Arquivos Notícias - Página 558 De 674 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Maior diálogo entre os portos de Suape e de Koper (da Eslovênia)

As possibilidades proporcionadas pelo Porto de Suape são estratégicas dentro do mercado global. De olho nisso, o consulado da Eslovênia tem desenvolvido um projeto de cooperação entre o porto pernambucano e o de Koper, que é uma porta de entrada para a Europa Central. “Vislumbramos um maior diálogo entre os portos de Suape e Koper para a entrada na região dos Bálcãs. É uma estratégia que foi delineada não para que esses sejam portos fins, mas meios, para o escoamento das produções de Pernambuco e da Eslovênia”, detalha cônsul esloveno Rainier Michael. “Estamos levantando informações estratégicas para que o empresário pernambucano consiga enxergar a Eslovênia e vice-versa”. Para embasar essa proposta de cooperação, foi elaborado um estudo pela AD Diper (Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco). O assessor técnico de gerência de comércio exterior da agência João Canto lembra que Suape tem um tratado com o Porto de Miami, que não gera negócios, é apenas formal. Mas a proposta do acordo com Koper é de dinamizar a circulação de mercadorias com o mercado europeu. “Pretendemos viabilizar negócios. Por pensarmos muito na Europa Ocidental não temos visto as oportunidades na Europa Central. Além disso, o Porto de Koper atinge os principais mercados internos nessa região que não tem acesso ao mar”. A exportação pernambucana de frutas, cachaças e dos produtos das indústrias farmacêutica e de autopeças são alguns dos potenciais apontados pelo estudo de viabilidade econômica. ARGENTINA O cônsul Jaime Beserman também está atento à possibilidade de aumentar o fluxo de importações e exportações para a Argentina via Suape. “O mercado da região é muito importante para nós. Mas percebemos que os nossos produtos chegam ao Nordeste por São Paulo, pelas rodovias. Isso aumenta o tempo, o custo, além de poder afetar as condições das mercadorias. Desembarcar aqui, a partir de Suape, é muito interessante para os produtos argentinos chegarem direto aos players locais, sem outros intermediários”. Ele calcula que um contêiner de São Paulo para o Recife custe entre US$ 3 mil e US$ 4 mil. Se viesse de Buenos Aires para Suape, o custo seria de US$ 1 mil. “Existe uma vantagem competitiva muito interessante nesse modal de transporte”, avalia Beserman. (Por Rafael Dantas, repórter da Algomais)

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Reforma trabalhista segue para o Senado

