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Expectativa PMEs é que aconteça a reforma tributária após corrida eleitoral

Um levantamento realizado com donos de pequenas empresas brasileiras revela que a maioria das PME´s (63.03%) aguarda a reforma tributária, como a de maior impacto para o seu negócio, após as eleições. Os dados fazem parte da Pesquisa Expectativa para as Eleições 2018, realizada em julho passado pela ContaAzul, empresa de tecnologia que oferece uma plataforma na nuvem para gestão de negócios, junto a 1.504 empreendedores. O estudo tem nível de confiança de 97% e 2,5% de margem de erro, tanto para mais quanto para menos. Na agenda do próximo governo, a prioridade para 44.61% dos respondentes deve ser a estabilização do cenário econômico – promovendo a queda dos juros e o aumento do PIB, seguida pela moralização política (29.32%).  Para 67.89% deles, a definição de um novo presidente afeta a tomada de decisões para a sua empresa, sendo que 72.94% dos respondentes avaliam que crises políticas impactam bastante seus negócios. Quase 50% dos respondentes avaliaram como ruim/péssimo o ambiente de negócios brasileiros hoje. Apesar de 48.34% dos respondentes estarem pessimistas com relação aos resultados do próximo pleito, 43.75% das PME´s acreditam que haverá melhora no cenário econômico e apenas 14.23% esperam que tudo poderá ficar pior, após as eleições presidenciais de outubro. A maior parte dos empresários (50.66%) afirma esperar a manutenção do cenário inflacionário. No entanto são neutros no que diz respeito à empregabilidade, com a maior parte indicando uma expectativa de estabilidade no desemprego (38.56%). Sobre o poder de compra dos salários, 46.68% dos entrevistados esperam, novamente, que haja estabilidade. Para Pedro Romero, diretor de novos negócios da ContaAzul, a pesquisa apresenta um termômetro das expectativas do segmento das PME´s, com a força de quem representa 27% do PIB brasileiro. “Os dados mostram que o Brasil tem um ambiente inóspito de acordo com a avaliação dos empreendedores. É preciso evoluir resolvendo os problemas de gestão financeira, por exemplo, com a reforma tributária – uma reivindicação antiga dos empresários. É importante dar valor às pequenas empresas pelo impacto na economia, sendo necessário que sejam ouvidas com urgência. Um ponto de atenção é que estão muito pessimistas sobre as eleições. Por outro lado, a respeito da inflação, poder de compra e situação econômica após o pleito, demonstram posição mais neutra e até certo grau de otimismo”, aponta o executivo. Apesar da visão negativa sobre as eleições, apenas 24.60% dos empresários reduziram suas perspectivas de investimentos, pois a maioria, 32.71%, não modificou a intenção de investir no próprio negócio. Para eles, o momento econômico brasileiro atual ainda apresenta consequências da crise que afeta o país, desde os últimos anos. O número de desempregados continua pressionando a economia, reduzindo o poder de compra das famílias, que por sua vez, limita o crescimento das PME´s.   SOBRE A CONTAAZUL A ContaAzul é uma empresa de tecnologia que tem como propósito impulsionar o sucesso dos donos de negócios no Brasil. Oferece uma plataforma de gestão de negócios em nuvem, segura e fácil de usar, que organiza e integra as informações das empresas de forma inteligente e ágil, possibilitando melhor controle financeiro das PMEs. Conecta empreendedores e contadores, por meio de uma das maiores iniciativas de transformação digital do segmento contábil no país, para que, juntos, tenham liberdade de realizar e agir mais estrategicamente em busca de alto desempenho e produtividade.

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10 principais concursos do Nordeste com inscrições abertas

