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Índice de Intenção de Consumo das Famílias pernambucanas cai

Da Fecomércio-PE O índice de Intenção de Consumo das Famílias pernambucanas (ICF-PE) registrou retração de 3,3% em maio na comparação com o mês de abril, caindo de 69,7 para 67,4 pontos. Essa é a segunda queda consecutiva do índice em 2021, após ter registrado crescimento nos meses de novembro de 2020 a março deste ano. Em maio do ano passado, o ICF alcançou 71,6 pontos. Portanto, na comparação anual, o índice apresentou queda de 5,9% em maio de 2021. O ICF é um indicador com o objetivo de antecipar a tendência de evolução das vendas no comércio, a partir da investigação de aspectos que influenciam o comportamento do consumidor, como emprego, renda e capacidade de consumo. O índice é apresentado na escala de 0 a 200 pontos, sendo que níveis abaixo de 100 pontos significam insatisfação e acima de 100 pontos expressam satisfação. Para mensurar esses níveis, a pesquisa investiga a situação atual do consumidor com relação a um ano atrás, bem como as suas perspectivas para os próximos seis meses. O resultado do ICF-PE em maio, portanto, indica que o consumidor pernambucano está mais insatisfeito, tanto em relação a maio de 2020 quanto em relação aos meses de março e abril de 2021. Em Pernambuco, esse resultado seguiu a tendência do Brasil, cujo índice também registrou queda em abril e maio, fincando no mesmo patamar observado no estado. Nesse sentido, é importante observar com atenção a dinâmica do comércio estadual nesse segundo trimestre, pois retrações no ICF sugerem redução do ímpeto de compras. A percepção dos consumidores quanto ao nível de consumo atual e as perspectivas de consumo para os próximos seis, em relação ao mesmo período no ano anterior, corroboram essa expectativa: em maio, para 63,6% das famílias a avaliação é de que estão consumindo menos em relação ao mesmo mês do ano anterior e 57,1% têm a perspectiva de que consumirão menos no segundo semestre de 2021 em relação ao mesmo semestre de 2020. Pernambuco: Percentual de Famílias segundo a avaliação do nível de consumo atual e a perspectiva de consumo para o segundo semestre, em relação ao ano anterior (valores em %) - maio/2021 Fonte: CNC/Fecomércio-PE Na comparação com abril, as principais contribuições para a queda do ICF vieram do indicador da ‘perspectiva de consumo’, que registrou variação de -11,3%, e do indicador de ‘momento para duráveis’, com variação de -5,6%. O único indicador em que não ocorreu retração na comparação com abril de 2021 foi o da ‘perspectiva profissional’, porém apresentou variação quase nula (+0,3%). O indicador de ‘compras a prazo’, por sua vez, registrou variação negativa, mas também quase nula (-0,8%) com relação a abril. Se a expectativa sobre o mercado de trabalho no curto prazo não sofreu modificação significativa, a percepção sobre a manutenção do emprego e do nível de renda atuais, por outro lado, se deteriorou em maio, com variações de -2,9% e 3,7%, respectivamente, levando a percepção de um nível de consumo também menor (-1,9%) em relação ao mês anterior. Na comparação com maio de 2020, a retração foi quase generalizada, o único quesito em que a intenção dos consumidores apresentou crescimento foi o de ‘acesso ao crédito para compras a prazo’, com variação de +17,1%. Em maio de 2021, esse indicador também é o que se encontra em patamar mais elevado. Este movimento sugere que, apesar das condições atuais do emprego e da renda estarem piores, as famílias enxergam maior facilidade e, no curto prazo, podem estar propensas a contrair novas dívidas para continuar consumindo. Essa é uma reflexão relevante sobre o ímpeto de consumo das famílias pernambucanas, visto que a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC/CNC) em abril já registrou que 4 em cada 5 famílias no estado se encontram endividadas, por um prazo médio de 7 meses, e quase 1/3 delas já estão com dívidas atrasadas. Sendo o cartão de crédito o principal vetor de dívidas, espera-se que essa facilidade de acesso avaliada pelas famílias ajude a manter elevados o nível e o prazo de endividamento nos próximos meses.

