Arquivos Z_Exclusivas - Página 66 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Z_Exclusivas

9 fotos do Carnaval pernambucano há quase 100 anos

No ano de 2021 o tradicional carnaval pernambucano está suspenso devido ao risco de aumento de infecções da pandemia. Para matar a saudade dos foliões e, na verdade, levá-los a mergulhar nas brincadeiras de décadas atrás, a coluna Pernambuco Antigamente publica hoje uma série de imagens que encontramos nos arquivos da Revista de Pernambuco, do ano de 1925. As relíquias contemplam tanto registros dos festejos de rua, como das festas dos clubes da capital. . Clique nas imagens para ampliar. . Bloco Pyrilampos, em 1925 (Fonte: Revista de Pernambuco) . Cordão Carnavalesco Prato Mysterioso (1925) (Fonte: Revista de Pernambuco) . Desfile dos Dragões de Momo (1925) (Fonte: Revista de Pernambuco) . . . Cassino Boa Viagem (1925) (Revista de Pernambuco) . Clube Alemão (1925) (Revista de Pernambuco) . Festejos no Clube Internacional (1925) (Revista de Pernambuco) . . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente. rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

9 fotos do Carnaval pernambucano há quase 100 anos Read More »

Como anda a vacinação na Argentina?

A campanha de vacinação da Argentina foi a pioneira entre os Países da América do Sul, tendo iniciado ainda em dezembro. Nossos vizinhos hermanos não possuem produção nacional e tem realizado a imunização com vacinas importadas da Rússia, da Sputnik V. Mesmo tendo saltado na frente, por depender da disponibilidade do imunizante do exterior hoje eles ainda têm apenas 0,8% da população protegida pela primeira dose e foram ultrapassados pelos Brasil, que atingiu a marca de 1%. A liderança desse ranking é de Israel, com 57,6%. O diplomata e ex-cônsul geral da Argentina no Recife, Jaime Beserman, que também é fellow do Iperid, explica que o objetivo do plano em andamento de reduzir a morbi-mortalidade e o impacto socioeconômico causado pela COVID19 pela vacina enfrenta desafios pela alta procura internacional pelo imunizante. "Este Plano Estratégico tem como base a disponibilidade gradativa das doses de vacinas e deverá estabelecer a ordem de prioridade dos grupos populacionais a serem vacinados. Para tanto, considerou-se um marco bioético baseado nos princípios de igualdade e dignidade de direitos, equidade, benefício social e reciprocidade. Hoje, em um mundo marcado por países desenvolvidos que buscam obter o maior número possível de vacinas para abastecer sua população, a República da Argentina e outros países mais humildes da região procuram - por caminhos mais políticos que econômicos - obter as doses necessárias para imunizar seus cidadãos", explica. . . De acordo com a pernambucana Andréa Guerra, que mora na capital do País vizinho há 7 anos, onde trabalha como sócia na Ondas Buenas Receptivo, nesse primeiro momento o foco permanece sendo os profissionais de saúde. A meta colocada pelo presidente Alberto Fernandez é de que todos os grupos prioritários sejam imunizados até o mês de março. Mesmo com o início ainda lento, ela está otimista “Nos dá uma tranquilidade e segurança em saber que, mesmo que demore alguns meses, há um programa definido para vacinar todos os habitantes”. . . No dia 28 de janeiro, o País recebeu a terceira