Arquivos Notícias - Página 131 De 678 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Bullying nos games: o que fazer?

É 'corriqueiro' as pessoas pensarem que no mundo dos jogos tudo é uma maravilha, todo mundo se divertindo, tudo numa boa, bom, em partes. Mas tu não sabe de nada: é que até nos games existe um tal de Bullying. Pense numa ‘desgrama’!!! Não bastassem os desafios dos próprios jogos, seja jogando contra o computador, ou até mesmo nas partidas multiplayers para definir quem é melhor ou mais 'desenrolados', ai vem uns 'cablocos' para ficar falando besteria, intimidando e até mesmo tirando a autoestima dos gamers, principalmente das minas e de jogadores LGBTQ+. Mas essa situação não ocorre com jogadores ruins ou amadores, mas até com jogadores profissionais, pois além da questão competitiva, a necessidade de melhorar cada vez mais a performance, de atingir as metas, e se o gamer 'vacila' em uma partida, pronto, deu margem para o bullying, seja por parte do público ou até por agentes do time. E isso tem levado esse público a ter problemas emocionais, isso existe? Repare, existe até o termo jogadores tóxicos, 'misericórdia', que realizam esses comportamentos lastimáveis no mundo digital, seja dentro de uma partida ou noas redes sociais. A coisa é tão séria que algumas plataformas de jogos online aplicam algum tipo de punição, que pode ser uma advertência ou até o banimento, em casos de reincidência ou por causa do nível de toxicidade de suas ações. Segundo um estudo de 2019 da ONG Anti-Defamation League, 74% dos jogadores norte-americanos sofreram bullying durante uma partida, já pensasse. E tem mais, 65% dos entrevistados falaram ter sofrido um assédio da gota serena, como ameaças físicas e perseguição. Tu imaginava isso meu 'véi', minha 'véia'? Gente assim eu quero é distância, né verdade!!! Esse tema não é de hoje, tanto que o estúdio Rockstar Vancouver desenvolveu o game Bully, lançado em outubro de 2006 para PlayStation 2 pela Rockstar Games. O jogo apresentava o personagem Jimmy Hopkins, um metido um valentão da escola, mais conhecido por amedrontar ou estudantes. O game dá a opção de você escolher ser um 'cabloco' desgramado ou um herói que protege os mais fracos, e ai, meu véi, minha veia, você escolheria o quê? Mas voltando a questão do bullying, como fiquei ‘encasquetado’ com essa situação, principalmente, por estarmos ainda nessa triste pandemia da Covid-19, que não acabou ainda né mesmo, o que tem levado jogadores e jogadoras a ficarem estressados, ansiosos ou com sintomas de depressão pelo isolamento social, então fui bater um dedo de prosa com Dr. Victor Kurita, médico que vem trabalhando com a Medicina Integrativa, nome bonito 'danado'. Confira a nossa prosa! Cabra Nerd - Como esse tal de bullying pode afetar os gamers? Dr. Victor Kurita - O bullying é a intimidação, caracterizada por intenção hostil, desequilíbrio de poder de forças e repetição deste ato sobre um período de tempo. Pode ser dividido em sub categorias, uma delas é o cyberbullying, onde as pessoas usam sites e redes sociais para exercer a intimidação verbal e psicológica em outras pessoas. O estereótipo dos gamers é de uma criança ou adolescente mais fechado e com pouca interação, e em ambientes escolares eles se sentem inferiorizados e consequentemente imergem mais no mundo dos games. Graças ao mundo lúdico que os games proporcionam, esses adolescentes são tratados de forma mais igualitária. No ambiente físico e social, são vítimas maiores desses ataques, e dentro dos jogos isso não ocorre. Essa imersão faz com que os jovens se escondam cada vez mais atrás da tela de um computador.   Cabra Nerd - Como os gamers devem trabalhar o emocional sobre a questão dos comentários 'felas da gaita', ou melhor, abusivos? Dr. Victor Kurita - Geralmente as pessoas perguntam porque uma crítica tem peso maior do que um elogio. A explicação fisiológica é que, no elogio, há uma liberação maciça de neurotransmissores como endorfina. Na crítica, exalamos cortisol, que rege nossa reação de ataque e fuga (conhecido como hormônio de estresse, que é uma reação diferente do que gostaria). As críticas são mais agressivas de forma fisiológica. Nesse mundo, é cada vez mais crescente o número de haters, que são pessoas que criticam, intimidam e agridem através de redes sociais, sejam do meio delas ou não, e se torna um comportamento repetitivo. As pessoas que se expõem estão sujeitas a isso o tempo todo, é importante entender que esses haters existem e precisam de um tratamento psicoterapêutico. Há dois modos de combater: 1. entender que estamos todos sujeitos a receber esse tipo de comentários; 2. sempre vangloriar e potencializar todos os elogios feitos para liberar mais endorfina.   Cabra Nerd - Porque a questão de ódio, chacota ou bullying ainda acontece no mundo de hoje, o que leva uma 'trepeça' a fazer isso? Dr. Victor Kurita - O bullying só se tornou uma denominação, mas a espécie humana sofre com isso desde os primórdios. Sempre há a necessidade do exercício de poder dos mais fortes para os mais fracos e a necessidade egocêntrica de mostrar aos outros que estão assistindo. Estudos dentro da psicologia analisaram desenhos animados onde viram que os super heróis atacavam apenas um inimigo e crianças em idade escolar. O resultado foi que esses desenhos estimulam a união de um grupo de pessoas para atacar um único ser, geralmente escolhido por ter alguma alteração física ou ser diferente fisicamente, ou crianças mais isoladas. O bullying vai se mantendo e a possibilidade de fazer isso através de telas de computador é mais fácil porque a pessoa não se expõe e ainda pode exercer esse poder.   Cabra Nerd - Quais são as dicas para combatê-lo? Dr. Victor Kurita - É bem delicado, porque existe a necessidade de uma função integrativa entre educadores, pais e adolescentes a fim de minimizar o comportamento de ódio violento e agressivo dentro de casa e nas escolas. A punição de forma verbal ou que ajude na conscientização é muito importante. Quanto à vítima, é importante que educadores e pais prestem atenção à mudança de comportamento, que pode ser o distanciamento e

