Arquivos Notícias - Página 507 De 665 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Atendimentos envolvendo escorpião aumentam

Entre janeiro e junho deste ano, o Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox-PE), que funciona 24 horas por dia e presta informações à população pelo 0800.722.6001 (ligação gratuita), atendeu 706 chamados envolvendo acidentes com escorpiões. O quantitativo é 25,8% maior do que o mesmo período de 2016, com 561 atendimentos. Com esse período chuvoso, o Ceatox alerta o público para tomar os devidos cuidados para evitar ocorrências. “Com as chuvas, os escorpiões são desalojados das galerias de esgoto e águas pluviais, procurando abrigo dentro das residências, seja em sapatos, roupas ou na tubulação, podendo ocasionar acidentes. Além de tomar alguns cuidados com a casa, para evitar a entrada do animal, a população precisa saber que, em casos de acidente, é imprescindível lavar o local da picada apenas com água e sabão e seguir para a unidade de saúde mais próxima, para que seja feito o tratamento para dor local. No caso de criança de até 12 anos, que tem risco de morte, pode haver indicação do uso do soro contra o veneno”, afirma a coordenadora do Ceatox, Lucineide Porto. Vale ressaltar que menores picados por escorpiões obrigatoriamente não necessitam tomar o soro específico para picadas de escorpiões. A equipe de saúde deve discutir o caso com os técnicos do Ceatox e verificar se o quadro tem indicativo para fazer o uso do tratamento. No Estado, o soro está disponível no Hospital da Restauração (Recife), Hospital e Policlínica Jaboatão-Prazeres (Jaboatão dos Guararapes) e Hospital João Murilo (Vitória de Santo Antão). No interior, nos hospitais regionais de Limoeiro, Palmares, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Salgueiro, Ouricuri e Petrolina, além do Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru. “Com a descentralização do soro para o interior e região metropolitana do Recife, demos mais agilidade ao atendimento aos pacientes que sofreram picada de escorpião e evitamos que seja preciso se deslocar até a capital”, pondera Lucineide. O Ceatox conta com uma equipe multiprofissional trabalhando 24 horas por dia para prestar todas as orientações à população sobre acidentes com animais peçonhentos ou intoxicações exógenas. Os profissionais ainda fazem todo o acompanhamento do caso. “Seguir as recomendações corretamente é essencial para evitar o agravamento do quadro, que o paciente fique com sequelas ou até mesmo óbitos”, ressalta Lucinede Porto. Importante lembrar que se a população observar presença de escorpiões nas residências é necessário entrar com contato com a vigilância ambiental municipal e solicitar uma visita ao imóvel. Cuidados para evitar a presença de escorpião nas residências: • Manter sempre limpas as instalações da propriedade, principalmente a área em volta da casa; • Conservar o quintal e o jardim sempre limpos; • Evitar o acúmulo de lixo e não amontoar objetos antigos em volta da casa; • Vistoriar cuidadosamente roupas e principalmente calçados antes de vesti-los, e toalhas antes de utilizá-las; • Usar telas e vedantes em portas e janelas, procurando tapar buracos e frestas existentes na casa; • Não andar descalço; ao adentrar em mata, utilizar calçado com a calça comprida por dentro das meias, perneiras ou botas de cano longo (que protejam até o joelho); • Não colocar as mãos em buracos, tendo o cuidado ao sentar em pedras; • Não manusear esses animais, por mais inofensivos que eles pareçam ser; • Examinar cuidadosamente o local onde for apoiar ou encostar-se, quando fizer trilhas ou caminhadas em ambientes conservados.   (Governo do Estado de Pernambuco)

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Em razão da crise, 80% dos brasileiros cortaram gastos em 2017; alimentação fora de casa lidera ranking, apontam SPC Brasil e CNDL

