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"Para baixar os preços, é preciso um programa de estímulo à produção"

Ao abastecer o carro, cozinhar ou pagar a conta da luz, a constatação é a mesma: o temível dragão da inflação voltou. E, mais uma vez, a maior vítima da fera do aumento de preços são os pobres que amplificam o contingente de miseráveis do País. Para saber sobre os fatores que elevam os preços no Brasil, Cláudia Santos conversou com a economista Amanda Aires, professora de economia da UniFBV. Em meio às crises sanitária, hídrica e institucional, ela aponta um cenário ainda complicado para o País em 2022. Mas, por não querer ratificar a ideia de que os profissionais de economia são sempre portadores de má notícia, Amanda indica algumas saídas. Uma delas é pôr fim às pelejas institucionais que tanto prejudicam os investimentos no Brasil . “Essa briga da Presidência e do STF está cansando todo mundo”, constata a economista que, também, propõe um programa de estímulo à produção para combater a alta de preços. “O País precisa ter uma agenda de investimentos de longo prazo”, alerta Amanda. Confira as análises da especialista a seguir. Qual o impacto da crise climática nos preços no País? O impacto é imenso. Por exemplo, temos uma seca prolongada dentro das principais regiões produtoras de energia do Brasil e isso se reflete em todos os preços. A tendência é de uma expansão de preços ainda maior porque o Governo Federal atrasou a ligação das termelétricas. Ele ficou negando (a crise hídrica) e agora temos uma alta de preços de energia muito forte, que repercute em toda a sociedade: na conta de luz da pessoa física mas, também, no custo da indústria e do setor de serviços. É bem caótica a situação. Então, existe o fator climático sim, mas não houve um bom gerenciamento dessa questão hídrica. Os preços iriam aumentar de qualquer jeito mas o aumento poderia ser menor. E até o momento não há uma orientação para a população economizar energia... Economizar energia para o governo significa apagão. E acontecer um apagão agora, para um governo que está extremamente desgastado, é jogar uma pá de cal em qualquer possibilidade de haver reeleição. Como a recuperação da economia da China influencia no preço dos produtos no Brasil? A China já vem se recuperando há um tempo. As pessoas não confiam muito nos dados chineses mas o fato é que eles conseguiram controlar a Covid-19 de forma mais consistente e muito mais rápida. Aí, quando eles voltam a crescer, voltam a importar. E, quando eles voltam a importar, aumentam a demanda pelas nossas commodities. A tendência é que haja um aumento de preços no mercado interno. Teremos aumento de preços em todos os lugares do mundo pois a China influencia muito os mercados globais. Como a instabilidade política do País reverbera na inflação? Pense numa pessoa que vai investir no Brasil. Aí ela olha e fala: “minha nossa, isso aqui é bagunça! É uma treta em cima de treta!” Há uma crise institucional muito grave; existe um problema entre o executivo e o judiciário, você não sabe se Bolsonaro vai sofrer impeachment, a pauta econômica foi para o espaço há muito tempo. Então, a tendência é de que haja um agravamento da situação e as pessoas não querem investir. Mas, quando Bolsonaro, na semana passada, divulgou aquela carta foi ótimo porque dizia: vamos pacificar. Embora os bolsonaristas mais raiz tenham ficado com raiva, dizendo que ele “arregou”, a verdade é que é preciso pacificar, porque senão a gente vai entrar num ritmo de colapso. Os preços estão altos, a tendência é de aumento ainda maior. São 14 milhões de desempregados no País, há muito mais gente sendo levada para a miséria, há uma pandemia que ainda não é plenamente controlada e, além disso tudo, há uma crise institucional. Tudo isso é muito ruim. As pessoas não entendem que quanto mais caos político, menos a economia consegue progredir. Então é preciso pacificar para que consigamos ter uma agenda mínima de alguma reforma que passe no Congresso e a gente consiga ter um cenário positivo, não para 2022 mas para 2023. O ano de 2022 vai ser um ano muito ruim porque é um ano de eleição, em que há uma instabilidade maior. Leia mais na Edição 186.3 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Terminal de regaseificação em Suape trará investimento de R$ 1,5 bilhão

