Arquivos Notícias - Página 528 De 677 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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"Guia de como não encher o saco das boyzinhas no São João"

"Guia de como não encher o saco das boyzinhas no São João" é o tema da campanha que a Secretaria da Mulher do Recife lança, no período junino, para combater o assédio e a violência de gênero. As peças trazem mensagens incisivas que dialogam com a cultura popular e a tradição junina. Além da distribuição do material nos principais polos da festa, o Guia faz parte de uma exposição no Plaza Shopping, no bairro de Casa Forte, até o dia 25 de junho, no piso L3 do centro de compras. "O São João é uma grande festa da nossa cidade e, por isso, a Secretaria está atuando com campanhas preventivas ao assédio e aos diversos tipos de violência contra a mulher. O nosso objetivo é que nenhuma mulher seja assediada, desrespeitada ou violentada no período junino e nem em qualquer outra época", comentou a secretária da Mulher do Recife, Cida Pedrosa. A Secretaria da Mulher do Recife está no Sítio Trindade, oferecendo orientação e atendimento a mulheres que estão em situação de violência, com uma equipe formada por psicólogas, advogadas e assistentes sociais. Em caso de dúvidas, é só ligar para o Liga, Mulher, o disque orientação do Clarice Lispector: 0800 281 0107.

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Cuidados com os olhos no São João

O clima de São João já toma conta do Nordeste. Na Região Metropolitana do Recife, é possível encontrarmos fogueiras em algumas ruas para celebrar a data. Porém, um alerta: a fumaça liberada por elas pode causar irritações aos olhos. Além disso, o calor das chamas provoca sintomas como ardência, irritação, lacrimejamento e prurido, entre outros desconfortos. Para a oftalmologista do Instituto de Olhos Fernando Ventura, Catarina Ventura, a situação pode piorar ainda se os olhos forem atingidos por cinzas, brasas ou fagulhas. Acidentes do tipo podem provocar danos à visão e, dependendo da gravidade, chegar até a perda. “A fumaça vai existir. Mesmo você estando em casa, não tem como escapar, dependendo da quantidade de fogueiras nas ruas. Quem tem olho seco, sentirá mais irritação que o normal. Com relação aos fogos, a dica é não ficar olhando para cima quando for soltá-los, pois pode cair fagulha no olho. Cuidado ainda com os fogos que falham. Geralmente as pessoas se aproximam mais para verificar porque não acendeu e neste momento ele pode acender repentinamente e atingir a visão”, alerta. Ela destaca ainda que, para ajudar a amenizar o ressecamento dos olhos provocado pelas fumaças, há lágrimas artificiais no mercado que podem auxiliar – porém, a oftalmologista ressalta que a compra deve ser feita por meio de prescrição de um profissional. Crianças A oftalmologista destacou que é importante que os pais e responsáveis fiquem atentos às crianças quando elas forem soltar fogos ou brincar próximo a uma fogueira, por exemplo. Em caso de acidente, Catarina Ventura conta que algumas providências podem ser tomadas imediatamente. “O primeiro socorro deve ser a lavagem abundante com água corrente e, na sequência, a procura por uma urgência mais próxima”, recomenda.

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Na defesa das bikes e dos ciclistas

