Arquivos Notícias - Página 624 De 672 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Educação: 922 projetos no Congresso

O setor de educação tem pelo menos 922 projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, apenas para mudanças referentes a escolas, do ensino infantil ao ensino médio. O levantamento foi feito pelo movimento Todos pela Educação e incluiu os projetos propostos nos últimos dez anos, desde 2006. Mudanças no currículo e financiamento lideram os temas abordados. "Nos últimos anos, houve uma movimentação muito intensa, uma demanda da sociedade por políticas melhores e leis melhores relativas à educação. O Parlamento enxergou que se envolver em educação tem um apelo eleitoral", analisa a presidenta executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz. "Viram que educação facilita ou cria e melhora a imagem para a eleição". As propostas de mudanças curriculares lideram os projetos analisados, que são 138. A intenção é a inclusão de disciplinas e conteúdos. Entre os assuntos que os parlamentares acreditam que devem ser abordados em sala de aula estão: envelhecimento; educação no trânsito; cidadania; ética e moral, ciência política; noções de direito; prevenção de drogas; esperanto (idioma universal); educação alimentar; educação ambiental; empreendedorismo e educação financeira; Língua Brasileira de Sinais (Libras); cultura de paz; pedagogia e segurança. "Não é competência do Congresso Nacional legislar sobre isso. Demandaria um pensamento mais estruturado", diz Priscila Cruz, que explica que a inclusão de disciplinas no currículo não é competência do Legislativo, mas do Conselho Nacional de Educação (CNE). Atualmente, está em dicussão a Base Nacional Comum Curricular, que definirá o que deve ser ensinado em cada etapa de ensino. Após consulta pública, a segunda versão do documento está sendo discutida em seminários estaduais e municipais. Além dos projetos ligados ao currículo, há 113 propostas de financiamento. De acordo com o levantamento, o destaque é o grande número de projetos que tentam ampliar o financiamento para a educação nos municípios ou normatizar estratégias que, em última análise, permitem que as prefeituras driblem as atuais imposições orçamentárias. Há ainda 98 projetos voltados aos professores, que tratam tanto da formação quanto do piso salarial - que aparece em 20 matérias. Os demais tratam de isenção fiscal e impostos com serviços de educação (52), infraestrutura (49), saúde (48), transporte escolar (42), acesso, escolarização e matrícula (38), educação inclusiva e educação especial (37) e outros temas, como diversidade, gênero, liberdade religiosa e cultura de paz (20). Para o presidente da Frente Parlamentar Mista da Educação, deputado Alex Canziani (PTB-PR), a grande quantidade de matérias que tratam de educação mostra o interesse dos parlamentares no assunto. "Cada deputado tem a possibilidade de apresentar as mais variadas ideias que acredita necessárias à educação. Existe, no entanto, um filtro nas comissões de Educação, como existe em outras, há o veto do presidente, então não necessariamente os projetos viram leis", diz. Em relação às matérias que tratam do currículo, o deputado explica que nas comissões de Educação, tanto na Câmara quanto no Senado, é praxe arquivar as matérias que tratam da inclusão de novas disciplinas. "Não há como colocar mais matérias [no currículo], ainda mais do ensino médio". Atualmente, a etapa que vai do 1º ao 3º ano do ensino médio conta com 13 disciplinas obrigatórias. O levantamento considerou os projetos de lei (PL), projetos de lei complementar (PLC), as propostas de emenda à Constituição (PEC) e os projetos de decreto legislativo (PDC). As matérias legislativas foram consultadas nos sites da Câmara dos Deputados e no Senado, por meio dos mecanismos de busca neles oferecidos. Foram consultados os 2.552 resultados de busca pela palavra “educação" e separados os que têm relevância para a educação básica. (Agência Brasil)

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Setores que estão longe da crise