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Instituto TIM e C6 Bank oferecem curso gratuito de educação financeira

Um curso gratuito lançado pelo Instituto TIM e pelo C6 Institute pode dar aquela mãozinha na promessa de ano novo de organizar as finanças. O conteúdo, disponível na plataforma TIM Tec, apresenta conceitos da educação financeira de forma simples e prática para a sua utilização na vida pessoal e profissional e oferece subsídios para que o aluno possa analisar seu custo de vida, conhecer os conceitos da renda líquida, renda bruta e renda extra, bem como avaliar empréstimos, lidar com dívidas, cortar gastos e traçar metas futuras. “A pandemia de Covid-19 agravou a situação financeira de muitas famílias. Ao mesmo tempo, reforçou a importância da conectividade e popularizou o ensino a distância, que traz oportunidades de evolução pessoal de forma mais simples e acessível. O Instituto TIM é um grande apoiador da educação no Brasil e está atento a esse movimento, trazendo conteúdos relevantes e gratuitos, por meio da plataforma TIM Tec”, destaca Mario Girasole, presidente do Instituto TIM. O TIM Tec nasceu em 2013 e se consolidou como uma importante ferramenta virtual de educação tecnológica, com cerca de 30 cursos disponíveis. Por ser baseada em software livre, pode ser utilizada por qualquer interessado ou também instalada de forma autônoma em escolas, universidades e coletivos. O curso de educação financeira lançado em parceria com o C6 Institute está dividido em três partes de oito capítulos cada. O conteúdo, que pode ser acessado a qualquer hora, foi formatado com base na metodologia do storytelling. O ensino se dá por meio da história de uma família que está determinada a colocar suas finanças em ordem e descobre, dia após dia, ferramentas que auxiliam na organização financeira. O aprendizado dos personagens serve de referência ao aluno, que é convidado a criar a sua própria família (fictícia) no curso “A educação financeira está entre as principais causas do C6 Bank. No C6 Institute, que é a área de impacto social do banco, desenvolvemos, entre outros, cursos que ajudam o cidadão a tomar as rédeas de sua própria vida financeira. O objetivo é sempre o de auxiliar o brasileiro a estabelecer uma relação mais saudável e perene com o dinheiro, o que passa pela definição de rotas de ação. O curso que estamos oferecendo em conjunto com o Instituto TIM ajudará o aluno, de forma objetiva, a traçar metas motivadoras e realistas”, diz Alexandra Pain, head de marketing do C6 Bank.    

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Como as mulheres podem afastar a procrastinação e a culpa de que é preciso “dar conta de tudo”?