Do Governo de Pernambuco A implantação de um terminal de regaseificação (Regás) no Complexo Industrial Portuário de Suape, prevista para o primeiro semestre de 2022, deve gerar investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão para Pernambuco. O tema foi discutido pelo governador Paulo Câmara em uma reunião com sua equipe, nesta quinta-feira (16.09). O montante corresponde aos aportes em infraestrutura, visando a implantação da unidade, que receberá um navio indústria – conhecido como Floating Ship Regaseification Unit (FSRU) – para viabilização da operação, por meio de gasodutos interligados a uma Estação de Transferência de Custódia (ETC). Durante o processo de instalação do terminal, cerca de 2,5 mil empregos serão gerados, e com a unidade em funcionamento, outros 300 postos de trabalho deverão ser criados. “A instalação do terminal de Regás será muito importante dentro do projeto de planejamento do futuro de Pernambuco, e vai garantir efetivamente que o Porto de Suape esteja cada vez mais preparado, dando condições para que o gás chegue a todos os cantos do Estado e seja utilizado cada vez mais como fonte de energia para os projetos prioritários e para as indústrias que já funcionam aqui”, destacou Paulo Câmara. Para viabilizar o terminal de Regás, a administração da estatal portuária iniciou um processo de licitação pública para exploração do Cais de Múltiplos Usos (CMU). A primeira fase do certame foi aberta em junho deste ano, com o chamamento público anunciado no dia 24 de julho, visando os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), essenciais e obrigatórios para implementação da operação. Cinco empresas manifestaram interesse no empreendimento, que fará com que o CMU passe a ter uso ininterrupto, gerando, anualmente, cerca de R$ 4 milhões em taxas para o porto. “A implantação do terminal de regaseificação em Suape vai permitir que a gente tenha concorrência na oferta de gás no nosso Estado, tornando a indústria mais competitiva, porque a gente vai ter a disputa de mais de um fornecedor. Antigamente, o gás era todo oferecido pela Petrobrás. Agora, a gente vai ter um player privado fazendo a regaseificação em Suape e oferecendo esse gás também”, pontuou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio. O chamamento público para doação do EVTEA para exploração do Terminal no CMU está disponível no site de Suape (www.suape.pe.gov.br) e diversos players já demonstraram interesse na proposta. Três empresas foram habilitadas para a doação do estudo, que deve ser protocolado no mês de outubro. O Cais de Múltiplo Uso opera atualmente com apenas 18% da capacidade, podendo ser otimizado com essa nova operação, tornando-se Hub de GNL no Nordeste. “O gás natural que chegará por Suape atenderá não só as indústrias do complexo, mas também outros empreendimentos instalados em Pernambuco e na região. Esse é um importante passo para o fomento do segmento – por meio do mercado aberto – e para o meio ambiente, por ser um gás limpo, menos poluente. Com isso, Suape reforça os conceitos de sustentabilidade dentro e fora do porto”, ressaltou o diretor-presidente do Porto de Suape, Roberto Gusmão. O processo licitatório para uso do CMU corre paralelamente às tratativas com os demais órgãos federais que regulam o setor, como a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), a Secretaria Nacional de Portos e o Ministério da Infraestrutura. A expectativa, agora, é quanto à abertura de Processo Seletivo Simplificado (PSS) para assinatura de Contrato de Transição ainda neste mês de setembro. Posteriormente, deverá ser aberto processo licitatório para Cessão de Uso Onerosa. Este segundo passo deverá ser realizado em aproximadamente 18 a 24 meses. SHIP TO SHIP – A operação de transformação do gás natural liquefeito (GNL) na forma gasosa será realizada pelo navio estacionário, conectado por gasodutos à Estação de Transferência de Custódia (ETC), para posterior distribuição pela rede que liga o porto às cidades do Grande Recife, interior do Estado e demais regiões. A operação de uma embarcação para outra é conhecida como ship to ship. Além do secretário de Desenvolvimento Econômico e do diretor-presidente do Porto de Suape, também estiveram presentes à reunião a vice-governadora Luciana Santos, o presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), André Campos, o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Roberto Abreu e Lima, os diretores do Porto de Suape Paulo Coimbra e Luiz Alberto Barros e a coordenadora de Negócios Portuários do Complexo, Tahiana Gurgel.

