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Instituto Proa oferece mil vagas para formação profissionalizante em Pernambuco

Oferecendo formação profissionalizante para o mercado de trabalho, o Instituto PROA abre 35 mil vagas de seu curso on-line para jovens de 17 a 22 anos. Mil vagas serão destinadas para Pernambuco. As aulas começam em 27 de maio na Plataforma PROA e os interessados devem se inscrever até o dia 15 de maio no site do instituto (www.proa.org.br). Além de habilidades interpessoais, o curso do PROA oferece complementação opcional sobre Administração, Excel e Power BI, Varejo, Logística, UX Design, Promoção de Marcas, Educação Financeira ou Atendimento a Clientes. As vagas são exclusivas para estudantes que concluíram o Ensino Médio em escolas públicas ou que estão concluindo esse ano. Para Alini Dal’Magro, CEO do Instituto PROA, a oferta de cursos profissionalizantes é essencial para apoiar jovens que ainda estão buscando o primeiro emprego. “Os últimos dados do IBGE mostram que a taxa de desocupação entre jovens de 18 a 24 anos é de mais de 23%. Isso significa que temos muitos recém-formados do Ensino Médio querendo trabalhar, mas com dificuldades de encontrar emprego por falta de formação técnica e comportamental”, constata. “O PROA surge para potencializar as chances dos jovens de escolas públicas no mercado de trabalho”, reforça Alini. “Queremos ser o apoio nessa fase tão importante do início da vida adulta qualificando, desenvolvendo e oferecendo oportunidades reais. Esse é o nosso comprometimento.” O curso Para participar do processo seletivo, os interessados devem fazer a inscrição no site do PROA, depois responder a um teste básico de Língua Portuguesa e Raciocínio Lógico e, se for aprovado, segue para a etapa de preenchimento dos dados pessoais para realizar a matrícula no curso.O curso tem 100 horas e é dividido em quatro módulos, que preparam os alunos para o primeiro emprego. Os temas são: Autoconhecimento, Projeto Profissional, Raciocínio Lógico e Comunicação. Uma vez por semana, os jovens participam de encontros remotos ao vivo mediados por tutores.Os jovens podem optar por cursar um 5º módulo com uma trilha técnica específica. São oito carreiras à escolha, patrocinadas por grandes empresas, com 50 horas de preparação para cada: Administração (P&G), Logística (P&G), Excel e Power BI (Microsoft), Varejo (Fundação Casas Bahia), UX Design (Accenture), Promoção de Marcas (BRF), Educação Financeira (Bloomberg + Dahlia Capital) e Atendimento a Clientes (IMFG + Grupo Bmg).Ao final do curso, os participantes recebem certificado de conclusão e acesso a uma plataforma exclusiva de vagas de emprego.

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silhuetas de maos aterrorizantes no estudio

