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Livros infantis ganham espaço no mercado brasileiro

Dados do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) mostram que o crescimento de vendas do gênero infantil em 2016, em relação a 2015, foi de 28%. Nesse mesmo período, o mercado geral de livros caiu 9,7%. Os dados tratam dos livros vendidos no varejo, em livrarias, e foram levantados a pedido da Agência Brasil. Hoje (18) é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil, data escolhida em homenagem ao escritor brasileiro Monteiro Lobato, que nasceu neste dia, em 1882. A empresária Flávia Oliveira, 31 anos, é uma das compradoras. Ela apresentou os livros à filha, Bruna, de 3 anos, desde cedo, antes mesmo de completar 1 ano. Eram livros de páginas mais duras e com imagens que faziam parte do cotidiano. “Como ela ia muito ao zoológico, comprávamos livros com ilustrações de animais, nos quais ela identificava coisas que faziam parte do universo dela". Segundo Flávia, após ouvir várias vezes a mesma história, Bruna se senta com as bonecas em círculo e conta para elas o que ouviu e o que criou a partir do livro. “Eu acho que se a gente quiser que ela tenha esse interesse por livros quando for maior, tem que criar hábito desde criança, para que seja algo prazeroso. Eu não tive isso. Quando entrei na escola, achava os livros muito maçantes. Eu queria que a leitura trouxesse algo prazeroso para ela”, diz. Embora as vendas tenham aumentado, as obras infantis ainda representam fatia pequena do mercado nacional de livros, 2,8% em 2016 - um aumento em relação aos 2% registrados em 2015. "É muito importante saber que esses livros tiveram um crescimento, pequeno, mas significativo", diz a secretária-geral da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Elizabeth D'Angelo Serra. Para ela, os dados, que mostram os livros comprados em livraria, não refletem no entanto todo o acesso das crianças, que ocorre pela escola. As compras das escolas públicas, como não ocorrem no varejo, não entram no cálculo. "Se pensarmos na maioria das crianças do país, sem dúvida o acesso a livros infantis se dá na escola. Muitas nunca tiveram isso nas próprias famílias, têm pais e mães analfabetos e semianalfabetos". Livros na escola Nos lugares onde se tem acesso à literatura, os efeitos são positivos. Para Márcia Helena Gomes de Sousa Dias, professora do Centro de Educação Infantil (CEI) do Núcleo Bandeirante, região administrativa do Distrito Federal, os livros infantis têm papel fundamental na formação das crianças e ajudam inclusive no processo de alfabetização. A escola, além de ter momentos de leitura dos professores para os estudantes, incentiva as crianças e pegarem os livros, a inventarem histórias a partir das imagens. A intenção é que os livros estejam inseridos em todas as atividades, que se forem brincar, por exemplo, possam usá-los. E aprendam também a cuidar, a colocar no lugar depois de usar. Os livros, de acordo com Márcia, servem para que as crianças se familiarizem com as letras: "As crianças têm primeiro o trabalho visual. Começam a perceber nos livros de história que algumas letras fazem parte do nome dela, dos pais ou de colegas. É uma pré-alfabetização. Fazem sempre essa conexão, de figuras com letras e depois de letras som, quando lemos para elas". Além de trabalhar a literatura na própria sala de aula, as escolas podem servir de incentivo para que a leitura chegue à casa dos estudantes. Um estudo da Universidade de Nova York, em colaboração com o IDados e o Instituto Alfa e Beto, divulgado no ano passado, mostrou um aumento de 14% no vocabulário e de 27% na memória de trabalho de crianças cujos pais leem para elas pelo menos dois livros por semana. O estudo revelou ainda que a leitura frequente para as crianças leva à maior estimulação fonológica, o que é importante para a alfabetização, à maior estimulação cognitiva e a um aumento de 25% de crianças sem problemas de comportamento. O estudo foi feito com base na experiência de Boa Vista (Acre), com o programa Família que Acolhe, voltado para a primeira infância, que acompanha as crianças desde a gravidez até os 6 anos de idade. A leitura é um dos carro-chefe do programa, segundo a gestora das Casas Mães no município - espécie de escolas de educação infantil de tempo integral - do Núcleo Senador Helio Campos, Maria de Lourdes Vieira dos Santos. Cada criança escolhe, na escola, dois livros para levar para casa e ficar com eles pelos próximos 15 dias. Nesse período, devem elas mesmas manuseá-los e pedir que pais ou responsáveis leiam para elas. “A leitura é importante porque, além de aproximar os pais da criança, que têm esse tempo proveitoso junto ao filho, ajuda a criança a desenvolver a oralidade, a mudar o repertório de palavras. Trabalha também o imaginário e a fantasia por meio das histórias que são contadas”, diz. Faltam livros Dados do último Censo Escolar, de 2016, mostram que 50,5% das escolas de educação básica têm biblioteca e/ou sala de leitura (esse percentual é de 53,7% para as que oferecem ensino fundamental e de 88,3% no ensino médio). O Brasil tem até 2020 para cumprir a meta de universalizar esses espaços, prevista na Lei 12.244. A legislação, sancionada em 24 de maio de 2010, obriga todos os gestores a providenciar um acervo de, no mínimo, um livro para cada aluno matriculado, tanto na rede pública quanto privada. A realidade do ensino fundamental e médio se estende ao ensino infantil público, segundo a vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Manuelina Martins da Silva Arantes Cabral, dirigente municipal de Costa Rica (MS). Ela estima que metade das escolas tenha pelo menos o mínimo de um livro por estudante. "E um livro ainda é pouco, porque os livros, se utilizados, vão se gastando. Além disso, para as escolas envolverem as famílias, precisam que os estudantes levem livros para casa, o que vai demandar mais de um livro". Segundo ela, muitos municípios não têm condições de investir em livros e dependem de parcerias com o