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Cepe anuncia lançamentos de livros em homenagem a Paulo Freire

Ontem (19) foi comemorado o centenário de Paulo Freire, um dos mais respeitados pensadores brasileiros da educação, consagrado no mundo inteiro como criador da pedagogia do oprimido, didática voltada para a formação do pensamento crítico. A Cepe Editora, que já dedicou ao escritor e filósofo pernambucano o seu calendário de 2021, capas do jornal literário Pernambuco (março) e da revista Continente (setembro), prepara para outubro o lançamento de dois títulos inspirados em sua obra: Os pés nos quintais e os olhos no mundo: Um menino chamado Paulo Freire, da professora e pesquisadora Targelia de Souza Albuquerque; e Olhares sobre Paulo Freire: Vida, história e atualidade, livro de ensaios organizado pelos professores José Batista Neto e Maria Eliete Santiago, coordenadora da Cátedra Paulo Freire da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O centenário de nascimento chega para constatar a atualidade da produção teórica de Paulo Freire e o vigor de sua filosofia. De acordo com o editor da Cepe, Diogo Guedes, o pensamento de Paulo Freire sempre foi marcado pela crença nos outros, pelo desejo de despertar autonomia e consciência crítica nos indivíduos, respeitando seus contextos e particularidades. “No seu centenário, quando pessoas e grupos ideológicos tantas vezes o atacam e distorcem seu pensamento dentro do Brasil, o mais importante é ler Paulo Freire em toda sua generosidade e complexidade, refletindo também sobre o momento atual a partir dos seus escritos", ressalta. Os pés nos quintais e os olhos no mundo: Um menino chamado Paulo Freire, de Targelia de Souza Albuquerque, é um livro que propõe apresentar a vida e o pensamento do patrono da educação brasileira a um público leitor mais jovem. Revelá-lo a partir de sua história de menino pobre, muitas vezes obrigado a conviver com a fome, o processo de aprendizagem e entendimento de mundo - que se deu a partir do quintal de casa - e a resiliência que marcou sua vida. Elementos fundamentais para o desenvolvimento do pensamento freiriano. Já em Olhares sobre Paulo Freire: Vida, história e atualidade, os organizadores reuniram 14 ensaios sobre o educador, com professores e pesquisadores convidados de vários pontos do Brasil. A obra é dividida em duas partes. A primeira, Múltiplos olhares, traz textos de Silke Weber, Dimas Brasileiro, Alder Júlio Ferreira Calado e Targelia de Souza Albuquerque, focando-se um pouco mais na vida e trajetória de Paulo Freire. Na segunda parte, Um pensamento político-pedagógico atual, plural e vigoroso, estão textos de: Carlos Rodrigues Brandão, Teresa Leitão, Inez Fornari de Souza, Ana Saul e Alexandre Saul, Ivanilde Apoluceno de Oliveira, Luiza Cortesão, Alexandre António Timbane e Maria Fernanda Luiz, Rubneuza Leandro de Souza, Maria Margarete Sampaio de Carvalho Braga e Maurício Cesar Vitória Fagundes; e Alexandre Magno Tavares da Silva e Rita de Cássia Cavalcanti Porto. Os dois títulos da Cepe Editora serão lançados na segunda quinzena de outubro em evento organizado em parceria com a Cátedra Paulo Freire.

