Arquivos Arte - Página 3 De 9 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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"Espero que a gente consiga conquistar mais famílias estrangeiras e ver o Bita levando alegria pelo mundo afora"

Felipe Almeida, Sócio da Mr. Plot, fala dos percalços enfrentados até conquistar o retorno dos investimentos com o Mundo Bita, hoje sucesso em várias mídias. Também comenta a participação de artistas da MPB nos clipes do personagem bigodudo e os planos para chegar ao mercado internacional. Um simpático bigodudo conquistou os corações de crianças e suas famílias e até dos grandes medalhões da música popular brasileira. Bita surgiu como um personagem de aplicativos de jogos para tablets voltados para a garotada da primeira infância. Não demorou muito para ele, em companhias dos demais personagens do Mundo Bita, atuar em clipes, DVD, séries de TV e curta-metragem. Já há alguns anos, eles saíram das telas e encantam plateias em shows por todo o País. Mas esse sucesso é fruto de muita persistência e criatividade dos sócios da empresa Mr. Plot, criadora da figura sorridente de bigodes alaranjados. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele conta como o disco O Grande Circo Místico, de Edu Lobo e Chico Buarque, inspirou a criação do Mundo Bita, fala da sua adaptação para as diversas plataformas, a participação de artistas como Caetano Veloso, Milton Nascimento e Alceu Valença em animações musicais e os planos de internacionalizar o negócio e levar o Bita a encantar o público de vários países. Como surgiu a ideia do Mundo Bita? Tínhamos uma empresa de TI, fundada em 2008, a Quarta Dimensão, e, mais ou menos em 2010, vimos a chegada dos tablets como uma tecnologia promissora. Como os sócios eram pais recentes, percebemos que o conteúdo para crianças nesses dispositivos no mercado do Brasil era de baixíssima qualidade. Tivemos a ideia de criar uma unidade de negócio um pouco pretensiosa, a Mr. Plot, que nasceu com o objetivo de criar conteúdo para tablets voltado para famílias com crianças na primeira infância. Começamos sem nenhum conhecimento sobre essa tecnologia e ou sobre o mercado. Não havia muitos dados ou referências, estávamos naquela onda de startup, tentando criar algo que pudesse ser escalável e global. Na primeira reunião fomos apresentados ao Bita porque um dos sócios, Chaps, tinha desenhado esse personagem para ilustrar o quarto da filha recém-nascida. Além do Bita, havia um grupo de personagens, baseado na temática circense, já que ele e sua mulher escutavam muito o disco O Grande Circo Místico. Nós simpatizamos com o “bigodudo” e enveredamos a criar conteúdo em cima desse protagonista. O primeiro aplicativo se chamou O Circo Mágico do Bita, lançado em 2011 na Apple Store. Qual era o conteúdo? A estratégia inicial era fazer dois aplicativos, um gratuito para o público conhecer e, outro, pago. O primeiro foi um sucesso, ficou no Top 3 da categoria infantil, mesmo sem nenhuma publicidade. Mas o pago tinha pouquíssimos downloads porque, na época, para comprá-lo era preciso um cartão de crédito internacional. Também sentimos na pele que o brasileiro não tinha a cultura de pagar por software, mesmo que fosse 99 centavos de dólar, quando havia tantos de graça. Depois lançamos o aplicativo ABC do Bita, mais voltado para linha educacional. Usamos a mesma estratégia: lançamos o aplicativo gratuito e só com as letras A; B; C; D; E. Para ter acesso ao aplicativo completo, era preciso pagar. Ele era divertido, bem aceito, mas essa segunda tentativa também não nos trouxe resultados. Mas percebemos que a gente estava conseguindo construir uma propriedade intelectual, mesmo sem saber o que era exatamente isso. Aí, começaram a acontecer coisas positivas: fomos incubados no Porto Mídia, incubadora para projetos de economia criativa do Porto Digital, saímos na lista dos 100 melhores aplicativos brasileiros da revista Época, e nem tínhamos assessoria de imprensa. Fomos citados na CBN, a revista Crescer, ninchada no mercado infantil, fez referência à qualidade do conteúdo do aplicativo. Com isso, vimos um pico no gráfico de downloads, o que nos mostrava que o negócio tinha um potencial. Como surgiram as canções? Ao percebermos que apesar disso tudo, não estávamos conseguindo o engajamento. Então, miramos no YouTube, que começava a ganhar força. Foi quando Chaps sugeriu: “vamos fazer umas músicas?”. A ideia era usar os personagens do Bita para fazer animações que, de certa forma, é uma extensão do que a gente já fazia, o aplicativo de jogo é considerado um conteúdo audiovisual. Ele apareceu com Fazendinha, Fundo do Mar e Como é Verde na Floresta. Foi uma grande surpresa descobrir que esse sócio era um grande talento como compositor. Ele já teve banda de garagem, como um hobby, não como forma de negócio. As músicas foram para o YouTube e fizeram sucesso? Não. O número de views não era expressivo mas não era tão baixo. Foi aí que entendemos que podíamos apresentar o conteúdo em DVD. Nosso diferencial sempre foi fazer conteúdo original, inédito, o que é difícil, porque o mercado usava conteúdos de domínio público. A indústria fonográfica ainda era forte em 2012. Também visamos a televisão. Nessa época uma lei foi sancionada e obrigava a TV fechada a veicular uma cota mínima de conteúdos nacionais. Conseguimos fechar um contrato com a Discovery Kids e com a Sony Music. Percebemos que o negócio do Mr. Plot era diferente porque nosso primeiro contrato foi em inglês e recebemos em dólar, uma coisa que a outra empresa desde 2008 não tinha alcançado. Foi aí que a Mr. Plot foi fundada oficialmente como empresa do audiovisual. O sucesso se deu por meio da televisão e do DVD que gravamos com a Sony Music. Vocês estão no mercado internacional? Em 2018 começou o processo de internacionalização. Fomos induzidos a focar mais no mercado da América Latina, inicialmente, por ser uma região mais próxima e para ter uma melhor aceitação. Começamos traduzindo o conteúdo para o espanhol e fazendo o lançamento no YouTube. Mas, ainda não conseguimos tracionar como o esperado. A pandemia atrapalhou. Começamos no ano passado um trabalho de investimento de mídia um pouco maior, estamos com uma empresa argentina fazendo a divulgação desse conteúdo. Sabemos que tem muito potencial, o mercado latino é tão grande quanto o

