparato da justiça e da atuação da polícia, com sistemas de câmeras de vigilância e com alta capacidade de resposta. Mas isso não seria suficiente se não tivesse, ao mesmo tempo, um grande projeto social, educativo e cultural. Aí está a chave desse êxito”, revela o ex-secretário de Desenvolvimento Social de Medellín, Jorge Melguizo. O braço de prevenção do enfrentamento à violência na Colômbia usou o conceito do urbanismo social. “Trata-se de uma intervenção territorial em zonas de alto índice de violência. O Estado investe em qualidade arquitetônica e urbanística em bairros menos favorecidos. Associado a isso, foram levadas atividades educacionais, culturais e esportivas", explica Tomas Alvim, cofundador do Arq.Futuro, uma plataforma de discussão sobre o futuro das cidades. Alvim ressalta não se tratar de uma simples entrega de equipamentos aos cidadãos. "Mas uma experiência que pressupõe também uma governança local, com a escuta e negociação muito forte com a população para definir como será a atuação do poder público no território”. Outro case mundialmente famoso foi o combate à violência em Nova Iorque. A cidade americana tinha o índice de 30,7 mortes por 100 mil pessoas na década de 1990. Esse índice caiu para 3,4 por 100 mil habitantes. Embora as realidades socioeconômicas e os números de homicídios da cidade norte-americana sejam diferentes das latino-americanas, o exemplo nova-iorquino vale a pena ser analisado. As ações mais conhecidas para a mudança desse cenário estão associadas ao fenômeno que ficou conhecido como "tolerância zero”, adotada pelo ex-prefeito Rudolph Giuliani, que fiscalizava de forma intensa pequenas violações da lei para coibir a ocorrência de crimes de maior gravidade. Mas não foi só isso. Especialistas apontam que houve um reforço no policiamento, uso de tecnologia no sistema de segurança e uma melhoria socioeconômica. “A diminuição da violência em Nova Iorque coincidiu também com um período de maior desenvolvimento econômico, investimentos públicos em políticas de inclusão social e uma requalificação urbana dos bairros pobres ao redor da cidade, que sofreram um processo de favelização nas décadas de 70 e 80. Essas mudanças urbanas foram mais importantes que a pura ideia da

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Parlamentares falam sobre aprovação da Reforma da Previdência no 1º semestre

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), defendeu ontem (19) a aprovação da reforma da Previdência ainda este semestre. Já o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a aprovação é viável na Casa ainda no primeiro semestre, mas que os defensores da reforma precisam convencer os 320 deputados sobre a importância das mudanças nas regras previdenciárias. Para Alcolumbre, os brasileiros estão compreendendo que, sem essa reforma da Previdência, em quatro ou cinco anos o Brasil não terá condições reais de cumprir suas obrigações. "O orçamento de um país que tem 4% de capacidade de investimento é de que não vai diminuir as desigualdades”, disse Alcolumbre. Segundo o presidente do Senado, a reforma da Previdência é “a mãe das reformas do Brasil”. Em entrevista na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Alcolumbre havia dito que faltava “ajuste fino” na política para que a nova Previdência fosse aprovada. “Os senadores todos têm interesse em aprovar a reforma. Essa reforma não é do governo Jair Bolsonaro. Essa reforma da Previdência é para salvar o Brasil. Mas os senadores e deputados querem fazer parte, querem se achar parte desse processo. E nas bases eleitorais, senadores e deputados são cobrados”, disse. O presidente do Senado, no entanto, reconheceu que a articulação do governo com o Congresso é lenta. Mas que agora está ocorrendo, melhorou, e está fazendo a diferença. “As coisas avançaram muito nos últimos 30 dias. O presidente, pessoalmente, entrou em campo para apresentar para o Parlamento a importância da aprovação dessa reforma. E isso faz toda a diferença”, acrescentou. Rodrigo Maia se mostrou confiante na aprovação da reforma e disse que, mesmo que não haja apoio de parlamentares agora, esse quadro mudará quando começar um diálogo com as bancadas dos partidos. “Política é diálogo, conversa, paciência e equilíbrio. Não temos 320 deputados que foram eleitos com a agenda da reforma da Previdência. Temos que mostrar aos 320 a importância da reforma. Nós, que defendemos a urgência e a decisiva reforma da Previdência, precisamos mostrar a 250, 280 deputados que não foram eleitos com essa agenda, que, para que o Brasil volte a investir, a gente precisa da reforma da Previdência”, disse Maia. Pesquisa recém publicada pelo Instituto MDA, encomendado pela CNT, apontou que 45,6% da população se diz contra a reforma e 43,4% são favoráveis ao projeto. A pesquisa publicada pela XP Investimentos/Ipespe apresentou que a maioria da população é favorável a reforma, mas que 70% é contrária a proposta da idade mínima proposta pelo presidente Jair Bolsonaro. (Com informações da Agência Brasil)