carga de importações, com 240 mil doses do imunizante russo. Somadas as três remessas, já chegaram à Argentina 820 mil doses das 19,4 milhões contratadas com os russos, com promessa de chegar até o final deste mês de fevereiro. O país tem 44 milhões de habitantes. Uma dura missão diplomática da equipe de Alberto Fernandez no momento é de alcançar a autorização para produzir o imunizante na própria Argentina e assim acelerar a campanha. De acordo com as informações divulgadas pelo governo argentino, além do contrato da Sputnik V, fechado com a empresa Gamaleya, o País teria também acordos de prestação de serviços fechados com duas outras instituições para fornecimento de imunizantes: a Universidade de Oxford, que é associada à AstraZeneca, e com o Covax da Organização Mundial da Saúde. Ao todo, estariam contratadas 51 milhões de doses. "Recentemente o Ministério da Saúde da República da Argentina divulgou um esquema de vacinação com base nos convênios firmados este ano: 20 milhões de doses da vacina Sputnik V, mais de 22 milhões da AstraZeneca e outros 9 milhões do fundo COVAX", declarou Beserman. O diplomata explica que o grande desafio daqui para frente na Argentina não será só conseguir as vacinas. "É preciso ter capacidade de organizar um esquema de distribuição e logística para vacinação em massa da população, valendo-se de toda a capacidade instalada de transporte, refrigeração e profissionais capacitados para realizar dito processo massivo. Para ter sucesso em tudo o que foi referido, é fundamental poder ter um sistema de divulgação e informação credível à população, credível e sem contradições, sem mudanças de orientação dos interlocutores, de forma a gerar a confiança necessária nos cidadãos - nas vacinas e nas informações governamentais - para que todos tenham vontade de se vacinar e conseguir assim uma imunidade de rebanho no menor tempo possivel", afirma o diplomata Jaime Beserman. O ex-Cônsul Geral da República Argentina no Recife informa que hoje o Ministério da Saúde do País estimou que a imunidade de rebanho no País será alcançada até o final de 2021, pelo ritmo de vacinação possível no enfrentamento atual da pandemia. Os cálculos do ministério seriam de atingir 30 milhões de pessoas, contemplando a população acima dos 18 anos. Após uma crise que dura anos e depois de um dos mais longos lockdowns do mundo em 2020, a economia argentina sonha com um respiro mais aliviado em 2021, com a vacinação contra a Covid-19, segundo a pernambucana que vive em Buenos Aires. “A chegada da vacina traz um pouco de otimismo. Muitos setores, como o de turismo, que é uma atividade muito importante aqui, estão parados desde março. Eu tenho uma agência de receptivo de turismo para brasileiros e vínhamos numa curva de crescimento grande até a pandemia. Paramos completamente pelo fechamento das fronteiras. Aqui tem também uma verdadeira indústria do tango que também está parada. Não acredito que vai ser uma recuperação imediata, mas aos poucos acreditamos que a atividade possa ser retomada”, disse Andrea Guerra. A OCDE estima que o PIB Argentino tenha encolhido 12,9% no ano de 2020, numa soma da crise do País com a longa quarentena. LEIA TAMBÉM Confira os 10 países que mais vacinaram no mundo . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

