Arquivos Notícias - Página 86 De 679 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Mar de plástico: como o mundo e Pernambuco estão enfrentando esse problema?

*Por Rafael Dantas Você sabia que podemos estar comendo um cartão de crédito por semana? De acordo com estudo encomendado pela WWF International e realizado pela Universidade de Newcastle, da Austrália, o ser humano consome até 1.769 partículas de plástico toda semana. A proliferação dos plásticos espalha partículas pelo meio ambiente e afeta não apenas a nossa alimentação. O descarte desse resíduo promove desequilíbrios preocupantes, cria grandes ilhas de lixo nos oceanos e mata muitos animais marinhos. Para enfrentar esse cenário, há um tratado internacional em construção para banir os plásticos desnecessários. O Brasil, sob o comando da ministra do Meio Ambiente Marina Silva, tem um papel relevante nesse xadrez global. No País, Pernambuco pode ter protagonismo nessa agenda a partir da experiência do Arquipélago de Fernando de Noronha. A cada minuto um caminhão de plástico é despejado nos oceanos, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas). Os ítens plásticos correspondem a 80% do número de resíduos acumulados. Além do extenso volume, esse é um material que pode durar até alguns séculos antes de entrar em decomposição. Diferente de outras cadeias produtivas, como a do alumínio que consegue recolher e reciclar quase todas as latinhas que circulam no País, a reciclagem dos plásticos ainda é pouco amadurecida. Todo o drama que envolve essa questão e algumas soluções foram discutidos no evento Noronha e Oceanos sem Plásticos, promoção do Lab Noronha pelo Planeta. “Estamos diante de um oceano de oportunidades, de fazer muita coisa, mas de grandes desafios. Temos um oceano único no Planeta. Quando pensamos nessa questão do plástico, por exemplo, em Noronha, chega lixo vindo até da África. Nos lugares mais profundos do oceano já foram encontrados plásticos”, afirma Ana Paula Prates, diretora de Oceano e Gestão Costeira do Ministério do Meio Ambiente. A ambientalista destacou o risco sanitário que o descontrole da produção e descarte de material representam. “Já existem vários estudos demonstrando que esse monte de plásticos, que é arrastado, é um dos grandes vetores de pandemias. Daqui a pouco, a gente vai começar a ver novas pandemias sendo trazidas pelos plásticos. Os impactos se estendem pelo turismo, pela segurança alimentar, na navegação, pesca, bem-estar animal, biodiversidade. Já está no plâncton e até no leite materno”, alertou Ana Paula. O enfrentamento à proliferação desses resíduos pelo Planeta está sendo costurado por meio de um Tratado Global contra os Plásticos. Representantes de 175 países estão em negociações para a escrita desse documento de referência, mas tem ainda poucos avanços, após duas rodadas de negociação. Ana Paula Prates indicou que o acordo não deve ser finalizado até o final do próximo ano, devido às disputas no setor, que movimentam diversos elos da indústria. O tratado deve prever ações sobre os plásticos que já foram depositados nos oceanos, a redução escalonada de alguns produtos e o banimento de outros produtos evitáveis. A definição do que é evitável é um dos grandes entraves da construção do documento. “O que está sendo discutido no tratado é que temos que fazer uma transição da economia linear para uma economia circular”, resume a diretora do Ministério do Meio Ambiente. Enquanto o mundo avança para assinar esse documento de referência para uma transição, Pernambuco já tem desde 2018 o Decreto Noronha Plástico Zero. O arquipélago está em transição, com forte trabalho educativo com os ilhéus e com seus visitantes. Muitos produtos de plástico deixaram de entrar na ilha desde a assinatura do marco legal, como pratinhos e talheres. A ilha está bastante sinalizada com campanhas educativas em direção ao fim do uso de materiais não essenciais. “O Noronha Plástico Zero é estruturado por meio do decreto datado de 2018 que iniciou efetivamente em 2019. Nesse caminho teve uma pandemia que inviabilizou muita coisa, mas hoje a gente trabalha com equipes de fiscalização, com técnicos, biólogos e engenheiros que ficam responsáveis por fazer a abordagem, tanto nas vias de entrada da ilha, no porto e no aeroporto, como também em bares, restaurantes e pousadas. É um trabalho de extrema importância de relevância ambiental para manutenção não só no arquipélago, mas para vida no oceano como um todo”, afirma Ramon Abelenda, gerente de Meio Ambiente de Fernando de Noronha. Ele afirma que hoje o maior desafio do arquipélago no gerenciamento dos resíduos sólidos está no fato dele receber um número de turistas elevado, em que há um tempo muito curto de conscientização quanto ao descarte adequado. “A gente tem que conscientizar o público que vem a Noronha antes de chegar na ilha. Isso é um desafio. Além disso, todo nosso resíduo é descartado no continente, ele não pode ser aterrado aqui. Então, um desafio a ser vencido é a redução do consumo aqui na ilha, com a priorização do uso de materiais e embalagens biodegradáveis”, explicou Abelenda. INICIATIVAS DA SOCIEDADE O enfrentamento ao problema do descarte dos plásticos no mundo passa por iniciativas amplas e de definição de marcos legais, bem como por ações individuais e de pequenos grupos. No Recife e em Fernando de Noronha há projetos como o Xô Plástico e o Minuto Noronha que atuam tanto no viés educativo, como no trabalho voluntário para retirada dos resíduos sólidos do meio ambiente. É o trabalho de formiguinha que tem alguns resultados bem impressionantes. O Minuto Noronha, iniciativa de dois moradores do arquipélago, Túlio Cesar e Giselle Duque, retirou da natureza nada menos que 4,42 toneladas de resíduos em 70 ações realizadas nos últimos quatro anos. Eles não recolhem apenas plásticos, mas também garrafas, metais e outros materiais e pesam a coleta a cada saída. “O projeto surgiu a partir de uma vontade minha de participar de ações de preservação ambiental. Daí nasceu o Minuto Noronha, que incentiva a cada pessoa a fazer sua ação tirando um pouquinho do seu tempo para ajudar a ilha”, declarou Túlio. Eles usam o tempo de folga do trabalho para andar pela ilha e retirar o que está em desequilíbrio com o meio ambiente. Após a abertura de um perfil no Instagram (@minutonoronha) sobre o projeto, a iniciativa

