Arquivos Notícias - Página 72 De 678 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Refazenda lança coleção inspirada no Recife de 1906

A mais recente coleção da Refazenda, intitulada "Meu lugar", estará disponível nas lojas e no site a partir desta quarta-feira, dia 29, buscando evocar a paixão e o orgulho que muitos recifenses têm por sua capital pernambucana. A estilista Magna Coeli explica que a coleção visa inspirar um sentimento de pertencimento, conforto e carinho característico dos habitantes do Recife. A estampa da coleção foi derivada dos traços de um mapa histórico da cidade do Recife, datado de 1906, redesenhado à mão pela designer Marília Matos com grande cuidado e talento. As cores predominantes na coleção são o branco e o preto, correspondendo às tonalidades mais presentes no mapa. As peças apresentam estampas invertidas, com os traços do mapa em linhas pretas sobrepostas em um fundo branco, e vice-versa. Além disso, haverá peças coloridas que representam a alegria e a diversidade do povo pernambucano, confeccionadas em tecidos leves, mantendo a característica marcante da marca. INSPIRAÇÃO No início do século XX, o centro da cidade era composto pelos bairros do Recife, Santo Antônio, São José e grande parte da Boa Vista, com uma consolidação já visível nos bairros periféricos. O documento cartográfico mais significativo desse período é o mapa de 1906, intitulado "Planta da Cidade do Recife", com escala de 1:10.000. Esse mapa foi reproduzido a partir dos levantamentos da cidade realizados por Sir Douglas Fox e Sócios & H. Michell Whitley, membros do Instituto de Engenharia Civil de Londres. SUSTENTABILIDADE “Usamos nessa coleção, a viscose certificada e sustentável, o linho, que é o nosso tecido mais nobre, e as peças 100% feitas em algodão”, explica Magna Coeli.

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Lar Paulo de Tarso é reinaugurado com apoio da Prefeitura do Recife

Na tarde desta segunda-feira (27), o Prefeito do Recife, João Campos, participou da cerimônia de reinauguração do Lar Paulo de Tarso, uma instituição que atua no bairro do Ipsep há mais de 30 anos, acolhendo crianças em situação de risco. Em abril deste ano, o local foi tragicamente atingido por um incêndio, resultando na perda de três crianças e uma cuidadora. Em resposta imediata, a Prefeitura do Recife disponibilizou um novo abrigo no bairro do Hipódromo, batizado com o nome de Margareth da Silva, a cuidadora que faleceu no trágico incidente. Além disso, como parte do Programa Parceria, a prefeitura doou 5.547 materiais de construção para apoiar a reconstrução do espaço, incluindo a colaboração na elaboração do projeto técnico para o novo Lar Paulo de Tarso. “A gente hoje vê o Lar Paulo de Tarso reconstruído. Aqui houve uma tragédia muito grande. É uma instituição do terceiro setor séria, com muitos anos de existência na cidade e que sempre fez um trabalho respeitado. Ela estava completamente regularizada. Mas, acidentalmente, ocorreu um incêndio na rede elétrica e isso vitimou cinco pessoas aqui, um adulto e quatro crianças. A sociedade civil, a Prefeitura, o poder público de maneira geral, a iniciativa privada e várias instituições se juntaram e conseguiram viabilizar a reconstrução do Lar Paulo de Tarso”, afirmou João Campos. Ele explicou que de abril até hoje, o funcionamento do Lar estava acontecendo em um espaço da prefeitura, no Hipódromo. Com a reabertura do equipamento para receber as crianças, os trabalhadores retornarão para a sede. A Prefeitura do Recife, por meio do Programa Parceria, realizou a entrega de areia, tijolos, cimentos, arames recozidos, ripas e britas para auxiliar na recuperação do Lar Paulo de Tarso, com um investimento total de R$ 11,6 mil. Através da colaboração de diversas pessoas e organizações, 17 ambientes do Lar Paulo de Tarso foram reformados, contando com a participação de 20 arquitetos e decoradores. O espaço passou por uma significativa reforma e expansão, incluindo a adição de um primeiro andar na área administrativa. Os três quartos foram reorganizados, apresentando agora um projeto arquitetônico mais adequado para uma instituição de acolhimento infantil. Além disso, o local foi equipado com jardim, playground, brinquedoteca, sala de estar e TV, refeitório, quartos, sala de estudos, cozinha e lavanderia. Nas próximas semanas, está previsto o retorno das crianças ao espaço revitalizado. De acordo com o diretor do Lar Paulo de Tarso, Geszler Carlos Wester, foi um dia de gratidão pelo trabalho coletivo que proporcionou a reconstrução da instituição. “Naquele dia de tanta dor, um facho de luz também surgiu como a nos dizer - vocês não estão sós. Começou a nascer, a brotar, dessa sociedade fantástica, uma rede de solidariedade inimaginável, linda, incrível, inesquecível, por todos os lados; independente das crenças, espíritas, católicos, evangélicos, de todos lados, independente de afinidade política, independente de orientações sexuais, independente de qualquer coisa. O bem estava falando mais alto”, contou ele.