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ONU alerta para impactos do projeto Escola sem Partido na educação brasileira

Em comunicado publicado no dia 13, relatorias especiais do Alto Comissariado de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) recomendam que o governo brasileiro tome atitudes necessárias para conduzir uma revisão dos projetos de lei (PLs) que tratam do Escola Sem Partido. Segundo as relatorias, as autoridades brasileiras devem assegurar a conformidade desses projetos com a base dos direitos humanos internacionais e a Constituição Federal de 1988. A legislação protege o direito à opinião, sem interferências, e o direito a buscar, receber e partilhar informações e ideias de todos tipos, independentemente de fronteiras ou meios, o que, segundo o documento, não está claro nos PLs. Os relatores pedem um posicionamento do Brasil em 60 dias, mas a resposta não é obrigatória. De acordo com o comunicado, por não definir o que é doutrinação política e ideológica, propaganda político-partidária e educação moral, a proposição permite "alegar que um professor está violando as regras pelo fato de autoridades ou pais subjetivamente considerarem a prática como propaganda político-partidária". Além disso, o Escola Sem Partido poderá retirar das salas de aula, "discussões de tópicos considerados controversos ou sensíveis, como discussões de diversidade e direitos da minorias". O documento é assinado por Koumbou Boly Barry, relatora especial para o direito humano à educação; David Kaye, relator especial para promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão; e Ahmed Shaheed, relatora especial para liberdade de religião e de crença. Polêmica O Escola Sem Partido é um movimento que alega que as salas de aula no Brasil são usadas como ambiente de doutrinação, onde professores se aproveitam do ofício para repassar aos alunos suas ideias políticas e morais. Para os defensores do projeto, essa prática deve deve ser combatida por meio de legislações específicas. Já existem propostas com esse teor em tramitação no Congresso Nacional e outras já aprovadas em assembleias estaduais. Por sua vez, aqueles que se posicionam de forma contrária argumentam que já há na legislação vigente mecanismos para evitar abusos. Para eles, uma lei como a proposta pelo Escola Sem Partido servirá para ameaçar e criar um ambiente de insegurança em sala de aula, onde qualquer assunto relacionado aos direitos humanos ou mesmo conteúdos históricos poderão ser classificados como doutrinação. O posicionamento das relatorias especiais da ONU destaca também o impacto de ideias conservadoras defendidas no Escola Sem Partido na definição da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que define as competências e os objetivos de aprendizagem dos estudantes a cada etapa da vida escolar O Ministério da Educação retirou do texto final da BNCC o termo "orientação sexual". Normas internacionais ratificadas pelo Brasil recomendam esforços para combater a discriminação nos ambientes escolares, inclusive por orientação sexual. O posicionamento foi publicado após a entrega de documentos que tratam do tema pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação e pelo Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH). A relatora especial para o direito à educação, Koumbou Boly Barry, esteve em evento promovido pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação e pela Ação Educativa em abril, recebendo informações sobre o contexto da educação brasileira por meio de movimentos e ativistas da área. Escola sem partido O movimento Escola sem Partido foi fundado em 2004 pelo advogado Miguel Nagib. Em 2014, ganhou força quando se transformou em um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa Estadual do Rio de Janeiro (Alerj). O movimento disponibilizou, então, dois modelos de projetos de lei, estadual e municipal. Em âmbito nacional, projetos semelhantes tramitam tanto na Câmara dos Deputados, quanto no Senado. O texto estabelece, entre outras questões, que seja afixado na parede das salas de aula de todas as escolas do país um cartaz com os deveres do professor, entre eles o de não se aproveitar da audiência cativa dos alunos para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias. (Agência Brasil)