A quantidade de ciclistas circulando pelas ruas do Recife cresceu visivelmente nos últimos anos. Junto a essa mudança no perfil de mobilidade da cidade, aumentaram também as tensões na busca do respeito no trânsito, pelo direito de usar o espaço público e por melhor infraestrutura. Representando essas bandeiras, que pertenciam a cidadãos sem voz e sem organização, surgiu há 4 anos a Ameciclo (Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife), que hoje reúne cerca de 500 associados. De acordo com Lígia Lima, que é uma das coordenadoras da Ameciclo, a organização nasceu a partir do movimento Massa Crítica Recife. “É um movimento que tem como proposta se reunir uma sexta-feira por mês e pedalar na cidade sem um destino específico. Tem gente que quer lutar pela bicicleta vai para lá, tem gente que só quer passear. Mas chega uma época na cidade que começou a se falar muito de bicicletas, aí sentimos a necessidade de se aprofundar um pouco mais e de ser um grupo de referência para poder falar sobre esse tipo de modal”, afirma. Após organizado, a Ameciclo passou a se inserir em diversos espaços de discussão sobre mobilidade, defendendo o modal. O primeiro grande passo da Ameciclo aconteceu ainda na fase de construção da associação, quando seus coordenadores foram convidados a participar das discussões do Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife (PDC). “Foi um período de muitas discussões, em que muitas de nossas sugestões foram acatadas. Isso foi estimulante. Conseguimos construir esse plano junto com o poder público”. O PDC foi pioneiro no País ao propor a construção de uma rede cicloviária de caráter metropolitano, integrando as bikes ao sistema de transporte coletivo. Outra iniciativa de relevância da associação foi a construção em conjunto com outros movimentos da 1ª Conferência Livre de Mobilidade do Recife. “Um dos objetivos dessa conferência era chamar atenção para os poucos espaços de participação que tínhamos dentro da esfera municipal. A Conferência Municipal de Trânsito e Transporte, que é a conferência oficial, que deveria acontecer de ano em ano, não acontece desde 2007”, declara Lígia. O evento teve a representação de mais de 70 instituições participando e lançou uma carta de propostas para os candidatos à prefeitura do Recife em 2014. Para qualificar as discussões e formulação de propostas para o poder público, a Ameciclo realiza também pesquisas relacionadas à mobilidade de bicicletas e participa de estudos em conjunto com outros grupos, inclusive nacionalmente. Entre as pesquisas estão as contagens de ciclistas (que são realizadas em cruzamentos durante todo o dia, das 5h às 20h). Em parceria com a Transporte Ativo, por exemplo, a organização contribuiu na realização da Pesquisa do Ciclista Brasileiro. “Foi a partir dessa pesquisa que entendemos que a maioria dos ciclistas recifenses são do perfil de renda de até dois salários mínimos, que são a população de baixa renda”. No retrospecto dos estudos realizados pela associação estão ainda um estudo qualitativo em parceria com a Valença & Associados (no momento em que foram implantadas as ciclofaixas de lazer) e o Ideciclo (Índice de Desenvolvimento Cicloviário). O Ideciclo, inclusive, foi uma metodologia criada pela associação para a avaliar a estrutura cicloviária no Recife, com o objetivo de mensurar como está evoluindo a malha cicloviária da cidade em termos de qualidade e quantidade. NA PRÁTICA Além dessas ações que são estratégicas para a promoção da bike como alternativa de mobilidade na cidade, a organização desenvolveu recentemente o projeto Bota pra Rodar. A iniciativa associou uma ação de reutilização de bicicletas a um sistema de compartilhamento de bikes em duas comunidades de baixa renda (Caranguejo e Tabaiares). O projeto conseguiu colocar 20 bicicletas para circular, organizou duas estações de reparo e dois bicicletários. “Essa foi a primeira vez que trabalhamos com o público que mais precisa, que são as pessoas de baixa renda do Recife. O projeto aconteceu durante o ano de 2016 e foi concluído em fevereiro deste ano. A própria comunidade montou o seu sistema de compartilhamento, desenvolveu o como seria cadastro, quanto tempo cada um ficará com a bicicleta. Eles se revezam para fazer o conserto e a manutenção. Um sistema comunitário autogerenciado”. (http://www.ameciclo.org/projetos/bota-pra-rodar)

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Fernando de Noronha é patrimônio Cultural do Brasil

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, reunido na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília, aprovou, nesta quinta-feira, por unanimidade, o tombamento do Conjunto Histórico do Arquipélago Fernando de Noronha. É reconhecimento ao seu valor histórico e cultural. Com a decisão, as fortificações e o conjunto urbano da Vila dos Remédios, incluindo algumas de suas edificações históricas, passam a ser Patrimônio Cultural do Brasil. Dotado de atributos naturais excepcionais, Fernando de Noronha, em Pernambuco, permeia o imaginário de turistas em todo o mundo. Considerado um paraíso brasileiro, o arquipélago, além de ser destino de viagens, também é abrigo das memórias, das histórias, das tradições e das narrativas que contribuem para formação da identidade cultural do País. Fazem parte do Conjunto Histórico do Arquipélago de Fernando de Noronha o Sistema Fortificado, composto pelos Fortins de Santo Antônio, de Nossa Senhora da Conceição, de São Pedro do Boldró e o Reduto de Santana; o Conjunto Urbano da Vila dos Remédios, incluindo a vila ou colônia prisional e o centro urbano do povoamento da ilha; além dos seguintes bens isolados: a Vila da Quixabá, a capela de São Pedro dos Pescadores, o prédio da Air France e um testemunho da presença Americana na Ilha (“iglu” da Vila dos Americanos). Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 23 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus (Ibram), a Associação Brasileira de Antropologia (ABA), e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan.