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Terminal de regaseificação em Suape trará investimento de R$ 1,5 bilhão

Do Governo de Pernambuco A implantação de um terminal de regaseificação (Regás) no Complexo Industrial Portuário de Suape, prevista para o primeiro semestre de 2022, deve gerar investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão para Pernambuco. O tema foi discutido pelo governador Paulo Câmara em uma reunião com sua equipe, nesta quinta-feira (16.09). O montante corresponde aos aportes em infraestrutura, visando a implantação da unidade, que receberá um navio indústria – conhecido como Floating Ship Regaseification Unit (FSRU) – para viabilização da operação, por meio de gasodutos interligados a uma Estação de Transferência de Custódia (ETC). Durante o processo de instalação do terminal, cerca de 2,5 mil empregos serão gerados, e com a unidade em funcionamento, outros 300 postos de trabalho deverão ser criados. “A instalação do terminal de Regás será muito importante dentro do projeto de planejamento do futuro de Pernambuco, e vai garantir efetivamente que o Porto de Suape esteja cada vez mais preparado, dando condições para que o gás chegue a todos os cantos do Estado e seja utilizado cada vez mais como fonte de energia para os projetos prioritários e para as indústrias que já funcionam aqui”, destacou Paulo Câmara. Para viabilizar o terminal de Regás, a administração da estatal portuária iniciou um processo de licitação pública para exploração do Cais de Múltiplos Usos (CMU). A primeira fase do certame foi aberta em junho deste ano, com o chamamento público anunciado no dia 24 de julho, visando os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), essenciais e obrigatórios para implementação da operação. Cinco empresas manifestaram interesse no empreendimento, que fará com que o CMU passe a ter uso ininterrupto, gerando, anualmente, cerca de R$ 4 milhões em taxas para o porto. “A implantação do terminal de regaseificação em Suape vai permitir que a gente tenha concorrência na oferta de gás no nosso Estado, tornando a indústria mais competitiva, porque a gente vai ter a disputa de mais de um fornecedor. Antigamente, o gás era todo oferecido pela Petrobrás. Agora, a gente vai ter um player privado fazendo a regaseificação em Suape e oferecendo esse gás também”, pontuou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio. O chamamento público para doação do EVTEA para exploração do Terminal no CMU está disponível no site de Suape (www.suape.pe.gov.br) e diversos players já demonstraram interesse na proposta. Três empresas foram habilitadas para a doação do estudo, que deve ser protocolado no mês de outubro. O Cais de Múltiplo Uso opera atualmente com apenas 18% da capacidade, podendo ser otimizado com essa nova operação, tornando-se Hub de GNL no Nordeste. “O gás natural que chegará por Suape atenderá não só as indústrias do complexo, mas também outros empreendimentos instalados em Pernambuco e na região. Esse é um importante passo para o fomento do segmento – por meio do mercado aberto – e para o meio ambiente, por ser um gás limpo, menos poluente. Com isso, Suape reforça os conceitos de sustentabilidade dentro e fora do porto”, ressaltou o diretor-presidente do Porto de Suape, Roberto Gusmão. O processo licitatório para uso do CMU corre paralelamente às tratativas com os demais órgãos federais que regulam o setor, como a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), a Secretaria Nacional de Portos e o Ministério da Infraestrutura. A expectativa, agora, é quanto à abertura de Processo Seletivo Simplificado (PSS) para assinatura de Contrato de Transição ainda neste mês de setembro. Posteriormente, deverá ser aberto processo licitatório para Cessão de Uso Onerosa. Este segundo passo deverá ser realizado em aproximadamente 18 a 24 meses. SHIP TO SHIP – A operação de transformação do gás natural liquefeito (GNL) na forma gasosa será realizada pelo navio estacionário, conectado por gasodutos à Estação de Transferência de Custódia (ETC), para posterior distribuição pela rede que liga o porto às cidades do Grande Recife, interior do Estado e demais regiões. A operação de uma embarcação para outra é conhecida como ship to ship. Além do secretário de Desenvolvimento Econômico e do diretor-presidente do Porto de Suape, também estiveram presentes à reunião a vice-governadora Luciana Santos, o presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), André Campos, o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Roberto Abreu e Lima, os diretores do Porto de Suape Paulo Coimbra e Luiz Alberto Barros e a coordenadora de Negócios Portuários do Complexo, Tahiana Gurgel.