Com a Festa de Momo cancelada pela pandemia, certamente você ainda deve estar com aquela sensação de “preciso organizar minha vida” para que 2022 seja um ano bem-sucedido no campo pessoal e profissional. Afinal, o ano não começa a ser produtivo antes do Carnaval, não é mesmo? O lado perigoso desta autocobrança, tão comum a nós, meros mortais, é que ela geralmente vem atrelada a uma série de obrigações tão extensa que fica quase impossível de cumprir, apesar de carregar uma causa nobre: a organização da rotina. Esse tipo de pressão psicológica acaba por transformar um motivo positivo, que é o de conquistar a tão sonhada produtividade, em fonte de frustração e mais procrastinação das atividades cotidianas. De brinde, trouxe uma série de doenças psicossomáticas provocadas pela sobrecarga mental, problema agravado na vida das mulheres desde o surgimento da Covid-19. Afinal, como destravar a produtividade e evitar que uma carga extra de obrigações atrapalhe seu desempenho profissional e atingimento de metas pessoais? Mentora de mulheres que empreendem ou desejam mudar o rumo de sua jornada, a pernambucana Cynthia Morato lista cinco dicas que podem afastar a insegurança de quem decidiu deixar a procrastinação em nome de uma rotina mais sustentável. Confira! 1. Esqueça a máxima de que “é preciso dar conta de tudo”. Além de irreal, esse tipo de cobrança gera frustração e acaba com sua saúde mental. Principalmente em um momento tão delicado, de convivência com a Covid e transformação das relações interpessoais; 2. Tenha visão estratégica para atingir objetivos, estipulando prazos para o cumprimento delas - que tal fazer uma planilha e determinar datas possíveis para alcançá-las? Podem ser daqui a semanas, meses ou até anos; 3. Todo mundo tem um “horário inabalável” - aquele momento em que se concentra melhor e consegue garantir mais entregas. Encontre qual o seu momento e divida a tarefa mais importante da sua semana naquele período de tempo. Assim, é possível garantir a conclusão de metas mais difíceis; 4. É preciso aceitar sua realidade possível e trabalhar a gestão emocional, dividindo seus principais objetivos em etapas. Curta o processo, ninguém consegue “chegar lá” de outra forma; 5. Para crescer e se tornar produtivo, aposte na seguinte sequência: autoconhecimento, planejamento e ação. Não existe fórmula mágica, e sim resiliência, reconhecimento dos seus sabotadores e de suas forças.

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Pré-candidaturas desenhadas na disputa pelo Governo de Pernambuco

Ao se aproximar do mês de março e pouco mais de seis meses antes do pleito eleitoral de 2022, as candidaturas ao Palácio do Campo das Princesas vão se desenhando em Pernambuco. Nessa semana, após um longo caminho, o PSB confirmou o deputado federal Danilo Cabral como o nome que irá para as urnas pela Frente Popular. Na oposição, há uma multiplicidade de candidaturas que aguardam ainda decisões nacionais e avanços de conversas locais para fechar as composições. Confira abaixo as principais apostas dos nomes que disputaram a preferência do eleitor pernambucano. Danilo Cabral (PSB) - O deputado era um dos nomes cotados já em 2014 para disputar o Governo de Pernambuco, quando Paulo Câmara foi indicado pelo ex-governador Eduardo Campo. Agora, Cabral terá a missão de tentar a quinta vitória consecutiva dos socialistas. Mesmo sem nunca ter disputado uma campanha majoritária, ele chegará na campanha com uma forte rede de apoios da Frente Popular de Pernambuco e, provavelmente, será o candidato apoiado pelo ex-presidente Lula em Pernambuco. Raquel Lyra (PSDB) - A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, deverá se licenciar em abril para concorrer ao Governo de Pernambuco como um dos principais nomes da oposição. Filha do ex-governador João Lyra (que  foi vice de Eduardo Campos), ela é forte na Capital do Agreste, que é o maior colégio eleitoral do interior. Nacionalmente, o seu partido deve confirmar uma federação com o Cidadania, que em Pernambuco tem como principal nome o deputado Daniel Coelho. Miguel Coelho (União Brasil) - O partido que é fruto da fusão entre o DEM e o PSL deve inaugurar as disputas em Pernambuco com a candidatura do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. Filho do senador Fernando Bezerra Coelho, ele obteve expressivos índices de aprovação na cidade do Vale do São Francisco e terá o desafio de se tornar mais conhecido na RMR, principal pólo dos eleitores do Estado. Anderson Ferreira (PL) ou Gilson Machado - O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, é outra aposta no campo das oposições. Liderando o segundo maior colégio eleitoral de Pernambuco, Anderson deverá ser o candidato de Jair Bolsonaro no Estado, que se filiou recentemente ao partido. O presidente, porém, deu demonstrações de apoiar o ministro do turismo, Gilson Machado, para a disputa. O ex-sanfoneiro da Brucelose é cotado também para a disputa do senado e até da vice-presidência. João Arnaldo (PSOL) - Candidato à vice-prefeito na chapa de Marília Arraes em 2020, João Arnaldo venceu as prévias do PSOL para a disputa do Governo de Pernambuco. Ele deve ser o principal nome de oposição no campo das esquerdas. Em 2018, a atual vereadora Dani Portela conseguiu 4,97% dos votos, ficando em terceiro lugar na disputa. Jones Manoel (PCB) - Outra pré-candidatura já definida pelo partido foi a do professor, historiador e mestre em serviço social Jones Manoel.   . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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"Não se pode deixar o Brasil sangrando com a inflação e o preço do combustível"

