Arquivos Notícias - Página 61 De 678 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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seguranca digital

Saiba como proteger os dados da empresa e garantir a segurança das informações

Para garantir o progresso de uma empresa, é fundamental utilizar a tecnologia para gerenciar seus negócios e informações. A maioria das organizações, independentemente do tamanho ou setor, lida com dados pessoais e corporativos sensíveis, como informações de clientes, registros financeiros e planos de negócios. No entanto, o armazenamento desses dados também traz consigo riscos significativos, incluindo ameaças cibernéticas. Portanto, é essencial que as empresas tomem medidas proativas para proteger suas informações contra vazamentos ou invasões por hackers, a fim de evitar potenciais crises. “Os riscos cibernéticos estão ligados a qualquer tipo de ataque criminoso feito em ambientes virtuais, seja em busca de dinheiro, dados pessoais, ou até mesmo para realizar extorsão virtual. Para evitar que isso aconteça, muitas empresas estão utilizando o seguro cibernético, também conhecido como seguro de segurança cibernética ou seguro de risco cibernético, que é um tipo de seguro que ajuda a proteger empresas e organizações contra os riscos associados a ataques cibernéticos e violações de dados.”, esclarece o CEO da MRR & PVA Corretora de Seguros, Manoel Resende. Segundo o especialista, embora a prevenção seja a melhor abordagem, as organizações também devem se preparar para a inevitabilidade de potenciais violações de segurança cibernética. Mesmo com medidas preventivas robustas, sempre haverá um certo risco de invasão. Portanto, é crucial que as empresas considerem adquirir um seguro cibernético especializado. Ao optar por esse tipo de seguro, adaptado às necessidades de cada negócio, as empresas têm acesso a um time de especialistas em segurança, que auxiliam na negociação com os criminosos, além de oferecer suporte financeiro. Isso significa que os prejuízos, gastos e dificuldades enfrentados são compartilhados com a seguradora contratada. Além disso, a empresa que estiver protegida pelo seguro estará livre de possíveis penalidades da LGPD por vazamento de dados pessoais. Lembrando que o seguro não cobre o não atendimento a LGPD, ele cobre as consequências jurídicas de um vazamento, seja por um ataque cibernético, seja por uma falha interna. “Ter o seguro cibernético não significa que você pode relaxar na segurança da informação e o fato de investir na segurança da informação, não quer dizer que você não precisa do seguro, os dois andam de mãos dadas, com o seguro você divide o risco”, enfatiza. Ele avalia que o fato de as empresas terem uma operação de Cyber Segurança terceirizada ou madura, contribui muito para as seguradoras avaliarem as taxas do seguro, o programa de segurança madura tem que estar em conjunto com o seguro.

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banco vermelho

Instituto Banco Vermelho realiza hoje (5) ativações em espaços públicos do Recife

A data de 05 de abril presta homenagem à Mirella Sena, vítima de feminicídio Integrantes do Instituto Banco Vermelho promovem uma ação de conscientização nas ruas do centro do Recife-PE nesta sexta-feira (05), em apoio ao #FeminicídioZero e contra a violência à mulher. No Dia de Combate ao Feminicídio em Pernambuco, placas com mensagens impactantes são exibidas, convidando os transeuntes a se engajarem na causa. Os participantes também incentivam o registro de fotos para compartilhamento nas redes sociais, fortalecendo o apoio e solidariedade à luta contra o feminicídio. “Nós, juntamente com a Uninassau, nosso maior apoiador na causa, iremos circular pelas principais ruas do dentro do Recife com placas que remetem às placas de advertência de trânsito. Isso para que os transeuntes identifiquem a importância de frearmos a violência contra as mulheres no nosso estado, para que se conscientizem sobre a importância do feminicídio zero”, pontua Andrea Rodrigues, presidente do Instituto Banco Vermelho. PROJETOS E ARTICULAÇÕES Ainda marcando o Dia de Combate ao Feminicídio em Pernambuco, a Câmara Municipal do Recife aprovou e protocolou na data de hoje (05.04.20244) para ser incluído no calendário municipal o “Projeto Banco Vermelho”, proposto pela vereadora Liana Cirne. O Projeto consiste na instalação de bancos na cor vermelha em espaços públicos de grande circulação de pessoas, por meio das iniciativas do Instituto Banco Vermelho. Os equipamentos contarão com frases de estímulo à reflexão a busca pelo #FeminicídioZero e contatos de emergência para denúncia e suporte às vítimas. A intervenção urbana terá por finalidade prevenir e combater o feminicídio e a violência de gênero, bem como fornecer informações sobre o acesso à rede de apoio para as vítimas. O Instituto também conta com um Projeto de Lei Estadual protocolado proposto pela deputada Dani Portela, um Projeto de Lei Federal já aprovado e frente de articulação direta junto ao Senado Federal, proposto pela Deputada Maria Arraes.