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Exposição reúne no Recife obras produzidas durante a pandemia até o dia 16

"A Cura na Pandemia'' reúne mais de 70 participantes dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e São Paulo; fica em cartaz até 16 outubro, no Pina Uma exposição coletiva reúne obras de cerca de 70 artistas plásticos dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e São Paulo. Os quadros que compõem 'A Cura na Pandemia', foram produzidos por eles durante o isolamento social causado pela pandemia da Covid-19. O projeto é resultado conjunto da Sandra Buarque Cia de Artes, com a galeria Purgatório das Artes, que celebra, neste mês sua inauguração, com oferta da arte grafite e todas as suas tribos e expressões. As telas ficam em cartaz até o dia 16 de outubro, na galeria Purgatório das Artes, no bairro do Pina, zona sul do Recife. A mostra dos quadros foi idealizada pela educadora de artes plásticas e multiartista, a recifense Sandra Buarque, que também é curadora do projeto social, inclusivo e itinerante. Ela buscou agregar, as diversas expressões de artistas plásticos, que pintaram durante a pandemia e produziram material de visual impactante, adquiridos através de leilões em Pernambuco e São Paulo. "A exposição conta com uma linda coleção de arte grafite, em sua formatação, talentos que imprimiram não só sentimentos, mas estranheza, cores e vozes, em diferentes temas curiosos, durante o pré e o pós lockdown", adianta Sandra, considerada a primeira artista de grafite com a técnica de estêncil do estado de Pernambuco e que também assina quadros da exposição. Consagrados nomes, como Shock Maravilha, Heron Azul de Barros, Santo Forte nas Ruas (Flávio Barra), Leo Gospel e Lhama, estão envolvidos na mostra. O projeto que chegará em outras regiões do Brasil e fora do país, tem também, Lai, Mariano Netó, Eva, Vandalo, Leo Pazciencia, Felipe Lemos, Caju, Nego SM, Kefren Pok, Aliado, Thayssa Aussuba, Frani, Liz de Horus, FB Osmo, Jeff Alan, RZO, Vacilantes, KS, Chian, Tab, Nefertite Negra e TN Eeene. Além de, Filho do Gueto, Lelo Boy, Luparte, Julio Insano, Didi Veloso, Mariana Flor, Diego SDN, Ant Social, Canabs, Evil e outros artistas. A programação da exposição conta também com shows aos finais de semana, na galeria, sempre a partir das 20h. No sábado (8), é a vez da banda 'Sex Tape' se apresentar. Rico Bluestamontes encerra a agenda em 15 de outubro. Sandra Buarque Cia de Artes é uma companhia de artes situada na Avenida Bernardo Vieira de Melo, nº 1376, loja 16, Centro comercial Ricardo Lemos, em Piedade, na cidade de Jaboatão dos Guararapes, que abriga todas as artes, mantendo o foco em artes plásticas, devido à paixão e envolvimento da fundadora com o universo da pintura. Sandra Buarque de Macedo, é artista plástica, arte educadora, com trinta e dois anos de experiência. SERVIÇO:Data: até 16 outubro de 2022Local: Galeria Purgatório das ArtesEndereço: Rua Estudante Jeremias Bastos, nº 124, Pina – RecifeFuncionamento: de terça à sexta de 14h às 21h, aos sábados das 14h às 0h (em dia de eventos no Café Beco da Sapota, área interna da Galeria Purgatório das Artes).Ingresso: gratuito, e couvert artístico (R$ 10) em dias de shows

