Arquivos bariatrica - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

bariatrica

Encontro esclarece dúvidas sobre a cirurgia bariátrica

  O Brasil tem mais da metade da população acima do peso e emagrecer é o desejo de muitos brasileiros sejam por questões estéticas ou de saúde.  De acordo com mais recente pesquisa do Ministério da Saúde, 1 em cada 5 brasileiros adultos está obeso. Cada vez mais eficaz e popular entre os tratamentos para combater a obesidade, a cirurgia bariátrica ainda é cercada de muitas dúvidas, principalmente por parte dos pacientes. Será que posso me submeter a esse procedimento? Vou poder comer como antes após a cirurgia? E a mulher que passa por uma cirurgia de estômago pode engravidar? Ela deve ter algum cuidado extra nesse período? Essas e outras questões poderão ser esclarecidas nesta segunda-feira (24), a partir das 19h, no Hospital Esperança (7º andar do anexo 3), durante encontro aberto ao público realizado pelo  cirurgião bariátrico Walter França. Na ocasião, haverá palestra de nutricionista e psicóloga, bem como, depoimentos de pacientes já operados. Além de fazer uma explanação geral e esclarecer dúvidas sobre a bariátrica, o cirurgião Walter França irá repassar informações sobre o procedimento com uso da robótica, técnica minimamente invasiva capaz dar uma visão de 360 graus ao profissional, permitindo um campo 10 vezes maior da área a ser operada e uma recuperação mais rápida ao paciente. Entre os procedimentos mais usados na cirurgia bariátrica estão o Bypass Gástrico  e o Sleeve.  No Sleeve ou Gastrectomia Vertical, o estômago do paciente é grampeado em forma de tubo que vai do esôfago ao duodeno. Assim se reduz o estômago em até 80% do seu tamanho. O novo órgão fica com 150 ml a 250 ml e com  forma parecida a um tubo gástrico.” Nessa  redução se retira parte do fundo gástrico, região que produz o hormônio grelina, responsável pela sensação de fome. Após a cirurgia, o apetite diminui. Esse procedimento é indicado para paciente com obesidade 3 e mórbida principalmente o que possuem problemas intestinais ou quadro de anemia importante”, enfatiza. No Bypass intestinal de Forbi Capella há um desvio do intestino delgado fazendo com que o paciente absorva menos gordura do que antes. Todo o intestino continua funcionando normalmente e a absorção de vitaminas e minerais permanece a mesma. “A média de perda de peso do paciente  que se submete ao Bypass, oscila entre 40%, mas pode variar entre 25% e  55%”, relata a profissional. De acordo com o cirurgião bariátrico Walter França os quilos a mais não interferem apenas na autoestima dos pacientes mas, colaboram para desencadear várias doenças como problemas cardiovasculares, câncer, depressão, hérnias, diabetes II, dermatites e dislipidemia(alteração do colesterol). Apnéia do sono, incontinência urinária, disfunções  hormonais e erétil nos homens, doenças articulares e do refluxo, entre outros problemas, acometem que está bem acima do peso. Hoje já é possível operar um paciente com índice de massa corpórea (IMC) partir de 30, com doenças correlatas e, como qualquer outra cirurgia, a bariátrica tem riscos, mas as doenças relacionadas ao excesso de peso, matam muito mais. “O risco de óbito numa  cirurgia bariátrica é de 0,3, já a obesidade mata 10 vezes mais”, relata o profissional. SERVIÇO Reunião Multidisciplinar da Obesidade Quando: Nesta segunda-feira (24/09), às 19h Local: Hospital Esperança Ilha do Leite(7º andar do anexo 3) Informações: (81) 3424.9796/ 3423.2772/ 3131.7887

Encontro esclarece dúvidas sobre a cirurgia bariátrica Read More »