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Anvisa não recomenda mudar orientação sobre vacinação de adolescentes

Da Agência Brasil Depois do Ministério da Saúde suspender a orientação de vacinação de adolescentes sem comorbidades contra a covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu comunicado em que diz não ver razão para mudar as condições aprovadas pelo órgão para a vacina da Pfizer/BioNTech. “Com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações da bula aprovada, destacadamente, quanto à indicação de uso da vacina da Pfizer na população entre 12 e 17 anos”, diz a Anvisa. Em junho deste ano, o imunizante teve o uso em pessoas com 12 anos de idade ou mais autorizado pela agência. A aplicação nesse público, em pessoas com e sem comorbidades, foi então indicada pelo Ministério da Saúde para iniciar no dia 15. Mas a pasta voltou atrás sob argumentos de adotar cautela para esse público. No comunicado, a Anvisa diz que investiga o caso do adolescente paulista morto após ser vacinado com uma dose da Pfizer/BioNTech, um dos episódios que chamou a atenção para possíveis efeitos. A agência ressalta que ainda não há uma relação de causa encontrada entre a morte e a aplicação da vacina. Os dados obtidos ainda são “preliminares” e precisam ser analisados para confirmar ou descartar uma suposta relação entre os dois episódios, disse a Anvisa. O órgão acrescenta que todas as vacinas autorizadas no Brasil são monitoradas constantemente a partir da notificação de efeitos adversos. “Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus o risco para todas as vacinas, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”. A Anvisa lembra que a aprovação do uso da vacina da Pfizer/BioNTech em adolescentes levou em consideração estudo com 1.972 pessoas nessa faixa etária, com eficácia de 100% nos grupos avaliados.

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Estudo aponta que taxa de desemprego entre os mais pobres é de 36%

Estudos divulgados pela FGV Social apontam que a taxa de desemprego da metade mais pobre dos brasileiros é de aproximadamente 36%. A pesquisa indicou que tal índice passou de 26,55% para 35,98% entre a população mais pobre, um aumento de dez pontos durante a pandemia, enquanto entre a população mais rica, a taxa aumentou de 2,6% para 2,87%. O estudo, que comparou os dados do último trimestre de 2019 com o segundo trimestre de 2021, também indica que a renda individual média dos brasileiros caiu 9,4% em relação ao final de 2019, incluindo trabalhadores informais e desempregados. O cálculo considera a metade mais pobre da população, em termos relativos. A queda da renda ainda é mais grave no caso dos mais pobres, chegando a 21,5% no período estudado. Tal cenário aponta para o aumento da desigualdade social durante a crise sanitária, uma vez que os 10% mais ricos do país tiveram, em média, uma queda de 7,16%, ou seja, inferior a um terço daquela registrada entre os brasileiros de menor renda. “Muitos brasileiros se encontram em uma situação de desalento diante das altas taxas de desemprego e há muitos que desistem de procurar vagas", comenta Thomas Carlsen, COO e co-fundador da mywork, startup especializada em controle de ponto online e gestão de departamento pessoal. “No entanto, muitos estudos já apontam para a gradual recuperação da atividade econômica e abertura de novas oportunidades de trabalho no varejo, indústria e serviços com o avanço da vacinação no país”, diz o executivo. Ainda segundo a FGV Social, os moradores da região Nordeste foram os que mais perderam renda (-11,4%), e no Sul, em contraste, a queda foi de 8,86%. Mulheres inseridas numa rotina de jornadas duplas de trabalho, ou seja, tanto no emprego quanto no cuidado com crianças, a queda foi de 10,35%, enquanto entre os homens a redução foi de 8,4%.