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Governo intensifica restrições para conter aceleração da Covid-19

Da Secretaria de Saúde de Pernambuco O Governo de Pernambuco anunciou novas medidas restritivas para diferentes regiões do Estado. Na Macrorregião 1, que contempla a Região Metropolitana do Recife e cidades da Zona da Mata, apenas atividades permitidas poderão funcionar nos finais de semana. Durante a semana, permanece o esquema atual, com fechamento às 20h. Da próxima quarta-feira (26.05) até o dia 6 de junho, os 53 municípios das Gerências Regionais (Geres) IV e V – que têm como cidades polo Caruaru e Garanhuns – no Agreste, e mais 12 cidades da Geres II, com sede em Limoeiro, entrarão em quarentena rígida também nos dias de semana. Nas Macrorregiões 3 e 4 – ambas no Sertão do Estado – permanece o funcionamento das atividades em geral até 20h, de segunda a sexta, e até 18h nos finais de semana. De acordo com o governador Paulo Câmara, a aceleração exponencial da contaminação pela Covid-19 no Agreste do Estado resultou em um aumento de ocupação em todo o sistema de saúde nas últimas semanas. “A consequência direta disso é mais tempo entre a solicitação de um leito de UTI e a transferência dos pacientes para uma vaga de terapia intensiva”, explicou. Segundo o governador, além dessas iniciativas, uma série de providências será tomada para manter o Estado entre os quatro do Brasil com menor mortalidade na pandemia. Paulo Câmara anunciou ainda que solicitou ao Ministério da Saúde mais testes de antígeno, concentradores de oxigênio e uma investigação sobre as novas variantes da Covid-19 nas amostras coletadas no Agreste. OUTRAS AÇÕES PARA CONTER A COVID-19 O governador informou que mais 30 leitos de UTI serão abertos nesta semana, nos municípios de Caruaru, Bezerros e Garanhuns, todos no Agreste. Adiantou ainda que haverá uma reunião com prefeitos do interior do Estado para solicitar a abertura de novas vagas de retaguarda nos serviços municipais de saúde. Além de manter o diálogo com os prefeitos e prefeitas, Paulo Câmara assegurou a distribuição de 100 concentradores de oxigênio para incrementar a capacidade de atendimento nas unidades locais de pronto-atendimento do Agreste. Haverá ainda a entrega, para todo o Estado, a partir desta terça (25.05), de um novo lote com 200 mil máscaras, e serão repassados R$ 4 milhões para ações de assistência social. Por fim, o governador anunciou a ampliação das ações de fiscalização da Polícia Militar (PMPE) e do Procon-PE. As 12 cidades da Geres II que entrarão em quarentena rígida: Bom Jardim, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, João Alfredo, Limoeiro, Machados, Orobó, Passira, Salgadinho, Surubim e Vertente do Lério. Cidades da V Geres: Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Caetés, Calçados, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Garanhus, Iati, Itaíba, Jucati, Jupi, Lagoa do Ouro, Lajedo, Palmerina, Paranatama, Saloá, São João, Terezinha. Cidades da IV Geres: Agrestina, Alagoinha, Altinho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim , Bezerros, Bonito, Brejo da Madre de Deus, Cachoeirinha, Camocim de São Felix, Caruaru, Cupira, Frei Miguelinho, Gravatá, Ibirajuba, Jataúba, Jurema, Panelas, Pesqueira, Poção, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, São Bento do Uma, São Caetano, São Joaquim do Monte, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, Toritama, Vertentes.

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"Nem só da necessidade surgem os novos empreendedores"