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou a reforma trabalhista na madrugada desta quinta-feira (27), após a rejeição de dez destaques apresentados pelos partidos de oposição e de partidos da base aliada que pretendiam modificar pontos do projeto (PL 6.786/16) aprovado na noite de ontem (26). Os outros destaques que seriam votados nesta quinta-feira foram retirados e o texto segue para o Senado. A sessão que aprovou a reforma foi aberta na manhã dessa quarta-feira e foi encerrada às 2h06. A aprovação da reforma foi possível após um acordo entre o líder do governo e de alguns partidos de oposição. Pela proposta, a oposição retirou os destaques que seriam votados e, em troca, se comprometeu a não obstruir a votação da Medida Provisória (MP) 752/16, que cria regras para a prorrogação e relicitação de contratos de concessões de ferrovias, rodovias e aeroportos. A MP tranca a pauta impedindo a análise de outras matérias em sessões ordinárias. Apesar dos apelos da oposição, os deputados rejeitaram por 258 votos a 158, o destaque do PDT que pretendia excluir do texto a possibilidade de contratação contínua e exclusiva de trabalhadores autônomos sem caracterizar vínculo trabalhista permanente. Para o partido, a medida possibilita que empresas possam demitir empregados e recontratá-los mais tarde como trabalhadores sem os direitos trabalhistas de um trabalhador normal.“Dessa forma, o trabalhador não tem mais direito a Fundo de Garantia do Tempo de Serviço [FGTS], a 13º e a nenhum direito trabalhista”, criticou o deputado André Figueiredo (PDT-CE). Também foi rejeitado o destaque que pedia que a figura do trabalho intermitente, no qual a prestação de serviços pode ser feita de forma descontínua, podendo o funcionário trabalhar em dias e horários alternados, fosse excluída do texto. O empregador paga somente pelas horas efetivamente trabalhadas. O contrato de trabalho nessa modalidade deve ser firmado por escrito e conter o valor da hora de serviço. Foi rejeitado o destaque do PCdoB que queria retirar do texto a alteração na legislação trabalhista que possibilita a rescisão do contrato de trabalho por acordo entre empregado e empregador, com divisão de direitos trabalhistas como aviso prévio e multa do FGTS. Outro destaque rejeitado, do PT, pretendia vincular a atuação da comissão de representantes dos trabalhadores nas empresas com mais de 200 empregados ao sindicato da categoria profissional. Também foi rejeitado o destaque de autoria do PSOL pretendia excluir o artigo sobre a prevalência do acordo coletivo sobre a legislação, considerado a “espinha dorsal” da reforma pois permite que o acordo e a convenção prevalecerão sobre a lei em 15 pontos diferentes, como jornada de trabalho, banco de horas anual, intervalo de alimentação mínimo de meia hora e teletrabalho. Outro destaque rejeitado, do PT, pretendia retirar a proibição, prevista no projeto aprovado que proíbe a permanência das regras do acordo coletivo anterior até a negociação de um novo acordo, mesmo que ele não esteja mais vigente. Também foi rejeitado o destaque do PPS que queria tirar a restrição a edição de súmulas sobre legislação trabalhista. Os deputados rejeitaram outro destaque e mantiveram no projeto o ponto que impõe uma quarentena de 18 meses para que um trabalhador que venha a ser demitido de uma empresa possa ser novamente contratado como terceirizado pela mesma empresa. Os deputados rejeitaram ainda uma emenda do deputado Carlos Zaratini (PT-SP) que vinculava trabalhadores terceirizados que prestem serviços a uma empresa ao sindicato da categoria principal da empresa. O último destaque rejeitado, do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), queria retirar do texto a extinção da contribuição sindical.

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Temporada do Projeto Hoje tem Espetáculo chega à última semana

Ainda dá tempo de aproveitar a primeira temporada de 2017 do Projeto Hoje tem Espetáculo no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu. Os quatro espetáculos selecionados por um edital lançado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, ficam em cartaz até o próximo dia 30. No segundo semestre, uma nova convocatória será lançada para disponibilizar a pauta do teatro para espetáculos de dança e teatro produzidos no Recife, com contrapartida de somente 10% da bilheteria. O projeto Hoje tem Espetáculo, iniciativa da Prefeitura do Recife, foi criado em 2014 e já levou 26 produções para o palco do Luiz Mendonça. Confira a sinopse, dias e horários dos espetáculos em cartaz e programe-se: A Gaivota -O texto, do dramaturgo russo Anton Tchekhov, é um clássico da dramaturgia mundial e aborda os conflitos de um jovem escritor sobre os conceitos de velho e novo. A adaptação é de Sandra Possani. Última apresentação: 27 de abril, às 20h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Ah! Se tu Soubesses - A Cia de Dança Ferreiras coreografa vida e obra do cantor Orlando Silva, numa fusão entre musicalidade e poesia, evocando momentos da carreira do artista, a paixão pelos fãs, os amores, a boemia e suas muitas desilusões. Última apresentação: 28 de abril, às 20h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). 15 para 11 - Dirigida e coreografada por Diego Magno, a peça trata de um romance clandestino. Última apresentação: 29 de abril, às 20h. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) Era uma Vez na Terra- Com direção de Alexandro Silva e dramaturgia de Dálviton Anelio, a peça infantil conta a história de um cientista que cria uma máquina do tempo e convida as futuras gerações de cidadãos a refletirem sobre a importância da preservação ambiental e sobre a relação do homem com o planeta em que vivemos. Última apresentação: 30 de abril, às 17h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Informações: 3355-8921 (Prefeitura da Cidade do Recife)