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Colônia de férias de jiu-jitsu kids oferece atividades esportivas para crianças

Durante as férias, muitas crianças acabam passando o tempo em casa, ociosas e focadas em telas eletrônicas. Pensando nisso, uma colônia de férias foi criada com o objetivo de proporcionar às crianças momentos lúdicos, oficinas e outras atividades educativas, permitindo que elas criem memórias divertidas e ocupem seu tempo de maneira proveitosa. A colônia oferece diversão com propósito educativo para as crianças. O facilitador da colônia é o professor Kleber Silva, faixa preta de jiu-jitsu e 2º dan, que acredita que a prática dessa arte marcial pode ensinar princípios valiosos a serem incorporados na vida cotidiana das crianças, como respeito pelos colegas, disciplina, autoconfiança e valores morais. A participação é aberta para crianças entre 5 e 10 anos, não sendo obrigatório que elas pratiquem jiu-jitsu. Serão avaliadas crianças de 4 anos que consigam seguir instruções e participar das atividades planejadas para a turma. Cada turma terá no máximo 12 crianças, para garantir a atenção adequada a todos. A programação inclui: Cross training kids, Jiu jitsu lúdico, Jogos e atividades cognitivas, Oficinas de culinária saudável Serviço: Local: Academia Esport Vida, localizada no bairro da Estância, zona oeste do Recife. Datas: A colônia ocorrerá na segunda quinzena de julho, nos dias 17, 19, 21, 25 e 27, das 14h às 17h. Preço acessível: R$ 59 por dia. Informações: 81 9.8604.5124

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Novas rotas aéreas fortalecem turismo de Fernando de Noronha

A ilha paradisíaca de Fernando de Noronha está expandindo seu alcance turístico com a inauguração de novas rotas aéreas que a conectam a Natal e Fortaleza. Essa iniciativa, realizada em parceria entre a Associação das Pousadas de Fernando de Noronha (APFN) e a Administração da Ilha, tem como objetivo fortalecer o destino e atrair mais visitantes. Aproveitando a oportunidade, a APFN está promovendo uma série de ações para divulgar o local, incluindo a visita de um famtour com 40 agentes de viagens das duas capitais nordestinas. Além disso, representantes da associação estão realizando visitas a operadoras e agências de turismo no Ceará, outro mercado importante para a região. As novas rotas aéreas são operadas pela VoePass Linhas Aéreas, com voos diários partindo do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante (RN). Os voos são realizados em aeronaves modernas, modelo ATR 72, com capacidade para até 70 passageiros.

