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Baile do Menino Deus leva um pouco do espetáculo ao Bairro da Tamarineira

Para celebrar a 15ª edição do espetáculo Baile do Menino Deus - Uma Brincadeira de Natal, a produção do evento preparou uma série de programações que ocorrem em pontos distintos da cidade. E já neste sábado (15), o clima de natal chega ao Bairro da Tamarineira, com a exibição de um Pocket Show, com parte do elenco original da peça, na loja Home Center Ferreira Costa. A exibição é aberta ao público e ocorre a partir das 10h, na parte interna do estabelecimento. Desde de 2004, a beleza da peça Baile do Menino Deus - Uma Brincadeira de Natal, considerada uma das principais da dramaturgia pernambucana, recria a grande celebração do nascimento de Jesus. O espetáculo é assinado por Assis Lima e Ronaldo Correia de Brito com produção de Carla Valença e será encenado ao ar livre, de 23 a 25 de dezembro, às 20h, na Praça do Marco Zero. O Home Center Ferreira Costa está localizado na Rua Cônego Barata, 275, Bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife Serviço Pocket Show do Baile do Menino Deus Data: 15 de dezembro Local: Home Center Ferreira Costa Tamarineira Horário: 10h. Gratuito

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CAM Bem-Estar lota Teatro RioMar

CAM Bem-Estar lota Teatro Riomar A realização do CAM Bem-estar ontem (12/12) lotou o Teatro RioMar com um público interessado nas informações sobre qualidade de vida dos importantes palestrantes que abordaram temas estruturados em quatro pilates: alimentação; atividade física; equilíbrio emocional e o sono. Realizado pela Revista Algomais e Rádio CBN, o evento teve como um dos pontos altos a apresentação do educador físico Marcio Atalla. Além de dar dicas sobre atividade física, ele mostrou os resultados do projeto Vida de Saúde, que conseguiu fazer com que 40% da população da cidade de Jaguariúna (SP) melhorasse sua qualidade de vida. Outro destaque foi a apresentação de Renata Nascimento, diretora do Tulasi Mercado Orgânico, que abordou como a opção por produtos sem agrotóxicos é fundamental para a preservação do meio ambiente. Ela mostrou como a produção de orgânicos pode ser realizada em grande escala ao mostrar o case do proprietário da Fazenda da Toca, Pedro Paulo Diniz. Renata emocionou a plateia quando chamou para subirem ao palco agricultores familiares que o Tulasi auxilia a produzir no sistema de agrofloresta. As dicas de como manter um ono de qualidade do médico Sávio Cardoso foi outro ponto alto do evento. Ele surpreendeu o público ao informar que celulares e demais aparelhos eletrônicos podem impedir as pessoas a dormirem bem. Já o psicólogo Francisco da Costa apresentou dicas importantes para aliviar o estresse vivido por moradores dos grandes centros urbanos. E para os que pensavam ser difícil manter uma alimentação saudável, a nutricionista Virgínia Campos mostrou, de forma prática, como é possível se alimentar com “comida de verdade” no agitado cotidiano das cidades. Um diferencial do evento foi a apresentação dos resultados do projeto CAM 60 dias, onde quatro participantes encararam o desafio de melhorar a qualidade de vida num período de dois meses, a partir da alimentação, da atividade física, do equilíbrio emocional e do sono. Aline Aquino, Ione Danielle, André Maia e Carlos André mostraram que têm garra e alcançaram os objetivos propostos. Patrocinado pelo Mercado Tulasi, com apoio do Riomar, Hotéis Pernambuco, Luck Viagens e Pharmapele e apoio de mídia da Rede Globo, o CAM Bem-Estar integra o projeto CAM Cidades Algomais, que tem propósito em debater soluções sobre os principais problemas dos grandes centros urbanos do País. “O evento foi um sucesso, que atraiu um grande público e tenho certeza que atingimos o nosso objetivo de inspirar as pessoas residentes nas cidades a cuidarem da sua qualidade de vida”, comemora Mariana de Melo, sócia da Algomais e coordenadora do CAM Bem-Estar. Veja a cobertura completa do evento na edição de janeiro da Revista Algomais e conteúdo das palestras na edição de fevereiro da Algomais Saúde.