Preparamos uma listinha especial com 10 concursos na Região Nordeste com inscrições abertas.  Os salários são de até R$ 12 mil. Destacamos oportunidades em Pernambuco, na Paraíba, Alagoas, Ceará e Bahia. O Concurso do Iphan tem vagas distribuídas em outros estados também. Confira a lista abaixo com a quantidade de vagas, oportunidades, prazo de inscrições e o link para os editais! Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) Vagas: 1.000 Oportunidades: médicos, analista em saúde, assistente em saúde e fiscal de vigilância sanitária. Inscrições: Até o dia 20 de setembro, no site: www.institutoaocp.org.br Salários: Entre R$ 954,00 e R$ 9.326,57 Confira o edital: www.institutoaocp.org.br/concurso.jsp?id=204 Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) Vagas: 411 Oportunidades: Foi reaberto o concurso para Técnico I – Área 2, com oportunidade para profissionais para arqueólogos. Inscrições: Até o dia 10 de setembro, no site: http://www.cespe.unb.br/concursos/iphan_18/ Salários: Entre R$ 3.419,97 e R$ 5.035,29 Confira o edital: http://www.cespe.unb.br/concursos/iphan_18/ Universidade Federal de Alagoas Vagas: 16 Oportunidades: Docentes substitutos para as seguintes áreas: Anatomia Patológica, Clínica Médica, Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente, Gestão Educacional e Práticas Educativas, Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social, Gestão em Engenharia de Produção, Planejamento e Controle da Produção, Aquicultura, Matemática, Desenho Técnico e Construções Rurais, Fotogrametria e Fotointerpretação, Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação, Ensino de Ciências e Matemática, Libras, Libras e Linguagem, Língua Inglesa e Ensino de Língua Inglesa, Hematologia, Gastroenterologia, Pneumologia, Anatomia Patológica, Semiologia, Projeto Gráfico – Design, Contabilidade, Oceanografia Física, Teatro e Educação, Visualidade Cênica, entre outras. Inscrições: Até o dia 30 de agosto, pela internet: www.copeve.ufal.br Salários: De R$ 2.236,31 a R$ 5.786,68. Confira o edital: http://www.copeve.ufal.br/index.php?opcao=concurso&idConcurso=377 Procuradoria Geral do Município João Pessoa Vagas: 4 Oportunidades: procurador Inscrições: Até o dia 6 de setembro no link: http://www.cespe.unb.br/concursos/pgm_jp_18_procurador Salários: Inicial de R$ 12 mil Confira o edital: http://www.cespe.unb.br/concursos/pgm_jp_18_procurador Instituto Federal da Paraíba (IFPB) Vagas: 1 Oportunidades: Professor substituto na área de gastronomia Inscrições: Até o dia 28 de agosto, pelo site: http://www.ifpb.edu.br/concursopublico/professor-substituto/vigentes Salários: R$ 3.121,76 Confira o edital: http://www.ifpb.edu.br/concursopublico/professor-substituto/vigentes/edital-065-2018-campus-areia/edital-065_-2018-areia.pdf Universidade Federal de Campina Grande Vagas: 2 Oportunidades: Professores nas áreas de Hematologia e Pediatria. Inscrições: Até o dia 12 de setembro, no Protocolo Geral da UFCG (Rua Aprígio Veloso, 882 – Bairro Universitário – Campina Grande-PB). Salários: Até R$ 2.425,37 Confira o edital: http://www.ufcg.edu.br:8080/chamadas/downloads/922460.pdf Universidade Federal da Paraíba Vagas: 6 Oportunidades: Professores substitutos (auxiliar e assistente), nas áreas de Saúde Mental, Educação Musical, Hotelaria, Turismo e Língua Brasileira de Sinais – Libras. Inscrições: Até o dia 29 de agosto (na Secretaria do Departamento Acadêmico responsável pela área objeto do processo seletivo). Salários: Entre R$ 2.236,31 e R$ 5.786,68 Confira o edital: edital-ufpb-91-2018 Ministério Público da União (BA) Vagas: 47 Oportunidades: Analista do MPU (Especialidade Direito) e Técnico do MPU (Especialidade Administração). Inscrições: Até o dia 10 de setembro, no site: http://www.cespe.unb.br/concursos/mpu_18 Salários: Remuneração de até R$ 11.259,81 Confira o edital: http://www.cespe.unb.br/concursos/mpu_18/arquivos/ED_1_MPU_2018___ABT.PDF Secretaria de Educação do Ceará Vagas: 2.200 Oportunidades: Professores de diversas áreas Inscrições: Até o dia 5 de setembro, pelo site: http://www.uece.br/cev/ Salários: Remuneração de até R$ 3.588,27 Confira o edital: http://www.uece.br/cev/index.php/noticias/14-lista-de-noticias/1763-2018-07-20-21-32-11   Universidade Federal do Oeste da Bahia Vagas: 39 Oportunidades: Assistente em Administração, Técnico de Tecnologia da Informação, Técnico em Mecânica, Técnico de Laboratório/Química, Taxidermista, Técnico de Tecnologia da Informação, Técnico em Audiovisual, Técnico em Contabilidade, Técnico em Telecomunicações, Médico Veterinário, Técnico em Assuntos Educacionais, Assistente Social, Analista de Tecnologia da Informação/Desenvolvimento, Analista de Tecnologia da Informação/Infraestrutura, Arquiteto, Assistente Social, Auditor, Economista, Enfermeiro, Engenheiro Civil, Engenheiro Eletricista, Farmacêutico, Nutricionista, Técnico Desportivo e Médico/Clínica Médica. Inscrições: Até o dia 14 de setembro de 2018 no site: www.institutoaocp.org.br/concurso.jsp?id=203 Salários: Inicial varia entre R$ 2.446,96 e R$ 4.180,66, a depender do regime de horário. Confira o edital: www.institutoaocp.org.br/concurso.jsp?id=203 VEJA TAMBÉM 6 seleções públicas com inscrições abertas em Pernambuco Em tempos de desemprego, pernambucanos buscam alternativas   http://revista.algomais.com/economia/pequenos-negocios-podem-bater-recorde-de-empregos-em-2018   http://revista.algomais.com/noticias/tecnologia-facilita-procura-por-empregos-no-recife   http://revista.algomais.com/colunistas/os-empregos-e-os-algoritimos

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9 fotos da Ponte da Boa Vista antigamente

Uma das travessias mais emblemáticas do Recife, a Ponte da Boa Vista teve origem ainda no período holandês, quando Maurício de Nassau ordenou a sua construção. De acordo com Lúcia Gaspar, da Fundaj, ela foi construída inicialmente de madeira resistente. “Essa primeira ponte da Boa Vista resistiu por um século, e poderia ter resistido mais, se o governador da província de Pernambuco, Henrique Luís Pereira Freire (1737-1746), não a tivesse destruído para construir uma outra em local diferente, nos meados do século XVIII.”, destacou a bibliotecária no artigo Ponte da Boa Vista. Uma nova ponte foi construída em 1815, também de madeira. E a atual apenas no ano de 1874. Nas enchentes de 1965 e 1966 ela foi parcialmente destruída, sendo restaurada no ano de 1967. Confira abaixo algumas das imagens dessa construção, que estão no acervo a Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco (Clique nas fotos para ampliar). Em 1900 (Foto Studio Recife, Acervo Josebias Bandeira)   Em 1905 (Benício Whatley Dias)   Em 1906 (Josebias Bandeira)   Década de 1930 (Benício Whatley Dias)   Ano de 1934, com pescadores no primeiro plano (Josebias Bandeira)   Década de 1940 (Benício Whatley Dias)   Passeio na Ponte da Boa Vista (Acervo Josebias Bandeira)   Postal da Ponte da Boa Vista (Acervo Josebias Bandeira)   *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Precisamos falar com os homens