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São João na Casa da Cultura garante a tradição junina

Uma festa da verdadeira tradição junina. Quer uma amostra do que é o São João de Pernambuco? Pois então programe-se para conferir as atrações do São João da Casa da Cultura, promovido pelo Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura e da Fundarpe. Os shows acontecem até amanhã (23), sempre a partir das 11h. Todos os anos, o espaço cultural público é endereço certo para as mais variadas manifestações da cultura popular desta época: quadrilha, coco, ciranda, pífano, bacamarte e forró pé-de-serra. Os shows, todos gratuitos, acontecem no interior da Casa, o que promove uma interação ainda maior dos artistas e da música com o público. “O São João da Casa da Cultura já é uma programação tradicional do nosso período junino. As pessoas comparecem e prestigiam porque sabem que é garantia de uma boa programação, alinhada ao que de fato representa nossas tradições. É uma mostra que também fortalece o próprio equipamento cultural que é a Casa da Cultura, um guardião de nossas tradições, e mantém sempre suas portas abertas aos moradores e sobretudo turistas e visitantes do estado, com uma programação cultural rica e permanente, que sempre valoriza nossas manifestações artísticas mais genuínas”, coloca Márcia Souto, presidente da Fundarpe. Para o secretário de Cultura Marcelino Granja, este São João precisa também se firmar como sendo a festa da tradição, e da retomada, pelos artistas e pelo público, do que de fato dá sentido ao período. “Mais do que nunca é preciso valorizar nossa cultura junina, através dos artistas que a representam. O Governo de Pernambuco garantiu que a programação dessa festa fortaleça nossas raízes juninas. Na Convocatória que lançamos para os artistas enviarem suas propostas de apresentação, deixamos claro que não haveria, para as contratações de São João feitas pelo Governo, espaço para gêneros que destoassem da festa e que já tem espaço em outras datas do ano, com bastante apelo comercial inclusive. Estamos felizes por este posicionamento e certos que esse é o papel do Governo”, frisa o secretário Marcelino Granja. Confira a programação:   Quinta-Feira, 22/6 11h – Ciranda Mimosa 12h – Trio Cultural 15h – Quadrilha Junina Raio de Luz 16h – Trio Tareco e Mariola 17h – Netas de Selma do Coco Sexta-Feira, 23/6 10h – Mastigado do Forró 11h – Quadrilha Junina Frrofiá 12h – Trio Mexe Mexe 13h – Grupo de Bacamarteiros Rei do Cangaço 14h – Ciranda Santana (Governo do Estado de Pernambuco)

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Refluxo gastroesofágico é um fator de risco para doença rara