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Conexão precoce: Crianças usam cada vez mais a internet

*Por Rafael Dantas As crianças estão tendo acesso às tecnologias cada vez mais cedo e por mais tempo. Em uma sociedade completamente mergulhada em um mundo virtual, os pais dessa geração de “nativos digitais” têm tido dificuldades para tirar os filhos dos ambientes online. O tempo excessivo nas telas dos celulares, tablets ou computadores provoca impactos e riscos que merecem atenção das famílias e também do poder público. Pesquisa do Cetic.br – centro de estudos vinculado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil, com o respaldo da Unesco – apontou que 95% das crianças e adolescentes, com idades entre 9 e 17 anos, fazem uso da internet no território nacional. Predominantemente, a conexão se dá por meio de dispositivos móveis, com a grande maioria optando pelo uso do celular. O estudo constatou que 24% dos participantes da pesquisa afirmaram ter iniciado sua conexão com a internet antes mesmo de completarem 6 anos de idade. Essa proporção representa um notável aumento em relação a 2015, quando apenas 11% dos entrevistados indicaram ter começado a se conectar nessa faixa etária. O acesso precoce pode trazer problemas sérios relacionados ao desenvolvimento até motor das crianças, segundo a doutora em psicologia Itala Daniela. A professora da Faculdade Nova Roma, que integra o Grupo de Pesquisa Fenomenologia e Práticas Corporais da USP (Universidade de São Paulo), em Ribeirão Preto, afirma que ao refletir sobre o impacto das tecnologias na infância, é importante atenção aos estágios de desenvolvimento infantil. “A criança precisa passar por experiências sensoriais, olfativas, perceptivas, para desenvolver aquilo que a gente chama de processos psicológicos básicos, que é a percepção, a sensação, a atenção, a linguagem, a memória, a emoção, a motivação. Isso vai desenvolver na capacidade de aprender e de construir inteligência”, explica a professora. “No momento em que a criança está exposta à tela, alguns desses processos psicológicos básicos, inclusive físicos, acabam por não ser desenvolvidos e estimulados como deveriam ser. O uso das tecnologias pode afetar inclusive a coordenação motora”, alerta. Itala explica que faz parte do desenvolvimento da criança viver experiências sociais e físicas típicas da infância, como brincar, correr, interagir com outras, ter estímulos sensoriais diversos. São processos de percepção, de equilíbrio, de desenvolvimento do movimento de pegar objetos, que vão influenciar no desenvolvimento motor fino e percepção de lateralidade (diferenciar direita e esquerda). “Tudo isso só é conquistado quando a criança é estimulada em cenários diversos de sociabilidade. No momento que a gente reduz essa interação à tela, estamos tirando tanto esse desenvolvimento físico, como esses múltiplos estímulos necessários para o desenvolvimento infantil e, portanto, para o desenvolvimento dos processos psicológicos básicos”, explicou a doutora em psicologia. A decorrência do tempo maior de telas – com os excessos de luminosidade e de informações –nesse período da vida geram dificuldades na atenção e no desenvolvimento psicomotor, neuromotor, neuromuscular. Os pequeninos começam a ser prejudicados até com a postura e com os movimentos repetitivos, que influenciam também a sociabilidade da criança, porque ela deixa de interagir com o meio e passa a interagir com uma tela. A professora afirma que isso afeta diretamente o desenvolvimento da maturação cognitiva, linguística e corporal. Professor da Universidade Federal de Pernambuco e da Cesar School, Luciano Meira, lembra que a Organização Mundial de Saúde recomenda zero tempo de uso para crianças até 2 anos de idade e no máximo uma hora diária – que ele considera até excessivo – para crianças dos 2 aos 6 anos de idade. “O uso excessivo do tempo e o mau uso têm provocado um conjunto de efeitos negativos, mas não estão limitados à adição de telas. As pessoas ficam excessivamente conectadas causando uma certa dependência, inclusive, já relatada também pela OMS, em que não se pode ficar sem essas coisas porque causaria ansiedade, eventos de depressão, distúrbios de sono”. MAIOR ATENÇÃO ÀS REDES SOCIAIS Luciano explica que os efeitos nos meninos e meninas têm sido diferentes, pelo tipo de consumo. Enquanto os garotos passam mais tempo proporcionalmente em jogos online, as garotas estão mais conectadas às redes sociais que ele considera perturbadoras da autoconfiança das pessoas, principalmente em crianças e adolescentes. Entre os fenômenos negativos que estão mais relacionados às redes sociais que a outras formas de consumo online estão a normalização da automutilação e a promoção de padrões de vida e de beleza que são irreais. “Há um efeito de promoção de um corpo supostamente perfeito, de uma vida supostamente perfeita, que obviamente não existem. Isso causa crises de autoestima. As meninas, segundo as pesquisas, estão mais conectadas. Todo mundo está submetido a algum tipo de estresse, sejam redes sociais ou jogos online. Embora as meninas estejam bem mais, porque acessam mais as redes sociais, que têm esse caráter degenerativo da autoestima das pessoas. Os meninos estão menos expostos a interações dessa natureza, porque acabam preferindo os jogos online, porém não estão isentos. Mas nos dois casos existe bullying cibernético”, destacou Luciano Meira. O docente explica que o mergulho nesse mundo virtual resulta na redução do tempo de exposição das pessoas a atividades face a face, com outras pessoas em ambientes criativos. Luciano alerta que diante desse cenário as chances de ter eventos de estresse emocional, de melancolia, de depressão, de ansiedade e de distúrbios do sono se acumulam, com fortes consequências sobre a saúde física, mental e intelectual das pessoas. PARA ENFRENTAR A DEPENDÊNCIA DAS TELAS Os pais estão no centro das soluções para reduzir o tempo de exposição das crianças às telas. A missão, porém, não é fácil, quando eles estão conectados, seja pelas redes sociais ou por trabalho em boa parte do dia. Itala destaca, inclusive, que o primeiro desafio é dos próprios pais compreenderem o uso saudável e os objetivos do acesso à web. Tanto deles, como dos seus filhos. “É a primeira geração de pais de crianças que nascem na era da tecnologia, no entanto esses pais também estão mergulhados nessa tecnologia. Tivemos um boom de mergulho tecnológico. Eles precisam primeiro entender os limites”. No contexto de pressões da vida