É possível empreender na pandemia? Criar o próprio negócio é o caminho encontrado por vários profissionais para gerar renda durante a crise econômica. Para falar sobre as oportunidades que se abrem neste período e os riscos de iniciar uma micro ou pequena empresa, entrevistamos a consultora e sócia da  TGI Andréa Carvalho. Como enxergar as oportunidades para empreender nesse período de crise?  Com o elevado índice de desemprego devido à crise econômica, muitos profissionais encontraram no empreendedorismo uma alternativa para garantir a sobrevivência. Mas nem só da necessidade surgem os novos empreendedores. Mesmo diante do momento difícil, muitos identificaram oportunidades na pandemia, enxergando novas formas de pensar e fazer de maneira diferente. Muitas vezes, novos negócios surgem a partir de demandas reprimidas e pela carência de mercado, associadas à oportunidade de oferecer um produto ou serviço com mais qualidade, agilidade e diferenciais competitivos. Quais as principais tendências que surgiram na Pandemia para novos negócios? Com a pandemia, as empresas precisaram sair da zona de conforto e foram forçadas a implementar mudanças num ritmo notavelmente acelerado. Surgiram muitas tendências de comportamento e consumo, intensificando o aumento da cultura de mais qualidade e menos quantidade (“menos é mais”). A transformação digital dos negócios, o modelo de trabalho home office, a intensificação das compras on line e do delivery, além da maior preocupação do consumidor com a saúde, qualidade de vida e com o meio ambiente, são algumas das principais tendências que se intensificaram na pandemia e que vieram para ficar. Qual a dica para avaliar bem os riscos de um negócio antes de começar a investir? Para minimizar os riscos, antes de iniciar um negócio é essencial fazer uma pesquisa de mercado e construir um bom plano de negócios, com a definição do nicho de atuação, produto ou serviço a ser oferecido, mapeamento do público-alvo, além da estratégia de vendas e formulação de um planejamento financeiro adequado para a realidade da empresa, com levantamento dos investimentos iniciais e infraestrutura necessária. A partir desse mapeamento, definir bem o escopo do negócio e construir uma estratégia empresarial para definir um norte e futuro que se quer conquistar - “o que eu quero oferecer?” e “onde eu quero chegar?”, é o passo seguinte. Fazer uma avaliação estratégica, considerando as oportunidades, ameaças, forças e fraquezas, bem como definir o desafio estratégico e suas respectivas prioridades e metas é essencial para minimizar os riscos associados ao investimento. Aderir a um marketplace é uma boa alternativa? Quais os prós e contras de criar um negócio a partir desse modelo? Para quem está começando um negócio o marketplace pode ser uma boa alternativa. É uma tendência que tem ganhado cada vez mais força no mundo digital e pode ser considerada uma alternativa mais prática e segura para quem está começando a empreender na internet, além do ganho de exposição/visibilidade (ganho de estar numa plataforma onde os clientes buscam), investimento baixo, infraestrutura pronta para a venda, sem necessidade de investir em marketing digital, pois a plataforma já faz investimento em comunicação e divulgação. Por outro lado, existe a alta concorrência interna, a dependência e os altos custos cobrados pela plataforma (taxas administrativas). O fortalecimento da marca também pode ficar prejudicado em vender seu produto ou serviço unicamente em ambientes de marketplace, devido a infraestrutura limitada de personalização da marca e a presença de grandes players do mercado que podem ofuscar a visibilidade dos negócios menores. Quais os melhores caminhos para obter financiamento para iniciar um empreendimento? Existem várias modalidades de crédito no mercado e, para quem está começando, a melhor alternativa é buscar financiamento em bancos públicos, como BNDES e BNB, que tem taxas de juros mais acessíveis. Outra opção é usar a linha de crédito para comprar as máquinas e equipamentos e também o cartão BNDES, que divide as compras em até 48 meses. É sempre válido fazer pesquisas e comparar taxas e condições de empréstimo em diferentes agentes financeiros, para encontrar a solução que melhor atenda à necessidade da empresa. Vale considerar a importância de ter um capital de giro e, para isso, também existe a opção de financiamento para pequenas e médias empresas que precisam de recursos para pagar as despesas do dia a dia do negócio.

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Confiança do empresário do comércio em Pernambuco caiu em maio