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Nabuco engajada na Paulista Run North Way

Acontece no próximo dia 29 de abril a primeira corrida de rua da cidade de Paulista. Com objetivo de incentivar a prática do esporte e promover lazer e entretenimento para a população da região, a Faculdade Joaquim Nabuco Paulista, por meio da Coordenação de Educação Física, firmou parceria com o Paulista North Way Shopping para participar da primeira Paulista Run North Way. Para o coordenador de Educação Física da NABUCO, Wagner Lima, este evento é importante não só para incentivar hábitos saudáveis e disseminar o curso entre a população da cidade de Paulista, mas também para apresentar aos estudantes e a própria comunidade, na prática, algumas das tantas modalidades que a profissão engloba. “Com esta atividade podemos apresentar aos alunos mais um viés que o mercado de trabalho oferece para o profissional de Educação Física”. A concentração para percorrer o percurso de 5km acontece a partir das 15h, no estacionamento do shopping (local de partida e chega). Antes da corrida, que terá início às 16h, estudantes dos demais cursos de saúde da Faculdade Joaquim Nabuco estarão em um stand da instituição realizando atividades como aferição e pressão arterial e medição do índice glicêmico. No total, 50 discentes vão prestar apoio em toda a organização da ação e receberão complemento acadêmico de 10 horas de atividades complementares. O coordenador diz ainda que ultimamente é comum observar uma grande aceitação das corridas de rua por parte da sociedade. A interação, sociabilização, motivação elevada após uma corrida com esse perfil, são fatores psicossociais fundamentais para o sucesso da ação. “Uma instituição do porte da NABUCO não poderia deixar de participar de uma atividade como essa e, por meio dela, divulgar para os jovens que sonham em seguir a profissão que eles podem realizar suas expectativas de se tornarem profissionais de Educação Física”, conclui Wagner. A abertura do evento contará ainda com a apresentação de atividades culturais e atividades como aulas de dança e outros meios entretenimentos físicos. Cerca de 1000 corredores, entre profissionais e amadores, estão sendo esperados pela organização do evento, que simbolicamente entregará uma medalha para todos os participantes da prova. Além de medalhas, os primeiros colocados serão premiados com troféus. Já os três primeiros colocados por faixa etária receberão um medalhão e ainda as três equipes com maior número de corredores inscritos receberão um troféu.

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"Pernambuco tem perspectivas brilhantes", diz consulesa da China

