Arquivos Notícias - Página 581 De 673 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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IRB reúne ampla seleção de obras de Debret

O Instituto Ricardo Brennand apresenta mais uma exposição anual, de 3 de fevereiro a 2 de abril: Debret e a Missão Artística Francesa no Brasil - 200 Anos, marcando os dois séculos chegada do artista europeu ao Brasil. Convidado por Dom João VI a retratar as cenas monárquicas e estruturar a Escola de Belas Artes, o artista se dedicou também a realizar um impressionante número de mais de 700 desenhos, em grande parte aquarelas, reproduzindo o dia a dia da população da cidade sede do então Reino unido de Portugal, Brasil e Algarves. No Recife, esta mostra, que já passou pelo Museu da Chácara do Céu, em Santa Tereza (RJ), e por Paris, na Maison de l'Amérique Latine, terá um recorte especial com 79 aquarelas e um exemplar do livro Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, pertencentes aos Museus Castro Maya; integrando ainda a pintura a óleo Mercado de Escravos de Valongo (Rio de Janeiro), do acervo permanente do colecionador pernambucano Ricardo Brennand. A exposição retrata as várias camadas da população brasileira da época, passando por índios, escravos africanos, caboclos, mestiços, e europeus, ricos e pobres. "Mercado de Escravos do Valongo é um quadro incomum na obra de Debret, a qual, pelo que sabemos, contém poucas obras pintadas a óleo que não foram feitas para os soberanos ou para a Corte. Durante muito tempo, considerou-se que havia sido pintada por Nicolas-Antoine Taunay, e apenas recentemente sua autoria foi, com razão, atribuída a Debret pelo comitê de especialistas reunidos na preparação da obra de referência Debret e o Brasil: obra completa, 1816-1831", explica Jacques Leenhardt, filósofo e sociólogo francês, curador da exposição. Seguindo a ordem da Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, as obras selecionadas para a mostra foram divididas por temas, que serão alocadas na Sala da Rainha, na Pinacoteca do IRB. Entre as seções estão: "Os dois ateliês: Ateliê da Corte, Ateliê da Rua", "A Casta selvagem" e "A vida dos negros no mundo da escravidão". "Debret sempre enfatiza a importância das culturas próprias dos índios e africanos, mesmo quando destroçadas. Ele mostra como a escravidão marca todas as instâncias da vida no Rio de Janeiro (a violência escravocrata) e registra a riqueza cultural daqueles que foram os vencidos da situação colonial", diz o curador. O principal objetivo da "Missão Artística Francesa" que chegou ao Brasil, no Rio de Janeiro, em março de 1816, era fundar a Escola de Belas Artes. Além disso, os pintores estrangeiros iriam divulgar através de suas obras a imagem modernizada da cidade que acabava de se tornar sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. No entanto, em 1831, voltando à França, Jean-Baptiste Debret levou o registro aquarelado de tudo o que viu nos anos vividos no Brasil e que nunca havia mostrado durante a sua estadia. Publicou então uma das mais importantes contribuições à história: o livro _Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839). _Na obra, o autor documentou, em comentários detalhados, aspectos das diferentes populações que constituíam a sociedade brasileira no início do século XIX, além de uma história da transformação da colônia portuguesa no império brasileiro. JEAN-BAPTISTE DEBRET - Nascido em Paris em 1768 e oriundo de uma família que já se interessava pela arte, Debret trabalhou junto ao grande pintor Jacques-Louis David ao serviço da glória de Napoleão Bonaparte. Já em 1816, Debret veio para o Brasil junto a um grupo de artistas franceses para fundar uma Academia de Belas Artes no Rio de Janeiro. Mas apenas em 1827 foi inaugurada a Imperial Academia de Belas Artes. Já em 1816, para o Regente, Debret começa a trabalhar para a Corte: "Coroação de D. Pedro I", "O Desembarque da Imperatriz Leopoldina", cenários do Teatro Imperial e "Alegoria do segundo casamento de D. Pedro I" são obras desse período. A obra que realizou no Brasil foi imensa: cenas brasileiras, pinturas para o pano de boca do Teatro São João, trabalhos de ornamentação para a cidade do Rio de Janeiro para festas públicas e oficiais, assim como solenidades da aclamação de D. João VI. Debret, certamente, é o artista da Missão Francesa mais conhecido pelos brasileiros, por seus trabalhos que documentam a vida no Brasil durante - reinado e primeiro império - e muito reproduzidos nos livros escolares.