Na crise enquanto uns choram, outros vendem lenço. O ditado popular cabe como uma luva na realidade de setores que crescem em meio à difícil conjuntura econômica. Eles acabaram se beneficiando de aspectos típicos dos períodos de retração, quando o dinheiro é curto. É o caso da área de energia renovável. “Se o petróleo e gás passam por dificuldades, esse setor tende a crescer muito”, estima Valdeci Monteiro, sócio da Ceplan (Consultoria Econômica e Planejamento) e professor da Unicap. “São empresas com investimentos maciços”. É fácil entender o porquê. O aumento do preço da tarifas energéticas, aliado à crise de abastecimento de eletricidade vivida nos últimos anos, levaram empresas e governo e apostar nas fontes renováveis. De quebra ainda ajudam a não poluir o meio ambiente. Bons ventos têm soprado no setor de energia eólica. Em 2015, quando a crise já se fazia presente, foram instalados no Brasil 2.754 MW dessa matriz energética, o que gerou 41.310 vagas de emprego para a construção das centrais eólicas, fabricação das turbinas, componentes e operação. “Desse total gerado, 80% está no Nordeste”, destaca Everaldo Alencar Feitosa, vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA). Hoje no Nordeste existe uma capacidade instalada eólica de 8 mil MW. Para se ter uma ideia do que representam esses números, isso significa que nada menos que 50% de toda a energia gerada na região provém dos ventos. Em terras pernambucanas há 27 centrais eólicas, uma capacidade instalada total de 594 MW. “Elas geram aproximadamente 2 milhões de MWh por ano, equivalente ao consumo residencial de Recife, Olinda e Jaboatão. Uma população de 2,5 milhões de pessoas”, compara Feitosa, que também é presidente do Grupo Eólica Tecnologia. Embora Pernambuco não tenha grandes parques eólicos como outros locais do Nordeste, o Estado possui três condições que o colocam em situação privilegiada: aqui estão instaladas as fábricas dos componentes das turbinas, o setor de consultoria que implementa os parques e a UFPE. “A universidade é o maior centro de formação de energia renovável no Brasil”, assegura Feitosa. O vice-presidente da WWEA salienta que o grande propulsor do setor eólico no País foi governo federal. Parece até um contrassenso, já que houve tantos erros na política energética. Mas tudo indica que os acertos ocorreram na área de energia renovável. A grande virada aconteceu após a crise de abastecimento de 2001, quando o Brasil decidiu fazer um leilão de energia com todas as fontes. Esses leilões são uma espécie de licitação, em que o governo compra energia e a revende para concessionárias como a Celpe, que, por sua vez revendem aos consumidores. Ganha quem oferecer os melhores preços. “O Brasil foi o primeiro país do planeta que fez leilão para compra de energia. E a eólica se mostrou o menor preço do mercado”, recorda Feitosa. Houve uma quebra de paradigma, pois sempre se falou que a energia renovável era cara e necessitava de subsídios. Hoje são empresas privadas que estão à frente do setor por meio dos leições. E por que ela é barata? “Temos no Nordeste o melhor regime de ventos do mundo: bem comportados, constantes, sem altos e baixos. Isso permite às turbinas eólicas terem o melhor rendimento e dão menos problemas de manutenção” explica Feitosa. E as perspectivas vão de vento em popa. “Devemos manter o nível de emprego até 2020, quando serão concluídos os contratos feitos há 5 anos que estão sendo implantados”, prevê Feitosa. Ressalte-se, ainda, que os parques são instalados em regiões onde não havia muita possibilidade de investimento, muitos deles no Sertão e Agreste. “Estudos apontam que nos próximos 5 anos, 100% da energia consumida no Nordeste será eólica”, anuncia o empresário. SOLAR. Quem também contou com um “empurrãozinho” do governo foi o setor de energia solar. Neste ano o Banco do Nordeste lançou a linha de financiamento FNE Sol para micro e mini geração distribuída. O prazo de pagamento é de até 12 anos, com um ano de carência, tempo necessário para a instalação dos sistemas fotovoltaicos. Outra vantagem é que o valor economizado na conta de energia pode ser abatido das parcelas. “Essa economia pode chegar a 50%”, calcula Paulo Medeiros, gerente comercial da ATP Solar, empresa que instala sistemas de energia solar. Até 2015, a maior parte de seus contratos era de clientes residenciais. Hoje são pequenas e médias empresas, atraídas pelo financiamento do BNB. Medeiros comemora o bom momento. “Fecharemos o ano com faturamento 150% maior que o do ano anterior. O mercado no Brasil cresceu mais de 300% nos últimos 12 meses”. Há setores, porém, que crescem em patamar menos robusto, mas não pararam de crescer. É o caso das empresas de TI. Segundo dados da Assespro PE-PB (Associação de Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) o segmento em Pernambuco e Paraíba crescerá em torno de 5% este ano, um pouco abaixo dos 6% a 7% verificado nos anos anteriores, mas acima dos 2,6% previstos para o setor como um todo no País. “Essa é uma área com demanda em época de crise, porque auxilia empresas a aumentar a produtividade e a eficiência e a diminuir custos”, analisa Monteiro. O presidente da Assespro PB-PE Ítalo Nogueira faz coro: “Empresários de outros setores estão entendendo que através da TI e inovação vão reinventar seus negócios e resolver seus problemas”, resume o empresário. São soluções que abrangem desde terceirização dos departamentos de TI, armazenamento de dados em nuvem, internet das coisas (que visa melhorar a vida do cidadão) e big data (análise de uma grande quantidade de informação, que existe numa organização, trabalhada de maneira a ajudar o negócio). A empresa de ítalo Nogueira, a CMTech, terceiriza a área de TI alugando hardware (computadores, impressoras etc), software e pessoal especializado. Com clientes no Norte e Nordeste, este ano expandiu sua atuação para São Paulo e Brasília. Há 15 anos no mercado e com 70 empregados, a empresa cresceu 15% no último ano em locação para médias e grandes organizações. Com essa performance, a CMTech espera faturar este ano R$ 30 milhões,

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A Lei Maria da Penha: experiências e tendências nestes 10 anos

