Arquivos Arte - Página 2 De 10 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Magiluth Aquilo Que Meu Olhar Guardou Pra Voce Foto Pritty Reis

Encontro das Artes: Grupos Magiluth e Atores à Deriva promovem temporada conjunta no Recife

Residência artística e apresentações teatrais fortalecem intercâmbio cultural entre Pernambuco e Rio Grande do Norte. Na imagem acima, destaque para o espetáculo Aquilo Que Meu Olhar Guardou Pra Você - Foto Pritty Reis O teatro como espaço de resistência, criação e afeto ganha novo fôlego com o projeto Magiluth Recebe, que em maio une dois importantes coletivos nordestinos: o pernambucano Grupo Magiluth e o potiguar Atores à Deriva. A iniciativa promove uma residência artística e apresentações no Teatro Hermilo Borba Filho, no Recife, fortalecendo o intercâmbio cultural e abrindo espaço para novas conexões entre artistas e públicos. O projeto é destaque na cena teatral brasileira por reunir grupos com forte atuação autoral e compromisso político com a arte. A programação começa com uma residência entre os dias 5 e 8 de maio, culminando em uma apresentação inédita no dia 8, às 20h. Nos dias 9, 10 e 11, o Atores à Deriva apresenta Fábulas de Nossas Fúrias, espetáculo que subverte estruturas clássicas para afirmar a fúria como força criativa. Já o Magiluth sobe ao palco nos dias 15, 16 e 17 com Aquilo Que Meu Olhar Guardou Para Você, uma obra construída a partir de memórias e improvisações que dialogam com o tempo, a ausência e o afeto. "Essa ideia nasce como um desejo antigo de compartilhar nosso espaço e nossa cidade com outros grupos que admiramos. Receber os Atores à Deriva é mais do que acolher um espetáculo potente, é estabelecer pontes criativas e políticas com artistas que têm uma escuta e uma prática muito alinhadas com a nossa trajetória", afirma Giordano Castro, ator e fundador do Magiluth. Com 17 anos de atuação, o grupo Atores à Deriva foi contemplado pelo Prêmio Funarte Myriam Muniz, que viabilizou a circulação do espetáculo pelo Nordeste. "Nosso espetáculo é um grito urgente de subjetividades dissidentes, uma fabulação de raivas historicamente negadas. Estar no Recife, em intercâmbio com o Magiluth, nos fortalece como grupo e como coletivo que acredita na arte como forma de reexistir e transformar", afirma Alex Cordeiro, diretor e dramaturgo do grupo potiguar. ServiçoO quê? Intercâmbio artístico entre os coletivos Magiluth (PE) e Atores à Deriva (RN)Quando? De 5 a 17 de maio de 2025Onde? Teatro Hermilo Borba Filho – Bairro do Recife – PEQuanto? R$ 60 (inteira) | R$ 30 (meia). Parte dos ingressos é distribuída gratuitamente para pessoas trans, negras, periféricas e estudantes de teatro.Ingressos: À venda pelo Sympla e na bilheteria do teatroMais informações: @grupomagiluth

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Pesquisa artística resgata a resistência de mulheres no contextos repressivos do passado e do presente