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Instituto Conceicao Moura

Instituto Conceição Moura possibilita dedução do Imposto de Renda com doações

O Instituto Conceição Moura, registrado no Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, permite que pessoas físicas e jurídicas realizem doações dedutíveis do Imposto de Renda (IR). Além de contribuir para a promoção da Educação e Cultura entre crianças e jovens, as doações geram uma dedução no imposto a ser pago pelos contribuintes. As contribuições para o Instituto são direcionadas para ações que visam à proteção e ao desenvolvimento integral de crianças na Primeira Infância, além de investimentos em projetos de inovação para adolescentes e jovens, apoio à Educação de qualidade e fortalecimento da Arte e Cultura como agentes de transformação social. Para aproveitar a dedução do Imposto de Renda, é necessário utilizar o modelo completo na declaração do IR, já que no modelo simplificado essa operação não é possível. É importante ressaltar que nem todas as doações podem ser deduzidas do Imposto de Renda, sendo necessário direcioná-las para organizações que fazem parte dos fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Pessoa Idosa Nacional, como é o caso do Instituto Conceição Moura. Saiba como contribuir com o Instituto Conceição Moura e reduzir o valor do Imposto de Renda• Opte pelo modelo completo na plataforma de declaração do IR• Na aba “Criança e Adolescente”, clique em “Doações Diretamente na Declaração• Escolha no “tipo de fundo” a opção “Municipal”, Estado “PE”• Indique o município Belo Jardim - CNPJ 23.881.117/0001-27• Confirme o valor que foi gerado automaticamente e clique “OK”• Envie o DARF junto com o comprovante de pagamento para o Whatsapp (81) 99332-5160