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Raul Córdula em nova exposição na Arte Plural Galeria

O artista plástico Raul Córdula apresenta, de hoje (20 de março) a 18 de maio, sua nova exposição, na Arte Plural Galeria (APG), no Recife. A mostra irá reunir 18 obras entre pinturas em telas, desenhos e escultura, algumas inéditas e outras emblemáticas do seu acervo pessoal. A curadoria é da paulista Joana D’Arc Lima. Essa é a primeira exposição individual da APG em 2019. A mostra, que sucede a exposição coletiva ‘Mistério do Planeta’, fica aberta ao público sempre de terça a sexta, das 13h às 19h. Aos sábados, o funcionamento da galeria é das 14h às 18h. A entrada é gratuita. A nova mostra, definida por Córdula como um poema gráfico, reflete sobre a ligação entre o tempo e o espaço, resgatando momentos e locais representativos para ele. O retorno às raízes paraibanas é notório em várias obras, como as que reproduzem elementos da Pedra do Ingá e da Serra da Borborema. Conhecido pelo uso de cores fortes, a exposição marca, também, um momento mais calmo do artista, sinalizado pelo uso de uma paleta de cor mais neutra. “O artista tem a ver com a arte e nada mais. Não tenho interesse de ser um artista que comece e termine a carreira da mesma forma”, pontua Raul Córdula, que faz uso de diferentes técnicas nas obras apresentadas na exposição. A pourchoir, executada com uso de estêncil, é uma das mais recorrentes na mostra. Mas, ele também lança mão de Pentimento, pintura realizada por cima de outra já feita, e Drip Painting, pintura por gotejamento. O uso de figuras geométricas, outra característica marcante nas peças de Córdula, mantêm-se presentes nas obras da nova exposição. Os triângulos, elemento mais comum ao artista, são elementos usados nas telas, desenhos e na escultura. A relação do artista plástico com a curadora não é recente. Doutora em história da arte, Joana D’Arc Lima foi responsável pelo livro Poéticas, compilação de memórias e de obras de Córdula, que encara a arte como uma devoção e não como profissão. “O artista faz arte porque ele não pode deixar de se expressar. Isso o deixa infeliz”, afirma o artista plástico, natural de Campina Grande, na Paraíba, mas radicado em Olinda, Pernambuco. "É sobre a experiência humana que trata o conjunto de obras de Raul Córdula, não exatamente como um historiador faz, mas como um artista, comprometido com seu tempo e com as ruínas e fraturas que o projeto moderno anunciava como progresso. O tempo se faz presente na vasta obra do artista como tema, como signo mítico, como matéria, materialidade e como acontecimento vital", coloca Joana D´Arc Lima. RAUL CÓRDULA - O artista plástico Raul Córdula se dedica às artes visuais a mais de 50 anos. As suas obras reúnem elementos do abstracionismo geométrico, do grafismo e da nova figuração brasileira, marcadas por usos de técnicas como pentimento e pourchoir. Sempre engajado nos movimentos ativistas culturais, Córdula também atua como artista gráfico, cenógrafo, professor e crítico de arte. A ARTE PLURAL – Comprometida em levar cultura ao público, a Arte Plural Galeria é um espaço múltiplo. Instalada na rua da Moeda, via situada no histórico bairro do Recife Antigo, desde 2005, já realizou mais de 100 exposições e é reconhecida por incentivar o cenário cultural de Pernambuco, e a arte em todas as suas formas, contribuindo para a formação de um polo de produção, discussão, debates e encontros em torno do amplo mundo das artes. SERVIÇO: Exposição Raul Córdula Vernissage dia 19 de março de 2019, às 19h Aberto ao público de 20 de março a 18 de maio | Entrada franca Local: Arte Plural Galeria - Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife - Recife/ PE Horário: de terça a sexta-feira, de 13h às 19h; aos sábados, de 14h às 18h. Informações: (81) 3424.4431