Como anda a vacinação na Argentina? Read More »

Índice da Fiepe aponta confiança dos empresários

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de Pernambuco começou 2021 com um cenário de estabilidade, segundo o último dado revelado pela Fiepe. A variação de apenas 0,1 ponto elevou o resultado da pesquisa para o patamar de 59 pontos. Acima da média de 50 pontos, o quadro atual indica que os empresários estão confiantes e buscam retomar o cenário que viviam antes do início da pandemia. É importante destacar que apesar da leve alta e do crescimento constante nos últimos meses do indicador, essa pesquisa não captou ainda um dos itens mais relevantes do início de 2021 que foi o começo da campanha de vacinação no País. "O nosso ICEI de janeiro ainda não captou a chegada da vacina, porque a coleta para a elaboração da pesquisa foi feita antes da vacinação da primeira brasileira. No entanto, podemos dizer que a chegada da vacina pode, sim, elevar a confiança do empresário porque gera uma expectativa. Se pegarmos o ICEI atual, especificamente no índice de expectativas, observamos que este índice é mais elevado do que o das condições atuais. Provavelmente, o ICEI de fevereiro pode ser maior por conta da chegada da vacina e, com a chegada da imunização, as pessoas poderão se sentir mais confortáveis para consumir e, naturalmente, as indústrias vão produzir mais", afirmou o economista da Federação das Industriais do Estado de Pernambuco (FIEPE), Cézar Andrade. Se a vacina não foi contabilizada, o fim do auxílio emergencial de forma abrupta foi um fator que gerou grande preocupação. "Sem dúvidas causa uma desconfiança nos empresários, porque são 20 milhões de pessoas que vão ficar desassistidas e que esse dinheiro vai deixar de circular na economia, logicamente alguns setores sentirão, como o de alimentos (que foi bastante beneficiado com a injeção desses recursos), porque a população vai consumir menos, impactando no comércio e na indústria", declarou Cézar. Apesar da sequência de altas, o indicador ainda é um pouco inferior ao período antes a pandemia. Em fevereiro de 2020, o índice estava em 62,3 pontos. . . Marconi Muzzio assume presidência do Porto do Recife O Porto do Recife está com uma nova gestão. O ancoradouro passa a operar sob o comando de Marconi Muzzio, analista do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ex-secretário de Administração da Prefeitura do Recife. Em 2013, Muzzio assumiu a Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas do Recife, depois a Chefia de Gabinete do Prefeito em 2017 e voltou à Administração em 2019, ano em que foi designado membro do Conselho Nacional dos Dirigentes de Regimes Próprios de Previdência Social. O novo presidente assume com o desafio de ampliar os projetos estruturadores do terminal e consolidar Pernambuco como centro logístico na movimentação de cargas do Nordeste. . . Programa de Estágio inclusivo e digitalizado da TIM tem 60% de pessoas negras entre as selecionadas A TIM superou a meta de preencher metade das vagas de seu novo Programa de Estágio com pessoas negras: 64,8% dos 159 escolhidos para ingressar na empresa agora em janeiro se autodeclararam pretos ou pardos. Em um processo realizado 100% online, com quase 12 mil inscritos, foram também contratados estudantes com idades mais avançadas, grupo usualmente preterido em seleções de estágio. No Nordeste, Pernambuco foi recordista de candidatos selecionados. . . Número de trabalhadores em home office diminui em novembro de 2020 - De acordo com o Ipea, o percentual de profissionais em home office se manteve em queda em novembro, chegando a 7,3 milhões de pessoas trabalhando remotamente. Isso representou uma redução de 260 mil pessoas em relação ao mês anterior.

Índice da Fiepe aponta confiança dos empresários Read More »

Oxford afirma que sua vacina é 76% eficaz por três meses após uma dose

Da Agência Brasil A vacina contra covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca tem 76% de eficácia contra infecções sintomáticas durante três meses após uma única dose, e a eficácia aumenta quando a segunda dose é dada mais tarde, mostrou um estudo divulgado nesta terça-feira (2). Segundo a Universidade de Oxford, as conclusões do estudo, que ainda não foi analisado pela comunidade científica, endossam a decisão do Reino Unido de aumentar o intervalo entre a dose inicial e a de reforço para 12 semanas. O Reino Unido decidiu dar alguma proteção ao maior número possível de pessoas ampliando o período de tempo entre as duas doses das vacinas contra covid-19. A AstraZeneca aprovou a medida, dizendo que a flexibilidade para aumentar o tempo entre doses é a melhor estratégia para a vacina. Os resultados, coletados de testes no Reino Unido, no Brasil e na África do Sul, indicaram que alguma proteção foi obtida depois de uma dose e que as respostas imunológicas foram reforçadas com um intervalo maior até a segunda dose entre participantes de 18 a 55 anos. "A eficácia da vacina após uma única dose padrão da vacina entre o dia 22 e o 90º dia pós-vacinação foi de 76%, e análises modeladas indicaram que a proteção não diminuiu durante esse período inicial de três meses", disseram acadêmicos de Oxford. De acordo com o estudo, a eficácia da vacina foi de 82,4% com 12 semanas, ou mais, até a segunda dose – ela foi de 54,9% quando a dose de reforço foi administrada menos de seis semanas após a primeira dose.

