Imagine não existir impostos… É Fácil se você tentar

Os impostos serão digitais! Imagine um mundo em que o Estado (coletores de impostos) não precisa cobrar. As pessoas e empresas não precisam apurar ganhos nem riquezas (receitas) geradas, seja do trabalho ou do patrimônio, os contadores não precisam receber essas informações, calcular e fazer declarações para o próprio Estado. Difícil? Já estamos vivendo nesse mundo “imaginário”.

Já imaginou como funciona seu smartphone? Como ele faz pra calcular o tempo necessário pra ir de um lugar a outro? Ou como um pedido de comida pode demorar alguns toques na tela? Outro dia recebei mensagem de um aplicativo que usa inteligência artificial para sugerir o cardápio e apenas confirmar se o meu pedido seria o mesmo da última segunda 11/10/19 às 11h. Apenas um toque e meu pedido chegaria.

Porque com os impostos seria diferente? A tecnologia chegou pra tudo menos para os agentes arrecadadores? Na Inglaterra muitos escritórios já trabalham com uma ferramenta chamada digital tax que consiste basicamente na maneira como as apurações e impostos estão sendo enviados à Receita Federal de lá (HMRC). Assim eles se definem: “Ajudamos a maioria honesta a acertar seus impostos e dificultamos que a minoria desonesta engane o sistema”. Os impostos não deixarão de existir. Tal como a morte, isso é certo. Só que com a tecnologia ele vai ficar “escondido” e as pessoas e empresas realizarão suas atividades produtivas sem contar com a possibilidade de “esconder” ou “maquiar” o fato gerador.

A partir da geração da riqueza, eles serão calculados, contabilizados, provisionados, pagos e informados ao Estado sem nenhuma interferência humana.

A canção “Imagine”, de John Lennon, do álbum de mesmo nome lançado em 9 de setembro de 1971, virou um hino de paz. A canção traz reflexões sobre possibilidades de um mundo justo e sem preconceitos. “Vocês podem dizer que sou sonhador, mas não sou o único” escreveu um John pós-saída dos Beatles. Ela foi lado “A” do compacto simples. “Imagine não haver países, não é difícil de fazer” sugere a segunda estrofe da letra. Nessa parte, talvez John estivesse prevendo a abertura e democratização dos mercados com a globalização e as tecnologias, como por exemplo as centenas de moedas eletrônicas desafiando os rígidos protocolos do sistema financeiro dos países.

Os avanços da implantação dos robôs nos processos mais simples do dia a dia (até então mais frequentes no setor industrial), inteligência artificial atuando longe da nossa percepção, contrasta com realidades de, por exemplo, ter que vincular um CPF junto a uma prefeitura para obter descontos em IPTU. Isso será coisa do passado. Algo assim demonstrará para a próxima geração quão primitivos nós éramos nos primeiros 20 anos desse século. Tenhamos, juntos, uma excelente jornada rumo à próxima década!

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