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Preço do m² para venda no Recife é quarto mais caro do Brasil

O preço médio do m² para venda em Recife atingiu R$ 6.097,00 no quarto trimestre de 2016. Em comparação ao mesmo período de 2015 (R$ 6.040,00), a valorização nominal foi de 0,94%. O DMI-VivaReal, levantamento realizado pelo VivaReal, contemplou uma amostra de 30 cidades em diferentes regiões do País e considerou mais de 2 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel. Clique aqui para acessar a íntegra da pesquisa com dados do mercado imobiliário de Recife. A média nacional do valor do m² para venda é de R$ 4.846,00 no quarto trimestre de 2016. A valorização nominal foi de 1% em comparação ao mesmo período de 2015 (R$ 4.800,00). Brasília lidera a lista das cidades com valor de venda mais alto do Brasil, R$ 8.403,00/m². A lista também conta com Rio de Janeiro (R$ 7.391,00/m²), São Paulo (R$ 6.829,00/m²), Recife (R$ 6.097,00/m²) e outras. Em relação ao quarto trimestre de 2015, os cinco bairros recifenses com maiores valorizações para venda no último trimestre de 2016 foram Cordeiro (25,5%), Graças (24,9%), Várzea (17,9%), Pina (13,5%) e Iputinga (10%). Já as maiores desvalorizações foram Ilha do Retiro (-10,1%), Campo Grande (-7,1%), Parnamirim (-4,9%), Aflitos (-3,0%) e Casa Forte (-2,0%). O preço nominal médio do m² para aluguel em Recife foi de R$ 25,00 no quarto trimestre de 2016. Em comparação ao mesmo período de 2015 (R$ 24,29), a valorização nominal foi de 2,92%. Os bairros da capital pernambucana com maiores valorizações para aluguel em relação ao último trimestre de 2015 foram Casa Amarela (11,1%), Pina (5%) e Boa Viagem (4,2%). Já as maiores desvalorizações foram em Espinheiro (-10,8%), Casa Forte (-10%) e Graças (-8,6%). O preço nominal médio do m² para aluguel no Brasil atingiu R$ 23,40, apresentando uma queda de 8,3% no quarto trimestre de 2016 em comparação ao mesmo período de 2015 (R$ 25,51). São Paulo lidera a lista com o valor do m² de R$ 35,71, seguida por Rio de Janeiro (R$ 33,33/m²), Brasília (R$ 32,40), Santos (R$ 29,09/m²) e Recife (R$ 25,00 m²). Maioria dos recifenses buscaram imóveis entre R$ 171 e R$ 350 mil O índice DMI-VivaReal também acompanha a demanda de venda por imóveis. No quarto trimestre de 2016, 44,2% dos consumidores recifenses buscaram imóveis para comprar e 55,8% para alugar. No último trimestre do ano, 54% dos consumidores procuraram por imóveis de 51 a 100m² e a oferta relativa desses imóveis foi de 46%. No que diz respeito ao número de dormitórios, 48,72% procuraram imóveis de três dormitórios, enquanto a oferta relativa é de 42,57%. Os imóveis com valores entre R$ 171 e R$ 350 mil (39,48%) e entre R$ 501 e R$ 1 milhão (22,52%) foram os mais procurados, sendo que a oferta relativa representa 25,26% e 34,29%, respectivamente. Ranking dos Bairros mais procurados para compra no quarto trimestre de 2016 1. Boa Viagem 2. Madalena 3. Casa Amarela 4. Campo Grande 5. Torre 6. Rosarinho 7. Imbiribeira 8. Cordeiro 9. Graças 10. Casa Forte Ranking dos Bairros mais procurados para aluguel no quarto trimestre de 2016 1. Boa Viagem 2. Madalena 3. Espinheiro 4. Boa Vista 5. Torre 6. Cordeiro 7. Casa Amarela 8. Graças 9. Casa Forte 10. Rosarinho

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Cinco discos de Bezerra da Silva são disponibilizados nas plataformas digitais

