Arquivos Notícias - Página 656 De 659 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Recifenses correm na frente

Embora seja na cidade de Brasília onde há a maior proporção de profissionais adeptos da corrida (28%) no país, são os trabalhadores de Recife que saem na frente quando o assunto é a frequência desta atividade. Na capital pernambucana, 17% dos trabalhadores correm e, dentre eles, 33% praticam a corrida diariamente – a média mais alta do país – contra 30% dos brasilienses que seguem a mesma frequência. No Brasil, a média de trabalhadores que correm diariamente é de 15%. Os dados são da segunda edição da pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro, que ouviu mais de 3 mil entrevistados, em 12 capitais do país, em busca de informações sobre tendências de alimentação e prática de atividades físicas dos profissionais. A pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro ouviu 3.059 pessoas, sendo 53% homens e 47% mulheres, todas economicamente ativas, com uma idade média de 38 anos (intervalo observado: de 24 a 60 anos) e residentes em 12 capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília, Goiânia, Campo Grande, Vitória e Belém – e outras 54 cidades que englobam a Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro e o interior paulista. Desse grupo, 66% trabalham em regime CLT e 65% recebem algum tipo de benefício alimentação. Em relação à carga horária de trabalho, 41% trabalham de 6 a 8 horas por dia, 36% entre 8 e 10 horas diárias e apenas 7% fazem turnos de mais de 10 horas por dia. Sobre o Movimento Alelo Comer Bem é Tudo de Bom A Alelo abraçou a bandeira da alimentação saudável para estimular a adoção de melhores hábitos alimentares pelos trabalhadores brasileiros. Criado em 2013, o Movimento Alelo Comer Bem é Tudo de Bom auxilia as empresas-clientes da companhia a implementar ações de estímulo à alimentação saudável e prática de atividades físicas de seus profissionais. O programa contempla matrizes de conteúdos nutricionais, desenvolvidos com o apoio de especialistas, que mensalmente são compartilhadas com essas empresas. Além disso, o Movimento Alelo Comer Bem é Tudo de Bom oferece às companhias serviços e ferramentas de apoio, como a Máquina de Sucos Naturais, o Carrinho de Alimentos Saudáveis e a Vending Machine Saudável. Para entender com mais profundidade o trabalhador brasileiro, a Alelo desenvolveu a inédita Pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro,. O levantamento, que em 2014 ouviu 2.131 profissionais, identificou que 72% dos entrevistados mudariam os costumes à mesa para se sentirem mais saudáveis. Além disso, 42% destas pessoas afirmaram que estão diminuindo o consumo de gordura. (Da assessoria de comunicação da Alelo)

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Belo Jardim: dos músicos e das cachoeiras