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O mundo da ceramica e do barro invadem a Passarela Fenearte

A Coleção Terra Viva traz para a passarela Fenearte na próxima terça, dia 11, às  18h, uma leitura da arte utilitária dos louceiros de Pernambuco. Os alunos de Design de Moda do Centro Universitário UniFBV Wyden buscaram capturar a essência e a beleza única das cerâmicas pernambucanas em cada peça, inspirados por vasos, copos, pratos imagens religiosas e pinhas. “É um prazer fazer parte mais uma vez deste evento, é uma forma dos alunos se inserirem no mercado e já mostram o que são capazes de criar. Sempre trabalhamos para surpreendender a todos que assistem nossos desfiles”, explica a coordenadora de Moda do UniFBV, Isabella Jarocki. A coleção foi construída com base nas cores e formas da argila queimada e transformada em cerâmica, resultando em uma ampla gama de azul, verde, tons terrosos e off-white, além de texturas, que se combinam de maneira única. Assim, a coleção moldada apresenta silhuetas irregulares com formas de flores, curvas e pontas em tecidos estruturados, com a finalização em algodão cru, gabardine e tafetás. O elemento artesanal que permeia toda a “Coleção Terra Viva” mistura as cores das argilas em fuxicos invertidos  produzidos manualmente, com tecidos reciclados de coleções anteriores e carimbos artesanais representando imagens da louçaria pernambucana.

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Raquel Lyra entrega 101 ônibus escolares aos municípios

A governadora Raquel Lyra entregou ontem (3) um total de 101 ônibus escolares a municípios e distritos indígenas em todas as regiões de Pernambuco. A cerimônia ocorreu no Palácio do Campo das Princesas, onde as chaves dos veículos foram entregues aos prefeitos e líderes indígenas. Essa ação faz parte do programa Juntos pela Educação, lançado recentemente pela Secretaria de Educação e Esportes (SEE), com um investimento de R$ 5,5 bilhões. A meta é entregar mil novos ônibus até o final de 2026, e mais de 70 prefeitos marcaram presença na solenidade. "Lançamos o Juntos pela Educação com o objetivo de fazer investimentos estruturadores para o nosso Estado nos próximos anos. E começamos entregando ônibus, para garantir que as nossas crianças possam chegar com tranquilidade e segurança à escola.  A nossa previsão inicial era de 500 ônibus, mas estamos dobrando essa meta para contemplar cada um dos municípios pernambucanos, garantindo aos estudantes que moram nas áreas mais remotas o acesso ao ensino", afirmou a governadora Raquel Lyra. Os veículos entregues atenderão tanto os estudantes matriculados na rede estadual quanto municipal, principalmente aqueles que moram em áreas rurais. Todos os ônibus são 4x4, possuem 29 assentos e rampa de acessibilidade para cadeirantes e pessoas com baixa mobilidade, garantindo a todos o acesso à escola. 

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Esvaziamento dos cursos presenciais desafia as universidades