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Senac Porto Digital

Senac-PE lança incubadora i.de.i.a.S. no Porto Digital

A partir desta semana chega ao pólo tecnológico do Recife a i.de.i.a.S. A Incubadora para o Desenvolvimento de Inovação e Aceleração do Senac será lançada hoje (4), na unidade embarcada do Porto Digital, e pretende fomentar a criação e o crescimento de empresas inovadoras no setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo em Pernambuco. A iniciativa é fruto do PRINTS, o Programa de Inovação e Tecnologia do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O diferencial da nova incubadora será promover ideias e propostas apresentadas por alunos e egressos do Senac que sejam viáveis para o setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. A intenção é que ela seja uma expoente para o desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis no Estado, contribuindo para a criação de novos negócios, para a geração de emprego e renda e para o aumento da competitividade do setor. A Apé passou recentemente por um período de prototipação de 60 dias dentro da i.de.i.a.S. Durante esse processo, foram testados serviços, ações e atividades que a incubadora vai prover às empresas. "Durante a prototipação, participamos de inúmeros workshops pensados justamente para startups que estão iniciando, o que ajudou muito no nosso desenvolvimento. Maturou nossos conhecimentos sobre tecnologia, legislação e negócios. Agora, nossa expectativa é que sejamos incubados", afirma a hoje sócia Juliane Reis. De acordo com Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, o plano é que a i.de.i.a.S. promova a integração entre empresários, atores do ecossistema de inovação de Pernambuco e as representatividades empresariais e sindicais da Fecomércio-PE. "Queremos criar um canal permanente de projeção de negócios entre esses setores e os empreendimentos incubados,  impulsionando assim o desenvolvimento de novas soluções para o Comércio. Nosso objetivo é muito mais do que simplesmente incubar empresas. Queremos criar um ambiente colaborativo e dinâmico entre a academia e o mercado", destaca. A seleção de empreendimentos a serem incubados na i.de.i.a.S. obedecerá a um edital específico, ainda a ser lançado, com critérios para seleção, julgamento das propostas e organização de comissão avaliativa. O ciclo de incubação, com duração de 24 meses, com a possibilidade de extensão do período por mais 12, terá as seguintes etapas: Pré-Incubação, Ideação, Validação, Operação, Tração, Scale-Up e Graduação. As propostas apresentadas deverão seguir alguns pré-requisitos, como viabilidade técnica e econômica, seu potencial inovador e integração com a estrutura de ensino e pesquisa do Senac-PE. Além disso, devem apresentar aderência às áreas de atuação do setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

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tempo gestao

Ausência de gestão do tempo derruba produtividade e qualidade de vida dos profissionais

Se você não organiza bem sua agenda e nunca refletiu de fato como faz a gestão do seu tempo, sua produtividade pode estar muito abaixo do que poderia ser. Além disso, esse descuido com a organização das tarefas e compromissos é um dos motivos que afeta muito também a qualidade de vida dos profissionais. Essas constatações foram reveladas em uma série de pesquisas, nacionais e estrangeiras, que avaliaram as práticas dos profissionais e gestores. Para orientar profissionais e gestores, o consultor Tiago Siqueira faz no dia 4 de abril, às 20h, o workshop Gestão do Tempo e Produtividade para Líderes, que será remoto e gratuito para os inscritos no link: atqv.com.br Uma pesquisa da Acuity Training revelou que 82% dos profissionais não têm nenhum sistema de gerenciamento de tempo e ainda que uma em cada 8 pessoas, nunca se sente no controle das demandas em seu trabalho. TEMPO FORA DE CONTROLE 82% dos profissionais não têm um sistema de gerenciamento de tempo; 1 em cada 8 pessoas, nunca se sente no controle das demandas em seu trabalho. Fonte: Acuity Training (2022) Mesmo para as pessoas que têm cuidado do seu tempo, mas não têm as devidas técnicas de gestão, os problemas de produtividade podem aparecer. Tiago Siqueira cita, por exemplo, um estudo liderado pelos especialistas Joshua Rubinstein, Jeffrey Evans e David Meyer que destacou para o fato de que alternar entre tarefas pode reduzir nossa produtividade em até 40%. Os profissionais, portanto, que pensam estar produzindo mais, intercalando diferentes funções ao longo do dia, podem na verdade estar perdendo minutos e até horas da sua jornada. Além de derrubar a produção, a qualidade de vida de quem não arruma o tempo é imensamente prejudicada. Uma pesquisa publicada pelo Centro de Inovação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no ano 2020 indicou que 56% das pessoas têm dificuldade em equilibrar vida profissional e pessoal. O advento do home office foi apontado como um dos motivos que ampliou essa dificuldade. Apesar de trazer vantagens, como na redução das horas desperdiçadas nos deslocamento, a falta de ferramentas de organização do tempo e melhor distribuição da agenda pessoal e de trabalho, criou esse desconforto em muitos profissionais. QUALIDADE DE VIDA PREJUDICADA 56% das pessoas têm dificuldade em equilibrar vida profissional e pessoal Fonte: FGV Para aprender técnicas de gestão do tempo e compreender como essa reorganização pode trazer benefícios para a atividade profissional e qualidade de vida, faça a inscrição no workshop Gestão do Tempo e Produtividade para Líderes. Tiago Siqueira, autor do livro "Quem tem prazo não tem pressa", será o condutor do encontro virtual ao vivo acontecerá na plataforma Zoom.

