Arquivos Notícias - Página 26 De 678 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Agroecologia pode retardar efeitos da crise climática nas lavouras

(Da Agência Brasil) O excesso de calor dos últimos dias está afetando lavouras de soja, milho e arroz na Região Sul do Brasil e também plantações de café e de frutas na Região Sudeste. A cada ano aumentam os impactos causados pelas mudanças climáticas sobre a produção de alimentos. De acordo com a climatologista Francis Lacerda, pesquisadora do Instituto Agronômico de Pernambuco, estratégias de agroecologia podem retardar esses efeitos e diminuir a ameaça de insegurança alimentar. Pelo menos por enquanto. "Existem práticas que podem ainda reduzir esses efeitos. Eu digo ainda porque daqui a pouco não vai poder mais", alerta a especialista. A primeira missão é reflorestar. "Uma prática que se faz muito na agroecologia é o consórcio. Você planta uma árvore frutífera e, do lado, você planta uma leguminosa, feijão, milho, faz esse plantio todo junto... E essas plantas vão interagir de uma forma que vão beneficiar umas às outras. Tem uma que vai buscar água lá no fundo, porque a raiz dela é pivotante, mas outra que não consegue. Aquelas plantas que não aguentam muita incidência de radiação ficam melhores [quando] associadas a árvores grandes, que fazem sombra para elas. A gente precisa fazer um reflorestamento e implementar esse modelo do sistema agroflorestal," diz a especialista. Ela acrescenta que a diversificação de culturas favorece a fertilidade e proteção dos solos, além de reduzir os riscos de pragas e doenças, "contribuindo para a não utilização de agrotóxicos e garantindo ao agricultor vantagens ambientais e financeiras, tais como investimentos mais baixos e colheita de produtos diversificados, evitando riscos econômicos provenientes de condições climáticas extremas". Mudanças surpreendem agricultores  A climatologista do Instituto Agronômico de Pernambuco Francis Lacerda. Foto: IPA/Divulgação A climatologista lembra que a grande maioria dos alimentos consumidos pelas famílias brasileiras é produzida por agricultores familiares, que se veem cada vez mais surpreendidos com as mudanças no clima. "Porque eles não conseguem mais ter as práticas que  tinham de plantar em tal período, de colher em outro. E geralmente quando a gente tem essas ondas de calor, [o total] de alguns organismos no ecossistema que são mais resilientes - insetos, fungos e bactérias - aumenta muito e eles arrasam com a produção", acentua. Por isso, Francis defende também políticas públicas de implementação de tecnologias para que as comunidades consigam captar e armazenar a própria água e gerar a energia consumida, ficando menos vulneráveis aos efeitos climáticos. Deve-se "dar autonomia a essas comunidades para produzir o próprio alimento dentro dessas condições, e ainda fazer o reflorestamento da sua propriedade, é possível, é barato e os agricultores querem", salienta. Enquanto isso não é feito em larga escala, a incidência de algumas espécies vegetais endêmicas dos biomas brasileiros está diminuindo, de acordo com a climatologista, "inclusive espécies adaptadas para se desenvolver em áreas secas e quentes". Água nas raízes "O umbuzeiro, por exemplo, uma planta que é uma referência para o semiárido. Ela é muito resiliente e guarda água nas suas raízes porque está acostumada a lidar com as secas. Os umbuzeiros estão sumindo da paisagem porque eles não conseguem mais se adaptar a essas variáveis climáticas atuais", avalia. A climatologista do Instituto Agronômico de Pernambuco diz também que essas lições podem ser aplicadas ao meio urbano, “reservando espaços na cidade que possam servir para o cultivo de alimento, como quintais produtivos e farmácias vivas. Mas é preciso ter uma política pública que oriente e que financie. Porque quem tem dinheiro manda buscar a comida, mas sem justiça social não se combate as mudanças climáticas. É preciso pensar em formas inovadoras de produzir e garantir a segurança hídrica, energética e alimentar para as populações do campo e da cidade", finaliza.