Com o país há quase três anos mergulhado em uma crise econômica, a maior parte dos brasileiros chega ao segundo semestre de 2017 sem ainda ter notado melhora no quadro econômico. Um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional e Dirigentes Lojistas (CNDL) com consumidores de todas as regiões, idades e classes sociais revela que, na comparação com 2016, 80% dos brasileiros tiveram de fazer cortes no orçamento ao longo do primeiro semestre deste ano para lidar com os efeitos da crise. O principal item cortado por esses consumidores foi a alimentação fora de casa, citado por seis em cada dez (57%) pessoas. Outros produtos e serviços que também deixaram de ser prioridades para o brasileiro foi a aquisição de roupas, calçados e assessórios (55%), idas a bares e restaurantes (53%), gastos com lazer e cultura, como cinema e teatro (51%), viagens (51%), idas a salões de beleza (50%) e a compra de itens supérfluos nos supermercados (50%). Para 76% dos brasileiros, vida financeira está igual ou pior que no ano passado; economia do país piorou para 39% A pesquisa demonstra que a melhora de alguns índices econômicos como o recuo da inflação e a queda das taxas de juros ainda não se refletiu em efetiva percepção de melhora no dia a dia do consumidor. De acordo com o balanço do primeiro semestre, para 76% dos consumidores, a vida financeira pessoal continuou igual ou pior do que no ano passado. Apenas 19% consideram que houve melhora no período avaliado. A percepção predominantemente negativa se mantém elevada em todos os estratos analisados, como gênero, idade e classe social. A avaliação que os entrevistados fazem do desempenho da economia do país como um todo também vai na mesma direção: para 39% dos entrevistados, as condições da economia brasileira pioraram nos seis primeiros meses deste ano em relação ao ano passado, enquanto para 38%, ela se manteve do mesmo jeito. De modo inverso, apenas 19% acreditam que houve melhora ao longo do período. “A reconquista da confiança dos brasileiros ainda demandará tempo e depende de resultados mais palpáveis no campo econômico. No momento, a condição para que a economia melhore é a solução do impasse político e a aprovação das reformas estruturais, como a da previdência e a trabalhista. As projeções indicavam que o início da recuperação se daria ao longo do segundo semestre. Agora, porém, levantam-se muitas dúvidas sobre essa possibilidade acontecer neste ano”, avalia o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. Três em cada dez atribuem piora nas finanças à diminuição da renda ou desemprego; 57% dos brasileiros passaram a fazer bicos em 2017 Considerando a parcela de brasileiros que avaliam que o estado de suas finanças piorou ao longo do primeiro semestre, as razões relacionadas a crise ganham destaque: 34% atribuem a piora à queda da renda familiar, 32% mencionam o fato de não conseguirem mais poupar como antes e 30% culpam o desemprego. Já entre a minoria que notou alguma melhora na situação financeira pessoal, a razão mais citada é o controle do próprio orçamento, mencionado por 37% desses entrevistados. Outro dado que demonstra o alcance da crise é que 57% dos brasileiros passaram a fazer bicos e trabalhos extras para complementar a renda de casa. O desemprego bateu à porta de 36% dos consumidores ouvidos e pouco mais de um terço (35%) precisou recorrer a empréstimos bancários ou ajuda de familiares para organizar o orçamento. Há ainda, 26% de entrevistados que para conseguir algum dinheiro tiveram de vender algum bem. Resultado do dinheiro mais curto é que 38% dos entrevistados foram parar nos cadastros de inadimplentes pelo não pagamento das contas. Mais da metade (51%) dos consumidores admitiram ter ficado vários meses ao longo deste ano com as contas no vermelho e 56% não estão conseguindo pagar todas as contas em dia. Os atrasos impactam tanto as contas de primeira necessidade, como em modalidades usuais de crédito, como o cartão e cheque especial. De acordo com a pesquisa, 28% dos consumidores brasileiros se encontram atualmente em atraso no pagamento das contas de água e luz. Os atrasos no cartão de crédito e no cheque especial, duas das modalidades que cobram os juros mais elevados do mercado, alcançam 31% e 16%, respectivamente. Também há falta de pagamento nos cartões de loja (26%), contas de internet (27%), telefone (24%) e TV por assinatura (21%). “Apesar de o ano ter registrado alguns ganhos na economia, como a desaceleração da inflação e a queda das taxas de juros, o consumidor continua imerso em um ambiente de poucas certezas, vendo o desemprego ainda crescer e a renda mais curta para consumir”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Em um cenário de dificuldades, 77% dos brasileiros não conseguiram juntar dinheiro do primeiro semestre e apenas 23% conseguiram concretizar algum sonho de consumo no período. 47% dos brasileiros não acreditam que país superará a recessão ainda em 2017; 70% acreditam na dificuldade de realizar planos Os entrevistados também foram questionados sobre o que esperam para o segundo semestre de 2017. A maior parte (47%) mostra-se desacreditada da possibilidade de crescimento da economia brasileira ainda neste ano. Apenas 29% dos brasileiros nutrem alguma esperança de que o país volte a crescer ainda em 2017. Na comparação com o primeiro semestre, 38% acreditam que, nos próximos meses, a economia permanecerá na mesma toada, enquanto 14% acreditam que será pior. Para 30% a situação tende a melhorar até o fim do ano. Quando a análise se detém à situação financeira do entrevistado, os números não diferem tanto: 13% acreditam que o segundo semestre será pior, 35% pensam que será igual, ao passo que outros 35% têm esperanças de que haja alguma melhora. Entre aqueles que apostam na piora da vida financeira, mais da metade (57%) justifica dizendo que a economia do país não deverá melhorar, impactando por consequência o bolso dos brasileiros. Também aparece com destaque o fato de a situação financeira estar difícil (40%), a falta de expectativa

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Começou o REC Férias no Parque Santana