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Porto de Suape recebe prêmio no índice de desempenho ambiental

O Porto de Suape avança em sua posição no ranking do Índice de Desempenho Ambiental (IDA), alcançando a terceira colocação entre os 31 portos públicos do Brasil. Essa conquista foi reconhecida por meio de um prêmio concedido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) em uma cerimônia realizada no Terminal Eldorado, no Porto de Santos (SP). O IDA contribui para comparar e entender a gestão portuária, avaliando o grau de atendimento às conformidades ambientais de cada porto. O Porto de Itaqui (Maranhão) ficou em primeiro lugar, seguido pelo Porto de Itajaí (Santa Catarina). O diretor de Sustentabilidade da estatal, Carlos Cavalcanti, representou Suape na cerimônia e recebeu o troféu da Antaq. Ele destacou: "Essa premiação mostra que Suape está navegando na rota certa. Nossa agenda ESG é firme e robusta, com projetos socioambientais que visam melhorar o ecossistema de negócios, conservando a natureza e promovendo a equidade social na região do nosso complexo industrial portuário. Em 2022, estávamos em décimo lugar. Essa mudança significativa de posição no ranking é sinal de que o crescimento do porto está atrelado ao cuidado ambiental durante as operações portuárias e aos compromissos sociais e de governança corporativa." Entre os indicadores avaliados, destacam-se a situação do licenciamento ambiental, a composição da equipe do setor de gestão ambiental, a prevenção de riscos e atendimento a emergências, auditoria ambiental, gerenciamento de resíduos, qualidade e eficiência no uso de energia, monitoramento da qualidade ambiental e planos de contingência de saúde. A lista dos vencedores e mais detalhes da cerimônia já estão disponíveis no site da Antaq.

