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3 quadrinhos para ler antes (ou depois) de assistir o novo filme do Batman

*Por Eduardo Martins Enfim, vamos voltar a falar de quadrinhos. A saudade estava grande, estimados leitores. E nada melhor que recomeçar a Coluna Gibitown com o assunto mais quente do momento na cultura pop, no cinema e nos quadrinhos. Com estreia no dia 3 de março, THE BATMAN, dirigido por Matt Reeves e protagonizado por Robert Pattinson, é o mais novo blockbuster de sucesso de 2022.  Na primeira semana de exibição, o longa-metragem já arrecadou mais de 31 milhões de reais. Se juntar com a pré-estreia do filme, realizada no dia 1º de março, o valor total vai para 45 milhões de reais. Mais de 2,2 milhões de espectadores foram aos cinemas assistir ao novo filme do morcegão, segundo dados da pesquisa realizada pela ComScore. No calor do hype, nada melhor que entender quais são as referências que ajudaram a moldar a película de Reeves. Como aqui o assunto é quadrinhos, vamos nos ater apenas ao formato e não vamos falar do filme, “SEM SPOILERS”. Essa lista é tanto para você, que ainda não viu o filme, quanto para quem já assistiu. A ideia é mesclar quadrinhos lançados recentemente com outros nem tanto, tentando fugir dos clássicos que aparecem em todas as listas do Homem-Morcego. E assim, agradar, tanto o fã mais "raiz", quanto o novo leitor.  Batman - O Impostor Dentro dessa linha de raciocínio, a primeira HQ da lista tinha que ser essa, lançada aqui no Brasil pela editora Panini em outubro do ano passado. ⁣Há tempos que não lia algo tão legal do homem-morcego. História bem amarrada, desenhos realistas, cores sensacionais. Páginas que saltam do papel, tamanha é a semelhança com os movimentos vistos no novo longa-metragem. As aparências não param por aí, o jovem Bruce Wayne desenhado pelo artista Andrea Sorrentino tem o rosto praticamente idêntico ao de Robert Pattinson. Isso porque “Batman: O Impostor'', é escrita por Mattson Tomlin, que também é o roteirista do novo filme do morcego.  Contudo, mesmo que as aparências e o tom da série sejam reais, o quadrinho não é uma cópia da história vista nos cinemas. Em “Batman, O Impostor”, vemos o jovem Bruce Wayne como Batman há menos de um ano. Na página de abertura, já podemos sentir como será essa minissérie: realista e violenta, mesmo que o protagonista, por mais ridículo que isso possa parecer, use uniforme e máscara. As semelhanças, digamos, mais bobas param por aí. ⁣ Um fake Batman está aterrorizando Gotham City, sem piedade, e tudo feito diante das câmeras. Assassinatos a sangue frio ao vivo em vídeo. Na mira de poderosos criminosos e do Departamento de Polícia de Gotham City, o verdadeiro Batman trava um jogo de investigação para conseguir descobrir quem é o impostor e, assim, limpar seu nome. ⁣ Dividida em três partes, ainda conta com arte de Andrea Sorrentino (Gideon Falls e Coringa: Um Sorriso De Matar) e cores de Jordie Bellaire (Superman e Authority). Batman - Ego O maior inimigo do Batman é o próprio Batman. Em Batman - Ego, o vencedor do prêmio Eisner, Darwyn Cooke está no auge da sua curta carreira como quadrinista (ele faleceu aos 53 anos de idade, em 14 de maio de 2016, vítima de câncer), e faz uma viagem nas profundezas da mente perturbadora do herói. Não se engane com o traço mais cartunesco do artista, achando que apenas uma história para crianças.  Não é à toa que EGO foi o quadrinho escolhido por Matt Reeves e Robert Pattinson para guiar a criação da mentalidade do novo Batman dos cinemas. Antes do filme entrar em exibição, Reeves disse em entrevista a DC FANDOME que a história lançada no ano de 2000 por Cooke:  “Eu queria entrar na mentalidade do personagem e queria pensar na psicologia. Para mim, uma HQ que combina esses elementos é 'Ego'. Ele está enfrentando a fera que é o Batman e é esse tipo de dualidade que eu procurava. Há muito no que está tentando fazer na história sobre ele confrontando o lado sombrio de si mesmo e o grau que você tem de autoconhecimento.”  