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Lord Jimmy foto 1 credito Ytallo Barreto

Sesc Santo Amaro sedia exposição do ilustrador pernambucano Lorde Jimmy

Com incentivo do Funcultura, mostra ficará em cartaz de 27 de setembro a 10 de novembro, com visitação aberta ao público O Sesc Santo Amaro sedia a exposição individual “O Sublime Obscuro: Narrativas do Inconsciente Grotesco”, que apresenta um recorte da produção do ilustrador pernambucano Lorde Jimmy, com curadoria de Enrique Andrade. A mostra reúne mais 30 ilustrações de dimensões variadas e técnicas diversas (lápis, carvão, bico de pena, óleo e guache), uma escultura de personagem e fragmentos de um curta-metragem de animação stop motion, que revelam aspectos da poética visual do artista. A exposição ficará em cartaz de hoje (27 de setembro) até o dia 10 de novembro, com visitação gratuita e atividades abertas ao público. O projeto conta com patrocínio do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura. Lorde Jimmy é o pseudônimo usado por Emmanuel Martins, 26 anos, natural de Serra Talhada, Sertão de Pernambuco. Vivenciou a liberdade criadora e imaginativa da infância, como uma criança que via no desenho uma maneira de expressar seus mundos. Só mais tarde, no ensino médio, percebeu a possibilidade da arte enquanto profissão. Em 2020, concluiu o curso de bacharelado em Design, na Universidade Boa Viagem. Lorde Jimmy utiliza do imaginário mítico comumente presente nos contos de fadas, dos séculos 17, 18, 19 e 20, para construir narrativas fantásticas e absurdas em cenários obscuros, usando a estética do grotesco. A construção das ilustrações vem do traço característico em bico de pena e lápis do Ilustrador, entre o preto e branco, que usa o gótico para basear seus universos oníricos. As construções de narrativas baseadas em contos de fadas assumem importância simbólica e norteiam o desenvolvimento da exposição, levando o autor a cumprir um dos seus objetivos, que é a de gerar discussão acerca da ressignificação dos temas abordados, pois o sentido de contos de fadas é usado pelo artista em sua totalidade, apresentando temas que levam a uma evolução pessoal. Seguindo essa ideia, outros temas são trazidos para agregar mais camadas às narrativas, como a depressão, solidão, angústia e a morte, questões frequentes na obra do artista. As influências regionais do artista, que nasceu e viveu no Sertão de Pernambuco, influenciam a composição obscura dos cenários desenvolvidos nas imagens, que tem ligação com o exagero da visão infantil e suas experiências ligadas às lendas contadas pelas crianças nas fazendas do interior pernambucano. As imagens pretendem encarnar a dramaticidade desse ambiente rico em mística e mitos, ao mesmo tempo em que dialogam com outras influências que participam da construção do imaginário do artista, tais como Victor Hugo, Mary Shelley, Edward Lear, Edward Gorey, Tim Burton, John Kenn Mortensen, Gustave Doré, Albrecht Durer, Goethe, entre outros. Junto às ilustrações expostas, também serão exibidos trechos de contos e estudos preliminares que integraram o processo criativo do artista, revelando ao público seu percurso de construção visual. Haverá também a apresentação de fragmentos do curta-metragem de animação stop motion “O Guia e as