É pau, é pedra, é um resto de toco... Só não é o fim do caminho, como na música de Tom Jobim, mas a estrada “carroçável” leva para as Espalhadeiras, um belo horizonte na zona rural da cidade de Belo Jardim, a 12 km do Centro, indo pela PE-166. O lugar, um verdadeiro Éden, foi indicado pelo maestro Mozart Vieira, professor de música e criador da Orquestra Meninos de São Caetano, que vai ser nosso cicerone nesse passeio. Ele recomenda levar máquina fotográfica para registrar as belezas naturais que provocam exclamações em vários tons. As Espalhadeiras são corredeiras formadas por diversos riachos que convergem para determinado ponto e, de repente, dividem-se formando diversas piscinas, quedas d´água e bicas, para deleite do visitante. Um lugar perfeito para relaxar, curtir a natureza, ouvir o barulho da água batendo nas pedras. Ali, qualquer estresse vai embora. E, para completar, a pousada rústica de seu Irineu Chaves, com 15 leitos e cardápio regionalíssimo: arrumadinho, bisteca, peixe frito, de água doce, galinha de capoeira e cerveja gelada. Perfeito para um fim de semana, um dia no campo ou, ainda, para turismo ecológico a pé ou de moto, como curtem os mochileiros. São comuns os voos rasantes das borboletas. Com esse cenário, percebe-se porque Belo Jardim é preferido para o turismo aventura, trilhas, rapel, campeonatos de moto e jet ski nas barragens. O município é privilegiado em recursos naturais: as barragens Bitury, Piedade e Pedro Moura; as cachoeiras Tira Teima, Grutião, Bitury e a dos Caboclos, além dos rios Bitury e Tabocas. O maestro Mozart recomenda um pit stop no Distrito da Serra dos Ventos, com 10 mil habitantes, ruas largas e limpas, uma igrejinha secular, que fica de costas para as casas, mirando as serras. Nas proximidades está a Comedoria Serra dos Ventos e o restaurante Águas de Março, oferecendo comidas típicas: tilápia e xerém com galinha entre outras. Casarões do século 20, preservados, predominam. Num deles está o atelier da artista plástica Ana Veloso. Para os contemplativos existem dois mirantes: Robinho e Leônidas com, respectivamente, 1,5 mil e 1,7 mil metros de altitude, de onde se avistam as cidades de São Bento do Una, Lajedo, Cachoeirinha, São Caetano e Tacaimbó, todas no Agreste. Uma das características da serra é a alta produção de confecções, especialmente jeans, para o comércio da região. O vaivém das toyotas e vans se deve, também, a esse comércio. Indo, agora, em direção à cidade pela BR-232, são vistos bonecos gigantes de agricultores e duas cabeças de cangaceiros, como se estivessem dando boas-vindas ao turista. Por trás, vemos a loja de artesanato Tareco e Mariola. Trabalhos em madeira, palha, corda, barro, bordados etc., tudo feito por artesãos locais. Belo Jardim, a 180 km do Recife, no Agreste Setentrional, com 80 mil habitantes, é uma das cidades mais progressistas de Pernambuco com seu comércio e indústria, a exemplo das Baterias Moura, Palmeiron, Frango Natto e os biscoitos Tareco e Mariola, que fazem sucesso em todo interior do Estado. Belo Jardim ficou conhecida como a Terra dos Músicos, devido à vocação artística dos belo-jardinenses, sobretudo para as bandas de música. A Sociedade Cultural Filarmônica São Sebastião, por exemplo, foi fundada em 1887, antes do Brasil República. O maestro Mozart conta um episódio que ficou na história. Em 1963, as bandas rivais, Filarmônica e Cultura, disputavam para encerrar uma festa de rua e nenhuma parava de tocar na esperança que a concorrente cansasse primeiro. Ambas não quiserem recuar e tocaram durante 15 horas seguidas. A solução foi dada pelo juiz, juntamente com o delegado e o promotor: retiraram os músicos de cena um a um, até o último... Nessa cidade nasceram músicos famosos como o cantor Otto, que fez parte do movimento Mangue Beat. A tendência dos belo-jardinenses para a música vem desde o século 19, quando foram formadas as primeiras bandas na Vila de Nossa Senhora da Conceição, passando a tradição de pai para filho. O maestro Mozart, criador da Orquestra dos Meninos de São Caetano, e que já se organiza para realizar o mesmo trabalho em Belo Jardim, é um exemplo. MARCO ZERO. Em 1853, a cidade era uma fazenda de gado pertencente ao Distrito de Jurema que, por sua vez, fazia parte de Brejo da Madre de Deus. A fazenda cresceu e os moradores, movidos pelo sentimento religioso, construíram uma capelinha em louvor a Nossa Senhora do Bom Conselho. Periodicamente, um padre vinha celebrar missas e, numa das vezes, as flores plantadas ao redor de duas árvores, conhecidas como tambor, chamaram sua atenção. O padre exclamou: "Que belo jardim!", batizando, dessa forma, o lugar que antes era chamado Capim. A árvore tambor é nativa, típica das matas do Pará, Acre, Mato Grosso e Pernambuco. Frondosa e sem cheiro, cresce até 20 metros de altura, tem madeira leve e se presta bem à fabricação de brinquedos e canoas. É conhecida, também, como tamboril ou orelha de negro. Hoje, 162 anos depois, apenas uma das árvores ainda está de pé no meio da rua, protegida por um canteiro com jeito de praça. O bairro recebeu o nome de Tambor. Ou seja, essa árvore é o Marco Zero de Belo Jardim. FESTAS. Nosso cicerone destaca, também, o lado festivo e tradicional da cidade, a exemplo da Festa Marocas, inspirada na novela Redenção dos anos 70. Ela é realizada no mês de julho, na Rua Siqueira Campos. Ciranda, coco de roda, encontro de sanfoneiros, xaxado, e as catraias (homens vestidos de mulher), além de cantores famosos, fazem a alegria da festa que dura seis dias. Uma das características desse evento é reunir os conterrâneos que moram em outras cidades numa grande confraternização. A festa foi considerada patrimônio imaterial de Pernambuco pelo governo do Estado. São, ainda, tradicionais, as festas de São Sebastião, São João e Carnaval. A cidade oferece bons hotéis e restaurantes. Entre eles: Hotel Asa Branca, Accon, Jardim, Lux e Plaza, e os restaurantes: Sabor das Artes, Maria Comedoria, Cuba Libre, Boa Massa Pizzaria e Churrascaria Asa Branca. *Por Wanessa Campos

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Algomais estreia novo site

A tenta às necessidades de um mundo cada vez mais tecnológico, a Algomais estreou uma nova versão do seu site neste mês. A página está recheada de novidades e muito mais interativa. Através do www.revistaalgomais.com.br, os leitores têm acesso a um conteúdo exclusivo e constantemente atualizado. “Temos que estar antenados com esta área de tecnologia. Antes o site era mais institucional e agora passou a ser muito mais dinâmico”, analisa o diretor-executivo, Sérgio Moury. Com o “upgrade”, o endereço eletrônico ganhou novas seções e um design moderno. Além da edição totalmente digitalizada da revista, o público também poderá ler matérias inéditas. Na página inicial, recebem destaque os conteúdos exclusivos, complementos de matérias da versão impressa e novidades sobre a agenda cultural pernambucana. Os colunistas e as publicações especiais também estão em evidência. “O projeto desde o início foi pensado e discutido com a equipe de redação da revista. Um dos pontos levados em consideração foi trazer algo fora do comum na diagramação e disposição dos elementos na home”, destaca Juan Ropero, diretor criativo da Rubro Studio, empresa responsável pela reformulação do site. A revista chega às principais redes sociais. As notícias são chamadas no Twitter, Instagram e Facebook e os links das matérias direcionam para o site. Já aprovada por 97% do seu público, Algomais promete atingir ainda mais leitores com a reformulação do site. Uma boa notícia para os que moram fora de Pernambuco. “Nós temos uma demanda grande de pessoas que nos procuram para ler a revista, inclusive de outros Estados e até países. Como há uma limitação na tiragem, estamos, então, disponibilizando o conteúdo online para atingir essa público”, coloca Moury. O site ainda foi pensado para a versão mobile.  A página segue, então, o conceito de design responsivo, ou seja, que se adapta às dimensões da tela de celular e tablet. A qualidade do flip (versão em PDF da revista) também foi aprimorada. “Agora, o leitor também pode selecionar, cortar e gravar qualquer matéria, além de pesquisar”, explica o gerente de TI, Alexandre Motta. Outra novidade é a volta da Olhar Cristão. A revista propõe o debate sobre o mundo cristão, além de analisar o papel da igreja na contemporaneidade. Lançada em 2013, a publicação passou a ser um veículo de circulação digital em outubro deste ano. Pelo site, ainda é possível ter acesso a conteúdos atualizados constantemente no blog da Olhar Cristão. O mesmo acontece com a Algomais Saúde, que também tem sua versão em PDF disponível. Com todas essas novidades, a expectativa é ampliar a quantidade de acessos. Assim, os espaços disponíveis para publicidade também ganham destaque. “O site será divulgado através do Google e do Facebook. Então, quem quer anunciar vai ter como ferramenta o que há de mais atual”, acrescenta Motta.