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Algomais vence o Prêmio Fiepe de Jornalismo 2023

Com a série "Desafios do Desenvolvimento de Pernambuco", assinada pelo repórter Rafael Dantas, Revista Algomais foi a vencedora do 1º Prêmio Fiepe de Jornalismo, na categoria impresso. A celebração do concurso é da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), em parceria com o Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope). O Prêmio FIEPE de Jornalismo objetiva estimular, divulgar e apoiar a realização de reportagens informativas relacionadas ao setor industrial de Pernambuco e, com isso, contribuir para a melhor compreensão pela sociedade e pelo Poder Público sobre a importância do setor produtivo para o desenvolvimento de Pernambuco. Além disso, a presente iniciativa também é uma forma de reconhecer o compromisso da imprensa com o fortalecimento do Estado e de aproximar a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) de toda a comunidade. A reportagem foi publicada no final de 2022, discutindo os desafios de cada uma das regiões do Estado (Sertão, Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife), ouvindo especialistas, gestores públicos, representantes empresariais e empresários de destaque pernambucanos. Foram premiados ainda na noite de ontem (23), em evento realizado na sede da Fiepe, trabalhos do G1, TV Globo e do portal Leia Já.

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Agenda TGI faz alerta sobre era dos extremos

Evento traz balanço de 2023 e principais projeções econômicas e políticas para 2024 Uma oportunidade para empresários analisarem os impactos, em seus negócios, das grandes mudanças que estão ocorrendo no mundo. Estão abertas as inscrições gratuitas para a 25a edição da Agenda TGI | Painel 2024, realizada pela TGI Consultoria, em parceria com a revista AlgoMais. Com o tema "A Era dos Extremos chegou. Como atravessá-la", a Agenda TGI será realizada no dia 28 deste mês, às 19h, no Teatro RioMar, no Pina. O tema será apresentado pelo consultor e sócio fundador da TGI, Francisco Cunha, que também celebra os 33 anos da empresa. Francisco Cunha vai fazer um balanço abrangente dos fatos mais marcantes de 2023 e traçando as principais projeções econômicas e políticas para 2024, com uma abordagem sobre o mundo, o Brasil, Pernambuco e Recife. De acordo com Francisco Cunha, a inspiração para o tema do evento veio do ensaio clássico “A Era dos Extremos”, do célebre historiador inglês, Eric Hobsbawn, sobre o século XX. Porém, na opinião de Cunha, é no século XXI que as contradições estão ainda maiores e mais desafiadoras. “A era dos extremos está realmente sendo vivida agora, com impactos nunca antes vistos no clima, na área de tecnologia e também na política”, comenta Cunha, citando, como exemplo, o aquecimento global e o uso em larga escala da inteligência artificial. O mais recente relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) mostra uma bomba-relógio climática: o planeta já aqueceu 1,1°C, com o ser humano potencializando esse processo, trazendo eventos climáticos cada vez mais extremos e frequentes em todo o mundo. “Estamos vivendo o ano mais quente de toda a nossa história, as pessoas estão vendo as mudanças climáticas e nada fazem, sem pensar nos impactos gigantescos. A inteligência artificial, como a que vemos com a chegada do ChatGPT, joga a realidade empresarial para uma grande incógnita. O impacto é muito grande e muitos não sabem como enfrentar isso”, adverte Francisco Cunha. Para participar do evento, os interessados devem se inscrever pelo link https://agenda.tgi.com.br/. Como já é tradição nos eventos da Agenda TGI, também será realizada a distribuição gratuita da agenda em formato físico na abertura do evento, mas em quantidade limitada. Serviço: AGENDA TGI 2023 | Painel 2024 Quando: Dia 28 de novembro Onde: Teatro RioMar Recife Inscrição gratuita: https://agenda.tgi.com.br/

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Pernambuco Centro de Convenções inaugura área para eventos de até 40 mil pessoas