*Por Rafael Dantas O campus universitário está esvaziado. A constatação do professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) Pierre Lucena foi mostrada num vídeo curto postado no Twitter que viralizou. As imagens dos corredores do Centro de Ciências Sociais Aplicadas com pouquíssimas pessoas alcançaram 1,6 milhão de views. Por trás da alta repercussão está a preocupação sobre o futuro dessas tradicionais instituições de ensino superior. Antes alvo de desejo dos estudantes, elas estão sendo trocadas pelas formações a distância ou por outros percursos menos presenciais. A redução da comunidade universitária no espaço físico do campus tem diferentes causas que já foram reveladas por pesquisas nos últimos anos. Um dos fenômenos é o elevado número de alunos que desistem de estudar. De acordo com dados do Instituto Semesp, os cursos superiores presenciais do País registraram em 2021 uma evasão de 27,6%. Esse problema é compartilhado também no ensino a distância, com o preocupante índice de 36,2%. Além da fuga da formação superior, a migração para o ensino a distância é outro fenômeno com conexão direta ao esvaziamento dos campus. De acordo com os números do último Censo da Educação Superior, do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), do total de novos alunos nos cursos de graduação no País, 62,8% optaram por se matricular no ensino a distância, enquanto 37,2% aderiram à modalidade presencial. Embora os números indiquem um aumento dessa tendência na pandemia, desde 2015 o gráfico (abaixo) indica o avanço do EAD sobre o ensino presencial. No mesmo período, a soma de novos estudantes no ensino superior segue uma tendência de crescimento também. Associado à evasão e à migração para as plataformas de EAD, outro fator que acentua o problema foi uma mudança legal, em 2019, durante a gestão de Abraham Weintraub no Ministério da Educação, que permitiu uma carga horária de até 40% remota para os estudantes em cursos presenciais. Na prática, tornou as formações presenciais em híbridas. Um curso que teria cinco dias de aulas, por exemplo, poderia optar por dedicar dois dias ao modelo remoto. Essa dificuldade de manutenção dos estudantes está além da comparação com o ensino a distância e mesmo dos efeitos da pandemia. “Essa questão pós-pandemia em relação ao ensino superior é diferente do que acontece na educação básica, que está recuperando em sua plenitude a taxa de matrícula. No ensino superior, mesmo antes da pandemia, anunciava-se a necessidade de mudanças importantes por causa do cenário disruptivo que vivemos. Um tempo de desafios mais complexos, que exige novas competências e habilidades na formação dos alunos no ensino superior. Isso se refletia nas altas taxas de abandono. A cada 100 alunos ingressantes no ensino superior, 59 desistiam. O Inep fez essa análise de trajetória dos alunos entre 2011 e 2020, portanto antes da pandemia”, afirmou Mozart Neves Ramos, professor titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da USP de Ribeirão Preto e ex-secretário de Educação de Pernambuco. POUCAS ATIVIDADES PRÁTICAS Para Pierre Lucena, que também é presidente do Porto Digital, há fatores da dinâmica universitária e da dificuldade de deslocamentos na própria cidade que têm incentivado a escolha dos estudantes para o ensino a distância. “Há diferentes tipos de pessoas no campus. Aqueles que otimizam tudo no seu tempo, estudantes que já estão trabalhando ou têm horários restritos, pensam duas vezes antes de sair de casa para uma aula, principalmente nos cursos mais teóricos. O aluno que mora em Rio Doce (bairro de Olinda) vai gastar três horas de deslocamento para a UFPE em um ônibus para passar três horas em aula. Ele faz o cálculo se não é válido dedicar aquele tempo para leitura. Estamos com um modelo desgastado, unidirecional, do professor falando e do aluno anotando”, critica Lucena. Especialmente nos cursos teóricos, ele avalia que os custos do deslocamento e de alimentação estão incentivando os estudantes a optarem por se matricular no ensino a distância de universidades nacionais. Mesmo em grandes instituições, com vasto reconhecimento acadêmico, nas modalidades a distância, as mensalidades podem ser mais baratas que a manutenção do aluno presencial numa universidade pública. Pierre Lucena considera que quando se trata de um curso mais prático, como as formações de saúde, em que o aluno passa um tempo dedicado à prática, ou mesmo no Centro de Informática, que possui uma dinâmica mais intensa nos laboratórios, o engajamento dos estudantes tende a ser maior. Na contramão, as formações mais teóricas, especialmente aquelas que não valorizam a vivência universitária e as atividades práticas, estão sob pressão. Estudante do quarto período do curso de Sistemas de Informação na UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), Atlas Cipriano, 25 anos, percebe o esvaziamento do curso a cada novo período. Mesmo em uma área muito promissora de oportunidades de crescimento profissional, dos 40 alunos que iniciaram a formação, pouco mais da metade permanece no curso, dois anos após o ingresso no ensino superior. O fato de ser um curso presencial pesa bastante na taxa de desistência, segundo o relato dos seus colegas. “As aulas presenciais deveriam ser mais dinâmicas. Para mim ainda são muito tradicionais. Você vai e fica sentado na cadeira o dia inteiro. Deveria ter mais participação. A aula é pouco prática ou falha quando se aplica esse método. É muito convencional, em que o aluno fica vendo o professor passar slides”, afirmou Atlas. Como essa formação tem alta demanda por novos profissionais, o tempo de estudo na universidade acaba tendo uma concorrência do próprio mercado de trabalho. Atlas conta que, além das dificuldades de deslocamento e dos gastos em se manter no curso, muitos estudantes acabam conseguindo alguma colocação nas empresas, que os mergulham numa experiência prática, enquanto estão matriculados, o que dificulta seguir estudando até a formação. “Há aqueles que conseguem estágio e passam a sentir mais dificuldade de acompanhar e frequentar todas as aulas ou perdem a vaga em um estágio por causa do choque de horário com a faculdade”. DINÂMICA UNIVERSITÁRIA E OS CUSTOS PARA ESTUDAR Um grande contingente de estudantes matriculados atualmente nas universidades conviveram com pelo