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, preparou uma programação especial para as férias de julho no local e no Parque da Macaxeira. O REC Férias foi iniciado com a presença de vários recifenses, e vai até o próximo dia 30, com opções para toda a família. O evento acontecerá sempre nos dois parques nos fins de semana e em dias de semana, exceto às sextas-feiras. O dia amanheceu com treinamento funcional e de corrida na Academia Recife com jovens e adultos. À tarde, a partir das 15h, os profissionais dos programas da PCR, PELC e Segundo Tempo, fizeram em cada canto do Parque, uma atividade diferente. O futebol, o mais disputado entre os meninos, não passou nem um minuto sem times jogando. Debaixo de uma grande árvore, os alunos do curso de turismo da Uninassau, preparam um local para incentivo à leitura e pintura. Maria Elisa de 4 anos, pequena moradora da comunidade de Santana e frequentadora assídua do local, aproveitou para desenhar uma flor em suas mãos junto à orientadora e saiu com um sorriso largo no rosto. "Estamos sempre aqui e foi uma surpresa boa encontrar essa programação. Adoramos o parque e nas férias é sempre uma opção de lazer para nós", contou a mãe Elisandra Gomes. Além das ações de recreação, várias opções de esportes não faltaram, inclusive os menos conhecidos como Slackline. Os amigos Davi Seabra e Ruan Lucas Alves, de 5 e 6 anos, não saiam da fila para subir na fita que desafia o equilíbrio. Eles e diversas crianças tiveram novas experiências e puderam vivenciar a cidade com muita diversão. "Estava na casa de uma amiga aqui perto e trouxe ele para curtir o sábado. Dá pra ver que ele está brincando um bocado né?", falou a mãe de Ruan, Rilaine Alves. O REC Férias - No Parque Santana, a programação acontece às segundas, quartas e sábados. Já no Parque da Macaxeira, as atividades serão às terças, quintas e domingos. Dividida em estações, estão previstas na programação atividades esportivas, como futsal, handbol, skate e halterofilismo, aulões de dança, atividades funcionais, brincadeiras populares, treinamento de corrida, cinema na rua, espaço de leitura e uma feira de empreendedores, com artesanato e gastronomia. Os horários variam de acordo com a ação.

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Vacina HPV: mitos e preconceitos

Quando os pais são informados de uma vacina que pode prevenir futuros cânceres em seus filhos, eles aproveitam a chance de protegê-los? Certo? Infelizmente, esse não é o caso de uma vacina que previne infecções com o vírus do papiloma humano, causador de câncer ou HPV. A vacina, que tem sua melhor indicação aos 11-12 anos, é atualmente a imunização mais subutilizada disponível para crianças e adolescentes. O HPV é, de longe, a infecção sexual de transmissão mais comum, nos Estados Unidos, e quase todas as pessoas sexualmente ativas são infectadas em algum momento da vida. O vírus em uma ou outra das suas variantes causa mais de 90% dos cânceres cervicais, bem como a maioria dos cânceres da vulva, da vagina, do ânus, do pênis e da orofaringe, que inclui a parte de trás da garganta, a base da língua e as amígdalas. Também causa verrugas genitais. Todos os anos, segundo os relatórios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, cerca de 14 milhões de americanos são infectados com o HPV, a maioria de adolescentes ou de adultos jovens. O câncer causado pelo HPV é diagnosticado em cerca de 17.600 mulheres e 9.300 homens. Mas no EUA, desde 2014, apenas 40% das meninas e 21% dos meninos de 13-17 anos receberam as três doses da vacina contra o HPV, enquanto 88% dos meninos e meninas haviam sido vacinados contra o tétano-difteria-coqueluche e 79% tinham recebido a vacina meningocócica. No Brasil Segundo o INCA, a infecção genital, causada pelo HPV, é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que poderão evoluir para o câncer. Estas alterações das células são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou) e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso é importante a realização periódica deste exame. É o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Prova de que o país avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico precoce é que na década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva, ou seja, o estágio mais agressivo da doença. Atualmente 44% dos casos são de lesão precursora do câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é localizada. O Ministério da Saúde anunciou alterações no esquema de vacinação contra HPV. A partir de agora, essa imunização será oferecida a meninos de 11 a 15 anos incompletos. Desde janeiro, a vacina em questão passou ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos de 12 a 13 anos. Até então, era aplicada somente em meninas com menos de 15 anos. Também têm direito à imunização, os portadores do vírus HIV de 9 a 26 anos ou pessoas com câncer em uso de quimioterapia e radioterapia (ambos os sexos), além de quem já foi submetido a algum transplante de órgão. No primeiro caso (HIV/Aids), são necessárias três doses — com intervalo de dois e seis meses. Para os demais, permanece o esquema atual: duas injeções com um espaço de seis meses entre uma e outra. A adesão a essa vacina também é pequena no Brasil. 9,6% dos meninos de 12 e 13 anos tomaram a primeira dose da vacina de janeiro a março de 2017 (346,7 mil). A imunização de meninos começou neste ano; a segunda dose ocorrerá a partir de julho. Baixas taxas de vacinação “Existem várias explicações para a baixa taxa de vacinação contra HPV entre adolescentes. Uma delas é que a vacina é relativamente nova - foi aprovada pela primeira vez em 2006. A mudança no público-alvo da vacina também precisa ser disseminada por mais tempo e com mais clareza. O efeito da idade no momento da imunização, encontrando uma diminuição da eficácia com a idade ressalta a importância da vacinação precoce”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349). Se a vacina for administrada às pessoas aos 22 ou 26 anos, os médicos devem informar aos pacientes que a eficácia é menor. Ainda assim, não é tarde demais para imunizar estudantes universitários que não receberam a vacina quando eram mais jovens. Para o médico, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo, “outro obstáculo para a imunização mais ampla do HPV é a crença errônea de que a vacinação promova a promiscuidade adolescente, um argumento mais comumente usado para rebater os conselhos de controle de natalidade para adolescentes. Não há conexão direta entre a vacina e a atividade sexual e nenhuma razão para sugerir uma. Se questionado, o responsável ou o médico pode simplesmente dizer que a vacina previne a infecção por um vírus muito comum que pode causar câncer”, destaca. Embora alguma publicidade precoce da vacina tenha sido focada na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, é preciso esclarecer que em primeiro lugar, trata-se de uma vacina contra o câncer. Estudos múltiplos não mostraram impacto negativo em qualquer medida na atividade sexual entre garotas que receberam a vacina contra o HPV. “O apoio parental para crianças de 11 e 12 anos de idade vacinadas contra o HPV tem sido muito pequeno. O argumento mais pernicioso em relação à vacinação contra o HPV envolve postagens na web de histórias de terrorismo indocumentadas que alguns pais atribuem à vacina, não muito diferentes das que são atribuídas às vacinas que ‘causam autismo’. Nenhum dos relatos dos efeitos adversos graves relacionados à vacina contra o HPV foi confirmado por pesquisas sólidas”, destaca Chencinski. Os efeitos colaterais mais comuns são dor, vermelhidão ou inchaço no local da injeção intramuscular. Tal como acontece com outras vacinas administradas aos adolescentes, ocorrem desmaios, e os pacientes devem ser aconselhados a sentar ou deitar-se durante 15 minutos após a vacina. A vacina pode ser administrada com segurança, ao mesmo tempo em que outras, como a vacina dTpa, meningocócica ou influenza. Embora a vacina contra o HPV não seja administrada durante a gravidez,

