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Últimos dias da exposição "O tempo dos sonhos" na Caixa Cultural Recife

Quem ainda não viu a exposição O Tempo Dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália tem até o domingo, 05 de agosto, para conferir as obras de arte na CAIXA Cultural Recife. Aberta para visitação no dia 13 de junho, a coleção reúne mais de 50 peças, entre pinturas, esculturas, litografias e bark paintings (pinturas em entrecasca de eucalipto), selecionadas por importância histórica. As obras que compõem o acervo são de nomes, como Rover Thomas, Tommy Watson e Emily Kame Kngwarray, que já tiveram os seus trabalhos expostos no MoMA e Metropolitan, de Nova Iorque, Bienais como a de Veneza, São Paulo e Sidney, entre outros eventos de prestígio internacional, como o Documenta, em Kassel, e Art Basel (Miami, Basel e Hong Kong). “Essa coleção é um presente à população brasileira. Em um acervo de mais de três mil obras, selecionamos aquelas mais significativas. Muitas já foram publicadas em inúmeros catálogos de arte, citadas em teses de doutorado e exibidas em várias instituições de prestígio na Austrália, Europa e América do Norte”, conta o curador brasileiro Clay D´Paula, que assina a curadoria com os australianos Adrian Newstead e Djon Mundine. Compõem o acervo obras da Coo-ee Art Gallery, a galeria mais antiga e respeitada em arte aborígene da Oceania. Peças de coleções privadas e instituições governamentais também atravessaram o oceano exclusivamente para esta exposição. Os trabalhos artísticos representam um período de 45 anos, desde o despertar da comercialização da arte aborígene contemporânea na década de 1970 até o presente. Além de circular pela América Latina e pelo Brasil pela primeira vez, a exposição também traz o primeiro catálogo publicado em português sobre a arte aborígene. Neste ramo movimenta-se cerca de 200 milhões de dólares por ano na Austrália. Estima-se que hoje mais de 7 mil artistas indígenas vivam de sua prática artística. “Nós, brasileiros, tivemos, até hoje, poucas oportunidades de conhecer todo esse universo da arte aborígene da Austrália, o que pode, inclusive, levar-nos a refletir sobre os povos indígenas de nosso país. O Brasil e a Austrália possuem muitas coisas em comum. Contribuir para aproximá-los e convidar ao diálogo é um dos objetivos dessa exposição”, justifica o curador Clay D´Paula. O Tempo dos Sonhos - Os artistas aborígenes pintam os seus sonhos (mas não a ideia Junguiana de sonhar e sua associação com o inconsciente). Para eles pintarem o seu “Sonhar” (dreaming, em inglês) implica recontar histórias que são atemporais a fim de mantê-las vivas e repassá-las a futuras gerações. Não se trata de algo religioso, mas ligado à sua própria sobrevivência. Essas pinturas contêm informações vitais, como, por exemplo, onde encontrar “água viva” permanente. Manter o “sonhar” vivo é a motivação fundamental para a prática da arte dos artistas indígenas da Austrália. Bark paintings - Os visitantes vão apreciar as bark paintings, pintura sobre entrecasca de eucalipto, típica do norte tropical da Austrália, região conhecida como Arnhem Land (A Terra de Arnhem). Essa é uma das formas de expressão artística mais antiga do mundo, com mais de 40 mil anos. Inicialmente, as bark paintings tinham uma pobreza estética muito grande porque não foram criadas para durar, mas sim para cerimônias ou decoração. Hoje, elas trazem uma execução primorosa, sendo consideradas como arte, não artefato, e estão em museus renomados, além de integrarem coleções particulares. Artistas participantes - A mostra reúne os artistas aborígenes de maior projeção internacional, com uma paleta refinada e luminosa, como a do celebrado artista Rover Thomas (1926-1998), com suas paisagens de cor ocre que mudaram, com sua visão, a percepção paisagística australiana. Suas pinturas podem ser apreciadas da mesma forma que as criadas pelos impressionistas no século XIX, mas sem horizontes. A estética desenvolvida pelos artistas lembra o minimalismo e o expressionismo. No entanto, as obras criadas por eles trazem uma linguagem visual única e de verdades eternas – lembrando que os artistas indígenas da Austrália, na sua grande maioria, não tiveram contato algum com a arte europeia. “A arte não é uma invenção dos europeus. Toda cultura tem a sua própria e singular forma de expressão: seja na música, na dança ou na pintura. Não existe diferença entre uma obra de arte criada no deserto e na cidade. Elas devem ser apreciadas e reconhecidas da mesma forma. Esta exposição vem descortinar tais pré-conceitos, reconhecendo as obras criadas pelos artistas indígenas de todo o mundo. A arte aborígene, por exemplo, não é uma cópia, nem uma réplica. Mas uma linguagem visual inovadora e revolucionária”, afirma o curador Clay D'Paula. A grande estrela da exposição é Emily Kame Kngwarray (1910-1996). Mulher, negra, que começou a pintar aos 79 anos de idade. Emily é considerada pela crítica uma das maiores pintoras expressionistas do século XX. Ela foi comparada a Pollock e Monet, entre outros expoentes que figuram nos livros da história da arte. Emily estará representada na mostra com a pintura “Sem título, 1992”. Emily tornou-se a artista mais querida da Austrália. Representou o país na Bienal de Veneza e em vários outros eventos de arte internacional. É importante ressaltar que Emily nunca teve acesso à arte ocidental, logo, enquadrar a sua pintura dentro de um movimento artístico europeu pode ser um equívoco. Ela que, sem falar uma palavra em inglês, já expôs lado a lado com Picasso, Kandinsky e Mondrian entre outros másters internacionais da arte. “Ou eles que exphttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam com ela”, complementa Clay D´Paula. Serviço: Exposição: O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália Local: CAIXA Cultural Recife Endereço: Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife - PE Visitação: Até 05 de agosto de 2018 Horário: terça-feira a sábado, das 10h às 20h | domingo, das 10h às 17h Classificação indicativa: Livre Entrada gratuita