A cada 8 minutos, uma mulher é vítima de estupro no país

(Da Agência Brasil) Em 2022, foram registradas 67.626 ocorrências de estupros em mulheres no Brasil. “Isso equivale a, aproximadamente, um estupro a cada 8 minutos no país”, descreve a edição deste ano do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam), lançado hoje (24), em Brasília, pelo Ministério das Mulheres. Conforme o documento, o Sudeste, região mais populosa do país, teve o maior número de ocorrências de estupro, somando 22.917 casos. Em seguida, ficou a Região Sul, com 14.812 ocorrências. No Nordeste, foram registrados 14.165 estupros; no Norte, 8.060 casos; e no Centro-Oeste, 7.672 episódios desse tipo de violência. O Raseam faz a compilação de estatísticas de pesquisas e registros administrativos de diferentes fontes. Os dados sobre estupro das mulheres, por exemplo, são do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O relatório também utiliza de informações produzidas do Ministério da Saúde, dos Esportes, da Justiça Eleitoral, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaI (BGE). Os dados de diferentes fontes podem ter complementariedade. Sobre o estupro, a Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua, do IBGE, sugere que a alta ocorrência dessa forma de violência contra as mulheres está refletida na percepção de risco. Uma em cada cinco mulheres entrevistadas em 2021 relatou sentir “risco médio ou alto de ser vítima de agressão sexual.” O relatório assinala que “a violência contra as mulheres é uma instituição social, que funciona como um mecanismo mantenedor de relações sociais de dominação e exploração.” Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, contabilizados nos atendimentos ambulatoriais e hospitalares, somaram 344.242 registros de violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Sete de cada dez desses episódios ocorreram contra as mulheres. Agressão As estatísticas da Saúde ainda revelam que o principal local de agressão contra mulheres adultas, de 20 a 59 anos de idade, naquele ano foi a própria residência: 73% dos episódios, contra 14,5% de ocorrências em vias públicas e 3,2% em bares e restaurantes. Quanto à situação conjugal, 44,7% das mulheres vítimas de violência na mesma faixa etária eram solteiras; 42,4% estavam casadas; e 10,6% eram solteiras. Os homens foram “os principais agressores de mulheres” nos registros do Sinan. “No ano de 2022, em 77,2% dos casos registrados, os agressores eram do sexo masculino”, revela o documento. Mulheres negras  O Censo Populacional de 2022 verificou que o maior grupo do Brasil, cruzando cor e gênero, é composto por mulheres negras (pardas e pretas), 54,5%. Elas também formam o grupo mais exposto à violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Dados da Saúde mostram que, naquele ano, 47,9% das vítimas eram negras e 11,9% eram pretas – um total de 59,8%. Mais de 38% das mulheres agredidas eram brancas e quase 1% delas eram indígenas. A taxa de mortalidade por assassinato de mulheres em 2022 foi de 3,2 casos por cem mil habitantes. O grupo etário mais exposto a homicídio são mulheres jovens, de 20 a 24 anos – 6,4 mortes por cem mil habitantes. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (Ministério da Saúde), 66,7% das vítimas eram negras – 60,3%, pardas; e 6,4% pretas. O total registrado das mulheres negras foi mais que o dobro das brancas: 32%. O Relatório Anual Socioeconômico da Mulher traz 270 indicadores em sete eixos temáticos. Além dos dados relativos ao eixo temático “enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres”, o estudo mostra que as mulheres negras enfrentam condições mais adversas que as mulheres brancas e os homens de todas as cores em outras situações, como por exemplo no mercado de trabalho. Força de trabalho feminina  Quase 54% das mulheres e meninas brancas (14 anos ou mais) participavam do mercado de trabalho em 2022, e entre as mulheres pretas ou pardas a taxa era de 51,3% (dados da Pnad Contínua). A taxa de participação da força de trabalho feminina foi de 52,5%, enquanto a dos homens foi de 71,9%. A taxa de informalidade foi maior entre mulheres e meninas pretas ou pardas: 42,8% contra 32,6% das mulheres e meninas brancas. Como consequência, o rendimento do trabalho também revela discrepâncias, conforme o relatório do Ministério das Mulheres. “Mesmo quando as mulheres estão ocupadas no mercado de trabalho, as desigualdades aparecem em sua menor remuneração. O rendimento-hora médio das mulheres era de R$ 16 no segundo trimestre de 2022, abaixo do estimado para os homens, de R$ 18. Homens brancos ganhavam em média R$ 23 por hora, e as mulheres brancas, R$ 19. Na comparação entre homens e mulheres de cor preta ou parda, a diferença era um pouco menor, R$ 2 por hora em média.” A Lei 14.611/2023, estabelece que “a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função é obrigatória.” A norma prevê que na hipótese de discriminação por motivo de sexo e raça - assim como etnia, origem ou idade – caberá o pagamento das diferenças salariais devidas à pessoa discriminada, além de indenização por danos morais. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC) ingressaram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Lei 14.611/2023. Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, presente ao lançamento do relatório, buscar a igualdade entre homens e mulheres faz parte do “processo civilizatório.”Se queremos democracia em um país civilizado, nós precisamos ter democracia, nós precisamos ter igualdade e nós precisamos ter justiça social”, disse a ministra.

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Governo de Pernambuco firma acordos de cooperação técnica com Sichuan

(Do Governo de Pernambuco) O Governo de Pernambuco firmou acordos de cooperação técnica com o governo da província chinesa de Sichuan nesta terça-feira (23), em cerimônia realizada no Palácio do Campo das Princesas. Os memorandos de entendimento nas áreas de ciência e tecnologia, educação e agricultura foram assinados pela governadora Raquel Lyra, pelo Secretário-Geral Adjunto do Governo Popular da Província de Sichuan, Wang Jianjun, e representantes dos governos de Pernambuco e da província chinesa. Durante a cerimônia, a governadora anunciou a oferta de 30 bolsas de estudo concedidas pelo Governo de Sichuan para estudantes pernambucanos. A partir das assinaturas dos acordos, planos de ações poderão ser estruturados. “O nosso desafio é garantir que os memorandos de entendimento se transformem em planos de ação, para que a gente possa ter ações concretas, não só aqui em Pernambuco, mas também na província de Sichuan, na China. Queria registrar aqui para os nossos visitantes que fazem parte dessa missão com a China, que o Estado está de braços abertos para recebê-los, para que a gente possa ter parcerias concretas para atração de novas indústrias, aproveitando os potenciais logístico e industrial de Pernambuco, a partir do Porto de Suape. E também poder discutir pesquisas com as universidades do nosso Estado”, destacou a governadora Raquel Lyra, agradecendo também pelas bolsas de estudos aos estudantes pernambucanos. O intercâmbio ocorrerá na Universidade de Sichuan, sendo 15 bolsas para graduação, cinco para mestrado, três para doutorado, uma para estudantes no primeiro ano da faculdade e outra para estudantes não universitários. O memorando de entendimento na área de agricultura tem o objetivo de promover a cooperação científica e tecnológica agrícola, além do intercâmbio econômico e comercial com base na igualdade e benefício mútuo. No memorando da área de educação, firma-se o compromisso em fornecer e compartilhar as informações mais recentes sobre políticas educacionais, atividades acadêmicas e materiais de aprendizagem. Com o memorando da ciência e tecnologia, os governos estabelecem o compromisso de estimular ativamente as universidades de Sichuan e Pernambuco a assinarem acordos de intercâmbio e cooperação.