*Por Beatriz Braga “O machismo é democrático, fode com todo mundo”, disse a jornalista Milly Lacombe e lembro dela quando preciso sintetizar de maneira fina e objetiva um fato tão claro.  Parecido com o que acontece com as mulheres, os homens também estão submetidos às regras do que é “ser masculino”. Enquanto nossa criação é baseada no “feche as pernas, menina”; os garotos são criados no “menino não chora” ou “anda que nem homem”. “O homem já nasce com três nãos: não ser mulher, não ser gay e não ser criança”, escreve Helen Barbosa dos Santos, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no projeto O crepúsculo do macho . A sociedade inferioriza tudo que tem a ver com o feminino e força os homens a se adequarem às características ditas masculinas (força, agressão e racionalidade) – porque essa é a fórmula dita da masculinidade bem sucedida. No entanto, nem todo homem se encaixa nessa definição simplória do que é ter pênis nesse planeta. Além do que a educação dos meninos tem-se comprovado perigosa: homens são autores de 90% dos homicídios no mundo e 94% dos homicídios em massa. Também são as principais vítimas de assassinatos, acidentes de trânsito e alcoolismo. Machismo é a causa principal de morte de homens no planeta, segundo Benedito Medrado (Instituto Papai) no documentário Precisamos falar com os homens? Uma jornada pela igualdade de gêneros, um filme que faz um chamado aos rapazes a repensar a forma como são educados. Temos a falsa impressão que meninas são mais propensas à emoção e ao cuidado, enquanto homens são de natureza agressiva. Essas qualidades, porém, foram socialmente criadas, não são herança biológica. O problema é que esses hábitos sociais são os responsáveis por um mundo hiperviolento. Outro documentário importante, A Máscara em que você vive , coloca a mídia no centro da discussão sobre brutalidade e gênero masculino. Um menino normal passa em média 40 horas por semana assistindo TV, esportes e filmes; 15 horas jogando videogames e 2 horas vendo pornografia. Aos 18 anos, já viu cerca de 200.000 atos de violência na tela. Nessas produções, os arquétipos masculinos trazem personagens calados e com controle de suas emoções, além de serem ágeis e raivosos. Quando são extrovertidos normalmente degradam mulheres e consomem uma grande quantidade de drogas e álcool. Os garotos são influenciados pelos estímulos que consomem e não é à toa que se espelham nos heróis e personagens que acompanham cotidianamente. O feminismo vem despertando mulheres para questionar estereótipos. Os homens precisam entrar na conversa para que também possam estar livres (e nos livrar) da pressão que gira em torno deles. Há, por um lado, a cegueira confortável para os que se beneficiam do status quo; mas há também o tiro no pé dos caras que não enxergam que a luta é para todos. O machismo cala mulheres, mas também cala homens quando limita suas capacidades de expressão. “Eu peço a todos os homens para se lembrarem da primeira vez que ouviram que tinham que ‘ser homem’. Acho que é a frase mais destruidora da nossa cultura”, diz Joe Ehrmann, ex-jogador da NFL que lamenta, no filme, o uso dos esportes para tornar os meninos ainda mais agressivos, homofóbicos e machistas. Se reconhecer como vítima é poderoso. A partir disso, entendemos como chegamos até aqui enquanto sociedade. Somos todos, em maior ou menor grau, consequências e coprodutores do sexismo e do preconceito. É preciso alguma dose de tolerância para entender as sementes que foram plantadas dentro de nós pelos que vieram antes. E coragem, agora, para cortá-las pela raiz. “Os homens têm que encontrar formas de viver melhor com eles mesmos. Porque estão matando mulheres e estão matando uns aos outros”, diz Nadine Gasman da ONU Mulheres Brasil. O que fazer, então, do futuro? Tenho algumas ideias. Para começar, assistir aos documentários aqui citados e ao episódio Masculinidade e Sentimentos do podcast Mamilos , que traz alguns dos homens que estão fazendo parte desse movimento de repensar uma nova masculinidade. Nessa edição, eles choram, desabafam e relembram suas criações opressoras. É um processo poderoso. Enquanto nos libertamos, precisamos urgentemente livrar o que vem a seguir. Já é hora de privar as crianças da nossa obsessão por gêneros. Permitamos que os meninos chorem e sintam emoções; que usufruam das suas energias femininas e vejamos que bem faz mostrar a uma geração que ela não precisa se comunicar através da agressão. Em Precisamos falar com homens, a publicitária Thais Fabris diz uma frase que não me sai da cabeça: “eu odeio o machismo, não o machista”. O problema não é pessoal, é social. O que vai definir se você fará parte da solução ou do problema é a sua disposição de se perceber alvo sem deixar de se enxergar responsável pela mudança.

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De olho no vinil: o velho LP atrai jovens e veteranos