Crianças Perdidas”, que se encontra em desenvolvimento. Protagonizado pelo personagem “O Guia”, o curta é conduzido por uma narrativa tragicômica e nonsense em meio a cenários obscuros. A história apresenta a figura grotesca do personagem principal como o fio condutor da trama. O Guia é incumbido de resgatar crianças perdidas nesta realidade soturna, mas tem sua missão mal sucedida pelo fato delas fugirem com medo, devido à sua aparência bizarra. Assim, consequentemente, essas crianças acabam desaparecendo. PROGRAMAÇÃO DE ATIVIDADES Durante o período da exposição, haverá uma programação de atividades abertas ao público. Serão quatro visitas guiadas e três palestras. Confira a seguir. VISITAS GUIADAS Memento Mori A vivência levantará questões como mortalidade, memória e utilização do patrimônio arquitetônico local como espaço de construção afetiva com a cidade, iniciado no território do Cemitério de Santo Amaro. Data: 30 de setembro, das 14h30 às 16h30 Criação de personagem A vivência propõe a criação de seres fantásticos através da imersão no mundo sublime e obscuro do Lorde Jimmy, utilizando algumas técnicas no desenho para dar corpo ao personagem. Público: dos 15 aos 21 anos Data: 04 de outubro, das 14h30 às 16h Meu amigo imaginário Através da imersão no mundo sublime e obscuro do Lorde Jimmy, a vivência para crianças se propõe na criação dos amigos imaginários, utilizando o desenho como ferramenta criadora. Público: dos 9 aos 14 anos Data: 07 de outubro, das 14h30 às 16h Memórias e Afetos, uma tarde de Chá A vivência pensada para a terceira-idade convida para uma tarde de chá e muita conversa, abordando questões sobre memórias como um lugar de afeto e como essas lembranças abraçam a exposição. Público: a partir dos 60 anos Data: 10 de outubro, das 14h30 às 16h PALESTRAS Construindo mundos fantásticos Apresentação da construção temática das peças produzidas pelo artista e expostas na galeria. Abordagem do processo técnico a lápis, finalização em nanquim e construção dos bonecos de animação. Data: 13 de outubro, com Lorde Jimmy, das 14h30 às 16h30 Momemóriabilia Colecionismo, antiquarismo e objetos como portadores de memórias e afetos. Exploração da arte em antigos objetos do cotidiano, suas formas, funções, valor estético e usabilidade no decorrer do tempo. Data: 18 de outubro, com Lorde Jimmy, das 14h30 às 16h30 Hogwarts uma história No formato de mesa redonda, serão abordados os aspectos técnicos, conceituais, narrativos e artísticos do universo de Harry Potter adaptado ao cinema. Data: 20 de outubro, com Lorde Jimmy e equipe do @potterando, das 14h30 às 16h30

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Rafa Mattos faz intervenção artística com mensagem voltada para mulheres

O artista Rafa Mattos, apresentou nesta segunda-feira, na semana do Dia Internacional da Mulher, uma intervenção que enaltece a figura feminina. O corredor do piso principal do Shopping ETC, nos Aflitos, Zona Norte do Recife, recebe uma mistura de cores especiais: uma pintura que exprime uma mensagem de reflexão, mas que também chama atenção para o respeito, coragem, empoderamento feminino, igualdade de gênero e de raça.

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Festival Internacional de Mágica traz a alegria da magia para 2021