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Recife recebe exposição internacional “As Meninas do Quarto 28”

Adaptada do livro da jornalista alemã Hannelore Brenner, a exposição internacional “As Meninas do Quarto 28” cumpre temporada no Recife, a partir do dia 11 de agosto, na Galeria Janete Costa, Parque Dona Lindu. Vista por mais de 40 mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, a mostra, que chegou ao Brasil após passar por diversos países da Europa e Israel, relata o dia a dia de cerca de 50 meninas que viveram por dois anos no campo de concentração de Theresienstadt, na República Tcheca, durante a 2ª Guerra Mundial. Com entrada franca, fica em cartaz até 29 de outubro. São 50 desenhos e uma réplica de 18m² do quarto em que as meninas judias ficaram aprisionadas, além de painéis com detalhes históricos da época. Das mais de 15 mil crianças, entre 12 e 14 anos, que viveram no campo de concentração, de 1942 a 1944, somente 93 sobreviveram – 15 delas sobreviventes do Quarto 28. “Trouxemos uma exposição para o Brasil que emociona muito. É tocante ver o poder transformador da arte, mesmo para aqueles que viveram numa realidade tão difícil. Por todos os lugares que passou, a mostra teve uma excelente receptividade, tem algo humano que ela transmite e que foi inteiramente compreendido pelos visitantes nas quatro edições que fizemos”, explica Karen Zolko, familiar de uma das meninas que habitou o Quarto 28 e representante da exposição no Brasil ao lado da sócia Dodi Chansky. OS DESENHOS – A situação miserável, desde o racionamento de comida ao onipresente medo de ir para o “Leste” (Auschwitz-Birkenau), não foi capaz de abalar os prisioneiros que encontraram na arte uma maneira de sonhar com um futuro melhor. Coube aos professores, compositores e artistas – todos judeus presos em Theresienstadt – manterem a esperança viva na imaginação daquelas crianças. A artista plástica Friedl Dicker Brandeis foi uma das precursoras nesse trabalho. Deportada para o campo de concentração tcheco em 1942, ela levava na bagagem poucos pertences pessoais e muitos materiais artísticos, pois percebeu logo cedo que a arte seria uma ferramenta fundamental para ajudar os pequenos a lidar com a dor da perda, o medo e a incerteza do futuro. Para isso, dava aulas técnicas de desenho e pintura para a ala infantil do campo. Enquanto contava histórias, as crianças faziam ilustrações com base no que ouviam. As narrativas em nada retratavam o terror vivido diariamente pelos presos nem eram relacionadas à realidade do campo de concentração. Nos quase dois anos em que esteve presa, a artista conseguiu esconder os cinco mil desenhos dos seus alunos antes de ser levada para Auschwitz, em 1944. Dez anos depois, o material foi encontrado e encaminhado para um museu em Praga, na República Tcheca. Das meninas que passaram pelo Quarto 28, foram encontrados cerca de 500 desenhos – 40 foram selecionados para fazer parte da mostra. Em 2013, a exposição foi escolhida pela União Europeia para a tradicional homenagem realizada anualmente no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Em 2014, a Organização das Nações Unidas também a elegeu para lembrar as vítimas do genocídio cometido pelos nazistas. RELAÇÃO COM O BRASIL – Não foi à toa que Hannelore Brenner, a idealizadora e detentora dos direitos da exposição e autora do livro “As Meninas do Quarto 28”, lançado pela Editora LeYa, incluiu o capítulo “Ecos Tardios do Brasil” em sua obra. A relação entre o país e essa história de amizade e amor à arte está intimamente ligada por conta de Erika Stránská, filha do primeiro casamento do judeu George Stransky. Em 1938, a mãe deixou Erika aos cuidados do pai para sair em busca de melhores condições de vida na Inglaterra. George acabou se apaixonando por Valeria, então primeira bailarina do Teatro de Viena, com quem se casou e teve Monika, sete anos mais jovem que a meia-irmã. As duas costumavam brincar juntas até que Erika e seu pai foram levados para campos de concentração mantidos pelo regime nazista. Ele foi para um campo de trabalho forçado e Erika foi encaminhada para Theresienstadt, mais precisamente para o Quarto 28. Enquanto a mãe e a filha mais nova se refugiaram na pequena Boskov, George conseguiu escapar do campo de trabalho e ir ao encontro delas. Após o final da guerra, ele começou a procurar por Erika, chegando, inclusive, a ir até a Suíça atrás de uma pista de seu paradeiro. Mas acabou descobrindo que sua filha mais velha tinha sido deportada para Auschwitz, onde foi morta numa câmara de gás. Após a tragédia, a família tentou retomar a vida da maneira que podia e, em 1946, mudou-se para São Paulo. Alguns anos depois, a caçula se casou com Gregorio Zolko, criando seu próprio clã: as filhas Sandra e Karen Zolko e os netos André, Adriana e Lara. Em 1974, viajaram para a antiga Tchecoslováquia (que se desmembrou em República Tcheca e Eslováquia) e, durante um passeio pelo Museu Judaico de Praga, visitaram uma exposição de desenhos de crianças feitos durante a 2ª Guerra Mundial no campo de concentração de Theresienstadt. A enorme surpresa se deu quando Monika reconheceu a assinatura da sua irmã, Erika Stránská, em um deles. Começou, então, a busca por detalhes de como teria sido a sua vida. Mas quase nada foi descoberto naquela época devido ao regime comunista que vigorava. Em 2012, incentivada por um amigo, Karen Zolko resolveu mais uma vez procurar informações sobre o paradeiro da meia-irmã de sua mãe. Com a dissolução da Tchecoslováquia e as facilidades da internet, a brasileira conseguiu entrar em contato com o diretor do museu e descobriu que lá não estava apenas um desenho de Erika, mas sim 30 deles. “Montar esse quebra-cabeça era um presente que eu queria dar para a minha mãe. Consegui 70 anos depois, com a ajuda fundamental de amigos e familiares”, conta Karen Zolko. Além de um link para acessar as imagens, o diretor do museu mandou uma lista de contatos de pessoas que poderiam ajudar com mais informações sobre a