Oxford afirma que sua vacina é 76% eficaz por três meses após uma dose Read More »

Produção industrial fecha 2020 com queda de 4,5%, diz IBGE

Da Agência Brasil A indústria brasileira fechou 2020 com uma queda de 4,5% em sua produção. O desempenho da indústria no ano passado foi afetado pela pandemia de covid-19. No período de março e abril, quando houve medidas de isolamento social para enfrentar a doença, a indústria recuou 27,1%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vinte dos 26 ramos industriais pesquisados tiveram queda na produção no ano. Mais de 60% dos 805 produtos pesquisados pelo IBGE tiveram redução. Entre as atividades industriais, a principal queda veio dos veículos automotores, reboques e carrocerias (-28,1%). Outras contribuições negativas importantes vieram dos ramos de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-23,7%), indústrias extrativas (-3,4%), metalurgia (-7,2%), couro, artigos para viagem e calçados (-18,8%), outros equipamentos de transporte (-29,1%) e impressão e reprodução de gravações (-38,0%). Apenas seis atividades tiveram aumento de produção no ano, com destaque para produtos alimentícios (4,2%). As quatro grandes categorias econômicas da indústria registraram queda: bens de consumo duráveis (-19,8%), bens de capital, isto é, máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (-9,8%), bens de consumo semi e não duráveis (-5,9%) e bens intermediários, isto é, insumos industrializados usados no setor produtivo (-1,1%). Dezembro Em dezembro de 2020, no entanto, a indústria brasileira apresentou altas de 0,9% em relação ao mês anterior e de 8,2% na comparação com dezembro de 2019. Na média móvel trimestral, a alta chegou a 1%. Na comparação com novembro, as influências positivas mais relevantes, vieram das atividades de metalurgia (19,0%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (6,5%) e das indústrias extrativas (3,7%).

Produção industrial fecha 2020 com queda de 4,5%, diz IBGE Read More »