Já Pattinson disse ao Den of Geek que 'Ego' o influenciou para criar a abordagem psíquica justaposta de Batman com Bruce Wayne: “Bruce está totalmente comprometido em ser o Batman, que simplesmente não liga em ser visto pela cidade. Ele não deseja ser Bruce. Ele acha que é assim que ele pode se salvar, vivendo nesse tipo de estado zen como Batman, onde é apenas puro instinto e nenhuma bagagem emocional”.  “Batman: Ego e outras histórias” foi relançado em maio de 2021, também pela Editora Panini, como um compilado de histórias mais curtas. Batman: Ego (2000) 1, Batman: Gotham Knights (2000) 23 (II), 33 (II), Solo (2004) 1, 5, Harley Quinn Holiday Special 1, Selina's - Big Score 1. Essa última, é uma ótima HQ referência da Mulher-Gato do novo filme.   Batman - Terra de Ninguém É claro que, com o sucesso do novo filme do Reeves, uma continuação é mais do que esperada. Isso porque o final de THE BATMAN pode ter sido inspirado no extenso arco “Terra de Ninguém”, lançado em 1999. No total, "Terra de Ninguém" teve 80 edições mensais regulares, que foram reunidas posteriormente em uma enorme coleção de capa dura em cinco volumes, lançada no Brasil pela Editora Eaglemoss. Nos quadrinhos, a história começa com o arco “Cataclismo”, que descreve um grande terremoto que atingiu Gotham City. Como resultado, o governo dos EUA evacua oficialmente Gotham e depois abandona e isola aqueles que optaram por permanecer na cidade. Gotham é colocada em quarentena do resto do país com lei marcial em vigor. Cenário perfeito para estabelecer o caos, com uma galeria implacável de inimigos e poderosos tentando conquistar seus territórios. "Terra de Ninguém" mostra, em detalhes, um período da vida dos moradores da cidade, explicando todos os acontecimentos desde o momento do isolamento, até o momento da reabertura e o início da reconstrução. Sem querer entrar em detalhes, para evitar os malditos spoilers, Terra de Ninguém é

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Quadrinhos e games: um caso de amor (Parte 1)

*Por Eduardo Martins "Lembro-me como se fosse hoje. O ano era 1996, em um sábado qualquer. Acordei mais cedo que o normal, e sentado em frente ao "Fliperama da Dona Cris", esperei ela abrir o estabelecimento para ser o primeiro a jogar o fliperama que tinha acabado de chegar: Marvel Super Heroes. No alto da adolescência nerd, extasiado com o simples fato de jogar com meus personagens favoritos: Wolverine, Homem-Aranha, Hulk e Capitão América. E ainda, no estágio final, lutar contra o poderosíssimo Thanos e recuperar as joias do infinito". Sim, caro leitor, muito antes de todo o sucesso da franquia cinematográfica bilionária da Marvel, a indústria de games já flertava com Desafio Infinito, série em quadrinhos criado em 1991 por Jim Starlin, George Perez e Ron Lim. Desde dos anos 30, as famigeradas "revistas de histórias em quadrinhos" alimentam a cultura de massa e influenciam diversas outras mídias e formas de entretenimento. No começo dos anos 80 até os dias atuais, são milhares de produções que carregam esse DNA: desenhos animados, seriados e filmes. É evidente que o "irmão mais novo" não ficaria fora dessa. Os primeiros videogames passaram as duas primeiras décadas, 50 e 60, desenvolvidos por engenheiros e cientistas e eram ligados àqueles computadores gigantescos que mal cabiam na sala de estar. Somente em 1972, com a criação do Atari-Pong e do Magnavox Odyssey, que os consoles ficaram acessíveis. Deu Match! O início de um relacionamento sério entre quadrinhos e games. Quem nunca se imaginou jogando com seu super-herói favorito? Os quadrinhos sempre estiveram lado a lado dos primeiros videogames, por mais que a tecnologia e o enredo ainda não fizessem jus as artes e roteiros bem mais elaborados das histórias de super-heróis americanos do final dos anos 70. O primeiro