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Crítica| Aquaman

Aquaman se tornou, nos últimos anos, motivo de piada entre fãs da cultura pop. Séries animadas e até o sitcom nerd, The Big Bang Theory, não deixaram de tirar sua “casquinha”. Mas a era das gracinhas parece ter chegado ao fim com a estreia do filme solo do Rei dos Mares. Dirigido pelo especialista em filmes de terror, James Wan (Jogos Mortais, Invocação do Mal), Aquaman marca uma nova fase da DC Comics no cinema. A história começa pouco antes do nascimento de Aquaman e conta como seus pais se conheceram, um faroleiro, Tom Curry (Temuera Morrison), e a rainha do mar, Atlanna (Nicole Kindman). Já adulto e dividido entre a terra e o mar, Aquaman terá como missão tornar-se rei de Atlântida e enfrentar seu meio-irmão, o Rei Orm (Patrick Wilson), no intuito de evitar uma possível guerra entre os dois mundos. O tom sombrio das produções anteriores da DC deu lugar a um visual mais leve, em cenários que, de tão coloridos, lembram bastante um sucesso não muito antigo da concorrente Marvel, Thor: Ragnarok. As cores se destacam também no belo figurino do longa, elaborado por Kym Barrett e Nicanor Mendoza III. Barrett trabalhou em filmes como O Espetacular Homem-Aranha (2012) e na trilogia Matrix.   Ainda comparando Marvel a DC, do mesmo jeito que Hugh Jackman encontrou um personagem perfeito ao seu perfil, com Wolverine, parece que Jason Momoa também conseguiu o feito ao encarnar Aquaman. Na pele do ator havaiano, o herói é um misto de força, truculência e bom humor. A produção conseguiu reunir um elenco bem eclético, com a presença de grandes nomes do cinema mundial como a já citada Nicole Kindman e até de um conhecido astro dos filmes de ação, Dolph Lundgren. O ator sueco interpreta o Rei Nereus, um dos antagonistas da história. Completam o cast Willem Dafoe, no papel de Nuidis Vulko, uma espécie de mentor do Aquaman e a estonteante Amber Heard, que encarna Mera, a princesa guerreira de Atlantis, par romântico do protagonista e parceira na cenas de ação e alívio cômico. Aquaman tem um início empolgante, com boas cenas de ação, como a de Atlanna enfrentando os soldados de Atlantis logo no primeiro ato. Mas o uso excessivo da câmera lenta e até compulsivo de planos-sequência entediam e tiram um pouco do brilho de algumas dessas cenas. É como se James Wan quisesse revisitar um de seus sucessos, o Velozes e Furiosos 7.     Aquaman traz às telas uma louvável mensagem, mais até que grandes cenas de ação. Ao lutar para unir os dois reinos, terra e mar, o herói aquático, por ser mestiço, enfrenta mais que guerreiros de Atlantis, combate a intolerância e o preconceito, infelizmente, tão presentes em nosso tempo.

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7 igrejas de Olinda Antigamente

Olinda é um verdadeiro museu da arquitetura religiosa nacional, com igrejas seculares espalhadas pela cidade. Na coluna Pernambuco de Antigamente publicamos hoje uma série de fotos de 7 templos religiosos da Biblioteca do IBGE. Muitos dessas igrejas estão no sítio histórico do município. Clique nas imagens para ampliar.   1. Igreja e Mosteiro de São Bento 2. Igreja da Misericórdia (ou Igreja Nossa Senhora da Luz) 3. Catedral da Sé 4. Seminário e Igreja de Nossa Senhora da Graça   5. Igreja de Nossa Senhora do Carmo 6. Igreja de São Francisco, em Olinda   7. Igreja de São Pedro

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Mais de 40% dos jovens formados ocupam postos de menor qualificação