Otto, Lenine e Juliano Holanda. Sabe o que eles têm em comum? Além de serem cantores e pernambucanos, lançaram seu trabalho em vinil nos últimos anos. Pois é, se até um tempo atrás o long play (LP) era considerado extinto, esses e outros artistas provam o contrário. Na verdade, existe também um público que não abre mão do prazer de ouvir o velho e bom “bolachão” na vitrola. Na loja Passa Disco, localizada no bairro do Espinheiro, no Recife, existem cerca de 300 vinis à disposição dos clientes, que correspondem a 15% dos produtos vendidos. Fábio Cabral, proprietário do estabelecimento, conta que sempre apreciou o LP, mas quando resolveu abrir a casa de discos, há 15 anos, não o incluiu no seu mix de mercadoria porque achava que não teria demanda. “Era só CD e DVD, até que algumas pessoas começaram a perguntar pelo vinil e resolvi inserir nas opções de produtos”, lembra o lojista. Entre os mais procurados na loja estão os gêneros samba, música popular brasileira (MPB), forró e rock and roll, sendo este último o estilo que sai com mais frequência. A média de preço dos LPs varia de R$ 5 a R$ 500. “O valor depende da gravadora, do artista e da obra. Álbuns como Africadeus de Naná Vasconcelos, considerado uma raridade, são mais caros”, explica Cabral. Engana-se quem pensa que os consumidores de vinil são apenas os de meia idade. A juventude também se rendeu ao charme retrô do LP. Os clientes da Passa Disco, por exemplo, estão na faixa dos 20 a 50 anos. “Recebo uma garotada procurando discos de rock”, afirma Cabral, que acredita que a procura se deve à “onda vintage” de recuperar objetos antigos e torná-los atuais e modernos. Embora parte do consumo de música atualmente seja via streaming (feito pela internet) e download digital, alguns admiradores defendem que a chamada mídia física tem um valor especial. “Gosto do prazer de pegar a agulha e escutá-la arranhar o disco, o cheiro do material, até o tamanho do vinil, que faz a imagem da capa ter um destaque parecendo quadros de paredes”, afirma o advogado e escritor José Maria Marques, 71, um consumidor assíduo de LP. “Álbuns de Zé Ramalho ou de Paulinho da Viola, por exemplo, são uma verdadeiras obras de arte”, completa. Marques afirma que permaneceu fiel ao vinil, mesmo com a chegada do CD nos anos 90, e hoje tornou-se um colecionar tendo cerca de três mil LPs de artistas como Trio Nordestino, Jackson do Pandeiro, Caetano Veloso, Chico Buarque, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, e alguns internacionais, como os Beatles. Além de LPs especiais voltados para literatura de cordel. Outro que guarda um acervo com 500 vinis, entre nacionais e internacionais, na sua estante é o empresário de topografia Ronald Vieira, 59. Ele consome LP desde adolescência e foi influenciado pelos amigos na época. Hoje, embora recorra a outras plataformas para ouvir seus artistas preferidos, revela que não largou o apreço pelos “bolachões”. “Comecei ouvindo muito rock inglês, depois rock progressivo, hoje escuto de tudo, jazz, bossa nova e alguns artistas pernambucanos, como Ave Sangria. A maioria dos relançamentos acompanho pela internet”, relata. Um forte incentivador do consumo dos vinis são os artistas da cena musical contemporânea que gravam suas músicas também para o formato long play. Ronald Vieira percebe que muitos artistas também vêm relançando o trabalho que foi gravado há tempos, como Atrás do Porto, de Rita Lee e Pulse, da banda Pink Floyd. “Acredito que seja uma forma de possibilitar aos mais novos conhecerem a obra”, ressalta. Um dos músicos e compositores pernambucanos que aderiu a este formato foi Juliano Holanda, que lançou um compacto (disco em tamanho menor) em vinil chamado Espaço-Tempo com duas músicas pelo selo Assustados Discos. O músico e compositor explica que gravou o seu trabalho para LP, pelo “fetiche do objeto” e porque cresceu ouvindo neste modelo. “Sei que não dá tanto dinheiro quanto antigamente, mas tenho hábito de ouvir em casa e sempre gostei de compacto. Coincidiu também com o convite da gravadora e, como estava sem muito dinheiro para lançar um disco inteiro, optei por lançá-lo desta maneira”, justifica Holanda. O artista salienta que o vinil torna-se uma espécie de ritual, em que é necessário dispor de um tempo para ouvir a faixa e depois para virar o disco na vitrola para ouvir o outro lado. “Tem a ver com nostalgia e com o som do grave que o LP emite quando está na vitrola”, observa o cantor. O resultado do crescimento no consumo dos LPs repercute no varejo, pois até pouco tempo, os apreciadores de vinis recorriam às antigas radiolas para ouvir os bolachões. Equipamentos que muitas vezes dependiam de técnicos para consertá-los, nem sempre fáceis de encontrar. Hoje novos modelos com design retrô − que tocam também CD e com entrada USB − estão disponíveis em sites de compras e lojas físicas. Na onda da volta do vinil, o artista Juniani Marzani, mais conhecido como DJ 440, resolveu criar o projeto chamado Terça do Vinil. A ideia, na verdade, surgiu há dez anos quando estava num bar de um amigo e resolveu levar uns toca discos e alguns LPs para animar o ambiente. Nesse dia, algumas pessoas que passavam pelo local começaram a curtir as músicas e ficaram no bar, que, em instantes encheu de gente. Por causa do sucesso, ele resolveu fazer essa festa semanalmente. “Num mundo cada dia mais digital nos distanciamos do tato. Então manipular o vinil, ver a capa, colocar a agulha, enfim todo o movimento que envolve a escolha da música ou do disco, tudo isso é mágico. Acredito que na arte alguns rituais são insubstituíveis”, explica o idealizador do projeto. Apesar de nos eventos não existir uma playlist pré-definida, pois o repertório é montado na hora, a partir do público no local, Juniani Marzani investe nos sons nacionais, música latina, como salsa e cúmbia, entre outros estilos. “Curto afrobeat, funk, soul e jazz, e levo um pouco disso tudo para

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Gente & Negócios: lançamentos e empreendedorismo em destaque