lançamento aconteceu em 1979, com o jogo do Superman, para o Atari 2600. Porém, só no final dos anos 80, é que realmente os jogos baseados em quadrinhos começam a conquistar o público e adaptações de obras de grandes editoras, e até de outras pouco conhecidas, começam a proliferar. Definitivamente, essa dupla formou uma das principais fontes de diversão da criança e do adolescente oitentista: os gibis de heróis e os jogos de videogame em casa ou no fliperama na rua. E foi nesse último que, um simples namorinho de portão, tornou-se um relacionamento sério, por conta do enorme sucesso do jogo para arcade "As Tartarugas Ninjas", lançado pela Konami em 1989. Por mais que o jogo seja baseado no sucesso da franquia e do primeiro desenho animado para TV, diversos elementos da obra original em quadrinhos, criada pela dupla Kevin Eastman e Peter Laird, foram mantidos. A popularidade do jogo foi tão grande que cruzou diversas plataformas e até hoje continua com uma jogabilidade fluída se comparado a outros jogos do mesmo período. Apesar da década de 80 ser o início de uma relação duradoura, somente nos anos 90 que os jogos baseados em quadrinhos se tornam bem mais atrativos, tanto em termos gráficos, quanto em sinergia. O que fazia a cabeça da gurizada foram os jogos 2d conhecidos como beat ´em up, onde o combate corpo-a-corpo é travado diante de vários inimigos, normalmente, em um ambiente urbano. A pancadaria com enredo mais eloquente, viu nos quadrinhos uma chance de atrair seus fãs com mais facilidade. Jogos como X-Men – O jogo, pela Konami, O Justiceiro, pela Capcom, ambos baseados em quadrinhos da Marvel, os jogos do Batman e da Liga da Justiça, licenciados da DC Comics, e outros como Cadillacs and Dinosaurs, oriundos do quadrinho indie da Xenozoic Tales, que prova o sucesso mesmo longe de uma adaptação de uma editora mainstream. Com o crescimento dos computadores pessoais, os famosos PCs, e com a expansão da internet, surge um novo capítulo no cruzamento entre quadrinhos e videogames: os jogos de aventura. Sam & Max, uma dupla de detetives antropomórficos que combatem o crime em Nova Iorque foi lançado em quadrinhos pelo artista Steve Purcell, em 1987 e seis anos depois virou um jogo para computadores desenvolvido pela LucasArts. O jogo cheio de enigmas e reviravoltas é muito fiel ao quadrinho, graças a participação de Purcell no processo de criação junto com a equipe de desenvolvedores. Com o sucesso de Sam & Max, outros produtores começaram a enxergar nos quadrinhos independentes uma fonte inesgotável de histórias e novas franquias de sucesso. Da tela para o papel: Games que se transformaram em quadrinhos. É verdade que não existe em mesmo volume de publicação, jogos baseados em quadrinhos, mas o inverso também é real e desde dos anos 80 continua presente em produções mais recentes. Alguns personagens de jogos clássicos como: Mortal Kombat, Sonic - The Hedgehog, Street Fighter, Mega Man e Wonder Boy, também já estiveram nas páginas dos quadrinhos. E franquias mais modernas utilizam o formato para ampliar a experiência do jogador. São casos, como: Call of Duty, The Last Of Us, Assassin's Creed, Halo e World of Warcraft. Mas isso, a coluna vai tratar, me breve, em uma parte II, específica sobre o tema. E o casamento rendeu vários frutos e continuará firme e forte. "Batman: Arkham City","Injustice 2" e os dois jogos do aracnídeo: "Marvel´s Spider-Man" (2018) e o lançamento mais recente "Marvel´s Spider-Man: Miles Morales" (2020), são a prova de que os quadrinhos e os jogos de videogame, PCs e smartphones, vão continuar juntos por muito tempo e a relação entre as duas indústrias só tende a ficar ainda mais integrados. Top List Gibitown: 10 games baseados em quadrinhos que você precisa jogar agora! Os dez melhores games baseados em quadrinhos ocidentais, ok? Isso porque jogos baseados em mangás e animes também serão tratados em outra edição especial aqui, na coluna Gibitown. Fiquem ligados e que comecem os jogos. #10 - Asterix (1991) Asterix foi lançado pela Sega para o console Master System. Na época, a revista inglesa especializada em games, Mean Machines, exaltou a enorme semelhança entre o jogo e o quadrinho criado em 1959 pela dupla francesa Albert Uderzo