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Vexame no Maracanã consolida péssimo momento do Sport

*Houldine Nascimento A volta do Sport Club do Recife ao Campeonato Brasileiro após mais de um mês sem jogar tem sido desastrosa. O time pernambucano perdeu as quatro partidas que disputou. No último domingo (29), sofreu uma sonora goleada para o Flamengo por 4 a 1 no Maracanã. Não é vexame perder no Rio de Janeiro para o clube carioca, líder da competição, mas cair da maneira como foi, inofensivo, sim. O Leão deu muitos espaços ao time da casa, que venceu com tremenda facilidade. Na parada da Copa do Mundo, o técnico Claudinei Oliveira teve bastante tempo para trabalhar o elenco. Quando isso aconteceu, o Sport regrediu. Os bastidores conturbados, com atrasos salariais, também não ajudam. Antes da pausa, o Rubro-negro da Praça da Bandeira chegou a ser vice-líder do Brasileirão e obteve vitórias importantes contra o Palmeiras, em São Paulo, e diante do Atlético Mineiro, no Recife – ambas por 3 a 2. No retorno, o Sport perdeu para o lanterna Ceará, que até então não tinha vencido no campeonato e estava há 16 jogos sem ganhar. Em seguida, derrota para o Fluminense na Ilha do Retiro com um segundo tempo em que o Tricolor das Laranjeiras foi absoluto e o placar de 2 a 1 ficou barato. Na quinta-feira passada, o Sport foi a Salvador enfrentar um fragilizado Vitória, que vinha de goleada para o rival Bahia. Mesmo criando chances, foi incapaz de colocar a bola para dentro e o castigo veio no segundo tempo, com gol de Erick, atacante revelado para o futebol brasileiro pelo Náutico. Em geral, tem sido difícil para o torcedor rubro-negro assistir às partidas do time e não se frustrar. No próximo domingo (5), o Sport terá uma boa oportunidade de se reabilitar no Campeonato Brasileiro, diante da Chapecoense, na Ilha. Caso não consiga superar a equipe catarinense, a crise se aprofundará no clube pernambucano. *Por Houldine Nascimento

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Defasagem entre idade e série é quatro vezes maior em escolas públicas do País