As lições da campanha de vacinação de Israel para o Brasil

Israel lidera com sobra a campanha de vacinação no mundo. Mais da metade da sua população (56,2%) já foi imunizada da Covid-19 com pelo menos uma dose. O segundo lugar nesse ranking da corrida contra a pandemia é dos Emirados Árabes Unidos, com 34,8%. O Brasil alcançou apenas 1% da sua população, mesmo tendo duas grandes fábricas de vacina instaladas no País. O primeiro dado super animador da campanha de vacinação de Israel é o fato de que as internações de idosos caíram 60% em apenas três semanas. Outro número revelador é que entre todos os imunizados com duas doses, apenas 0,04% foram infectados pelo vírus e somente 0,02% precisou de atendimento médico. Em outras palavras, das 715 mil pessoas que receberam as duas doses, somente 16 necessitaram ir ao hospital. Gráfico dos líderes da campanha de imunização. Clique pra ampliar. Uma recifense em Israel Débora de Souza Leão Albuquerque mora na cidade de Haifa, no norte do país, desde novembro de 2019. Pernambucana, ela se mudou para Israel por vários motivos, entre eles gostar de ciência e tecnologia e admirar o povo judeu. "A história de superação e vitórias desse povo, a dedicação aos estudos e suas contribuições para a humanidade são evidentes. Albert Sabin, por exemplo, desenvolveu a vacina oral (famosa “gotinha”) para a poliomielite. Selman Abraham descobriu a estreptomicina, importante para o tratamento da tuberculose. Waldemar Mordecai Haffkine criou a primeira vacina contra a cólera. Vários são os judeus que contribuíram para as ciências como Sigmund Freud, Albert Einstein, Paul Krugman... Sem falar no último ganhador do prêmio nobel de medicina, Harvey J. Alter, cujo trabalho, que remonta às décadas de 1970 e 1980, resultou no descobrimento do vírus da hepatite C, ajudando a salvar milhões de vidas. Apesar de corresponder a apenas 0,2% da população mundial, os judeus receberam aproximadamente 22% de todos os Prêmios Nobeis já distribuídos até hoje", afirma sobre a sua admiração do povo israelita. Débora conta que Israel possui excelentes universidades, sendo a Universidade Hebraica de Jerusalém aquela que está entre as 100 melhores do mundo. Isso a atraiu com o sonho de fazer doutorado no exterior. Mestre stricto sensu em Engenharia Elétrica por uma universidade brasileira, ela foi então estudante em tempo integral durante os primeiros dez meses após ter chegado ao país e após isso recebeu uma grande proposta para trabalhar em uma empresa de alta tecnologia - segurança cibernética - e decidiu adiar um pouco o sonho de ser doutora. Sobre a pandemia em Israel, Débora conta que no final do ano passado, a cada 24h, aproximadamente dez mil pessoas testavam positivo para o coronavírus. Atualmente esse número caiu para cerca de dois mil. "Esse resultado animador também é consequência de um conjunto de políticas públicas liderada pelo Estado Judeu visando o controle da doença". Mesmo liderando a vacinação do mundo, Israel ainda tem hoje o seu terceiro lockdown, desta vez parcial, que começou ainda em dezembro. "Desde o início da pandemia o governo central tem tomado medidas e comunicado as diretrizes sobre enfrentamento da doença para a população. E, no geral, o povo acata o que é decidido". Ela conta que o isolamento social em Israel funciona da seguinte maneira: "A não ser em caso de emergência e poucas exceções, não podemos nos afastar em mais de 1km de nossas casas. As áreas de lazer, os escritórios ou lojas comerciais que recebem o público estão fechados. Hoje mesmo eu só saí de casa para ir ao supermercado no mesmo bairro as 17h30 e as ruas estavam muito desertas. As poucas pessoas que eu vi usavam máscaras e respeitavam o distanciamento de, no mínimo, 2 metros entre os demais. Somos muito incentivados a fazer os testes. Eles são gratuitos e são muitos os lugares de testagem. Há três semanas eu precisei fazer o teste e fiquei impressionada com a organização, cuidado e agilidade do processo". . . A cereja do bolo desse processo de enfrentamento ao novo coronavírus, no entanto é a vacinação. É nesse ponto que Israel nada de braçada a frente do mundo. "Também somos incentivados a tomar a vacina. Para encorajar o povo, as autoridades se vacinaram primeiro e a população tem seguido o exemplo dos líderes. Podemos agendar a vacinação pelo celular. Vários conhecidos meus já tomaram as duas doses da vacina da Pfizer e relataram sucesso, não apresentando efeito colateral algum. A vacinação começou pelos grupos de risco e profissionais de saúde. Depois foi sendo liberada para a população mais jovem. Ainda não está disponível para minha faixa etária, mas assim que estiver, irei tomar". TECNOLOGIA EM DESENVOLVIMENTO Débora revela que considera a população muito segura de que o Estado está as protegendo da pandemia e Israel em breve deverá ter também o seu próprio imunizante. "Muito em breve Israel estará produzindo sua própria vacina, graças ao investimento em educação, ciência e tecnologia de longo prazo. O país já está produzindo máscaras e produtos como purificador de ar até para exportação. É o caso dos 400 ônibus do Reino Unido que implantaram a solução de purificação de ar, eficaz contra o coronavírus, produzido por uma Startup israelense; uma esperança para a indústria do turismo!" Nesse contexto de controle da pandemia, ela explica que suas perspectivas para 2021 são boas. "O Estado tem agido com rapidez e estratégia para proteger a vida dos habitantes, sejam eles árabes, muçulmanos, cristãos, druzos ou judeus. Ele tem cuidado das finanças da população também, oferecendo rendas periódicas que caem direto em nossas contas corrente, diversos programas de assistência social, reduzido burocracias para o acesso ao seguro desemprego, cursos de capacitação e etc". O novo desafio que se impõe ao País é justamente o combate às novas variantes do vírus que têm surgido no mundo. "Quando o vírus passa de uma pessoa para outra, ele sofre pequenas modificações em seu código genético e a vacina pode não ser eficaz contra essas novas formas virais. Assim, quanto menos o vírus circular, mais seguros estaremos." Débora conta que esta é a razão

As lições da campanha de vacinação de Israel para o Brasil Read More »