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mulher de porte medio que trabal

Último dia para pessoas negras se inscreverem em preparatório para advocacia pública 

A iniciativa conjunta entre Advocacia-Geral da União, Ministério da Igualdade Racial e Instituto de Referência Negra Peregum inclui uma bonificação para estudantes ou graduados em Direito que moram das regiões Norte e Nordeste  Hoje (03/04) é o último dia para se inscrever no Programa Esperança Garcia, que oferece 130 vagas em um curso preparatório para carreiras da advocacia pública destinado a pessoas negras. A iniciativa é uma parceria entre a Advocacia-Geral da União, o Ministério da Igualdade Racial e o Instituto de Referência Negra Peregum. Haverá bonificação para residentes das regiões Norte e Nordeste, com pelo menos 39 vagas reservadas para essas áreas. As inscrições são gratuitas e estão abertas para graduados ou graduandos em Direito de todo o Brasil, podendo ser realizadas até o dia 03/04. Do total de 130 vagas, 30 incluem um programa de bolsas no valor de R$ 3 mil mensais por três anos. O edital completo, contendo os requisitos e a documentação necessária para a inscrição, está disponível em https://programas.peregum.org.br/esperanca-garcia. O programa foi desenvolvido com base em um diagnóstico que revela uma disparidade étnico-racial nos quadros da advocacia pública, não condizente com a demografia do país. Embora os negros representem 56% da população brasileira, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Advocacia-Geral da União (AGU), por exemplo, apenas 44% dos membros são homens brancos, enquanto mulheres negras compõem apenas 6% do quadro. Em procuradorias estaduais, um estudo recente realizado pela Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo em 2023 revelou que 81% dos procuradores entrevistados se autodeclararam brancos. Para corrigir essa disparidade e promover a igualdade racial nos quadros da advocacia pública, o curso preparatório oferecerá aulas no formato virtual, além de monitorias e tutorias para esclarecimento de dúvidas, revisão, correção de exercícios e atualização de conteúdos. Os alunos também serão informados sobre editais de ingresso na advocacia pública, tanto abertos quanto previstos ao longo do curso. Além disso, serão realizados simulados e acompanhamento do desempenho individual nessas atividades. Claudia Trindade, assessora especial da Diversidade e Inclusão da AGU “A existência desse programa é uma sinalização para o futuro. Certamente trará mais efetividade na implantação dessa política pública essencial que é a de cotas para negros no serviço público. Ganha não só a Advocacia Pública Federal, mas também toda a Advocacia Pública brasileira." Combate ao racismo  O Instituto de Referência Negra Peregum pretende capacitar pessoas negras para concursos, oferecendo suporte e insumos necessários para atuação na Advocacia Pública Nacional a pessoas compromissadas com a agenda do movimento negro e o combate ao racismo no Brasil. A seleção dos candidatos levará em conta critérios de vulnerabilidade socioeconômica, diversidade de gênero, orientação sexual, população quilombola, pessoas com deficiência e diversidade etária e regional.  “Temos um enorme histórico de atuação por meio da educação popular para levar pessoas negras e periféricas a universidades, também com o sucesso do sistema de cotas universitário. Agora, é a vez de contribuir para aqueles que alcançaram a graduação, e têm plena consciência da importância em ocupar espaços institucionais”, afirma Vanessa Nascimento, diretora-executiva do Instituto de Referência Negra Peregum.  Com o término dos três anos de programa espera-se um real enfrentamento ao racismo institucional, por consequência estrutural, e as desigualdades no acesso aos espaços de poder e de decisão. Além disso, é fundamental a viabilização de ações afirmativas para apoio ao processo de preparação de pessoas negras para os concursos da Advocacia Pública Nacional, bem como promover a igualdade racial nos quadros da advocacia pública por ações afirmativas. 