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IBGE: Pernambuco lidera ranking nacional de atividades turísticas

Da Secretaria de Turismo de Pernambuco A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE confirma a liderança do Estado na retomada das atividades turísticas. De junho a julho deste ano o aumento no índice de atividades turísticas do Estado foi o maior entre os 12 Estados analisados pelo instituto: 9,5%. Pernambuco teve índice absoluto de 112,7, enquanto a média nacional ficou em 73,5. No acumulado de janeiro a julho, mais boas notícias: pelo terceiro mês consecutivo, seguimos em segundo lugar no ranking nacional, com 89,2% - atrás apenas de Goiás. Entre os Estados nordestinos, a Bahia aparece com 78,5%, e o Ceará, com 65,7% no volume total dos primeiros sete meses do ano. “Nos últimos meses, Pernambuco tem aparecido como um dos Estados com maior volume de atividades turísticas do País. Com os números de casos da Covid-19 em queda e o aumento da vacinação, a expectativa é de que estejamos sempre nas primeiras colocações nas pesquisas. Temos aproveitado a boa fase para divulgar os nossos destinos, iniciamos um roadshow e vamos participar de feiras de todo o País. Seguimos com bons projetos para fortalecer cada vez mais o nosso turismo, sempre atentos aos protocolos sanitários para garantir a saúde e o cuidado com a população e os turistas que aqui chegam”, comenta o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. RECEITA NOMINAL No Índice de Receita Nominal com ajuste sazonal, Pernambuco obteve crescimento de 19,1%, no acumulado de julho de 2021, em relação ao mesmo período de 2020. O Estado figura com o quarto maior incremento do País nos sete primeiros meses do ano, com índice de 91,2, atrás apenas de Goiás (107,4), Santa Catarina (97,8) e Bahia (97,7).

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"O trabalho híbrido é onde o presencial e o remoto se complementam"