A Consulesa Geral da China Li Feiyue, em entrevista a Rafael Dantas, falou sobre o funcionamento da representação consular na capital pernambucana e acerca dos planos para a atuação no Estado. Como têm sido as relações entre a China e o Brasil? São dois países em desenvolvimento que têm um relacionamento como parceria estratégica global, boa cooperação e estão em ampliação de cooperação comercial em todos os setores. Nos últimos anos tem ocorrido também a ampliação dos investimentos chineses no País, principalmente nos setores de minas e energia, agricultura e infraestrutura. Desses investimentos, como é a participação de Pernambuco e do Nordeste? Pernambuco tem recebido investimentos, mas não sabemos as estatísticas. Entretanto, com certeza esse percentual é muito baixo. Apesar de ser menos desenvolvido, se comparado com outras regiões do Brasil, o Nordeste tem grandes recursos naturais e manteve um forte crescimento antes da crise brasileira. O Nordeste e Pernambuco, em especial, têm uma perspectiva brilhante. A China tem apenas três consulados no Brasil. Por que Pernambuco foi escolhido? A primeira razão é por causa da posição geográfica. Na história brasileira, Pernambuco foi uma janela de intercâmbio para o exterior. A outra razão é que há muitos cidadãos chineses aqui, morando e trabalhando. A comunidade chinesa do Nordeste é relativamente concentrada no Recife. A nossa jurisdição de atuação engloba oito Estados. O número da comunidade chinesa no Nordeste é de mais ou menos 10 mil pessoas. Só Pernambuco tem quase a metade. Como tem sido a dinâmica do consulado atualmente? Esperamos, através do nosso trabalho, ampliar a cooperação e o intercambio entre cidades e estados do Brasil e da China. Para além disso, esperamos ampliar intercâmbios entre os dois povos e promover o conhecimentos cultural entre os dois países. O consulado geral servirá como ponte para essa cooperação. O segundo ponto é que queremos fazer um trabalho para promover Pernambuco e atrair as empresas chinesas para investirem no Estado, com apresentação das oportunidades locais, aproveitando a política do governo de procurar melhorar o ambiente de atração dos investimentos. A atuação de vocês já têm resultado na vinda de empresários para conhecer o Recife e o Estado? Algumas empresas já prospectaram em Pernambuco. Por exemplo, nos últimos dias recebemos uma empresa chinesa de imóveis para explorar negócios perto de Caruaru. Eles têm interesse e estão em fase de negociação. Que setores vocês identificam com potencial de investimentos para Pernambuco? Em 2015, o primeiro ministro chinês Li Keqiang visitou o Brasil e assinou um acordo de cooperação em infraestrutura e em capacidades produtivas. Essa é nossa prioridade agora. Sabemos que o Brasil precisa de infraestrutura e temos empresas que podem oferecer sua experiência no desenvolvimento de projetos portuários, ferrovias, rodovias, entre outros. Alguma ação cultural planejada para promoção da cultura chinesa aqui? Também temos essa ideia de promoção cultural. O Instituto Confúcio, por exemplo, é uma plataforma para intercambio cultural entre os dois países. No futuro gostaríamos de promover intercâmbio entre universidades daqui e da China. Outro projeto é organizar uma exposição de imagens, de fotografias chinesas.

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Consulados são pontes para o exterior