“Com-dor, mas sem medo” conecta história, performance e resistência de mulheres em quatro regiões de Pernambuco Mulheres, memória e arte se entrelaçam no projeto “Com-dor, mas sem medo: mulheres, memória, performance e política”, conduzido pelas artistas e pesquisadoras Silvia Góes e Roberta Ramos. A investigação percorre quatro macrorregiões de Pernambuco — Recife, Goiana, Caruaru e Afogados da Ingazeira — em uma escuta sensível das experiências de mulheres atravessadas pelos traumas e resistências da repressão política nas ditaduras militares sul-americanas, especialmente aquelas ligadas à Operação Condor, aliança repressiva firmada em 1975 entre regimes autoritários da América do Sul. A pesquisa é motivada por uma conexão pessoal e histórica: Silvia e Roberta nasceram no mesmo ano em que a Operação Condor se instaurou oficialmente e o feminismo ganhava força no continente. A partir dessa intersecção entre biografia e história coletiva, as artistas investigam as cicatrizes deixadas pela repressão e os modos como as mulheres resistiram — e resistem — por meio da arte, da memória e da escuta ativa. “A nossa pesquisa nasce do desejo de olhar criticamente para o passado a partir do presente que habitamos como mulheres, artistas e pesquisadoras...”, afirmam as criadoras. Com rodas de conversa, oficinas práticas e online, laboratórios de performance e uma apresentação pública de culminância, o projeto busca reconstruir narrativas silenciadas e revelar o corpo como território de resistência. As ações ocorrem entre maio e junho de 2025, com apoio de artistas locais e parcerias institucionais em cada município. A orientação é do diretor e pesquisador Rodrigo Dourado, com articulação regional da historiadora Karuna de Paula. Ao final, será produzido um registro audiovisual que sintetiza as memórias coletadas e os caminhos performativos percorridos. Mulheres interessadas podem se inscrever gratuitamente pelo e-mail com.dor.mas.sem.medo@gmail.com. SERVIÇO📍 Com-dor, mas sem medo: mulheres, memória, performance e política🗓️ Maio e junho de 2025📌 RMR, Zona da Mata, Agreste e Sertão de Pernambuco📨 Inscrições gratuitas: com.dor.mas.sem.medo@gmail.com🎭 Ações: rodas de conversa, oficinas, laboratórios e apresentação final pública

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Rebeca Gondim credito foto 6 Filipe Gondim

Espetáculo “Revinda” estreia no Ibura com dança, poesia e denúncia social

Nova criação de Rebeca Gondim percorre bairros do Recife e destaca a potência artística das periferias. Foto: Filipe Gondim A partir de 26 de abril, o espetáculo Revinda dá início à sua circulação por seis bairros da periferia do Recife, começando pelo Ibura. A obra, idealizada pela artista Rebeca Gondim, mescla dança, música e poesia para denunciar o genocídio da população negra e celebrar a resistência das comunidades periféricas. Inspirada pela história de Tereza Maria da Conceição, mãe que perdeu o filho morto pela polícia no Rio de Janeiro, Revinda transforma dor em arte e memória coletiva. O espetáculo nasce do solo “Terezinha”, criado por Rebeca em 2015, e amadurecido durante a pandemia em um processo que integrou novas linguagens e afetos. Agora, em sua versão presencial e coletiva, Revinda agrega artistas locais em cada apresentação, criando um espetáculo único a cada edição. No Ibura, por exemplo, Rebeca divide a cena com o músico Pajé IB e a cantora e dançarina Lua Maria, em um tributo à efervescência cultural do território. A circulação segue por Morro da Conceição (3/5), Água Fria (10/5), Alto Santa Terezinha (17/5), Bomba do Hemetério (24/5) e Beberibe (31/5). Em cada local, artistas da própria comunidade se unem ao espetáculo, ampliando a narrativa e fortalecendo vínculos. “Quis voltar com a força do coletivo. Trouxe meu irmão, amigos, meus pais, e artistas que admiro. Revinda é uma encruzilhada de histórias e afetos”, diz Rebeca. Além de emocionar, Revinda propõe uma reflexão sobre as violências vividas nas periferias brasileiras e o papel das manifestações culturais como espaços de resistência. Com acessibilidade em Libras, todas as apresentações são gratuitas e acessíveis, reafirmando o compromisso com o direito à arte e à memória. Serviço🎭 Revinda – Espetáculo de dança, poesia e resistência📅 Estreia: 26 de abril, às 17h30 – Ibura (Praça da UR 06)📍 Circulação: Morro da Conceição (3/5), Água Fria (10/5), Alto Santa Terezinha (17/5), Bomba do Hemetério (24/5) e Beberibe (31/5)⏰ Sempre às 17h30 | Classificação: Livre | Acessibilidade em Libras📲 Mais informações: @rebecagondim__

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Ciclo das Paixões leva espetáculos da Paixão de Cristo a 10 cidades de Pernambuco