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Bat-Sinal será ligado no Recife Antigo em homenagem aos 80 Anos do herói

O Shopping Paço Alfândega foi a torre escolhida para projetar o Símbolo do Homem-Morcego.  Para celebrar os 80 anos do Batman comemorados mundialmente em 21 de setembro, O Power-Kon Recife que estará promovendo o Festival Anime Fama-Os Melhores da Cultura Pop 2019, de 13 a 15 de Dezembro acenderá o Bat-Sinal do Homem-Morcego no Alto do Prédio, abrindo as comemorações do 2º Ano do Festival de Quadrinhos-PE que acontece dentro do evento com exposições, Ilustradores, artistas de diversos pontos do Nordeste, cartunistas entre outros. A ação é realizada e Patrocinada pelo Empresário e Produtor do Power-Kon Recife Kelmer Luciano Junto com outros fãs de Quadrinhos no Terraço do Shopping Paço Alfândega, o Bat-Sinal será ligado na Sexta-Feira 13 de Dezembro às 18h para visitantes, Turistas entre outros fãs das histórias de Bruce Wayne, inclusive personagens Cosplays do Universo do Batman estarão lá participando. O sinal também foi aceso em outras cidades ao redor do mundo, como Los Angeles, Nova York, Berlim, Londres, Cidade do México, Barcelona entre outras ao redor do mundo. Aqui em Pernambuco o evento Anime Fama-Os Melhores da Cultura Pop 2019 marca os 80 anos da primeira aparição do Batman nos quadrinhos da DC Comics, em 1939. Assim como outras atrações promovidas pelo Power-Kon Recife em todos os andares durante os 03 dias de evento. Serviço: Evento: Anime Fama-Os Melhores Do Ano Da Cultura Pop. Data: de 13 à 15 de Dezembro das 11h às 20h.

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Batman: a jornada de 80 anos do cavaleiro de Gotham

Quem diria que um personagem dos quadrinhos que não é um Deus, um alienígena, sem poderes sobrenaturais ou radioativos estaria completando 80 anos de existência, de sucesso e tão presente em nossa cultura nerd, pop e geek? Só mesmo o Cavaleiro das Trevas para conseguir esta façanha. . Mesmo não havendo uma explicação sobre a data do Dia do Batman, neste ano a DC instituiu 21 de setembro de 2019 para celebrar o aniversário do herói. Só neste mês já tivemos uma série de atividades em todo o mundo, com direito a exposições, corrida na rua, lançamento de produtos e até a projeção do Bat-Sinal na Av. Paulista em São Paulo! Bem que podia ter acontecido no Recife também, não era meu vei!! O Batman que conhecemos apareceu pela primeira vez na edição de número 27 da HQ “Detective Comics”, em maio de 1939, após o sucesso do Pipoco de Zion da HQ de Superman. Na época o editor Vin Sullivan, da DC Comics, estava em busca de um novo herói que pudesse ter o mesmo nível de empatia com o público e, lógico, vender mais. O personagem que já teve um hífen em seu nome, é inspirado no universo vampiresco, o filme “The Bat”, de 1926, no equipamento voador de Leonardo da Vinci chamado de Ali Volanti ou Ornitóptero, no herói da década de 1920, o Zorro, e na personalidade de Sherlock Holmes, de Sir Arthur Conan Doyle, e do famoso mosqueteiro D’Artagnan. Tudo isso era reflexo dos gostos de seu criador, o ilustrador americano Bob Kane, que também teve ajuda do roteirista e cocriador  Bill Finger. Só poderia dar em um herói extrapower! Mas há controvérsias sobre o surgimento do Batman, pois em 1932, um estudante de arte em Boston Frank D. Foster II tinha entrado no ramo de quadrinhos e criou um personagem mascarado, que combatia o crime, não tinha superpoderes e se chamava Batman, pense!! Foster chegou a mostrar seu personagem na DC Comics, mas os editores disseram que não gostaram e não poderiam usar. Tempo depois Foster II viu seu personagem nas bancas, mas sem recursos financeiros para contratar um advogado, nem provas de sua autoria para entrar com um processo na justiça, nada foi feito, e até hoje ele não é reconhecido.  