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Setor de serviços cresce 0,7% em fevereiro, mas cai 5% em 12 meses

O setor de serviços apresentou em todo o país, em fevereiro, crescimento de 0,7%. A alta é em comparação a janeiro, quando houve elevação de 0,2%. Em dezembro, o avanço foi de 0,6%. Os dados foram divulgados na semana passada, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado de Pernambuco teve uma das maiores quedas (5,2%) No entanto, na série sem ajuste sazonal, em relação a fevereiro de 2016, o setor teve recuo de 5,1%, após quedas em janeiro (3,5%) e dezembro (5,7%). Segundo o IBGE, com esses resultados, a taxa acumulada no ano apresenta redução de 4,3% e, nos últimos 12 meses, de 5%. O segmento de serviços prestados às famílias se destacou em fevereiro (0,6%) na comparação com janeiro. Os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio tiveram crescimento de 0,5% e serviços profissionais, administrativos e complementares de 0,2%. As quedas ficaram com os segmentos de serviços de informação e comunicação (1,5%) e outros serviços (0,5%). O IBGE destacou que o agregado especial das atividades turísticas anotou crescimento de 0,2% na comparação com janeiro. Estados Os maiores taxas de crescimento entre janeiro e fevereiro foram observadas em Rondônia (9,1%), Mato Grosso (8,5%) e Acre (2,5%). Além de Pernambuco, as maiores quedas ocorreram no Ceará (9,8%) e Espírito Santo (5,3%). Mas quando a comparação é com fevereiro de 2016, na série sem ajustes, Piauí (10%), Mato Grosso (3%) e Acre (0,5%) registraram as maiores altas, enquanto as maiores quedas foram em Tocantins (25,2%), Amapá (18,9%) e Rondônia (18%). O Distrito Federal se destacou nas atividades turísticas entre janeiro e fevereiro. Teve crescimento de 24%, seguido de São Paulo (5,6%) e Goiás (2,7%). Nove estados acusaram variações negativas: Pernambuco (-14,7%), Espírito Santo (-6,5%), Bahia (-5,1%), Rio de Janeiro (-3,3%), Ceará (-2,4%), Santa Catarina (-2,3%), Paraná (-2,0%), Rio Grande do Sul (-1,4%) e Minas Gerais (-0,9%). Em relação a fevereiro de 2016, Goiás (16,6%), Santa Catarina (8,0%) e Minas Gerais (3,1%) registraram desempenho positivo e as variações ocorreram no Rio de Janeiro (-18,8%), Espírito Santo e Distrito Federal (-17,1%), São Paulo (-11,2%), Rio Grande do Sul (-8,1%), Paraná (-5,0%), Pernambuco (-3,1%), Ceará (-2,3%) e Bahia (-1,8%). Crescimento real Para o técnico da Coordenação das Estatísticas dos Serviços e Comércio do IBGE, Roberto Saldanha, o setor de serviços vem apresentando crescimento real e, nos últimos quatro meses, segue a expansão do setor industrial. “Se acompanharmos desde novembro do ano passado, os gráficos vêm apresentando uma tendência de alta. A se continuar o crescimento da indústria, o setor de serviços vai seguir esta tendência”. Na visão de Saldanha, isso é muito positivo na medida em que o setor industrial apresenta crescimentos constantes, implica maior contratação de serviços, em especial, de transporte de cargas, diante da maior demanda de transporte para consumo de matérias-primas e também para a distribuição da sua produção final. Ele destacou que mensalmente o maior crescimento contínuo do setor industrial tem beneficiado a área de serviços. Outro fator a se observar, disse, é o crescimento nos serviços prestados às famílias, em que pese ainda existirem taxas de desemprego em um nível não adequado e queda na renda das famílias. A ajuda para melhorar o desempenho dos serviços pode estar na estabilização de preços. “A gente vem verificando um crescimento no consumo desses serviços prestados às famílias, o que se pode creditar a uma estabilização dos preços. Com preços mais estáveis, as famílias se mostram mais propensas a consumir alimentação fora de casa e serviços de hotelaria em geral”, explicou. Consumo pode ser aquecido Para o técnico, os dados indicam que o pior já passou para o setor de serviços, mas um desempenho significativo ainda depende da permanência da melhoria do setor industrial. Poderia ainda haver um reforço, caso houvesse maior contratação dos três níveis de governo. “Ele [setor de serviços] tem essa tendência de acompanhar o setor industrial. Em se verificando uma retomada de contratação, a tendência é o setor de serviços ter um maior nível de crescimento”, afirmou. Segundo Saldanha, o nível da taxa de desemprego ainda é um entrave para a retomada do setor de serviços. “Acho que uma taxa de desemprego indesejável, em um patamar mais elevado, prejudica a retomada do consumo por parte das famílias, então uma taxa de crescimento maior com um maior nível de renda das famílias, tudo isso aquece o consumo tanto do comércio como dos serviços prestados às famílias”, finalizou. (Agência Brasil)