Da Fecomércio-PE O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), que tem como objetivo detectar as tendências em ações de curto e médio prazos no setor, com base na opinião dos tomadores de decisão das empresas do varejo, voltou a cair fortemente em Pernambuco no mês de maio. Quando se encontra acima de 100 pontos, significa que o setor está confiante quanto ao ambiente de negócios, seja por conta de boas expectativas sobre a economia e o volume de vendas nos próximos meses, seja por conta do próprio planejamento financeiro das empresas e sua capacidade de investimentos em infraestrutura, estoque e mão de obra. Após a retração de 11,5 pontos entre março e abril, o ICEC recuou 10,6 pontos entre abril e maio, o que significou uma variação de 11,7% no índice. Dessa forma, com 80,2 pontos em maio, o ICEC manteve-se na zona de avaliação negativa, ou seja, de insatisfação, por parte dos empresários do comércio pernambucano a respeito do ambiente de negócios nos próximos meses. Quando se observa os resultados desagregados segundo o porte das empresarial, a queda foi maior entre as microempresas e empresas de pequeno porte, que compreende aquelas com até 50 funcionários, sob a ótica do emprego formal. Neste universo, o índice caiu de 90 para 79,3 pontos, enquanto que a variação de 125,6 para 119,6 pontos entre as empresas com mais de 50 funcionários. Os resultados de maio também voltam a evidenciar um descolamento maior entre a percepção sobre as condições atuais do negócio e as expectativas sobre a economia e o comércio. Em fevereiro, o índice das condições atuais registrou 82,9 pontos, enquanto o índice das expectativas para o setor alcançou 133,6 pontos (diferença de 50,7). Em maio, esses índices foram de 50 e 112,8 pontos, respectivamente (diferença de 62,8). Portanto, além de os índices estarem em patamares bem mais baixos que no início do ano, a percepção sobre a situação atual do ambiente de negócios se deteriorou substancialmente em 4 meses. Com efeito, o percentual de empresários que enxergam uma situação muito pior sobre a economia brasileira saltou de 32,3% em fevereiro para 55,1% em maio. Já o percentual dos que vislumbram uma situação muito pior no setor de comércio aumentou de 21,4% em fevereiro para 41,5% em maio. Essa é uma avaliação do setor que ocorre em paralelo ao prolongamento das restrições sobre os horários de funcionamento do comércio, desde a segunda quinzena de março. O avanço do contágio e do número de óbitos em Pernambuco nesses primeiros meses de 2021, com a perspectiva de falta de vacinas em diversos municípios do estado, são outros fatores importantes para explicar esse sentimento de desconfiança por parte do empresariado do comércio. A esse quadro pandêmico, somam-se ainda a inflação elevada e o alto endividamento, que reduzem o poder de compra das famílias pernambucanas. Pernambuco: Empresários do comércio segundo a percepção quanto às condições atuais da economia, do setor e da própria empresa - janeiro/2021 a maio/2021 Embora o programa de auxílio emergencial às famílias tenho sido retomado no início de abril, a perspectiva para o comércio como um todo é de que seu impacto será bem menor em 2021. O programa apoio às micro e pequenas empresas (Pronampe), por sua vez, foi reeditado, com juros maiores e sem o suporte do fundo garantidor de operações (FGO), que imprimia maior segurança aos bancos durante as contratações de crédito em 2020. Além disso, apesar de ser positiva a reedição dos programas de socorro financeiro às empresas e de manutenção dos empregos, a sua retomada está atrasada, dependendo ainda de consenso entre presidência e Ministério da Economia para sanção. Foi essa a conjuntura derrubou a confiança do empresário pernambucano em maio.

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Mercado de desenvolvimento de software é tema de debate virtual hoje (24)

Em parceria com o Porto Digital, a Pós-Graduação da Unit-PE realiza, hoje (24/05), debate virtual sobre “O que o mercado de desenvolvimento de software espera de você?". O encontro – que é gratuito e aberto ao público – acontece das 19h às 21h, por meio da plataforma Google Meet. Os interessados podem se inscrever pelo link: https://hs.unit.br/mercado-de-desenvolvimento-de-software De acordo com coordenador de pós-graduação da Unit-PE e mediador, Gleudson Junior, a intenção é discutir conhecimentos e experiências em relação ao mercado de desenvolvimento de software. O evento contará com dois convidados. Uma deles é Agile Team Facilitator da Pitang, Willamis Moraes, que vai abordar “Mercado de TI com foco em agilidade”. O outro é o diretor de tecnologia da Di2Win, Rômulo César, que vai falar sobre “Transformação Digital nos Negócios”. Parceria A parceria entre a Unit-PE e o Porto Digital foi firmada em 2019 com o intuito de ofertar cursos de graduação voltados para as necessidades do mundo digital. Com aulas imersivas e novas formas de aprender, os cursos estão vinculados a empresas situadas no Porto Digital. A intenção é formar novos profissionais especializados.