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IOS oferece curso gratuito de Programação Web para jovens e pessoas com deficiência

O Instituto da Oportunidade Social (IOS), reconhecido por sua atuação na formação e empregabilidade de jovens para o mercado de trabalho através de cursos gratuitos, está oferecendo vagas para o curso de formação profissional em Programação Web, em Recife. Destinado a jovens de 15 a 29 anos e pessoas com deficiência a partir de 16 anos, que tenham cursado ou concluído o ensino médio na rede pública, o curso será presencial e acontecerá no Porto Digital. As inscrições estão abertas até o dia 26 de julho, podendo ser realizadas pelo site do IOS (https://ios.org.br/inscricao/). Os cursos são acessíveis, não exigindo conhecimentos prévios, e abrangem diversos conceitos administrativos, incluindo aulas práticas em softwares de gestão, Língua Portuguesa, Matemática, Empregabilidade, Cidadania e Habilidades Sociais (Soft Skills). Além disso, oferecem conteúdo sobre vivência corporativa, ensinando os alunos a elaborar e-mails, apresentações, participar de reuniões, ter visão de negócios e até mesmo desenvolver o briefing de um produto. O programa visa capacitar os alunos a se tornarem profissionais aptos a desenvolverem sites, abrangendo desde a programação até o web design, proporcionando condições plenas para aprenderem novas linguagens, como CSS, HTML5 e Javascript, e se destacarem no mercado de trabalho. Após a conclusão do curso, os alunos formados podem participar do Programa IOS de Oportunidades, que busca vagas de emprego, especialmente em empresas parceiras da instituição, além de oportunidades para formação universitária, ao longo dos três anos subsequentes à formação. O IOS já formou mais de 43 mil profissionais em áreas como Tecnologia da Informação, Administração, Recursos Humanos e Atendimento ao Cliente, contribuindo para um aumento de até 60% na renda dessas famílias. Serviço: Curso gratuito de Programação Web Público: jovens de 15 a 29 anos e pessoas com deficiência a partir de 16 anos Participantes devem estar cursando ou já concluído o ensino médio na rede pública Vagas: 40 vagas Duração: até quatro meses Inscrições: até 26 de julho Link para se inscrever: https://ios.org.br/inscricao/ Central de Atendimento - WhatsApp: (81) 98147-7179. Endereço: Porto Digital - Cais do Apolo, 222, 12º andar - Recife, PE, 50030-230

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Senac oferece cursos para capacitação na área de cuidados aos idosos

O envelhecimento populacional tem sido uma realidade cada vez mais presente no Brasil. Entre 2012 e 2022, a participação das pessoas com 60 anos ou mais na população do país subiu de 11,3% para 15,1%, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o aumento da expectativa de vida, surge a necessidade de profissionais capacitados para prestar assistência adequada aos idosos. Com isso, o Senac Pernambuco está com inscrições abertas para dois cursos na área. Com carga horária de 36 horas, o curso Assistência de Enfermagem em Saúde do Idoso será realizado de 24 de julho a 11 de agosto, com aulas nas segundas, quartas e sextas-feiras, no horário das 13h às 17h. O objetivo da capacitação é subsidiar os profissionais da área de enfermagem com conhecimentos sobre as principais alterações fisiológicas e patológicas inerentes ao envelhecimento, visando a prestação de uma assistência adequada e respeitosa aos idosos. Já o curso Cuidador de Idoso terá início no dia 4 de setembro e seguirá até 23 de novembro, com aulas de segunda a sexta-feira, das 18h30 às 21h30. Com uma carga horária de 160 horas, o curso tem como objetivo capacitar os participantes para atuarem como cuidadores de idosos, desenvolvendo habilidades e conhecimentos necessários para prestar assistência integral às pessoas com 60 anos ou mais. As inscrições para os dois cursos podem ser feitas pelo sitenwww.pe.senac.br/cursos-2/. As aulas serão ministradas na unidade do Senac Recife, localizada na Avenida Visconde de Suassuna, 500, em Santo Amaro. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (81) 3413-6723 / 6722 / 6651. SERVIÇO: Assistência de Enfermagem em Saúde do IdosoQuando: de 24/07 a 11/08Aulas às segundas, quartas e sextas, das 13h às 17hInvestimento: 6x de R$ 48,34 no cartão de crédito Cuidador de IdosoQuando: de 04/09 a 23/11Aulas de segunda a sexta, das 18h30 às 21h30Investimento: 12x de R$ 71,75 no cartão de crédito