A empresa pernambucana Tambaú Alimentos entrou forte no segmento de catchup premium. O produto chegou às gôndolas dos supermercados com sabor e textura diferenciados e preço competitivo, cerca de 20% abaixo dos concorrentes. O diretor comercial Igor Gonçalves ressalta que o produto está sendo vendido nas regiões Norte e Nordeste, onde a marca já tem destaque nas vendas e no recall. “Com essa linha de catchup pretendemos aumentar de 5% a 10% o faturamento da área. O lançamento é voltado para o consumidor que gosta de um produto mais encorpado, especial. Nossa receita não contém amido vegetal e possui alta concentração de tomates no preparo“, afirma Igor Gonçalves. Apesar de não estar ainda no Sudeste, a empresa tem planos de entrar mais forte com seus produtos em algumas redes de supermercados no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais a partir do início de 2019. Entre outras novidades da marca previstas para o começo do próximo ano deverá ser o lançamento de uma maionese premium. Mais um sinal do interesse da empresa de crescer no segmento de produtos com padrão mais elevado.   Edoardo Tonolli abre loja da Bacio Di Latte  A operação da rede de gelato tipo italiano Bacio Di Latte inaugurou a segunda loja do Recife no último sábado (18), no Shopping RioMar. Com cerca de 20 sabores, os sorvetes especiais são produzidos diariamente na própria loja com ingredientes selecionados, nacionais ou importados. Para Edoardo Tonolli, um dos sócios de Bacio di Latte, a acolhida dos recifenses foi além das suas maiores expectativas. “Eu sabia que expandir para o Nordeste, a partir do Recife, seria perfeito. E espero que essa segunda loja sirva para ótimos encontros e reencontros. Do nosso lado, trabalhamos cada vez mais para oferecer o melhor gelato e a experiência mais agradável possível para os nossos clientes”, comenta.   Zappcom cresce no Nordeste e lançará serviço de e-commerce Especializada em outsourcing de impressoras e multifuncionais, a pernambucana Zappcom tem uma média de 45 clientes de médio e grande porte da Paraíba, Bahia, Ceará, Alagoas e Rio Grande do Norte. Recentemente a empresa inaugurou um escritório em Petrolina, para atender a demanda de serviços na região do Vale do São Francisco. E irá, ainda neste semestre, inaugurar um serviço de e-commerce para equipamentos e suprimentos de impressão. De acordo com o diretor diretor financeiro e socio, Marcus Costa, mesmo com a crise econômica do País, a Zappcom conseguiu manter a carteira de clientes e crescer. Na perspectiva do sócio, para não perder competitividade, as empresas têm procurado terceirizar áreas que não são a sua atividade fim. E isso contribuiu para a manutenção do desempenho da Zappcom. De olho na necessidade do mercado regional e para diversificar o portfólio do seu negócio, a marca criou no ano passado uma distribuidora de suprimentos para multifuncionais e impressoras (cartuchos de toner), como também insumos para remanufatura. Sebrae aponta Negócios de Impacto Social como promissores no Brasil Os negócios de impacto social serão um dos principais temas trabalhados na 12ª Feira do Empreendedor, que acontece de 29 de agosto a 1º de setembro, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Com um espaço de 192 m² voltado para a temática, o propósito do Sebrae-PE é desmitificar e difundir o conceito desses negócios, contemplando discussões e experiências. O evento é aberto ao público mediante inscrições no site www.feiradoempreendedorpe.com.br. Além se serem focados em buscar soluções para problemas sociais, os negócios de impacto social estão se tornando mais atraentes para os investidores. Para Alexandre Ferreira, analista do Sebrae-PE responsável por um dos projetos da instituição relacionado a negócios de impacto social, esse tipo de empreendimento vem crescendo no Brasil e em Pernambuco. “Os negócios de impacto social estão tomando espaço. Não é fácil e vamos ter que lutar bastante para chegar numa situação ideal, porque muitos não querem empreender nessas áreas. Mas, aos poucos, é um segmento que vem crescendo e se destacando, pelos impactos que geram em comunidades e mudanças que causa na vida de muitas pessoas”, afirma.

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Trocando em Miúdos a caminho da Terra do Tio Sam

Um passatempo que se transformou em empreendimento. Foi assim que as designers Amanda Braga e Juliane Miranda criaram, há 12 anos, a empresa de acessórios femininos Trocando em Miúdos. Com um singular investimento inicial de R$ 60, as sócias conquistaram, ao longo do tempo, um público feminino no Recife com seus brincos, colares e anéis de design exclusivo. Agora elas se preparam para ir além das fronteiras do mercado pernambucano. O caminho será aberto com o e-commerce e com a ousada estratégia de abrir um ponto de vendas nos Estados Unidos. A venda dos primeiros produtos em solo norte-americano será realizada por meio de parceria com uma boutique localizada em Miami, no estado da Flórida. A decisão pela cidade resultou de uma pesquisa de mercado que apontou a presença de um público bastante latino residente no local, mais característico às peças da marca. “O material colhido na pesquisa foi muito rico e importante para que escolhêssemos quais os principais produtos para testar, de fato, num primeiro momento de venda”, explica Amanda Braga. “A Women’s Business Marker, juntamente com a influencer Paty Magalhães (@chefpaty), também foram responsáveis por fazer a ponte entre a Trocando em Miúdos e a Earthy Chic Boutique, loja das sócias Eileen Carrion e Priscilla Reyes, localizada no Design District de Miami, que nos receberá para a primeira venda especial da marca nos EUA”, detalha a empresária. Foi também de olho em outros mercados que as empresárias investiram em um novo site com tecnologia para facilitar a venda por essa plataforma. “Com esse investimento, até o final de 2018, projetamos que o comércio online represente entre 15 e 18% do nosso volume, trazendo a reboque uma maior presença geográfica da marca não só no Brasil, mas em outros países”, aponta Amanda Braga. Uma projeção do negócio é levar a sede para São Paulo, o que irá viabilizar a compra de matéria-prima e o trabalho das vendas online. “Lá os contatos e o networking seriam valiosos pra gente, além de suprir a nossa necessidade do e-commerce e de venda nos Estados Unidos”, revela Juliane. A cidade tem papel ativo não só na profissionalização da empresa – com fornecedores e participação em eventos e feiras – como também no amadurecimento da marca como fonte de inspiração e inovação dos materiais. Com a expectativa de expansão das vendas, as jovens empresárias também investiram R$ 65 mil numa máquina a laser para corte das peças de acrílico, deixando a produção mais ágil e com menos etapas: “a rapidez e facilidade de prototipar a peça, de repor a mercadoria, são muito maiores. Isso deu uma super ajuda no faturamento da gente. O tempo do produto, da reposição e o da encomenda agora é muito mais curto”, compara Juliane. Reformar a principal loja da marca, localizada no bairro do Espinheiro, no Recife, foi outro investimento realizado. “É a nossa menina dos olhos. O fluxo lá é muito grande, e chega a ser 50% das vendas de toda a empresa. Ela estava há cinco anos com a mesma cara. A reforma foi boa pra renovar os ares, as energias”, explica Amanda. O cuidado com atendimento às clientes foi outra forma do empreendimento se destacar. Flores e brigadeiros, além do compartilhamento de informações da empresa com o seu público, por meio de um Clube do Livro e das “Sextas do Afeto”, ajudaram a consolidar uma clientela, que vai desde mulheres de 25 anos até senhoras na casa dos 70. “Acreditamos que dividir conhecimento é uma forma incrível de fazer algo diferente. As Sextas do Afeto são momentos em que preparamos as lojas para receber as clientes, e ressignificar nosso relacionamento com elas”, explica Juliane. Em encontros mensais aos sábados, os participantes do clube elegem um livro para o debate daquela edição e divulgam o evento nas redes sociais. Tantas inovações e investimentos projetam para a empresa um crescimento de 13% em relação ao faturamento de 2017. Nada mal para uma marca que teve início como um passatempo entre amigas. “A Trocando não começou como empresa. A gente não visava lucro. Já tínhamos uns materiais em casa e com R$ 60 compramos outros e fomos reinvestindo. Fizemos colares de botão e eles foram ganhando a cidade”, conta Juliane. Ela acredita que o diferencial da marca são as ideias de criação das peças, advindas da bagagem cultural das sócias, que pesquisam sobre temas como música, literatura, artes visuais e sociologia. “A gente se apaixonou por Tarsila do Amaral, aí montamos uma coleção. Ela é resultado desse afeto, dessa admiração inspirada na artista”. O mesmo aconteceu com Almodóvar, Clarice Lispector, entre muitos outros que inspiraram as designers. *Por Laís Arcanjo, da Revista Algomais (redacao@algomais.com)