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Pessoas que tiveram dengue são propensas a ter sintomas da covid-19

Da Agência Brasil Estudo feito por pesquisadores brasileiros mostrou que pessoas que tiveram dengue têm mais propensão a desenvolverem sintomas da covid-19, caso sejam contaminadas pela doença. A pesquisa, divulgada no último dia 6, é baseada na análise de amostras sanguíneas de 1.285 moradores da cidade de Mâncio Lima (AC), na região amazônica. O trabalho, coordenado pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) Marcelo Urbano Ferreira, e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo (Fapesp), foi publicado na revista Clinical Infectious Diseases. “Relatamos um risco aumentado de covid-19 clinicamente aparente entre as pessoas da região amazônica com infecção prévia por dengue, com importantes implicações para a saúde pública”, diz a conclusão da pesquisa publicada. As amostras de sangue utilizadas no estudo foram coletadas em dois momentos e comparadas: em novembro de 2019 e novembro de 2020. O material foi submetido a testes capazes de detectar anticorpos contra os quatro sorotipos da dengue e também contra o novo coronavírus. “Por meio de análises estatísticas, concluímos que a infecção prévia pelo vírus da dengue não altera o risco de um indivíduo ser contaminado pelo SARS-CoV-2. Por outro lado, ficou claro que quem teve dengue no passado apresentou mais chance de ter sintomas uma vez infectado pelo novo coronavírus”, disse à Agência Fapesp, Vanessa Nicolete, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, e uma das autoras do artigo.

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Embaixador da China confirma chegada do IFA para produção de vacinas

Da Agência Brasil O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, confirmou que o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), insumo fundamental para a produção de vacinas, chegará ao Brasil nos próximos dias. As remessas serão destinadas tanto à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que produz a vacina da AstraZeneca, quanto ao Instituto Butantan, que fabrica a CoronaVac. O anúncio foi feito durante videoconferência do embaixador com membros do Fórum dos Governadores. "Na conversa com o Fórum dos Governadores informei a liberação dos novos lotes de IFA pra produzir no total 16,6 milhões de doses da CoronaVac e vacina AstraZeneca, que chegarão no Brasil nos próximos dias. A China, fraterna com o povo brasileiro, está comprometida em parceria de vacinas", postou Wanming em suas redes sociais. A Fiocruz prevê receber no sábado (22) um carregamento de IFA suficiente para produzir 12 milhões de doses de vacinas, o que vai assegurar as entregas ao Sistema Único de Saúde (SUS) até a terceira semana de junho. A entrega incluirá duas remessas de IFA, já que um carregamento que estava previsto para o próximo dia 29 teve seu envio antecipado. Enquanto produz as doses do acordo de encomenda tecnológica com a AstraZeneca, que prevê a importação do IFA, a fundação também trabalha no processo de transferência de tecnologia para produzir o insumo no Brasil. Segundo a Fiocruz, todas as informações técnicas necessárias à transferência de tecnologia já foram repassadas pela AstraZeneca à fundação. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já concedeu a certificação das condições técnico-operacionais das instalações (CTO) que produzirão o IFA, após vistoria realizada neste mês. Desde fevereiro, a Fiocruz já produziu 50 milhões de doses da vacina, cerca de metade das 100,4 milhões de doses previstas no acordo de encomenda tecnológica assinado com a farmacêutica europeia AstraZeneca. Já na terça-feira (25), deve chegar ao país uma remessa de 3 mil litros de IFA destinada ao Butantan, volume suficiente para a produção de cerca de 5 milhões de doses de vacinas. O Instituto Butantan tem dois contratos assinados com o Ministério da Saúde para o fornecimento de vacinas para a população brasileira por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI). O primeiro contrato, para fornecimento de 46 milhões de doses, já foi cumprido. Falta ainda um contrato de 54 milhões de doses, previsto para ser entregue em agosto. Até este momento, o Butantan entregou 47,2 milhões de doses de vacinas ao governo federal. Produção Por falta de insumos, a produção de vacinas contra a covid-19, no Butantan, está paralisada desde a última sexta-feira (14). Segundo o instituto, a falta de matéria-prima ocorreu por problemas burocráticos, provocados por declarações de membros do governo brasileiro sobre a China. O governo brasileiro nega que estejam ocorrendo problemas diplomáticos e credita a falta de insumos a um problema mundial. Já a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela produção da vacina Oxford/AstraZeneca, suspendeu hoje a produção de vacinas contra a covid-19, de forma temporária. “Com a chegada da nova remessa de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), prevista para sábado (22), a expectativa é de que, já na próxima terça-feira (25), a produção seja retomada normalmente”, disse a Fiocruz. Essa quantidade de insumos que vai chegar no sábado, segundo a Fiocruz, será suficiente para a produção de 12 milhões de doses da vacina. Durante a reunião com o embaixador, o governador Flávio Dino, do Maranhão, disse que ataques à China não representam a opinião dos governadores. Já o governador de São Paulo, João Doria, chegou a propor que a compra de vacinas chinesas seja feita diretamente pelo Fórum dos Governadores, sem intermediação do governo federal. Participaram da reunião por videoconferência, além dos governadores do Maranhão e de São Paulo, Wellington Dias (Piauí), Waldez Góes (Amapá) e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