Pelo menos 44,2% dos jovens entre 24 a 35 anos formados no ensino superior exercem atualmente trabalhos que requerem menor qualificação do que a escolaridade adquirida. Em 2012, as taxa era de 38%. Os dados foram divulgados a hoje (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), dentro da seção Mercado de Trabalho da Carta de Conjuntura do quarto trimestre de 2018. O estudo A evolução da população ocupada com nível superior, faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregado (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo a técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea Maria Andrea Lameiras, o estudo mostra que a economia brasileira ainda não consegue gerar postos de trabalho compatíveis com o aumento da escolaridade da população. O percentual de brasileiros com nível superior passou de 10,2% em 2012 para 13,9% em 2018 e o número de trabalhadores com nível superior passou de 13,1 milhões para 19,4 milhões no mesmo período. “Hoje temos uma população ocupada cada vez mais escolarizada, um momento forte no número dos que têm diploma universitário, mas um terço não consegue emprego compatível." A proporção de trabalhadores com nível superior, que exercem função de menor qualificação, está em 38%, o maior índice da série histórica, iniciada em 2012, quando a taxa era de 33%. Vagas Segundo a técnica, com a crise econômica iniciada no final de 2014, diminuiu o número dos que conseguem cargo compatível com a escolarização e, consequentemente, eles tiram as vagas de quem não tem graduação. "Hoje tenho uma gama grande de trabalhadores universitários que acabam tendo que desempenhar funções de escolaridade média ou até de escolaridade fundamental, porque não há emprego compatível com a graduação dele”. A diferença salarial entre a população de nível superior ocupada em cargo compatível e a que exerce função abaixo de sua qualificação também aumentou no período. Em 2012, a diferença era de 46% e no terceiro trimestre de 2018 subiu para 74%. “Ou seja, um trabalhador que tem um diploma e uma função compatível ganha 5.700 reais. E um trabalhador que também tem um diploma superior, mas que não tem emprego compatível, está ganhando R$ 3.200 reais.” Mercado de Trabalho O estudo também mostra que a recuperação do país está moderada. A taxa de desocupação caiu no trimestre móvel encerrado em outubro, ficando em 11,7%. Porém, houve aumento de 10,4% no número de pessoas subocupadas, que trabalham menos de 40 horas semanais, mas gostariam de trabalhar mais, chegando a 7 milhões, na comparação com o mesmo período de 2017. Aumentou também o número de pessoas que procuram trabalho a mais de dois anos, chegando a um quarto do total de 12,7 milhões dos desempregados. O Ipea aponta que a recuperação da economia e do mercado de trabalho em 2018 ficou abaixo da expectativa, apesar da geração de 790 mil vagas com carteira assinada no ano. Segundo a pesquisadora, o ano foi “muito conturbado”, com greve dos caminhoneiros, desvalorização do Real e eleições, que refletiram em falta de confiança no mercado para retomar o crescimento econômico e impediram que os efeitos da reforma trabalhista fossem sentidos no mercado de trabalho. “Do final de 2014 para setembro de 2018 houve piora nos indicadores econômicos e no ano passado os números estabilizaram num patamar ruim." O mercado de trabalho é o último a entrar na crise e o último a retomar. Em 2015 a economia estava muito mal, mas o mercado de trabalho não. Quando a crise chega no mercado de trabalho piora tudo, o que ocorreu no final de 2015 para 2016. Quando os outros setores da economia voltam, demora a refletir no mercado de trabalho”. Os dados mostram que a população economicamente ativa teve leve alta de 0,9 e a população ocupada aumentou 1,5% no trimestre terminado em setembro, o que leva a uma tendência de retração na desocupação. O Ipea destaca que o nível de desemprego ainda está muito alto, assim como o desalento, ou seja, pessoas sem ocupação que não procuraram trabalho, que está em 4,37 milhões de brasileiros, um aumento de 10,6% em relação ao mesmo período de 2017. Isso corresponde a 2,7% da população em idade ativa. O número de trabalhadores sem carteira assinada aumentou 2,9% e o de trabalhadores por conta própria subiu 5,2% no trimestre. A expetativa dos pesquisadores do Ipea para 2019 é de melhora no mercado de trabalho, mas para isso é necessário crescimento econômico mais forte.