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Holding agita com o mercado publicitário

Holding nasce como o maior negócio de propaganda, comunicação e inovação do Norte e Nordeste, responsável por 300 milhões de reais em investimentos em comunicação Novembro de 2015 – Enquanto a crise está assustando algumas empresas, a Ampla e a Plano B, lideradas pelo publicitário Queiroz Filho, que uniu criatividade, inovação e veia empreendedora para criar o maior negócio da área de publicidade e comunicação do Norte e Nordeste. A holding Duca já nasce com as duas maiores agências de publicidade de Pernambuco – Ampla e BG9 –, além de negócios e parcerias na área de inovação e tecnologia. O grupo começa movimentando 300 milhões de reais em investimentos em comunicação e pretende dobrar esse número até 2020. “O nosso negócio forma-se a partir da união de talentos e marcas consagradas. Um grupo que terá não apenas a Ampla como empresa, mas também uma série de outras operações com foco em comunicação, tecnologia e inovação”, afirma Queiroz Filho, CEO do Grupo Duca. A ideia do novo negócio criado pelo publicitário é ganhar escala, unindo talentos para oferecer melhores serviços aos clientes, mas também fomentar o mercado local. “A Ampla, em seus quase 40 anos de história, liderou quase todas as grandes transformações do mercado local e foi pioneira na implantação de novas expertises e novas tecnologias. É uma agência, que além de crescer com seus próprios clientes, ajudou todo o mercado publicitário nordestino também a crescer”, diz Queiroz Filho. A novidade é a união entre a agência Gruponove, tradicional concorrente da Ampla, com a Plano B. Juntas, as agências passam a ser chamada de BG9. “Somamos a história da Gruponove que vem dividindo com a Ampla o espaço de agência mais premiada e respeitada do mercado pernambucano, com uma das mais jovens, criativas e bem-sucedidas agências atualmente, que é a Plano B”, afirma Queiroz Filho. Para a Gruponove, o novo negócio faz parte do processo de transformação de sucessão e renovação que a agência estava buscando. “Ninguém chega aos 42 anos de existência sólida gratuitamente. Sempre tivemos a capacidade de nos reinventarmos e sermos ousados. Agora, encontramos o casamento perfeito com essa união com a Plano B, juntando DNA criativo com qualidade de entrega, planejamento e reputação de imersão no cliente, características naturais às duas agências”, afirma Cecília Freitas, que irá dividir a presidência da BG9 com Toni Ferreira. Para Toni Ferreira, a criação da BG9, além de garantir uma maior visão de futuro, vai garantir também maior longevidade dos negócios. “Nos unimos a uma das mais respeitadas agências do mercado. Temos em comum valores éticos, que nos aproxima. Uma união que só vai somar, juntando os melhores profissionais do mercado, criamos um dream team”, diz Toni Ferreira. Parcerias para ampliar negócios No novo modelo de negócios do Grupo Duca, também faz parte a criação de parcerias estratégicas para inovar nos negócios para os clientes. A primeira empresa a trabalhar junto com o Duca será a Sodet, criada por Silvio Meira e Teco Sodré no Porto Digital. A Sodet é uma consultoria que propõe a conexão entre negócios, tecnologia e pessoas. A empresa conta com um time formado por profissionais de variadas áreas – Negócios, Tecnologia Social, Design Thinking, Redes Sociais, Empreendedorismo, Usabilidade e Visual Thinking. A Sodet é responsável por estruturar e desenvolver ambientes e plataformas digitais de algumas das marcas mais conhecidas do Brasil: como FIAT, Votorantim, Grupo SONAE Brasil, JEEP e Embraer. “A SODET tem muito prazer de se tornar um parceiro estratégico do Grupo Duca logo no seu lançamento. Fazemos parte da IKEWAI, um grupo de inovação e novos negócios, onde temos os mesmos genes do Grupo Duca. Os mercados Nordestino e do Espírito Santo ainda têm muito para crescer com novas oportunidades digitais criadas com esta parceria”, afirma Teco Sodré, CEO da SODET. “Hoje, estamos lançando um novo modelo de negócio que segue o que há de mais moderno e competitivo, não só no mercado de propaganda mundial, como é o caso de empresas como WPP, Omnicom, Publicis e Grupo ABC, mas também em outros segmentos, como INbev, BRfoods e o grupo JCPM. Um modelo que respeita a individualidade de cada empresa do grupo, inclusive, sendo estimulada a concorrência entre elas”, explica Queiroz Filho. Para o executivo, o novo modelo trará uma série de ganhos operacionais para os clientes e para o próprio mercado Publicitário, uma vez que a empresa continuará no papel de contribuir para o crescimento do setor em toda a Região. “Confiamos que a união das experiências de publicitários, designers e tecnologia poderemos criar novos negócios inovadores de crescimento empreendedor junto a grandes marcas dos nossos clientes”. Foco na inovação: DUCA Innovation Labs Outra novidade do Grupo Duca é o Duca Innovation Labs. A iniciativa tem o objetivo de criar, estudar e desenvolver novas tecnologias, novos formatos e colaborações para ajudar as marcas e empresas a fazerem novos e melhores negócios em seus mercados. “O Duca Innovation Labs será desafiado constantemente pelas empresas da holding e pelos clientes na busca constante de novas oportunidades de negócios, novos mercados e na construção de novas empresas e de estratégias colaborativas”, afirma Queiroz Filho. O Duca Innovation Labs tem a missão de trazer o futuro para o presente com iniciativas internas buscando talentos inovadores e empreendedores para a criação e lançamento de novos produtos e novos negócios,ao mesmo tempo em que desenvolve e opera redes de inovação e empreendedorismo com grandes empresas de tecnologia, startups e instituições de pesquisa. “Acreditamos na inovação como fonte de negócios e resultados para a operação dos nossos clientes”, diz Queiroz Filho. Sílvio Meira, um dos sócios e fundadores da SODET, ex-cientista Chefe do CESAR e atual sócio da IKEWAI, também atuará como conselheiro do Duca Innovation Labs. “A criação de um laboratório de inovação por um grupo empresarial em Recife é excelente para o mundo da inovação e do empreendedorismo. Estamos com bastante expectativa de capturar maiores e melhores problemas do mercado junto aos clientes do Grupo Duca para conseguir imprimir mais e melhores notas fiscais para eles”, afirma Silvio Meira. Grupo Duca:

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Saiba como prevenir o câncer de próstata

Muitos mitos e preconceitos cercam o câncer de próstata e o exame de toque retal, necessário para realizar o seu diagnóstico. A Algomais participa da campanha Novembro Azul e traz no seu site esta entrevista com o chefe do Serviço de Urologia do Hospital Jayme da Fonte Renato Leal Mathias, que esclarece as dúvidas sobre a doença e sua prevenção. O que é a próstata? A próstata e uma glândula do sistema reprodutor masculino, que localiza-se abaixo da bexiga e anterior ao reto, e sua principal função é a produção do líquido que forma o esperma, que junto com os espermatozoides (que são produzidos pelo testículos), formam o líquido seminal. Como é feito o diagnóstico do câncer de próstata? A partir de que idade o homem deve fazer o exame? O diagnóstico do câncer de próstata é realizado através da biópsia de próstata, através de exames de PSA, toque retal e ressonância magnética. Os casos suspeitos de câncer são selecionados para realizar a biópsia. Esses exames são realizados em homens a partir dos 50 anos de idade. Em pacientes com parentes de primeiro grau com câncer de próstata ou pacientes de raça negra são orientados a realizar esses exames com 45 anos de idade O exame de toque retal dói? Quanto tempo dura? O exame de toque retal não doí e dura não mais que 30 segundos. O fato de um homem fazer o exame de PSA precisa fazer também o de toque? Não existe um exame único para detectar o câncer de pros tata, eles se complementam, por isso além do PSA é importante realizar também o toque retal. Com que regularidade terá que fazer os exames? Cada caso tem que ser analisado, depende de idade, resultados de exames anteriores, mas em geral o exame é realizado uma vez ao ano, podendo ser antecipado ou postergado. O preconceito dos homens em fazer o exame de toque tem diminuído nos últimos? O senhor percebe um aumento no número de pacientes que o procuram no consultório com o intuito de fazer o exame preventivo? Diminuiu consideravelmente esse tipo de preconceito. Com a mídia orientando sobre os exames e riscos da doença, e familiares apoiando, e de certa forma, pressionando seus entes queridos a realizar os exames, conseguimos diminuir o preconceito e aumentar a adesão aos exames. Dessa forma realmente aumentou o número de pacientes que procuram especialista médicos, mas infelizmente ainda existe muito preconceito sobre o assunto. Qual a prevalência do câncer de próstata no Brasil. A estatística tende a aumentar com o envelhecimento da população brasileira? O câncer de próstata é a neoplasia solida mais comum e a segunda maior causa de óbito oncológico no homem. Em 2015 está previsto o diagnostico de 1.201.619 novos casos com 335.643 óbitos no mundo, no Brasil serão 79.882 novos casos com 18.850 óbitos para 2015. Na medida que o homem vai envelhecendo aumenta a probabilidade de contrair a doença. Além do exame, quais as outras formas de prevenção? É verdade que ingerir alimentos na cor vermelha pode ajudar? Na literatura até o momento não existe nenhum alimento ou medicação que realmente evite o câncer de próstata, alguns trabalhos sugerem que os alimentos ricos em licopeno (frutas vermelhas) podem diminuir os riscos de câncer, mas não existe nenhum trabalho que confirme essa hipótese. Além do licopeno, uma dieta saudável, com menos gordura animal, atividade física, aumento da atividade sexual, raios solares, podem diminuir os riscos de câncer de próstata, mas são suposições em trabalhos com metodologias falhas. Quais os sintomas da doença e o que ela acarreta caso não seja diagnosticada precocemente? O câncer de próstata no estágio inicial não causa sintomas, os sintomas relacionados ao câncer de próstata só são iniciados em casos avançados, nos quais muitas vezes já não se pode obter a cura, apenas tratamento paliativos. Por isso que orientamos os exames preventivos para realizar o diagnóstico precocemente e, dessa forma, obter a cura da doença. A sintomatologia em casos avançados são sangramento de grande volume pela uretra, fratura óssea pelas metástase óssea, dores de forte intensidade muitas vezes não cedendo nem com opioides, insuficiência renal e consequentemente a morte. Como é o tratamento? O tratamento da doença em estágio inicial é feito através de cirurgia ou radioterapia, atualmente a cirurgia consegue ter melhores resultado de cura que a radioterapia e, com o advento da cirurgia laparoscópica e robótica (cirurgia minimamente invasiva) conseguimos resultados mais promissores com recuperação mais rápida. Em casos avançados, em que a cirurgia não e mais indicada, são feitos tratamento paliativo com medicação.