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Empreendedorismo em sala de aula para estudantes da zona rural do Agreste

Com capacitações e oficinas, alunos criam projetos e produtos que podem se tornar um sucesso no mercado Estudantes de escolas da zona rural do Agreste estão sendo introduzidos aos conceitos de empreendedorismo e inovação em suas salas de aula através do programa de Educação Empreendedora do Sebrae/PE. Por meio deste programa, eles participam de capacitações e desenvolvem produtos que têm a oportunidade de serem apresentados em feiras de empreendedorismo, podendo eventualmente se tornar projetos de sucesso no mercado. A iniciativa é conduzida pela gerência regional do Sebrae/PE no Agreste Meridional, localizada em Garanhuns, e já está em andamento em municípios como Canhotinho, Buíque, Itaíba e Tupanatinga. Kédima Azevedo, analista do Sebrae/PE, explica que a proposta da iniciativa é de plantar sementes de empreendedorismo e profissionalização com os alunos do campo. “Para isso, levamos ações voltadas para o campo, com temas que falam mais sobre a realidade dos alunos como, por exemplo, sucessão familiar. A ideia é também trabalhar na base a importância das associações e cooperativas de forma mais profissional e levar temas que abordem a importância da inovação no campo, seja na agricultura ou na pecuária”. “Os estudantes recebem palestras e capacitações e vão desenvolver protótipos de produtos que posteriormente vão passar por uma curadoria. Os que forem selecionados neste processo vão apresentar esses trabalhos na feira de empreendedorismo que geralmente acontece em cada município”, explica Kédima Azevedo. INOVAÇÃO NA PRÁTICA Coordenador da Escola Júlia Rodrigues Torres, localizada no Distrito de Olho D’Água de Dentro, em Canhotinho, Everton Santos da Silva diz que os estudantes ficaram empolgados com o programa. “Era nítido ver em cada olhar a vontade de querer crescer. Os alunos são incentivados a explorar oportunidades, assumir riscos calculados e transformar ideias em ações concretas, desenvolvendo soluções inovadoras para criar produtos, serviços ou organizações originais”, destaca. O estudante Flávio Alexandre dos Santos Silva, de 15 anos, aluno do 9º ano da mesma escola, desenvolveu uma caqueira feita de cascas de coco seco e entrelaçada com arames e barbantes. “O Agente Local de Inovação mostrou vários meios de vendas. Foi formado um grupo no qual fizemos vendas de caqueiras e outros produtos e vimos tudo que ele ofertou de ensino. Irei continuar a venda das caqueiras na escola e em outros lugares”, ressalta o futuro empreendedor. ALI EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA O programa de Educação Empreendedora também conta com a participação dos Agentes Locais de Inovação voltados para a educação, o ALI Educação Empreendedora. O agente Daniel Félix conta que realiza um acompanhamento individualizado em cada unidade de ensino. “Fazemos o diagnóstico para entender o funcionamento da escola e depois montamos um grupo que vai colaborar com o projeto. Depois disso, criamos um plano de trabalho que, após validado, será executado”.

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martorelli

"Não basta ser craque na advocacia, tem que ser também um cidadão"