O tempo do trabalho forçado em home office está ficando no passado. A maioria das empresas que fecharam seus escritórios e começaram a trabalhar com suas equipes de modo remoto vive um momento diferente: ou permanecem por opção no regime que conheceram na pandemia, ou retornam ao formato presencial ou adotam um modelo que mescla os dois. Nesse cenário o trabalho híbrido ganha força, mas é importante observar para o fato de que muitas empresas sequer planejam voltar ao expediente tradicional. Para compreender os benefícios e dificuldades desses modelos conversamos com a consultora e sócia da TGI e da ÁgilisRH Andréa Carvalho. O tema ganhou a capa da edição 186.2 da Revista Algomais. Quais os principais aprendizados você destacaria que as empresas tiveram durante esse período forçado de trabalho remoto? Com a pandemia e a necessidade de se reinventar, as empresas tiveram que resignificar o seu modelo de trabalho e adotar novas medidas de funcionamento em pouquíssimo tempo. O home office é um modelo de trabalho exigente e traz uma dinâmica diferente. Não diz respeito apenas ao fato de trabalhar em casa, mas se trata de uma mudança de cultura, de foco e de comportamento. As pessoas precisam ter mais disciplina, estarem mais organizadas para poderem trabalhar em casa e saber lidar bem com o tempo. Nesse sentido, alguns ganhos e aprendizados percebidos com o trabalho remoto estão relacionados à necessidade de aprender a identificar prioridades, de otimizar os processos, aprender uma nova forma de comunicação, de organização e de gerir o tempo e as equipes. E para os profissionais? Você acredita que haverá resistência em retornar ao trabalho presencial? Algumas pessoas que experimentaram esse modelo de trabalho podem não querer retornar? Acredito que não se trata de resistência, mas sim, da necessidade de se adaptar a uma nova realidade já presente no nosso dia a dia. Nos deparamos com as mais diversas situações vivenciadas durante essa pandemia, Por um lado, muitos profissionais conseguiram se adaptar bem ao home office, identificando ganhos, principalmente em relação à flexibilidade, redução de tempo e custos com deslocamento e melhoria da qualidade de vida com essa nova dinâmica de trabalho mas, por outro lado, um alto percentual de pessoas tiveram muitas dificuldades para conciliar o trabalho em casa devido à falta de foco por ter inúmeras distrações ou a falta de infraestrutura, com acesso tecnológico não apropriado para a necessidade de trabalho, além da perda da interação social entre os empregados. Por essas e outras razões, especialmente considerando a realidade dessas pessoas que não tiveram uma experiência positiva no trabalho em casa, o retorno ao trabalho presencial se torna ainda mais necessário. As empresas que aprenderam a trabalhar bem com suas equipes usando as novas tecnologias ganharam competitividade? A necessidade de se adaptar a uma nova realidade com a utilização de novas tecnologias trouxe ganhos para as empresas e para os profissionais no âmbito da dinâmica do trabalho, planejamento, organização e melhoria da produtividade, garantindo maior eficiência no trabalho à distância. Muitas ferramentas e tecnologias de comunicação (em nuvem), já existentes no mercado, mas ainda pouco conhecidas e utilizadas, proporcionam uma maior flexibilidade e otimização do tempo, uma vez que fronteiras geográficas deixaram de existir (aproximando pessoas de diferentes localidades), além de funcionarem como facilitadores para a organização e o acompanhamento das atividades (ferramentas de controle que facilitam o gerenciamento da produtividade dos profissionais). Portanto, aquelas empresas que saíram na frente e que souberam aproveitar bem esses novos recursos e tecnologias, tiveram ganhos de produtividade e se mantiveram competitivas no mercado. O modelo de trabalho híbrido é a grande tendência que veremos nos próximos anos no mercado profissional? O que isso impactará na preparação dos profissionais? É fato que com a pandemia, cada vez mais o modelo híbrido tem ganhado espaço no mundo empresarial e dificilmente vamos enxergar as relações de trabalho da mesma maneira. A grande maioria das empresas constatou na prática que é possível manter suas atividades, produtividade e engajamento dos empregados com o trabalho remoto. No geral, o home office funcionou bem e algumas empresas já anunciaram que vão seguir com o modelo híbrido. Outras, foram ainda mais longe decretando que não voltam mais para o escritório físico... Portanto, o trabalho híbrido é uma tendência relevante, onde o presencial e o remoto se complementem, e é certo que a pandemia trouxe mudanças definitivas para alguns processos, mas o momento é de mapear as forças e fraquezas da empresa durante este período de home office, o desempenho e a preferência dos empregados, bem como os ajustes e investimentos que seriam necessários para uma mudança permanente. Afinal, o modelo precisa ser sustentável a longo prazo para valer a pena! Sendo assim, as organizações devem estabelecer o seu próprio esquema, já que não existe “o melhor” modelo e nem todas as empresas estão preparadas para colocar em prática essa nova modalidade de trabalho. Cada caso merece uma análise diferente. É preciso repensar os modelos do passado e avaliar, considerando a sua realidade, qual o formato mais adequado para atender às demandas e necessidades das empresas e das pessoas diante das exigências desse novo contexto empresarial.