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Valorizar o professor é essencial

Professor. Uma peça-chave para o funcionamento de qualquer escola que está cada vez mais escassa no Brasil. O assunto foi abordado no evento Pernambuco Desafiado - Educação promovido pela Algomais e pela TGI. Estudos mostram que já faltam no mercado docentes de disciplinas, como física e química. Para agravar esse cenário, poucos jovens sonham com a profissão. Apenas 2% dos candidatos à universidade consideram seguir o ofício do magistério, de acordo com estudo realizado pela Fundação Victor Civita (FVC) em parceria com a Fundação Carlos Chagas (FCC). Na avaliação dos especialistas, uma realidade a ser combatida para salvar o futuro da educação brasileira. As razões que afastam os jovens do magistério são várias. Em seu recém-lançado livro Educação brasileira: uma agenda inadiável, o professor Mozart Sales, diretor do Instituto Ayrton Senna, aponta algumas: baixos salários, baixa prioridade dos cursos de licenciatura nas universidades e condições de trabalho difíceis nas escolas. Mas, ele destaca um problema como mais grave: ausência de planos de carreira nas redes de ensino. “No Brasil os professores recebem em média 43% a menos que outros profissionais com a mesma titulação. No início da carreira essa diferença não é muito grande, apenas 11%. O que fica constatado que com o passar do tempo esse profissional fica para trás. Mais urgente que discutir remuneração é repensar um plano de carreira”, defende. O resultado dessa falta de perspectivas profissionais é que o País acumulou um déficit de 250 mil professores nos últimos 20 anos, principalmente em disciplinas como matemática, física e química, segundo dados do Inep. Sem essa mão de obra, o jeitinho brasileiro improvisa professores de uma matéria para cobrir outras nas quais não têm formação. Seis a cada 10 aulas de física das escolas brasileiras são ministradas por docentes que não são formados na disciplina, nem de áreas correlatas. Um dos aspectos da valorização desses profissional está na formação. João Batista Oliveira, doutor em pesquisa em educação e palestrante convidado no evento Pernambuco Desafiado, aponta duas características do docente que interferem no aprendizado. “O professor eficaz domina bem o conteúdo que ensina e também metodologias e técnicas mais efetivas para ensinar. Nos países com melhor desempenho no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) a profissão é prestigiada e os professores normalmente são recrutados entre os jovens mais talentosos”. Em seu livro, Repensando a educação brasileira, ele defende estabelecer padrões elevados para atrair os jovens talentosos. Além de também discutir a questão de rever os planos de carreira, o especialista discorre sobre a urgência de criar políticas adequadas de formação. Para Neves "oxigenar os cursos de licenciatura" - que são na maioria das universidades "o patinho feio" - seria uma forma de qualificar a formação. Aproximar a academia dos docentes que estão nas redes de ensino – que trariam “cheiro de escola” - e a maior presença de professores visitantes nesses cursos poderiam dinamizar o ambiente universitário. Ele defende ainda uma reformulação dos currículos das licenciaturas e uma valorização do futuro aluno desses cursos já no ensino médio, onde poderia ser acompanhado e começar a desenvolver trabalhos de pesquisa e de iniciação à docência. Ao lado da estruturação do plano de carreira e da formação acadêmica, uma unanimidade entre os especialistas é sobre a revisão do status profissional. Enquanto a imagem do professor não for reconstruída, o desinteresse dos jovens pela docência tende a continuar. (Por Rafael Dantas)

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A hora de vender os destinos de PE