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Como anda o seu fígado?

Para algumas civilizações do passado, o fígado era considerado mais importante que o cérebro e o coração. Esse pensamento não surgiu por acaso. Afinal essa glândula é responsável por várias funções no nosso organismo. A principal é produzir algumas enzimas que servem para a coagulação do sangue. Ele também atua como meio de transporte, metabolizador e depurador de algumas substâncias, como as proteínas e os lipídios. Inserido no sistema digestivo, esse órgão, transforma as gorduras dos alimentos em energia para o corpo. “O fígado é um órgão absolutamente vital, extremamente inteligente. Ele tem mais de uma centena de funções e comanda o funcionamento do organismo. Ele se inter-relaciona com vários outros órgãos, é uma espécie de computador. Um órgão que tem uma função de liderança em relação aos outros”, destaca o hepatologista Cláudio Lacerda, do Hospital Jayme da Fonte. Um dos grandes problemas relacionados às patologias do fígado é o fato de serem assintomáticas. “A grande maioria é silenciosa e muitas vezes quando surge algum sinal ou sintoma, a doença já está numa fase mais avançada. Por isso que é importante fazer um acompanhamento rotineiro das funções do fígado, principalmente pessoas que têm o risco maior de apresentar doenças hepáticas”, esclarece o médico hepato-biliopancreático César Lyra, coordenador do Serviço de Transplantes de Fígado do Rico (Real Instituto de Cirurgia Oncológica), que funciona no Real Hospital Português (RHP). E quem são essas pessoas? São aquelas que consomem exageradamente bebida alcoólica e apresentam excesso de peso. Elas são propensas, por exemplo, a ter esteatose hepática, que é o acúmulo de gordura no fígado. É uma doença que apresenta sintomas como pele e olhos amarelos, urina escura, fezes claras e inchaço do órgão, podendo causar incômodo na área do abdômen, onde ele está localizado. Em obesos, com resistência a insulina ou com diabetes, os riscos são grandes para o quadro evoluir para cirrose ou até mesmo câncer de fígado. Daí, a importância do acompanhamento médico para minimizar o surgimento de doenças mais graves. “Os pacientes que têm esteatose também apresentam outras complicações. A própria doença pode ser uma das complicações da obesidade. Geralmente são pacientes com taxas de colesterol altas, que podem ter problemas cardiovasculares, pressão alta, diabetes, problemas renais. Então é uma pessoa que precisa ser vista dentro de um contexto multidisciplinar para evitar tanto que o fígado sofra, quanto os outros órgãos também sofram por causa da esteatose e do sobrepeso”, alerta César Lyra. A glândula tem um grande poder de se regenerar, mas quando passa por sucessivos processos de regeneração surgem cicatrizes que deixam o fígado doente, causando a cirrose hepática. Em situações de estágio terminal da doença, o tratamento mais eficaz e recomendado é o transplante de fígado, técnica terapêutica que também é indicada para outras doenças hepáticas em nível crítico. Com os avanços surgidos na última década, os resultados são bastante satisfatórios: mais de 95% dos transplantados tiveram boa recuperação. Em Pernambuco, cerca de 110 transplantes de fígado são realizados anualmente. Só neste ano o RHP já realizou 17. “Alguns pacientes conseguem retornar às suas atividades normais em torno de 60 dias após a operação. Temos uma média de 15 a 20 dias de internamento, às vezes um pouco menos e às vezes um pouco mais. Alguns pacientes que têm intercorrências podem ter um internamento mais longo. Mas o transplante devolve ao paciente a capacidade de retomar a sua vida normal”, declara o especialista. Ricardo Rêgo, de 53 anos, precisou realizar o transplante em fevereiro do ano passado. Por beber com frequência desde os 18 anos, ele adquiriu cirrose e diabetes. Ricardo também sofria de esquistossomose, doença provocada pelo verme Schistosoma mansoni que afeta o fígado. “Acontecia comigo episódios de ascite, que é a retenção de líquidos no abdômen, e isso incomodava muito. A partir daí necessitei de acompanhamento com o hepatologista. Era o início da minha saga. O meu médico me deu a notícia do transplante logo no início do meu tratamento, por volta de fevereiro de 2016, e aí foi uma surpresa. Foi um misto de emoções muito grande, e eu não esperava que isso viesse acontecer, mas aconteceu e graças a Deus os resultados foram por demais satisfatórios”, comenta o funcionário público aposentado. As primeiras medidas para o tratamento de Ricardo foram a abstinência total de álcool, uma dieta rigorosa por causa da diabetes e a não ingestão de sal e de carne vermelha. Hoje, após um ano de transplante, Ricardo continua seguindo a mesma dieta. Ainda tentando se acostumar aos novos hábitos, ele tem uma vida muito melhor. “Tive um enorme apoio de minha estimada família, o que com certeza ajudou em meu sucesso”, reconhece. As medicações do pós-transplante devem ser tomadas ao longo de toda a vida do paciente, para evitar a rejeição do órgão. São os chamados imunossupressores. “O organismo considera o novo fígado como um inimigo e começa uma ‘briga’ para tentar expulsá-lo. As medicações controlam o sistema imune do paciente para que o órgão não seja rejeitado”, explica César Lyra. Por outro lado, esses medicamentos aumentam o risco de pressão alta e de diabetes. Por essa razão, os pacientes têm que ter hábitos saudáveis e controle alimentar. Ricardo, por exemplo, toma 16 comprimidos ao dia; quatro deles são imunossupressores, os outros são para controle de hipertensão e diabetes. NOVOS TRATAMENTOS Outras doenças do fígado são as hepatites, uma inflamação dos tecidos do fígado, sendo mais frequentes as infecções pelos vírus tipos A, B e C. A transmissão da hepatite A é normalmente causada por ingestão de água e alimentos contaminados. O tratamento é simples e se seguido corretamente tem um curso benigno e uma cura espontânea. Já a hepatite B é considerada uma DST (Doença Sexualmente Transmissível), pois pode ser transmitida por meio do contato com sêmen, saliva ou secreção vaginal; outras formas de transmissão ocorrem por via sanguínea, com o compartilhamento de seringas e material perfurante contaminados, ou por via vertical, quando a mãe portadora do vírus B passa para o filho durante o parto. Das três hepatites