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Camila Bandeira: "Vamos tornar a Fenearte um atrativo turístico"

Diretora-executiva da feira, Camila Bandeira, fala das novidades desta edição do evento, como a realização de atividades em 50 espaços do Recife e de Olinda que dialogam com o artesanato. O objetivo é atrair turistas para as cidades. Também anuncia a realização de um estudo que vai fornecer um diagnóstico do setor. Q uem visitar a 23ª edição da Fenearte este ano, vai poder não só conhecer e adquirir as peças de mais de cinco mil artesãos que vão expor seus trabalhos no Centro de Convenções, mas também participar de uma ampla programação paralela que acontece em cerca de 50 espaços localizados no Recife e em Olinda. As atividades compõem o Circuito Fenearte e vão acontecer em galerias, museus e restaurantes. Entre as atrações estão a Feira de Arte Contemporânea, que acontece no Cais do Sertão, a mostra Tapeçaria Timbi: Bordando as obras do mestre J. Borges no Mercado Eufrásio Barbosa e a Cozinha Fenearte, iniciativa em parceria com o Instituto César Santos, com a participação de 10 restaurantes que vão apresentar um cardápio especial no período do evento. “O público que gosta do artesanato também gosta de gastronomia, de moda, de artes visuais, de artes plásticas. Então, estamos ampliando esse diálogo com essas outras linguagens e para outros equipamentos”, explica Camila Bandeira diretora-executiva da feira. O intuito da inovação, segundo Camila, é transformar a Fenearte numa atração turística. A feira – que este ano acontece de 5 a 16 de julho – é considerada a maior da América Latina, tem investimento de R$ 8 milhões e a expectativa de movimentação financeira superior a R$ 40 milhões. Apesar desses números superlativos, o evento não conta com muitos visitantes de outros Estados e Camila acredita que a Fenearte tem o potencial para estimular o turismo no Recife e em Olinda. A inspiração vem da Fuorisalone, famosa feira de design de Milão que oferece atrativos no entorno do salão onde acontece o evento e que atrai visitantes de outras localidades para a cidade italiana. Camila Bandeira, que também é diretora-geral de promoção da Economia Criativa da Adepe (Agência de Desenvolvimento de Pernambuco) conta, nesta entrevista a Cláudia Santos, as novidades da Fenearte, fala do estudo sobre o setor de artesanato que será iniciado durante o evento e ressalta a importância dos loiceiros (artesão que fazem peças utilitárias de barro), que são homenageados desta edição da feira. Por que, nesta edição, a programação da Fenearte será realizada em outros espaços, além do Centro de Convenções? Identificamos algumas questões que nos levaram para essa tomada de decisão. A primeira delas é que a Fenearte, por si só, apesar de todo potencial, não é ainda um atrativo turístico. São poucos turistas que vêm de fora de Pernambuco para a feira. Olhando para isso, começamos a pensar como que a gente conseguiria dar esse caráter e fomentar mais o turismo. Daí, surgiu a ideia do Circuito Fenearte, no qual estamos expandindo a feira para outros espaços, para atividades relacionadas com artesanato, mas com conexão com outras linguagens. O público que gosta do artesanato também gosta de gastronomia, de moda, de artes visuais, de artes plásticas. Então, estamos ampliando esse diálogo com essas outras linguagens e para outros equipamentos. Acreditamos que , desta forma, vamos tornar a Fenearte um atrativo turístico. A feira, com a comercialização dos trabalhos dos artesãos continua sendo realizada no Centro de Convenções, não haverá nenhum ponto de venda fora dele, mas vamos oferecer uma programação paralela para colocar o artesanato em diálogo com outras linguagens e com isso incentivar o turismo. Que tipo de atrações o visitante vai conhecer nesses outros espaços? A gente vai ter o circuito gastronômico. Alguns chefs, que estarão na Fenearte, inclusive com a aula-show que é oferecida na feira, estarão também nos seus restaurantes, em seus espaços, ativando com prato especial, com horário estendido, com a sinalização de que ali também faz parte do Circuito Fenearte. Além de restaurantes, museus, equipamentos culturais, galerias de arte, espaços de economia criativa das cidades do Recife e de Olinda estarão com programação específica nesse período em que a feira é realizada. Alguns começando antes, outros estendendo até um pouco mais, mas cerca de 50 espaços serão ativados pela Fenearte, provocados para pensarem em programações específicas. Essa iniciativa foi inspirada na feira Fuorisalone, de Milão, onde surgiram essas ativações orgânicas que iam acontecendo ali ao redor do salão principal do evento, segundo eu soube – porque não fui lá ainda – hoje essas atividades paralelas têm tanto poder atrativo quanto o salão. A economia da cidade vive atualmente a partir do que acontece no seu entorno, nas galerias, nos outros equipamentos que são ocupados. Nesta edição, a feira homenageia os loiceiros. Qual a importância deles para o artesanato e para a identidade cultural de Pernambuco? Esse saber tradicional da loiça é milenar, vem dos povos originários, muitas vezes as pessoas nem sabem, mas a própria arte figurativa vem da arte utilitária de pegar o barro da terra e fazer objetos como uma panela. A partir daí, vai-se modificando ao longo do tempo, através das tradições, até chegar no que a gente tem hoje como arte figurativa, arte expressiva, arte contemporânea. Por isso a ideia de homenagear esse saber tão antigo, tão milenar, da raiz de onde vem, por exemplo, Vitalino e Maria Amélia, que são dois artistas renomados por trabalhar com cerâmica. Os pais de ambos eram loiceiros, eles começaram a ter esse contato com o barro e com a cerâmica ao fazerem objetos utilitários. Então, a ideia é homenagear todos esses mestres e mestras que estão espalhados pelo Estado todo. Nessa edição vocês vão realizar um estudo sobre o setor. Qual o objetivo dessa pesquisa e quando os resultados serão concluídos? O objetivo é a gente ter um panorama, um diagnóstico profundo sobre a cadeia do artesanato que vai nos dar subsídios para entender essa cadeia e podermos traçar as estratégias mais adequadas e estruturantes para esse setor. O estudo tem quatro pilares: mercado (olhar para o artesanato a