Entre os desafios enfrentados pela medicina encontra-se o do diagnóstico das chamadas doenças raras, que costumam apresentar sintomas confundidos com os de outras doenças mais prevalentes. As doenças raras são assim denominadas por afetarem um pequeno número de pessoas – se comparado à população geral – no entanto, as mais de 7.000 doenças desse tipo afetam aproximadamente entre 5% e 10% da população mundial[i]. Dentre elas está a Fibrose Pulmonar Idiopática, ou FPI, que atinge entre 14 e 43 pessoas em cada 100.000 no mundo[ii]. Trata-se de uma doença progressiva, sem cura e de causa desconhecida, que tem seus principais sintomas, como tosse seca, cansaço e falta de ar, frequentemente confundidos com sinais de envelhecimento, uma vez que atinge principalmente a população idosa[iii]. A doença é mais observada em homens do que em mulheres e seu diagnóstico é desafiador, a respeito do qual o Dr. Adalberto Rubin, pneumologista da Santa Casa de Porto Alegre (RS), comenta: “O diagnóstico de FPI tem como principal dificuldade o desconhecimento por parte dos profissionais de saúde e da população em geral sobre a doença, podendo levar até três anos para ser feito com precisão. Por conta desse quadro estima-se que muitos pacientes ainda não tenham sido diagnosticados”. A FPI é mais comum entre pessoas que foram ou são fumantes, que foram expostas a poluentes ambientais ou no trabalho, com mais de 50 anos e que possuem o diagnóstico de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), uma doença digestiva em que os ácidos do estômago voltam pelo esôfago ao invés de seguir o curso natural da digestão. Este quadro faz da DRGE o maior fator de risco para a microaspiração[iv], situação em que a pessoa aspira pequenas quantidades de conteúdo gástrico do estômago para o pulmão e que cada vez mais é apontada pelos médicos como possível causa da injúria pulmonar inicial que desencadeia a FPI[v]. Além disso, alterações em exames que diagnosticam DRGE podem ser encontradas em 68 a 94% dos pacientes com FPI[vi], de modo que a atenção aos refluxos passa a ser parte importante do tratamento da doença como um todo. De acordo com o Dr. Rubin, “O tratamento de FPI não inclui apenas medicamentos para estabilização da doença, mas também medidas como o combate ao refluxo gastroesofágico, ocontrole do nível de oxigenação do paciente e acompanhamento de atividades físicas para reabilitação pulmonar”. Em relatos de pacientes de FPI tratados com terapia antirrefluxo, verificou-se uma estabilização ou melhora da capacidade pulmonariv. Esse cenário reforça a necessidade de atenção para os sintomas, sobretudo entre idosos, para que se possa fazer um dianóstico preciso e, na medida do possível, rápido da doença, de modo que médico e paciente possam desenhar um tratamento adequado. Dr. Rubin explica que existem tratamentos disponíveis para FPI capazes de diminuir a progressão da doença em 50%[vii]: “O nintedanibe, droga que desacelera a perda de função pulmonar, passou a ser comercializado no Brasil em 2016 e representa uma grande esperança para os pacientes brasileiros”. Sobre FPI A Fibrose Pulmonar Idiopática provoca um enrijecimento dos pulmões, que sistematicamente perdem elasticidade, capacidade de expansão e, consequentemente, de oxigenar o corpo. Destes efeitos resultam tosse, falta de ar e cansaço, além de limitações às atividades diárias, sobretudo as que requerem esforço físico médio ou grande. Como muitas doenças respiratórias compartilham destes sintomas, estima-se que 50% dos pacientes com FPI sejam diagonisticados de forma equivocada[viii]. O termo idiopática significa que não se sabe ao certo quais são as causas, mas entre os fatores de risco estão o tabagismo, a exposição a alguns tipos de poluentes, refluxos, infecções virais crônicas e fatores genéticos[ix].

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Plano Nacional de Educação completa três anos com apenas 20% das metas cumpridas