O ano de 2021 chegou dando as cartas: não é hora de ganhar a rua – ainda. Permanece o tempo de cuidar da saúde, priorizando a permanência em casa. Mas nem de longe isso significa que o lazer e a diversão proporcionados pela arte, além da troca de experiências, devem ser deixados de lado. A mensagem é reforçada com o anúncio da terceira edição do Festival Internacional de Mágica – FIM. De 5 a 14 de março, o evento promete muitas performances gratuitas com atrações nacionais e internacionais, além de oito conferências e uma mesa-redonda para os profissionais da área, tudo online. Idealizado e realizado pelo mágico pernambucano Rapha Santacruz, nesta edição em parceria com a produtora e pesquisadora Christianne Galdino e a também produtora cultural Carla Navarro, o FIM conta com o apoio da Lei Aldir Blanc (LAB) e da Secretaria de Cultura e da Fundarpe. Sem perder a essência das duas versões anteriores e mantendo o compromisso de realizar uma edição unindo festival e congresso, mesmo no formato digital, o FIM segue buscando fortalecer o cenário nacional da mágica. Serão três dias, totalizando 15 apresentações diferentes à disposição do público, exibidas via YouTube do evento e mais três dias de conferências para os profissionais da magia em todo o mundo (dois fins de semana, de sexta a domingo). “Realizar o FIM é sempre um desafio e este ano, mais ainda, pela pandemia, que exigiu dos artistas e dos produtores culturais muita criatividade, reinvenção, mesmo. Conseguir realizar o FIM é um motivo de muito orgulho. Contamos com o apoio da LAB e vamos promover bons momentos de entretenimento e discussões online. Vai ser muito especial”, declara Rapha Santacruz, que também vai atuar como mestre de cerimônia. Participam do festival artistas circenses, atores e ilusionistas com trajetórias variadas, a exemplo do madrilenho Miguel Muñoz, atual campeão do mundo em mágica de palco e que atuou no filme “Dumbo”, do cineasta Tim Burton. Outro destaque é a magicista peruana Maga Gisell, referência e inspiração mundial no segmento. As mulheres, aliás, ganham protagonismo na mostra bienal. Além de contar com Christianne Galdino dividindo a curadoria com Rapha Santacruz, o evento terá mais seis (6) profissionais mulheres. “O FIM quer inspirar mais mulheres a desbravar o universo ainda tão masculino e machista da mágica. Há excelentes profissionais no mercado internacional e nacional fazendo arte circense e ilusionismo com muita competência. Vai ser possível conferir isso na nossa programação”, diz Christianne. Além de Maga Gisell, considerada uma artista muito original, que cresce no palco como poucas, e foi agraciada com o Prêmio Nacional da Espanha, o FIM já tem confirmada a presença da atriz circense e também magicista Dani Rocha-Rosa. Atuando ainda como diretora e preparadora de elenco, Dani se dedica a construir uma linguagem e estética autoral, mesclando técnicas de mágica, faquirismo e comicidade nas apresentações. Ela fará uma apresentação aberta ao público, com a participação mais que especial do seu companheiro Marcelo Lujan. Outra função cumprida pelo festival é a de revelar novos talentos. Quem pensa que a magia, a arte circense e o ilusionismo são só para adultos vai se surpreender com o talento das irmãs Violeta e Helena Nunes, 13 e 11 anos, respectivamente. As duas artistas mirins trazem para o FIM as palhaças Viola e Gerimum, que estrelam o espetáculo “Nós Sem Nossa Mãe”. Em cena, elas misturam teatro, palhaçaria e magia. CONGRESSO O segundo fim de semana do FIM será exclusivo para a classe artística. Serão oito conferências e uma mesa-redonda nos três dias, por meio da plataforma Zoom. Assim como nas edições anteriores, a proposta é capacitar os profissionais brasileiros, permitindo a troca de experiências e o aprendizado, com os convidados internacionais e brasileiros, a exemplo de Ricardo Harada. Artista premiado, Harada é um pesquisador respeitado no Brasil, sendo ainda o único doutor em magia no País. Ele fará a conferência de abertura, na sexta, 12 de março, às 17h. Para inscrever-se para o evento, basta acessar o link direto na bio do perfil do FIM no Instagram: @fimfestival. Até o próximo dia 28, é possível garantir o acesso a todas as conferências e à mesa-redonda pelo valor de R$ 200. SERVIÇO: Festival Internacional de Mágica – FIM 2021 – De 5 a 14/3 no Youtube Fim Festival. Estreias: dia 5, às 19h; dias 6 e 7, às 17h. Conferências: dia 12, às 17h; dias 13 e 14, a partir das 19h. Mais informações e inscrições no Instagram @fimfestival

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Recife ganha espaço de obras visuais acessíveis