Dois casos dramáticos de violência doméstica tiveram grande repercussão nos meios de comunicação nacional e internacional. O primeiro caso teve como vítima a atriz Luiza Brunet, que segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público de São Paulo, contra seu ex-marido Lírio Parisotto, este teria praticado crimes de lesão corporal leve e grave. O autor teria fraturado a costela da vítima e quebrado seu dedo em episódios ocorridos nos EUA e no Brasil, contra a atriz. O segundo caso ocorreu no interior de Goiás, onde a vítima, de apenas 17 anos, nascida na cidade de Votorantim, teria sido mantida em cárcere privado e torturada por mais de um ano por seu ex-namorado Gustavo Vinicius de Oliveira Bernardino, inclusive igualmente quebrando o dedo da vítima, com facadas, mordidas, socos, chineladas, atingindo a vítima com pedaço de ferro e vassouradas. Segundo a jovem vítima, o agressor costumava “bater nela” e “rir”. A jovem disse o seguinte: “Pedi a Deus para morrer”. O caso apenas foi descoberto após um acidente de trânsito, quando o corpo de bombeiros notou que os ferimentos da vítima não tinham relação com o acidente e a levaram ao hospital, onde ela pode contar o que estava sofrendo. Em ambos os casos as vítimas conseguiram romper com o silêncio. O Brasil nasceu sobre a colonização escravocrata e tradição cultural machista. Por esta razão, durante muitos anos, os atos criminosos praticados na esfera privada ficavam impunes. Note-se que é no espaço privado que as mulheres sofriam e ainda sofrem mais atos de violência. Aplicava-se a conhecida expressão de que “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”. Neste contexto, a lei Maria da Penha foi um divisor de águas, pois há 10 anos rompeu com este paradigma de violência doméstica e da impunidade total em atos criminosos praticados na esfera doméstica. Com efeito, esta lei tornou-se muito conhecida entre a população brasileira. Foi reconhecida pela ONU como uma das três melhores legislações a respeito do tema violência doméstica. Entende-se por violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico, sexual ou patrimonial. Ocorre que a cultura da violência doméstica contra as mulheres ainda existe, assim também as mulheres continuam, a despeito da legislação, silenciadas, e com medo de denunciar, o que gera, consequentemente, a impunidade. As estatísticas confirmam estas assertivas. Dados recentes da Organização Mundial de Saúde apontam que 30% das mulheres brasileiras afirmam terem sido agredidas por parceiro ou por alguém de seu convívio próximo. Relevante também outro estudo da OMS que indica que pelo menos 20% das mulheres agredidas pelos maridos permanece em silêncio. Um balanço do disque 180 aponta que 80% dos casos de violência doméstica reportados não chegam a ser denunciados. Com efeito, embora a lei não tenha sido suficiente para eliminar a violência doméstica contra as mulheres, sem sombra de dúvidas foi responsável por dar visibilidade ao problema e para apontar, as tendências e os caminhos longos e árduos para as suas soluções. As políticas públicas para as mulheres aumentaram muito, como ampliação do número de abrigos, do número de CREAS, dos Centros de Referência para a Mulher, com o incremento de discussões a respeito da desigualdade de gênero que atualmente é tema recorrente nas universidades, na formação de coletivos feministas, nos órgãos públicos como o Ministério Público, no sistema de justiça, na sociedade civil e na imprensa. O Ministério Público colaborou para efetivação destas políticas. Em Votorantim, por exemplo, firmou-se termo de ajustamento de conduta (acordo) inovador com o Poder Público Municipal que garante transporte para as vítimas de violência doméstica, oferece acesso à equipe multidisciplinar (atendimento psicossocial) e abrigo emergencial, tudo isto sob pena de multa em caso de descumprimento. Este é apenas um dos exemplos de como a lei pode e precisa ser efetivada, espontaneamente pelos poderes executivos Municipais e Estaduais, ou em colaboração com o Ministério Público. Neste contexto, verificam-se duas etapas nesta evolução, a primeira etapa dos direitos humanos das mulheres, em especial de não serem vítimas de violência doméstica, iniciou-se com o reconhecimento formal destes direitos pela Convenção CEDAW (1979) e pela Convenção de Belém do Pará (1994), no âmbito internacional. Foi a própria Convenção do Belém do Pará que serviu de fundamento jurídico para que Maria da Penha buscasse amparo na esfera internacional ao seu direito, que estava sendo violando pelo sistema jurídico brasileiro, muitas vezes lento e ineficiente. E também no âmbito local, posteriormente ao caso, com a edição da Lei Maria da Penha. A segunda etapa encontra-se em andamento, e consiste na efetivação destes direitos, por meio da execução de políticas públicas voltadas à mulher. O exercício desses direitos não virá de graça, estes terão que ser conquistados por todas as mulheres e homens que almejam viver numa sociedade mais justa, com mais equidade e menos violenta. É chegada a hora de rompermos com o silêncio, como fizeram a jovem e a atriz. Precisamos trabalhar no sentido da prevenção e repressão da violência doméstica. Uma mudança cultural na nossa sociedade é fundamental, pois só assim adotaremos as ideias de que “tapa de amor dói”, “mulher não gosta de apanhar” e “em briga de marido e mulher se mete a colher”. Assim, despidos de preconceito e discriminação, poderemos exigir que a lei Maria da Penha saia totalmente do papel e seja efetivada, possibilitando a todas as vítimas o pleno acesso à justiça e à rede de atendimento à mulher. Por Fabiana Dal’Mas Rocha Paes, integrante do Movimento do Ministério Público Democrático (MPD).