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É importante preservar direitos básicos do trabalhador

Bruno Baptista elegeu-se presidente da OAB-PE (Ordem dos Advogados do Brasil-seccional Pernambuco) concorrendo numa chapa única, algo incomum para a entidade, que sempre teve eleições disputadas, e para o momento atual do País onde as opiniões são tão radicalmente polarizadas. Nesta conversa com Cláudia Santos e Rafael Dantas, Baptista falou dos planos da sua gestão e da participação da ordem em assuntos importantes para o País e o Estado como a violência urbana e as reformas trabalhista e da Previdência. Quais são seus planos à frente da OAB-PE? Nossa meta é aproximar ainda mais a OAB dos advogados e da sociedade, para que sirva como uma caixa de ressonância da sociedade e da advocacia. Queremos valorizar cada vez mais as prerrogativas profissionais que são muito mais direitos do próprio cidadão. Quando você tem um advogado atuando com respeito às prerrogativas é o cidadão, o cliente dele, quem tem essa garantia. Também nos voltamos para os jovens advogados. Quando eu comecei, há 18 anos, a grande dificuldade era ter meu próprio escritório e pagar despesas de condomínio, secretária, telefone. Hoje, oferecemos dentro da nossa sede, um local onde o advogado vem gratuitamente e pode atender o seu cliente. Por outro lado, precisamos dar uma atenção maior para aqueles que atuam no interior. Por fim, planejamos uma gestão administrativa com transparência. A gestão anterior de Ronnie Duarte deu um grande avanço em relação a isso. Quais as ações para aproximar a OAB da sociedade? A OAB tem um papel que ultrapassa as barreiras das representações da classe. Todos os grandes momentos da história recente do País tiveram a participação da OAB. Então é fundamental que a OAB de Pernambuco tenha uma maior participação nos momentos importantes do Estado. Por exemplo, hoje nós enfrentamos um grave problema de insegurança pública e é essencial que participemos do debate, contribuindo e não apenas criticando, até porque não temos partido político. Nosso papel é contribuir. O mesmo acontece na saúde pública. A OAB, em razão do número de advogados que possui e em razão da representatividade da categoria, pode apoiar esses debates. Qual a análise que o senhor faz sobre a violência no Estado? Na implantação do Pacto pela Vida houve uma redução dos crimes dolosos contra a vida e de roubos, e a gente tinha uma sensação de segurança maior. Mas houve problemas na execução do Pacto Pela Vida. Ultimamente deu uma melhorada, mas ainda estamos longe da situação ideal. Não tenho dúvida de que um dos principais problemas que o cidadão tem hoje em dia é a insegurança de não poder andar na rua, de sair de casa sem saber se vai voltar, e de ficar preocupado com os filhos que estão na rua. Ano passado promovemos um debate com a participação de especialistas de todo o País, inclusive fizemos sugestões para o governo, como a valorização da carreira policial e o aparelhamento das delegacias no interior do Estado. Foram várias sugestões, algumas de fácil execução, que não demandam muitos recursos. O importante é congregar os esforços e que todo mundo – polícia, cidadão, OAB, judiciário, Ministério Público – participe para achar o melhor caminho. Como o senhor analisa o projeto anticrime do ministro Sérgio Moro? Vejo alguns pontos positivos. Mas existem muitas questões que ainda serão submetidas ao Supremo Tribunal Federal. Por exemplo, a prisão após julgamento em segunda instância: não adianta se mudar a lei sem antes o Supremo determinar se isso é inconstitucional ou não. Minha opinião é que é. Mas o projeto não ataca o ponto principal da insegurança. Acho que elevar a pena de uma maneira geral não coíbe criminalidade. O que coíbe é a ausência da impunidade. Ninguém vai deixar de delinquir porque a pena é maior mas, sim, quando souber que delinquindo será preso efetivamente e irá responder pelo crime que praticou. As estatísticas mostram que a maior parte dos homicídios que acontece no País não chega à solução, assim como os roubos. A gente não pode encarar esse projeto como uma panaceia, uma solução de todos os males, porque não é. São necessárias várias outras coisas para a gente ter uma melhora na questão da insegurança e da criminalidade. Como vocês conseguiram o feito de concorrer com uma chapa única em tempos de tanta polarização? Isso é um motivo de muito orgulho para nós, já que vivemos em um momento de tanta divergência. Nossas eleições normalmente são bem disputadas. Acho que se deve a uma gestão bem aprovada e a uma chapa que representa todos os setores da advocacia. Nossa chapa tem mais de cem pessoas, tem todo tipo de advogado (iniciantes, veteranos, da capital, do interior). Essa pluralidade contribuiu muito para a formação da chapa única. Como o senhor avalia as críticas do presidente nacional da OAB Felipe Santa Cruz de que a Lava Jato não pode se prolongar por tanto tempo? A Lava Jato foi e continua sendo fundamental para o País. É muito importante para se acabar com a ideia que se tinha no Brasil de que os poderosos não são punidos. O presidente fez a declaração muito mais no sentido de criticar os métodos da Lava Jato e, aí, realmente eu acho que ele tem a razão, de que se extrapola às vezes o devido processo legal, como a ampla defesa. A crítica, eu acredito, tenha sido ao método e não à operação. Quanto à reforma da Previdência Social, como realizá-la sem afetar os direitos do trabalhador? Já está pacificado de que a reforma é necessária. Temos um sistema previdenciário, que vem dos anos 1980, 90, e ocorreram mudanças como a expectativa de vida da população. Hoje há pessoas que chegam à idade produtiva com 70 anos e que produzem muito bem. O que eu acho é que a reforma tem que focar em dois pontos. O primeiro é acabar com os privilégios, não se admite hoje a manutenção de privilégios, que eram justificáveis no momento em que tínhamos 30 pessoas contribuindo para um inativo. Hoje a proporção é de três