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"Mais da metade das famílias chefiadas por mulheres negras está em insegurança alimentar no NE"

Vitória Régia da Silva, presidente da Associação Gênero e Número fala dos resultados da pesquisa Caminhos da Alimentação que se baseou em dados do IBGE associados ao acompanhamento do cotidiano de quatro integrantes da população feminina e negra da Região Metropolitana do Recife, chefes de família. Estatísticas são muito importantes mas, nem sempre conseguem abarcar os diferentes aspectos de uma realidade. Foi o que mostrou a pesquisa Caminhos da Alimentação, realizada pela Associação Gênero e Número que investigou a insegurança alimentar no Nordeste, de forma diferenciada, indo além dos dados numéricos. A partir da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a organização comparou os seus resultados com o cotidiano de quatro mulheres negras, chefes de família, residentes na Região Metropolitana do Recife, que foram acompanhadas por jornalistas no seu dia a dia. Desse convívio, resultou um trabalho híbrido, composto por audiovisual, fotos, texto, artigo, entrevistas com especialistas e informações que revelam as condições que levam à insegurança alimentar desse segmento da população. Entre elas, a mais perceptível é a falta de renda. Mas a pesquisa foi além. Mostrou como a ausência de uma rede de apoio e a sobrecarga de trabalho dessas mulheres impedem que tenham uma alimentação saudável. Mas o projeto revelou também as soluções para enfrentar o problema, como a importância das hortas urbanas e das cozinhas solidárias. Para conhecer os resultados da pesquisa Caminhos da Alimentação, Cláudia Santos conversou com Vitória Régia da Silva, presidente e diretora de conteúdo da Associação Gênero e Número. Antes de falar dos resultados da pesquisa Caminhos da Alimentação, gostaria que você explicasse a metodologia empregada, que é bastante incomum. Na Gênero e Número, trabalhamos com dados na cobertura especializada de gênero e raça. Enquanto uma organização de jornalismo, buscamos sempre trabalhar em rede, debatendo com especialistas, pessoas relevantes na área e com a academia. Nesse projeto, contamos com o apoio do Instituto Ibirapitanga, que também atua com sistemas alimentares sustentáveis. Os dados são necessários para que haja políticas públicas, e nosso papel é fomentar esse trabalho a partir de levantamentos e análises. Levamos quase um ano para chegar aos resultados, em meio a barreiras envolvendo transparência e falta de dados oficiais no Brasil para trabalhar alguns temas como alimentação. Por isso, na Caminhos da Alimentação, trabalhamos de forma híbrida em relação à apresentação da narrativa e aos dados, utilizando, como principal base, a última atualização da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) do IBGE, que aborda a alimentação e é referência no País. Apesar de ter guiado nosso trabalho e de ajudar a tomar decisões como os territórios pesquisados, a POF em si não conseguia trazer os rostos e as histórias das mulheres, e queríamos trabalhar especificamente com mulheres negras do Nordeste, que é a região com a cesta alimentar mais rica e diversa do País, com uma grande quantidade de alimentos in natura ou minimamente processados. Assim, além de olhar para o Brasil e comparar com o Nordeste, o projeto tem diferentes abrangências trazendo também um olhar específico para Pernambuco e para a Região Metropolitana de Recife, que é onde a gente acompanha as histórias de quatro mulheres negras: Gercina, Claudecir, Conceição e Lindalva. Escolhemos composições familiares diferentes e acompanhamos a alimentação completa dessas mulheres, observando, por exemplo, onde elas adquiriam alimentos, se em supermercados, hortas ou por meio de doações, se elas se alimentavam no trabalho, enfim, vimos todos os alimentos que elas consumiam. Construímos uma pequena nova base de dados inspirada nas rotinas dessas mulheres negras, também como uma forma de nos inspirar a pensar para além dos dados oficiais, entendendo que, a partir dessas histórias, é possível criar dados e inspirar outras iniciativas em escalas maiores. Você mencionou que o Nordeste tem a cesta alimentar mais rica e diversa do Brasil, o que contrasta com a ideia de pobreza e escassez da região. Fale mais sobre isso. É interessante isso. Por esta razão nos questionamos como uma região que tem uma cultura alimentar tão rica, tem esse imaginário de pobreza alimentar, de escassez? O que acontece que leva a esse cenário no Nordeste? Por isso, na nossa pesquisa, também escolhemos analisar um dos três estados na região – Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Norte – que tinham uma cesta alimentar mais variada. Optamos por Pernambuco porque liderava a aquisição de alimentos in natura e apresentava a maior população. E os dados mostram que a gente tem, sim, questões de segurança alimentar em que as mulheres negras são as principais afetadas. Mais da metade das famílias chefiadas por mulheres negras está em insegurança alimentar no Nordeste. Uma das causas da insegurança alimentar que afeta mulheres negras, chefes de família, detectada pela pesquisa é a renda. Qual é a realidade financeira dessas famílias hoje, em especial, diante da realidade de programas sociais como o Bolsa Família? A renda das famílias chefiadas por mulheres negras é menos da metade daquela das famílias chefiadas por homens brancos no Brasil. A renda realmente é muito relevante para que a população possa se alimentar melhor, comendo produtos in natura ou minimamente processados, pois alimentação está relacionada a escolhas, e a baixa renda leva à falta de opções para as mulheres negras como Conceição, que é mãe solo de duas crianças autistas, está desempregada e sobrevive apenas com o Bolsa Família. Por isso, conforme diversas pesquisas, programas de transferência de renda são tão importantes para garantir parte da alimentação das famílias. É nesse sentido que nosso projeto reforça, por meio das histórias, dos dados e da conversa com especialistas, como as políticas de combate à fome e de transferência de renda, no Brasil, precisam priorizar as mulheres. São elas que, no dia a dia, chefiam as famílias e tomam as decisões sobre alimentação, o cuidado e a vida das pessoas que residem naquela residência. Levando em consideração o exemplo de Conceição, com o valor de R$ 700 do Bolsa Família, ela praticamente faz milagre para pagar as prestações do barraco onde mora, comprar alimentos e