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Pandemia e Previdência: as dificuldades para se aposentar

A pandemia do novo coronavírus afetou, e muito, a situação dos contribuintes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Já que, os impactos sofridos pela redução de renda durante esse período, ocasionados pelos cortes nos postos de trabalho, resultaram numa espera maior pelo processo de aposentadoria. A rigidez das novas normas previdenciárias também restringiu o acesso a essa aposentadoria. Com a mudança de regras, o segurado precisará de, no mínimo, 180 contribuições mensais (15 anos de contribuição) para ter o benefício. Isso mostra que, até os idosos que já atingiram a idade mínima necessária, deverão aguardar esse tempo de carência para se aposentar. Atrelado a tudo isso, a expectativa de vida dos idosos durante a pandemia caiu muito. Segundo dados da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com as universidades americanas de Princeton, Harvard e Universidade do Sul da Califórnia, a taxa de sobrevida das pessoas de 65 anos, recuou cerca de 1,6% em 2020. De acordo com o advogado e especialista em direito previdenciário, Elizeu Leite, essa junção de fatores (pandemia + reforma + expectativa de vida em queda) resultaram em uma maior dificuldade para obter a tão sonhada aposentadoria. “O novo tempo de contribuição com pedágio, por exemplo, onde o trabalhador tem que exercer sua função por um tempo maior, aliado ao desemprego e a situação econômica do país, também afetaram diretamente”, explicou. Segundo Leite, a mudança no tempo de contribuição foi o fator crucial para um maior impacto dentro de uma economia que já está abalada em situação de uma emergência sanitária sem precedentes. “A aposentadoria se torna mais distante, principalmente, por conta desses dois fatores: a mudança de regra e a atividade econômica em baixa, que levou a inúmeras demissões no país em virtude da pandemia de covid-19”.

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Confiança dos empresários do comércio cai 1,2% em maio, diz CNC