Após três anos de vigência do Plano Nacional de Educação (PNE), apenas seis das 30 metas e estratégias que deveriam ter sido cumpridas até 2017 foram alcançadas total ou parcialmente. O número representa 20% do total, o que significa que quatro em cada cinco metas não foram atingidas. O balanço é do Observatório do PNE (OPNE), uma plataforma formada por 24 organizações parceiras, coordenada pelo movimento Todos Pela Educação. O PNE é uma lei federal, sancionada em 2014, que prevê metas para melhorar a qualidade do ensino brasileiro em um prazo de dez anos, desde a educação infantil até a pós-graduação. As estratégias preveem aumento do investimento, melhorias em infraestrutura e valorização do professor. O texto estabelece 20 metas para serem cumpridas até 2024, das quais oito têm prazos intermediários, que já venceram. A lei também aponta 254 estratégias relacionadas a cada uma das metas e 14 artigos que definem ações a serem realizadas no país. Na avaliação da presidente executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, o principal entrave para o cumprimento do PNE é a falta de um plano estratégico que estabeleça uma ordem de execução das metas. Para ela, os governos federal, estaduais e municipais deveriam ter traçado uma estratégia de execução para definir o que deve ser feito primeiro. “O plano não coloca as metas e as estratégias em uma ordem para que a gente consiga fazer com que ele seja realmente executado e cumprido. Algumas metas são gargalos para outras, é preciso definir quais deveriam ser cumpridas antes para que outras avancem e quais metas vão impedir que as demais sejam cumpridas”, aponta. Para a pedagoga Anna Helena Altenfelder, superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), o balanço dos três anos do PNE é preocupante. “Ainda mais se levarmos em consideração que as metas são articuladas e o sucesso de uma depende da execução da outra. Temos que pensar no plano como um todo”, diz. Valorização dos professores Entre as metas consideradas fundamentais para o avanço da educação no país e que não foram cumpridas, algumas dizem respeito à valorização dos professores, considerada um dos gargalos para o avanço do ensino. A meta 18, por exemplo, estabelece que devem ser assegurados planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior públicas, tomando como referência o piso salarial nacional. Segundo o Observatório, não há iniciativas em curso em âmbito federal. “Com um bom professor, em uma escola com um bom diretor e bem gerida, com infraestrutura adequada, você consegue andar com várias metas [previstas no plano]”, diz Priscila. Ela também cita como exemplo a meta que prevê a melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador criado pelo Ministério da Educação (MEC) para medir a qualidade do ensino em diferentes etapas. A avaliação do Observatório é que apenas a meta do 5º ano do ensino fundamental foi cumprida, enquanto os anos finais dessa etapa e o ensino médio ainda estão em um patamar muito baixo. “Essa meta do Ideb não vai acontecer se não melhorarmos a formação dos professores. O maior determinante para a aprendizagem de alunos é a qualidade do professor”, diz. A valorização da carreira docente também é apontada pela superintendente do Cenpec como fundamental para o sucesso do restante do plano. “Se queremos uma educação de qualidade, não se pode pensar nisso sem a valorização da carreira docente, que passa pelas condições de trabalho, pela carreira do professor e pela formação”, diz Anna Helena. Educação infantil Uma das metas do PNE determina que todas as crianças de 4 a 5 anos deveriam estar matriculadas na escola até 2016. Os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), que são de 2015, mostram que a taxa de atendimento nessa faixa etária é de 90,5%. O cumprimento real da meta só poderá ser aferido quando a Pnad 2016 for divulgada, mas o relatório da Observatório destaca que o percentual de 9,5% restante representa cerca de 500 mil crianças dessa faixa etária fora da escola. “Se a criança não entrou na educação infantil, ela vai ter mais dificuldades de se alfabetizar. Não se alfabetizando, ela não vai conseguir aprender tudo aquilo que ela deveria. Não aprendendo, ela vai abandonar a escola antes do tempo. É uma reação em cadeia”, explica Priscila Cruz. No Brasil, a educação infantil é responsabilidade dos municípios. Para o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Aléssio Costa Lima, a garantia da matrícula de todas as crianças nesta etapa de ensino depende de políticas públicas de inclusão social, uma vez que quem está fora da escola nessa faixa etária são moradores de periferias de centros urbanos ou de lugares distantes, com difícil acesso. “Teremos que ter um conjunto de políticas articuladas que venham a garantir a questão da inclusão”, diz o secretário. O PNE prevê também que o investimento público em educação deve ser ampliado para 7% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2019 e para 10% até 2024. O presidente da Undime destaca que a ampliação de recursos para a educação é fundamental para o cumprimento das metas restantes. Para ele, o modelo atual de financiamento, que ocorre principalmente por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), não é suficiente para atender as necessidades do setor. “É preciso assegurar novas fontes de investimentos porque a melhoria da qualidade e a ampliação da oferta, como está colocado em muitas metas, isso não se faz sem acréscimo de investimentos”, diz o secretário. Expectativa Entre as metas que já foram cumpridas no PNE estão a formação de um fórum permanente para acompanhar o piso salarial do magistério público na educação básica e a divulgação de resultados pedagógicos de indicadores educacionais. Outra meta alcançada, embora com atraso, foi a que estabeleceu o encaminhamento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A proposta foi encaminhada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) em abril deste ano, quando o prazo

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Confira algumas regras para uso de fogos de artifício