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Investimentos despencaram nas capitais do Nordeste

A forte crise econômica brasileira refletiu diretamente nos investimentos das cidades do Nordeste brasileira. Levantamento feito pelo anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, lançado na última semana pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), aponta que todas as capitais reduziram seus gastos em 2017. O maior recuo entre as capitais foi registrado por Aracaju (SE), de 73,5%, quando seus investimentos pularam de R$ 44,7 milhões em 2016 para R$ 11,8 milhões, em 2017. Foi seguida por Maceió (AL), com redução de 59,4%; São Luís (MA), com menos 45,6%; Recife (PE), com – 25,8%; Salvador (BA), com -20,7%; Fortaleza (CE), teve queda de 20,1%; e João Pessoa (PB) e Teresina (PI), com desaceleração de 3,4%. Os dados de Natal (RN) não estavam disponíveis. Os valores são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) médio de 2017. Apenas seis cidades de 150 mil até 600 mil habitantes no Nordeste do país conseguiram aumentar seus investimentos em 2017. Caucaia, que investiu R$ 30,8 milhões contra R$ 4,3 milhões em 2016, registrou a maior taxa de crescimento do Brasil: 616%. Isso aconteceu porque a redução no gasto aconteceu fortemente em 2016, se levar em consideração que em 2015, o valor investido foi de R$ 89,3 milhões. Caruaru teve a segunda maior alta de 36,6% (de R$ 32,5 milhões para R$ 44,3 milhões), registrando também uma das maiores taxas de investimento per capita, de R$ 124,64. Os aumentos nos demais municípios variaram entre 18,9% (Campina Grande) e 11,1% (Mossoró). Em sua 14ª edição, a publicação utiliza como base números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando uma análise do comportamento dos principais itens da receita e despesa municipal, tais como ISS, IPTU, ICMS, FPM, despesas com pessoal, investimento, dívida, saúde, educação e outros. O Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil (Ano 14 - 2019) foi viabilizado com o apoio de Alphaville Urbanismo, APP 99, BRB, Comunitas, Guarupass, Hauwei, MRV, prefeitura de Cariacica/ES, prefeitura de Guarulhos/SP, prefeitura de Ribeirão Preto/SP, prefeitura de São Caetano do Sul/SP, Sabesp, Saesa e Sanasa. Brasil: investimentos retrocedem ao nível de 2005 Análise feita pelo anuário Multi Cidades aponta que os investimentos realizados pelo conjunto dos municípios no país foram os mesmos de 2005. Para se ter uma noção, no período 2010-2014, a média ficou pouco abaixo de R$ 60 bilhões, em valores corrigidos. Em 2015, início da crise econômica, os investimentos recuaram para R$ 50,25 bilhões e, no ano seguinte, para R$ 42,68 bilhões. Em 2017, o montante foi de apenas R$ 27,26 bilhões. “Vários fatores convergiram para explicar o baixíssimo patamar aplicado em obras e aquisição de equipamentos em 2017. Tradicionalmente, no primeiro ano de mandato, os investimentos tendem a ser menores que nos demais anos de governo. Mas, em 2017, o encolhimento foi muito mais acentuado do que o de praxe – em 2013, por exemplo, o valor foi de R$ 50,1 bilhões, sendo também de mandato –, o que se deve à aguda crise da economia brasileira e sua frágil e incerta recuperação em 2017”, explicou o diretor da Aequus Consultoria, o economista Alberto Borges. Conforme o levantamento, as prefeituras destinaram R$ 13,85 bilhões de seus recursos próprios para investimentos, menor valor desde 2002. Além disso, a União e os estados cortaram drasticamente os recursos voluntários. Os balanços municipais revelam que, em 2017, a União transferiu para os municípios R$ 5,72 bilhões, 38,1% menor do que o repassado em 2016. Os estados reduziram as transferências em 31,8%, com apenas R$ 2,13 bilhões. “O aperto fiscal da União e dos estados fizeram com que esses entes enviassem cada vez menos recursos para os investimentos municipais nos últimos três anos o que tem afetado, sobretudo, as médias e grandes cidades do país”, destacou o prefeito de Campinas/SP, Jonas Donizette, presidente da FNP.