Doze anos após a morte do sambista, cinco discos de Bezerra da Silva, gravados entre 1980 e 1991, chegam a todas as plataformas digitais, incluindo serviços como iTunes, Spotify, Deezer, Apple Music e Google Play. Os álbuns ficaram disponíveis no último dia 17, justamente na data da morte do cantor que, como brincou Dicró, morreu no “dia do 171”. Em 30 anos de carreira, Bezerra da Silva gravou mais de 30 álbuns, sendo 14 pela Sony Music, gravadora com a qual trabalhou entre 1980 e 1993. O artista, natural de Pernambuco, também teve compilações póstumas lançadas pela gravadora, como a caixa “O Samba Malandro de Bezerra da Silva” (2005). Com os cinco discos disponibilizados nesta terça, toda a discografia do sambista pela Sony já está disponível digitalmente. Entre os álbuns que acabam de ser disponibilizados está “Punhado de Bambas” (1982), que tem a faixa-título em homenagem ao bairro de Madureira, no Rio de Janeiro. Os outros quatro são “Partido Muito Alto” (1980), “Samba Partido e Outras Comidas” (1981), “Se Não Fosse o Samba” (1989) e “Partideiro da Pesada” (1991).

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Reserva do Paiva recebe II Encontro de Automóveis Antigos

A Reserva do Paiva vai receber, no sábado (28), a segunda edição do Encontro de Automóveis Antigos, evento dedicado aos amantes dos carros de modelo clássico. Realizado pelo Empório Gourmet, o encontro reunirá colecionadores do Clube de Automóveis Antigos de Pernambuco (Caape), considerado o maior do Nordeste. A exposição tem início marcado para as 10h. A entrada é gratuita. A data escolhida para a realização da segunda edição do evento foi mais que especial. É que no último sábado do mês de janeiro, é comemorado o Dia Estadual do Antigomobilista. A data foi instituída em 2011 pelo Governo de Pernambuco para homenagear aqueles que cultivam a paixão por carros antigos, resgatando a história dos automóveis a partir de restaurações e recuperações de modelos já não produzidos, a fim de mantê-los em perfeito funcionamento. Durante o evento, o público poderá ver e conhecer verdadeiras raridades automobilísticas nacionais e importadas produzidas entre as décadas de 20 e 80, como o Chevrolet Bel Air, Ford 29, Opala e Dodge Dart. Além da exposição, o encontro também terá com um espaço para compra e venda de veículos, demonstrações de estauração, brinquedos infantis para as crianças brincarem durante todo o dia enquanto os pais apreciam os automóveis. Para outras informações: (81) 3102.1062.

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A China produz roupa, mas não produz marca