*Por Rafael Dantas Os consulados, em geral, são lembrados pela população apenas como locais para se obter visto para viajar ao exterior. O que poucos sabem é que essas representações estrangeiras podem ser importantes aliadas para abrir as portas ao mercado global. Uma atuação que pode beneficiar não apenas grandes empresas, mas também pequenos e médios empresários. Por isso, quem deseja buscar um parceiro no exterior deve ter em mente que os consulados podem ser uma ponte importante. Algumas das 38 representações instaladas na capital pernambucana se mobilizam para encurtar caminhos e gerar oportunidades para empresas locais e dos seus países de origem. “O Recife é a capital com maior rede consular no Nordeste. Em Pernambuco temos clusters significativos para o trabalho da diplomacia econômica e comercial e o nosso papel não é só mapear oportunidades, mas também promover essas integrações”, afirma o presidente da Sociedade Consular de Pernambuco e cônsul de Malta, Thales Castro. Numa conjuntura de crise como a atual, quando empresas sonham em navegar em novos oceanos para aumentar seus mercados, a busca por essas representações ainda é tímida. Essa é a percepção do cônsul da Argentina Jaime Beserman. “Estamos abertos para escutar vocês. Às vezes digo que Pernambuco e o Recife deveriam aproveitar de forma mais vantajosa o fato de terem tantos consulados de peso importante”. O argentino é enfático sobre a necessidade de identificar oportunidades para completar as cadeias de produção e de distribuição por meio de parcerias. “Nenhuma empresa argentina chegará aqui sem um parceiro local. Nenhuma empresa brasileira conseguirá bons negócios na Argentina sem um parceiro local também”. Uma das representações com forte atuação comercial em Pernambuco é a do Reino Unido. Segundo o cônsul Graham Tidey, o consulado tem foco na promoção de negócios, inclusive com metas a cumprir. “Tenho o papel de iluminar cada vez mais a região Nordeste em Londres. Quando houver oportunidades quero que sejam mandadas para cá”, afirma. Quando perguntado sobre como os pernambucanos podem buscar parcerias para entrar no mercado britânico, a resposta foi direta: “O caminho ideal é que falem conosco. Não precisa ser de grande porte, pode ser uma pequena empresa ou alguém iniciando a carreira”. De 2016 para cá, o consulado enviou cinco empresas do setor de tecnologia para o Reino Unido. “Elas continuam com sede no Recife, mas vão começar a ganhar em libras, fazer contatos internacionais e ter clientes lá”. No ano passado foram fechadas parcerias comerciais que movimentaram 66 milhões de libras através da atuação do consulado. O setor de TIC é o de maior interesse em Pernambuco para negócios no Reino Unido. Graham destaca também os setores de saúde e o de alimentos e bebidas (pelo fato do Recife ser o maior consumidor mundial de uísque). Em outubro, a entidade levará uma missão de empresas pernambucanas da Fiepe para Londres com o objetivo de conhecer o ambiente de negócios e buscar parcerias e investidores. Se por parte dos pernambucanos há timidez para buscar parceiros internacionais, na percepção dos cônsules os players de seus países, historicamente, direcionaram seus investimentos para o Sul e Sudeste do Brasil. No momento da tomada de decisão não enxergavam nem Pernambuco nem o Nordeste. No entanto, com a maior dinâmica da economia nordestina na última década (antes da atual crise econômica), esse é um cenário que tende a mudar. LEIA MAIS "Pernambuco tem perspectivas brilhantes" - Entrevista com a consulesa da China Li Feiyue Maior diálogo entre os portos de Suape e Koper, na Eslovênia Para a consulesa da Alemanha Maria Könning-de Siqueira Regueira, a capacidade da região é um tema para o qual as empresas alemãs ainda não deram a importância merecida. “Pernambuco tem um enorme potencial, apesar da crise. Um dos temas de interesse e que Pernambuco é precursor são as energias renováveis. O Estado é um dos mais importantes para a produção de energia eólica. Mas estamos cooperando mais com o poder público do que com empresas particulares”. Urbanização e biodiversidade são outras áreas com potencial para promoção para parcerias e atração de investimento. A ampliação recente de acordos comerciais do País com várias regiões do mundo, associado a uma articulação entre empresas, Estado e os consulados, é um cenário promissor. Essa é a avaliação do senador Armando Monteiro Neto. “A maior inserção do Brasil na rede de acordos internacionais oferece perspectivas expandidas para que os produtos brasileiros e, claro, pernambucanos, ganhem mercado”. Ele destacou o acordo com os países latino-americanos da Bacia do Pacífico, além de outros temáticos firmados com a Colômbia, o México e o Peru. Também está em fase final de negociação um acordo do Mercosul com a União Europeia. Para o senador, a presença de mais de 30 representações consulares reforça essa perspectiva. “É, sem dúvida, a forma mais capilar de conexão entre o setor produtivo de Pernambuco e esses países. Representa uma oportunidade para auxiliar esse caminho de conquista de mercados”, destaca. “Conhecer melhor o país para onde podemos vender, promover encontros com possíveis compradores, garantir um intercâmbio constante entre empresários de determinado setor, explorar práticas inovadoras. Tudo isso pode ser incentivado por meio de uma maior aproximação institucional das empresas e empresários pernambucanos com a rede consular instalada aqui”, exemplifica Armando. Uma oportunidade que se desenha é a Missão Anual de Embaixadores da União Europeia (UE) no Brasil. Pernambuco foi escolhido para receber essa ação que acontece em maio e prevê o fortalecimento dos laços entre os países europeus e o Estado. Na ocasião dessas missões, os embaixadores visam a ampliar o conhecimento acerca da história, cultura e economia do Estado visitado, além de observar prováveis investimentos do bloco. “Pernambuco tem vantagens comparativas em termos regionais: uma localização geográfica privilegiada, infraestrutura vantajosa, além do melhor porto e um conjunto de rodovias bem estruturado”, ressalta o vice-governador Raul Henry. “A missão dos embaixadores será uma ocasião importante para nos aproximarmos desses países que possuem uma economia madura e que têm buscado novas fronteiras de investimento”, estima. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais "Pernambuco tem perspectivas brilhantes" - Entrevista

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#PacientesNoControle alerta para tratamento do câncer de mama metastático