O Pernambuco Centro de Convenções, gerido pelo Consórcio CID, acaba de disponibilizar uma nova área externa de 20 mil m² para eventos de grande porte. A inauguração ocorreu com a festa “Último Trap do Ano”, que atraiu 30 mil pessoas, e futuramente abrigará shows como o da turnê nacional dos Titãs, marcado para 24 de novembro, e uma apresentação do grupo Sorriso Maroto em 26 de novembro. A área externa foi desenvolvida a partir da requalificação dos primeiros 20 mil m² liberados pelo Mirabilandia em julho. O restante, atualmente ocupados pelo parque de diversões, será desocupado até julho de 2025, resultando em novos projetos e espaços no Pernambuco Centro de Convenções. O trecho já requalificado passou por nivelamento de piso, retirada de árvores – replantadas em outras partes do complexo – e construção de saídas de emergência. Agora, o centro conta com uma área exclusiva para shows e eventos ao ar livre, com capacidade para até 40 mil pessoas. “Assim como as feiras de negócios, o Estado tem uma tradição em grandes eventos ao ar livre, especialmente no Centro de Convenções. Tivemos o cuidado de ouvir o trade para fazer todas as adaptações necessárias e entregamos a nova área externa com todas as condições para que ela seja adaptada com cenários, palcos, área de bar e tudo o mais que seja necessário para shows e eventos do porte de Titãs, por exemplo. A estreia foi um sucesso, com a festa Trap, com excelente público de quase 30 mil pessoas, e nossa expectativa é abrigar iniciativas ainda maiores”, declara o CEO do Pernambuco Centro de Convenções, Cláudio Vasconcelos. O investimento do Consórcio CID nessa nova área externa demonstra sua relevância ao incrementar eventos captados para o principal equipamento do Estado. Em 2023, serão entregues 20 shows e festivais ao ar livre, em comparação com os seis eventos realizados em 2022. A diretora comercial do Pernambuco Centro de Convenções, Alice Becco, destaca o esforço de captação e antecipa novidades para eventos nacionais e internacionais em 2024 e 2025. EVENTOS NO CALENDÁRIO Para celebrar a inauguração, os Titãs realizarão um show na sexta-feira, marcando os 40 anos da banda. Os ingressos estão à venda a partir de R$ 100 (meia-entrada pista) até R$ 320 (pista VIP) no site Eventim. Já no domingo, o grupo Sorriso Maroto agitará os fãs de pagode na nova área externa, com ingressos a partir de R$ 110 (front) até R$ 460 (camarote open bar premium social), disponíveis no site Ingresso Prime.

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"Pesquisa da Amcham com líderes empresariais no País mostrou que 68% já usam IA"