Aumenta em 46,7% o número de cirurgias bariátricas no Brasil

Um dos reflexos do crescimento da obesidade no Brasil é a busca - cada vez maior – por tratamentos para redução de peso. Neste cenário, o número de cirurgias bariátricas realizadas entre os anos de 2012 e 2017 aumentou 46,7%. De acordo com a mais recente pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) foram realizados 105.642 mil cirurgias no ano de 2017 no país, ou seja,  5,6% a mais do que em 2016, quando 100 mil pessoas fizeram o procedimento no setor privado. E os números são crescentes: em 2015 foram realizadas 93,5 mil cirurgias; em 2014, o número foi de 88 mil procedimentos; em 2013, 80 mil cirurgias e, em 2012, 72 mil cirurgias. Para a pesquisa foram utilizados dados do Sistema de Informações Hospitalares e Datasus.   Cirurgia pelo SUS Pelo SUS o número de cirurgias bariátricas disparou. Entre os anos de 2008 e 2017, o número de cirurgias bariátricas cresceu 215%. O crescimento anual médio é de 13,5%. “Em 2017 muitos brasileiros deixaram de ter planos de saúde, o que levou ao aumento da procura pelo Sistema Único de Saúde, principalmente nos estados do Paraná, com 47%; São Paulo, com 20,2%, Minas Gerais, 8.7% e Espírito Santo 6,8%”, conta o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Caetano Marchesini. Segundo ele, estes são os estados que mais realizam cirurgias bariátricas pelo SUS. “Juntos, eles fazem mais de 82% das cirurgias bariátricas pelo SUS no país”, informa Marchesini.   População elegível no Brasil A pesquisa realizada pela SBCBM também apontou que a população elegível a cirurgia bariátrica no Brasil é de 4,9 milhões de pessoas. Pessoas com diabetes mellitus Tipo 2 (DM2), com Índice de Massa Corporal entre 30 Kg/m2 a 35 Kg/m2, e ausência de resposta ao tratamento clínico podem ter indicação para a cirurgia bariátrica. Já os pacientes com IMC maior que 35, com doenças associadas a obesidade ou acima de 40, considerada obesidade mórbida – também são elegíveis a cirurgia bariátrica. Para que se tenha ideia, em São Paulo 1.078 milhão de pessoas são elegíveis para fazer uma cirurgia bariátrica como forma de tratar a obesidade mórbida e doenças associadas. No Rio de Janeiro o número é de 448 mil pessoas, no Rio Grande do Sul são 295 mil.   No nordeste, Pernambuco é o estado com maior número de pessoas elegíveis a realizar a cirurgia bariátrica, totalizando 315 mil. O segundo estado em número de pessoas aptas a operar é a Bahia, com 283 mil pessoas, seguida do Ceará com 196 mil pessoas, Alagoas  com 106 mil pessoas , Paraíba 87 mil pessoas, Rio Grande do Norte 82 mil pessoas e Sergipe com 65 mil pessoas. A cirurgia realizada imediatamente após sua indicação contribui para a cura ou remissão de diversas doenças associadas à obesidade como, por exemplo, a hipertensão, problemas nas articulações, coluna e diabetes tipo2. Apenas no Brasil são gastos anualmente cerca de R$500 milhões pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar pacientes diagnosticados com Diabetes tipo 2 e doenças associadas, conforme estudo da Universidade de Brasília (UNB) e Ministério da Saúde. Obesidade no Brasil dispara De acordo com o presidente da  Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Caetano Marchesini a obesidade é uma realidade para 18,9% dos brasileiros. “Já o sobrepeso atinge mais da metade da população (54%). Entre os jovens, a obesidade aumentou 110% entre 2007 e 2017. Esse índice foi quase o dobro da média nas demais faixas etárias (60%)”, destaca o presidente da SBCBM, Caetano Marchesini. No mesmo período, o sobrepeso foi ampliado em 26,8%. Esse movimento foi maior também entre os mais jovens (56%), seguidos pelas faixas de 25 a 34 anos (33%), 35 a 44 anos (25%) e 65 anos ou mais (14%). Os dados foram divulgados no último dia 18 de junho e integram a mais recente Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde. Marchesini lembra que a o excesso de peso tornou-se a doença adquirida que mais preocupa os pesquisadores no mundo, se tornando uma questão de saúde pública. “O Brasil é considerado o segundo país do mundo em número de cirurgias bariátricas realizadas e as mulheres representam 76% dos pacientes”, reforça Caetano Marchesini.

Aumenta em 46,7% o número de cirurgias bariátricas no Brasil Read More »

Dia Mundial de Combate ao Diabetes ganha cirurgia bariátrica como aliada

Hoje, 14 de novembro, comemora-se o Dia Mundial de Combate ao Diabetes, e na luta contra essa doença, o Conselho Federal de Medicina (CFM), publicou parecer favorável, no último dia 01 de novembro, que autoriza a realização da cirurgia bariátrica para diabéticos com obesidade leve. Agora, pacientes com Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 30 e 34,9, podem se submeter ao procedimento para tratar a diabetes do tipo 2. De acordo com o cirurgião bariátrico Walter França essa decisão foi positiva para pacientes, que mesmo não tendo uma obesidade grave, já se submeteram a tratamentos clínicos com medicamentos e mudanças no estilo de vida e não conseguiram controlar ou sanar a doença. “ Agora, com a liberação da cirurgia da obesidade, isso pode ocorrer”, salienta. O parecer do CFM classifica a cirurgia como de alta complexidade, necessitando de equipes multidisciplinares experientes e hospitais de grande porte para a sua realização. Os métodos a serem utilizados são reconhecidos e estabelecidos há anos pelo CFM que são o by-pass gástrico e a gastrectomia vertical (Sleeve). Esse novo parecer restringe a operação para abusadores de álcool, pacientes dependentes químicos, depressivos graves com ou sem ideação suicida e também para pessoas com doenças mentais e que sejam aconselhadas pelo psiquiatra a não realizar o procedimento. Sobre a Diabetes- Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta . A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta portanto em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia. A grande maioria dos casos está dividida em dois grupos: Diabetes Tipo 1 e Diabetes Tipo 2. A Diabetes Tipo 1 tem como principais sintomas sede, diurese e fome excessivas, emagrecimento importante, cansaço e fraqueza. Se o tratamento não for realizado rapidamente, os sintomas podem evoluir para desidratação severa, sonolência, vômitos, dificuldades respiratórias e coma. Esse quadro mais grave é conhecido como Cetoacidose Diabética e necessita de internação para tratamento. A Diabetes Tipo 2 se destaca pela sede, aumento da diurese, dores nas pernas, alterações visuais e outros - podem demorar vários anos até se apresentarem. Se não reconhecido e tratado a tempo, também pode evoluir para um quadro grave de desidratação e coma. Ao contrário do Diabetes Tipo 1, há geralmente associação com aumento de peso e obesidade, acometendo principalmente adultos a partir dos 50 anos. Contudo, observa-se, cada vez mais, o desenvolvimento do quadro em adultos jovens e até crianças. Isso se deve, principalmente, pelo aumento do consumo de gorduras e carboidratos aliados à falta de atividade física.

Dia Mundial de Combate ao Diabetes ganha cirurgia bariátrica como aliada Read More »