Mais de 118 mil pessoas já foram vacinadas contra a Covid-19 em Pernambuco

Duas semanas após o início da vacinação contra a Covid-19, 118.733 pessoas que fazem parte do público prioritário da campanha em Pernambuco tomaram a primeira dose do imunizante, de acordo com dados divulgados, nesta segunda-feira (1º/02), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). As primeiras doses da vacina chegaram em território pernambucano no último dia 18 de janeiro. Até agora, já foram vacinados 36,5% dos 75.159 idosos com mais de 85 anos (26.189 doses aplicadas). A imunização nesta faixa etária teve início na última terça-feira (26/01) após a chegada das primeiras doses da vacina da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz ao Estado. Entre a população indígena aldeada, a vacinação alcançou, nesta segunda-feira, 18.066 dos 26.729 (67%). Já entre os idosos em asilos (população estimada em 2.462 pessoas) e pessoas com deficiência institucionalizadas (130 pessoas), o número de doses aplicadas já superou a meta inicialmente estimada e alcançou 180% (4.422 imunizações) e 185% (240 imunizações) do total, respectivamente. Além disso, entre os mais de 118 mil vacinados em Pernambuco, 69.816 são trabalhadores da saúde, considerando a rede pública e privada. Isto corresponde a 59% do total de doses encaminhadas, até o momento, para este público no Estado (117.638 doses). "Este número representa o esforço conjunto desempenhado por todas as equipes de saúde do Estado e dos municípios, que estão vacinando os públicos prioritários, seja em seus serviços, seja disponibilizando outras alternativas, como postos volantes ou o sistema de drive-thru para as aplicações. Esse é um grandioso trabalho de mobilização e conscientização que também está sendo necessário fazer junto à população. Ressalto que o nosso Programa Estadual de Imunização possui histórico e reconhecimento na realização, organização e coordenação de campanhas de vacina e, com essa expertise, tem auxiliado as cidades pernambucanas em suas atividades, prestado todo o apoio técnico necessário aos gestores municipais e sempre levando em consideração as especificidades de cada Região", afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo. Até o momento, Pernambuco recebeu 393 mil doses da vacina contra a Covid-19, sendo 84 mil da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz e 309,3 mil da Sinovac/Butantan. O quantitativo é suficiente para proteger 100% dos idosos e pessoas com deficiência institucionalizados, idosos a partir dos 85 anos e população indígena aldeada. Além disso, as doses contemplam 40% dos trabalhadores de saúde do Estado. A partir da disponibilidade de mais imunizantes, a SES-PE irá dar seguimento à campanha com a ampliação na população beneficiada. Comitê - A SES-PE instituiu um Comitê técnico estadual para acompanhamento da vacinação contra a Covid-19 formado por diversos setores técnicos além de outras secretarias estaduais e órgãos como o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), o Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz-PE), a Sociedade Brasileira de Imunizações em Pernambuco (SBIm), a Sociedade Pernambucana de Infectologia, a UFPE e a UPE. Juntos, esses entes auxiliam o Estado na tomada de decisões e nas estratégias que serão implementadas para garantir a segurança de todo o processo e a acessibilidade de todos aqueles que fizeram parte dos grupos prioritários. A SES-PE também tem realizado reuniões periódicas com os gestores municipais, na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), para pactuações e orientações relacionadas à campanha de imunização.

Mais de 118 mil pessoas já foram vacinadas contra a Covid-19 em Pernambuco Read More »

Cinco habilidades que os profissionais brasileiros devem aprender em 2021

Da Udemy 2020 foi o ano em que o futuro do trabalho (com equipes virtuais, trabalho 100% remoto etc) foi acelerado de tal forma que se tornou o presente. Com a necessidade repentina de trabalhar e colaborar com os colegas de forma remota, a lição que ficou é que não é possível resistir às mudanças – e que ser capaz de se adaptar é essencial. Considerando o ano passado e com o objetivo de apontar caminhos para os profissionais da América Latina para 2021, a Udemy, o maior destino do mundo para cursos online, lançou recentemente o relatório 2021 Latin America Workplace Learning Trends. No estudo, para identificar tendências para este ano, a Udemy analisou o consumo de cursos por parte dos usuários da sua plataforma de treinamento corporativo, a Udemy for Business, na região em 2019 e 2020. O relatório é uma extensão de outro maior, o 2021 Workplace Learning Trends, em que a Udemy aponta tendências para o futuro do trabalho no mundo todo. O documento para a América Latina traz tendências de habilidades que os profissionais devem aprender para se manterem atualizados e se destacarem (para seis países: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru), além de macrotendências de aprendizado para o mercado de trabalho (na região como um todo). Veja a seguir as cinco principais habilidades que os profissionais brasileiros devem aprender em 2021: 1- Comunicação 2- Produtividade pessoal 3- Microsoft Word 4- API Rest (tipo de interface de programação de aplicações) 5- AWS Certified Solutions Architect – Associate (exame da Amazon Web Services) Já as macrotendências para o aprendizado corporativo na América Latina são duas. A primeira são os times de tecnologia compostos por profissionais híbridos – pessoas especializadas em mais de uma área de conhecimento ao mesmo tempo, como um profissional de TI que é especialista tanto em teste de software quanto em administração de servidor. A segunda é a colaboração para as empresas que estão trabalhando de maneira remota – mesmo que a pandemia tenha acelerado a tendência, ela veio para ficar.