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DOUTORES DA ALEGRIA FOTO ROGERIO ALVES

Doutores da Alegria levam a magia do Carnaval aos hospitais do Recife

Bloco Miolinho Mole celebra 18 anos com cortejos e campanha de doação. Foto: Rogério Alves Os Doutores da Alegria vão espalhar a alegria do Carnaval nos hospitais do Recife com a tradicional brincadeira da La Ursa. O bloco Miolinho Mole, em sua 18ª edição, traz o tema “A La Ursa quer folia, viva Doutores da Alegria!”, uma homenagem à cultura popular. O evento acontece entre os dias 24 e 27 de fevereiro, levando música, cores e diversão para crianças internadas e profissionais da saúde. A programação carnavalesca começa na segunda-feira (24) no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). Na terça-feira (25), os palhaços seguem para o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) e o Procape. Na quarta-feira (26), a festa toma conta do Hospital da Restauração (HR), e na quinta-feira (27), o bloco finaliza a maratona no Hospital Barão de Lucena (HBL). Os cortejos começam às 9h30, exceto no HUOC, onde a folia inicia às 9h. “A brincadeira da La Ursa faz parte da nossa cultura popular, do nosso imaginário. O urso é uma figura que carrega muitas referências, inclusive do circo. Temos certeza de que assim como acontece em muitos bairros do Recife e de outras cidades do nosso estado, as crianças internadas também vão se divertir muito com a brincadeira do urso”, destaca Arilson Lopes, coordenador artístico da unidade Recife dos Doutores da Alegria. Além dos nove palhaços do elenco pernambucano, o cortejo contará com músicas cantadas e tocadas ao vivo, incluindo composições autorais e paródias de canções tradicionais do Carnaval pernambucano. A fantasia do urso, personagem central da festa, foi confeccionada pelo palhaço e bonequeiro Fábio Caio. Campanha de doação: apoio essencial para a continuidade do projeto O bloco Miolinho Mole também reforça a necessidade de apoio financeiro às atividades da associação. Em 2024, os Doutores da Alegria enfrentaram sua maior crise em mais de três décadas, com uma queda de 70% na arrecadação, o que levou à suspensão temporária das visitas hospitalares. Embora a rotina tenha sido retomada em 2025, os recursos ainda são insuficientes para manter as intervenções nos hospitais e o Curso Livre de Palhaçarias para Jovens, voltado para jovens em situação de vulnerabilidade social. Para contribuir com a manutenção do projeto, basta acessar o site www.doar.doutoresdaalegria.org.br.

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Marcelo Carneiro Leao

"Precisamos transformar a ciência em algo concreto para que as pessoas entendam que ela faz sentido no seu dia a dia"