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Mercado brasileiro de orgânicos cresceu 20% em 2018

O Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis) anunciou que o mercado brasileiro de produtos orgânicos cresceu 20% em 2018, faturou R$ 4 bilhões e tem a estimativa de continuar nos dois dígitos esse ano. Apesar do crescimento, o conselho considera tímida a participação no mercado externo. As exportações do País representaram US$ 180 milhões de dólares, centrado em produtos ingredientes e de baixa associação à marca Brasil. O desempenho é apresentado como resultado da falta de reconhecimento mútuo de certificações entre países. “O Brasil é talvez o único país, dos BRICS ao G20, que ainda está fechado ao mercado global. Não temos reconhecimento de certificação com nenhum país, enquanto países europeus, asiáticos, norte americanos e alguns latinos já estão com seus em vigência”, explica Ming Liu, diretor do Organis – Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável. No primeiro trimestre, 11 empresas associadas ao Organis participaram das duas mais importantes feiras do setor – Biofach (Alemanha) e ExpoWest (Estados Unidos) – com boa performance comercial e valorização de seus produtos – de açúcar a castanha, do mel ao mate. Os próximos eventos com participação do Organis serão: APAS Show (maio) e Bio Brazil Fair │Biofach América Latina (junho) com estandes conceitual e coletivos.