Cinco habilidades que os profissionais brasileiros devem aprender em 2021 Read More »

“Diante da falta de memória do povo, uma saída que podemos oferecer é o jornalismo e a literatura.”

“Um povo que não conhece a sua história está fadado a repeti-la”. A frase do filósofo Edmund Burke se encaixa bem com a falta de memória ou o desconhecimento dos brasileiros so bre fatos passados. Uma realidade perigosa que chega ao extremo de haver pes soas pedindo a volta da ditadura militar. Daí a importância de livros como Queridos Rivais, do jornalista Sérgio Montenegro. A obra aborda a União por Pernambuco, uma aliança entre PMDB e PFL ocorrida nos anos 90 que parecia impensável na época. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Sérgio relembra esse período da política pernam bucana e do País, analisa as consequências dessa coligação e fala um pouco sobre a importância de revisitar a história. A aliança entre PMDB e PDS, que permitiu eleger, por via indireta, Tancredo Neves presidente da República, abriu ca minho para outras alianças como a União por Pernambuco? Com certeza, sim. Tancredo Neves, na época, era do PMDB, José Sarney havia presidido a Arena e, com a volta do pluripar tidarismo, migrou para o PDS. Aquela aliança só aconteceu por causa da rebeldia de alguns pedessistas – todos apoiadores do regime militar – que divergiram da candidatura de Paulo Maluf pelo partido. Entendiam que Maluf tinha a simpatia da caserna e poderia representar uma continuidade do regime, indeseja da naquele momento em que se negociava a redemocratização. Em princípio, eles defendiam que o partido lançasse a candida tura do ex-ministro Mário Andreazza, mas foram derrotados. Então, saíram do PDS e formaram a Frente Liberal, que não era partido ainda, para apoiar Tancredo Neves. A condição imposta ao PMDB para esse apoio foi a composição da chapa, com a indicação do vice: José Sarney. E assim foi feito o acordo. No mesmo ano da eleição de Tancredo/Sarney, que aconteceu em janeiro de 1985, houve a disputa para prefeitos de capitais. No Recife, havia uma disputa interna no PMDB entre dois deputados federais pela indicação como candidato: Jarbas Vasconcelos e Sérgio Murilo Santa Cruz, que se articulou com o PFL local – então já registrado como partido – formando uma espécie de reedição da aliança feita em torno de Tancredo, e conseguiu a indicação. Jarbas, então, saiu do PMDB para o PSB, numa manobra comandada por Miguel Arraes, que via no aliado um importante reforço no Recife para a sua própria candidatura a governador no ano seguinte. Jarbas venceu a eleição, ironicamente derrotando a aliança PMDB-PFL. Menos de 10 anos depois, ele mesmo articulava uma aliança com os pefelistas no Estado. Na sua opinião, quais as consequências que a aliança PMDB-PFL trouxe para Pernambuco? A principal delas foi a eleição – e reeleição – de Jarbas Vas concelos como governador, mantendo o comando do Estado por mais ou menos uma década, embora quando da negociação da aliança tenha havido falas mais otimistas de que aquele seria um projeto de poder para no mínimo 20 anos. A aliança também garantiu a eleição de Roberto Magalhães para a Prefeitura do Recife em 1996, e a vitória de vários prefeitos no Estado liga dos aos dois partidos, o que reforçou muito a gestão de Jarbas. Em termos administrativos, a aliança promoveu avanços em Pernambuco, como a duplicação da BR 232 – mesmo tendo que ser feita com dinheiro estadual, embora fosse uma rodovia fe deral – e ajudou a interiorizar vários vários investimentos que geraram  desenvolvimento nos municípios mais distantes. Também ajudou a estruturar o Complexo de Suape e melhorou a fruticultura no São Francisco, onde a família Coelho, de