Quando criança, ele vendeu dudu e cocada nas ruas de Santa Cruz do Capibaribe. Mal entrou na adolescência ajudou a mãe a confeccionar roupas. Hoje ele é dono de uma das maiores marcas de moda praia e street wear do Estado e planeja faturar R$ 40 milhões este ano. Conheça nesta entrevista a trajetória de sucesso de Arnaldo Xavier. Como foi ser criança e ter que trabalhar? Sou de uma família de cinco irmãos (eu, mais um homem e três mulheres). Sou filho de uma costureira e de um senhor que trabalhava na Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe. Em 1974, quando eu estava com 7 anos – sou o mais velho – e minha irmã mais nova tinha 8 meses, meu pai, aos 32 anos, faleceu. Deixou minha mãe viúva, aos 28 anos. A gente começou a ter muitas dificuldades porque todos os irmãos de minha mãe (que eram 13) foram para o Paraná e ela ficou sozinha na cidade. As vizinhas começaram a ajudá-la e a primeira coisa que minha mãe fez, foi dar as crianças mais novas, Alessandra foi dada para uma amiga e Ana para minha avó materna. Mas essas irmãs também moravam na mesma cidade? Sim. Minha mãe começou a pedir a geladeira da vizinha emprestada para fazer dudu. Também fazia cocada e botava a gente para vender. Três anos depois nessa vida de muita dificuldade, o maior empresário da cidade, Noronha Silvestre, ouviu dos amigos a situação que minha mãe estava passando. Ele se compadeceu e resolveu ajudar. Ele era o maior revendedor de tecidos da região e perguntou a minha mãe o ofício dela. Ela disse que era costureira e ele decidiu que ia fornecer tecido para ela, na verdade, retalhos. Ela pagaria quando pudesse. Ela disse que não podia aceitar porque não tinha condições de comprar aviamentos, linha, elástico. Ele ajudou nisso também e disse que ela não desperdiçasse a oportunidade. Ele entregou dois fardos grandes de tecido. Eu devia ter 10 anos na época e lembro que os fardos vinham cobertos com estopa e uma cinta de aço muito forte e quem tirou essa cinta fui eu com alicate. Retiramos na calçada mesmo, porque era muito grande, não cabia na residência. Começamos na sala e nos quartos a selecionar os tecidos: branco, de bolinha, etc, para depois minha mãe inventar o modelo. E começamos a prosperar. Ela convidou amigas e vizinhas para ajudar na costura. A casa começou a ser uma residência e fábrica de confecção. Ora a mesa era para fazer os cortes, ora era para botar a janta. Os quartos eram estoque, outra hora lugar para dormir. Como você ajudava? Comecei, entre 13 e 14 anos, a aprender a corte e costura. Comecei a gostar do ofício. Minha mãe fazia moda feminina, mas eu queria fazer algo que eu pudesse usar. Pedi a minha mãe para ceder o alguns quilos para eu confeccionar algumas coisas. Disse que queria fazer bermuda. Ela relutou num primeiro momento, mas cedeu 20 quilos de tecido e cada vez cedia um pouco mais. Ela viu que a coisa tinha futuro. A gente comercializava nas proximidades da residência. A principal feira da cidade ficava na rua Siqueira Campos, era uma rua só de confecção. A gente percebeu que essa feira, que ficava a uns 700 m da nossa residência, crescia a cada dia e que os ônibus, vans e carros das pessoas que iam comprar estacionavam cada vez mais próximo da nossa casa. Eu disse para minha mãe: olha, em pouco tempo essa feira vai chegar na nossa casa. Sugeri que fizéssemos uma loja na sala da casa. Ela disse “você está maluco, essa feira nunca vai chegar aqui!”. Eu disse para ela: observe que na próxima semana o estacionamento vai estar na outra rua próxima a nossa casa. Ela percebeu que era isso mesmo e cedeu a sala que transformamos numa pequena loja. Em pouco tempo os carros estavam estacionados na frente de casa. Isso deu um boom danado. Quando os clientes viam a loja com produto exposto, agregava um pouco o valor do produto. Tudo isso fez com que as vendas cada vez mais aumentassem. E você expôs as bermudas? Comecei a fazer produto masculino, minha mãe feminino, meu irmão começou a entrar no negócio também junto com a outra irmã. As coisas começaram a prosperar. Eu fui pedindo espaço: vamos aumentar a loja para um dos quartos, em vez de camas vamos botar beliche para caber tudo. Chegou um momento que não tinha mais espaço eu disse: mãe a senhora vai morar numa casa alugada que eu vou pagar. Ela já havia comprado a casa da loja. Dessa vez ela cedeu logo, porque viu que eu tinha acertado duas vezes. E cada vez que a gente ampliava a loja, o negócio crescia mais. Dos meus 15 a 30 anos a gente ficou fazendo isso. Eu quebrei duas vezes nesse processo. Por falta de experiência, a gente vendia muito com cheque pré-datado. Eu quebrei de ficar sem nada. Mas minha mãe não e, quando um quebrava, um ajudava o outro. Como surgiu a Rota do Mar? Eu casei com 27 anos e aos 30 anos falei com minha esposa: tenho que sair do círculo familiar para criar uma nova marca. A gente tem que sair para que a gente possa crescer e eles também. Eu cheguei certo dia com essa ideia e minha mãe e minhas irmãs disseram: “você tá doido, você é o cabeça daqui!”. Eu disse que cada um ganhou um pouco de experiência e dá pra voar sozinho agora. Se a gente continuar no mesmo grupo não vai ter crescimento. Havia a cultura na cidade de colocar o sobrenome ou o nome do filho ou dos cônjuges na marca. A nossa primeira marca foi Xavier Confecções. Comecei a folhear revistas de surf, vi que esse segmento era forte e faltava na região. Sempre gostei de folhear essas revistas e sempre fui apaixonado pelo mar. Queria criar alguma coisa relacionada

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Cervejas para vegano nenhum botar defeito (por Rivaldo Neto)