João Humberto Martorelli, sócio-fundador de uma das mais reconhecidas bancas de advocacia de Pernambuco, conta como desistiu do sonho de ser diplomata ao se apaixonar pelo direito, fala da trajetória do escritório, do uso da IA e defende o papel do advogado em prol das causas sociais e da democracia Uma das bancas de advocacia mais conhecidas de Pernambuco, a Martorelli Advogados, festejou no final de 2023, sua trajetória de 40 anos voltados para o direito empresarial. Mas a atuação do seu sócio-fundador, João Humberto Martorelli, também esteve voltada para as causas sociais. Ele participou das diversas campanhas de resistência contra a ditadura militar e ajudou a fundar a organização Causa Comum, em que trabalhava de forma voluntária defendendo, na Justiça, diversos mutuários do Sistema Financeiro da Habitação. Foi também um dos pioneiros a adotar a política de inclusão para contratar pessoas negras, LGBTQIA+, com idade acima dos 55 anos e com necessidades específicas. Para João Humberto Martorelli o exercício da advocacia deve ser encarado como uma função social e não apenas uma atividade geradora de lucro. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele conta como desistiu do sonho de ser diplomata ao se apaixonar pelo direito, fala das causas sociais nas quais se engajou e como a inteligência artificial tem facilitado o trabalho do escritório. Como começou a Martorelli Advogados? A empresa começou com um estudante de direito que não estava fadado a fazer direito, estava construindo sua vida para ser diplomata. Na época, era exigência do Instituto Rio Branco cursar até o segundo ano de direito para, só então, fazer o concurso para diplomata. Quando eu estava no segundo ano de direito, meu pai, que era engenheiro, pragmático e não acreditava muito em diplomacia, pediu um estágio para mim em um escritório de advocacia do Recife. Comecei a estagiar no escritório de Vicente Gouveia só para satisfazer ao desejo do meu pai, mas acabei me apaixonando pela advocacia. O escritório era muito atuante, eu aprendi muito com eles e fiz um bom curso de direito, me esforcei, me dediquei bastante e, quando me formei, fiquei no escritório como advogado. Como muitos profissionais que estão em grandes bancas e têm o sonho de fazer a própria carreira, eu atendi o convite de Luiz Piauhylino e saí para montar, junto com ele, o meu escritório em 1983. Eu já tinha seis anos de formado e aí começamos uma carreira de advocacia muito interessante. Ampliei os setores em que atuava, que eram o comércio varejista e atacadista de uma forma geral e, com Piauhylino, entrei em outros setores, como o sucroalcooleiro, atuando junto a usinas na área tributária, ambiental e contenciosa. Com isso, crescemos bastante. Piauhylino seguiu na carreira política e, em 1997, o escritório que era Piauhylino e Martorelli passou a ser só Martorelli Advogados. A partir daí, sem um sócio sênior junto comigo, eu comecei a desenvolver uma filosofia de crescer o escritório por meio da formação de estagiários. Então, ao invés de buscar sócios no mercado, comecei a, praticamente, desenvolver uma grande escola de advocacia no escritório e, hoje, quase todos os meus sócios são ex-estagiários. Então a formação de pessoas foi essencial para o crescimento do escritório? O escritório cresceu bastante com essa filosofia e acho que vai crescer mais ainda porque continuamos com essa prática. Muitos escritórios que estão hoje no mercado foram formados aqui dentro. São advogados que repetiram a minha trajetória: ficaram um pouco trabalhando conosco e, depois, saíram para montar os seus escritórios. Além disso, eu sempre fui muito cidadão, muito envolvido em política, não política partidária, mas eu sempre gostei muito de defender as causas populares. Eu entendo que a advocacia, antes de tudo, é uma função social, tanto que hoje o advogado é inscrito na Constituição como indispensável à administração da Justiça. Por isso, me engajei em alguns movimentos políticos, participei das diversas campanhas de resistência contra a ditadura, e da eleição de Marcos Freire ao Senado. E, depois da derrota de Marcos Freire para o Governo do Estado, em 1982, começamos a desenvolver m trabalho na sociedade civil e fundamos uma associação, junto com João Braga (ex-secretário municipal de Infraestrutura e ex-secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos), que se chamava Causa Comum, em que nós trabalhávamos de forma voluntária defendendo na Justiça diversos mutuários do sistema financeiro de habitação que não conseguiam mais pagar a prestação da casa própria. Patrocinamos voluntariamente mais de 15 mil mutuários aqui em Pernambuco. Então, gosto de assinalar que, ainda hoje, apesar de sermos voltados para o setor empresarial, visamos sempre à função social da advocacia. Por isso que hoje nós desenvolvemos, aqui no escritório, diversos trabalhos de efetiva inclusão. Hoje é uma tendência mas, há muito tempo, já praticávamos a defesa das causas sociais, a defesa de gênero, a postura antirracista veemente e a criação de cotas para estudantes negros, estudantes transgêneros, para idosos, etc. Temos sempre uma prática de muita diversidade dentro do escritório. De que forma é realizada essa inclusão? Aqui no escritório, nós temos cotas nas nossas seleções de estagiários de advogados. Destinamos uma cota para incluir negros, idosos e outras iniciativas de inclusão. Além disso, o escritório tem a postura de intransigente defensor dos direitos individuais, das causas sociais e isso é indispensável para o advogado. Hoje em dia se pensa muito assim: o estudante sai da faculdade querendo ganhar o primeiro milhão no primeiro ano. Temos que construir uma atividade com a prática baseada na seriedade, na ética, no respeito às causas sociais. Não basta ser craque na advocacia, ser bom em direito civil, tem que ser também um cidadão. Quais os benefícios que essa diversidade traz para o escritório? Traz muitos benefícios. O olhar diverso é muito importante e, na prática da advocacia, temos que ter esse olhar. Não me refiro somente à sigla ESG (responsabilidade social, ambiental e governança), que tem sido muito usada hoje em dia apenas como rótulo. Mas aqui no escritório isso traz grandes benefícios. Temos que saber que, no mundo, há diversos