Com a alta do dólar, um dos setores que ganha força – mesmo em meio à crise – é o do turismo. O câmbio desfavorável para viajar ao exterior faz com que os brasileiros voltem os olhos com mais carinho para os destinos nacionais. E os pernambucanos para o interior do Estado. Além desse público interno, a desvalorização do real torna as cidades turísticas brasileiras atrativas para os gringos. E nessa disputa pela clientela, Pernambuco está bem posicionado. Segundo pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo, 73,2% dos brasileiros preferem conhecer uma cidade no Brasil, sendo que 45,1% deles escolheriam ir para o Nordeste. Outro estudo, encomendado pelo site Viajanet, apontou o Recife como o destino nacional mais desejado pelos paulistas na hora de decidir viajar. Apenas Nova York e Miami tiveram índices maiores de interesse por parte dos viajantes do Estado mais populoso do País. O site Hotel Urbano também registrou no primeiro semestre do ano um aumento de viajantes para Pernambuco de 45%, a maioria interessada em Porto de Galinhas, seguido pela capital e por Fernando de Noronha. Frente às restrições financeiras, além de optar pelos destinos nacionais, os brasileiros têm feito ajustes, como reduzir a quantidade de dias de viagem e escolher opções menos onerosas de lazer. Essa é a avaliação da diretora da agência Pontes Tur, Kathia Pontes. “As viagens ao exterior diminuíram muito. Muitos brasileiros que planejavam passar o reveillón em Buenos Aires, por exemplo, hoje querem vir para Pernambuco. Avaliamos que nossos destinos se tornaram mais conhecidos e divulgados após a Copa do Mundo”, destacou. O arquipélago pernambucano segue como favorito dos estrangeiros que vêm para o Estado. Para o secretário de Turismo de Pernambuco, Felipe Carreras, além da questão do câmbio, que favorece todos os destinos nacionais, há um cenário favorável para o Estado que foi construído nos últimos anos. Ele aponta que a política de incentivo a novos voos para o Aeroporto Internacional dos Guararapes, através da redução do ICMS sobre o querosene da aviação, surtiu efeitos. “Isso incrementou a quantidade de voos para Pernambuco. Outras rotas ainda virão como fruto desse benefício fiscal”. Carreras mencionou rotas como um novo voo para São Luiz, através da Gol; e voos da Azul para Aracaju e para o interior do Ceará, que são destinos emissores. De olho no interesse do turista oriundo de São Paulo para os destinos pernambucanos, o secretário comemora também parcerias com essas companhias em voo charter desse que é o principal emissor de viajantes para o Estado. Os voos internacionais também sinalizam o bom momento para o turismo no País. A rota Recife-Buenos Aires tem alcançado uma ocupação média de 90%, sendo 80% de argentinos. Há uma movimentação do Governo do Estado junto a Tam e as operadoras de turismo para conseguir outra frequência semanal para a capital argentina. Uma conquista mais recente, lembrada por Carreras, é o voo para o Cabo Verde, que possui conexões para Amsterdã, Paris e Lisboa. Além das articulações com as companhias aéreas, o Estado terá um investimento em publicidade nos principais destinos emissores de turistas do exterior para o Brasil. As ações serão em outdoor, revistas e mídias digitais em cinco países: Itália, Espanha, Alemanha, França e Portugal. Essa ação será realizada em parceria com a agência que desenvolve as peças da TAP, com um investimento previsto de 200 mil euros. Os recursos são provenientes de uma promessa de auxilio do Governo Federal aos Estados do Nordeste para essa finalidade. Se as conexões aéreas estão em alta, a falta de opções de cruzeiros é um fator que tem feito o Estado perder turistas. De acordo com Kathia Pontes, esse é um dos mercados que mais tem crescido nesse período de crise. “Temos vendido muitos pacotes para cruzeiros marítimos nacionais. A maioria deles segue de Santos para o Rio de Janeiro. O turista percebeu que o cruzeiro tem um custo benefício muito bom”, afirmou. Os preços desse tipo de viagem são reduzidos pelo fato de as refeições já estarem incluídas, assim como a maior parte das atividades disponibilizadas aos hóspedes. As empresas estão trabalhando também com o dólar congelado. VITRINE. Se Fernando de Noronha e Porto de Galinhas despontam como os destinos naturais com maior apelo do Estado, os gestores do turismo local comemoram o novo posicionamento do Recife e da RMR como produto turístico. “Sempre buscamos divulgar os destinos indutores. O Recife deixou de ser apresentado apenas turismo de sol e mar. A cidade mudou e temos trabalhado na divulgação do lazer, com o projeto Recife Antigo de Coração, além de fazer um trabalho articulado sugerindo passeios nos municípios da região metropolitana. Temos visto esse momento de crise como oportunidade e para aproveitá-lo vamos fazer uma campanha abordando toda a diversidade e riqueza do Estado”, ressalta Ana Paula Vilaça, presidente da Empetur. Entre os equipamentos que ganharam notoriedade na cidade nos últimos anos estão os museus, com o Cais do Sertão e o Paço do Frevo. Essa articulação junto aos municípios vizinhos foi costurada há pouco menos de um ano através do Pacto Metropolitano do Turismo. “O resultado desse esforço é que trabalhamos hoje a venda casada da RMR. Vendemos um produto mais completo, oferecendo história, cultura, gastronomia, além do sol e mar. Preparamos roteiros integrados que começam no Recife e vão até Itamaracá. Um dos objetivos dessas ações é conseguir não apenas trazer mais turistas, como convencê-los a permanecer mais tempo aqui”, explica o secretário de Turismo do Recife, Camilo Simões. De acordo com o secretário, a permanência média do turista no Estado é de 7 a 8 dias, se estendendo um pouco mais no período de Carnaval. Ele comemora o crescimento médio anual de 6% de turistas vindos à capital pernambucana nos últimos anos. RURAL. Ancorados no turista pernambucano, os hotéis e pousadas que atuam no segmento do turismo ecológico e rural também despontam num cenário favorável. Enquanto o viajante internacional tem apostado em destinos no Brasil, há uma tendência de aumentar a prática do turismo regional. “O setor tem uma perspectiva