Marcelo Carneiro Leão, Diretor do Cetene, afirma que o setor empresarial brasileiro não tem cultura de investir em pesquisa e pretende aproximar a ciência da indústria. Ao cunhar a expressão “do paper ao PIB”, defende que a produção científica vá além dos artigos acadêmicos e impacte o cotidiano da sociedade. Nesta entrevista ele também revela seus planos à frente do centro tecnológico. Quando em outubro do ano passado, o químico e ex-reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Marcelo Carneiro Leão assumiu a diretoria do Cetene (Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste), anunciou que atuaria na conexão entre ciência e indústria. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele analisa a ausência de cultura do setor privado brasileiro em investir na pesquisa, ao contrário de países da Europa e os EUA. Com uma carreira marcada pela inovação e pela pesquisa aplicada, Leão também comentou a distância entre a ciência e a sociedade que, para ele, é fruto da formação educacional e do fato de que os resultados dos temas pesquisados, muitas vezes, não se revertem em benefícios concretos para a população. A maioria acaba transformada em artigos para revistas científicas. “É preciso sair do paper para o PIB”, conclama o diretor do Cetene que também aborda as atividades realizadas no centro tecnológico e as perspectivas para ampliar a sua atuação para todo o Nordeste. Observamos uma distância entre a ciência e a sociedade, algo que ficou evidente na pandemia. Para agravar, uma pesquisa da OCDE revelou que o Brasil é o país onde as pessoas mais acreditam em fake news. Como o senhor avalia essa realidade? Sobre a crença nas fake news, acho que a primeira questão está nos processos educacionais no País. Primeiro, a ausência deles em algumas situações. Segundo, há uma desconexão do que é de fato a ciência e o que os conceitos científicos trazem para a sociedade. Fomos formados com a preocupação na construção de conceitos, definições, decorar datas, ou seja, um conhecimento desconectado do que poderia trazer de importância para a vida cotidiana. É preciso corrigir esse problema de formação, fazer com que as pessoas compreendam que a ciência, o conhecimento, é uma ferramenta fundamental para que possamos construir uma sociedade melhor, seja no desenvolvimento industrial, médico, enfim, todos os campos da ciência. Outro aspecto está no nível superior, em relação às pesquisas, à ciência mais aprofundada, que muitas vezes não chegam na ponta para resolver os problemas concretos da sociedade. Quando assumi a reitoria da Universidade Rural, em 2020, criamos o instituto IPÊ (Instituto de Inovação, Pesquisa e Empreendedorismo), cujo lema é tentar trabalhar os projetos e as pesquisas na perspectiva de uma hélice quádrupla, envolvendo o governo, a academia, a iniciativa privada e o terceiro setor. E o outro eixo, sobre o qual, inclusive, cunhamos a expressão do "paper ao PIB", ou seja, da pesquisa ao PIB, que é concebido num sentido amplo, não somente na questão de geração de renda per capita, mas melhoria de qualidade de vida das pessoas, da sociedade, geração de emprego, de renda etc. Precisamos transformar ciência em algo concreto para que as pessoas entendam que ela faz sentido no seu dia a dia, está presente nas roupas que usam, nos remédios, nos carros. O celular é um exemplo: 60% do iPhone foi desenvolvido com dinheiro público americano, é ciência pura, levou anos de pesquisa, de investimento do estado americano. Depois a Apple comprou a patente. Então, precisamos melhorar o sistema educacional, dar sentido ao conhecimento e integrá-lo às coisas concretas do cotidiano. Na sua posse, o senhor anunciou que atuaria na conexão entre ciência e indústria. Na verdade, observamos a falta de integração entre academia e o setor empresarial. Como o senhor analisa essa situação? Existem diferenças entre o Brasil e outros países. Nos Estados Unidos e na Europa, a pesquisa também acontece na iniciativa privada. Lá as indústrias, as grandes empresas, têm centros de pesquisas dentro do seus parques, porque entendem a sua importância para melhoria do produto que fabricam e para a atividade da empresa. No Brasil, não há essa cultura. Hoje mais de 90% da pesquisa brasileira é feita no setor público, fundamentalmente nas universidades federais e estaduais públicas e alguns centros de pesquisa. O grande desafio é aproximar pesquisas, governo, iniciativa privada e terceiro setor. Vou citar um exemplo de uma pesquisa que desenvolvemos no Cetene sobre o lúpulo, usado em cosméticos e cerveja. Hoje, 90% das cervejeiras brasileiras compram lúpulo da Inglaterra, dos EUA ou da Holanda. Estamos tentando desenvolver um produto que seja adequado ao nosso clima, para que possa ajudar a diminuir tal dependência. Os pesquisadores me apresentaram a proposta dizendo que haviam publicado em revistas científicas. Mas é preciso sair do paper para o PIB e transferir essa tecnologia para as empresas produtoras. Perguntei se eles haviam conversado com o ecossistema cervejeiro, inclusive, temos aqui a Heineken, a Itaipava. Eles disseram que não. Eu disse, “então, a pesquisa começou errada”. E isso acontece muito. Os pesquisadores desenvolvem uma pesquisa, alguns geram patentes, mas param por aí. O Brasil avançou, mas parou nas patentes. O País, hoje, é o 13º em produção científica do mundo, mas é apenas o 49º em inovação. Inovação é diferente de invenção. Algo que eu invento e patenteei é invenção, mas inovação, de fato, é quando transformo essa invenção em algo concreto e real que impacta na vida das pessoas e dos animais. No ecossistema de inovação, é preciso transformar a pesquisa mais básica, que acontece nas instituições públicas, em produto real e, para isso, é necessária a parceria da iniciativa privada, que é quem está lidando com o dia a dia desse produto. Assim, é possível direcionar a pesquisa a fim de encontrar uma solução para o problema da importação de lúpulo. Estamos reformatando a nossa lógica, vamos conversar com o ecossistema, desenvolver um lúpulo e, em seguida, reunir os governos dos estados do Nordeste, cooperativas de pequenos produtores, para os quais o Cetene vai fornecer as mudas de lúpulo. Esse pequeno produtor vai produzir

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Movimentação no mercado de trabalho: 45% dos profissionais planejam trocar de emprego em 2025