Sua família criou o site OriginalBatman.com, que apresenta essa história e algumas imagens, inclusive um detalhe mais sinistro: anotações em um dos desenhos em que Foster II tinha em mente outros nomes para o cavaleiro das trevas: "Night-Wing" ou "Nightwing", o Asa Noturna, versão adulta do personagem Dick Grayson, o Robin original. Santo apocalipse!!! Mas voltando ao nosso herói extrapower, Batman fez grande estrondo nos quadrinhos, na época usava armas de fogo e não tinha o Batmóvel. Só em 1940, ele surgirá com o seu companheiro Robin, na edição de número 38 da Detective Comics. Não demorou muito para alçar novas mídias, sendo elas a TV, o cinema e os games.  O morcegão apareceu na TV, ainda em preto e branco nos anos de 1943 em "The Batman" estrelado por Lewis Wilson, e depois  apareceu em 1949, na série "Batman & Robin", com os atores Robert Lowery e Johnny Duncan. Na década de 1960 temos a icônica série cômica de  que trazia Adam West no papel de Batman, junto com Burt Ward, como Robin. Após as tragédia dos filmes no cinema na década de 1990 (já já lembro você), guardião de Gotham City  ressurgiu na série de 2002, Birds of Prey, com o ator Bruce Thomas.  Ainda na TV, o herói apareceu também em forma de desenho animado. Durante os anos 1980 e 1990, tivemos Batman e Robin na série "Super Amigos", você lembra?? Era muito bom as aventuras da dupla dinâmica e os membros da Liga da Justiça combatendo Lex Lutor e a Legião do Mal. Em 1995, foi apresentado "Batman: The Animated Series", que teve 85 episódios. A abertura desta série é muito show. E lógico, os embates do herói com seu arqui-inimigo Coringa. Em sequência, quase uma continuação, teve "Batman: Gotham Knights", que mudava um pouco o traço artístico e com temática mais infantil. Uma versão extrapower, foi "Batman Beyond" (2001), focada no futuro e o morcegam estava com outro uniforme e encarnado pelo jovem Terry McGinnis, sob as orientações do seu mentor, o velho Bruce Wayne. Pense numa série da Gota!!  Outras animações irão continuar a saga do cavaleiro das trevas, totalizando mais de dez animações, apresentando as mais diversão versões do Batman. Aliás, essa característica do herói é fascinante, pois ele já apareceu com uniforme clássico com a capa azul, todo preto e dark, e foi mais além com versões que vão de ninja, vampiro, cavaleiro medieval, no velho oeste, e como um morcego (literalmente). É um herói mutante, ou melhor, versátil!!! Ao todo, Batman apareceu 11 vezes no cinema, incluindo a atuação de Michael Keaton, em "Batman" (1989 e 1992), os dantescos "Batman Forever" (1995) e "Batman & Robin" (1997), pense numa bagaceira, na trilogia extrapower de Batman de Nolan (2005,2008 e 2012), além de "Batman x Superman" (2016) e a "Liga da Justiça" (2017). Tem que lembrar que ele aparece também no filme do "Esquadrão Suicida" (2016) e tem sua versão da Lego (2017).  Falando dos Games, o herói aparecia nesta mídia como reflexo de sua estreia nas telonas. O primeiro game foi "Batman: The Movie" (1989), da Sunsoft, baseado no filme de Tim Burton de 1989. Esta versão de ação-aventura 2D possuia cinco fases. Na sequência, tivemos  jogo de plataforma side-scrolling, "Batman: Return Of The Joker" (1991), da mesma empresa, mas com a possibilidade pilotar o Batmóvel e o Batwing (nave). Em 1993, foi lançado Batman Returns, mas apenas a versão para o Super Nintendo fez "sucesso" segundo a crítica e os jogadores. Lógico que se o filme é ruim, o game (na época) poderia ficar pior, é o caso de "Batman Forever" (1995), um Beat'em up, criado pela Acclaim Studio, e que possuía um "tom" de "Mortal Kombat". Em 2001, baseado na

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Celebre o Dia Internacional do Gamer!