E ram mais de 19h, de uma sexta-feira, quando a reportagem da Algomais entrevistava o secretário da Fazenda do Estado Décio Padilha. Tem sido difícil achar um horário na sua agenda. Mas, tanto trabalho tem surtido bons resultados, como o fato de Pernambuco fechar 2021 com superávit de R$ 2 bilhões de resultado orçamentário e recuperar a capacidade de crédito, garantindo recursos para a retomada econômica. Ele também tem sido atuante na busca de soluções de abrangência nacional, que afetam os cofres públicos estaduais, como os constantes aumentos dos preços dos combustíveis e a reforma tributária. Atuação que pode levá-lo à presidência do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretarias de Fazenda). Nesta entrevista a Cláudia Santos, Padilha detalha sua política fiscal exitosa, os desafios provocados pela pandemia e a situação macroeconômica do País. Ele também explica por que o ICMS não é o vilão dos aumentos dos combustíveis, como argumentam setores do Governo Federal. Pernambuco encerrou 2021 com equilíbrio entre receitas e despesas chegando ao menor endividamento dos últimos 30 anos. Como esse resultado foi possível? No início da gestão, em 2019, foi feito um diagnóstico da necessidade de se fazer um ajuste fiscal severo em virtude do ambiente macroeconômico que se avizinhava. Fizemos um corte de despesas de custeio da máquina entre 2019 e 2021 de R$ 1,4 bilhão. Fizemos uma revisão no programa de benefício fiscal que deu um ganho de 10% nas receitas. Implementamos programas de recuperação de crédito, dando oportunidade aos contribuintes de ficarem adimplentes. Com tudo isso, tivemos um crescimento de arrecadação em 2021 de 22% do ICMS, o que representa R$ 21,6 bilhões. Em 2019, apresentamos um plano para atingir a melhoria do rating fiscal do Estado, que era Capag (Capacidade de Pagamento) C e nossa meta era virar Capag B. Capag é a classificação de risco dos estados feita pelo Tesouro Nacional. Na medida em que o Estado melhora seu rating, por meio de equilíbrio fiscal, ele fica com o risco melhor para o mercado e volta a fazer operação de crédito. Nós chegamos à Capag B, depois desse esforço de cortar despesa, melhorar a receita e reorganizar toda a máquina pública. Foi um plano que demorou mais de dois anos e meio para atingir a meta e para alcançá-la trouxemos inovações na administração pública. Por exemplo, toda licitação de obra, licitação de contrato terceirizado, contratos, aditivos de contrato, passaram pela Câmara de Programação Financeira que verifica se há recurso para autorizar novas despesas ou até para expandir gasto. Foi a grande inovação que ajudou a atingir equilíbrio fiscal. Com isso, conseguimos melhorar de forma significativa o índice de endividamento do Estado, que é o menor dos últimos 30 anos. Esse índice é previsto pela lei de responsabilidade fiscal e estabelece que o Estado não pode se endividar mais do que 200% da sua receita corrente líquida. Como o dólar e a inflação impactam as finanças do Estado? Quando a inflação permanece alta por mais de seis meses, a população começa a consumir menos. Para os estados, isso é um fator decisivo na arrecadação do seu principal tributo porque o ICMS é 70%, em média, de toda a receita disponível. É um tributo cuja natureza é de consumo, depende das transações comerciais de produzir, distribuir, vender, ou seja, as cadeias de indústria, de atacado, de distribuição e de varejo. O ICMS incide em tudo, no relógio, na roupa, na ligação telefônica, no consumo de energia e de combustível. Se a inflação estiver elevada por muito tempo, como foi o caso em 2021 — e começamos 2022 com inflação alta e retração de consumo — isso se reflete nos registros de notas fiscais de entrada no Estado com uma menor circulação em todo o Brasil. O dólar alto também afeta muito, porque 51% do endividamento de Pernambuco e de outros Estados do Norte e Nordeste é em dólar, por causa dos empréstimos realizados junto aos bancos de fomento internacionais como o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e o Banco Mundial. Existe um efeito nefasto do dólar alto para a economia e, principalmente, para o pobre que é a inflação proveniente do maior problema emergencial que o Brasil tem hoje que é a questão dos combustíveis. Além da commodity, isto é o aumento do preço do diesel, gás de cozinha e da gasolina, o frete também fica mais elevado, porque 81% das cargas no País são transportadas por rodovias e os caminhões rodam com diesel. Mal começou o ano, a Petrobras aumentou em 8% o diesel, percentual maior que o IPCA previsto para 2022, que é de 5,44%. A Petrobras, há três anos, implantou a nova política de preço chamada PPI (Programa de Paridade de Importação) que é atrelada ao dólar e à cotação internacional do barril de petróleo bruto (Brent). A Petrobras importa 40% do petróleo e produz no Brasil 60%, mas o preço é 100% atrelado ao dólar. Quando o dólar aumenta, aumentam também o diesel e a gasolina, consequentemente, temos inflação. Como o senhor encara os argumentos de que os Estados teriam responsabilidade nesta situação em razão da tributação do ICMS? Essa questão tomou conotação política, o debate não é técnico, há muita desinformação. Num debate que nós, do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretarias de Fazenda), tivemos com os governadores, eles nos orientaram a fazer um gesto para trazer a Petrobras para sentar à mesa, não só com o fórum de governadores e secretários, mas também com o Congresso Nacional e o Ministério da Economia. O objetivo seria encontrar democraticamente uma solução e não deixar o País sangrando como está. O único gesto que nos caberia foi o congelamento do PMPF, que é o preço médio ponderado de referência nas bombas. Ele é criado a partir de uma pesquisa feita a cada 15 dias pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) e é a base de preços praticados para a cobrança do ICMS, porque a alíquota do tributo é a mesma há muitos anos. Por meio de um convênio aprovado no Confaz (Conselho