Apesar da expectativa positiva com as vendas de Dia das Mães, a confiança do empresário do comércio caiu em maio em relação ao mês anterior. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) teve redução de 1,2%, atingindo 91,3 pontos. Assim, o índice aparece na zona de insatisfação (abaixo de 100 pontos) pela segunda vez consecutiva. Apurado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Icec foi divulgado ontem (20). Segundo a entidade, a performance do Icec prenuncia um começo de ano preocupante, apesar dos esforços das políticas públicas para mitigar os efeitos sobre o consumo e o mercado de trabalho. “Além das condições gerais da economia, a queda do índice pode relacionar-se com a baixa capacidade de reativação do consumo. Somam-se a esta situação a demora com a terceira fase do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e o atraso das medidas protetivas ao emprego, bem como o adiamento do pagamento de parcelas de empréstimos e débitos fiscais”, avalia a CNC. Impacto das restrições O presidente da CNC, José Roberto Tadros, disse que os efeitos das medidas de restrição às atividades de comércio e de serviços podem ainda ser percebidos sobre o setor. Em especial, devido ao ritmo da vacinação lento o que pode ter gerado dificuldade no aumento de circulação de pessoas, prejudicando as compras presenciais. “Mesmo com os incentivos do governo, como a nova rodada do auxílio emergencial, estamos falando de uma conjuntura econômica ainda complexa por causa da inflação e desemprego, o que afeta decisões e expectativas dos empresários”, afirmou, em nota, Tadros. De acordo com a análise, diferentemente dos últimos meses, quando todos os componentes do Icec caíram, em maio um dos três subíndices subiu marginalmente 0,1%, o das expectativas, influenciado sobretudo pela percepção de possível melhora com as vendas do Dia das Mães, época considerada a melhor do primeiro semestre e a segunda do ano, após o Natal. O economista da CNC responsável pela pesquisa, Antonio Everton, destacou que a melhora no otimismo dos comerciantes foi a única explicação responsável pela suavização na queda do Icec. “Além do contexto favorável do aumento das vendas, também se observa interesse do comércio com a entrada em circulação da concessão dos benefícios de transferência de renda, como o auxílio emergencial, que chegará a R$ 44 bilhões no total, e a antecipação do pagamento do décimo terceiro salário do INSS, cuja estimativa é disponibilizar R$ 52,7 bilhões para consumo, poupança e pagamento de dívidas. Foi importante ter havido algum otimismo nas expectativas para mitigar o decréscimo do índice no mês”, afirmou.

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Pernambuco distribui 58,6 mil doses de Coronavac para 129 cidades

Da Secretaria Estadual de Saúde As secretarias municipais de Saúde de 129 cidades pernambucanas apontaram uma necessidade de 104.983 doses para completar o esquema vacinal da população com a segunda dose da vacina da Coronavac/Butantan contra a Covid-19. A informação foi consolidada em reunião da Comissão Intergestora Bipartite (CIB) e posterior conferência do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) com apoio do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-PE). Já na manhã desta quinta-feira (20/05), o Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) disponibilizará 58.660 vacinas do estoque estratégico estadual para que os municípios avancem na finalização dos esquemas vacinais dos seus munícipes. A divisão foi realizada pelo critério populacional e as doses irão para as Gerências Regionais de Saúde (Geres), onde ficarão à disposição das secretarias de Saúde municipais. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) também pediu aos municípios que possuem sobra da Coronavac/Butantan, e que já finalizaram os esquemas vacinais das suas populações, disponibilizem estas doses ao PNI-PE para redistribuição às cidades com falta de segunda dose. Nesses casos, o quantitativo devolvido será compensado com doses da Astrazeneca/Oxford. Após a entrega desta remessa, 103 cidades pernambucanas zeram o déficit de doses da Coronavac para a segunda aplicação. Na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) também ficou pactuado que o déficit remanescente de 46.323 doses para 82 municípios será solicitado ao Ministério da Saúde (MS). Com a distribuição realizada na última sexta-feira (14/05), a SES-PE finalizou a entrega aos municípios das segundas doses que faltavam, de acordo com as pautas oficiais de distribuição do Ministério da Saúde (MS). Ou seja, equiparou o quantitativo de primeiras doses enviadas com o de segundas doses. É importante destacar que os municípios ficam responsáveis por operacionalizar a vacinação em seus territórios e que todas as recomendações para aplicação dos imunizantes têm sido discutidas nas reuniões da CIB e reforçadas em notas técnicas e resoluções. “É imprescindível que, de posse do imunizante, os gestores municipais assegurem a segunda aplicação, garantindo a finalização do esquema vacinal e a proteção contra a Covid-19. O esquema vacinal contra a Covid-19 é finalizado com duas doses e a segunda aplicação deve ser feita assim que houver disponibilidade do insumo, sem perda da eficácia, segundo estudos e o próprio Ministério da Saúde. Os municípios devem ficar atentos para informar aos seus munícipes sobre a realidade local e, em posse do insumo fazer o resgate dos que já fizeram a primeira dose, garantido a proteção completa contra a Covid-19”, destacou a superintendente de Imunizações da SES-PE, Ana Catarina de Melo.

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