O número de alunos com idade acima do recomendado para a série de ensino na rede pública é quatro vezes maior em relação às escolas privadas no Brasil. As turmas das escolas públicas têm um maior número de alunos e passam menos tempo na escola em relação aos alunos da rede privada. Os dados são do Censo Escolar 2017, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Enquanto a rede privada apresenta uma taxa de 5,1% alunos com idade acima do recomendado no ensino fundamental e 7,4% no ensino médio, a rede pública tem 20,7% de seus alunos com idade acima da série no ensino fundamental e 31,1% no ensino médio. Apesar de ainda apresentar disparidade em relação à taxa da rede privada, os índices do ensino público apresentaram queda nos últimos 10 anos. Em 2007, a taxa de distorção idade/série era de 30,1% no ensino fundamental e 46,5% no ensino médio da rede pública. O indicador de taxa de distorção idade/série utilizado no Censo Escolar indica o percentual de alunos que tem dois ou mais anos de idade acima do recomendado em determinada série, tendo como base a idade de seis anos estabelecida para ingresso no ensino fundamental. “É um retrato muito importante. Se você pensar que a cada quatro alunos da educação básica no Brasil um aluno está mais de dois anos defasado é um sintoma claro da crise de aprendizagem que o país vive”, explica o gerente de políticas educacionais da organização não governamental Todos Pela Educação, Gabriel Corrêa. Para a coordenadora de políticas educacionais da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda, o indicador não pode ser analisado apenas do ponto de vista educacional. “A taxa de distorção passa pela exclusão escolar. Muitas vezes, o aluno saiu da escola e voltou depois para uma série anterior. Esse jovem sai da escola ou tem dificuldade de aprendizagem quando está dentro da escola. Tem diversos fatores que vão além da educação, que passam muitas vezes pelo próprio arcabouço de direitos sociais em que esse jovem está inserido. A distorção fica maior em regiões do país que têm maiores índices de pobreza e de vulnerabilidade social”, aponta. As maiores porcentagens de alunos acima da idade recomendada nas escolas estão no Norte (com 26,4% no ensino fundamental e 41,4% no ensino médio) e no Nordeste (com 24,5% no ensino fundamental e 36,2% no ensino médio). Os estados que apresentam as maiores taxas de distorção são Sergipe com 30,6% no ensino fundamental e 47,5% no ensino médio, Pará com 30,5% no fundamental e 47,5% no médio e Bahia com 29,9% no fundamental e 43,6% no médio. Para o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), as taxas de distorção na rede pública expressam fatores como o volume de estudantes com entrada tardia na escola, as dificuldades na trajetória escolar, a heterogeneidade nas condições de aprendizagem dos alunos, e as dificuldades da escola em fazer face a essas diferenciações nas características dos alunos. “O esforço das redes estaduais no cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação, relativas a essa temática, tem se concentrado na melhoria do fluxo escolar, no atendimento complementar aos estudantes com dificuldades de rendimento escolar, na formação continuada de professores, no estímulo à adoção de tecnologias educacionais que favoreçam a aprendizagem e, sobretudo, no desenvolvimento de providências para a implantação do Novo Ensino Médio”, diz o Consed. Tempo de permanência na escola Em 2017, a média nacional de horas-aula diária nas escolas, tanto públicas quanto privadas, foi de 5 horas no ensino médio; de 4,6 horas no ensino fundamental; e de 6 horas na educação infantil. Na rede privada, a média foi de 5,5 horas no ensino médio; 4,6 horas no ensino fundamental e 6,2 horas na educação infantil. Já na rede pública, a média de horas-aula foi de 4,9 horas no ensino médio; 4,6 horas no ensino fundamental e 6 horas na educação infantil. “Hoje a gente está com 8,30% das matrículas em tempo integral, a gente tá muito distante de atingir o que é previsto pelo Plano Nacional de Educação”, considera Pellanda. O Plano Nacional de Educação coloca como meta para o ensino público brasileiro a meta de atingir 25% das matrículas até 2024 em ensino integral. A coordenadora de políticas educacionais da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação ressalta que, além dos cortes orçamentários sofridos pelo setor nos últimos anos, a educação pública brasileira tem seus índices de qualidade afetados pela lentidão na implementação do Plano Nacional de Educação. Após quatro anos de sua vigência, 30% da política foram colocadas em vigor, de acordo com balanço da entidade. “Quando a gente vê que o Plano Nacional de Educação está colocado completamente de escanteio na política educacional, é obvio que a gente vai chegar em resultados como esses de comparação entre a rede pública e a rede privada”, avalia. Para Gabriel Corrêa, do Todos pela Educação, o tempo de permanência do aluno na escola é fundamental para a qualidade da educação, mas ele ressalta que é necessário garantir também a qualidade do ensino ofertado durante esse período. “Simplesmente expandir o tempo sem melhorar a qualidade desse tempo não vai mudar em nada. É um processo que tem que acontecer de expansão da exposição dos alunos à aprendizagem, mas com o tempo de aula cada vez mais efetivo, com professores bem preparados e a prática pedagógica aprimorada”, afirma. O Consed reconhece a necessidade de ampliar a jornada diária de aulas e considera que isso está sendo feito gradativamente com a implementação das escolas de tempo integral e da ampliação da carga horária total no ensino público. Média de alunos por turma As turmas da rede pública são maiores que as da rede privada para todas as etapas de ensino. No ensino privado, a média é de 27,8 alunos por turma no ensino médio, 19,9 no ensino fundamental e 13 na educação infantil. Já na rede pública, a média de alunos por sala é de 30,8 no ensino médio, 23,7 no ensino

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Eclipse total da Lua ocorre hoje; veja dicas para acompanhar