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Kembali Hotel inaugura mural em parceria com o artista urbano Speto

Amanhã (1º), o Kembali Hotel, localizado em Porto de Galinhas, adiciona mais um de seus murais icônicos, reforçando sua conexão com a arte e cultura. O renomado artista urbano Speto deixou sua marca tanto no exterior quanto no interior do hotel, integrando o Arte Hub do espaço. Na parte externa, uma sereia em estilo xilogravura dá as boas-vindas aos hóspedes e embeleza a vista da praia. No interior, um dos quartos do primeiro andar recebeu a assinatura do grafiteiro paulista. “Quis fazer essa sereia, que pode ser uma Iara, com as características indígenas e da força das mulheres negras que sempre busco valorizar. Gosto dos símbolos nacionais e queria, para o Kembali, algo que tivesse também relação com o mar e que lembrasse o cordel”, explica o artista, um dos precursores do grafite em São Paulo. Desde 1029 o hotel tem firmado parcerias com artistas brasileiros, com o projeto Kembali Arte Hub, para a realização de intervenções em suas instalações. “Desde que fizemos as primeiras intervenções, não paramos mais de pesquisar, buscar outros artistas e referências. Foi daí que surgiu a ideia do Arte Hub, e de transformar todo o nosso 1º andar, que até então era no tema Balneário, em paredes em branco para que esses artistas que admiramos deixassem sua marca. Desde então já fizemos paredes com o carioca Mateu Velasco, a dupla paulista Lanó, o Rafa Uzai e agora o Speto, que além de fazer o Wall, deixou também sua marca em um apartamento”, pontua a sócio-diretora do Kembali, Sabrina Pellitteri.

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