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UPE inaugura Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Computação no Agreste Meridional

(Da Universidade de Pernambuco) A iniciativa oferece oportunidades de estudo avançado em nível de mestrado e pós-doutorado Como marco histórico para Garanhuns e região, a Universidade de Pernambuco (UPE), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, anuncia a inauguração do primeiro Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Computação no Agreste Meridional, oferecendo níveis de mestrado e doutorado. A aula inaugural está agendada para esta sexta-feira, 19 de abril, às 10h, no campus Garanhuns. O programa, pioneiro na região, é uma iniciativa inovadora da UPE para promover a excelência acadêmica e impulsionar o desenvolvimento tecnológico local. A aula inaugural será transmitida ao vivo para os polos do Recife e Campinas, demonstrando o compromisso da universidade em ampliar o acesso ao conhecimento em toda a sua rede de ensino. Para a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, Mauricélia Montenegro, uma das características mais marcantes do programa é o seu funcionamento multicampi, que permite que as aulas sejam ministradas simultaneamente no Recife, Caruaru, Garanhuns e Campinas, utilizando recursos avançados de videoconferência. “Isso permite que os estudantes participem das atividades acadêmicas em qualquer campus, sem qualquer prejuízo para sua formação”, comentou a gestora pública. Durante a formação, os estudantes terão a flexibilidade de escolher seus orientadores, podendo optar por professores de qualquer um dos polos, conforme suas áreas de interesse e afinidades acadêmicas. A interiorização deste programa está alinhada com os compromissos do Governo do Estado de Pernambuco e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, que têm como foco o fortalecimento da educação superior e o estímulo à pesquisa e inovação em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). “Essa iniciativa está em total consonância com as propostas do plano do governo Raquel Lyra, que destacam a importância de fortalecer a UPE e incentivar a pesquisa científica e tecnológica, bem como promover a integração entre empresas e instituições de pesquisa e desenvolvimento”, pontuou Mauricélia. De acordo com a reitora da UPE, Socorro Cavalcanti, a inauguração do PPGEC atende a uma demanda por profissionais de tecnologia no Agreste de Pernambuco. "A UPE, com sua capilaridade em todo o Estado, tem contribuído com o desenvolvimento socioeconômico em diferentes localidades. O novo curso vai fortalecer os estudos sobre tecnologia na região e atrair diferentes profissionais e pesquisadores para a cidade", destacou a professora Socorro Cavalcanti. "A instalação deste programa é fundamental para a região, pois a localidade está se tornando um importante Polo de Tecnologia da Informação. Com a estrutura, a UPE poderá colaborar com a formação de novos profissionais, inclusive com o curso de graduação já existente, e o aperfeiçoamento daqueles que já estão em atuação. Com o programa, os profissionais poderão desenvolver softwares de alta qualidade e soluções digitais relevantes para Pernambuco", completou o professor Carmelo Bastos, Pró-reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Inovação.

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Senado aprova PEC sobre criminalização da posse de drogas