Hoje (27) os olhos do mundo inteiro estarão voltados para o céu. No fim do dia, terá início o maior eclipse lunar já registrado neste século. Este tipo de fenômeno ocorre quando o sol, a Terra e a lua ficam alinhados nesta ordem e o planeta faz sombra sobre a última, diminuindo ou até mesmo impedindo a iluminação do corpo. Brasileiros se organizam para contemplar o evento, que deve durar pouco menos de duas horas. Um atrativo será a iluminação por um efeito laranja avermelhado na lua, que ganhou o nome de “Lua de Sangue”. A razão das cores é a atmosfera terrestre. “O vermelho depende da quantidade de poluição suspensa na atmosfera, que pode ser partícula de pó lançada por vulcões. Quando atividade vulcânica aumenta, ela fica mais vermelha. Quando isso não acontece, ela continua no tom mais alaranjado”, explica o tecnologista da Agência Espacial Brasileira, Ademir Xavier. O espetáculo atrai atenções de diversas pessoas, desde aquelas envolvidas com astronomia até cidadãos curiosos com o fenômeno. Um primeiro aspecto que merece atenção para quem quer acompanhar são os horários. Como o eclipse ocorrerá no fim da tarde, ele terá características especiais diferentes daqueles na parte da noite. Horários A lua nascerá em horários diferentes nas cidades brasileiras, começando no litoral. Segundo a Sociedade Astronômica Brasileira, entre as capitais a primeira deve ser Recife (17h15), seguida por Vitória (17h18), Natal (17h19), Salvador (17h22), Rio de Janeiro (17h26) e Belo Horizonte (17h34). A visibilidade total se dará em apenas parte do país, nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Segundo o professor do Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB), Paulo Eduardo de Brito, o efeito laranja avermelhado não será visível em todos os pontos do Brasil, mas apenas para as cidades mais próximas do litoral. “Quando já estiver bem escuro, a lua vai estar escondida e vai ter um tom mais avermelhado. Assim que a lua nascer, por volta de 18h, vai ser possível conferir a lua escondida. Assim que o sol sumir, as pessoas vão conseguir ver a lua avermelhada”, explica Brito. Em regiões mais no centro do país, como em Brasília, esse aspecto não deve ficar tão perceptível. Instrumentos Embora o eclipse tenha uma visibilidade diferenciada dependendo do ponto onde o observador estiver, a lua ficará bem visível a olho nu. Quem quiser conferir com maior nitidez a superfície dela ou o efeito laranja avermelhado pode usar telescópios, lunetas binóculos ou até mesmo câmeras fotográficas equipadas com lentes contendo bons zooms. Além da lua, no eclipse lunar desta sexta-feira, o planeta Marte também ganhará visibilidade e instrumentos de observação podem contribuir para conferir este e outros planetas, como Vênus, Júpiter e Saturno. Atividades Variados grupos se mobilizam para acompanhar o espetáculo. Em Brasília, o clube de astronomia da cidade vai reunir interessados na Praça dos Três Poderes, com instrumentos de observação disponíveis aos interessados. “Vamos ter telescópios e pessoas que possam explicar o fenômeno. Aqui em Brasília, vamos pegar só o final do eclipse, mas até 19h20 a lua vai estar saindo da sombra da terra”, conta o presidente do clube, Augusto Ornellas. Diversas universidades vão abrir seus observatórios para que curiosos possam acompanhar o espetáculo. Será o caso da Universidade Federal de São Carlos e da Universidade Federal do Ceará. Em Campinas, o observatório municipal, o primeiro do país, vai também disponibilizar telescópios em uma sessão guiada para observar a lua e o planeta Marte. As inscrições foram encerradas devido à grande procura. Em São Paulo, o Centro Cultural Butantã (CCB) vai promover um evento em seu terraço para os observadores. Em Niterói, a prefeitura vai abrir o Parque Municipal para que moradores possam acompanhar o eclipse do local. Os portões ficarão abertos até as 20h. Como fotografar o eclipse lunar O coordenador de fotografia da Agência Brasil, Marcello Casal Jr., dá algumas dicas de como fotografar o eclipse lunar: - Usar um tripé e disparador remoto. A recomendação vale para câmeras ou smartphone - Evitar movimentos bruscos para que a câmera ou o celular não vibrem - No caso de câmeras profissionais, usar o ISO corretamente. O ISO mede a sensibilidade do sensor à luz. Quanto maior o ISO, mais sensível ele está e, com isso, amplia a claridade e captação de luz. Quanto menor o ISO, menos informações serão captadas - No caso de smartphones, que têm sensor pequeno e lente de dimensões reduzidas, é importante um bom enquadramento. A captação de nuvens podem ajudar a compor uma boa foto. "Timelapses” podem render boas e lindas misturas de fotografia e vídeo que captam a mudança de luz. (Da Agência Brasil, por Jonas Valente)

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Projeto promove turismo do Recife em nove cidades brasileiras