Alessandra Andrade, superintendente da Amcham para o Nordeste, afirma que estabilidade política do País e avanço tecnológico levam gestores a preverem crescimento de suas empresas acima de 10% em 2024. Também fala das ações da organização e da sua atividade de conscientizar as empresas no apoio às mães atípicas. Alessandra Andrade é “cria” da Amcham (American Chamber of Commerce). Ela entrou na entidade como estagiária em 2004, em pouco tempo já liderava os estagiários e, em 2009, assumiu a coordenação da unidade regional. Passou um período fora da organização, ao se mudar para o Maranhão. Mas foi por pouco tempo. “Um ano depois, o meu antigo diretor em São Paulo disse que a gerente do Recife estava saindo, que era minha antiga chefe, e ela me indicou. Ele me chamou e não resisti, voltei como gerente da operação do Recife”, conta a executiva. Desde 2018 ela é responsável pela gestão das unidades do Nordeste (Salvador, Recife e Fortaleza) e este ano também assumiu a de Curitiba. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ela relata as ações da Amcham para aumentar a produtividade das empresas, para ajudar os empresários a se organizarem para as boas práticas de ESG, a estimular o benchmarking entre os setores e para detectar oportunidades de negócios, inclusive nos Estados Unidos. Alessandra também analisa a pesquisa da Amcham Brasil com líderes empresariais nacionais, que revela o otimismo deles em relação ao ano que vem: 56% dos entrevistados estimam que o crescimento de suas empresas será superior a 10% em 2024. Uma expectativa ancorada na estabilidade política mas, também, no avanço tecnológico, principalmente da inteligência artificial. Mãe de uma filha autista, Alessandra também fala da sua atividade de conscientizar as empresas no apoio às carreiras das chamadas mães atípicas. Como tem sido a atuação da Amcham no Nordeste, especialmente em Pernambuco? Ano que vem a gente faz 25 anos de operação no Recife, 10 em Fortaleza, e 15 em Salvador. A Amcham busca promover conexões entre pessoas e empresas. O principal objetivo é criar networks entre indivíduos, por meio dessa rede de relacionamento para que possam tanto descobrir oportunidades como conhecer outros mercados. Entre as empresas, a Amcham é multissetorial e essa diversidade permite que um setor, que esteja enfrentando um desafio, possa entrar em contato com outro setor, que esteja vivendo o mesmo ou talvez um desafio parecido, mas que tenha um outro olhar sobre esse problema. Isso traz para os empresários insights e referências que no mundo da sua área, com seus pares, talvez não consigam perceber. No Recife, há um foco especial no diálogo público/privado dentro dos nossos comitês estratégicos, fóruns de discussão e entendendo também vieses de oportunidade a partir de demandas que os associados trazem. Não defendemos pleitos de uma empresa pontualmente mas, se entendemos que um desafio que uma empresa apresenta é o mesmo que outros estão vivendo, então vamos trabalhar em cima disso. Temos olhado essa formação das pessoas e das empresas no que tange a um conteúdo importante, diferenciado, gerando networking qualificado e, em paralelo, discutindo com o poder público uma melhoria nos incentivos e na política para que tenhamos um Estado e uma cidade mais competitivos, assim como a Amcham Brasil faz na esfera federal e nas relações comerciais com os Estados Unidos. Pernambuco pulsa inovação, então essa pauta sempre foi transversal na Amcham, tanto que, em 2017, provocados por um então secretário de Desenvolvimento do Estado, começamos a trazer a discussão de como podemos promover Pernambuco como um Estado importante para receber investimentos, por exemplo, na área de tecnologia. Foi quando surgiu o projeto PE Avança que acontece até hoje. Recentemente, a pauta ESG tem sido bastante discutida por empresas e pessoas e a Amcham sempre olhou com muito cuidado para a pauta de sustentabilidade. Temos o prêmio ECO, que é o prêmio de sustentabilidade mais antigo do Brasil, criado há mais de 40 anos. Temos um olhar mais ampliado para as outras letrinhas do ESG, olhando o social e a parte de governança, trazendo de forma forte na nossa agenda e também de forma transversal. A pauta entra nas discussões dos nossos comitês estratégicos, criamos eventos específicos como a primeira edição do Fórum ESG que fizemos este ano. Buscamos ser uma entidade que promove o alicerce para empresas que queiram se capacitar e estar prontas para receber essas oportunidades. Até 2020 a Amcham era 100% presencial. A materialização da Amcham para o associado do Recife ou do Nordeste era muito vinculada ao que essa unidade promovia de entrega de eventos presenciais. Mas não tínhamos o melhor aproveitamento de eventos promovidos pelas outras regionais. A partir da pandemia passamos a conectar essas empresas associadas por meio do universo online. Então olhando Pernambuco e o Nordeste entendemos a questão da regionalização, da cultura, do perfil do empresário que é diferente do perfil das outras regiões. Então, promovemos a interação entre o empresário daqui com os outros do Brasil. A senhora mencionou que um dos papéis da Amcham é incentivar o contato entre governos e os empresários. Atualmente qual a pauta que vocês trabalham nessa área? Por ser multissetorial, sem fins lucrativos e apartidária, a Amcham contribui nesse diálogo de forma neutra. Não levantamos nenhum pleito em prol de uma empresa, mas de setores e pensando no aumento da competitividade. No Brasil temos grupos de trabalho que reúnem os empresários que, voluntariamente, têm interesse em discutir determinada pauta, que formulam documentos que se tornam contribuições com trabalho ligados à tributação, à articulação Brasil/Estados Unidos, à transformação digital, à propriedade intelectual. Acabamos de lançar um grupo de trabalho sobre políticas ambientais. Os grupos redigem os documentos que são entregues na esfera federal ou promovemos eventos aonde a pauta é discutida. Na esfera regional, as discussões acontecem dentro dos nossos comitês estratégicos compostos por pessoas que têm o know-how e a experiência naquele determinado tema para começar um grupo de estudos para redigir um documento e, aí, a Amcham faz a apresentação para uma entidade. Por exemplo, este ano a Amcham participou

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Algomais é finalista do Prêmio Fiepe de Jornalismo em duas categorias