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RioMar Recife promove edição do Passarela RioMar com convidados especiais

Referência em moda nacional e internacional em todo o Norte e Nordeste, após o sucesso das edições em 2015 e 2016, o RioMar Recife, em parceria com a Associação dos Lojistas do RioMar, promovem edição especial do Passarela RioMar. O evento acontece hoje e amanhã com uma proposta diferente que vai apresentar ao público em primeira mão as principais tendências das coleções de Outono/Inverno 2017, além de contar com a participação de Mônica Salgado, Caio Braz, Jesus Luz e Reginaldo Fonseca, e a presença de marcas nacionais e internacionais no line up dos desfiles, que terão curadoria da Cia. Paulista de Moda. O novo formato do Passarela RioMar será bastante inusitado – desta vez, os desfiles serão no formato de Fashion Tours, onde as modelos circularão por todo o mall e, ao final, se concentrarão na Praça de Eventos 01, aonde mostrarão todos os conceitos e tendências da estação. As marcas participantes irão apresentar seus looks que já estão nas lojas em roupas, calçados, moda praia e acessórios femininos e masculinos. Participam desta edição do Passarela RioMar as marcas Swarovski, Camila Klein, Pandora, Blu K, Live!, Emma Fiorezzi&Nhac Nhec, Iódice, DWZ, Carmen Steffens Maison, Lança Perfume, Tufi Duek, Bobstore, Movimento, Bo.Bô, Emme, Sacada, Le Lis Blanc, Pratadacasa, John John, Aramis, Shorts&Co, Damyller, Colcci, M. Officer, Hering, Calvin Klein, Luigi Bertolli, Siberian, Coca-Cola, Noha Shoes e Schutz. Toda a curadoria do evento, assim como os comentários de cada desfile, serão de responsabilidade da Cia. Paulista de Moda, empresa com mais de 30 anos de experiência em moda para varejo. A grande novidade do Passarela RioMar em 2017 será, além dos Fashion Tours, a presença do DJ e modelo Jesus Luz que no dia 18 comandará as picapes com a trilha dos desfiles. Já no dia 19 será realizado um Fashion Talks, com a presença da jornalista Mônica Salgado, que trabalhou como redatora chefe da Revista Vogue e recentemente deixou o cargo de diretora geral da Revista Glamour; e do pernambucano Caio Braz, que apresenta o programa GNT Fashion e também assina sua própria marca de roupa masculina. O Fashion Talks do Passarela RioMar será mediado por Reginaldo Fonseca, consultor de moda, fundador e idealizador da Cia Paulista de moda que soma mais de 30 anos de experiência do mercado da moda mundial, atendendo clientes por todo o Brasil, Europa, Dubai, América do Sul e África. Esta será a primeira edição do Passarela RioMar em 2017. Os desfiles acontecem nos dias 18 e 19 de abril, na Praça de Eventos 01, a partir das 18h30. A entrada é gratuita e a capacidade do local é limitada e será preenchida por ordem de chegada. SERVIÇO Passarela RioMar – RioMar Recife 18 e 19 de abril, a partir das 18h30 Praça de Eventos 01, Piso L1 Entrada gratuita, sujeita à disponibilidade da capacidade do local.