A capital pernambucana ganha a partir da sexta (12) um novo espaço voltado para a comercialização de obras visuais com valores acessíveis no mercado de artes visuais: a RAMO Galeria. A proposta surgiu da união de ideias e acervos dos fotógrafos Américo Nunes, André Martins, Eduardo Cunha e Lucas Emanuel, a partir da inquietude da falta de um local no Recife para expor e comercializar obras visuais por valores mais acessíveis ao público geral. Intitulada “Carnaval tem sempre”, a coletânea de abertura da galeria localizada na Zona Norte do Recife, apresenta uma curadoria de mais de 12 anos de fotografia de Carnaval do quarteto. A temática carnavalesca é composta de obras com diversos formatos e cores, que além de servirem para afagar um pouco os corações órfãos da folia momesca neste ano por conta da Covid-19, adequam-se a ambientes residenciais e corporativos. O acervo da RAMO traz uma pluralidade de obras que retratam a vivência diversificada de seus fundadores. Ele conta com imagens que vão de paisagens alemãs a praias cariocas, de ruas cubanas a cenas dos carnavais pernambucanos. Além das imagens já produzidas e expostas, também é possível encomendar outras produções personalizadas para serem utilizadas, por exemplo, em projetos arquitetônicos específicos. Artistas que ainda não possuem tanta visibilidade no cenário por falta de oportunidade serão convidados (as) futuramente para realizar exposições de obras de diversas linguagens artísticas na galeria. Além do diferencial em relação à acessibilidade a valores de mercado, a RAMO irá destinar parte das vendas para instituições ou ações que visam ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade. A RAMO Galeria ficará aberta para visitação a partir da sexta (12), seguindo todos os protocolos sanitários. SERVIÇO: Abertura RAMO Galeria Sexta (12) | 10 às 20h Visitação: Segunda à sexta | 10h às 19h Shopping Parnamirim: Rua João Tude de Melo, 77. Sala 128 | 1o andar - Parnamirim, Recife-PE Gratuito (81) 3033.1801

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Recife ganhará nova galeria no Pina

A empresária Christiana Asfora Cavalcanti abre no dia 28 deste mês, no Pina, a Christal Galeria de Artes. O novo espaço de arte e cultura da cidade, ocupa um casarão de 1941 que foi totalmente adaptado para virar um espaço de exposição e instalações artísticas. A galeria terá as curadorias de Stella Mendes, historiadora e gestora cultural, com passagem pelo MASP (SP), AM Galeria (MG) e Bolsa de Arte (RS); e Laurindo Pontes, que atua como marchand e produtor cultural e tem no currículo projetos como “Sé 171 Escritório de Arte” e a “Atenarte”, em Olinda. Também foi produtor e curador de exposições como A Arte e Monumental de Mariana Peretti, no Museu Nacional da República em Brasília (2016).

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Cearense José Guedes volta a expor na Amparo 60