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Alimentação saudável e frio podem sim andar juntos

Queridinhas do verão, as saladas costumam ser deixadas de lado no inverno até mesmo pelos pernambucanos que buscam uma alimentação mais saudável. A explicação vem da ciência. Nosso corpo necessita de refeições mais calóricas para manter-se aquecido durante o frio, pois é necessário um consumo e uma queima maior de calorias. De acordo com a chef da Fevitto Integrais, Fernanda Rossi Vavolizza, mesmo que a tendência no inverno seja a de abandonar as saladas, com um pouco de criatividade e inovação, elas podem e devem fazer parte do cardápio dos dias mais frios. “Saladas com folhas levemente refogadas em azeite de oliva ficam deliciosas, a couve, a escarola e o espinafre ficam perfeitos neste tipo de preparação. Acrescentando nozes, castanhas, amêndoas aumentam-se as propriedades funcionais das saladas além da crocância e sabor das mesmas”, diz a chef. Outra boa alternativa é acrescentar leguminosas cozidas como a lentilha, o grão de bico e os feijões. “Depois de cozidos, esses legumes podem ser temperados com azeite de oliva, limão, salsinha e cebolinha fresca, sal e pimenta do reino”, diz Fernanda. Uma dica saborosa e prática. Se você é adepto dos temperos, saiba que eles também podem trazer “calor” às saladas. Dessa forma, pimentas, canela e gengibre são ótimas opções para incrementar os molhos para salada. Essas iguarias também podem ser utilizadas de outras maneiras. “Também podemos usá-los no tempero das proteínas das saladas, grelhar o peito de frango com uma pimentinha vermelha, acrescentar um pouquinho de canela nas tirinhas de carne, pimenta do reino no ovo cozido”. Dica da Chef Para quem mantém o hábito de consumir saladas mesmo no inverno, a chef tem uma sugestão que alia sabor e saúde: uma salada de tirinhas de cenoura, pepino, broto de feijão aferventado e tirinhas de kani, ou tofu para uma versão vegana. Para o molho, ela aconselha misturar molho de soja light, gengibre ralado, pimenta dedo de moça picadinha, suco de um limão e azeite de oliva. Para finalizar, salpicar gergelim torrado ou preto por cima. Esta é uma salada rica em fibras e com propriedades anti-inflamatórias, antifúngicas e termogênica.

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Cervejas e Queijos, dupla imbatível! (Por Rivaldo Neto)

Cerveja e vinhos são bebidas fermentadas. Para vinhos sabemos que sua harmonização com queijos é um casamento dos mais perfeitos. E a cerveja? Igualmente como o vinho, as cervejas e suas muitas variações abrem uma grande possibilidade de tornar a combinação dos dois, uma espetacular explosão de sabores. Vamos ver que possibilidades são essas e como podemos obter os melhores resultados. Pode ter certeza que os paladares mais exigentes vão se surpreender. Alguns pequenos conceitos podem ser seguidos, tipo, cerveja leve com queijos suaves e cervejas mais encorpadas com queijos mais fortes. Mas é interessante arriscar-se também, sair da vala comum desses conceitos que estão certos, mas que engessam o paladar, impedindo de nos aventurarmos em outros sabores e sensações. Primeiramente algumas coisas têm de ser levadas em consideração. Aconselha-se tirar o queijo da geladeira um pouco antes. Queijos gelados mascaram o sabor e o ideal é servi-lo quase em temperatura ambiente. Não corte os queijos muito antes de servir, pois ele irá perder um pouco o aroma e o sabor. Primeiramente prove o queijo, depois a cervejas. Uma observação interessante é que a harmonização por contraste tem um resultado melhor com vinhos, cerveja não funciona assim, é mais por semelhanças como dito acima. Uma boa combinação para as cervejas Pilsens e Weiss são os queijos Brie ou Camembert, ambos possuem características semelhantes. São queijos com casca branca e aveludados, seu interior é cremoso o que faz a diferença entre ambos é seu tempo de maturação (4 semanas no caso do Brie e de 2 a 8 semanas para o Camembert), inclusive os dois são pulverizados por fungos do gênero penicillium candidum, este responsável pelo aroma e sabor leve que possuem. Pode ser combinado com a cerveja Pilsen da cervejaria Schornstein, com 4,5% leve, clara, bom malte, e refrescante ou uma Primator Weizenbier, da república Tcheca, com 5,0% vol, dourada, turva e refrescante. Os queijos semiduros, ou macios, tem uma média maturação, tem um sabor leve, suave a adocicado. Como por exemplo o queijo gouda,o emmental, e o gruyère. São tenros e mais indicados para serem apreciados com as Ales, Strong Ales bem aos estilos das bitters inglesas ou as Belgian Golden Strong Ales. Uma excelente pedida é a inglesa ESB da Fullers, com 5,9%vol, dessa tradicional cervejaria. Ou a belga Duvel, com seus imponentes 8,5%vol, esta é uma das mais clássicas , embora muito limitada à Bélgica. Sua cor clara sugere uma Lager leve, mas não é. São bebidas fortes, muito frutadas, com bastante lúpulo (amargas) e de alto teor alcoólico. Já os queijos duros, com longa maturação e que contém cristais de sais como o parmesão, grana padano, pecorino, ou até indo mais longe com um bom primma donna faixa azul, o ideal é juntar essa intensidade de uma Weizenbock com personalidade como uma Schneider Weisse TAP 6, com 8,2% vol, um pouco picante e com toque de caramelo ou a Dunkel da Erdinger igualmente picante, bem malteada e com seus 5,2%vol. Queijos e cervejas dão uma porção de possibilidades e fazem realmente a satisfação de que comer e beber bem dão um enorme prazer e alegram a vida. Sintam-se a vontade para criar, cada paladar tem suas particularidades, não perca tempo e descubra o seu. Aposto que vale a pena! MUNDO CERVEJEIRO A cervejaria DeBron Bier, que inicialmente seus estilos só eram encontrados como chope, agora será envasada, o lançamento das garrafas da marca será no próximo dia 23 de agosto no Chalé 92, e promete ter um design diferenciado e com preservação das qualidades do líquido conforme o estilo, vamos aguardar! *Rivaldo Neto é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas rivaldoneto@outlook.com