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Pernambuco retoma crescimento e tem alta de 7% no consumo nas classes C e D

Pernambuco apresentou um crescimento de 7% no consumo nas classes C e D em julho em relação ao mês anterior, taxa acima da média brasileira (5%), segundo pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander. O levantamento é realizado mensalmente com objetivo de traçar o perfil do consumidor das classes C e D. É o segundo - e maior - resultado positivo pernambucano nos últimos seis meses de 2021. O outro ocorreu em maio, quando alcançou 4% de incremento. Nos demais, observou-se retração em junho (-1%), abril (-9%), março (-0,1%) e fevereiro (-13%). Os setores que se destacaram foram Companhias Aéreas (131%), Prestadores de Serviços (21%), Lojas de Artigos Diversos (16%), Automóveis e Veículos (15%), Restaurante (15%), Transporte (10%), Combustível (10%). Por outro lado, a classe C e D em Pernambuco gastou menos com Hotéis e Motéis (-27%), Diversão e Entretenimento (-20%) e Rede Online (-4%). Em relação aos três estados do Nordeste avaliados pela Superdigital, o movimento de Pernambuco segue semelhante ao do Ceará, com incremento de 10%, e Bahia, 3%. Os dois estados também se recuperaram de junho, quando tiveram quedas de 3% e 1%, respectivamente. Em julho, quase todas as regiões registraram crescimento, mas as que impulsionaram positivamente o resultado total foram Norte (23,5%) e Nordeste (8,5%). O Sul avançou 7,7%, enquanto o Sudeste, 3,5%. Já o Centro-Oeste teve leve queda de 0,5%. O levantamento é realizado mensalmente e busca traçar o perfil de consumo das classes C e D. Segundo Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil, os números de julho consolidam a recuperação no consumo destas classes sociais, dado o histórico dos últimos dois meses. “Tivemos uma leve queda em junho em decorrência de um alto crescimento em maio, principalmente, por conta do Dia das Mães. A tendência é que o segundo semestre mostre uma recuperação mais robusta à medida que a vacinação contra Covid-19 avance e setores da economia que ainda sofreram bastante no primeiro semestre comecem a se recuperar”, diz. Os setores que mostraram recuperação mais significativa no consumo foram Rede Online (8%), Transportes (7%), Restaurantes (6%), Supermercado (5%), Prestadores de Serviços (5%) e Combustível (5%). Na outra ponta, os gastos que mais caíram foram com Diversão e Entretenimento (-8%). O levantamento mostra também que o principal gasto no orçamento ainda é em Supermercados (35%), seguindo de Restaurantes (12%) e Lojas de Artigos Diversos (11%), com uma pequena variação entre os meses de junho e julho. Em julho, 82% dos gastos totais foram feitos presencialmente, o que representa um ponto percentual a mais em comparação a junho. Observa-se, por exemplo, crescimento de 4% nos gastos em Restaurantes e de 22% em Diversão e Entretenimento. Em relação ao ticket médio, houve aumento significativo nos setores Rede Online (9%), Transporte (5%), Prestadores de Serviços (3%) e Combustível (2%). Na avaliação da executiva, a inflação dos últimos meses, acima da meta, tem contribuído para esse aumento do ticket médio em alguns itens. “É cada vez mais fundamental o aprimoramento e crescimento da educação financeira também nas classes sociais C e D”, explica.

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banco central economia 0413202012

Instituições financeiras elevam estimativa de inflação para 8%

Da Agência Brasil A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu, novamente, de 7,58% para 8%, neste ano. É a 23ª elevação consecutiva na projeção. A estimativa está no boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos. Para 2022, a estimativa de inflação é de 4,03%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3,03%, respectivamente. A projeção para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%. Em agosto, puxada pelos combustíveis, a inflação subiu 0,87%, a maior inflação para o mês desde o ano 2000, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o indicador acumula altas de 5,67% no ano e de 9,68% nos últimos 12 meses, o maior acumulado desde fevereiro de 2016, quando o índice alcançou 10,36%. Taxa de juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 5,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 8% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica fique nesse mesmo patamar. Tanto para 2023 como para 2024, a previsão é 6,5% ao ano. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio As instituições financeiras consultadas pelo BC reduziram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 5,15% para 5,04%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,72%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,30% e 2,50%, respectivamente. A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 5,17 para R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana também fique em R$ 5,20.

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