Pesquisa revela que busca por autonomia, desafios e melhores condições de trabalho impulsionam o desejo de mudança, desafiando empresas a reter talentos. O mercado de trabalho brasileiro deve enfrentar uma onda de transições em 2025, com 45% dos profissionais planejando mudar de emprego, segundo um levantamento da consultoria de recrutamento Robert Half. Os principais fatores que motivam essa movimentação incluem a busca por salários mais competitivos, maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional e oportunidades de crescimento. Além disso, a pesquisa revelou que 60% dos entrevistados que consideram uma nova colocação desejam mais autonomia e desafios em suas funções. A insatisfação com a cultura organizacional e a falta de reconhecimento também figuram entre os motivos que levam profissionais a repensar sua trajetória. Para André Minucci, mentor empresarial, esse movimento reflete um comportamento mais criterioso dos trabalhadores. "Não basta apenas oferecer um bom salário. As empresas precisam investir em um ambiente de trabalho saudável, treinamentos corporativos e em um plano de desenvolvimento claro para reter talentos", explica. Com a valorização de fatores como propósito e qualidade de vida, os empregadores precisam rever suas estratégias para atrair e manter profissionais qualificados. Setores como tecnologia, engenharia e finanças devem sentir os maiores impactos dessa movimentação, devido à alta demanda por talentos especializados. Especialistas apontam que as empresas precisam se adaptar rapidamente, apostando em estratégias de engajamento mais eficazes. "O profissional moderno busca empresas que valorizam o seu desenvolvimento e que estejam alinhadas aos seus valores pessoais", complementa Minucci. Nesse cenário, oferecer modelos de trabalho flexíveis, programas de capacitação contínua e um ambiente organizacional alinhado às expectativas dos profissionais pode ser determinante para a retenção de talentos.

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Muro Alto Vinicius Lubambo

Muro Alto: Um paraíso pernambucano entre as melhores praias do mundo

Praia do litoral sul se destaca pelo segundo ano no ranking do Tripadvisor. Foto: Vinicius Lubambo Pelo segundo ano consecutivo, a paradisíaca praia de Muro Alto, em Porto de Galinhas (PE), conquistou um lugar de destaque entre as 25 melhores praias do mundo, segundo o prêmio Travellers’ Choice 2025, do Tripadvisor. Além disso, o destino ocupa a segunda posição no ranking das praias mais bem avaliadas da América Latina, reforçando sua reputação como um dos cenários mais deslumbrantes do Brasil. Com águas cristalinas, piscinas naturais e um ambiente perfeito para famílias, Muro Alto se destaca pelo mar calmo, protegido por um extenso paredão de corais a cerca de 150 metros da orla. O local é ideal para atividades como caiaque, snorkel e passeios de jangada, além de oferecer diversas opções gastronômicas à beira-mar. “É com muita felicidade que recebemos a notícia que Muro Alto figura em 25º lugar nas praias do mundo e em 2º se considerarmos apenas a América Latina. Sabemos da importância e da credibilidade do Tripadvisor, estamos muito felizes. Muro Alto é uma das praias mais procuradas em nosso destino, devido às suas águas calmas e claras, ideal para a diversão de toda a família”, comemora Otaviano Maroja, presidente do Porto de Galinhas CVB. Como chegar? Muro Alto está localizada a aproximadamente 50 km do Aeroporto Internacional do Recife. O acesso pode ser feito de carro ou transfer particular, com diversas opções de hospedagem à beira-mar, incluindo resorts de luxo e pousadas charmosas.

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Foto UPE Divulgacao

Governo de Pernambuco anuncia concurso com 58 vagas para professores da UPE

Edital previsto para abril; provas acontecem entre junho e julho A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, anunciou a abertura de um novo concurso público para a Universidade de Pernambuco (UPE), oferecendo 58 vagas para docentes. A iniciativa reforça o compromisso do governo estadual com o fortalecimento do ensino superior e se soma à nomeação de 184 professores realizada no início da atual gestão. Os novos profissionais atuarão em diversos campi da UPE, expandindo o quadro acadêmico em diferentes regiões do estado. As oportunidades contemplam três categorias – Auxiliar (especialista), Assistente (mestre) e Adjunto (doutor) – conforme a necessidade de cada curso. Entre as áreas contempladas estão Medicina, Engenharia de Software, Psicologia, Enfermagem, Odontologia, Administração e Serviço Social. "A gente tem tido uma parceria muito forte com a UPE... Não tenho dúvida nenhuma de que a gente vai conseguir fazer da UPE uma universidade muito mais forte", afirmou a governadora Raquel Lyra. A seleção será realizada em quatro etapas: prova escrita, avaliação didática, análise do plano de trabalho e exame curricular. A previsão é que o edital seja publicado no início de abril, com provas entre junho e julho e posse dos aprovados no segundo semestre de 2025. Mais informações e detalhes sobre inscrições estarão disponíveis no site oficial da UPE: www.upe.br/concursos.