Mulheres com câncer de mama metastático, a fase mais avançada da doença, quando tumores se manifestam em outros órgãos além da mama, não encontram no Sistema Único de Saúde todo o suporte necessário para lutar contra a doença. O acesso ao tratamento esbarra na ausência de medicamentos atualizados em relação aos avanços da medicina. Porém, essa situação pode finalmente mudar. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC), órgão do Ministério da Saúde, abriu duas consultas públicas para ouvir a população a respeito da inclusão na rede pública de saúde de alternativas terapêuticas para pacientes com câncer de mama metastático do subtipo HER2+, uma variação agressiva do câncer de mama. Uma das consultas abertas refere-se à inclusão do medicamento trastuzumabe para essas pacientes e a outra à inclusão dos medicamentos trastuzumabe e pertuzumabe para uso combinado com a quimioterapia padrão já disponível no SUS. Enquanto o trastuzumabe consta na lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saúde para enfrentamento do câncer no mundo todo, o pertuzumabe potencializa os efeitos desse tratamento e permite que pacientes controlem a doença por ainda mais tempo. De acordo com o estudo Cleopatra (2013), a quimioterapia oferecida pela rede pública de saúde pode oferecer cerca de 20 meses de vida às pacientes. A adição do trastuzumabe eleva esse tempo para 40 meses e o uso conjunto do pertuzumabe, por sua vez, a 56,5 meses de vida. Atualmente, ambos os tratamentos já são oferecidos para pacientes que dispõem de convênios de saúde. Na rede pública, o trastuzumabe é hoje ofertado apenas para pacientes com câncer de mama em estágios inicial e localmente avançado, ou seja, antes de surgirem metástases. O objetivo das consultas públicas é ouvir pacientes, familiares, amigos, cuidadores, profissionais de saúde, integrantes de ONGs, entre outras pessoas que convivem com o câncer de mama, para que emitam opiniões que auxiliarão na decisão do Ministério da Saúde sobre a oferta dos tratamentos na rede pública. Nesse contexto, para fomentar o debate e contribuir para que as pacientes possam ter acesso igualitário aos tratamentos e a oportunidade de controlar a doença por mais tempo, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA) lança a campanha #PacientesNoControle. A iniciativa lança luz sobre os desafios enfrentados por pacientes com câncer de mama metastático e pretende levantar o debate em diversos setores da sociedade, via redes sociais, portais e blogs, utilizando a hashtag #PacientesNoControle. A Federação acredita que quanto mais o assunto for abordado maior será a pressão pública para mudar o cenário ao qual as pacientes são expostas ao lutar contra o câncer. Acesse o site da campanha para obter mais informações que evidenciam como as pacientes são afetadas pessoal, emocional, social e economicamente pela doença, a importância da inclusão dos tratamentos avaliados na rede pública de saúde, bem como orientações sobre o funcionamento da consulta pública. A campanha também promove uma pesquisa destinada a mulheres que vivem com câncer de mama metastático sobre o impacto da doença e do tratamento em suas vidas. As respostas, anônimas, serão compiladas em um documento único a ser entregue à CONITEC para contribuir com a avaliação. Essa pesquisa conta com o apoio do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer, Instituto Oncoguia e Instituto Lado a Lado pela Vida. Se você for paciente com câncer de mama metastático, participe da pesquisa aqui.  

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Ações de economia solidária como alternativa para crise