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5 bandas para conhecer o rock pernambucano (dicas de Wilfred Gadêlha)

Na semana que será comemorado o Dia do Rock, convidamos o jornalista, escritor e vocalista da banda Will2Kill Wilfred Gadêlha para fazer uma seleção de cinco bandas para conhecer o melhor do rock pernambucano. Segue abaixo a indicação das bandas e os comentários do roqueiro pernambucano.   Realidade Encoberta A veterana banda de crossover - mistura de punk e metal - é a cara da cena pernambucana do fim dos anos 80, quando punks e headbangers andavam e tocavam juntos, anos antes da noite de sábado do Abril Pro Rock. Os caras começaram em 1987, deram uma parada nos anos 90 e voltaram com tudo em 2010 Já lançaram dois EP e o excelente Cd Momentos Antes do Caos, de onde eu escolho a clássica SOS Identidade Humana, uma música altamente simbólica e atual.       2. Pandemmy Criado em 2009, o quinteto toca uma mescla de death e thrash metal. Apesar das muitas mudanças de formação, a banda se mantém produtiva e coesa em sua proposta, tendo o guitarrista Pedro Valença como único integrante da formação original. Lançaram ano passado o excelente Rise of a New Strike e já tiveram a chance de tocar com nomes como Sodom, Amon Amarth e Obituary. A música Common Is Different Than Normal é do primeiro disco (Reflections & Rebbellions, 2012).     3. Cangaço Desde 2010, o trio vem “empenando” a cabeça dos metaleiros locais, nacionais e gringos com a sua mistura de música extrema com sons nordestinos. Esse mix de Luiz Gonzaga com death metal os colocou em um patamar elevado. Integrantes do movimento Levanta do Metal Nativo, que também tem, entre outras bandas, o também pernambucano Hate Embrace. O último lançamento deles foi o EP virtual Arcabuzado 92015), onde fizeram versões de Zé Ramalho, Chico Science, Angra e Alceu Valença, justamente a canção Guerreiro.       4. Desalma Mais uma banda pernambucana que não se prende apenas a um subestilo da música pesada. O trio Desalma já tocou até no Acre e é uma das mais festejadas da molecada pernambucana. Seu último disco, Foda-Se, é uma amostra de agressividade mesclada com tempos insanos e levadas aparentemente desconexas. Em 2014, eles levaram o grupo de coco Bongar para o palco do Abril Pro Rock em um dos pontos altos do festival, tocando a música Gira.       5. Elizabethan Walpurga Veteranos da cena extrema dos 90, o Elizabethan Walpurga renasceu dos mortos e voltou à ativa em 2016, com shows importantes e o lançamento do seu primeiro CD, Walpurgisnacht. Seu black metal altamente influenciado por Iron Maiden, Mercyful Fate e Judas Priest tem como destaque as guitarras dos irmãos Erick e Breno Lira (este em uma temporada em Lisboa, substituído temporariamente por Alejandro Flores). Letras sobre vampiros e sobrenatural dão a tônica do som do quinteto, como na música The Serpent’s Eyes and the Horns of Crown.   * Wilfred Gadêlha é jornalista, escritor e vocalista da banda Will2Kill