Junho é o mês em que festas tomam o Brasil para homenagear São João, Santo Antônio e São Pedro. Com origem na Europa, os festejos juninos e a culinária foram incorporados aos costumes dos povos indígenas e negros. Já os fogos de artifício, que embelezam a celebração, foram trazidos pelos chineses. Apesar da tradição, o uso de fogos pode ser perigoso. Um levantamento da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) constata que os acidentes com fogos de artifício triplicam no mês de junho devido às brincadeiras com fogueiras e fogos armazenados ou manuseados de forma equivocada ou irresponsável. Além dos traumas ortopédicos, são registrados nas emergências dos hospitais, neste período do ano, aumento dos casos de queimaduras, comprometimento das córneas, perdas de visão, lesões auditivas e até mortes. A Bahia foi o estado com o maior número de casos em quatro anos, com 296 registros, seguido por São Paulo (289 casos), Minas Gerais (165), Rio de Janeiro (97), Paraíba e Paraná (61 casos cada). A lista segue com Ceará e Goiás (com 45 casos em cada estado), Santa Catarina (44) e em décimo lugar no ranking aparece o estado do Pará com 37 casos. Foram registradas 122 mortes nas duas últimas décadas, sendo 48 no Nordeste, 41 no Sudeste, 21 no Sul e 12 vítimas no Norte e Centro-Oeste. Tipos de fogos Apesar de poderem ser manuseados por crianças e adolescentes, o uso dos fogos dos tipos A e B precisa ser monitorado por adultos. A venda desses artefatos a menores de 18 anos, fora da classificação de risco A, é expressamente proibida segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90). Mesmo com a proibição do manuseio de fogos de artifício por menores de 18 anos, o levantamento da SBOT constatou que 23,8% dos acidentados estão nessa faixa etária. Em 45,2%, as vítimas dos artefatos têm entre 19 e 59 anos de idade e 28,8% têm mais de 60 anos. Fabricação A empresa produtora de fogos e rojões, além de outros tipos de explosivos, deve ter explicitada a atividade no contrato social. De acordo com portaria do Exército, que aprova as normas administrativas relativas às atividades com explosivos no Brasil, as regras para a fabricação são as seguintes: - É obrigatório que a atividade de produção de explosivos conste no contrato social da empresa, na cláusula em que são especificados os objetos da empresa fabricante. - É obrigatória a presença de um responsável técnico legalmente habilitado durante a fabricação de explosivos. - Os fabricantes e importadores de explosivos devem embalar e marcar seus explosivos conforme previsto na lei. - Os distribuidores devem estar integrados ao sistema de marcação de cada fabricante ou importador a fim de permitir o rastreamento do explosivo até o consumidor final. - Os sistemas de marcação serão alterados de forma a acompanhar os benefícios e recursos da evolução e surgimento de novas tecnologias. - Os explosivos tipo emulsão bombeada só devem ser sensibilizados no momento de sua aplicação e na presença do responsável técnico pela fabricação. - Quando uma UMB (Unidade Móvel de Bombeamento) prestar serviços para uma única empresa em área de mineração fechada, na qual estiver instalada também sua UFF ou UFA, fica caracterizada a ausência de tráfego, não havendo necessidade de guias de tráfego para que se circule no interior da referida área. Já com relação ao armazenamento, a norma prevê que os produtos devem ser mantidos no interior de cada depósito e, quando houver diferentes tipos de explosivos, eles devem ser organizados de acordo com a compatibilidade. Ainda de acordo com a mesma legislação, as regras de armazenamento são as seguintes: - Deve ser mantido no interior de cada depósito um balanço atualizado a cada entrada e saída de material. - O armazenamento conjunto de tipos diferentes de explosivos deve ser realizado mediante seu grupo de compatibilidade. - O transporte e o armazenamento de explosivos e acessórios pertencentes aos Órgãos de Segurança Pública - OSP são regulados por suas unidades especializadas. - Contêineres e caminhões com carroceria fechada podem ser utilizados como depósitos rústicos móveis, desde que tenham sido aprovados e registrados, após vistoria. - O local escolhido para instalação do depósito rústico móvel deve obedecer às distâncias de segurança prevista no R105 (Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados). Venda Os produtos só devem ser vendidos para pessoas físicas ou jurídicas com registro ativo no Exército, e de acordo com as condições estipuladas. Cada nota fiscal deve estar acompanhada de uma via do Termo de Transferência de Posse. Além disso, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes devem criar e manter um banco de dados que assegure a rastreabilidade, por venda efetuada. Pessoas físicas e empresas que não têm esse registro não podem adquirir explosivos, com exceção de casos excepcionais autorizados pela autoridade militar competente. Fiscalização O Exército é responsável pela fiscalização de toda a fabricação legal, de pólvora e fogos de artifício no país. Também controla a importação por pessoas autorizadas desses produtos, segundo o Decreto 3.665/2000. De acordo com o próprio Exército, o processo de fiscalização se dá em quatro fases distintas: - Regulação: com a confecção de normas, regulamentos e portarias, que normatizam as atividades com produtos controlados, assim como as pessoas (físicas ou jurídicas) que podem exercer estas atividades. - Autorização: etapa na qual é analisado o direito de utilizar um produto controlado, para uma atividade específica. - Fiscalização: realizada periodicamente, com a finalidade de averiguar se o produto controlado está sendo utilizado pela pessoa autorizada e de maneira correta, conforme a atividade registrada. - Sanção: caso haja alguma irregularidade na utilização ou posse do produto controlado, serão usados os poderes de polícia administrativa que o Exército tem nessa situação. A Delegacia de Armas, Munições e Explosivos (DAME) é responsável por fiscalizar a comercialização de fogos de artifícios por parte das empresas licenciadas, no âmbito do Distrito Federal. As licenças para venda são expedidas pela DAME e têm validade de dois anos. O órgão deve manter atualizados os respectivos cadastros, arquivos e mapas de