Debatedores defenderam na terça-feira (25) que ações de economia solidária sejam adotadas como políticas públicas de Estado e não de governo para garantir sua continuidade. A discussão sobre o tema foi feita no 4° Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, em Brasília. A economia solidária também foi apontada como alternativa de geração de trabalho e renda no momento em que há altas taxas de desemprego no país. A vice-presidente da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol Brasil) e ex-diretora do Departamento de Incentivo e Fomento à Economia Solidária do governo do Rio Grande do Sul, Nelsa Nespolo, disse que é preciso contar com políticos comprometidos com a sustentabilidade para fortalecer a economia solidária. “Não queremos políticas de governo, queremos políticas públicas de Estado porque elas permanecem e as políticas de governo passam. Temos que ter governos comprometidos com esse público e esses trabalhadores. Quando um gestor está executando uma política social, ele está fazendo sua obrigação”, disse Nelsa Nespolo. O ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e ex-titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo da prefeitura de São Paulo Artur Henrique defendeu a adoção, pelos municípios, de legislações que usem o potencial das compras públicas como meio para fortalecer o modelo de comércio solidário. “Podemos utilizar mudanças na legislação para transformar a política pública. Não apenas uma decisão governamental que com uma canetada alguém resolve acabar com o que está em vigor, é uma lei aprovada que obriga o processo de licitação cumprir determinadas para priorizar micro e pequenas empresas e cooperativas”, disse Artur Henrique. A secretária de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do governo da Bahia, Olívia Santana, avalia que, com o desemprego, a economia solidária se coloca como uma alternativa para garantir autonomia financeira. “Temos que entender a economia solidária como uma estratégia econômica fundamental de resistência a toda essa crise que estamos vivendo. Diante de um quadro de descenso do emprego formal é preciso priorizar, investir, não deixar regredir as políticas de geração de renda e os empreendimentos da economia solidária são fundamentais”, disse. A opinião é compartilhada por Artur Henrique que também considera que, com o atual quadro de desemprego, a economia solidária se impõe como alternativa. Olívia Santana avalia ainda que nos momentos de crise os projetos de economia solidária estão entre os primeiros a sofrer cortes orçamentários, quando deveria ocorrer o inverso. “É uma nova lógica diante do que está posto na economia capitalista”. O 4° Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável é realizado pela Frente Nacional dos Prefeitos e ocorre até 28 de abril. O evento é realizado a cadas dois anos e nesta edição reúne gestores municipais e estaduais com o tema central “Reinventar o financiamento e a governança das cidades”. (Agência Brasil)

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Brasileiros frequentam mais teatros e cinemas, diz pesquisa