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Congresso SPN em Aconselhamento

O Seminário Presbiteriano do Norte mais uma vez realiza o Congresso SPN em Aconselhamento Bíblico, com o tema geral deste ano: Família, sexo e sociedade. Os palestrantes deste ano serão George Scipione (USA); Douglas Leaman (USA); Valdeci Santos (SP); Paulo Brasil (PA); Victor Ximenes (SP); Aláuli Oliveira (AL) e Gaspar de Souza (PE). Investimento: R$80,00 (pagamento por depósito bancário ou no cartão). Aos interessados solicitem por e-mail o link do formulário eletrônico para garantir sua vaga. Mais informações: (81) 3227-0986, spnipb@gmail.com ou eventosspn@gmail.com. SPN: "Fidelidade às Escrituras, excelência no ensino e compromisso com a Missão" esse é o nosso lema.

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Tenho projeto de escrever um livro

Conhecido pelo virtuosismo com que interpreta desde frevos, MPB até o Hino de Pernambuco, o músico Cláudio Almeida nem sempre dedicou-se à arte. Durante muito tempo eram os números e não as notas musicais que faziam parte do seu trabalho como economista. Nesta conversa com a Revista Algomais, ele conta como fez essa virada na carreira, suas parcerias com artistas como Spok , Zeca Baleiro e Alceu Valença e até a participação que teve no cinema. Como foi ser criança em Pesqueira? Muito bom. Meu pai, Osvaldo de Almeida, era músico. Tocava clarinete, saxofone e trombone. Mas não queria que a gente estudasse música. Acabei tocando guitarra em conjuntos de iê-iê-iê. Eu gostava de bateria, ele ainda comprou uma para mim. Toquei bateria, um tempo depois. A arte de minha mãe era com as mãos, tudo o que for de bordado, doces, culinária ela fazia. Foi uma das pioneiras que vendeu renda renascença. Chegou a vender uma toalha para a rainha Elizabeth, quando veio ao Brasil. Tive três irmãos. Só o mais velho toca piano, conhece muito música erudita. Seu pai era profissional de música? Não. Ele trabalhava e tocava nas horas vagas, tocava também num programa de rádio famoso. Era muito respeitado. Nunca quis vir para o Recife. A felicidade dele era tocar em Pesqueira. No rádio era líder de audiência por 13 anos. Era solista, tocava clarinete ou saxofone no rádio e trombone no Carnaval. Quando você veio para o Recife e o que mais o marcou? Tinha 18 anos, vim fazer cursinho. Meu pai faleceu em junho do mesmo ano. O que me marcou musicalmente foram as músicas que eu ouvia. A Rádio Jornal do Commercio já era muito boa. Tinha muito status. Ainda está lá um auditório grande. Iam muitos cantores daqui ou mesmo de fora. Tínhamos facilidade de ouvir tudo, de Tom Jobim a Elis Regina e Luiz Gonzaga. Como foi a formação musical? Meu pai sempre me passava as músicas. Eu ia ouvindo, assimilando, sendo influenciado. Ele gostava até de música erudita, mas tocava também músicas populares. Meu primeiro instrumento foi a bateria e eu ensaiava com os meninos da cidade, com uns 16 anos. Mas não tocava em público. Não tive professor de violão, meu irmão começou a aprender, não dava muito para a coisa. Mas eu aprendi muito rápido. Meu pai se admirava como eu estava avançando. Ele vibrava muito no fundo. Ele chorava, quando me ouvia já mais velho. Vim para o Recife estudar economia na UFPE. Passei também na Unicap. Nem esperava, pois não tinha cabeça. Meu pai estava