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Fecomércio-PE se posiciona sobre suspensão do Carnaval

Da Fecomércio-PE Em março de 2022 perfazem dois anos desde o reconhecimento dos primeiros casos de Covid-19 no Brasil. Em fevereiro de 2020 foi comemorado o último Carnaval no país. Em fevereiro de 2021, ainda sem vacina e seguindo os protocolos de isolamento social para conter o contágio, foi necessária a suspensão das festividades. Embora o feriado de Carnaval – que é, na verdade, considerado apenas ponto facultativo pela administração pública no estado de Pernambuco – ocorra oficialmente em uma terça-feira e, comumente, se prolongue até o meio dia da “quarta-feira de cinzas”, as comemorações costumam iniciar efetivamente na sexta-feira que antecede a “terça-feira gorda”, estendendo uma paralização de atividades já esperada anualmente pelos agentes econômicos. Seguindo a tradição em Pernambuco, este ano o período carnavalesco estaria previsto para iniciar no próximo dia 25 de fevereiro (sexta-feira) – considerando a consagrada abertura realizada no Marco Zero do Recife –, estendendo-se até o meio turno do dia 02 de março (quarta-feira). Entretanto, através do decreto 52.249, de 8 fevereiro de 2022, o Governo do Estado de Pernambuco vedou a realização de eventos culturais, festas, shows e bailes, seja em ambientes abertos ou fechados, no intervalo de 25 de fevereiro a 1° de março. Com esse movimento, motivado pela necessidade de conter o avanço da variante Ômicron do Covid-19, o governo estadual efetivou a suspensão das festividades carnavalescas em 2022. Esse ato junta-se a decisão prévia do poder público estadual de suspender o ponto facultativo em suas repartições durante os dias do Carnaval, sinalizando para um funcionamento regular nas demais atividades econômicas de Pernambuco no mesmo período – exceto, é claro, aquelas relacionadas aos eventos mencionados no recente decreto. Outros estados também cancelaram as festividades e o ponto facultativo, entre eles a Bahia e o Ceará, no Nordeste. A capital baiana, entretanto, ainda não decidiu sobre a suspensão da folga de feriado até o momento (17/02/2022). No estado do Rio de Janeiro também ocorrerão as suspensões (das festas e ponto facultativo), mas ainda não há decisão sobre possível adiamento do feriado, embora o desfile das escolas de samba na capital já tenha sido transferido para abril. Em São Paulo os desfiles na capital também devem ser transferidos para abril e as festas privadas estão proibidas em todo o estado, mas até o momento o governo mantém o ponto facultativo no período de 28 de fevereiro até 12h do dia 02 de março – diferente da decisão do ano anterior – e as prefeituras têm autonomia para decidir sobre festas públicas, tendo grande parte delas já cancelado a realização. Cabe lembrar que no ano de 2021, em função de um quadro pandêmico ainda mais grave que o atual, o governo de Pernambuco também cancelou o ponto facultativo para a administração pública, com o intuito de inibir as aglomerações e desacelerar o avanço da contaminação, em meio à segunda onda. Este ano em Pernambuco a média móvel de casos conhecidos de Covid-19 bateu recorde de 4,9 mil no último dia 4 de fevereiro e permaneceu em patamar muito elevado até o final da primeira quinzena do mês. É fato que o avanço da variante Ômicron aliado ao aumento da busca por testagem permitiram a identificação de um número maior de infectados nos últimos meses. Mas, embora o número de óbitos esteja longe dos picos observados em maio