O Prêmio Fiepe de Jornalismo 2023 anunciou os finalistas e a Revista Algomais está classificada com duas publicações, do repórter Rafael Dantas. A série de reportagens Desafios do Desenvolvimento de Pernambuco foi uma das três indicadas na categoria Impressa. Entre as matérias selecionadas na categoria Internet, a finalista é a série Uma década do Polo Automotivo de Goiana. A premiação é promovida pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope) e com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). A série "Desafios do Desenvolvimento de Pernambuco" discutiu com especialistas de todo o Estado os principais problemas, potenciais e possíveis soluções para as quatro grandes regiões do Estado (Sertão, Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife). Para a reportagem, a revista contou com o suporte de dados socioeconômicos levantados pelo gestor de pesquisas do IBGE, Romero Maia, além de entrevistas com acadêmicos e representantes empresariais e do poder público de cada região. Já a Série "Uma Década do Polo Automotivo de Goiana", foi um projeto teve apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Meta Journalism Project, em parceria com o International Center for Journalists (ICFJ). Uma década após o inicio das obras, o Polo Automotivo de Goiana promoveu grandes transformações na cidade sede, nos municípios do entorno e até na balança de exportações de Pernambuco. As reportagem produzidas pelo jornalista Rafael Dantas trouxeram olhares de especialistas de diferentes áreas, do Grupo Stellantis e dos moradores do município de tradição sucroalcooleira que virou o berço de uma das indústrias mais modernas do mundo no setor de produção de automóveis. "Foram dois projetos de fôlego da nossa redação que apontaram avanços e também levantaram questionamentos sobre o desenvolvimento do nosso Estado. A diversidade de olhares contribuiu para uma análise mais ampla tanto dos entraves para um novo ciclo de desenvolvimento do Estado, como para a situação de transformação em curso dos municípios que estão na área de influência do polo automotivo liderado pela Stellantis, em Goiana. Em ambos, tive a edição caprichosa da nossa editora Cláudia Santos e o trabalho criativo do nosso designer Rivaldo Neto para desenhar as reportagens, além das capas de Henrique Pereira", afirmou o repórter Rafael Dantas. Na série sobre o pólo automotivo, o projeto contou ainda com fotos de Tom Cabral. Os premiados serão conhecidos no dia 23 de novembro, em uma cerimônia realizada na sede da Federação das Indústrias de Pernambuco. Confira abaixo algumas das reportagens dos projetos finalistas. Especial: Uma década do polo automotivo de Goiana Desafios do Desenvolvimento do agreste passam pela questão hídrica e por preservação ambiental Desafios para o Desenvolvimento do Sertão Desafio do Desenvolvimento da RMR é o equilíbrio social e econômico Desafio do Desenvolvimento da Zona da Mata pernambucana

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Estudo mostra desafios da educação infantil brasileira