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Velozes e Furiosos: franquia mostra que não perdeu a força

A morte de Paul Walker em um trágico acidente quando voltava de um evento beneficente levou muitos fãs e até o próprio Vin Diesel a questionar o futuro da franquia Velozes e Furiosos. A fatalidade aconteceu em 2013, no mesmo período em que o ator concluía as gravações do sétimo filme da saga. O roteiro precisou ser reescrito e algumas cenas com Walker geradas com o auxílio de computação gráfica no estúdio do diretor neozelandês Peter Jackson. Impulsionado pela comoção dos fãs, o filme se tornou a terceira maior bilheteria da história do cinema, com a marca de US$ 1,520 bilhão. Ainda que tenha lotado salas de cinema mundo afora, tornou-se inevitável a questão: o que seria da franquia sem um de seus principais atores? Após o hiato de dois anos, a pergunta poderá, enfim, ser respondida. Tal qual um motor turbinado, chega aos cinemas Velozes e Furiosos 8, provando que a equipe de Dominic Toretto ainda não perdeu sua força. Na nova aventura, a relação de amizade e confiança entre Dom (Vin Diesel) e o grupo será profundamente abalada. Após ser chantageado por Cipher, a bela vilã interpretada pela ganhadora do Oscar, Charlize Theron, Dom tomará a difícil decisão de trair os amigos durante uma missão. A partir daí a equipe terá a dura tarefa de caçar aquele que por muito tempo os liderou. Segue-se, então, aquilo que todo fã da série gosta de ver: perseguições, manobras engenhosas, grandes explosões e até (acredite!) uma incrível chuva de carros! Desta vez, o humor é melhor explorado pelo roteiro, diferente do longa anterior, que teve todo um quê de comoção devido a morte de Paul Walker. Dwayne Johnson e Jason Statham aparecem nas sequências mais engraçadas. Interessante observar como seus personagens ganharam força na franquia. Eles também são responsáveis pelas melhores cenas de ação, aquelas que não precisam de muita pirotecnia, inspiradas em clássicos do gênero, como os filmes de Chuck Norris e Steven Seagal. Aos que não se consideram fãs, a dica é não levar o filme tão a sério e tentar seguir de "carona" na história. “Não levar o filme a sério" será até bem fácil, se considerarmos cenas como a da bola de demolição gigante que sai destruindo tudo o que surge pela frente ou aquelas que mostram manobras capazes de romper qualquer lei da Física. Foi assim que resolvi encarar a história, que me proporcionou bons momentos de diversão. Velozes e Furiosos 8 mantém a essência dos outros filmes da franquia: uma história fácil de digerir, turbinada por muita ação e adrenalina. Sem dúvida estará na lista dos melhores filmes de ação do ano. *Por Wanderley Andrade, jornalista e crítico de cinema

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Banco do Brasil irá reduzir taxas de juros