Pesquisa nacional divulgada na última segunda-feira (24) pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) sobre os hábitos culturais dos brasileiros revela que 56% dos entrevistados – o correspondente a cerca de 86 milhões de pessoas – frequentaram pelo menos uma atividade cultural no ano passado, com avanço de três pontos percentuais em comparação a 2015. Em relação a 2008, o resultado mostrou incremento de 13 pontos percentuais. A sondagem foi feita em parceria com o Instituto Ipsos, entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro de 2016, com uma amostra de 1.200 pessoas, em oito capitais (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília) e em mais 64 cidades do país. A principal atividade mencionada foi a leitura de livros, revelando a prática por 37% dos entrevistados e aumento de seis pontos percentuais comparativamente ao início da série histórica, em 2007. Cinema foi a segunda atividade citada, com 34% das respostas e o maior aumento comparativamente à pesquisa de 2007: 17 pontos percentuais. Pelo menos 29% dos entrevistados revelaram frequentar shows musicais, mostrando a expansão de nove pontos percentuais ante 2007 na prática. Os frequentadores de peças de teatro aumentaram 11%, com crescimento de cinco pontos percentuais. Os que assistem espetáculos de dança aumentaram 11%, um crescimento de quatro pontos percentuais; e os que vão a exposições de arte, passaram a 11%, com aumento de três pontos percentuais em relação a 2007. No caso de museus, que começaram a ser pesquisados em 2015, as respostas totalizaram 10%, mostrando avanço de três pontos percentuais. Avanços O gerente de Economia da Fecomércio-RJ, Christian Travassos, disse que são avanços significativos em relação à série histórica. “Há dez anos temos acompanhado os hábitos de lazer e culturais dos brasileiros. Não há ruptura de um ano para outro mas, gradualmente, vemos uma melhora significativa. Então, aos poucos, percebemos uma melhora na frequência de ambientes culturais por parte do brasileiro”, disse o economista. Desde o primeiro ano da pesquisa, a maior adesão a bens culturais continua sendo a leitura de algum livro ou e-book (livro digital). “É mais acessível, a gente toma emprestado. Na listagem, é o mais representativo, disse Travassos. Ele atribuiu a maior expansão do hábito de ir ao cinema nesta década (de 17% para 34%) não só ao desenvolvimento da linguagem visual, mas também ao boom (explosão) de filmes 3D. Em paralelo, ocorreram promoções e parcerias de salas de cinema com empresas de telecomunicações e bancos, que contribuíram para facilitar o acesso do consumidor, com ingresso mais em conta. A internet, também ajudou a dar maior visibilidade aos programas culturais. “É um complemento da atividade de lazer”, disse Christian Travassos,. Televisão Entre os 44% de brasileiros que não fizeram nenhum programa cultural no ano passado, a atividade mais procurada foi a televisão, com 80% das respostas. O gerente de Economia da Fecomércio-RJ destacou que o total de entrevistados que relataram não ter consumido nenhum bem cultural vem caindo de ano para ano. Em 2015, eram 47%; em 2008, 48%. Segundo Travassos, a não realização de uma atividade cultural se deve, historicamente, à falta de hábito. O desafio é despertar o interesse de pessoas que nunca tenham lido um livro ou ido ao cinema, afirmou o gerente. “Pode ser um fator de mudança trazer crianças e adolescentes para os ambientes culturais para que isso tenha efeito entre os mais velhos. O preço das atrações culturais é uma questão secundária, até porque há muitos shows, exposições e espetáculos gratuitos." As atividades mais procuradas pelos que não consomem bens culturais, ao contrário, vem se ampliando. Assistir televisão passou de 52%, em 2008, para 80%, em 2016. Na mesma comparação, ir à igreja ou a algum centro religioso subiu de 11% para 24%; fazer almoço ou churrasco com amigos, de 9% para 21%; ir a bares, de 10% para 15%; e jogar futebol, de 9% para 10%. Preços justos O economista avaliou que o cenário econômico ainda adverso acaba impactando o lazer do brasileiro em geral. Por isso, disse ser razoável que, para manter o padrão de consumo, seja reservado um valor menor para o lazer, que não é visto como atividade essencial como ir ao supermercado ou farmácia. Daí ser razoável que na passagem de 2015 para 2016 haja, para a maioria dos itens, uma redução de custo justo sugerido. A pesquisa revela que os consumidores declararam estar dispostos a pagar pelas atividades culturais listadas menos do que em 2015. Os preços considerados justos por eles variaram de R$ 13,31 para compra de CDs até R$ 35,61 para ingresso de shows musicais. No ano anterior, os mesmos itens tinham preços apontados de R$ 16 e R$ 41, respectivamente. (Agência Brasil)

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Demanda por Crédito do Consumidor cai 4,0% no 1º trimestre

Dados nacionais da Boa Vista SCPC apontam que a Demanda por Crédito do Consumidor caiu 4,0% no 1º trimestre de 2017 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já na avaliação dos valores acumulados em 12 meses (abril de 2016 até março de 2017 frente aos 12 meses antecedentes) houve retração de 9,3%, enquanto na análise interanual (contra o mesmo mês do ano anterior) houve queda de 1,9%. Contudo, na comparação mensal contra fevereiro houve alta de 2,2%, considerando dados com ajuste sazonal. Considerando os segmentos que compõem o indicador, a avaliação em 12 meses mostrou que nas instituições financeiras houve queda de 13,7%, enquanto para o segmento não-financeiro a diminuição foi de 6,7%. Apesar de algumas melhorias econômicas já em curso, os resultados da tendência do indicador ainda mostram uma demanda por crédito fragilizada. Fatores como altas taxas de juros, rendimentos reais negativos e desemprego elevado ainda se mostram como variáveis condicionantes deste cenário, e impõem mais cautela e aversão ao consumo por parte das famílias. Apesar disto, a perspectiva de redução de juros e de inflação devem aumentar a confiança dos agentes e consequentemente contribuir para a retomada do crescimento da procura por crédito a partir do 2º semestre deste ano. Abaixo segue a tabela contendo o resumo dos dados apresentados.

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