(Da Agência Brasil) O estudo Qualidade da oferta da Educação Infantil no Brasil: análise do Saeb 2021, divulgado nesta quinta-feira (16), chegou à constatação de que a qualidade da infraestrutura das escolas (creches) para crianças de 0 a 3 anos e da educação infantil de 4 a 5 anos de idade, apresenta muitos desafios em todo o Brasil. Essa foi a primeira coleta de dados em larga escala efetuada nas escolas para essas faixas etárias, com base em informações do Censo Escolar 2022 e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) da Educação Infantil, de 2021.  O levantamento foi efetuado por Tiago Bartholo e por Mariane Koslinski, pesquisadores do Laboratório de Pesquisa em Oportunidades Educacionais (LaPOpE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com financiamento da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV). Ele permite, em alguma medida, captar como as políticas nesse campo estão sendo implementadas. Bartholo comentou que a educação infantil vem recebendo, de fato, aumento de recursos nos últimos anos, com maior cobertura para crianças de 0 a 3 anos na creche e crianças de 4 a 5 anos frequentando a educação infantil. “Isso é muito importante mas o que os estudos todos mostram é que garantir a vaga é insuficiente quando estamos pensando naqueles benefícios que a educação infantil traz para o bem-estar e para o desenvolvimento das crianças. Para que esse benefício se concretize, é importante que essa oferta seja de qualidade”. Equipamentos A partir de um indicador que considera a soma dos sete equipamentos voltados para o público infantil (tanque de areia, gira-gira, gangorra, escorregador, casinha, balanço e brinquedo para escalar), foi observado que escolas das regiões Norte e Nordeste, em média, apresentam 2,2 e 2,1 equipamentos, respectivamente. Já as escolas das regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentam quatro equipamentos, e as da Região Sul, 4,8. No que diz respeito à dependência administrativa, as escolas públicas possuem, na média, 3,2 equipamentos. O número sobe para quatro, nas escolas privadas conveniadas e 4,3 nas escolas particulares não conveniadas. Sob a perspectiva da infraestrutura das unidades educativas, os dados indicam baixa frequência de brinquedos para o público infantil como gira-gira (46,2%), gangorra (38,5%) e balanço (34,3%) nas escolas. O levantamento investigou dois grandes grupos: um é o chamado de qualidade da infraestrutura e dos materiais pedagógicos disponíveis e outro é a qualidade das atividades propostas, das interações entre professor e as crianças. “O Saeb 2021 permite olhar com mais detalhe e refinamento para essa questão da qualidade da infraestrutura”, manifestaram os pesquisadores. Observa-se, por exemplo, que essa é uma dimensão que ainda tem desafios muito importantes, especialmente na rede pública. Há desigualdades de oportunidades em relação à rede privada conveniada e à rede privada. “O desafio, sem dúvida, é maior na rede pública. Mas a gente observou também diferenças quando pensa em diferentes regiões e estados do Brasil”. Qualidade O que os dados sugerem é que quando se olha para a qualidade da infraestrutura das escolas de educação infantil, o Norte e o Nordeste são os que apresentam os piores indicadores, mais desafiadores do ponto de vista de uma demanda por uma melhora dessa qualidade. Isso demanda, por sua vez, aumento do investimento para a primeira infância. Tiago Bartholo sustenta que, por um lado, há necessidade de mais investimento para expandir a qualidade da infraestrutura, como os equipamentos presentes nas escolas, verificando-se se a instituição tem área externa e sombreada para as crianças brincarem; se tem vegetação; se tem horta; se tem banheiros adaptados para essa faixa etária; se existem brinquedos que incentivem e permitem movimento das crianças, como balanço, gangorra. Esses fatores, segundo o pesquisador, impactam diretamente o trabalho desenvolvido, as experiências que as crianças têm e as oportunidades de se desenvolverem. Além do desafio da melhoria da qualidade da infraestrutura, Bartholo salientou que ficou bem claro o desafio da desigualdade entre rede púbica e privada. “Na média, segundo dados do Saeb e dos indicadores que nós construímos, a rede pública tem níveis de infraestrutura piores do que a rede privada e a rede conveniada. Disse também que escolas que têm oferta de educação infantil exclusiva, em vez de educação infantil e fundamental funcionando no mesmo ambiente, apresentam, na média, estrutura mais adequada para educação infantil. Isso também se verifica por região. Os melhores indicadores são encontrados no Sul do país, seguido pelo Sudeste e Centro-Oeste, e com indicadores piores em relação à infraestrutura no Norte e Nordeste. Cerca de 21,6% dos municípios brasileiros indicaram não possuir programas desse tipo. A Região Sul apresenta o maior índice de oferta (89,5%), seguido pelo Nordeste (80,7%). Já o Sudeste é a região com menor índice de oferta (70,6%), seguido pelo Norte (72,3%) e Centro-Oeste (73,9%). Recursos pedagógicos Em relação aos recursos pedagógicos, o estudo abordou três questões: se as crianças têm autonomia para manusear os livros, se manuseiam os livros todos os dias e se os professores leem livros para as crianças diariamente. Essa pergunta foi feita no Saeb para os professores. As informações do Saeb foram coletadas a partir de questionários online, respondidos por 4.677 gestores municipais, 35.188 diretores e 23.953 professores. Bartholo informou que o total de professores contatados foi de mais 62 mil, mas menos de 40% que estavam na mostra responderam. Os professores de escolas públicas têm taxas de resposta mais elevadas que das escolas privadas não conveniadas. Isso diminui a capacidade de monitoramento do que está acontecendo de fato na educação infantil, indicou Mariane. “E o questionário do professor é o mais interessante para monitorar a educação infantil”. A pesquisadora disse que gostaria de ver mais questões que consigam descrever os processos pedagógicos que acontecem dentro de sala de aula. “Na nossa visão, há pouca informação sobre os planejamentos que são propostos, as atividades que são feitas com as crianças. A gente acha que nas edições futuras do Saeb, isso seria interessante porque têm relação direta com as experiências que as crianças estão tendo dentro da sala de aula e a literatura toda mostra que esses são aspectos muito importantes para o desenvolvimento

Estudo mostra desafios da educação infantil brasileira Read More »