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Exposição celebra 15 anos do Baile do Menino Deus ao ar livre

Desde de 2004, a beleza da peça Baile do Menino Deus - Uma Brincadeira de Natal, que é considerada uma das principais da dramaturgia pernambucana, transformam o Marco Zero, no Bairro do Recife, em uma grande celebração do nascimento de Jesus. O espetáculo tornou-se também tradição deste período no Estado. Assinado por Assis Lima e Ronaldo Correia de Brito, a exibição será realizada ao ar livre, de 23 a 25 de dezembro, a partir das 20h, na Praça do Marco Zero. E para comemorar a 15ª edição do festival no Marco Zero, serão realizadas rodas de conversa e uma exposição comemorativa na Associação Comercial de Pernambuco na Praça do Marco Zero, que ocorre dos dias 16 a 25 de dezembro. O evento conta com figurinos criados por Marcondes Lima, e também com adereços que contam um pouco da história do espetáculo nesses 15 anos. A expografia foi criada por Sephora Silva e Marcondes Lima. As rodas de conversa acontecem nos fins de semana com os diretores e criadores do espetáculo. Serviço Exposição do Baile do Menino Deus Data: 16 a 25 de dezembro Local: Associação Comercial de Pernambuco na Praça do Marco Zero. Horário: Dos dias 16 a 22 de dezembro, das 10h às 19h. Dias 23 e 25 de dezembro, das 14h às 23h. No dia 24 de dezembro, das 14h às 20h Domingo -16/12 Hora: 16h Roda de conversa com Ronaldo Correia de Brito, Carla Valença, Arilson Lopes e Daniel Barros Sábado – 22/12 Hora: 16h Roda de conversa com José Renato Accioly, Sephora Silva, Marcondes Lima e Sandra Rino

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Caju, o sabor brasileiro - Por Raul Lody