Cada vez mais as dietas e estilos de vida fazem parte do nosso cotidiano. Com isso, várias culturas através dos anos inserem também alguns diferentes produtos alcoólicos em seus hábitos alimentares, isso varia de acordo com os costumes. Fora o também chamado componente social que existe no consumo do álcool, sabemos que existem fatores positivos e negativos nesta prática. Com isso estilos de alimentação como o vegano não exclui as bebidas alcoólicas no geral, mas sim aquelas que contém matéria-prima animal em sua fórmula. Veganos são pessoas que adotam um estilos de vida livre do consumo de alimentos de origem animal. Abolem qualquer tipo de carne, mel, ovos e leite, apenas para citar alguns. A cerveja é basicamente um fermentado de origem vegetal, mas com um mercado efervescente e criativo, podemos encontrar várias bebidas com insumos animal como mel, leite e até bacon. Mas como podemos identificar se um determinada bebida é ou não vegana? Em alguns casos é fácil, como no caso de cervejas que claramente estampam em seus rótulos compostos de mel e chocolate (devido a lactose). Outras nem tanto como as cervejas condicionadas em barris (tradicionalmente inglesas) que são clarificadas com uma espécie de cola de peixe ("isinglass"). Essa cola de peixe é uma forma de gelatina muito pura que se obtém a partir das bexigas de alguns peixes de água doce, especialmente do esturjão. As refinações aceleram o processo que de outra forma ocorreria naturalmente. A Guinness por exemplo usava esse processo em sua produção e deixou da fazê-lo em 2015 devido a pressão de grupos de veganos por afirmar que não consumiam a bebida devido a sua composição. Hoje grandes cervejarias também procuram usar uma produção mais “politicamente correta”. Tanto a Heineken, quanto a Budweiser afirmam que não usam qualquer produtos com insumos animais em suas fórmulas. Aos que se interessam por mais informações, uma boa dica é o Barnivore, plataforma americana que possui dados sobre diversas cervejas, vinhos e outras bebidas, informando se as mesmas são veganas ou não. Para quem é vegano ou apenas se interessa em descobrir o que há por trás das bebidas que consumimos, vale uma visita! Outro site que vale muito a pena é o Lokobeer que desde 2015 contem um ícone que dá a discrição das cervejas com uma marca conforme abaixo, definindo se tal bebida é ou não vegana. MUNDO CERVEJEIRO Heineken compra a Brasil  Kirin? Fortes rumores no mercado dão conta da aquisição da Brasil Kirin, que produz a Schin, pela gigante Heineken. A japonesa Kirin Holdings teria chegado a um acordo com a cervejaria holandesa por cerca de U$ 870 milhões. Entretanto a Heineken não confirmou o fechamento da negociação. Urbana lança cerveja Busanfe Blanche Com o humor irreverente do laboratório paulista no nome e no rótulo, a artesanal do estilo Witbier é a aposta da cigana para este verão. O ano mal começou e a Cervejaria Urbana já está com novidade. Para quem pretende aproveitar os dias mais quentes do ano em grande estilo, ou até mesmo fugir deles com uma opção altamente refrescante, a cigana apresenta sua nova experiência, a Busanfe Blanche. Elaborada com malte de trigo e aveia, a artesanal é uma autêntica Witbier, estilo de cerveja belga que leva este nome por conta de seu aspecto claro. Com amargor na casa dos 11 IBUs e 4,8% de teor alcoólico, a Busanfe Blanche é uma cerveja leve e de alto drinkability. Para unir a nova receita ao bom humor de sempre, o laboratório não precisou ir muito longe. Desta vez, o sócio-proprietário da Urbana, André Cancegliero, foi quem "posou de garoto-propaganda" da nova cerveja, que ganhou ilustração divertida feita pela IBC Design. "Grande parte das cervejas do estilo Witbier tem o nome Blanche - branco - e mais uma palavra que a representa. A nossa é a Busanfe Blanche, que faz referência