Nunca foi tão bom, ou melhor, extrapower, o cenário para nós nerds, geeks e gamers, pois a quantidade de mídias abordando o assunto, seja ele games, quadrinhos, super-heróis, tecnologia, filmes de ficção e séries, tem crescido ao longo dos anos pós milênio. Inclusive, essa perspectiva de falar sobre esses temas motivou um convite a mim para montar uma coluna na revista online Algomais.com. Pois é meu amigo, minha amiga, você que tomou a red pill vai poder conversar conosco e refletir, comentar e até apresentar o nosso pensamento nerd, seja sobre o rumos de alguns heróis nas telonas, do projeto de novos consoles, do game dos vingadores, do universo da Matrix, de produções brasileiras e recifenses seja em quadrinho e em games, sim, aqui iremos divulgar nossa produção 🙂 . E para começo de conversa, hoje devemos celebrar nosso dia, o Dia Internacional do Gamer. Sei que ele demorou muito a ser criado, pois os jogos já faziam sucesso na década de 70, mas foi uma inquietude de um grupo de revistas europeias especializadas em games que resolveu criar a data, em 29 de agosto de 2008, para homenagear esse público jogador, seja em consoles, celulares, PC’s ou de tabuleiro. E não estamos falando de poucos mortais, aliás, conforme pesquisa encomendada pela Brasil Game Show (BGS) este ano, os resultados mostraram que 93% dos entrevistados jogam mensalmente na internet, e 44% jogam todos os dias. Falamos de 75 milhões de jogadores no País, adoradores de jogos, que se emocionam ao avançar em cada fase, com as narrativas e jogabilidades de cada game, ou melhor, quem nunca se empolgou ao gritar Hadoukennnn!!! Pensando em nosso dia, vamos sugerir nove jogos para você comemorar, são eles: Marvel’s Spider-man - com tanta polêmica sobre o futuro do herói nas telonas, nada mais interessante reviver o teioso no game, principalmente as três DLCs, em que uma delas você tem uma cena do amigo da vizinhança com o Miles Morales que é show 🙂 Pacman - Não poderia faltar este jogo que faz sucesso desde a década de 1980, quando as meninas davam um banho em destreza nos arcades. Pra curtir rapidinho, você pode digitar "doodle pacman" em seu navegador e curtir a mutação jogável da Google criada em 2010, muito show. Batman: Arkham Knight - Não poderia faltar o Cavaleiro das Trevas, que completou em maio 80 anos de sua jornada contra o crime em Gotham City e em alguns outros lugares, a exemplo do espaço, kkk. O game permite você usar o Batmóvel em algumas missões, além de você colocar trajes lendários do personagem. E a jogabilidade, oxe, pense numa coisa extrapower! Brawl Stars - Se você curte jogos para smartphones, esse é bem bacana, pois você pode jogar sozinho ou com amigos em batalhas que parecem a velha barra-bandeira, eita fui longe, kkk. Além de melhorar seus personagens, você vai curtir muito a trilha musical e efeitos sonoros. Just Dance - Se você curte música e gosta de dançar, este é um game divertido para toda a família e grupo de amigos. Com os principais hits musicais, alguns eu nem conheço, kkk, vários fãs deste estilo de game mostram seu talento em competições ao redor do mundo. Tengami - Se você é fissurado na cultura oriental, este jogo para smartphone é extrapower, seja pela estética visual ou pela jogabilidade, pois você precisa pensar no conceito de origami para avançar nas fases. Eita jogo bom da gota!! VVVVVV - Pois é, este é o nome do jogo plataforma 2D, criado por Terry Cavanagh. O bacana é que o jogador não pula, pois precisa pensar como se movimentar numa gravidade invertida. Este tipo de recurso foi apresentado pela primeira vez no jogo Terminus (8 bits) em 1986. Celeste - Diretamente das terras tupiniquins, o jogo de plataforma 2D é um projeto independente do estúdio Miniboss, São Paulo, em que o jogador precisa ter bastante agilidade e reflexos. O interessante no jogo é ele abordar em sua história a reflexão sobre temas como ansiedade e depressão. Além disso, o visual com estética em pixel art é extrapower. O Cordel da Gaita - E pra fechar a lista, pense, mas pense num jogo do Pipoco de Zion!!!! Produzido por uma galera arretada da cidade de Recife e Moreno, o jogo apresenta uma jogabilidade diferenciada, pois o jogador precisa tocar gaita para progredir, então é recomendado colocar o fone de ouvido ou aumentar o volume dos caixas de som para se divertir. Além disso, a narrativa e a estética visual é inspirada na nossa cultura nordestina. Sensacional. E o melhor, o jogo está entre os finalistas da Gamejolt, então acesse o link, jogue e vote 🙂 Pois bem pessoal, sei que tem inúmeros outros games a serem falados aqui, mas tenho que ir celebra o dia também, afinal, ter momentos marcantes e divertidos faz bem pro corpo e pra mente. Mama Mia!!

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