O Brasil ainda revela seus imaginários de um paraíso tropical, certamente em virtude das chamadas belezas naturais, reunindo diversos ecossistemas, incluindo-se amplo litoral, montanhas, florestas, vales, áreas alagadas como o pantanal, o cerrado, bacias hidrográficas magníficas como a da Amazônia, rios quase continentais como o São Francisco, enfim cenários privilegiados de flora, fauna e também de diferenciada ocupação humana, de cultura e de interpretações dessa diversidade que identifica e marca o país. Entre os muitos símbolos desse Brasil tropical, de natureza variada e generosa estão as frutas. Frutas carnudas, coloridas, saborosas, de odores e de gostos especialíssimos. Muitas frutas chegaram pela mão do colono português, introduzindo a manga, a jaca, a fruta-pão, a banana, todas originárias do Oriente, contudo as frutas da terra, nativas são muitas e de ocorrência nacional e assim destaco o nosso tão conhecido e celebrado caju. A exuberância e variedade de formas, de estéticas ecológicas, sempre marcam as nossas frutas, diga-se: frutas do mundo aqui nacionalizadas e tantas outras nativas, da terra, que juntas constituem esse rico acervo de cheiros e paladares que fizeram com que os viajantes, homens de arte e de ciência que vieram de diferentes partes da Europa para conhecer, documentar e revelar para o mundo essas terras tão exóticas, diferentes, de um Brasil tropical, pudessem exercer diferentes formas de documentação. Entre tantos viajantes artistas destaco Albert Eckhout, pintor que chegou ao Brasil, Pernambuco, por convite de Mauricio de Nassau, 1637/1644. Eckhout, nasceu em Groningen, Holanda, 1610 e integrou a corte de Mauricio de Nassau, convivendo com outro pintor Frans Janz Post. O trabalho visual, pinturas, de Eckhout ganha excepcional valor documentalista, registrando pessoas, tipos de características étnicas bem definidas e principalmente elementos de uma natureza muito colorida, diferente, marcada por frutas, árvores, flores, animais e cenários de uma exuberante natureza. No caso destaco uma das pinturas mais conhecidas de Eckhout chamada Mameluca, onde vê-se exímio trabalho de desenho botânico de cajueiro e seus frutos. A obra de Eckhout encontra-se no Museu de Copenhague, 1641, ofertada por Mauricio de Nassau ao rei da Dinamarca, Frederico III. A pintura Mameluca, retrata um tipo étnico, mistura de elementos raciais entre o branco, no caso o português, e o ameríndio, o nativo do Brasil. Em descrição detalhada da pintura de Eckhout, temos a seguinte análise: “(...) Ainda em plano próximo salienta-se uma árvore, um cajueiro (Anacardium Occidentale L.) abundantemente frutificado e com os cajus em diferentes estados de maturação (...).”1 O interesse em retratar o caju em um conjunto de onze telas, destaca a ocorrência e o significado da fruta para a região Nordeste, para ampla área da costa brasileira. A fruta de muitos usos O cajueiro é uma árvore celebrada e está no variado imaginário tradicional e popular brasileiro. Além do consumo da fruta in natura e muitos outros aproveitamentos da culinária enquanto doce, vinho, castanha assada que é muito apreciada e consumida como acompanhamento de bebidas ou na receita de bolos como o pé-de-moleque, um prato que integra a mesa festiva do ciclo junino é alimento diário de muitos brasileiros. Além das formas doces: em calda, como passa destacando o açúcar da fruta, a tão celebrada passa de caju, um quase símbolo do Ceará está ainda em pratos salgados, destacando-se a famosa moqueca de maturi. As bebidas feitas de caju também ampliam possibilidades gastronômicas e comerciais. Inicialmente a tão conhecida cajuada – suco de caju, excelente bebida refrescante e muito saudável. Ainda de maneira industrial a cajuína e o vinho de caju, além do licor e outras criações próprias da dinâmica inventiva das cozinhas A estética do caju e do cajueiro. A forte presença do caju no imaginário brasileiro ocorre em diferentes técnicas artesanais, retratando a fruta como tema principal ou compondo cenas regionais presentes no nosso artesanato/arte popular. Na xilogravura, o caju é um componente que centraliza muitas obras, ocorrendo ainda de maneira alegórica. Há uma referência dominante sobre o caju enquanto símbolo do trópico, do sol, das cores fortes e quentes e assim é interpretado e incluído em vasta produção dos gravadores populares. Entalhes de madeira, pinturas sobre tecido, bordados, pinturas em material cerâmico, sobre outras superfícies, pinturas sobre papel e tela entre muitas outras técnicas revelam a inventiva tradicional e contemporânea de mostrar o caju e sua trajetória, unindo o valor da fruta telúrica e demais temas que identificam a natureza brasileira, o cotidiano, a festa, o homem regional. Também nas tradições orais, na literatura, nas cantigas o caju é um tema muito ocorrente, fazendo diferentes autores louvar e relacionar a fruta com estéticas que revelam o Nordeste interpretando o homem do litoral, o ciclo das colheitas em um tempo em que os cajueiros chegam com suas flores bancas e dão frutas coloridas, exalando odores, anunciando sabores e preferências do brasileiro. Como o coqueiro (cocos nucifera L.) para o Oriental, notadamente o indiano, o cajueiro seria o mesmo para o brasileiro, representando se houvesse uma árvore símbolo do paraíso em virtude das inúmeras possibilidades do seu aproveitamento para a vida do homem. O cajueiro é uma árvore de múltiplos usos, sendo para o nativo, o da terra, uma espécie botânica que alimenta, que produz remédios, cuja madeira é empregada para a construção de embarcações, especialmente a jangada, além de representar no imaginário popular uma das plantas mais queridas do Nordeste. Assim, estabelecem-se profundas relações entre o brasileiro e o cajueiro, tendo na fruta uma forte referência de cultura. Pois o homem, esse eterno tradutor do meio ambiente, usa e dá significados aos inúmeros elementos da vida natural e assim vai representando os seus entornos e se representando, construindo identidades.

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14 fotos do Metrorec Antigamente

Em um País que historicamente investiu no modal rodoviário, o Metrô do Recife é o maior sistema de transporte sobre trilhos do Nordeste. Gerenciado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o Metrorec começou suas operações em março de 1985. A partir de 1998 começaram as obras para sua expansão, na Linha Centro, sendo concluído em 2002, quando as composições puderam chegar até a Estação Camaragibe (antes os trilhos seguiam apenas até o TIP). Mais recentemente aconteceu a construção da Linha Sul e a modernização dos trens de subúrbio com a chegada do Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT). As fotos são do Acervo da CBTU. Confira abaixo algumas imagens da memória do sistema de transporte sobre trilhos do Recife. Trem chegando ao Recife Desembarque do vagão de um navio     Cerimônia de inauguração com o presidente João Figueiredo   Estação Jaboatão   Estação Joana Bezerra Sala Verde do Metrorec (Centro de Controle Operacional) Estação Recife, ainda em construção, em 1981   Estação Cabo   Oficinas do Metrorec   Trens antigos recuperados   Passageiros entrando na estação   Trem chegando na Estação, em 1994