ao corpo e ao verão de forma divertida, porém sadia", explica André. Escolhida para dar as boas vindas a 2017, a nova cerveja da Urbana vai bem com saladas verdes, ceviche, sushis e frutos do mar. O produto está disponível em garrafa de 300 ml pelo preço sugerido de R$20. *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Após morte de Teori, saiba o que pode acontecer com a Lava Jato no STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, morreu hoje (19). O avião em que o ministro estava caiu no mar em Paraty (RJ). A morte foi confirmada por um dos filhos do magistrado por uma rede social. Zavascki era o relator dos processos de investigados, com foro privilegiado, na Operação Lava Jato. Regimento interno Com a morte de um ministro, o Artigo 38 do regimento interno do Supremo Tribunal Federal (STF) prevê que os processos deverão ser herdados pelo juiz que ocupar a vaga. Ou seja, seria necessário aguardar a escolha de um novo ministro pelo presidente da República para substituir Teori e, com isso, assumir todos os processos do magistrado, incluindo a Lava Jato. A Constituição Federal não estipula prazo para a nomeação do novo ministro, cujo nome precisaria ser aprovado pelo Senado. Um outro trecho do regimento, no entanto, faz a exceção para alguns tipos de processo cujo atraso na apreciação poderia acarretar na falha de garantia de direitos, no caso de ausência ou vacância do ministro-relator. Por exemplo: habeas corpus e mandados de segurança. Nesses casos, as ações podem ser redistribuídas a pedido da parte interessada ou do Ministério Público. Antes do prazo de 30 dias, medidas urgentes podem ser deliberadas pelo revisor do processo, se já houver. Se um revisor ainda não tenha sido designado para a ação, decisões emergenciais podem ser tomadas pelo ministro que entrou antes de Teori, ou seja, Luiz Roberto Barroso. Tais regras constam no Artigo 68 do Regimento Interno do STF. Casos excepcionais A presidente do STF, ministra Carmén Lúcia, tem a prerrogativa de, a seu critério, em casos excepcionais, ordenar a redistribuição nos demais tipos de processo, como um inquérito, por exemplo, que é o estágio em que se encontra a tramitação da maioria dos processos Lava Jato no STF. Na hipótese de redistribuição, se daria por sorteio. Mas para assessores jurídicos consultados no STF não está claro se a escolha seria entre todos os ministros remanescentes ou somente entre aqueles que integram a turma da qual Teori Zavascki fazia parte. Os ministros do STF estão divididos em duas turmas. Integram a turma da qual Teori fazia parte os ministros Dias Toffolli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Melo. A dúvida existe porque alguns processos da Lava Jato que já se tornaram ação penal foram designados como de competência da turma, mas outros, do plenário, de acordo com diferentes critérios do próprio regimento. Assessores jurídicos do STF levantaram também a hipótese, embora menos provável, de que os ministros possam se reunir para, inclusive, modificar o regimento e adequá-lo à situação. Por isso, eles afirmaram ser precipitado definir o que pode ocorrer com a parte da operação Lava Jato que tramita na Corte. Quando o ministro Carlos Alberto Menezes Direito morreu, em 1º de setembro de 2009, o ministro sucessor, Dias Toffolli, herdou cerca de 11 mil processos, com exceção daqueles nos quais ele havia atuado quando ocupou o cargo de advogado-geral da União. No caso de alguns processos mais urgentes, como pedidos de habeas corpus feitos por pessoas presas, o presidente do STF à época, Gilmar Mendes, ordenou a redistribuição pouco após a morte de Menezes Direito. Até a morte do ministro Teori Zavascki, Menezes Direito havia sido o único ministro a ter falecido enquanto estava no exercício do cargo desde a redemocratização do país, em 1988.