(Da Agência Brasil) O Senado aprovou nesta terça-feira (16), em dois turnos, a proposta que inclui na Constituição Federal a criminalização da posse e do porte de qualquer quantidade de droga ilícita. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) teve 53 votos favoráveis e nove contrários no primeiro turno, e 52 favoráveis e nove contrários no segundo turno. Apresentada pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a PEC acrescenta um inciso ao art. 5º da Constituição Federal para considerar crime a posse e o porte, independentemente da quantidade de entorpecentes e drogas sem autorização ou em desacordo com a lei. Segundo a proposta, deve ser observada a distinção entre o traficante e o usuário pelas circunstâncias fáticas do caso concreto, aplicando aos usuários penas alternativas à prisão e tratamento contra dependência.  Pacheco esclareceu que a PEC faz uma ressalva sobre a impossibilidade da privação de liberdade do porte para uso de drogas. “Ou seja, o usuário não será jamais penalizado com o encarceramento”, disse. Ele também destacou que a utilização de substâncias derivadas de drogas ilícitas para uso medicinal não será afetada pela PEC. Atualmente, a Lei nº 11.343, de 2006, conhecida como Lei das Drogas, estabelece que é crime vender, transportar ou fornecer drogas. A pena é de reclusão de cinco a 15 anos, além de multa. Adquirir, guardar,  transportar ou cultivar drogas para consumo pessoal também é considerado crime pela lei atual, mas neste caso as penas previstas são advertência, medidas educativas e prestação de serviços à comunidade. A legislação não estabelece uma quantidade de entorpecentes que diferencie os dois delitos.  Ao justificar a apresentação da PEC, Rodrigo Pacheco argumenta que não há tráfico de drogas se não há interessados em adquiri-las. “O traficante de drogas aufere renda – e a utiliza para adquirir armamento e ampliar seu poder dentro de seu território – somente por meio da comercialização do produto, ou seja, por meio da venda a um usuário final”, diz. As propostas de emenda à Constituição devem ser aprovadas em dois turnos de votação, precedidos de cinco e duas sessões de discussões em Plenário, respectivamente, para entrarem em vigor. Uma PEC é aprovada quando acatada por, no mínimo, três quintos dos senadores (49 votos), após dois  turnos de deliberação. Após aprovada no Senado, a proposta seguirá para a análise da Câmara dos Deputados. Para que a mudança seja incluída na Constituição, a PEC precisa ser aprovada nas duas Casas do Congresso. Votação no STF A aprovação da PEC pelo Senado é uma resposta ao Supremo Tribunal Federal, que  também avalia a questão do porte de drogas. O julgamento do tema foi suspenso em março por um pedido de vista apresentado pelo ministro Dias Toffoli. Antes da interrupção, o julgamento está 5 votos a 3 para a descriminalização somente do porte de maconha para uso pessoal. No recurso analisado, o STF julga a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei das Drogas. Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e o comparecimento obrigatório a curso educativo para quem adquirir, transportar ou portar drogas para consumo pessoal. A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvo de inquérito policial e de processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas. No caso concreto que motivou o julgamento, a defesa de um condenado pede que o porte de maconha para uso próprio deixe de ser considerado crime.  O acusado foi detido com 3 gramas de maconha. Debate  A votação em plenário foi precedida de debate entre senadores contrários e favoráveis à PEC. Marcos Rogério (PL-RO) disse que a PEC vem em defesa da sociedade brasileira. Segundo ele, um terço das prisões do país se dá em razão das drogas. “Mas não porque são usuários, mas porque são traficantes, que atormentam as famílias brasileiras”.  O senador Humberto Costa (PT-CE) disse que a PEC amplia a discriminação contra pessoas pobres, negras e marginalizadas e defendeu que a mudança vai desestimular os usuários de drogas a buscarem o tratamento adequado. “Procurar o serviço de saúde será reconhecer a condição de usuário e dependente e, portanto, estar submetido à possibilidade de ser criminalizado e responder a vários processos”.  Em seu relatório, o senador Efraim Filho (União-PB) destacou a nocividade social e de saúde pública que as drogas proibidas geram. “Nesse contexto, vale destacar que a simples descriminalização das drogas, sem uma estrutura de políticas públicas já implementada e preparada para acolher o usuário e mitigar a dependência, fatalmente agravaria nossos já insustentáveis problemas de saúde pública, de segurança e de proteção à infância e juventude”, disse. 

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Unidade do Senac no Porto Digital

Senac-PE lança edital para incubação de startups no Porto Digital

A Incubadora para o Desenvolvimento de Inovação e Aceleração do Senac (i.d.e.i.a.S.) inicia hoje (17) seu primeiro edital para receber propostas. Serão oferecidas dez vagas para incubação e outras dez para pré-incubação na unidade do Senac no Porto Digital. O prazo para inscrição se estende até 28 de abril, com o anúncio das startups selecionadas previsto para 20 de maio. Criada para impulsionar empreendimentos de base tecnológica nas áreas de atuação do Senac-PE, a i.d.e.i.a.S. é uma iniciativa do PRINTS, o Programa de Inovação e Tecnologia do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, em colaboração com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O ciclo de incubação terá duração de 24 meses, abrangendo as etapas de Pré-Incubação, Ideação, Validação, Operação, Tração, Scale-Up e Graduação. As propostas submetidas devem atender a alguns critérios, como viabilidade técnica e econômica, potencial inovador e integração com a estrutura de ensino e pesquisa do Senac Pernambuco. Além disso, devem estar alinhadas com as áreas de atuação do setor do comércio de bens, serviços e turismo, sendo impedida a incubação de empreendimentos sem estudantes ou ex-alunos de cursos do Senac-PE com carga horária mínima de 15 horas e até três anos de conclusão do edital. A incubadora oferecerá às startups selecionadas infraestrutura e suporte operacional, incluindo área física, tecnológica, de apoio, de gestão e educacional.