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As histórias de Marieta Borges

Marieta Borges é historiadora, escritora e professora. Por décadas desbravou a história de Fernando de Noronha, que resultou na grande obra da sua vida. É também poetisa e tem vocação para percussionista. Nesta entrevista à Algomais, ela fala sobre suas origens, produções e sua luta contra o câncer. Já venceu a batalha contra dois tumores. Hoje enfrenta o terceiro. Mas a julgar pelo vigor demonstrado nesta conversa - que terminou com uma "canja" da pesquisadora, tamborilando na mesa da sua sala um frevo em homenagem ao arquipélago - certamente ganhará mais esse combate.   “Como a história de Noronha ficou escondida!”   Você nasceu aqui no Recife? Sim, na Rua da Concórdia, a rua do Galo da Madrugada. Meu pai tinha uma fábrica de placas. Foi ele quem trouxe a produção de placas para carro para o Brasil. Ele era português. A produção acabou quando ele morreu. Morávamos em cima da casa e embaixo era a fábrica. Como começou sua relação com a música? Meu irmão era o maestro Fernando Borges. A gente fazia cantorias todos os dias em casa. Papai com a guitarra portuguesa, ele com o violino, minha irmã mais velha com o piano e eu na percussão. Nascemos todos no Recife, menos a mais velha, que nasceu em Belém. Meu pai veio direto para Belém e de lá veio para cá. Minha mãe também é paraensse. Meu marido cantou 22 anos no Coral do Carmo do Recife. A primeira coisa que eu pedi a ele quando fiquei noiva foi que entrasse no coral. Foi meu presente do Dia dos Namorados. Como era o Carnaval daquela época? Caminhávamos pela rua fantasiados, minhas irmãs, meus vizinhos. No Recife, meu irmão inventou o Esperando O Galo, palco montado na Ponte Duarte Coelho, de 8 da manhã até o Galo chegar. Era uma maravilha! Tínhamos o direito de subir no palco, ficar um pouco em cima olhando. Era impressionante. Você também faz poesias? Tenho quatro livros de poesia. O primeiro eu lancei quando trabalhava no colégio Santa Maria: As Muitas Faces do Bem Querer. Tem poema para todo mundo que passou pela minha vida. Seguindo esse mesmo jeito lancei o segundo: Natal Sempre, só com poemas de Natal. Foi prefaciado pelo Monsenhor Bezerra. Depois reuni grande parte do que havia feito e apresentei às edições Paulinas, que fizeram um calendário poético com o nome de Catando Amor o Ano Inteiro. O prefácio é de Dom Hélder. Ele escreveu que no livro há versos verdadeiramente "marietanos". (risos). Há mais de 10 anos declamo esses poemas na rádio Olinda, todo domingo. O último livro de poemas foi lançado pela editora Catolicanet. Você se formou em história? Não. No tempo em que estudei o curso de história não era reconhecido. Fiz pedagogia e depois fiz seis meses de especialização. Tenho a autorização do MEC para lecionar história. Comecei a trabalhar com as disciplinas do magistério e o enfoque principal era a didática dos estudos sociais, que entrava geografia e história. Nessa brincadeira, ensinei em vários colégios. Como começou sua relação com Fernando de Noronha? Fui uma das pessoas chamadas para participar do curso primeiro e único de suplência profissionalizante em regime de magistério em Fernando de Noronha, quando não tinha ninguém formado. Todo mundo terminava o ginásio e passava a ser professor, sem saber de nada. Daí foi feito um convênio com a Secretaria de Educação, que passou a indicar pessoas com experiência de magistério. Fui uma das indicadas para dar algumas didáticas. Foi uma paixão tão grande a ida e a descoberta, que acabei retornando várias vezes para ensinar didática geral, didática da linguagem, ensinei a alfabetizar. Ficava 15 dias, porque não podia ficar o tempo todo. Como foi que se interessou pela história da ilha? Quando eu pegava as professorandas do Santa Maria, Agnes ou IEP, eu levava essas meninas para conhecer, como se fosse hoje, o Instituto Brennand e a Oficina de Ricardo Brennand. Na época, a gente ia onde era possível. Quando eu quis fazer isso em Fernando de Noronha, pedi para me dizerem um resumo da história da ilha. Então me deram uma folha de papel com os tópicos: os franceses viveram aqui, ponto. E dai? Os holandeses viveram aqui. E dai? Não existia a história da ilha? Não! Prometi que faria um livro que seria o livro texto deles. Esse é o livro da minha vida (Fernando de Noronha Cinco Séculos de História). Tem 555 páginas e tem 511 fotografias. A ilha foi descoberta na expedição em que estava Américo Vespúcio que chegou lá como representante do fidalgo Fernão de Loronha, que nunca veio aqui. Ele ganhou a capitania, porque foi quem financiou a expedição. É o poder econômico. Abandonada, a ilha foi invadida por muita gente como os franceses. Fui à França atrás de informações, porque a França invadiu a ilha, depois em 1927 instala a Compagnie Générale Aéropostale, precursora da Air France. O grande aviador Mermoz sofreu um acidente lá, por causa disso, se fez a primeira pista de pouso em Fernando de Noronha em 1934. Fui a Air France do Rio de Janeiro. O diretor não sabia da ligação da empresa com Fernando de Noronha e disse para eu procurar a Maison de France no Rio. Lá me deram pistas inclusive do antigo aviador que havia resgatado a história da Air France e publicado duas obras. Aviadores famosos estiveram em Noronha, inclusive Saint–Exupéry (autor de O pequeno príncipe). No livro também tem a cronologia da presença holandesa. Foi a primeira. Eles viveram por 25 anos lá. E isso não se ensina no continente. Ninguém sabe. Como descobria essas informações? De várias maneiras. Uma vez cheguei no Bandepe, e o gerente me cumprimentou dizendo: “Oh, minha musa de Fernando de Noronha”. Então, outro cliente atrás de mim falou: "minha mulher nasceu lá". Virei para ele e perguntei: nasceu lá por que? Ele disse que o pai dela foi diretor do telégrafo submarino francês. Era a pintora Délia Aguiar, que morava em Olinda e eu, na