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Ipsos: 4 em cada 10 brasileiros pretendem abrir um negócio até 2020

O Brasil é um dos países com mais pessoas dispostas a empreender entre países pesquisados. Quatro em cada dez da amostra brasileira (43%) declaram pretender abrir o próprio negócio nos próximos dois anos (até 2020), enquanto no mundo o índice é de 25%, aponta a pesquisa Entrepreneuralism Global Advisor da Ipsos, realizada em 24 países, incluindo o Brasil, com 18 mil entrevistados, entre os dias 20 e 28 de setembro. A margem de erro para o Brasil é de 3,1 pontos percentuais. A Arábia Saudita é o país em que os respondentes têm mais aspirações de abrir o próprio negócio até 2020: 63% disseram que tem esse desejo. Em seguida estão: México (62%), Índia (50%), África do Sul (50%) e China (48%). O Brasil aparece logo em seguida, com 43%. Por outro lado, somente 6% dos japoneses gostariam de abrir o próprio negócio. “Este contraste indica que o contexto dos países em desenvolvimento é favorável às aspirações empreendedoras. Isto aponta para fatores que estimulam ou inibem o empreendedorismo como menores oportunidades de emprego e perspectiva de sucesso nos negócios nos mercados em desenvolvimento, por um lado, e concorrência dos negócios já estabelecidos, mais acirrada e técnica em mercados desenvolvidos como fatores possivelmente importantes influenciando o desejo de empreender”, afirma Rupak Patitunda, gerente de opinião pública da Ipsos. Quase metade dos brasileiros entrevistados (48%) acredita que o governo tem responsabilidade para apoiar os empreendedores. O índice do Brasil é igual à média global. O México e a Argentina possuem o maior percentual, com 67%, e a Suécia possui o menor, com 27%. Por outro lado, somente dois em cada dez brasileiros do estudo (17%) acreditam que o governo faz um bom trabalho em apoiar o empreendedorismo no país. A média do Brasil está bem próxima da global, de 22%. O Japão tem o menor índice nesta questão, com 6%. A Índia e a Polônia são os países em que a população mais acredita no bom trabalho do governo, com 46% e 45%, respectivamente. Os países com as maiores diferenças entre a expectativa da responsabilidade do governo em fomentar o empreendedorismo e a realidade percebida da boa atuação do governo são Argentina (48% de diferença), Hungria (47%), Rússia (46%) e África do Sul (43%). O Brasil aparece com 31% e a diferença global é de 26%. “Nestes países, o governo é visto como ausente na sua responsabilidade, que é mais uma variável influente no ambiente empreendedor. O desejo de empreender é diferente da possibilidade de empreender em si que é muitas vezes determinado pelo ambiente que o país apresenta”, diz Patitunda. Índice de Espírito Empreendedor O estudo também criou um índice de Espírito Empreendedor baseado em como 18 itens atitudinais que descrevem bem ou não o entrevistado, como “criativo”, “disciplinado”, “flexível”, “ambicioso” entre outros. Globalmente, três em cada dez entrevistados (29%) tiveram pontuação muito alta para essas características. No Brasil, o índice é de 26%. O México é o país em que mais pessoas responderam ter essas competências: 58%. “Existe uma relação entre características vistas como pessoais e o desejo de se abrir um negócio próprio. Contudo, o ambiente social, as condições econômicas e a estrutura pública de fomento ao empreendedorismo têm um grande peso para a construção desta autoimagem”, completa Patitunda. Experiência empreendedora A experiência empreendedora, ou seja, o percentual de pessoas que já abriram seu próprio negócio ou iniciativa, está relacionada ao grau de instrução e à faixa de renda, quando considerado o conjunto dos países. Além disso, também tem relação com o sexo masculino, já que 33% dos homens reportagem já terem aberto um negócio versus 23% das mulheres na amostra global. Entre os entrevistados de todos os países, 28% já abriram seu próprio negócio. A Arábia Saudita (58%), o México (49%) e a Argentina (48%) são os países que mais tiveram experiência empreendedora. No Brasil, três em cada dez entrevistados (30%) já tiveram o próprio negócio. Os países que relataram menos experiências empreendedoras foram: França (12%) e Japão (7%).

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