de 2020 (média 98 mortes por dia) e maio de 2021 (80 mortes diárias), não deixa de ser alarmante a variação da média móvel de 7 para 15 mortes diárias entre 1 de janeiro e 15 de fevereiro. Em Recife, a decisão da prefeitura foi pelo cancelamento da festividade e do ponto facultativo, seguindo as premissas do executivo estadual. Viera da Câmara Municipal, ainda em dezembro 2021, uma recomendação para o adiamento tanto do evento quanto do feriado para um momento mais oportuno ao longo do ano, em que as taxas de imunização mundial, nacional e estadual estejam no patamar de 80% – tendo em vista que o evento gera um fluxo turístico internacional relevante para o estado e para o município –, além de uma taxa de 90% na capital. Tal avaliação ainda não teve definições, mas a vacinação continua avançando. Até a data de 16 de fevereiro, o site Our World in Data notificava um percentual de 54,9% da população mundial totalmente imunizada, com pelos menos duas doses ou dose única. No Brasil, segundo o Consórcio de Veículos de Imprensa, a partir de dados das secretarias estaduais de saúde, o percentual é de 71,4%, alcançando 79,6% em Pernambuco. Mesmo com avanço da imunização, as decisões recentes quanto ao Carnaval, ainda que prudentes, naturalmente reforçam um ambiente de relevantes incertezas para a atividade empresarial, sobretudo para aquelas relacionadas ao turismo. Com a decisão tomada sobre o Carnaval, a expectativa fica para os próximos eventos comemorativos do calendário, especialmente o São João. Em termos de comércio, segundo a pesquisa ICEC-CNC, os empresários do varejo no estado vêm reduzindo o nível de confiança do setor desde que a variante Ômicron apareceu em terras pernambucanas: o índice, cuja zona de satisfação é de 100 pontos ou mais, caiu de 115,7 em novembro para 110,9 em fevereiro. Embora seja um intervalo de arrefecimento na produção ou das horas trabalhadas em muitos segmentos de atividade, como na educação, saúde e indústrias de transformação e construção, o Carnaval representa um ciclo importante para outros diversos negócios relacionados ao turismo, serviços pessoais e varejo no primeiro trimestre. Entre esses, destacam-se desde os pequenos serviços de alimentação, de embelezamento e aqueles ligados à economia criativa, incluindo o varejo de vestuários e acessórios, até empresas nos segmentos de transporte e hotelaria, em função do deslocamento de turistas e foliões entre polos de atração espalhados pelo estado. Para se ter ideia do volume de negócios, o período gerou cerca de R$ 2,3 bilhões em receitas turísticas no ano de 2020, com aumento de 17,9% em relação a 2019, segundo a Empetur. Em Pernambuco e, especialmente, na Região Metropolitana, onde ocorrem algumas das maiores festas carnavalescas

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Café do empreendedor mobiliza jovens de Igarassu

Com o objetivo de trocar ideias e soluções para seus alunos, que o projeto social Ponto Cidadão, sediado em Igarassu, vai realizar a 6° edição do Café Empreendedor de Jovens Profissionais no próximo dia 22. O evento, organizado pelos jovens do Projeto Construindo o Futuro, do Ponto Cidadão, terá a presença dos quatro empreendedores locais, de segmentos diferentes, para falar sobre a trajetória de seus negócios. Os alunos estão sendo orientados e monitorados pelos professores de Empreendedorismo e Marketing e Qualidade. O café será realizado exclusivamente para os alunos e terá transmissão pelo Instagram da instituição a partir das 9h da manhã.  