Muito mais que a promoção do destino, o ‘Road Show Recife: capital da criatividade’ quer promover o amor e o encantamento pela capital pernambucana em um evento itinerante que vai visitar nove cidades brasileiras até o final de outubro. São elas: Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Cuiabá (MT), Brasília (DF), Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Belo Horizonte (MG). A ação é realizada pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, com o Recife Convention & Visitors Bureau (Recife CVB) e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-PE) com o patrocínio de 17 empresas do trade turístico. Ao todo, serão capacitados aproximadamente mil agentes de viagem e operadores de turismo. O evento receberá ainda formadores de opinião, imprensa e representantes de companhias aéreas. “Os workshops têm como foco um público altamente especializado, o que beneficiará o nosso trade turístico a fechar parcerias e realizar bons negócios para o turismo de lazer não apenas no Recife como outros destinos indutores no Estado a exemplo de Porto de Galinhas, Olinda, Cabo de Santo Agostinho, Fernando de Noronha, Caruaru e Gravatá, que tem na capital pernambucana a porta de entrada em Pernambuco”, afirma a presidente do Recife Convention Bureau, Marta Teixeira. A ideia é realizar negócios e reposicionar o Recife como um destino de negócios, lazer e entretenimento. “Queremos apresentar e divulgar os atrativos turísticos e equipamentos. Será uma oportunidade única para os agentes de viagem conhecerem, de forma lúdica, os diferenciais do nosso destino”, afirma o presidente da ABIH-PE, Artur Maroja. Atualmente, o Grande Recife (Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes) possui mais de 23 mil leitos para hospedagem. O Recife tem muitos roteiros a oferecer ao turista de lazer desde a praia de Boa Viagem com os seus característicos arrecifes que emolduram uma das praias urbanas mais charmosas do Brasil até o histórico Bairro do Recife. Por lá, o turista pode contemplar o casario antigo, visitar os museus Paço do Frevo e Cais do Sertão, a Embaixada dos Bonecos Gigantes, a Sinagoga Kahal Zur Israel (a mais antiga das Américas), o Forte do Brum, o Centro de Artesanato, o Parque de Esculturas e andar a pé pelo Boulevard da Avenida Rio Branco. Hoje o Recife é um destino mais preparado e competitivo. “Vivemos uma nova fase com ligação direta para 30 destinos nacionais e 16 internacionais. Temos o hub da Azul Linhas Aéreas conectando o Recife a todas as capitais do Nordeste. E tudo isso nos estimula a buscar novas alternativas para vender o destino com foco na cultura, nos grandes eventos, nos projetos promovidos pela Prefeitura que incrementam o turismo de lazer como o Recife Antigo de Coração (atividades gratuitas de lazer no bairro do Recife Antigo), o Olha! Recife (roteiros gratuitos a pé, de ônibus ou catamarã), o Recife Sagrado com guias bilíngues para visitação nas igrejas, apenas para citar alguns”, comenta a secretária de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, Ana Paula Vilaça. Ainda de acordo com Ana Paula, há um diálogo constante com o trade turístico, o que permitiu inclusive a criação do projeto do Road Show. “Temos esse esforço permanente em manter interlocução com o trade para capacitar e treinar todos os segmentos. Sabemos que o Recife é a capital da criatividade e da inovação. Temos o maior bloco de Carnaval do mundo, o Galo da Madrugada, o melhor museu da América do Sul, o Instituto Ricardo Brennand, rios, pontes, um mar de tecnologia com o polo do Porto Digital e uma arte que encanta e escoa pelo mundo”, acrescenta. Empresas participantes Bristol Recife Hotel Canarius Palace Catamaran Tours Enotel Convention & SPA Porto de Galinhas Grupo Pontes (Mar Hotel Conventions, Atlante Plaza e Summerville) Hotéis Pernambuco (Recife Praia, Vila Rica, Park Hotel) Internacional Palace Luck Receptivo Marante Plaza Martur Receptivo Pontual Receptivo Rede Accor (Grand Mercure, Ibis Recife, Ibis Aeroporto, Mercure Navegantes) Transamérica Prestige Vila Galé Eco Resort Instituto Ricardo Brennand Empetur Datas: 31/07/2018 – Campinas/SP 01/08/2018 – Ribeirão Preto/SP 07/08/2018 – Porto Alegre/RS 09/08/2018 – Curitiba -PR 11/09/2018 – Cuiabá/MT 13/09/2018 – Brasília/DF 16/10/2018 - Salvador 25/10/2018 - Fortaleza 30/10/2018 – Belo Horizonte/MG Programação ●18h30 – 19h Credenciamento dos Convidados; ●19h – 19h30 Abertura oficial/Apresentação do destino (30 minutos); ●19h30 – 20h30 Momento de Negócios; ● 20h30 – 22h Jantar ● 22h00 - Encerramento do Evento.

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8 fotos de Casa Amarela Antigamente

O bairro que teve sua primeira povoação por volta de 1630, nos arredores do Forte do Bom Jesus, hoje conta com uma população de aproximadamente 30 mil habitantes. Casa Amarela, com forte atividade comercial, abriga o tradicional mercado, o Sítio da Trindade, igrejas e hospitais de grande porte. Resgatamos em fotografias alguns registros do cotidiano da comunidade desde o início do século. A comunidade só ganhou a atual nomenclatura, após muito tempo, de acordo com a Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco, Lúcia Gaspar, no artigo Casa Amarela (Bairro, Recife). "O nome se deve, segundo a tradição, a uma casa sempre pintada de amarelo que existia próximo ao terminal da estrada de ferro e que servia de referência na região. A casa pertencia a um português rico, o comendador Joaquim dos Santos Oliveira que, por estar tuberculoso, foi aconselhado pelos médicos como terapia a mudar-se para o Arraial, por conta da excelência do seu clima. Por milagre ou não, o comendador ficou curado e, então, mandou construir uma casa quadrada, a uns 300 metros do antigo Arraial do Bom Jesus, mandando pintá-la de ocre. Foi essa casa que ficou conhecida como Casa Amarela". Confira as imagens abaixo. 1. Casa Amarela em 1905 (Manoel Tondella - Fundaj) 2. José Ignácio Guedes e família no Sítio da Estrela na Estrada do Arraial (Arquivo de Benício Dias, foto de F. Du Bocage - Fundaj) 3. Arruado Casa Amarela, com datação de 1917 (Acervo Josebias Bandeira - Fundaj) 4. Cinema Rivoli (do blog José Calvino)   5. Ônibus de Casa Amarela, em 1947 (publicada no Diário de Pernambuco) 6. Rua Padre Lemos, em Casa Amarela, Zona Norte do Recife, no ano de 1952 (Do livro Recife – Ruas, de Josivan Rodrigues) 7. Região do Sítio da Trindade (Foto de Tércio Couceiro, na página do Recife de Antigamente) 8. Bumba Meu Boi do Capitão Pereira - Apresentação no Sítio da Trindade, bairro de Casa Amarela, em 1961. (Foto de Katarina Real, no acervo da Villa Digital)