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Cone conquista dois novos clientes

A Cone (Condomínio de Negócios), uma plataforma de empreendimentos de logística industrial e serviços, começou o ano atraindo novos consumidores em busca de soluções build to suit. A ideia se concentra na construção de instalações corporativas, baseada na expertise da empresa em analisar a necessidade específica de cada cliente e oferecer a solução adequada. Com essa proposta, chegaram ao empreendimento a Britânia Philco e a Duratex. A rede Império também ampliou seus investimentos no espaço. A marca Britânia Philco, potência nacional no mercado de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, chegou para fazer parte do nosso time de clientes Cone, ocupando uma área de mais de 1.960 m². Com o objetivo de instalar o Centro de Distribuição dos seus produtos, as marcas que agora caminham juntas, contam com a estrutura build to suit para servir os seus clientes. A Duratex, com sede em São Paulo, empresa de fabricação de painéis de madeira, louças e metais sanitários também é nova no time da Cone, ocupando uma área de 3.592,79 m². Na instalação, a empresa atua com um grande Centro de Distribuição de painéis de madeira. Uma grande varejista de móveis e eletros, a Império, que já fazia parte do nosso time desde 2017, agora expandiu a sua área na Cone. Antes, ocupava 3.920,12m² e dobrou o seu espaço, passando a trabalhar em mais de 7.800 m².

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Mercado reduz projeção de crescimento da economia de 2,28% para 2,01%

O mercado financeiro reduziu a projeção de crescimento da economia em 2019. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu de 2,28% para 2,01% neste ano. Foi a terceira redução consecutiva. Para 2020, a estimativa de crescimento do PIB permaneceu em 2,80%. Em 2021 e 2022, a expectativa segue em 2,50% de crescimento do PIB. As projeções estão no boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. Ela é divulgada às segundas-feiras, pelo Banco Central. Inflação A estimativa para a inflação este ano subiu pela segunda vez seguida. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,87% para 3,89%. Em relação a 2020, a previsão para o IPCA permanece em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração na projeção: 3,75%. A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta (4%). Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022. Taxa Selic Para controlar a inflação e alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano, até o fim de 2019. Amanhã (19) e quarta-feira (20), será realizada a segunda reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, responsável por definir a Selic. O Copom reúne-se a cada 45 dias. Para o fim de 2020, a projeção para a taxa caiu de 8% ao ano para 7,75% ao ano. Para o final de 2020 e 2021, a expectativa permanece em 8% ao ano. A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação. Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Dólar A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no fim deste ano e em R$ 3,75, no fim de 2020. Por Agência Brasil

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EUA: Bolsonaro tem reuniões com ex-secretário do Tesouro e empresários

Em Washington (EUA), o presidente Jair Bolsonaro tem reuniões hoje (18) com o ex-secretário do Tesouro norte-americano Henry "Hank" Paulson, participa de cerimônia de assinatura de atos e janta com executivos do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos. É a primeira viagem internacional com caráter bilateral. Antes, o presidente foi a Davos, na Suíça, para o Forum Econômico Mundial. Às 15h30, Bolsonaro se reúne com Henry "Hank" Paulson. No final da tarde, participa da cerimônia de assinatura de atos. As atenções estão voltadas para o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre o Brasil e os Estados Unidos. A medida permitirá o uso comercial da Base de Lançamentos Aeroespaciais de Alcântara (MA). Estima-se que, em todo o mundo, exista uma média de 42 lançamentos comerciais de satélites por ano. Blair House O presidente da República está hospedado na Blair House, um palácio no qual ficam os convidados do governo norte-americano. A construção, de meados do século XIX, fica próxima à Casa Branca. O prédio foi comprado em 1942 pelo governo dos Estados Unidos e tornou-se um complexo formado por quatro casas interligadas, incluindo o edifício original. Amanhã (19) está previsto o encontro de Bolsonaro com o presidente Donald Trump. Haverá uma declaração à imprensa no Rose Garden. Em seguida, ele irá ao cemitério de Arlington. Bolsonaro deve chegar a Brasília na quarta-feira (20). Em seguida, no dia 21, irá para o Chile onde participa da Cúpula do Prosur, grupo que se destina a implementar medidas de interesse dos países da América do Sul. Por Agência Brasil

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Cervejeiros, voltei!