Com investimento de R$ 380 mil, iniciativa incentiva cultura, turismo e inclusão social no interior e no litoral do Estado A tradição da Semana Santa ganha novos palcos em Pernambuco com a realização do Ciclo das Paixões, que contemplou 10 grupos teatrais com recursos para encenar a Paixão de Cristo em diferentes regiões do Estado. Com investimento total de R$ 380 mil, o edital foi lançado em novembro de 2024 pela Secretaria de Cultura de Pernambuco e recebeu 40 propostas de todo o território estadual. Foram selecionados três espetáculos na Categoria A, voltados a grandes montagens (até R$ 45 mil), e outros sete na Categoria B, com produções de médio porte (até R$ 35 mil). As apresentações ocorrem de 16 a 20 de abril, com encenações em cidades como Limoeiro, Paudalho, Gravatá, Serra Talhada, Fernando de Noronha, Recife, Petrolina, Cabo de Santo Agostinho, Belo Jardim e Petrolândia. “Ao incentivar a tradição das artes cênicas, o edital Pernambuco de Todas as Paixões não apenas valoriza a cultura popular, mas também movimenta o turismo, gera renda e promove a inclusão social”, destaca a secretária estadual de Cultura, Cacau de Paula. A ação fortalece ainda a economia criativa, beneficiando artistas, produtores, técnicos e comunidades locais. Os espetáculos, que vão do Agreste ao Sertão e ao Litoral, reforçam a importância das manifestações religiosas como ferramenta de identidade cultural e acesso democrático à arte. A programação inclui produções inovadoras como Jesus Sertanejo, Paixão de Cristo dos Bonecos e Brejinho da Serra no Caminho da Fé, Orações e Graças, encenada em área indígena. ServiçoCiclo das Paixões 2025 – Espetáculos da Paixão de Cristo em Pernambuco📍 Confira a programação completa no site da Secult-PE ou nas redes sociais dos grupos participantes🗓️ De 16 a 20 de abril de 2025🎭 Entrada gratuita, com horários variados por cidade Confira a programação completa:PAIXÃO DE CRISTO DO MONTE DA FÉ - 18º EDIÇÃO Concurso Paixões 16, 17 e 18 de Abril de 2025 20h Paudalho | Monte da Fé - Vila PAIXÃO DE CRISTO DE DONA NANETE - FERNANDO DE NORONHA/PEConcurso Paixões 16, 17 e 18 de Abril de 2025 21hFernando de Noronha | Terminal Turístico do Cachorro PAIXÃO DE CRISTO DE LIMOEIROConcurso Paixões 16, 17, 18 e 19 de Abril de 202520h Limoeiro JESUS SERTANEJO - PAIXÃO DE CRISTOConcurso Paixões 17 e 18 de Abril de 2025 20hSerra Talhada | Sítio PAIXÃO DE CRISTO DOS BONECOSConcurso Paixões 17 e 18 de Abril 2025 16h30Recife | Teatro Apolo Não A CRUCIFICAÇÃOConcurso Paixões 17 e 18 de Abril 2025 20hPetrolina | Concha Acústica Não A NOSSA PAIXÃOConcurso Paixões 17, 18 e 19 de Abril de 2025 20h30Gravatá | Pátio de Eventos Não BREJINHO DA SERRA NO CAMINHO DA FÉ, ORAÇÕES E GRAÇASConcurso Paixões 20/04/2025 19h30Petrolândia | Sítio Brejinho da Serra, Zona Rural de Petrolândia, área indígena | A PAIXÃO DA PONTE - 2025 Concurso Paixões 18 e 19 de Abril de 2025 20hCabo de Santo Agostinho | Loteamento Cidade Jardim, Ponte dos Carvalhos PAIXÃO DE CRISTO DE XUCURU Concurso Paixões 18/04/2025 19hBelo Jardim | Praça Justino, Comunidade Xucuru. Próximo à Igreja São Manoel da Paciência

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Kleber Mendonça Filho estreia novo longa em Cannes com Wagner Moura no papel principal