maioria pefelista, tinha e tem sua principal atividade econômica. Mas, no livro Queridos Rivais, contesto a justificativa dos idealizadores da aliança de que ela havia sido feita com a finalidade de desenvolver o Estado. Ela foi feita com um objetivo de derrotar Miguel Arraes e seu grupo político, adversário de Jarbas Vasconcelos e dos pefelistas, e tomar deles o comando do Estado. Jarbas tinha o projeto político de ser governador, mas seu partido estava enfraquecido em Pernambuco, principalmente no interior, depois da derrota sofrida em 1990, quando o PFL elegeu Joaquim Francisco governador, derrotando o próprio Jarbas. Mas em 1992, Jarbas deu a volta por cima e se elegeu prefeito do Recife com facilidade, já pensando na disputa pelo governo dois anos depois. O PMDB tinha um nome para 1994, o de Jarbas. Mas não tinha bases políticas suficientes. Já o PFL, dispunha dessas bases com folga, mas não tinha um candidato forte para enfrentar Arraes, candidatíssimo pelo PSB. A aliança era, então, uma dobradinha perfeita. Mas, quando as eleições para governador se aproximaram, as pesquisas indicavam que seria muito difícil vencer Arraes. Jarbas desistiu de disputar e apoiou Gustavo Krause, do PFL. Ele sabia que se sofresse uma derrota para Arraes em 94 não teria mais chances de chegar ao Governo do Estado. Bolsonaro se elegeu com um discurso de fazer “a nova política”, sem se aliar a partidos que faziam o que ele chamava de “velha política”. Mas acabou aliando-se ao Centrão. A política brasileira está fadada às alianças? Jair Bolsonaro era um deputado federal com sete mandatos quando foi candidato a presidente em 2018. Jamais poderia se apresentar como “novo”. Mas seus marqueteiros souberam explorar um sentimento de desilusão, sobretudo depois que o PT, apesar de dois governos bem-sucedidos e muito bem aprovados de Lula, passou a ser alvo de denúncias de corrupção. Bolsonaro, assumidamente de direita, soube explorar esse antagonismo, responsabilizando as esquerdas por tudo de ruim que acontecia no País, e prometendo mudar a vida das pessoas, com um discurso persecutório e excludente, que usava a polarização e o ódio político como combustível, aditivado ainda pelo uso de fake news. Em 2018, ele não tinha o apoio do Centrão, que preferia nomes menos radicais. A maioria do bloco ficou com o tucano Geraldo Alckmin, mas houve apoios ao banqueiro Henrique Meirelles, do PMDB, a Álvaro Dias, do Podemos, e até a João Amoêdo, do Partido Novo. Na época, confortável no seu favoritismo, Bolsonaro dizia que o Centrão era “o que há de pior

“Diante da falta de memória do povo, uma saída que podemos oferecer é o jornalismo e a literatura.” Read More »

Brasil deve receber até 14 milhões de vacinas de Oxford em fevereiro

Da Agência Brasil O Ministério da Saúde informou que deve receber em meados de fevereiro entre 10 e 14 milhões doses da vacina produzida pela AstraZeneca-Oxford contra a covid-19. A pasta recebeu uma carta do consórcio internacional Covax Facility com as informações sobre o repasse de doses. O grupo faz parte de uma aliança global da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir acesso ao imunizante. O Brasil é um dos 191 países que fazem parte da Covax Facility. Em setembro do ano passado, duas medidas provisórias editadas pelo presidente Jair Bolsonaro garantiram os recursos para que o país participasse do consórcio. O governo federal também possui parceria direta com o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford para produção de vacinas, por meio da Fundação Osvaldo Cruz, e com o Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac.

Brasil deve receber até 14 milhões de vacinas de Oxford em fevereiro Read More »