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CESAR lança revista sobre IA e Cibersegurança

Publicação discute desafios, tendências e impactos da inteligência artificial na proteção digital O avanço da Inteligência Artificial (IA) e sua crescente aplicação em diferentes setores trouxeram novos desafios para a cibersegurança. Para aprofundar essa discussão, o CESAR lançou a revista Horizontes Seguros: Navegando na Convergência entre Cibersegurança e IA, explorando riscos, tendências e impactos éticos dessa interseção. O material, disponível em português e inglês, reúne especialistas do centro de inovação para debater ameaças digitais, privacidade e o futuro do mercado de trabalho. Entre os destaques da publicação, está um bate-papo entre Eduardo Peixoto e Giordano Cabral, CEO e presidente do Conselho do CESAR, sobre a formação de talentos e gestão de riscos em um cenário cada vez mais digital. A revista também conta com contribuições de pesquisadores do Centro Integrado de Segurança em Sistemas Avançados (CISSA), uma iniciativa do CESAR e da Embrapii focada no desenvolvimento de soluções inovadoras para a proteção de dados. O conteúdo aborda questões como o impacto da IA em ataques cibernéticos, a disseminação de phishing em massa com deepfakes e a necessidade urgente de profissionais capacitados para combater ameaças sofisticadas. “Cibercriminosos estão usando Inteligência Artificial para ataques sofisticados. Os futuros profissionais de cibersegurança precisam pensar como a I.A., entender seus detalhes”, alerta Giordano Cabral. Além disso, a revista destaca o papel da ética e da legislação na construção de um ambiente digital mais seguro e transparente. A revista Horizontes Seguros pode ser acessada gratuitamente no site do CESAR (www.cesar.org.br), servindo como fonte de estudo para pesquisadores, profissionais e interessados no impacto da IA na segurança digital.

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Bolsa Família injeta mais de R$ 1 bilhão em Pernambuco em fevereiro

Programa beneficia 1,5 milhão de famílias no estado, com valor médio de R$ 665,69. Foto: Lyon Santos / MDS Mais de 1,5 milhão de famílias pernambucanas começaram a receber o Bolsa Família a partir desta segunda-feira (17). O investimento do Governo Federal ultrapassa R$ 1,05 bilhão, garantindo um valor médio de R$ 665,69 aos beneficiários nos 185 municípios do estado. O pagamento segue um cronograma escalonado até o dia 28, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS). Entre os benefícios adicionais do programa, 598,1 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância, um extra de R$ 150 por integrante nessa faixa etária. Além disso, 1,01 milhão de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos, 55,6 mil gestantes e 28,6 mil nutrizes têm direito a um acréscimo de R$ 50. No total, o governo investiu R$ 51,2 milhões nesses repasses complementares. Os grupos prioritários do Bolsa Família em Pernambuco incluem mais de 91,6 mil famílias em situação de vulnerabilidade, como indígenas, quilombolas, catadores de material reciclável e pessoas resgatadas de trabalho análogo à escravidão. Recife lidera a lista das cidades com maior número de beneficiários, seguida por Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Petrolina e Caruaru. Além do Bolsa Família, o Governo Federal também libera em fevereiro o pagamento do Auxílio Gás, garantindo R$ 106 a 422,7 mil famílias pernambucanas para cobrir o custo de um botijão de gás de 13 kg. O investimento no estado é de R$ 44,8 milhões, seguindo o mesmo cronograma do programa de transferência de renda.

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Marcelo Rebelo de Sousa 2

UFPE concede título de Doutor Honoris Causa a Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República Portuguesa será homenageado em solenidade na Faculdade de Direito do Recife A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) concederá, na próxima segunda-feira (17), o título de Doutor Honoris Causa ao presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa. A cerimônia será realizada às 14h30, no Salão Nobre da Faculdade de Direito do Recife (FDR), com a presença do reitor Alfredo Gomes. A honraria foi proposta pelo Conselho do Centro de Ciências Jurídicas e aprovada pelo Conselho Universitário da UFPE. O reconhecimento destaca a trajetória acadêmica e política do chefe de Estado português, que se destacou por suas contribuições ao Direito e à democracia. Professor catedrático na Universidade de Lisboa, Rebelo de Sousa tem uma sólida formação jurídica e vasta produção científica. Nascido em 1948, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e obteve doutorado em Ciências Jurídico-Políticas. Com especialidade em Direito Constitucional, atuou como docente e foi responsável pela criação de instituições jurídicas em Portugal e na Guiné-Bissau. Além da academia, teve experiência no jornalismo e na análise política, passando por veículos como Jornal Expresso, RTP e TVI. Na política, foi deputado constituinte e ocupou cargos ministeriais antes de ser eleito presidente de Portugal em 2016, sendo reeleito em 2021. Sua trajetória de destaque, tanto na política quanto no meio acadêmico, justifica a concessão do título pela UFPE.