Filme “O Agente Secreto” integra a Competição Oficial e disputa a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2025 O cinema brasileiro volta aos holofotes internacionais com O Agente Secreto, novo longa-metragem do diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho, que terá estreia mundial na Competição Oficial do Festival de Cannes 2025. Estrelado por Wagner Moura, o thriller ambientado no Brasil de 1977 marca a primeira colaboração entre o ator e o cineasta, e disputa a cobiçada Palma de Ouro, prêmio máximo do evento, que acontece de 13 a 24 de maio, na França. Esta é a terceira vez que Kleber é selecionado para a mostra principal do festival — feito já alcançado com Aquarius (2016) e Bacurau (2019). Na trama, Marcelo (Wagner Moura) é um especialista em tecnologia que retorna ao Recife para fugir de um passado misterioso. Ao chegar, percebe que a cidade está longe de representar a paz que ele busca. O elenco reúne nomes como Gabriel Leone, Maria Fernanda Cândido, Udo Kier, Hermila Guedes e Thomás Aquino. Coprodução entre Brasil, França, Holanda e Alemanha, o filme tem distribuição nacional da Vitrine Filmes. A montagem foi assinada por Eduardo Serrano e Matheus Farias, e a pós-produção ocorreu em Berlim e Paris. “Esse filme é resultado de um desejo grande de continuar filmando o Brasil e o Recife, desta vez no contexto histórico do mundo de 50 anos atrás, de um Brasil do passado", destaca Kleber Mendonça Filho. Já Wagner Moura celebra o reencontro com o Recife e a realização do sonho de trabalhar com Kleber: "Filmar ‘O Agente Secreto’ foi uma das melhores experiências que tive em sentidos diversos. Trabalhar com Kleber era quase uma obsessão desde que vi ‘O Som ao Redor’.” A presença do filme em Cannes também celebra os 20 anos da estreia de Kleber no festival, com o curta Vinil Verde (2005), exibido na Quinzena dos Realizadores. Desde então, o diretor se consolidou como um dos principais nomes do cinema autoral brasileiro, com trajetória consistente no circuito internacional. Serviço:O Agente SecretoEstreia mundial: Festival de Cannes 2025 (13 a 24 de maio)Distribuição no Brasil: Vitrine Filmes

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Clériston inaugura sua primeira Bienal com exposição que une fantasia e crítica social

Mostra com curadoria de Wilson Freire estreia nesta sexta (11), às 18h, na Galeria do Coletivo Raiz, no Recife Antigo Reconhecido por suas charges afiadas e premiadas em Salões de Humor Gráfico, o artista visual Clériston abre uma nova fase em sua trajetória com a realização de sua primeira Bienal. A exposição, com entrada gratuita, será inaugurada nesta sexta-feira, 11 de abril, a partir das 18h, na Galeria do Coletivo Raiz, localizada na Rua da Moeda, 71, no Recife Antigo. Com curadoria do multiartista e médico Wilson Freire, a mostra apresenta obras em acrílica sobre tela e painel que exploram a hibridização entre seres vivos e objetos. O resultado é uma fusão entre realidade e fantasia, com obras que transitam entre o expressionismo e o abstrato. Segundo Clériston, a proposta é estimular uma leitura lúdica e expandida da condição humana, refletindo sobre o cotidiano e o papel de todos — humanos, objetos e natureza — na sinfonia da vida. A expografia da Bienal está dividida em três núcleos: o primeiro reúne os trabalhos inéditos produzidos em 2025, com destaque para uma pintura feita alla prima durante o projeto Pintando na Praça, em Palmares; o segundo núcleo exibe uma seleção de obras criadas nos últimos dois anos; e o terceiro resgata as raízes do artista, com HQs e charges publicadas na grande imprensa e em veículos alternativos nos anos 1980. A exposição é uma oportunidade para acompanhar a liberdade criativa de Clériston ao longo do tempo, que mesmo transitando por diversas escolas e estilos, mantém a identidade de um criador contemporâneo. SERVIÇO🖼 Primeira Bienal de Clériston📍 Galeria do Coletivo Raiz – Rua da Moeda, 71, Térreo, Recife Antigo🗓 Abertura: 11 de abril, às 18h🎨 Curadoria: Wilson Freire🎟 Entrada gratuita

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Amaury Lorenzo volta ao Recife com o monólogo “A Luta” no Teatro do Parque