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"Queremos que pacientes com diabetes do SUS tenham acesso a medicamentos disponíveis na rede particular"

Rui Lyra, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, defende que diabéticos atendidos pelo serviço público de saúde tenham acesso a fármacos mais avançados no controle da doença que atinge mais de 14 milhões de brasileiros e que tende a aumentar a prevalência nos próximos anos. Pessoas diabéticas que não recebem um tratamento adequado e condizente com o mais avançado arsenal terapêutico desenvolvido pela medicina, podem evoluir e sofrer problemas renais e cardiovasculares. No Brasil, pacientes assistidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) não têm acesso a esses medicamentos e insumos, o que levou a Sociedade Brasileira de Diabetes a atuar para tentar reduzir a diferença existente entre o tratamento na rede privada e pública. Esse tem sido um dos principais objetivos do endocrinologista pernambucano Ruy Lyra, à frente da presidência da Sociedade Brasileira de Diabetes, que assumiu em 19 de janeiro. Nessa entrevista a Cláudia Santos, o médico conta como tem sido a receptividade do Ministério da Saúde a essa reivindicação e ressalta que a doença, que hoje atinge entre 14 milhões a 16 milhões de brasileiros, tem apresentado um crescimento no número de casos e a perspectiva é de aumentar ainda mais. Uma das metas da sua gestão à frente da Sociedade Brasileira de Diabetes é diminuir a diferença entre o tratamento oferecido nas redes de saúde pública e privada. O senhor poderia explicar essa diferença e como pretende eliminá-la? No serviço privado, muitas vezes, os pacientes têm plano de saúde e acesso a toda parte laboratorial que facilita o diagnóstico. Pela condição socioeconômica, esses pacientes, geralmente, podem comprar os melhores medicamentos para o diabetes, que não causem hipoglicemia, têm um efeito neutro no peso ou que levem ao emagrecimento que podem trazer benefícios cardiovasculares, renais, entre outros. No serviço público, embora já haja melhora, infelizmente, existe uma escassez de medicamentos gratuitos. Então, nossa proposta, junto ao governo, ao Ministério da Saúde e organismos que militam na área de tratamento, é que os pacientes do SUS tenham acesso aos mesmos medicamentos e insumos que estão disponíveis na rede particular. É tentar colocar novos fármacos que não estejam na cesta que é disponibilizada para as pessoas com diabetes no serviço público. Eu me sinto muito desconfortável ao fazer uma medicina no setor público e outra no privado, pois o médico é treinado para dar o melhor ao paciente, as ferramentas de tratamento adequadas para que se evitem complicações. É um grande desafio mas acho que somos movidos a desafios, sobretudo quando se tenta favorecer os mais pobres que, muitas vezes, sequer têm dinheiro para o transporte, quiçá para comprar um medicamento de melhor produção. Então, essa é uma proposta nossa. Já começamos nossas viagens à Brasília e estamos sentindo, nos primeiros contatos com os parlamentares e com alguns organismos governamentais, uma sensibilidade, uma perspectiva de buscar alternativas interessantes para os nossos pacientes. Que consequências são colocadas às pessoas que não têm acesso a esses medicamentos de última geração? Geralmente, complicações renais e cardiovasculares relacionadas ao ganho de peso. Entre 85% a 90% das pessoas com diabetes tipo 2 têm sobrepeso e obesidade. Hoje há medicamentos que proporcionam aos diabéticos uma redução de glicose sem risco de hipoglicemia, levando a não ganho de peso e, eventualmente, à perda de peso. Esses são medicamentos que trazem benefícios cardiovasculares e renais. Hoje, um grupo desses fármacos de última geração é disponibilizado a diabéticos com doença cardiovascular prévia com 65 anos ou mais. Recentemente já tivemos um posicionamento positivo do Ministério da Saúde para reduzir essa idade para 40 anos. E, para o paciente que recebe o Bolsa Família, esses medicamentos serão totalmente gratuitos. Os que não recebem Bolsa Família vão pagar uma parte do valor e o restante será subsidiado pelo governo, ou seja, uma coparticipação. Esse é um avanço, mas há muitos outros sendo trabalhados pela Sociedade Brasileira de Diabetes, em termos de monitorização de glicose, entre outros aspectos pertinentes ao benefício à população carente. Além de trazer qualidade de vida e prevenir morte de pacientes em casos mais graves, essas iniciativas também podem diminuir os números de hospitalizações e trazer economia para o governo? Sim. Um estudo publicado há alguns anos analisou o impacto socioeconômico das pessoas com diabetes e mostrou que se gasta menos tratando bem o diabético do que com o tratamento das complicações. Entretanto, tratar muito bem esse paciente não é só cuidar da glicose mas, também, da pressão arterial. Em termos das drogas antidiabéticas, é preciso usar as anti-hipertensivas, as drogas de redução do colesterol. Assim, ao disponibilizar medicamentos para cada uma dessas situações, as complicações vão reduzir e, consequentemente, vai se gastar menos onde hoje se gasta mais. Mesmo em relação à farmacoeconomia, há um custo-benefício em tratar bem os pacientes. Quantas pessoas diabéticas vivem no Brasil? Esse número tem aumentado nas últimas décadas? Infelizmente, sim. Hoje há cerca de 14 milhões a 16 milhões de pessoas com diabetes no Brasil e, segundo dados da Federação Internacional de Diabetes, as projeções são alarmantes, não só para o Brasil, mas para o mundo todo. E a perspectiva é de um crescimento grande até o ano de 2045. Então, infelizmente, apesar do conhecimento efetivo do risco da pessoa com diabetes, em termos de morbidade e de mortalidade, nós não estamos conseguindo prevenir essa doença. E não me refiro apenas aos médicos, mas à população que ainda não percebe a importância de evitar sobrepeso, de ter uma alimentação adequada, de praticar atividade física, ou seja, hábitos saudáveis recomendáveis a todos, sobretudo às pessoas com histórico familiar de diabetes. Então é fundamental que haja um envolvimento de todos, não só dos profissionais de saúde e do governo mas, também, das pessoas em geral para prevenir esse incremento da doença. Então esse aumento se deve ao diabetes tipo 2? Sim. Nove entre 10, ou seja, 85% a 90% dos diabéticos no mundo têm o tipo 2. É por isso que o impacto é grande. A presença de diabetes tipo 2 presume histórico familiar de diabetes, sobrepeso ou obesidade. Então essa