Após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa Selic para 11,25% ao ano, o Banco do Brasil anunciou ontem (13) que vai reduzir as taxas de juros para pessoas físicas e jurídicas. Essa é a terceira redução consecutiva no ano feita pelo BB. As novas taxas entram em vigor na próxima segunda-feira (17). A queda mais expressiva foi para as linhas de crédito imobiliário pessoa física nas contratações do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e da carteira hipotecária. A nova taxa para as operações no âmbito do SFH passa a ser de 9,99% ao ano na faixa mínima, redução de 0,81 ponto percentual na comparação com os 10,80% praticados hoje. Para a faixa superior, a nova taxa passar a ser de 10,94% ao ano, ante os 11% ao ano que o Banco cobrava até agora. Nos financiamentos da carteira hipotecária, a taxa cai de 11,80% ao ano para 10,90% ao mês no piso; e de 12,02% para 11,99% ao ano no patamar superior. Os juros no crédito para aquisição de veículos por pessoas físicas vão reduzir de 1,28% ao mês para 1,23% ao mês, na faixa mínima, e de 3,86% ao mês para 3,81% ao mês no patamar máximo. Os juros para o cheque especial da pessoa física agora flutuam entre 4,31% ao mês no piso, e 12,84% ao mês no teto, ante 4,36% e 12,89% ao mês, cobrados até agora. Para as pessoas jurídicas, as linhas do cheque ouro empresarial e giro rápido rotativo baixaram para 8,38% ao mês, ante os 8,43% cobrados até então. Na faixa superior, as taxas recuam de 13,60% ao mês para 13,55% ao mês. Para a aquisição de veículos por pessoas jurídicas, houve redução de 1,47% para 1,42% ao mês no piso e de 3,24% para 3,19% ao mês na máxima. A antecipação de crédito lojista (ACL) teve redução de 1,58% ao mês para 1,53% ao mês no piso; e de 3,94% para 3,89 ao mês no maior patamar.

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Governo de Pernambuco anuncia R$ 290,8 milhões de investimento para novas ações em segurança pública

O Governo de Pernambuco lançou, nesta quarta-feira (12.04), um pacote de ações de investimento na área da segurança pública. Somente na renovação e ampliação das frotas das polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros serão investidos R$ 150,8 milhões até 2018, conforme anunciou o governador Paulo Câmara, durante solenidade no Palácio do Campo das Princesas. Outro investimento do pacote é o aumento do efetivo policial. Para tanto, está previsto um incremento de 4.500 novos policiais nas ruas, um aumento de cerca de 15% do atual efetivo, um incremento de R$ 140 milhões/ano na folha. "Temos que investir e priorizar aquilo que é fundamental: a segurança. Serão realizados investimentos que vão desde recursos humanos até a valorização da carreira. Estamos buscando efetivamente que Pernambuco tenha condições de dar respostas mais rápidas diante de um cenário adverso", cravou o governador Paulo Câmara. O chefe do Executivo estadual reforçou a preparação financeira do Governo do Estado para que os investimentos sejam realizados. "Pernambuco se preparou para equilibrar as contas públicas e, agora, em 2017, tem condições de realizar investimentos dando prioridade à segurança. É um esforço financeiro enorme que está sendo feito diante da gravidade do momento. E esse conjunto de ações, em breve, trará resultados para a população", assegurou. Em relação à renovação e à ampliação das frotas das polícias, está previsto um investimento de mais R$ 80 milhões para continuar as entregas de novas viaturas este ano. Serão 320 novas caminhonetes para o patrulhamento de áreas rurais de difícil acesso e outros 487 novos veículos do tipo hatch e utilitários para todas as regiões do Estado. Também está sendo providenciada a aquisição de 700 novas motocicletas e 3,5 mil kits de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), ao custo de R$ 25 milhões. Já o Batalhão de Choque receberá 12 novos veículos, são eles: três micro-ônibus, quatro vans com 16 lugares cada, quatro caminhonetes 4x4 e um ônibus com 40 lugares, somando um investimento de R$ 3,5 milhões. Visando dar mais agilidade e uma maior mobilidade ao trabalho das polícias no Interior, o Governo do Estado vai adquirir dois helicópteros, com seus respectivos hangares, orçados em R$ 42 milhões. Também serão providenciadas seis lanchas para combate ao tráfico de drogas no Sertão e na Zona da Mata, totalizando um investimento de R$ 318 mil. O secretário de Planejamento e Gestão (Seplag), Márcio Stefanni, destacou a importância da aquisição dos equipamentos, especificamente, entre eles os dois helicópteros. "Muitos dos crimes são realizados à noite e os helicópteros atuais só têm capacidade de voar à luz do dia. Adquirindo esses dois equipamentos, passaremos a voar também à noite", ressaltou. O gestor enfatizou o esforço realizado pelo Governo de Pernambuco na priorização da segurança do Estado. "Esse conjunto de ações demonstra que estamos nos esforçando financeiramente para que os pernambucanos tenham mais segurança". O aumento no efetivo policial será garantido com a entrada nas ruas, a partir do segundo semestre deste ano, de 1,5 mil recrutas que atualmente passam por treinamento. Na Polícia Civil, estão sendo convocados 140 delegados e 600 agentes aprovados no concurso de 2016. Na Polícia Científica estão sendo admitidos 310 novos servidores em diversas especialidades. O governador Paulo Câmara determinou ainda o chamamento de 1,2 mil pessoas que foram aprovadas e não classificadas no último concurso realizado pela Polícia Militar e mais 600 bombeiros militares. Além disso, 750 policiais civis aposentados estão retornando à corporação a fim de atuar em trabalhos administrativos, liberando o pessoal da ativa para as investigações e diligências. Essas ações de aumento no efetivo vão custar R$ 140 milhões/ano. Outra determinação é a realização de concursos anuais para a Polícia Militar, com a garantia de 500 novas vagas a cada ano. (Governo de Pernambuco)