recém-falecido, mas minha mãe me deu força para enfrentar a vida. No Recife, passei 10 anos sem pegar em instrumentos, entre 1969 a 1979, quando comprei meu primeiro violão. Nem o de Pesqueira era meu. Mandei comprar em São Paulo, com o meu salário, e fui buscar no aeroporto. Já estava tocando choro uns amigos.Trabalhei muito tempo em empresa privada, depois em 1985 comecei a compor mais. Por que ficou 10 anos sem tocar? Algo em relação à morte de seu pai? Só se for inconsciente. Mas acho que quando viemos para cá foi para estudar. Estudando e trabalhando não dava para ficar tocando violão. Eu não tinha instrumento, morava em casa de estudante. Não tinha nem clima para tocar. Sempre fui muito dedicado em colégio e faculdade. Ao me formar, logo fui empregado. Trabalhei fazendo projetos para Sudene, BNDES. Por que a opção por economia? Acho que tinha influencia do meu tio, que foi chefe do IBGE em Pesqueira. Era uma pessoa muito culta, apesar de ter apenas o primeiro grau. Teve influência de pesquisas dele. E também tinha jeito para matemática e projetos. Como foi a carreira em economia? Foi boa, trabalhei uns 12 anos em empresa privada. Depois atuei no Condepe e me aposentei no Estado. Ao chegar no Estado, tive facilidade para desenvolver a minha carreira musical. Compus o primeiro frevo de bloco. Após 10 anos sem pegar no violão, lancei no primeiro disco, um compacto, as três músicas que meu pai tinha deixado escritas e fiz um choro, em 1979. Investi também no Carnaval e, como solista de violão, só depois. Meu primeiro disco solo no violão só aconteceu em 1998. Tem algum momento na carreira que deu uma virada? Quando comecei a fazer solos em shows. Quando ninguém falava no Hino de Pernambuco, toquei para 10 mil pessoas no Festival da Seresta, só com o violão. Depois no Teatro Guararapes da mesma forma. Daí nasceu o projeto Pernambuco Imortal, que era para gravar o hino. Aquela história toda começou comigo. Em todos os meus shows eu terminava com um solo do hino. Muito antes daquele projeto que divulgou bastante o hino no Estado. Após assumir esse lado solista, acredito que minha carreira virou. Apesar de não ter estudado, faço arranjos por intuição. Faço em partitura também. O computador me ajudou. Quando tenho dúvida, falo com algum maestro. No meu último disco, uma homenagem a Zé Dantas, todos os arranjos são meus. Entre os cantores com que você tocou, quais o marcaram mais? Cauby Peixoto. Fiz a música Dançando na rua. Fiz o instrumental, um amigo fez a letra, Fernando Azevedo, que é pediatra, autor daquela música do Galo: Acorda, Recife. Acorda. Ele fazia muitos shows comigo. Cauby disse que foi uma das músicas mais bonitas que ele ouviu. Entrou nos supersucessos dele. Isso foi em 1997. Gravei também com Alceu Valença. Geraldo Azevedo também gravou música minha. Zeca Baleiro gravou o primeiro frevo dele através de mim. Escrevi a harmonia e Spok fez um arranjo para sopro. Sugeri ainda colocar uma gaita, e Zeca adorou. É uma música de Nelson Ferreira que ele gosta muito. Tentamos modernizar, trazer uma linguagem nova para o frevo. Como foi a experiência com o Carnaval? Papai já tocava Carnaval, era considerado um dos melhores trombonistas de Pernambuco. Ele tocava nos quatro dias e levava muitos frevos em casa para ensaiar. Meu primeiro frevo, aliás, nunca foi gravado. Cheguei