Espetáculo baseado em Os Sertões de Euclides da Cunha faz única apresentação neste domingo (13), com narrativa intensa e atuação premiada. Foto: Nando Machado Após uma turnê nacional de dois anos, o monólogo A Luta, estrelado por Amaury Lorenzo, retorna ao Recife para uma apresentação única neste domingo, 13 de abril, às 19h, no Teatro do Parque. Com direção de Rose Abdallah e texto de Ivan Jaf, a peça é inspirada na terceira parte do clássico Os Sertões, de Euclides da Cunha, e reconstrói com potência épica a guerra de Canudos sob a ótica de um contador de histórias. Aclamado pela crítica e indicado aos prêmios Cesgranrio e FITA de Melhor Ator, Amaury Lorenzo — atualmente no ar como Chico, na novela “Volta por Cima” — incorpora um rapsodo moderno que narra, com voz, corpo e alma, os embates entre o exército da recém-proclamada República e os sertanejos liderados por Antônio Conselheiro. “Este texto fala da construção da identidade brasileira. [...] Muitos vão ao teatro porque me conhecem da televisão, mas acabam tendo uma aula de história, e se emocionam”, destaca o ator. A diretora Rose Abdallah ressalta o caráter simbólico da obra, que coloca em confronto duas forças históricas do Brasil: o militarismo e o fanatismo religioso. “O espetáculo ‘A Luta’ retrata um momento em que duas narrativas que sempre permearam nossa história entraram em conflito [...] será sempre atual para entender a formação do Brasil”, afirma. O monólogo é uma provocação sensível e visceral sobre os conflitos que ainda moldam o país. Para o produtor local Roberto Costa, que viabiliza a montagem no Recife pela segunda vez, A Luta vai além do teatro. “A narração perfeita e até a sonoplastia é feita por ele, com sua voz e expressões corporais intensas. O público fica extasiado e é uma verdadeira aula de teatro.” ServiçoA Luta – monólogo com Amaury Lorenzo📍 Teatro do Parque (Recife – PE)📅 Domingo, 13 de abril🕖 19h🎟️ Ingressos à venda na bilheteria do teatro e online (consultar plataformas oficiais)Classificação: 14 anos

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Projeto Mova promove vivência gratuita em improviso com linguagem do Soundpainting na UFPE

Iniciativa reúne música, dança, teatro e artes visuais em oficinas acessíveis durante o mês de maio O projeto cultural Mova oferece ao público uma oportunidade única de explorar a linguagem do Soundpainting — técnica de improviso baseada em sinais que une música, teatro, dança e artes visuais. A vivência acontece gratuitamente durante o mês de maio, no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE, com 40 vagas disponíveis para quem quiser experimentar essa forma de criação coletiva. As inscrições começam no dia 1º de abril, pelo Instagram do projeto ou via formulário online. Idealizado com apoio dos Editais da SECULT/PE, por meio da Política Nacional Aldir Blanc, o Mova propõe dois encontros semanais, com foco na improvisação e co-criação em tempo real. A técnica, desenvolvida nos anos 1970 pelo compositor norte-americano Walter Thompson, permite a construção artística colaborativa a partir de sinais manuais, promovendo diálogos entre diversas linguagens e formas de expressão. Mais que uma oficina, o projeto é também um exercício de acessibilidade e inclusão: todas as atividades contarão com intérpretes de Libras, e a própria natureza visual do Soundpainting possibilita uma interação fluida entre surdos e ouvintes. O projeto culmina em uma performance ao vivo e na criação de uma videodança, que será divulgada online, expandindo os frutos dessa experiência para além dos muros da universidade. Serviço: 📍 Vivência criativa em Soundpainting – Projeto Mova📅 Período: Maio de 2025 | Encontros semanais no CAC/UFPE🔗 Inscrições gratuitas a partir de 1º de abril📲 Instagram: @movaprojeto | Formulário: https://forms.gle/pcLtJ66DUEfV1CGJ6✅ 40 vagas | Acessível para surdos e ouvintes | Com intérpretes de Libras🎥 Performance final + videodança digital

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Explorando a dor na arte: Exposição "Pequena Coleção das Dores" abre no Mercado Eufrásio Barbosa