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Joao advocacia

Sexta-Feira Santa é feriado? Advogado explica regras para quem for trabalhar hoje (29)

João Galamba explica que o funcionário terá de receber dobrado caso trabalhe na sexta (29) Feriado ou ponto facultativo? Em Pernambuco, a Sexta-Feira Santa traz dúvidas para os trabalhadores. Vai ter expediente? É preciso ir ao trabalho? O advogado João Galamba, do escritório Galamba Felix, explica que o funcionário que for convocado para ir à empresa no próximo dia 29 terá de receber um valor extra por isso. "Se o trabalhador for convocado para exercer a função profissional na Sexta-Feira Santa, ele tem que ir. Mas se for o caso, tem que receber dobrado, 100%, ou ganhar uma folga compensatória durante a semana, porque a Sexta-feira Santa, segundo a legislação brasileira, é feriado", explica o advogado trabalhista João Galamba. Porém, uma decisão do Governo do Estado de Pernambuco deixou os trabalhadores em dúvida. Afinal, Raquel Lyra decretou ponto facultativo na véspera, a quinta-feira (28), deixando alguns profissionais sem saber se há ou não necessidade de cumprir o expediente. Dessa forma, João Galamba detalha que há uma importante diferença. “Cabe a cada um adotar ou não esse ponto facultativo. Lembro também que não é feriado, então, em datas consideradas como ponto facultativo, apenas existe uma mudança no funcionalismo público, no qual o trabalho passa a ser opcional. Já para as empresas privadas o dia é normal de trabalho, então, se a empresa decidir abrir, o funcionário que faltar poderá sofrer descontos do salário”, acrescentou João Galamba. Por fim, o advogado trabalhista ressalta que a empresa não é obrigada a pagar absolutamente nada a mais caso o funcionário tenha que ir para o emprego na quinta. A única exceção é em caso de horas extras, caso ocorra. Já o feriado, diferentemente do facultativo, este é instituído por lei e, obrigatório, sim, a concessão do feriado. 