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Inibidores de apetite: efeitos colaterais são maiores do que a perda de peso

No mês passado, a Câmara dos Deputados liberou três inibidores de apetite muito populares no Brasil: anfrepramona, femproporex e mazindol. Essas substâncias tinham sido vetadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, em 2011, sob a alegação de que os riscos à saúde são maiores que os benefícios. Agora o assunto volta à tona e, ao que parece, questões políticas parecem se sobrepor aos interesses dos maiores prejudicados com essa decisão: os pacientes. A obesidade é um dos problemas mais graves da atualidade. Estima-se que uma em cada três pessoas no mundo esteja acima do peso. São cerca de 2,1 bilhões de pessoas. O número de obesos ou com sobrepeso cresceu 70% em três décadas. O Brasil é o quinto país mais “pesado” do mundo, com 26,2 milhões de pessoas, sendo 11,7% dos homens e 20,6% das mulheres. Um nicho e tanto para as indústrias farmacêuticas fazerem riqueza com substâncias que prometem um emagrecimento rápido e livre de sacrifícios. Contudo, a farmacêutica da Idealfarma, Daniela Müller explica que o parece milagre logo revela efeitos colaterais devastadores. “Quem conhece alguém que já tomou inibidores de apetite sabe que uma das maiores reclamações é o efeito rebote. O paciente, sem fome, reduz drasticamente a ingestão de calorias e perde peso rapidamente”, conta. Ela ainda acrescenta, pontuando a importância de não interromper o tratamento. “Na maioria das vezes, os ponteiros na balança tendem a subir ainda mais. Em vez de perder peso, a médio prazo, o paciente acaba é ganhando”. Além disso, segundo a farmacêutica, esse tipo de medicamento pode induzir a doenças cardiovasculares e transtornos psicológicos, já que essas substâncias afetam diretamente o sistema nervoso central. Para se ter ideia, os prejuízos são tão grandes que o manzidol está suspenso nos Estados Unidos e na Europa desde 1999. O femproporex, por sua vez, jamais foi autorizado nos Estados Unidos e está banido da Europa também desde 1999. A anfepramona ainda é permitida nos Estados Unidos, mas está proibida na Europa. “Ter um corpo saudável requer cuidados com alimentação e atividade física permanentes. Lógico que há produtos que atuam como importantes coadjuvantes nessa luta, como é o caso dos suplementos alimentares nutracêuticos. Baseados em pesquisas científicas e novas tecnologias, eles são compostos por extratos de plantas, frutas, algas e sementes com princípios ativos capazes acelerar o metabolismo de forma natural e muito mais saudável”, recomenda Daniela Müller. Como não são “milagres” da poderosa indústria farmacêutica, esses suplementos tem resultados um pouco mais lentos que as anfetaminas, porém com a vantagem de ser uma eliminação permanente e não uma perda momentânea. Se com anfetamina um paciente consegue emagrecer cerca de dez quilos por mês, com os nutracêuticos associados à uma pequena reeducação alimentar e uma curta rotina de exercícios físicos, é possível eliminar de forma definitiva em torno de cinco quilos por mês. Para Müller, o caminho pode ser mais longo, mas a recompensa, sem dúvida, é muito maior. “O paciente ganha saúde e não apenas perda de peso. Com simples mudanças de hábito é possível ganhar não apenas um corpo mais bonito como muito mais saudável, livre dos efeitos colaterais das anfetaminas. Quando as pessoas finalmente entenderem que saúde se conquista no dia a dia, esse tipo de medicamento não terá espaço nas casas de quem procura qualidade de vida de verdade”, pontua.

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Representantes buscam soluções para empréstimos ao Estaleiro Atlântico Sul

RIO - O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, assegurou na sexta-feira passada (07.07) ao governador Paulo Câmara que a instituição financeira federal encontrará soluções para os empréstimos ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS), essenciais para o planejamento de curto e médio prazo do polo naval instalado no Complexo Portuário de Suape. "Viemos defender os empregos de mais de 6 mil pernambucanos e também o investimento que foi feito para receber o polo naval. Temos hoje uma mão de obra altamente qualificada, de nível mundial e que tem respondido a todos os desafios que são colocados. Por tudo isso o Atlântico Sul é uma âncora do pólo metalomecânico, essencial para o desenvolvimento de nosso Estado", afirmou Paulo. O governador esteve na sede do BNDES com o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry, o secretário de Planejamento e Gastão, Márcio Stefanni, e o deputado federal Fernando Monteiro. O polo naval de Pernambuco tem como principais empresas o EAS e o Estaleiro Vard Promar. Juntos, eles geram mais de 6 mil empregos diretos. De acordo com Paulo Câmara, as equipes técnicas do BNDES e do EAS também se reuniram nesta sexta-feira para construir um acordo que possibilite à instituição financeira efetuar os repasses de recursos do empréstimo obtido em 2009. "Nossa posição é na defesa de encontrar uma solução técnica que proteja os interesses do BNDES, mas também assegure a continuidade desse novo segmento da economia de Pernambuco, gerador de renda e de empregos de alta qualificação", argumentou o governador de Pernambuco. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Prefeitura oferece mais de 3800 vagas gratuitas em cursos profissionalizantes