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“A festa” reúne elenco magistral em divertida história

*Por Houldine Nascimento É delicioso assistir a um filme com um elenco recheado de estrelas e com uma proposta curiosa como a de “A festa” (The party, 2017), que estreia no Moviemax Rosa e Silva nesta quinta-feira (26). Sete atrizes e atores renomados vivenciam por pouco mais de uma hora seus personagens em apenas um cenário. Na história, Janet (Kristin Scott Thomas) é uma política de oposição e está prestes a assumir no gabinete paralelo o ofício de ministra da Saúde. Para celebrar o novo cargo, ela convida alguns amigos para um jantar. Aos poucos, eles chegam e as características de cada um são apresentadas. Há a cínica April (Patricia Clarkson), sua melhor amiga, e o marido alemão, o estúpido coach Gottfried; um casal feminino, Jinny (Emilly Mortimer) e Martha (Cherry Jones); além do nervoso banqueiro Tom (Cillian Murphy), desacompanhado da esposa Marienne, prestes a chegar. O que seria aparentemente uma razão para alegrar a todos, a ascensão de Janet não entusiasma o esposo, o acadêmico Bill (Timothy Spall), que permanece estático no meio da sala. Qual o motivo disso? A revelação muda o clima do encontro, que vai ficando tenso para todo mundo. Com habilidade, a cineasta inglesa Sally Potter não deixa que a atmosfera do filme perca o humor ao caprichar nos diálogos e nas interpretações, além de manter o espectador atento, rindo com o desenrolar dos fatos e ansioso para saber o desfecho de tudo aquilo. A trama central é posta em evidência, mas permite construir o arco dramático de cada personagem. Enquanto prepara a comida, Janet fala ao telefone com uma misteriosa pessoa e, pelo teor da conversa, se trata de alguém com muita intimidade. Jinny espera trigêmeos e vive o dilema de criá-los sozinha após descobrir um segredo de sua companheira. Tom, por sua vez, está com o casamento desmoronando. A cena inicial se repete no fim e ganha um surpreendente e divertido ressignificado. Uma curiosidade: todo elenco foi pago de forma igualitária. As situações são vistas em preto e branco e houve a opção de rodar a maioria das cenas na ordem cronológica. Com um enredo simples e pouco tempo de projeção, a diretora mostra que é possível desenvolver de maneira satisfatória personagens e dar nuances a cada um deles.

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Talento coletivo: grupos do Recife resistem às dificuldades e produzem espetáculos inovadores