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O Engenho Poço Comprido

O engenho de açúcar foi, desde os primórdios da colonização, uma espécie de célula formadora da civilização que se implantou com a cultura do açúcar em terras brasileiras. Confirma Antonil, in Cultura e Opulência do Brasil por suas drogas e minas (1711), a existência de dois tipos de engenho: o engenho real, para agricultores de grandes cabedais (posses) e as engenhocas, um tipo de fábrica de menor proporção, necessitando o primeiro de cerca de 150 a 200 escravos. O engenho real, tão bem representado em quadros e desenhos assinados por Frans Post (1612-1680), era movido a água e sua produção chegava a 4000 pães (formas) de açúcar, incluindo as canas moídas de sua propriedade e as dos lavradores sem engenho. Num só engenho real estariam reunidos os mais diferentes profissionais, todos indispensáveis para o sucesso do empreendimento. Daí se fazer necessário: escravos de enxada e foice, no campo e na moenda; os mulatos, mulatas, negros e negras do serviço da casa ou em outras partes, barqueiros, canoeiros, calafates, carpinas, carreiros, oleiros, vaqueiros, pastores e pescadores; um mestre de açúcar, um banqueiro (seu substituto), um contra banqueiro, um purgador, um caixeiro (no engenho e outro na cidade), feitores, um feitor-mor e o capelão. Para Antonil, “ser senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo ser servido, obedecido e respeitado por muitos. E se for, qual deve ser, homem de cabedal e governo, bem se pode estimar no Brasil o ser senhor de engenho quanto proporcionadamente se estimam os títulos entre os fidalgos do reino. Porque engenhos há na Bahia que dão ao senhor quatro mil pães de açúcar e outros pouco menos com açúcar obrigado à moenda, e cujo rendimento logram o engenho ao menos a metade, como de qualquer outra que nele livremente se mói, e em algumas partes ainda mais que a metade”. Poucos engenhos de açúcar de Pernambuco conservam os traços dos tempos áureos da indústria do açúcar como o Engenho Poço Comprido, de propriedade da Usina Laranjeiras, aberto à visitação no município de Vicência, situado no Vale do Siriji, próximo à Nazaré da Mata. Esse exemplar dos primitivos engenhos pernambucanos aparece dominando a várzea. Sua casa-grande com o telhado disposto em quatro águas, é estruturada em madeira sobre colunas de alvenaria, em forma de edificação longa, cujo acesso à varanda é feito por duas escadas. Trata-se de uma construção mista, reunindo no mesmo edifício a casa-grande e sua capela. Segundo Silva Telles, “o avarandado que corre a frontaria, com estrutura de madeira, e a aparente irregularidade com que se distribuem os vãos podem sugerir certa ingenuidade na composição; entretanto, a construção é bem proporcionada e de extrema elegância”. ¹ O professor Geraldo Gomes, em seu Engenho & arquitetura, classifica as casas-grandes em nove tipos, de acordo com as linhas mestras de concepção e composição arquitetônicas. A casa-grande do Engenho Poço Comprido integra-se ao grupo I, subdivisão C, sendo conhecidas como nortenhas, por sua semelhança com as casas rurais do norte de Portugal: dois pavimentos, o superior sustentado por esteios de madeira ou por colunas de alvenaria de tijolos; paredes em pau-a-pique, alvenaria ou adobe; planta retangular; coberta de telha de barro, em quatro águas, sobre estrutura de madeira, prolongamentos eventuais de uma ou mais águas para cobrir cômodos salientes; o piso do pavimento superior em pranchas de madeira apoiadas sobre vigas, também, de madeira. A subdivisão C tem como marca a escada externa, dando acesso à pequena varanda da fachada principal e coberta por prolongamento de uma das águas do telhado da casa. Bastante notada por viajantes estrangeiros no século 19, o que pode sugerir sua frequência naquele século e no anterior. O pavimento térreo do Engenho Poço Comprido é atualmente fechado, mas é possível que tenha sido originalmente aberto e as paredes que ligam os pilares que sustentam o pavimento superior sejam de construção recente. Uma das características do tipo é a versatilidade de uso do espaço rés-do-chão.² As capelas são divididas por Geraldo Gomes em três tipos de partidos arquitetônicos. No primeiro grupo aparecem dispostas, obedecendo à disposição da nave, capela-mor e sacristia dispostas em três volumes distintos, conforme aparecem nas telas de Frans Post. No segundo grupo, ao qual se filia a capela do Engenho Poço Comprido, a nave central é ladeada por galerias laterais, onde se localizam as escadas de acesso ao coro e ao púlpito. No caso em questão, a capela aparece no mesmo paramento da casa-grande, estando ligada a esta por galerias de dois pavimentos. O pavimento superior da lateral da capela é ligado ao pavimento do mesmo nível da casa-grande contígua. Dessa forma, garantia-se o privilégio do isolamento para os familiares dos senhores de engenho que tinham acesso a cômodos no pavimento superior, nos quais assistiam os ofícios religiosos através de tribunas na nave e na capela-mor. Localizada à direita da casa, a capela “apresenta fachada vazada por uma porta de verga reta e sobreverga de pedra com óculo lobulado ao centro. O cornijamento ondulante é encimado por frontão em volutas, cruz e pináculos. Cobertura em duas águas. Há puxadas laterais com telhado escondido e, à direita, uma porta de verga reta. À esquerda, na altura das janelas do coro, vê-se uma pequena janela retangular”. ³ Trata-se, pois, de um dos raros resquícios das casas-grandes do século 18, complementada pela capela contígua e pelo edifício da fábrica com a sua chaminé. O conjunto encontra-se inscrito como Monumento Nacional, no livro das Belas Artes, v. 1, sob o n.º 468, em 21 de maio de 1962 (Processo n.º 358-T/46). 1 - TELLES, Augusto Carlos da Silva. Atlas dos monumentos históricos e artísticos do Brasil. Rio de Janeiro: MEC/Fename, 1975. p. 43. 2 - GOMES, Geraldo. Engenho & arquitetura. Recife: Fundação Gilberto Freyre, 1997 p. 47-51. 3 - CARRAZZONI, Maria Elisa (Coord.) Guia dos bens tombados. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1980.