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Secretário nacional dos Portos conhece as modernas instalações do Porto de Suape

Do Complexo de Suape O Porto de Suape, que lidera a movimentação de contêineres no Nordeste e de combustíveis no Brasil, recebeu a visita do titular da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA), Diogo Piloni. Ao lado de mais três representantes do órgão federal e de diretores da estatal portuária, Piloni percorreu as instalações do atracadouro, um dos mais importantes do país, para conhecer os cais e píeres e acompanhar as operações no local. O porto também é hub na importação e exportação de veículos. A visita ocorreu na tarde de quinta-feira (17) e foi seguida de uma breve parada no Estaleiro Atlântico Sul, (EAS) que voltou a operar com novas atividades, a exemplo de reparos em embarcações de grande porte. Piloni também conheceu a estrutura do Cais de Múltiplos Usos (CMU), que terá uso voltado à iniciativa privada no futuro. “Foi uma visita de cortesia, mas de grande importância para que o secretário e auxiliares pudessem conferir a estrutura e o potencial logístico do nosso porto, que conta com localização privilegiada em relação a outros atracadouros do país”, comentou o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão. Piloni e equipe também participaram de uma reunião na sala do investidor do prédio sede da estatal portuária. Na ocasião, Roberto Gusmão e demais diretores apresentaram os novos empreendimentos estruturadores para o complexo, como o megaprojeto para produção de hidrogênio verde, o combustível do futuro; o Programa de Inovação de Suape, com destaque para o lançamento recente do aplicativo do porto (com informações em tempo real); além das plantas a serem incorporadas ao complexo nos próximos meses, como a Blau Farmacêutica. Além de Diogo Piloni, a comitiva de Brasília foi formada pela diretora de Infraestrutura Aquaviária, Karoline Lemos; pelo coordenador-geral de Obras Aquaviárias; Rodrigo Português; e pelo coordenador de Obras em Vias Aquaviárias, André Cardoso. “O encontro foi superpositivo e serviu para referendar a nossa importância para o desenvolvimento econômico e socioambiental do Nordeste e do Brasil”, pontuou Gusmão.   SUAPE EM NÚMEROS Fundado há 43 anos, o Complexo Industrial Portuário de Suape encerrou 2021 com grande destaque na movimentação de cargas frente a outros portos públicos brasileiros. Finalizou o período na liderança nacional de movimentação de granéis líquidos (derivados de petróleo) e na navegação por cabotagem (entre portos do mesmo país). Além disso, Suape fortaleceu a posição como maior hub de contêineres do Norte e Nordeste do país, se mantendo no topo do ranking entre portos públicos das duas regiões. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Mesmo com a manutenção obrigatória que a Petrobras precisou realizar na Refinaria Abreu e Lima (Rnest) no ano passado, o porto pernambucano registrou um total de 14,9 milhões de toneladas movimentadas em 2021, contra 14,3 milhões do Porto de Santos. Na navegação por cabotagem, das 22 milhões de toneladas movimentadas no ano passado, 13,9 milhões tiveram como origem ou destino outros portos do Brasil. No transporte de contêineres, a estatal portuária consolidou-se como o principal hub da carga nas regiões Norte e Nordeste. Em 2021, foram 518.581 TEUs (medida de um contêiner de 20 pés), recorde absoluto da história do porto pernambucano. Já a movimentação de veículos registrou acréscimo de 20%, passando de 39.922 unidades para 47.841. A carga geral solta, que inclui produtos e materiais não conteinerizados, como chapas de aço, açúcar ensacado, veículos, pás eólicas, entre outros, obteve incremento de 22%, com 492.927 toneladas. Já os granéis sólidos (trigo e coque) computaram crescimento de 22,3% (719.174 toneladas).

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Emprego e a percepção de preços serão fatores decisivos para a Eleição 2022