Nos anos 2000 houve uma revalorização do teatro de grupo e várias companhias começaram a surgir no Recife. Prestes a completar 15 anos, o Coletivo Angu de Teatro é uma delas, cuja estreia nos palcos aconteceu com a montagem da obra Angu de Sangue, do escritor pernambucano Marcelino Freire. “Não tínhamos o intuito de construir o coletivo, mas depois de montado o elenco em 2003, decidimos continuar experimentando e a partir daí, criamos outros espetáculos”, conta Marcondes Lima, diretor e ator. O elenco também é formado por André Brasileiro, Arilson Lopes, Ivo Barreto, Nínive Caldas, Gheuza Sena, Lili Rocha e Hermila Guedes, conhecida por sua atuação no cinema. O grupo trabalha com textos de autores pernambucanos que abordam temas sociais. “Fazemos teatro com um caráter político, mas não panfletário”, garante Lima. O coletivo também possui a característica de utilizar diferentes linguagens em cena, como dança, música e audiovisual. Um caldeirão de mistura, que justifica o nome do grupo, Angu. A trupe acumula no currículo cinco montagens que já foram encenadas em inúmeros palcos pelo País, como Essa febre que não passa, trabalho construído a partir do livro homônimo da jornalista Lucy Pereira. Além de Angu de Sangue, cuja temática aborda pessoas que vivem à margem da sociedade urbana; eles montaram outros textos de Marcelino Freire (Rasif – Mar que arrebenta e Ossos). Da universidade para os palcos recifenses, outro grupo atuante na cena teatral é o Magiluth. A trupe surgiu em 2004, no curso de Licenciatura de Artes Cênicas na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Os fundadores são quatro amigos, Marcelo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres e Thiago Liberdade, que após encerrarem as aulas com o espetáculo Ato sem palavras, de Samuel Beckett, decidiram dar continuidade à peça. O elenco atual é formado por Erivaldo Oliveira, Pedro Wagner, Mario Sérgio Cabral e Bruno Parmera, além de Giordano e Lucas. A proposta do grupo está focada na construção de uma linguagem teatral por meio de um viés político e estético, facilmente perceptível em cena, e uma independência no modo de produção. Em 2007, o Magiluth produziu o primeiro trabalho autoral intitulado Corra, apontado como espetáculo revelação no Recife. Em 2008, ele retornou com a peça Ato. “A remontagem abriu as portas para que o grupo pudesse circular em festivais importantes, como o de Guaramiranga (CE), Cena Contemporânea de Brasília e Porto Alegre em Cena”, conta o ator Mario Sérgio Cabral. O coletivo já soma nove espetáculos desde a sua criação, entre eles, Um torto, solo escrito e interpretado por Giordano Castro, Viúva, porém honesta, baseado no texto de Nelson Rodrigues e Luiz “Lua” Gonzaga, que aborda o universo do Rei do Baião. Ano passado, o grupo estreou Dinamarca, trabalho mais recente que vem rodando o País. A montagem une elementos cênicos e música autoral. Outra companhia que surgiu no mesmo ano do Magiluth, 2004, é o Poste Soluções Luminosas. Formado só por atores negros, único em Pernambuco, o grupo realiza um trabalho antropológico de pesquisa teatral voltada para as matrizes africanas. É composto por Naná Sodré, Agrinez Melo e Samuel Costa, que são iluminadores e graduados também em artes cênicas pela UFPE. “Colocamos os negros como protagonistas das histórias. Nosso intuito é dar visibilidade a eles, que não costumam interpretar papéis de destaque”, justifica Naná Sodré. O trio foi criado a partir do trabalho de iluminação cênica que realizava nos espetáculos teatrais, assessorando tecnicamente as companhias. Em 2009, quando o ator e diretor Samuel Costa entrou na equipe, o Poste voltou-se para a atuação cênica. Nesse mesmo ano, eles realizaram a montagem de Cordel do Amor Sem Fim, da poetisa, atriz e dramaturga Claudia Barral. Anos mais tarde, o grupo se firmou com uma sede própria situada na Rua da Aurora, Centro do Recife. “O espaço físico surgiu como forma de assegurar um local em que pudéssemos realizar as atividades, reuniões e projetos do grupo”, diz Naná. O segundo espetáculo do Poste foi Anjo Negro, de Nelson Rodrigues, logo após veio a montagem Ombela, texto do angolano Manuel Ruy, e A Receita, solo interpretado por Naná que aborda a solidão feminina, o amor e as dificuldades do relacionamento. Um dos projetos da companhia este ano é a Escola O Poste de Antropologia Teatral voltada para atores com experiência no palco. “É uma forma que encontramos de manter o espaço”, conta a atriz. O objetivo da Escola é trabalhar as matrizes africanas e manifestações culturais brasileiras e pernambucanas. Outra novidade do grupo é que neste mês o espetáculo Cordel do Amor Sem Fim será encenado no Uruguai. Os integrantes também planejam uma série de apresentações a partir do projeto intitulado Desatino, cujas peças foram escritas por Samuel Costa e contam com os três atores em cena, entre elas estão A Receita e O Açougueiro, ainda sem previsão de estreia. Com tantas montagens realizadas, as companhias acumulam algumas participações em prêmios. O Angu, por exemplo, já integrou a grade do Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga (FNT), no Ceará, onde um dos integrantes ganhou o troféu na categoria melhor ator. No Festival Janeiro de Grandes Espetáculos, que acontece no Recife, Marcondes Lima arrebatou a premiação de melhor figurino em Ossos. O Magiluth ganhou da Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco) prêmio de melhor espetáculo pela peça Viúva, porém honesta. “Em 2012 ainda fomos reconhecidos como a segunda melhor estreia do ano pela Folha de S. Paulo com a peça Aquilo que o meu olhar guardou para você; e ganhei como melhor ator revelação pelo blog Atores e bastidores, do portal R7”, conta Mário Sérgio Cabral. Na capital pernambucana, a trupe é fundadora do Grite (Grupos Reunidos de Investigação Teatral) que discute políticas públicas para o teatro de grupo no Estado. O trio de atores de O Poste, por sua vez, acumula 16 indicações e oito troféus, dentre eles, o prêmio Procultura de Estímulo ao Teatro 2010, da Funarte (Fundação Nacional de Artes). As atrizes Naná Sodré e Agrinez Melo ganharam o troféu de melhor atriz coadjuvante de 2014 pelo

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Problemas na articulação da mandíbula podem causar dores de cabeça e ouvido