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Falta integração na gestão da RMR

*Por Rafael Dantas Imagine um condomínio composto por 14 prédios, tendo um síndico para cada edifício. Imagine ainda que eles não têm um planejamento conjunto da circulação das ruas internas, nem contam com um sistema único de coleta de lixo e tampouco possuem um gestor para áreas comuns (como parquinho, piscina, salão de festas). A ausência dessa organização, além de aumentar as despesas dos moradores, gera soluções pouco eficientes que dificultam a rotina dos condôminos. Essa situação hipotética acontece na prática, numa escala muito maior, nas as regiões metropolitanas brasileiras. Em Pernambuco, por exemplo, junto com a capital são 14 municípios que compõem a Região Metropolitana do Recife (RMR). Eles são concebidos como uma única metrópole no dia a dia dos seus cidadãos, já que apresentam necessidades e estruturas urbanas interligadas. Por essa razão, especialistas acreditam que os moradores dessa “grande cidade” poderiam ter suas vidas facilitadas com uma gestão pública unificada. “A metrópole é uma cidade que não cabe no território de um município. Sem alguém que pense o conjunto, o resultado é um caos”, afirma Roberto Montezuma, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU-PE). Trata-se de um problema que se agrava com o passar dos anos. Afinal, somos cada dia mais cidadãos metropolitanos. Rotinas como a de Alexandro Gomes, 28 anos, que tem residência em Jaboatão dos Guararapes, faz graduação em Recursos Humanos no Recife e até pouco tempo trabalhava em Suape (Ipojuca) são cada vez mais comuns. Atualmente, ele circula pelos diversos municípios, trabalhando na área de logística. “É muito tempo perdido no trânsito e muito desconforto no transporte público. Essa rotina acaba desgastando mais que o próprio trabalho”, reclama. O tempo desperdiçado nos deslocamentos diários – em razão da inexistência de uma estrutura de mobilidade eficaz – é um dos sintomas da ausência de uma gestão metropolitana. O arquiteto Paulo Roberto Barros e Silva afirma que se a metrópole tivesse uma gestão interfederativa, infraestruturas como o BRT, o metrô e o sistema viário estrutural seriam diferentes, com soluções mais bem articuladas. “A região abrange território urbano de quase quatro milhões de pessoas e 14 administrações. No mundo real não há porta de entrada de Recife, Cabo, Moreno... É preciso que os prefeitos atuem articuladamente", defende o arquiteto. "Na Avenida Agamenon Magalhães, por exemplo, metade dos carros que circulam são oriundos de fora da capital. Tivemos uma expansão desordenada que resultou em várias cidades dormitórios, que geram muitos deslocamentos para o Centro do Recife”. Crítica semelhante faz o arquiteto e urbanista Jório Cruz, ex-presidente da Fidem (Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife). Ele reprova a concentração das atividades econômicas na capital pernambucana e defende a criação de outros polos de desenvolvimento na região. “A questão da mobilidade da metrópole está diretamente afetada pela condição de polo exclusivo do Recife”. O especialista defende a distribuição de oportunidades em outros centros de geração de emprego e renda. A medida, entre outros benefícios, reduziria o tempo de transporte das pessoas diariamente, já que não precisariam se deslocar em trajetos distantes para ir ao trabalho ou a uma consulta médica. E é na área da mobilidade, mais precisamente a construção do Arco Metropolitano, que, na opinião de Montezuma, pode ser o primeiro ponto a ser priorizado por uma gestão que integre prefeituras e Governo do Estado. “Essa é uma obra de interesse de todos os municípios. Do mesmo jeito que a União Europeia trata de temas relevantes para todos os países membros, a ação dessa governança da metrópole deve atender assuntos que sejam de utilidade para todas as cidades da Região Metropolitana do Recife”. A rodovia vai ligar a cidade do Cabo de Santo Agostinho ao Polo Automotivo de Goiana, na Mata Norte. O trajeto é realizado como uma alternativa à congestionada BR-101, atravessando a zona rural de cidades como Moreno e São Lourenço da Mata. Entretanto existem equipamentos que servem a toda metrópole, como o Aeroporto Internacional dos Guararapes (cuja abrangência vai além do limite da RMR), universidades e até centros de saúde. Exemplo disso é o Hospital da Mulher Doutora Mercês Pontes Cunha. Apesar de ter sido construído pela Prefeitura do Recife, o primeiro parto na unidade foi de uma moradora de Jaboatão dos Guararapes. “Existem equipamentos estratégicos que têm um raio de ação maior que um município. Isso faz com que na gestão dessas estruturas, os prefeitos atuem com uma população que não o elegeu”, pontua Montezuma. Além de trazer melhores soluções para o funcionamento das cidades, a gestão metropolitana proporcionaria economia para os municípios. “A gestão integrada garante a racionalidade do uso dos recursos públicos. Se as cidades atuarem de forma articulada é possível reduzir o custo para todos”, avalia Fátima Brayner, sócia do INTG (Instituto de Gestão). Em um período de crise e de corte dos orçamentos, esse atrativo passa a ser bem significativo. Fátima aponta ainda que a gestão integrada pode combater o desequilíbrio social que se acentuou com o surgimento das regiões metropolitanas. “As metrópoles concentram a riqueza desde a década de 70. Nelas estão as oportunidades que atraíram as pessoas, que passaram a viver no seu entorno. A qualidade de vida na periferia dessas regiões é ruim”, constata a consultora. Ela lembra que o indicador Gini (que mede a concentração de renda) apresentou, ao longo das décadas, um crescimento vertiginoso nessas localidades. COMPENSAÇÃO. Um exemplo mencionado pela especialista é Araçoiaba, que registra o menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da RMR. “Araçoiaba detém uma grande área de preservação de mananciais e isso a restringe de se desenvolver. Quem paga por isso? A governança metropolitana teria o papel de ressarcir a cidade pelos recursos naturais preservados no seu espaço. As reservas, que inclusive protegem a nascente de alguns riachos, são importantíssimas para a metrópole”, avalia Fátima Brayner. Para reparar essa situação, a saída metropolitana seria a compensação ambiental, um instrumento típico do desenvolvimento urbano integrado, destinado a um município que presta serviços ambientais à metrópole. As cidades que possuem aterro sanitário, que recebem dejetos das demais, são outro