Depois de uma breve pausa na coluna, o espaço volta com um formato diferente para contarmos o que há de novo no mundo das cervejas, as novidades e eventos do setor. A ideia é abordar tanto o mercado de cervejas pernambucanas, quanto o mercado nacional e internacional, onde o crescimento acontece a passos largos. MANGUEZAL APA Ainda não tinha tido o prazer de experimentar a caçula da Manguezal. E novamente a cervejaria se sobressai com uma excelente APA (American IPA). De corpo mais leve que sua irmã IPA, tem como característica uma pegada cítrica e refrescante. Feita com lúpulos americanos que dão um plus no aroma somando ainda à técnica de dry-hopping em sua produção, que é o processo onde há a adição de lúpulo à cerveja durante o período de fermentação. Excelente pedida!   DEBRON BIER NO MAIOR FESTIVAL CERVEJEIRO DA AMÉRICA LATINA A Debron Bier, dos sócios Eduardo Farias, Thomé Calmon e Raimundo Dantas (na foto abaixo) é a única representante do Nordeste a participar de um dos maiores festivais de cerveja do Brasil e América Latina: o Festival Brasileiro de Cerveja. Para a ocasião, a Debron levará, além dos seus tradicionais estilos, as novidades: NutIpa, Cacahuatl Ipa, Banguê, Session Ipa, Strong Ipa e a Brett Ipa, rótulo que ficou envelhecendo por mais de um ano nos barris de amburana. A 11ª edição do festival acontece até o próximo dia 16 , no Parque Vila Germânica, em Blumenau e conta com 116 cervejarias, que juntas terão mais de 800 rótulos à disposição dos visitantes.  O Festival Brasileiro da Cerveja é considerado o maior evento cervejeiro da América Latina.     ST. PATRICK’S DAY Neste domingo, dia 17 de março, será comemorado mundialmente o St. Patrick’s Day, ou dia de São Patrício, padroeiro da Irlanda. A tradição começou depois da morte de São Patrício, bispo da Igreja Católica Irlandesa. O folclore sobre o bispo, que mais tarde foi santificado, diz que ele utilizava um trevo de três folhas para explicar a Santíssima Trindade para os celtas. Foi assim que o trevo se tornou símbolo do feriado, e que as pessoas começaram a usar roupas verdes e brancas, além de celebrar com muita cerveja e comidas saborosas. Com isso vários estabelecimentos no Recife vão servir o tradicional Chopp Verde, como o Capitão Taberna. O bar foi recentemente reinaugurado e promete, à partir de amanhã, às 10h, servir clones da bebida, culminando às 20h muita música com ao som de Seu Ernest. Capitão Taberna: Rua João Tude de Melo, 77 lj 27 - Recife.   CERVEJARIA BERGGREN TEM NOVOS RÓTULOS Seguindo seu plano de expansão e reposicionamento no mercado, a cervejaria Berggren, de Nova Odessa (SP), agora terá novos rótulos. O portfólio composto por seis cervejas de diferentes estilos ganhou uma repaginada e agora apresenta um design mais artístico e exclusivo, além do logo da cervejaria ganhar destaque no rótulo. As cores presentes em cada garrafa remetem ao respectivo estilo, além da mistura dos elementos, aromas e ingredientes presentes nas cervejas Berggren, que têm se destacado cada vez mais por oferecer uma experiência única aos seus consumidores. A Berggren é uma cervejaria que foi oficialmente inaugurada no mercado em novembro de 2015. Produzindo cervejas de estilo clássico e outras inspiradas na Escola Americana, a Berggren Bier conta com uma fábrica piloto (com laboratório e estrutura de envase) para testar as cervejas – algo presente em poucas cervejarias do País. ESTADO DE NIRVANA Atendendo aos pedidos dos consumidores, a cervejaria Ashby irá lançar uma nova versão da sua clássica IPA Nirvana. A cerveja até então era comercializada em garrafa de 300 ml, porém, o produto passou a ter bastante aceitação já que os brasileiros cada vez mais buscam por opções de bebidas com qualidade e diferenciadas, e agora a garrafa será vendida na versão 600 ml. A novidade estará disponível a partir do mês de abril. A Ashby Nirvana é conhecida por ser uma cerveja encorpada e lupulada, além de um ponto de equilíbrio com amargor e aroma acentuados, e com uma leve opalescência. O teor alcoólico é de 5,5%. Mas não é apenas o sabor que chama a atenção do consumidor, o nome da cerveja também desperta curiosidade. A bebida possui esse nome, pois quem a toma “entra em estado de nirvana”, que é um estado de paz e tranquilidade. O termo tem origem no sânscrito, podendo ser traduzido por "extinção" no sentido de “cessação do sofrimento”. Nirvana é utilizado num sentido mais geral para designar alguém que está num estado de plenitude e paz interior, sem se deixar afetar por influências externas. Ou seja, relax total.