Mostra da artista Luciana Padilha reúne mais de 200 imagens e propõe uma ressignificação poética da dor A exposição "Pequena Coleção das Dores", da artista, pesquisadora e professora Luciana Padilha, abre no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, hoje (28 de março), às 19h. Com curadoria de Rebeka Monita, a mostra é um desdobramento do doutorado da artista, explorando a relação entre criação e dor por meio de um inventário visual e poético. Aprovada no edital da Lei Paulo Gustavo, realizado pela Prefeitura de Olinda com recursos do Governo Federal, a exposição reúne mais de 200 imagens, divididas em núcleos temáticos, além de outras obras que dialogam com os processos criativos e afetivos da artista. O ponto central da exposição é o Inventário das Dores, composto por palavras retiradas de um dicionário que contêm a sílaba "dor", como “adorável”, “caminhador” e “adormecida”. “Eu saí recortando de um dicionário todas as palavras que continham a sílaba ou as três letras em sequência para recortar e colar. Isso virou uma obra que vai estar lá presente”, explica Luciana. Esse levantamento, que reúne mais de 1.767 palavras, não apenas reflete sobre a dor, mas sugere um novo olhar sobre ela por meio da arte. A artista transformou essas palavras em imagens capturadas com uma câmera lambe-lambe, uma técnica analógica que remete à fotografia ambulante tradicional. Esse processo artesanal resgata memórias e afetos, conectando-se com o conceito da exposição. A curadoria de Rebeka Monita organizou a mostra em diferentes núcleos, como o Grupo dos Sonhadores, que traz retratos feitos no Coreto da Praça do Carmo, e o Grupo Redor, que reflete sobre o entorno das ladeiras de Olinda, cenário afetivo da artista. Além das fotografias e do inventário, a exposição incorpora um olhar cartográfico sobre as dores humanas, mapeando territórios emocionais e subjetivos. A metodologia do projeto se inspira em referências como Gilles Deleuze, Félix Guattari e Suely Rolnik, criando um fluxo dinâmico de conexões entre palavra, imagem e memória. Durante o período da mostra, será lançada uma publicação digital (ebook) com a coleção completa de imagens e textos críticos sobre o processo criativo, incluindo contribuições da Profª Dra. Ana Karenina Arraes. 📍 Serviço:🖼 Exposição: Pequena Coleção das Dores👩‍🎨 Artista: Luciana Padilha🎨 Curadoria: Rebeka Monita📅 Abertura: 28 de março, às 19h📍 Local: Mercado Eufrásio Barbosa – Olinda/PE📆 Período: 28 de março a 15 de abril🎟 Entrada gratuita

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Galeria Base chega ao Recife com exposição Coletiva Eixo

Inauguração marca a ampliação do cenário artístico na capital pernambucana A capital pernambucana celebra a chegada da Galeria Base, que inaugura sua filial em Recife na quinta-feira, 20 de março, com a exposição coletiva Eixo. A mostra reúne obras de artistas como Bruno Rios, Guilherme Almeida, Lucas Länder, Matheus Ribs, Luiz Martins e Rafael Vicente, todos inéditos na cena local. A iniciativa de trazer a galeria para o Recife é de Gabriela Maranhão, que, após anos atuando no setor gastronômico, decidiu se aprofundar no universo artístico. “Minha trajetória profissional foi construída numa área diversa. Agora, com o passar do tempo e o despertar de novos interesses, a arte foi ganhando mais espaço. Assim nasceu a ideia de trazer para o Recife o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Galeria Base em São Paulo”, destaca Gabriela. O fundador da Base, Daniel Maranhão, também pernambucano, expressa entusiasmo com a nova filial. “Eu acho uma ação inovadora e necessária, pois uma cidade tão rica culturalmente não pode se manter refratária ao que acontece fora de seu território. A Base Recife tem como missão ampliar o olhar do público sobre o que é arte, criar novos nichos e formar novos colecionadores”, afirma. Com essa proposta, a galeria busca apresentar artistas que já se destacam nacional e internacionalmente, como Guilherme Almeida, cujas obras estão no acervo do Museu Reina Sofia, em Madri. “Achamos importante começar trazendo nomes que não são conhecidos por aqui, mas que estão em ascensão”, complementa Gabriela. A exposição Eixo não apenas destaca a diversidade artística, mas também promove um diálogo entre obras e público, instigando reflexões sobre arte contemporânea. Lorraine Mendes, que assina o texto crítico da mostra, afirma: “O conceito de ‘eixo’ não se limita à ideia de um centro estático, mas se expande para um fluxo contínuo, onde o movimento, a transitoriedade e as diversas direções se entrelaçam.” Essa abordagem proporciona múltiplas interpretações, questionando as fronteiras entre o visível e o invisível, o físico e o imaterial. Para Gabriela, a abertura da galeria representa uma oportunidade de inserir a Base no circuito artístico recifense, promovendo novas intersecções com a produção local e contribuindo para o crescimento do cenário artístico da cidade. Serviço:

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