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Uma história de vida dedicada ao Náutico e ao desporto

*Por Paulo Monteiro Em 1934, o Clube Náutico Capibaribe conquistou o seu primeiro título pernambucano de futebol. Porém, esse não é o único feito memorável de sua história naquela data. No mesmo ano, nascia um dos maiores patrimônios humanos do nosso clube. No dia 20 de abril, nascia Ricardo Breno de Pontes Borges Rodrigues, mais conhecido nos meios esportivos, e em especial na nação Alvirrubra, como Cacá.   Poucos anos depois, com apenas sete anos de idade, começava sua bela e exemplar trajetória no nosso Clube, como atleta infantil de tênis e basquete. Esportes que praticou por muitos anos, sendo campeão em todas as categorias que atuou. Diante do espírito de liderança e capacidade de aglutinar que demonstrou desde criança, tornou-se rapidamente orador e presidente do Núcleo Infantil Alvirrubro, setor responsável por organizar todas as competições infantis dentro do clube. Uma verdadeira escola de formação de líderes. Neste ano, o Náutico completa 123 anos de fundação e, durante sua existência, Cacá - que completa noventa anos no dia 20 de abril – é, até hoje, o único alvirrubro a ocupar seis diretorias distintas no clube. Sendo também o único a ocupar, por nove vezes, o cargo de vice-presidente esportivo. Depois, vice-presidente do executivo por dois mandatos, presidente do executivo, secretário do Conselho Deliberativo e, posteriormente, presidente, sendo o único até hoje reeleito.  Merecidamente, Cacá é o único sócio a possuir os títulos de emérito (pelas conquistas esportivas), benemérito (pelos relevantes serviços prestados) e grande benemérito (pelos relevantes e excepcionais serviços prestados), dividindo, hoje, a honraria de grande benemérito com Américo Pereira, também de grandes, relevantes e excepcionais serviços prestados ao clube. Merece um registro, que desde 1960 Cacá é conselheiro do Náutico, ausentando-se apenas para exercer cargos no executivo. Vários foram os eventos esportivos realizados por Cacá ao longo de sua exemplar trajetória no Náutico. Realizou, durante vários anos, a tradicional Corrida da Fogueira, a segunda mais antiga competição do gênero no país. Promoveu, durante três anos e com o apoio do ex-presidente Luciano Azevedo, seu primo, os Jogos Infantis de Pernambuco, que teve uma repercussão nacional, merecendo voto de elogio e registro do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que o Clube Náutico Capibaribe deu uma grande contribuição aos esportes olímpicos brasileiros.  Há quinze anos, quis o destino, por conta de uma enfermidade, que Cacá ficasse privado de sua visão. Porém, em momento algum, tal acontecimento impediu que Cacá continuasse prestando relevantes serviços ao nosso clube. Mesmo sem visão, presidiu várias competições, reuniões solenes e posses de vários presidentes. Mais recentemente, como prova de sua liderança e espírito agregador, liderou um movimento para que o Clube tivesse apenas uma chapa única no conselho deliberativo. Tal movimento contou com nossa contribuição e do ex-presidente Márcio Borba e, pela primeira vez, o Náutico teve numa eleição uma única chapa para o conselho deliberativo. Como reconhecimento pela sua bela e expressiva participação na vida do nosso Náutico, Cacá recebeu uma justa homenagem, sendo dada a sede da Avenida Rosa e Silva o seu nome. Homenagem esta que perpetua a forte e exemplar ligação de sua vida à história do nosso centenário Clube. Sua trajetória de vida e ligação com o desporto não se restringiu ao Náutico. Fora das dependências do clube, exerceu vários cargos como diretor e presidente de federações, tais como: presidente da Federação Pernambucana de Remo, diretor e membro dos conselhos das federações pernambucanas de basquete, ciclismo, aquática. Homenagens também foram muitas, como reconhecimento aos relevantes serviços prestados por onde passou. A dedicação de toda uma vida voltada ao Náutico e ao desporto amador/olímpico rendeu também a Cacá homenagens e comendas de várias federações e confederações. Entre elas, Grande Benemérito da Federação Pernambucana de Remo e de Futebol, Benemérito da Confederação Brasileira de Remo e Benemérito do Remo Brasileiro, Medalha Centenário de Eládio de Barros Carvalho, Medalha Amigo da Marinha, Medalha Joaquim Nabuco concedida pela Assembleia Legislativa de Pernambuco, Medalha Barbosa Lima Sobrinho concedida pela Associação Brasileira de Imprensa e a Medalha Conde da Boa Vista, concedida pelo Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco.  Em outras entidades esportivas, Cacá também prestou relevantes serviços como Presidente da Federação Pernambucana de Remo, Vice-Presidente da Confederação Brasileira de Remo e Membro do Conselho Fiscal das Federações Pernambucana de basquete, aquática e de ciclismo.  Além de uma incansável dedicação aos desportos em geral, Cacá é um grande aficionado por relógios, selos, moedas, canetas e xícaras, chegando a ter grandes coleções desses objetos, fazendo parte e recebendo homenagens do Clube Filatélico do Recife, pelo seu trabalho como presidente e da Sociedade Numismática de Pernambuco. Mas sua determinação e incansável capacidade de trabalho e de agregação de pessoas possibilitam ainda a Cacá, apesar dos problemas de saúde e da falta de visão, uma grande motivação para, junto com seu primo e amigo Fernando Azevedo, coordenarem o Terraço Literário, nas tardes de sábado, em sua casa, debatendo sobre temas e literaturas diversas. Aliás, nesse terraço acolhedor, desde 1962, Cacá reúne semanalmente alvirrubros para tratar de assuntos relacionados ao Náutico. Muitas definições importantes foram tomadas, muitos problemas e divergências políticas e pessoais foram resolvidas nesse local, onde só se conspira para o bem. Cacá para mim é uma pessoa diferenciada que sabe olhar para a vida com olhos de quem tem experiência e história suficientes para conseguir extrair o que há de melhor em cada situação. Apesar dos seus noventa anos tem uma disposição e capacidade de aglutinação características da juventude.  É um privilégio conhecer e conviver com ele, compartilhar momentos da minha vida, em especial os momentos relacionados ao nosso amado Clube. Quantas histórias guardadas, quantos momentos marcantes e quanta experiência de vida. São os relatos vivos da história do Náutico, dos esportes em geral, do Recife e do Brasil.  Que bom poder se sentar ao lado dele no seu terraço, ouvir suas histórias e, principalmente, ver como ele vive e acompanha todas as mudanças e avanços de tudo que hoje faz parte das nossas vidas, da vida no nosso clube e da nossa sociedade. Obrigado Cacá por