Foi divulgada hoje a mais recente pesquisa IPESPE, com amostra nacional de 1.000 entrevistados e margem de erro de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95,5%. A evidente vantagem do ex-presidente Lula em qualquer dos cenários pode ser lida a partir de alguns dados. Para isso, destacamos informações importantes para compreender o cenário e a movimentação das preferências dos entrevistados pelos projetos políticos e as candidaturas. Entre eles, três são essenciais: 1-A percepção de preços e a temática do emprego De acordo com o levantamento, a percepção sobre o aumento de preços é nítida para 96% dos brasileiros. E, para 63%, eles vão aumentar ainda mais nos próximos meses. Mais do que a percepção de que os preços estão altos, que é algo intuitivo pelo cotidiano, há um sentimento de pessimismo em relação ao futuro associado ao governo Bolsonaro. Isso se reflete na avaliação negativa do governo, que está estável em ruim e péssimo desde junho de 2021, atingindo agora 54%. Porém, em sentimento diferente das sondagens anteriores, a expectativa de manutenção do emprego tem o maior índice desde novembro de 2018, atingindo 65% de muito grande ou grande, bem como a chance pequena e muito pequena de manter o emprego é a menor desde novembro de 2018, o que pode ainda trazer um alento aos estrategistas do presidente. 2-Estabilidade de avaliação do governo desde julho de 2021 Quando se observa a avaliação do governo, há uma estabilidade na opinião negativa dos eleitores desde julho de 2021, que pode indicar que não há, mesmo com as ações políticas e de comunicação do governo, uma tendência para garantir a reeleição do presidente. As movimentações do Planalto não alteraram o humor da avaliação, mostrando uma consolidação da desaprovação ao governo, e também da intenção de voto, em torno dos 25%. De acordo com o perfil da amostra, 53% dos entrevistados se declaram católicos e 24% evangélicos/protestantes. Os dados da intenção de voto estimulada de Bolsonaro, que é de 25%, indicam que 39% de sua base se encontra entre o público evangélico e 23% entre os católicos, indicando uma queda inclusive entre os que estiveram à frente da sua defesa em 2018. 3-Avanço do sentimento democrático em comparação com 2018 Outro dado importante para observar a rejeição ao presidente Jair Bolsonaro é a diminuição da insatisfação com a democracia, que, embora tenha sido crescente no Brasil, assim como em outros países da América Latina, nos últimos anos, há agora um movimento contrário. Dados do Latinobarômetro mostram que o descontentamento se iniciou em 2013, sendo o ano de 2018 o registro mais relevante, de 72%. Também, de acordo com os dados do IPESPE, em 2018, 73% dos brasileiros se sentiam insatisfeitos com a democracia. Na atual sondagem, no entanto, há uma diminuição da desaprovação para 63%. Mesmo com o descontentamento, o regime democrático é considerado a melhor opção para 67% dos brasileiros agora, frente a 56% em 2018. Chama atenção, porém, o número de pessoas que não têm opção definida, ou seja, aceitam o regime democrático tal como está, mas no caso da instalação de um regime autoritário, não o rejeitariam. Tal posicionamento pode ser muito complexo, pois é uma neutralidade que demonstra o desinteresse pela política e enfraquece o debate político. Como o discurso político de Jair Bolsonaro em 2018 se deu justamente sobre o descontentamento com a democracia, a diminuição deste espaço pode ser também uma das explicações para a rejeição ao presidente.

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Sesc abre seleção para contratar mais de 60 profissionais em Pernambuco

Profissionais de diversas áreas podem se inscrever no processo seletivo do Sesc Pernambuco. São 59 postos de trabalho e mais 4 destinados a pessoas com deficiência para as unidades de Arcoverde, Belo Jardim, Garanhuns, Floresta, Serra Talhada e Triunfo, além do Centro de Turismo e Lazer Guadalupe, o novo hotel do Sesc que vai inaugurar no segundo semestre deste ano. As inscrições, que acontecem até as 15h do dia 24/02, já podem ser realizadas pelo site do Sesc (https://www.sescpe.org.br/). Nele, os interessados devem navegar até a aba “Sobre o Sesc” e “trabalhe conosco” para escolher a unidade e o cargo para o qual vai se candidatar. Em Arcoverde, a vaga é para atendente de copa e cozinha; em Belo Jardim, para assistente administrativo; em Floresta, para professor de Esportes; em Garanhuns, para cozinheiro e atendente de copa e cozinha; em Serra Talhada, para professor de Esportes; e em Triunfo, para cozinheiro e professor de Esportes. A unidade com maior número de vagas é o Centro de Turismo e Lazer Guadalupe, em Sirinhaém. São mais de 20 contratações para cargos como nutricionista, assistente administrativo, supervisão de hospedagem, analista ambiental, professor de esportes, entre outras. Todas as informações, como quantidade de vagas, requisitos, salários e benefícios, estão disponíveis no site do Sesc. As pessoas inscritas vão passar por etapas classificatórias de seleção, todas online. Entre as fases, estão a verificação de requisitos, análise comportamental, avaliação de conhecimentos, situacional e entrevista – essas últimas podem ser presenciais.

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