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6 seleções públicas com inscrições abertas em Pernambuco

Hoje é o último dia para inscrição na seleção simplificada da Prefeitura do Recife, com 214 vagas. Cinco outros editais estão com inscrições abertas, em prefeituras e câmaras municipais no interior. Confira abaixo o quadro de vagas, com as datas de inscrições, salários e oportunidades. Prefeitura do Recife Vagas: 214 Oportunidades: Nas áreas de enfermeiro para Policlínica/Maternidade Plantonista, enfermeiro plantonista/Samu, enfermeiro Ubs, enfermeiro Usf, enfermeiro, técnico de enfermagem para Policlínica/Maternidade Plantonista, técnico de enfermagem Ubs, técnico de enfermagem plantonista /Samu, técnico de enfermagem Operador Motolância/ Samu, técnico de enfermagem Upinha/Usf. Inscrições: Até o dia 20 de agosto, no site: www.upenet.com.br Salários: Entre R$ 973,88 e R$ 5.250,30 Confira o edital disponível no site www.upenet.com.br Câmara de Jataúba Vagas: 8 Oportunidades: Assistente de Contabilidade, Assistente de Controle Interno, Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar Administrativo/Legislativo, Motorista, Oficial Legislativo e Procurador. Inscrições: Entre 31 de agosto e 30 de setembro pelo site: www.funvapi.com.br Salários: Entre R$ 954 e R$ 1,8 mil Confira o edital: www.funvapi.com.br/concursos-em-andamentos.php Prefeitura de Flores Vagas: 14 Oportunidades: médicos Inscrições: Entre os dias 21 de agosto e 5 de setembro, na Prefeitura Municipal (Rua Dr. Santana Filho, n° 40, Centro de Flores). Horário de expediente das 8h às 13h. Salários: Variam entre R$ 1,5 mil e R$ 1,8 mil por plantão de 24 horas semanais. Ou R$ 8 mil para trabalho em carga horária de 40 horas por semana. Prefeitura de Surubim Vagas: 68 Oportunidades: Auxiliar de Creche, Auxiliar de Educação Especial, Intérprete de Libras, Professor de Educação Infantil, Professor de Ensino Fundamental Anos Iniciais e Professor de Ensino Fundamental Anos Finais (Língua Portuguesa, Matemática, Língua Inglesa, História, Geografia, Ciências e Educação Física). Inscrições: Pelo site do Instituto ADM&TEC (www.admtec.org.br) até o dia 31 de outubro. Salários: Até R$ 1.272 Confira o edital: http://site.admtec.org.br/prefeitura-de-surubim-pe Prefeitura de Tabira Vagas: 10 Oportunidades: Guarda Municipal Inscrições: Entre os dias 23 de agosto a 23 de setembro no site: www.conpass.com.br Salários: R$ 954,00 Confira o edital: https://www.conpass.com.br/concurso142cp.php Prefeitura de Caetés Vagas: 215 Oportunidades: Auxiliar de serviços gerais, arquivista, cozinheiro, operador de máquinas, auxiliar de serviços educacionais, técnico agrícola, técnico de enfermagem, agente administrativo, assistente administrativo educacional, assistente social, enfermeiro, fisioterapeuta, farmacêutico, psicólogo, fonoaudiólogo, Professor I – Magistério, Professor II – Pedagogia, Professor III – Português, Professor III – Matemática, Professor III – Geografia, Professor III – História, Professor III – Ciências, e Professor III – Educação Física. Inscrições: Até o dia 9 de setembro, no site: www.upenet.com.br. Salários: Remunerações variam de R$ 954 a R$ 1,7 mil. Para os cargos de professor, a as remunerações variam entre R$ 1.842,47 e R$ 1.989,87. Confira o edital: www.upenet.com.br

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Super Mix traz lançamentos, rodada de negócios e palestras em três dias de feira no Centro de Convenções