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Aeroportos do Nordeste foram arrematados por R$ 1,9 bilhão

Em um certame marcado por muitas ofertas, a disputa maior se concentrou no bloco do Nordeste entre o grupo espanhol Aena Desarrollo Internacional e o grupo suíço Zurich Aiport. O grupo espanhol saiu na frente com oferta de R$ 1,850 bilhão. Próximo ao final do leilão, o grupo suíço ofereceu R$ 1,851 bilhão pelo bloco. O lance foi coberto logo em seguida pela Aena, que ofereceu R$ 1,900 bilhão, e levou o bloco. O leilão foi o primeiro no modelo de blocos. Até então, os terminais vinham sendo leiloados individualmente. Segundo o governo, a organização dos terminais em três blocos está relacionada a uma maior vocação de uso dos terminais: os do Nordeste para o turismo, os do Centro-Oeste, para o agronegócio, e os do Sudeste, para atividades empresariais ligadas ao setor de energia, como petróleo e gás. Pelas regras do edital, vence o leilão quem apresenta o maior ágio sobre o valor mínimo de contribuição inicial mínimo do bloco. Para o Nordeste, o lance mínimo inicial foi de R$ 171 milhões. Para o bloco Sudeste foi de R$ 47 milhões, enquanto para o bloco do Centro-Oeste, R$ 800 mil, totalizando R$ 219 milhões. Esses valores deverão ser pagos à vista junto com o ágio ofertado na data de assinatura do contrato. Após a apresentação dos envelopes com as propostas, os grupos passaram a ofertar lances de viva voz pelos blocos. O primeiro bloco arrematado foi o do Nordeste, que teve o maior número de ofertas. Formado pelos aeroportos de João Pessoa e Campina Grande, ambos na Paraíba; do Recife, de Maceió, Aracaju e Juazeiro do Norte, no Ceará, o bloco recebeu seis propostas. O maior lance foi do grupo espanhol Aena Desarrollo Internacional, que ofereceu R$ 1,900 bilhão para pagamento à vista, um ágio de 1.010,69%. Em segundo lugar ficou o grupo suíço Zurich Aiport, com oferta de R$ 1,851 bilhão, um ágio de 982,05%. O grupo também arrematou o bloco Sudeste. Em terceiro lugar, o Consórcio Região Nordeste ofertou R$ 1,785 bilhão, ágio de 949,31%. Outorga As regras do edital preveem a adoção do chamado risco compartilhado entre o governo e as concessionárias vencedoras do leilão. Por esse dispositivo, o pagamento do valor da outorga, de R$ 2,1 bilhões, vai depender da receita bruta da futura concessionária. O edital fixou que essa outorga variável, a ser paga ao longo do período de concessão, será calculada em cima da receita bruta da futura concessionária, sendo o percentual de 8,2% para o bloco Nordeste; 8,8% para o bloco Sudeste; e 0,2% para o Centro-Oeste. Inicialmente, o novo concessionário não pagará nada pelo período de cinco anos. Após esse período, têm início os pagamentos do percentual da receita até o final do contrato. Os vencedores terão que, em um primeiro momento, realizar melhorias em banheiros; sinalizações de informação; internet wi-fi gratuita; sistemas de climatização; escadas e esteiras rolantes; elevadores, entre outras intervenções. Essa é a quinta rodada de concessões de aeroportos, iniciadas em 2011, com o leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. A aposta do governo é que as concessões podem trazer melhorias na qualidade do serviço com novos investimentos. (Da Agência Brasil)

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