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Algomais para além da crise

Participo do projeto da Revista Algomais desde a sua pré-história. Desde quando não era mais do que uma mera ideia daquelas que correm o sério risco de não passar de um simples sonho de uma noite de verão, até hoje, mais de 10 anos depois, quando da decisão de Sérgio Moury Fernandes e Luciano Moura que resolveram concluir suas participações no projeto para cuidar integralmente da Engenho de Mídia, a empresa deles. Já disse aqui nesta Última Página, na condição de colunista mais antigo, que tenho um enorme orgulho de ter contribuído muito de perto desta construção que envolveu muita dedicação, trabalho e seriedade de todos os envolvidos sobretudo de Sérgio e Luciano que tocaram executivamente a publicação ao longo da década passada. Com a saída deles, nós da TGI assumimos a responsabilidade de dar continuidade ao trabalho realizado e de seguir mantendo a publicação com o mesmo nível de qualidade alcançado. Não será tarefa fácil, sabemos disso, mas estamos decididos a fazê-lo. E como dizia o empresário paraibano, radicado em Campina Grande, Dão Silveira: “quem tem a vontade já tem a metade”. Fazemos isso num momento especial: uma crise econômica devastadora, que assolou o País e atingiu duramente Pernambuco. A Algomais começou reportando o novo momento de desenvolvimento do Estado que levaria a economia local a crescer mais do que a do Brasil por muitos anos seguidos. Agora, a rebordosa é grande, mas começou o período de reversão. A crise cumpre o seu ciclo: depois de uma queda recorde da atividade econômica que em dois anos provocará uma recessão de algo em torno de -9,0% do PIB, pelo menos tudo faz crer que o pior está passando. Paramos então de piorar, essa é a notícia boa. Temos, todavia, ainda um exigente tempo de recuperação pela frente. Mal comparando é como se o trem da economia (o PIB do País) tivesse parado, começado a andar para trás e parado de novo. Agora, temos todo esse percurso de marcha ré a recuperar para chegar de novo no ponto de onde paramos de avançar e, daí, continuar em frente no terreno positivo. Em Pernambuco isso também vai acontecer. Será, portanto, neste cenário de recuperação, que se dará a nova fase da Algomais – a Revista de Pernambuco. No cenário para além da crise. Continuamos contamos para isso com o apoio e o prestígio que sempre tivemos dos leitores e anunciantes. Vamos lá!

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UFPE promove Seminário sobre Questão Urbana

O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Habitação e Saneamento Ambiental (Nephsa) da UFPE realiza o I Seminário Internacional Questão Urbana – Habitação, Desigualdades Socioespaciais e Territoriais na Contemporaneidade. O evento acontece, nos dias 17 e 18 deste mês, no Auditório Professor Denis Bernardes, no Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), no Campus Recife da Universidade. O seminário tem como objetivos contribuir para a discussão acerca da questão urbana e da cidade, oportunizando conhecimento e confrontando perspectivas; propiciar o debate no meio acadêmico, junto à sociedade civil e aos demais sujeitos interessados sobre a temática; problematizar, ampliar e socializar o conhecimento sobre a questão urbana, a habitação, o saneamento ambiental e a transversalidade com pobreza, cidade, saúde, assistência social e as dinâmicas socioespaciais e as territorialidades; e também fortalecer processos de discussão no âmbito do Serviço Social referente à prática profissional no campo da habitação e suas interfaces como parte da formação profissional. A programação do dia 17 começa às 7h30, com o credenciamento. Às 8h30, tem início a solenidade de abertura, e, às 9h, começa a palestra de abertura, intitulada “Espaços Urbanos, Migrações e Identidades:Mulheres Migrantes naCidade Intercultural e Global Contemporânea”, ministrada pela professora Maria Natália Ramos, da Universidade Aberta de Lisboa – CEMRI/UAb – Portugal. A coordenadora da mesa será a professora Rosa Maria Cortês de Lima, do Departamento de Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UFPE. A docente também coordena o Nephsa e é a atual chefe do Departamento de Serviço Social. O seminário acontece nos turnos da manhã e da tarde. A programação completa está disponível na página do Nephsa no Facebook. O evento tem parceria com a Universidade Aberta de Lisboa e apoio da UFPE, da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) da UFPE, do CCSA-UFPE, do Departamento de Serviço Social da UFPE e do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UFPE. O seminário faz parte das comemorações dos 70 anos da UFPE. Mais informações Núcleo de Estudos e Pesquisas em Habitação e Saneamento Ambiental (Nephsa) nephsa.ufpe@gmail.com

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