Começa nesta terça-feira (21) a 13ª edição da Super Mix, maior feira de negócios do Norte/Nordeste, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Entre as atrações do evento, que segue até a quinta-feira (23), painéis divididos nos temas Futuro, Negócios e Gerações, prometem atrair os expositores e o público em geral para comparecer ao pavilhão do Cecon. O ator e empresário Marcos Palmeira, que comanda a fazenda Vale das Palmeiras, no Rio de Janeiro, integra o time de palestrantes de peso que vão apresentar iniciativas de sucesso na produção e comércio de alimentos, bebidas, produtos de limpeza e maquinário. A Super Mix é realizada pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa) e pela Associação Pernambucana de Supermercados (Apes) com o patrocínio da Compex Tecnologia, São Braz, Banco do Nordeste, Bunge Alimentos, GS1 Brasil e Serasa Experian. O painel de abertura da feira leva o título de “Futuro: as novas tendências e expectativas” e está marcado para as 16h30 da terça. O diretor de negócios da GS1 Brasil, Nilson Gasconi, falará sobre a rastreabilidade dos alimentos, que permite evitar a produção e distribuição de produtos fora da qualidade satisfatória para consumo. Ainda no primeiro dia, às 17h, Marcos Palmeira detalha a sua experiência de 20 anos na produção de alimentos orgânicos na fazenda Vale das Palmeiras. Ele promete abordar desde o crescimento desse mercado no País à importância do nicho para atacadistas e varejistas na palestra “O Futuro É Orgânico”. A mudança no perfil do consumidor brasileiro, conectado e em busca de uma alimentação mais saudável, tem alavancado as vendas de produtos orgânicos. Dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) apontam que a produção orgânica nacional cresce mais de 20% ao ano. Já são mais de 15 mil propriedades de cultivo certificadas, fazendo o País se destacar como produtor e exportador. A agricultura orgânica valoriza a qualidade de vida, pelo aproveitamento de recursos naturais e preservação do ambiente com o uso consciente de recursos. Na Super Mix, Marcos Palmeira conta a sua trajetória e a experiência de viver em uma fazenda, com um estilo de vida simples e sustentável. Uma das maiores produtoras de orgânicos do Rio de Janeiro, a Vale das Palmeiras produz mel, laticínios, verduras, legumes e frutas. No segundo dia da Super Mix, no painel “Négocios: a paixão pelo que se faz”, a especialista em neuromakerting Mônica Leão, que tem experiência de mais de 25 anos no varejo, apresenta o tema “Você seria o seu próprio cliente?”, às 17h. Que tipo de experiência está sendo oferecida para o cliente, o que fazer para vender soluções e não só produtos e como o neuromarketing pode ajudar a entender o consumidor serão alguns do tópicos abordados. No mesmo local, às 18h, o público poderá participar de talk show apresentado pelo jornalista Fernando Castilho, um dos principais nomes do jornalismo econômico em Pernambuco. Ele entrevistará empresários que se destacaram em suas áreas de atuação, tornando-se referência. O presidente da Compare Distribuidora, Heraldo Menezes; o superintendente do Banco do Nordeste, Ernesto Lima Cruz; o CEO do Grupo Dinâmica, Francisco Mourato e a diretora da Rishon Cosméticos, Marcelle Sultanum, serão entrevistados pelo jornalista. “A ideia é que esses empresários de sucesso contem suas histórias e como fizeram para superar os desafios e conquistarem mercado”, explica a coordenadora da Super Mix, Paula Valéria. Para participar das palestras e workshops é preciso acessar http://www.feirasupermix.com.br/palestras para se inscrever. WORKSHOPS Além das palestras, a Super Mix promove a capacitação profissional com aulas. A Bunge Alimentos realizará workshops sobre panificação, com o chef Alex Cassimiro, e de pastelaria, com o chef Guilherme Guerra. Os cursos acontecerão às 16h e às 19h, na Cozinha Prática Bunge, sendo 30 participantes por turma, totalizando 180 vagas. No workshop, serão abordadas a fermentação natural e a versatilidade da massa folhada, ressaltando a importância desses serviços para o fluxo de pessoas para o varejo, aumentando o ticket médio do cliente. INCLUSÃO A inclusão ganha atenção especial na Super Mix. O evento contará com pessoas com deficiência, idosos e tradutores de libras atuando na recepção, credenciamento e área gastronômica da feira. Profissionais especializados na linguagem de Libras da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (Facho) farão a tradução simultânea das palestras e placas em braile serão instaladas nos estandes. Para garantir que todos os espaços sejam acessíveis ao público, o evento contará com o consultor em acessibilidade Artur Mendonça. A ideia é evitar barreiras físicas que possam causar acidentes e impedir que os as pessoas com deficiência aproveitem o evento. O movimento Down+ disponibilizará dois recepcionistas e dois ajudantes de cozinha com Síndrome de Down para workshop de panificação e pastelaria da Bunge. Uma jovem com deficiência visual também auxiliará o trabalho na Cozinha Prática da empresa alimentícia. RODADA DE NEGÓCIOS A Rodada de Negócios da 13ª edição da Super Mix será diferente. Normalmente realizada no formato de reunião entre expositores e atacadistas, para discutir questões comerciais, ela será feita de forma mais livre, reforçando o relacionamento entre empresas e compradores. “Vamos fazer um coquetel e os vendedores e compradores poderão conversar mais informalmente. Fizemos a Super Mix Itinerante, em julho, neste formato e todos gostaram muito”, explica Paula Valéria. A iniciativa, realizada nos três dias do evento, deixa os negociadores mais à vontade e os negócios poderão fluir de maneira mais leve.   PROGRAMAÇÃO TERÇA-FEIRA (21) Auditório 16h – Solenidade de abertura 16h30 – Palestra – A rastreabilidade dos alimentos, com Nilson Gasconi 17h – Palestra – O futuro é orgânico, com Marcos Palmeira 19h30 – Palestra – A ciência do consumo: conhecendo o cliente para aumentar o faturamento, com Fernando Gibotti e Jorge Pretz Filho Sala de negócios 20h: Palestra – O seu sistema faz gestão de processo ou do lucro?, com Cláudio Paes Cozinha prática – Bunge 16h: Workshop panificação – Fermentação natural, com o chef Alex Cassimiro 19h: Workshop pastelaria – A versatilidade da massa folhada, com Guilherme Guerra   QUARTA-FEIRA (22) Auditório central 17h: Palestra – Você seria o seu cliente?, com Mônica Leão 18h: Talk show – O crescimento, as tendências e a nova economia do Nordeste e do Brasil, com

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