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Paulo Câmara sanciona Lei que cria o Fundo Especial de Amparo aos Municípios Atingidos pelas Chuvas

Para que o Governo de Pernambuco possa garantir respostas cada vez mais rápidas aos municípios da Mata Sul e do Agreste que foram fortemente atingidos pelas chuvas do último mês, o governador Paulo Câmara criou o Fundo Especial de Amparo aos Municípios Atingidos pelas Chuvas – FAMAC, que será vinculado à Secretaria Especial da Casa Militar – órgão gestor. Sancionada ontem (21.06) pelo chefe do Executivo estadual, a Lei publicada no Diário Oficial irá executar ações de reconstrução das áreas decretadas em situação de Emergência, visando o restabelecimento da situação de normalidade dos municípios. Os recursos do FAMAC que serão utilizados no enfrentamento aos efeitos das enchentes serão provenientes de doações, auxílios, subvenções e outras contribuições de pessoas físicas ou jurídicas, bem como de entidades e organizações, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras. De acordo com a Lei, os fundos arrecadados serão aplicados, exclusivamente, para a realização de despesas de assistência às populações afetadas, podendo ser por meio de fornecimento de bens, de prestação de serviços, de execução de obras ou de entregas de unidades habitacionais. Além disso, os recursos também poderão ser destinados por meio de realização de transferências voluntárias. A Lei prevê, ainda, que as receitas e a alocação dos recursos do FAMAC serão publicados no portal da Transparência do Estado de Pernambuco e serão identificados por meio da criação de uma fonte específica. AGRADECIMENTO - A Lei que cria o FAMAC foi sancionada governador Paulo Câmara na presença de representantes das empresas que doaram mantimentos para a população impactada pelas enchentes. Paulo reuniu, no Palácio do Campo das Princesas, os empresários para agradecer o apoio dado aos atingidos pelas fortes chuvas. Na oportunidade, Paulo fez uma apresentação das ações realizadas pela Operação Prontidão e do funcionamento do Gabinete de Crise Central, que está estruturado no segundo andar da sede do Governo para coordenar as medidas adotadas pelos escritórios montados nos municípios impactados. Entre as instituições privadas que realizaram doação estão a Empresa Brasil Kirin, a Solar Coca-cola, a GL Empreendimentos, a Celpe e a Selmi, a Tutanat, a Mauricéia e Só Ovos, Unilever, Ovos Enavis e Granja Palacete SoNovo. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Sítio da Trindade recebe grandes atrações neste fim de semana junino