A partir desta segunda-feira (10), os recifenses interessados em se capacitar para o mercado de trabalho poderão se inscrever nos cursos de qualificação profissional da Prefeitura do Recife. Estão sendo oferecidas 3.808 vagas em 66 cursos gratuitos, nas áreas de Administração, Informática, Indústria, Vestuário, Construção Civil, Beleza, Alimentação, Artes e Idiomas. As inscrições começam às 14h do dia 10 e devem ser feitas pelo site qualifica.recife.pe.gov.br, até as 23h59 da quarta-feira (12). Na seleção anterior, feita em janeiro deste ano, foram oferecidas 3.589 vagas. O resultado será divulgado em 14 de julho e as matrículas acontecem entre os dias 17 e 20. Os candidatos devem ficar atentos ao site de 26 de julho a 2 de agosto, período em que são feitos os remanejamentos. As aulas terão início no dia 7 de agosto e acontecerão em 16 escolas profissionalizantes gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife. O candidato tem que ser residente na cidade do Recife por no mínimo três anos, atender aos critérios de idade e escolaridade mínimas definidas para cada curso, não estar matriculado nas escolas profissionalizantes das PCR e não ter abandonado o curso sem justificativa nos últimos seis meses. Quem não tiver acesso à Internet pode comparecer à Sala do Empreendedor do Compaz Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, na segunda, das 14 às 17h, e nos outros dias, das 8h às 17h, onde haverá computador à disposição para as inscrições. Para conseguir a vaga, é preciso acessar o site qualifica.recife.pe.gov.br, preencher seus dados corretamente e imprimir o comprovante de inscrição. Os candidatos serão selecionados por ordem cronológica, a partir da primeira inscrição, até o preenchimento das vagas do curso optado pelos candidatos. A listagem dos selecionados será divulgada no site, por ordem de classificação. Entre as 66 opções oferecidas estão assistente administrativo, cuidador de idosos, mecânico de bicicleta, bartender, confeitaria, pastelaria, solda elétrica, corte e costura e bombeiro hidráulico, além de línguas como inglês, italiano, francês, japonês e russo. Cada candidato só poderá se inscrever para um curso. Quem for selecionado na primeira lista publicada deverá comparecer à escola indicada para se matricular no curso escolhido, de 17 a 20 de julho, portando original e cópia dos seguintes documentos: RG ou CNH, CPF, comprovante de escolaridade e de residência, foto 3x4. Haverá dois remanejamentos antes do início das aulas. INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO - (81) 3355-2561 INSCRIÇÕES: Pelo site qualifica.recife.pe.gov.br, das 14h da segunda (10) às 23h59 da quarta-feira (12). Quem não tiver acesso à Internet pode comparecer ao Compaz Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, na segunda, das 14 às 17h, e nos outros dias, das 8h às 17h, onde haverá computador à disposição.   CALENDÁRIO: 10 a 12/07 - Inscrições 14/07 - Divulgação do Resultado 17 a 20/07 - Matrícula dos selecionados De 26/7 a 02/08 - Período de remanejamento 07/08 - Início das aulas   LISTA DOS CURSOS: Assistente administrativo Assistente de almoxarifado Assistente de gestão de qualidade e atendimento ao público Assistente de logística Atendente administrativo Atendente judiciário Atendente em serviços de saúde Atendimento ao público Auxiliar administrativo Auxiliar de almoxarifado Auxiliar de gestão em recursos humanos Auxiliar de logística Auxiliar de logística e distribuição Cuidador de idosos Práticas do judiciário Recepção em serviços turísticos e em hotelaria Autocad e revit Informática básica Informática intermediária Caldeiraria Marcenaria Mecânico de bicicleta Serralharia Serralharia ornamental Solda elétrica com mig-mag Solda elétrica (eletródo revestido) Corte e costura Bombeiro hidráulico (encanador) Eletricista predial Cabeleireiro Curso básico de auxiliar de massoterapia Auxiliar de massagista Estética para salão de beleza (manicure, design de sobrancelha e maquiagem) Penteados especiais e escovista Maquiagem e penteado Bartender Confeitaria Confeitaria avançada Culinária Culinária fácil Culinária, doces e salgados Culinária prática Curso básico de massas e pães Doces e salgados Doces finos Garçom Pastelaria Pastelaria prática Tortas finas Tortas finas e doces finos Artigos decorativos Artes serigráficas Customização Estamparia Pintura em tecido Serigrafia Espanhol aplicado em atendimento ao público Espanhol aplicado a serviços turísticos Espanhol básico Francês básico Inglês básico Inglês aplicado a serviços turísticos Italiano básico Japonês básico Libras Russo básico   (PCR)

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Energia solar fotovoltaica pode crescer mais de 300% até o fim do ano, diz setor