Na quinta-feira, dia 5 de março, a partir das 18h, a Galeria Amparo 60 inaugura a sua primeira exposição de 2020, Fênix, do cearense José Guedes. O artista foi convidado pela galerista Lúcia Costa Santos para abrir a temporada 2020, apresentando essa série inédita na cidade, mas que já passou por Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro, Paris e Guayaquil. O texto crítico da mostra é assinado por Daniela Bousso (extraído do livro homônimo, no qual quase todas as obras da série estão reproduzidas). São 19 trabalhos recentes, produzidos em 2019, da série Fênix. A premissa do artista está exposta no título que remete ao pássaro da mitologia grega que, ao morrer, entrava em autocombustão, mas ressurgia das próprias cinzas. A proposta de Guedes é fazer isso com obras de arte consagradas. Ele selecionou artistas que, segundo ele, têm uma caligrafia marcada, aqueles cujos trabalhos rapidamente são reconhecidos, para ter como base de sua série. “Toda destruição não deixa de ser uma reconstrução”, afirma. “Meu trabalho sempre teve essa relação com a história da arte. Eu sempre revisitei grandes artistas. Tenho uma série que dialoga com as fendas do argentino-italiano Lúcio Fontana, em outra trabalho com o azul criado pelo artista francês Yves Klein, o Internacional Klein Blue. Enfim, a história da arte está sempre presente”, complementa. As obras da série passaram por um longo processo. “O trabalho se inicia com a fotografia. Muitas dessas obras eu fotografei ao longo dos anos em visitas a museus e outras instituições, outras tive que conseguir imagens em excelente resolução para que pudesse realizar o projeto. Com essas imagens em alta qualidade, selecionei um tipo de papel específico, tamanho A3, com 200g, no qual faço a impressão”, detalha Guedes. Depois, com a obra impressa neste papel, ele o amassa e posteriormente fotografa esse “objeto”. Essa imagem, então, é trabalhada e recortada digitalmente e posteriormente impressa numa folha de alumínio. Todo esse processo garante um efeito tridimensional à obra, que, é na verdade, bidimensional. E é no suporte bidimensional, a pintura, que está o âmago da trajetória artística de 47 anos do cearense. “A base é a pintura e meus trabalhos buscam formas de expandi-la, colocando-a em contato com outros suportes, a exemplo da fotografia. Tenho trabalhos que trazem as duas técnicas, metade pintura, metade fotografia. Tenho um trabalho encima das fotografias da Califórnia de Ansel Adams. Posso dizer que em 90% do meu trabalho a pintura está presente”. A dedicação a esse suporte faz com que Guedes tenha, em todas as suas obras, uma preocupação e uma atenção especial a três aspectos que jamais podem sair da cabeça de um pintor: o espaço, a cor e a textura. São elementos que sempre estão muito marcados em seus trabalhos, ainda quando são desenvolvidos em outros suportes. “Estou sempre pensando em arte, em novas obras e propostas. Geralmente tenho uma ideia e a partir dela vejo qual seria o melhor suporte para desenvolvê-la, estão sempre surgindo novas plataformas para fazer arte”, conta lembrando que há anos vem desenvolvendo um projeto chamado Agora, em sua conta no Instagram e no Facebook. Guedes, que já coordenou o Centro Dragão do Mar, em Fortaleza, por 10 anos, e que hoje gerencia o espaço Casa D´Alva, tem uma relação especial com o Recife e com artista de Pernambuco de sua geração, como João Câmara, Gil Vicente, José Patrício e José Paulo. O artista já participou de algumas exposições na cidade. Em 1999, apresentou a individual Moradia, na Galeria Vicente do Rego Monteiro, da Fundaj, expôs no Panorama da Arte Brasileira, que circulou pelo Brasil em 2003, passando pelo Mamam. A sua última mostra no Recife, Sobre Pintura, aconteceu em 2004, na própria Amparo 60. A exposição Fênix quebra esse hiato de mais de 15 anos sem expor em Pernambuco. José Guedes Nascido em Fortaleza em 1958, formou-se em Direito pela Universidade de Fortaleza, em 1983. Foi diretor de instituições como Casa de Cultura Raimundo Cela (1986 a 2000) e Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar (1998 a 2003, e 2007 a 2012). Participou de inúmeras mostras coletivas, realizou diversas exposições individuais, possui intervenções urbanas em Fortaleza, Edimburgo, Glasgow e Paris, tem obras em importantes instituições como Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte de Santa Catarina, Museu de Arte Moderna da Bahia, Museum of Latin American Art de Long Beach, Daros Latinamerica – Zurique, Neuhoff Gallery - Nova York, International Mobil Madi Museum – Budapest, IVAM de Valência, na Espanha, entre outros. SERVIÇO Fênix – José Guedes Abertura: 5 de março, a partir das 18h (só para convidados) Visitação: de 6 de março a 9 de abril de 2020 Terça a sexta, das 10h às 19h Sábados com agendamento prévio Galeria Amparo 60 Califórnia Rua Artur Muniz, 82. Primeiro andar, salas 13/14, Boa Viagem, Recife – PE. 81 3033.6060

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Mamam oferece Colônia de Férias para crianças