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A importância de priorizar as suas atividades

*Por Tiago Siqueira Você é daquelas pessoas que tem dificuldades em dizer não? Daquelas que acabam assumindo todas as atividades que são demandadas para você fazer, e isso acaba impactando na gestão do seu tempo (gerando, muitas vezes, uma bola de neve, até mesmo, difícil de dar conta)? Se a resposta foi sim, é muito possível que você tenha também alguma dificuldade de priorizar as atividades que, de fato, são importantes. E essa dificuldade em dizer "não" pode acabar fazendo você preencher o seu tempo com várias outras atividades, tirando o foco do que é realmente essencial. Mas deixa eu te dizer uma coisa: a prática da priorização é um hábito que pode ser adquirido e desenvolvido. É uma habilidade que pode ser treinada, até porque ninguém nasce sabendo priorizar (a gente vai aprendendo a lidar com isso ao longo do tempo, a partir das nossas próprias experiências de vida). E, na prática, nós aprendemos a priorizar, na medida em que começamos a enxergar determinada atividade (ou objetivo) como importante para nós mesmos. E, mais do que isso, quando estamos dispostos a fazer acontecer, independente do esforço que teremos. Isso de algum modo passará a fazer algum sentido para a nossa vida, e é assim que começamos a compreender a importância de priorizar. Agora, como no dia a dia de todos nós, somos cada vez mais demandados para realizar mais atividades, em um tempo cada vez menor, e sendo cobrado por realizar com mais qualidade, a tendência é que, se não conseguirmos manter o foco no que realmente seja prioritário, vamos começar a nos dispersar cada vez mais no nosso dia a dia. O que é certo é que se dividirmos a nossa atenção em múltiplas tarefas, isso poderá reduzir a qualidade e a eficiência do nosso trabalho. Agora, pensa aí: quantas vezes você já se pegou tendo que fazer duas, três ou até mesmo quatro atividades ao mesmo tempo? E que, na prática, acaba não conseguindo dar conta nem de uma só (pelo menos com a qualidade e a eficiência que precisa ter), somente por conta da “apreensão psicológica” que dá, com a preocupação de ter esse volume todo de atividades que tem para fazer (e sem encontrar tempo suficiente para dar conta de tudo)? Pois é… priorizar vai direcionar os nossos esforços para o que realmente importa e é importante para nós mesmos. Steve Jobs tem uma fala muito legal sobre essa questão. Ele diz que “foco é dizer não a uma série de outras boas ideias”, ou seja, “focar” vai significar dizer não a várias coisas que talvez até sejam do seu interesse, mas se você realizar tudo o que gostaria, é muito possível que, no final, você acabe não realizando nada; ou fazendo tudo pela metade, sem conseguir finalizar; ou, até mesmo, conseguindo realizar, mas sem a qualidade esperada (ou exigida!). Então, na prática, o que precisamos fazer é identificar claramente o que nós consideramos importante ou essencial, seja no campo profissional, seja também no campo pessoal. E, identificando isso, teremos que começar a refletir sobre “dizer não ao que não é essencial”, para poder focar no que deveremos de fato priorizar. Só em fazer isso, já ganharemos em ter clareza do que deveremos priorizar e da necessidade de não desperdiçarmos o nosso precioso tempo com outras coisas que eventualmente possam nos dispersar. E, aí necessariamente, precisaremos passar pela experiência (e aprendizado!) de começar a ter que dizer não, caso contrário, vamos aumentar as chances de desperdício de tempo (e, muitas vezes, de um tempo valioso!). Então, diante de tudo isso, sabendo o quanto é essencial o hábito da priorização, minha sugestão é que você comece a praticar o quanto antes. Priorize começar a priorizar e colocar em prática o que você deseja para a sua vida! *Tiago Siqueira é consultor empresarial e sócio da TGI

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