A geração de energia solar fotovoltaica no Brasil atingirá o patamar de 1.000 megawatts (MW) de capacidade instalada até o fim do ano, de acordo com projeção da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O número representa um crescimento de 325% em relação à capacidade atual de 235 MW, suficiente para abastecer cerca de 60 mil residências, com até cinco pessoas em cada uma. A estimativa feita pelo setor coloca o país entre os 30 principais geradores dessa fonte de energia no mundo, com a expectativa de estar entre os cinco primeiros até 2030 em potência instalada anual. Atualmente, estão contratados, por meio de leilões de energia, cerca de 3.300 MW, que serão entregues até 2018. Os investimentos até o fim de 2017 deverão somar R$ 4,5 bilhões. O crescimento da capacidade instalada favorece ainda a geração de empregos em toda a cadeia produtiva. Pelos cálculos do setor, para cada MW de energia solar fotovoltaica instalados, são gerados de 25 a 30 postos de trabalho. Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, o desempenho dos últimos anos mostra que o setor passou ao largo da crise econômica brasileira. “O crescimento no ano da potência instalada vai ser mais de 11 vezes mostrando que o setor está em uma fase diferente da economia brasileira, ainda em um processo lento de recuperação, enquanto esse setor sequer enxergou a crise. Crescemos a 300% ao ano durante os anos de crise e agora com esse começo de recuperação continuamos crescendo a taxas elevadas”, destacou Sauaia em entrevista à Agência Brasil. Custo O avanço da energia solar fotovoltaica no Brasil tem permitido ainda a redução de preços para os consumidores. Segundo o presidente da associação, a energia solar fotovoltaica registrou uma importante redução de preços nos últimos anos, porque este tipo de tecnologia se tornou 80% mais barata. No Brasil já é mais barato, em algumas regiões, gerar a própria energia com a instalação dos painéis solares no telhado do que comprar a energia da rede de distribuição. “Investir em energia solar fotovoltaica não é mais uma decisão puramente ambiental ou de consciência da sustentabilidade, mas acima de tudo, o principal motivo que faz as pessoas investirem nesta tecnologia é economia no bolso e competitividade para as empresas”, ressaltou Rodrigo Sauaia. A economia na conta já foi sentida por Adriana Maria Silva, de 47 anos, presidente da Creche Comunitária Mundo Infantil, na comunidade Santa Marta, do Morro Dona Marta, em Botafogo, zona sul do Rio. “A gente pagava uma conta muito alta. Hoje a gente tem uma conta que pode pagar e com o dinheiro que sobra a gente pode investir na instituição, em alimentação, no material pedagógico, na manutenção do prédio”, disse. Com a geração de energia por meio dos painéis instalados no telhado dos prédios da instituição, a creche já tem somado crédito da Light, a companhia de abastecimento de energia do local. “O que vem hoje é mínimo e tem mês que não vem conta para a gente pagar”, completou Adriana, referindo-se aos créditos obtidos com a geração da energia solar. A creche foi o projeto piloto instalado na comunidade pela Insolar, um negócio social, que é um tipo de empresa autossustentável financeiramente sem distribuição de dividendos, voltada para solucionar um problema social e/ou ambiental. Mas a creche não foi a única a ter bons resultados com a redução dos custos. O dinheiro que deixou de ir para o pagamento das tarifas foi usado para a ampliação do prédio da associação de moradores, com a construção de salas para aulas de modalidades esportivas e de canto. A discussão para o desenvolvimento do uso de energia solar no Morro Dona Marta começou em 2015. Segundo Henrique Drumond, um dos fundadores da Insolar, com a parceria de empresas privadas e até do Consulado da Alemanha no Rio, a comunidade já tem 33 espaços comunitários funcionando com essa fonte renovável por meio de 190 painéis. Além disso, os projetos permitiram a capacitação de 35 moradores da comunidade sobre o funcionamento da fonte de energia e manutenção dos equipamentos. Todas as estações do sistema de transporte do plano inclinado operam com painéis que tem acopladas baterias para evitar interrupção no tráfego caso haja corte de energia. “Fizeram a instalação na própria comunidade e depois todos, divididos em equipes, instalaram refletores solares de emergência. Quando falta luz em alguns pontos do Santa Marta, esse sistema liga automaticamente e ilumina o caminho dos moradores”, acrescentou Drumond. A comunidade ganhou ainda o coletivo Santa Mídia, utilizado para divulgação de assuntos de interesse dos moradores. “É uma mídia comunitária com uma televisão que fica na estação 1 do plano inclinado e divulga os informes da comunidade, sobre mutirões, campanhas de vacinação, anúncios. É abastecida com energia solar e a gente fez uma intervenção com o projeto Morrinhos, que fez na estação, ao redor da Santa Mídia, que foi toda grafitada, uma instalação deles”, completou. Habitação popular A energia solar já está sendo utilizada em projetos de residências de interesse social. Numa parceria com a Absolar, o governo de Goiás lançou as primeiras 149 moradias do Programa Casa Solar, que prevê até o fim do ano chegar a 1,2 mil. Para o presidente da associação, a iniciativa é um caminho para que este tipo de fonte de energia possa se estender a todas as faixas de renda da população. “Um sistema como foi utilizado em Goiás pode reduzir em até 70% o custo com energia elétrica e esse dinheiro que alivia o orçamento da família para investir mais na qualidade de vida, da sua alimentação e da educação”, destacou, sugerindo que o governo federal insira este tipo de energia nos seus projetos de habitação. Leilões No sentido de garantir o processo de desenvolvimento e dar maiores perspectivas para essa fonte renovável, além de segurança nos futuros investimentos, o presidente da Absolar defendeu a volta dos leilões de compra de energia solar fotovoltaica. Segundo ele, foi cancelado um certame previsto para o fim do ano passado na área de geração

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