Estamparia, dança, pintura, criação de fantoches, ilustração. O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam) preparou uma semana inteira de atividades artísticas para as crianças aproveitarem o período de folga nas escolas. A Colônia de Férias terá nove oficinas, entre os dias 13 e 17 de janeiro, sempre das 14h às 17h. Ela é destinada a pequenos e pequenas na faixa etária dos 4 aos 10 anos. O pacote de inscrição para todos os dias custa R$ 50, por criança. Para um dia de oficina, o valor é de R$ 20 e pode ser efetuado pela plataforma virtual Sympla. Confira detalhes de cada uma das atividades culturais oferecidas. Mais informações pelo e-mail: educmamam@gmail.com . Link para inscrição em um único dia de atividade: https://www.sympla.com.br/colonia-de-ferias-mamam---ingresso-diario__747637 Link para pacote completo de atividades, durante uma semana: https://www.sympla.com.br/colonia-de-ferias-mamam__747610 Programação SEGUNDA, 13.01 – 14h às 17h Redescobrindo cores A oficina será baseada em mistura de tintas, trazendo o conhecimento de teoria da cor, apresentando as cores primárias e a partir delas mostrar o que podemos criar com novas cores. Tie Dye A oficina será realizada em progressão com a oficina “Redescobrindo cores” e trabalhará com os conceitos de cor pigmento e cor luz para as crianças pintaram camisas na técnica tie dye. TERÇA, 14.01 – 14h às 17h Gestos Conjuntos A oficina pretende explorar as percepções sensoriais e corpóreas dos participantes, utilizando-se da linguagem da dança e da produção visual através da interação prática entre essas linguagens, refletindo sobre como os movimentos rítmicos do corpo ajudam na criação e percepção de representações gráficas e vice versa. Cores da natureza: corpo em movimento A oficina propõe a construção de saberes de forma lúdica e conjunta, onde os participantes serão convidados a criar e aprender a partir de cores fornecidas pela natureza, confeccionando seus próprios pigmentos. OBS: Para este dia de oficina, solicitamos que as crianças venham com traje de banho por baixo da roupa. A oficina será finalizada com um banho de mangueira coletivo. QUARTA, 15.01 – 14h às 17h Ilustrando histórias em gravura A prática da narração de histórias como forma de conhecimento desencadeia o desenvolvimento da imaginação, da sensibilidade, da criatividade e da linguagem oral e visual. A oficina pretende mostrar as possibilidades do emborrachado na prática da gravura, construindo um livro de narrativas visuais, onde cada um poderá compor uma imagem da parte da história que narrou. Oficina de fantoches A oficina de fantoches será realizada em progressão com a oficina de criação/contação de história. Após o termino da primeira oficina, onde os participantes criarão uma história e ilustrarão suas cenas em gravuras, serão elaborados fantoches com os personagens da história. QUINTA, 16.01 – 14h às 17h Oficina de performance A oficina irá se basear nas obras “Parangolé” do artista Hélio Oiticica, e “Divisor” da artista Lygia Pape. Iremos confeccionar nossos parangolés para serem utilizados em algumas experimentações com o corpo. SEXTA, 17.01 – 14h às 17h Estamparia com stencil Estimularemos a produção de desenhos para as crianças criarem estampas que serão utilizadas na oficina Abayomi. Oficina de bonecas Abayomi A oficina será realizada em progressão com a oficina de stencil. Irá apresentar a história e importância da simbologia das bonecas Abayomi, se aproximando um pouco da cultura Iorubá, valorizando a produção do seu próprio brinquedo e desenvolvendo a criatividade com o resultado da oficina de estamparia. Recomendamos que as crianças utilizem roupas que possam sujar.

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Teatro Fernando Santa Cruz abre ocupação de pautas para 2020

A cena Teatral olindense está bem movimentada após a reabertura do Teatro Fernando Santa Cruz, no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa, na entrada de Olinda. A segunda convocatória para a ocupação do espaço já está disponível no site da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (addiper.pe.gov.br) e, para o mês de fevereiro, faz um chamamento preferencialmente para temáticas voltadas para o ciclo de carnaval As inscrições acontecem entre 02 e 17 de janeiro com o preenchimento do cadastro via e-mail teatrofernarndosantacruz@addiper.pe.gov.br. Fortalecendo a política pública de ocupação do equipamento cultural, espetáculos inéditos e não inéditos de artes cênicas, circo, música, dança, ópera, entre outros poderão participar gratuitamente da concorrência para a utilização do espaço desde que possuam todas as exigências dispostas no edital. Durante a primeira temporada – que está em cartaz até o final de janeiro - o espaço recebe os espetáculos H(eu)stória, Auto de Natal,Ainda escrevo para Elas, Orquestra Malassombro, Retomada, Soledade, Meia Noite e o espetáculo de música Fábio Trummer e Espera o Outuno, Alice. A programação completa está disponível nas redes sociais do Centro Cultural. Fomentação local - Considerando a importância de manter viva a cultura local, fica destinado o percentual mínimo de 20% da ocupação das pautas para espetáculos realizados por artistas, grupos, coletivos, companhias ou trupes com residência ou sede no município de Olinda.  

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