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Ekofralda foi finalista do Premio Solve for Tomorow que incentiva a criacao de solucoes sustentavis por estudantes de escolas publicas Foto Arquivo Gustavo Bezerra

Semente do empreendedorismo no Sertão estimula a criação de startups premiadas

Ekofralda foi finalista do Prêmio Solve for Tomorow, que incentiva a criação de soluções sustentáveis por estudantes de escolas públicas - Foto: Gustavo Bezerra Em Pernambuco, os pequenos negócios dominam o cenário empresarial, representando impressionantes 93,63% do total de empreendimentos e contribuindo com cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. Com o intuito de fomentar ainda mais o empreendedorismo e impulsionar a economia no interior, o Sebrae/PE tem promovido uma série de capacitações em empreendedorismo e inovação para estudantes e professores do Sertão Central. O primeiro ciclo dessas capacitações teve lugar no município de Carnaíba e já está rendendo frutos. Alunos da Escola Técnica Estadual Paulo Freire, em Carnaíba, criaram a startup Ekofralda, desenvolvendo uma fralda biodegradável com custo acessível de R$ 1,40, e foram premiados como um dos vencedores do Prêmio Solve For Tomorrow da Samsung. .Um grupo de estudantes do Ensino Médio da Escola Paulo Freire participou de capacitações sobre empreendedorismo e aplicou os conhecimentos adquiridos para iniciar a Ekofralda, uma fralda sustentável. Desenvolvida à base de casca e fibra de coco, essa tecnologia consiste em um suporte que utiliza refis biodegradáveis, os quais, após o uso, passam pelo processo de compostagem, transformando-se em matéria orgânica. O custo total do produto é de apenas R$ 1,40. Além de reduzir o custo financeiro para os consumidores, a Ekofralda contribui significativamente para a diminuição do impacto ambiental, visto que uma fralda convencional pode levar até 600 anos para se decompor. As capacitações fazem parte do Programa Brasil Mais Produtivo e são conduzidas pelos Agentes de Inovação Local (ALI) na área de Educação Empreendedora. O projeto é realizado pela Unidade Regional do Sebrae/PE em Serra Talhada, em colaboração com gestores municipais de Serra Talhada, Triunfo, Flores e Santa Cruz da Baixa Verde. O objetivo principal é fomentar o empreendedorismo com foco em inovação e tecnologia. Até o momento, foram realizadas seis capacitações, sendo duas destinadas aos professores e quatro aos estudantes. Ainda estão previstas mais 40 capacitações. “Nós criamos grupos de trabalho nas escolas, que montam um cronograma de capacitações para estudantes e professores. No ano de 2023, foram capacitados mais de 6 mil alunos e realizados 100 eventos de empreendedorismo, com foco em inovação. Resultados muito positivos”, avalia o analista do Sebrae/PE, Elvio Arruda. PRODUTO PARA PORTADORES DO MAL DE PARKINSON Danilo Lima, um estudante de 18 anos de Engenharia de Software, participou de uma capacitação em empreendedorismo no ano passado enquanto frequentava o Ensino Médio na Escola Estadual Professor Paulo Freire. As lições que recebeu durante o curso o inspiraram a fundar a startup Glovete, que desenvolveu uma luva estabilizadora para pessoas com Mal de Parkinson. O protótipo da luva conquistou o primeiro lugar no Festival QCiência da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Danilo destaca que as aulas sobre empreendedorismo desempenharam um papel crucial no desenvolvimento bem-sucedido do produto. “Nós queríamos criar um produto que sanasse uma dor na sociedade e que fosse inovador. As aulas de empreendedorismo foram decisivas para que pudéssemos criar esse produto que vem se mostrando eficaz e que é inédito no mercado”, avalia o jovem. A luva da Glovete estabiliza os movimentos da mão de pessoas que apresentam tremores involuntários como consequência do Mal de Parkinson. As capacitações, tanto para professores quanto para alunos, desempenham um papel importante na abordagem do empreendedorismo de maneira didática dentro da sala de aula. Danilo Alfredo, coordenador de Curso Técnico da Escola Técnica Estadual Professor Paulo Freire, destaca a relevância dessa parceria com o Sebrae, especialmente para uma instituição que já inclui o empreendedorismo e o projeto de vida em suas matrizes curriculares. Segundo ele, essa colaboração foi fundamental para trazer uma perspectiva empreendedora externa aos estudantes da escola.

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