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UPE abre seleção simplificada para professor

(Da Universidade de Pernambuco) Nesta terça-feira (09/04), a Universidade de Pernambuco (UPE) publicou edital para seleção pública simplificada para contratação temporária de 22 (vinte e dois) docentes auxiliares, para atuar em diferentes cursos de graduação da instituição. A contratação temporária terá validade de até 12 (doze) meses, renováveis por igual período, até o prazo máximo de 06 (seis) anos, respeitadas as exposições contidas na Lei Estadual nº 14.547. O Processo Seletivo será executado pela Comissão Permanente de Concursos Acadêmicos (CPCA) da UPE, auxiliada pelas Comissões Locais a serem por elas instituídas em cada Unidade de Educação onde exista vaga posta no processo. Os candidatos aprovados e classificados serão contratados com a carga horária de 40 horas semanais, para o desenvolvimento de atividades de ensino em componentes curriculares de graduação teóricos e ou práticos, e outras atividades inerentes à atuação docente conforme. A remuneração corresponde ao vencimento base inicial da Categoria Professor Auxiliar para 40h. As vagas são destinadas aos Campi de Surubim, Ouricuri, Escola Politécnica de Pernambuco, Arcoverde, Mata Norte, Serra Talhada e Garanhuns. O período de inscrições é entre os dias 09 e 25 de abril de 2024. A taxa custa R$ 55. Informações complementares sobre o certame serão realizadas através do atendimento da Comissão Permanente de Concursos Acadêmicos, no horário das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira, através dos telefones (81) 3183-3660 ou (81) 3183-4000 ou pelo e-mail selecaodocente@upe.br Os interessados também podem acessar mais informações no endereço eletrônico http://www.upe.br/concursos.html

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