O nome é complicado e pode ser a origem de vários problemas como cefaleia, dor no ouvido, nos músculos do pescoço, no ombro e dificuldade para mastigar. A DTM, sigla para Disfunção Temporomandibular, é um conjunto de sinais e sintomas que afeta a musculatura da mastigação, da cabeça, do pescoço e a própria articulação temporomandibular, também chamada de ATM. Essa disfunção tem levado muitos pacientes aos consultórios dentários. Na avaliação da dentista Maria Paula Borghi, especialista em DTM e dores orofaciais, o aumento do número de pessoas vítimas do problema pode estar relacionado ao aumento da ansiedade e do estresse. "Entendemos que não existe um fator único e isolado para o surgimento das disfunções. Há um conjunto de fatores por trás da DTM, por isso ela é considerada multifatorial. Entre as possíveis causas, podemos relacionar, os traumas na face, a mordida incorreta, o apertamento ou o hábito de ranger os dentes, algumas medicações, alterações musculares e doenças degenerativas das articulações", explica. A maior incidência acontece em mulheres, na faixa etária é de 21 a 40 anos. As queixas mais frequentes são dificuldade de abrir a boca e para mastigar, estalidos, zumbido e dores que podem atingir a cabeça, a face, o ouvido e os músculos do pescoço e dos ombros. Maria Paula afirma que a disfunção pode estar relacionada a algumas doenças como a fibromialgia e pode acometer pacientes que apresentam o bruxismo (ato de ranger ou apertar os dentes durante o sono ou mesmo quando a pessoa está acordada). A especialista explica que o bruxismo pode estar associado ao uso de medicamentos antidepressivos, principalmente os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (como, por exemplo, a fluoxetina e a sertralina) ou os do tipo dual (venlafaxina) que podem causar o chamado bruxismo secundário. É importante destacar que o diagnóstico só pode ser realizado por um dentista que fará um exame clínico detalhado completo e avaliará alguns hábitos comuns no dia a dia do paciente. "O profissional avalia os músculos, as articulações, os dentes, a língua, a mucosa oral, os movimentos mandibulares, além de questioná-lo sobre a qualidade de sono, as medicações que usa, além de conhecer seus hábitos parafuncionais. Exames complementares como radiografias, tomografias e ressonância das articulações podem ser solicitados para verificar as possíveis causas e o tratamento mais indicado", esclarece Maria Paula. O tratamento aplicado é diferente para cada paciente e pode incluir o uso de placas protetoras, ajustes na oclusão, medicações, orientações e mudanças comportamentais para melhorar a qualidade do sono, laserterapia, acupuntura, fisioterapia e acompanhamento psicológico. A especialista afirma que "cada paciente é único e não existe uma forma única de tratamento. Infelizmente não podemos afirmar que teremos uma cura completa, principalmente em pacientes crônicos, o que podemos garantir é que, com o tratamento é possível reduzir os sintomas dolorosos com grande melhora na qualidade de vida." Sobre a Dental Cremer A Dental Cremer é líder nacional em venda de produtos odontológicos, sendo a primeira one stop shop da odontologia brasileira, disponibilizando tudo que o dentista precisa em um só lugar, por meio da sua central de vendas e loja virtual. Desenvolver soluções inovadoras e garantir praticidade à rotina dos dentistas têm sido os diferenciais da Dental Cremer. A empresa atende 70 mil profissionais, de todas as regiões do país, e oferece mais de 50 mil itens entre produtos e serviços para todas as especialidades.

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Náutico faz o que dele se espera. Já o Santa...

 Por Houldine Nascimento No dia destinado às comemorações dos 50 anos do hexacampeonato pernambucano, maior sequência de títulos de um clube do estado, o Náutico completou a festa com uma vitória sobre a Juazeirense por 1 a 0, na Arena de Pernambuco. O gol foi marcado nos acréscimos pelo atacante Ortigoza, que vivia um jejum. Antes de o jogo começar, o ex-jogador Ramos, autor do gol do título conquistado em 21 de julho de 1968, foi a campo e saudou os torcedores com a taça mais importante da gloriosa trajetória do Náutico. O hexa também veio de forma dramática e o zero só saiu do placar no segundo tempo da prorrogação, o que fez o Alvirrubro levar a melhor sobre o Sport na histórica final. Dos últimos sete jogos na Série C, o Timbu venceu seis e empatou um. O excelente desempenho sob o comando de Márcio Goiano dá uma tranquilidade ao time na competição nacional: é o vice-líder do grupo A com 26 pontos. Os resultados mostram que a chegada do treinador foi benéfica. Das equipes que disputam a Terceira Divisão, o Náutico está entre as mais tradicionais e hoje faz o que dele se espera. O mesmo não pode ser dito do Santa Cruz, que perdeu para o Botafogo (PB) por 2 a 0, em João Pessoa. Apenas a torcida mandante pôde estar presente no duelo. Os fãs do Belo saíram felizes com o meia Marcos Aurélio, ex-Sport, que se credencia como carrasco Coral. Os dois gols do time paraibano saíram de seus pés, em cobranças de falta. O primeiro surgiu aos 39 minutos e o segundo aos 26 minutos da segunda etapa. A derrota empurra o Santa para fora do G-4, mas com mesma pontuação do Botafogo (21), o último da zona de classificação à próxima fase. No domingo (22), o Salgueiro foi a Natal e se deu mal contra o ABC. A derrota por 2 a 0 mantém a equipe sertaneja em nono lugar com 16 pontos, dentro da zona de rebaixamento. Ainda restam três jornadas aos clubes na primeira fase. O Náutico abre a próxima rodada, na sexta-feira (27), às 20h, quando visita o Globo no Rio Grande do Norte. No sábado (28), às 16h, é a vez de o Salgueiro ir à Bahia enfrentar a Juazeirense na luta contra a queda. No mesmo dia, mas às 20h30, o Santa Cruz encara o Confiança, no Arruda, em briga direta por uma vaga no grupo dos quatro primeiros.

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