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Brilho Feminino

Ana Cecília Santos Leal é um dos destaques do nosso mundo social. Hoje, está dividida entre o Recife e São Paulo, mas mantém sua atividade empresarial no Recife, junto com a educação dos filhos Pedro, Antônio e Júlia. Durante muito tempo comandou o Club Du Vin, de tão boas lembranças, e agora está à frente da representação do designer de joias Antônio Berardo e do espaço infantil Pé de Moleque. É também uma figura elegante e simpática, muito querida pelos amigos. A nova criação de César Santos César Santos, o chef pernambucano que é referência na gastronomia nacional, comemora os 23 anos do seu restaurante Oficina do Sabor, em Olinda, lançando um novo Prato da Boa Lembrança, usando frutos do mar. É um dos espaços que se tornou visita obrigatória dos turistas que visitam nosso Estado. Sem jatinho Nas suas constantes idas a Brasília, em busca de recursos para o Estado, Paulo Câmara utiliza voos de carreira, jatinho só em ocasiões especiais, em que se vê obrigado a viajar de urgência. Na maioria das idas ao interior, vai, com seus assessores de van. Nunca de helicóptero, que o governador confessa ter medo. Construção A rede internacional de materiais de construção Leroy Merlin, que tem 33 lojas no Brasil, faz prospecção para abrir uma filial no Recife, uma das três que projeta para nossa região. Raquel Lyra será candidata Raquel Lyra continua fazendo um elogiadíssimo trabalho como presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, enquanto se movimenta nos bastidores para ser candidata a prefeita de Caruaru. Vai disputar o pleito, preferencialmente pelo PSB, mas pode optar por outra legenda, caso não seja a escolhida pelo seu partido. Futebol O governo do Estado já decidiu que o programa Todos com a Nota, que distribuía ingressos para jogos do Campeonato Pernambucano, acabou definitivamente. Trânsito Os acidentes automobilísticos já são a quinta causa de morte no Brasil, mais que a marca mundial, onde está em nono lugar. E outros países, como a África do Sul, Tailândia e Rússia têm problemas com o grande número de acidentes com motos. Internacional Gustavo Krause confessa que o direito internacional foi a matéria que mais o atraiu na Faculdade de Direito do Recife. E brinca: "é o único ramo do Direito que conheço."

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CADÊ OS OVOS DO BRIGADEIRO?

O brigadeiro Eduardo Gomes foi um brilhante cidadão brasileiro. Entrou na Segunda Guerra Mundial, saiu herói e depois foi por duas vezes candidato a presidente do Brasil. Perdeu primeiro para Eurico Gaspar Dutra e depois para Getúlio Vargas. Mesmo sendo reconhecido por todos como do bem, de grande espírito público, combatente das mazelas sociais e amante da liberdade, não fez sucesso na política. Bem diferente da carreira militar, onde está inclusive carimbado como Patrono da Aeronáutica. Viveu tomando conta da mãe viúva e morreu aos 84 anos. Um metro e 75 de altura, pesando menos de 70 quilos, musculoso, nariz afilado, boca pequena, cabelo arrumado, ele era daquele tipo que nos anos 70 as moças chamavam de “pão”. Muito criticado como orador, mas tão festejado pela beleza, que a mulherada cantava: “Vote no brigadeiro. Ele é bonito e solteiro.” E cadê os ovos? Ou colhões, como dizem os desbocados? Ninguém nunca abriu as pernas dele para confirmar, mas o Brasil inteiro dizia que não tinha: havia perdido na explosão de uma granada. Restou ao nosso herói a homenagem feita com o famoso doce “brigadeiro”. O doce ganhou esse nome porque, como o brigadeiro Eduardo Gomes, não contém ovos. LIGADO EM PERNAMBUCO Quando o estudante de direito Demócrito de Souza Filho foi assassinado por motivação política, na Praça do Diário, a família dele recebeu um telegrama do brigadeiro Eduardo Gomes com a frase de Victor Hugo: “Quem morre pela liberdade renasce para a eternidade.” O BOI VIRA BIFE Ele está pronto para o abate quando pesa 450 quilos. Para não morrer estressado, o bicho é levado por um caminho arborizado num pasto de vacas lésbicas. O boi come e bebe água até ficar bem relaxado. Depois leva choques elétricos e um disparo na nuca. É morte de gado! FELICIDADE APRENDIDA A pesquisa durou 15 anos. Depois de 1.600 estudos, uma universidade francesa está soltando o resultado: você pensa na felicidade, afugenta tudo que de ruim vier pra sua cabeça e pode partir para o abraço. Felicidade é uma questão de prática: exercite e seja feliz.

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