Pode engomar a camisa quadriculada. A partir de hoje (22), o Sítio da Trindade vai ficar estrelado, com o início dos shows de grandes artistas da cultura nordestina no principal palco da programação montada pela Prefeitura do Recife para celebrar os santos juninos. O arrasta-pé vai ser dos bons e só acaba no domingo (25). Ivan Ferraz, Quinteto Violado, Petrício Amorim, Irah Caldeira e Josildo Sá farão a estreia do arraial do Sítio, nesta quinta-feira, a partir das 18h. Na sexta, o forró segue animado com Josildo Sá, Caju e Castanha, Climério de oliveira, Maciel Salu, Azulão e Silvério Pessoa. Sábado tem mais. Além dos homenageados do Ciclo Junino 2017, Cristina Amaral e Edmílson do Pífano, se apresentam Liv Moraes, Terezinha do Acordeon e Israel Filho. No domingo, Adiel Luna, Aluízio do Acordeon, Gennaro, Nando Cordel e Nádia Maia não vão deixar o candeeiro apagar. Quem quiser pode gastar a chinela também na Sala de Reboco, onde haverá, também de quinta a domingo, das 18h à meia noite, shows de Pecinho Amorim, Cylene Araújo, Mevinha Queiroga e Fabiana Pimentinha, entre outros. Nos dias 24 e 25, o santo do carneirinho será celebrado também nos arraiais de bairro, localizados em Campo Grande, Bongi, Vila Tamandaré, Cordeiro, Ibura, Totó, Lagoa do Araçá e Barro, com programação gratuita a partir das 20h20. Além disso, no dia 25, o entorno do Marco Zero vai virar um palhoção a céu aberto com a edição junina do Recife Antigo de Coração, a partir das 7h. Na próxima semana, a programação continua com festa para São Pedro, no Pátio de São Pedro e em Brasília Teimosa, e com festa em Brasília Teimosa. NA INTERNET ­- Para mais informações referentes à programação, dias e locais detalhados, serviços, dicas e toda agenda do ciclo junino, acesse o portal da Prefeitura (www.recife.pe.gov.br). Outros canais oficiais para conteúdo junino: Facebook (@SaoJoaodoRecife), Twitter (@SaoJoaodoRecife) e Instagram (@SaoJoaodoRecife). O Twitter da CTTU (@CTTU_Recife) também trará informações e dicas sobre a mobilidade na cidade. Confira a programação: Palco Principal Sítio da Trindade Dia 22 18h - Ivan Ferraz 19h - Quinteto Violado 20h20 - Petrúcio Amorim 21h40 - Irah Caldeira 23h - Josildo Sá Dia 23 18h - Caju e Castanha 19h - Climério de Oliveira 20h20 - Maciel Salu 21h40 - Azulão 23h - Silvério Pessoa Dia 24 18h - Liv Moraes 19h - Cristina Amaral 20h20 - Edmilson do Pífano 21h40 - Terezinha do Acordeon 23h - Israel Filho Dia 25 18h - Adiel Luna 19h - Aluízio do Acordeon e Banda 20h20 - Gennaro 21h40 - Nando Cordel 23h - Nádia Maia Sala de Reboco Dia 22 18h - Pinga Fogo 19h - Pecinho Amorim 20h20 - Trio de Forró Corisco do Sertão 21h40 - Benil Pereira Ramos 23h - Cylene Araujo Dia 23 18h - Banda da Morena 19h - Trio de Forró Fogo e Brasas 20h20 - Trio Tangaras 21h40 - Muniz do Arrasta Pé 23h - Daniel Bento Dia 24 18h - Trio Pé de Serra Egídio 19h - Forró Triangulado 20h20 - Andrezza Formiga 21h40 - Mevinha Queiroga 23h - Trio Forró das Cumade Dia 25 18h - André Lins 19h - Trio Expresso 20h20 - Trio Forró Quentinho 21h40 - Fabiana Pimentinha 23h - Chico Balla Mais Programações Dia 25 - Recife Antigo de Coração, no Recife Antigo - 7h Dia 29 - Procissão de São Pedro, em Brasília Teimosa - 14h Dia 30 - Festa do Fogo, no Pátio de São Pedro - 19h Dia 1º - Arraiais do Eu Amo Minha Rua - 20h ou 21h

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