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BC reduz Selic para 11,25% ao ano

Pela quinta vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje (12) a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 12,25% ao ano para 11,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Com a redução, a Selic retorna ao nível de dezembro de 2014, quando também estava em 11,25% ao ano. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, no menor nível da história, e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Somente em outubro do ano passado, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 0,25% em março, o menor nível registrado para o mês desde 2012. Nos 12 meses terminados em março, o IPCA acumula 4,57%. Até o ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Para este ano, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. A inflação, portanto, não poderá superar 6% neste ano.   Da Agência Brasil

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Cultura terá de rever prioridades para se adequar a corte de verbas

O ministro da Cultura, Roberto Freire, disse enxergar na atual crise econômica uma oportunidade para que a pasta defina prioridades e promova acertos na elaboração e na condução de políticas públicas para o setor. Esse "ajuste de foco" deve, segundo o ministro, resultar em mais atenção às atividades-fim da pasta – ou seja, a promoção da criação artístico-cultural e a proteção do patrimônio histórico -, em detrimento do que Freire classificou como atividade-meio, ativista. “Durante muito tempo, o Ministério da Cultura se preocupou com a atividade-meio, que era mobilizadora, ativista e significava uma integração muito forte com a política e com o poder e, muitas vezes, se esqueceu de sua atividade fundamental. Temos exemplos disso espalhados por todo o Brasil, como as bibliotecas e os teatros fechados”, comentou Freire durante a cerimônia de abertura do 3º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas, Turísticas e Patrimônio Mundial, realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), em Brasília. Segundo Freire, será preciso ajustar as contas do ministério para fazer frente ao contingenciamento de cerca de 40% do orçamento anual inicialmente previsto para a pasta – consequência do corte de R$ 42,1 bi no Orçamento-Geral da União, anunciado pelo Poder Executivo no fim de março. Freire, no entanto, garantiu que ações que forem consideradas prioritárias serão mantidas. “Já estamos fazendo as adequações necessárias. Muitos dos projetos e convênios existentes não são prioritários em um momento de crise como este. Vamos ter que fazer ajustes, levando em consideração as prioridades, entre elas, a preservação do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]”, destacou Freire, sem citar exemplos de projetos e convênios que podem ser cancelados ou interrompidos. Freire destacou que a atual crise econômica é das maiores da história do país e defendeu a iniciativa do governo federal de encampar projetos polêmicos que considera necessários, como a reforma da Previdência Social. “Esse governo é profundamente reformista. Enfrentamos processos difíceis para qualquer governo a fim de preparar, na crise, o Brasil do futuro”, acrescentou Freire. (Agência Brasil)

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Relação bilateral entre Pernambuco e Eslovênia pretende aumentar movimentação dos portos de Suape e Koper