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De olho em 2018, partido Novo realiza evento de apresentação no Recife

Em cidades de 16 estados mais o Distrito Federal haverá um convite público para participação do processo seletivo do partido que vai escolher candidatos para as eleições 2018 O Partido NOVO realiza um evento na cidade do Recife, no dia 7 de fevereiro às 19h30 no Diretório Pernambuco - AmCham Business Center - Empresarial JOPIN, localizado no bairro do Pina, zona sul da capital pernambucana. A proposta é debater caminhos, ideias e estimular a população para participar da vida política de forma ativa. O objetivo é aumentar o engajamento, divulgar o processo seletivo de cidadãos que desejam disputar as eleições de 2018 e fortalecer o movimento pela renovação da política nacional. Serão contemplados eventos em mais de 40 municípios de 16 estados e o Distrito Federal. Nos eventos, serão apresentados os valores e princípios do partido, os resultados alcançados em 2016 e a proposta para o Brasil, com objetivo de estimular mais pessoas a se candidatarem nas próximas eleições e a realizarem as mudanças que o país tanto precisa. "Queremos encontrar cidadãos, comprometidos com nossos valores, que nunca pensaram em disputar uma vaga no Legislativo, mas que têm capacidade, conhecimento e, mais do que tudo, vontade de mudar a política brasileira.", afirmou o presidente nacional do NOVO, João Amoedo. O NOVO inicia o processo seletivo em março, com inscrições pela internet."O Brasil demanda novas ideias, novas pessoas e uma nova atitude em relação à política. Precisamos de novos candidatos e de uma maior participação no processo político. O NOVO apresenta-se como um instrumento para esta renovação.", acrescentou João Amoedo De acordo com Charbel Elias Maroun, representante do partido em Pernambuco, pretende iniciar uma campanha de filiação de novos membros e a consolidação da sigla no estado. "Agora é a vez de expandir. Na capital pernambucana, até agora, teremos candidatos a deputado [estadual e federal] e senador, para governador ainda vamos debater e definir" detalhou Maroun. Na última eleição municipal, após um amplo e rigoroso processo seletivo, o NOVO disputou vagas de vereadores em cinco capitais, além de ter concorrido à Prefeitura do Rio. Quase a totalidade dos candidatos era de pessoas principiantes na vida pública. Mesmo assim, o partido elegeu vereadores em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro, sendo o 6º partido com mais votos na legenda em três destas capitais e 7º nas duas outras, votações estas mais expressivas do que de vários partidos tradicionais. Para 2018, o NOVO espera conseguir um feito ainda maior: renovar o Congresso Nacional. Para participar do evento, deve acessar o site do Partido Novo https://novo.org.br e fazer sua inscrição grátis até o dia 07 de fevereiro.

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Produção e emprego caem em 2016, mas reagem em relação a 2015

A produção e o emprego na indústria brasileira encerraram 2016 em queda, mas a situação é mais favorável que a verificada em dezembro de 2015. A informação está na pesquisa Sondagem Industrial, divulgada hoje (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, o indicador de produção alcançou 40,7 pontos no último mês do ano passado, ante 47 pontos em novembro. Embora esteja abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que indica queda na produção, o índice supera os 35,5 pontos registrados em dezembro de 2015. Segundo a CNI, a queda na produção é usual em dezembro devido ao fim das encomendas para o Natal. De acordo com a entidade, o índice de dezembro de 2016 é o melhor em quatro anos. Já o indicador que mostra a evolução do número de empregados ficou em 44,7 pontos no mês passado, enquanto em novembro estava em 45,8 pontos. Também abaixo dos 50 pontos, o índice melhorou em relação ao resultado de dezembro de 2015, quando o emprego estava em 41,5 pontos. Para a entidade que representa a indústria, os dados da sondagem de dezembro mostram que “o cenário atual ainda é greve”. Na avaliação da CNI, contudo, “o pior pode ter passado”. Estoques Os estoques da indústria terminaram o ano abaixo do desejado, o que indica que pode haver aumento na produção para recompô-los. Segundo a CNI, trata-se de um dado positivo. O indicador que mede o estoque efetivo em relação ao planejado ficou em 46,5 pontos em dezembro de 2016. Houve queda em relação a novembro, quando o índice era 48,3 pontos, e estabilidade em relação a dezembro de 2015, quando foram registrados 46,6 pontos. (Agência Brasil)

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