A Intermodal South America foi a primeira vitrine para a apresentação do projeto pioneiro que está sendo desenvolvido entre o Porto de Suape, a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) e o consulado da Eslovênia. A intenção é que o Porto de Suape se torne o hub de distribuição para o Nordeste dos produtos que chegam da Eslovênia, via Porto de Koper (o mais importante do País), que passará a receber os produtos brasileiros exportados diretamente de Suape e vice-versa. No primeiro dia da feira (4/3), o presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Marcos Baptista, e o embaixador da República da Eslovênia, Alain Bergant, reuniram-se para discutir a iniciativa e alinhar as estratégias para o desenvolvimento do projeto. Com a aproximação, os dois governos pretendem otimizar a relação e conectar ainda mais as duas regiões que tem grande potencial para exportar e importar seus produtos. “A intenção não é apenas exportar mercadorias para a Eslovênia, que tem 2 milhões de habitantes, o que equivale a população da Região Metropolitana do Recife. Estamos olhando para toda a região da Europa Central, para a República Tcheca, a Eslováquia, os Bálcãs, a Ucrânia e a Rússia. Também podemos atender países como a Áustria e Hungria que não possuem portos e podem ser beneficiados de outras formas”, pontuou Marcos Baptista. O Governo de Pernambuco e o consulado da Eslovênia tem trabalhado intensamente para a geração de novos negócios bilaterais e já estão acontecendo reuniões com empresários dos dois países. “Estamos colocando em prática o que chamamos de diplomacia econômica, focando na facilitação dos movimentos das empresas do Nordeste no exterior, tanto em termos de comercialização de produtos e serviços como no desenvolvimento de novos projetos de investimento. O mesmo serve para as empresas da Eslovênia que desejam firmar negócios no Nordeste”, comentou o cônsul honorário da Eslovênia no Brasil, Rainier Michael. O potencial de Pernambuco, principalmente no setor de exportação das frutas produzidas no vale do São Francisco, tem despertado o interesse do país europeu. “Com essa parceria, facilitaremos o envio das frutas produzidas em Pernambuco saindo diretamente de Suape. Outros setores também podem ser beneficiados como a indústria farmacêutica, o setor de confecções e o setor de metal mecânica. Outros pequenos produtores do setor de bebidas também podem ser beneficiados. A gama de produtos é enorme e as áreas de atuação são estratégicas”, disse Marcos Baptista. Eslovênia – Em 2015, as importações no país registraram o montante de US$ 25,01 bilhões em produtos como máquinas e equipamentos de transporte, produtos manufaturados, químicos, combustíveis, lubrificantes e alimentos. Entre os principais importadores em 2015 estão a Alemanha (16,5%), a Itália (13,6%), a Áustria (10,2%), a China (5,5%), a Croácia (5,1%) e Turquia (4%). Já as exportações registraram o montante de US$ 26,67 bilhões em 2015. Entre as principais mercadorias estão bens manufaturados, máquinas e equipamentos de transporte, produtos químicos e alimentos. Os países exportadores parceiros foram a Alemanha (19,1%), a Itália (10,6%), a Áustria (8%), a Croácia (6,8%), a Eslováquia (4,7%), a Hungria (4,4%), e a França (4,2%). Porto de Koper - O maior dos portos da Eslovênia, está situado a nordeste do Mar Mediterrâneo, no Mar Adriático, ao largo da Baía de Koprski e está em operação desde 1957. A cidade de Koper (antigamente chamada de Capodistria) situa-se na costa sudeste da mesma baía. Desde 1963, a área circunvizinha ao porto foi instituída como zona franca. É o único porto comercial da Eslovênia e um grande percentual de sua movimentação de cargas (aproximadamente 68,1% do total descarregado no porto) está em trânsito e destina-se à Áustria, Hungria, República Tcheca e Eslováquia, principalmente. Em 2016 o porto movimentou 22 milhões de toneladas de cargas. Porto de Suape - Candidato natural para ser o hub port do Nordeste, Suape apresenta as condições básicas para atrair novos negócios. O ancoradouro está situado em uma localização privilegiada na costa brasileira em relação aos demais portos do País, além de estar próximo ao Canal do Panamá, expandido recentemente. Suape possui linhas de navegação para a Costa Oeste dos EUA, Europa, Caribe e Leste da América do Sul. Além disso, tem um dos melhores transit-time para o oriente médio por meio do Canal do Suez, atendendo alguns portos em menos de 28 dias. Nas movimentações portuárias o porto pernambucano tem apresentado sucessivos recordes ao longo dos últimos anos. Só em 2016, foram 22,74 milhões de toneladas, um crescimento de 15% comparado a 2015. Suape é líder na movimentação de contêineres nas regiões Norte/Nordeste do Brasil e líder na movimentação nacional de granéis líquidos, com 17,28 milhões de toneladas movimentadas em 2016. (Suape)

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