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Macallan Sherry 18 O Cao Engarrafado

The Macallan é O Luxo Engarrafado de Speyside

The Macallan, uma destilaria escocesa de single malt, é sinônimo de excelência no mundo do whisky. Fundada em 1824, em Speyside, a marca construiu uma reputação inigualável, impulsionada pela paixão pela qualidade e pela tradição. Seus whiskies são apreciados em todo o mundo, tanto por conhecedores experientes quanto por aqueles que buscam uma experiência sensorial única. O segredo por trás da singularidade do The Macallan reside em seu compromisso com a excelência em cada etapa do processo de produção. A destilaria utiliza apenas cevada maltada de alta qualidade, água pura das nascentes de Speyside e barris de carvalho excepcionais, provenientes de Jerez, na Espanha. Esses barris, temperados com vinho Jerez, conferem ao whisky seus sabores ricos e complexos, com notas de frutas secas, especiarias e chocolate. A gama de produtos The Macallan é vasta e diversificada, abrangendo desde expressões clássicas até edições limitadas e raras. Entre os rótulos mais apreciados, destacam-se o Sherry Oak, envelhecido exclusivamente em barris de Jerez, o Double Cask, que combina barris de carvalho americano e europeu, e o Triple Cask Matured, uma sinfonia de sabores provenientes de três tipos de barris. Cada expressão revela uma faceta diferente do caráter do The Macallan, convidando a uma jornada sensorial extremamente marcante. BLACK PRINCESS BRILHA EM CONCURSOS DE CERVEJA E COLECIONA PRÊMIOS A Black Princess, do Grupo Petrópolis, conquistou três medalhas em concursos de cerveja em Santa Catarina. A Doctor Weiss ganhou ouro em Blumenau e prata em Balneário Camboriú, enquanto a Tião Bock levou bronze. As cervejas da Black Princess acumulam mais de 40 prêmios nacionais e internacionais, com destaque para a Doctor Weiss, premiada em concursos na Austrália e no Reino Unido. A Tião Bock também tem sido reconhecida, com medalhas de prata em edições anteriores do Concurso Brasileiro de Cervejas e do Brasil Beer Cup. Os concursos reuniram mais de 100 cervejarias e 3 mil amostras de 27 países, com jurados internacionais. Além de premiar, os eventos oferecem feedback técnico para as cervejarias. As cervejas especiais da Black Princess são produzidas em Teresópolis, RJ. BAROLO: UM VINHO DE GUARDA QUE CONTA A HISTÓRIA DO TEMPO O Barolo é um vinho tinto italiano de prestígio, produzido na região do Piemonte, noroeste da Itália. Conhecido como o "Rei dos Vinhos", é elaborado exclusivamente com a uva Nebbiolo, uma variedade de casca escura e rica em taninos, que encontra no terroir do Piemonte as condições ideais para expressar suas melhores características. A região de Barolo, com suas colinas onduladas e solos calcários, confere ao vinho sua complexidade e elegância únicas. O Barolo é um vinho de guarda, ou seja, que melhora com o tempo na garrafa. Quando jovem, apresenta taninos marcantes e acidez elevada, com aro - mas de frutas vermelhas, flores e especiarias. Com o envelhecimento, os taninos se suavizam, a acidez se equilibra e os aromas evoluem para notas de frutas secas, couro, tabaco e trufas. A cor do Ba - rolo também se transforma com o tempo, passando de um vermelho rubi intenso para um vermelho granada com reflexos alaranjados. A produção do Barolo é regulamentada por um rigoroso sistema de Denominação de Origem Controlada e Garantida (DOCG), que garante a qualidade e a autenticidade do vinho. O Barolo DOCG deve envelhecer por um período mínimo de três anos, sendo dois em barris de carvalho e um na garrafa. Já o Barolo Riserva DOCG deve envelhecer por cinco anos, sendo três em barris de carvalho e dois na garrafa.

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Pitu

Loja de Bebidas de Pernambuco começa a funcionar no Marco Zero

Foi inaugurada nesta quinta (15), no Armazém 11, a primeira loja de bebidas produzidas no estado e 100% pernambucanas. O empreendimento, lançado pelo Governo do Estado, conta com mais de 150 rótulos de marcas made in PE, entre cervejas, vinhos, cafés, cachaças e destilados. “A Loja de Bebidas de Pernambuco chega como forma de reconhecimento para os produtores locais. Ao ampliarmos o canal de vendas em um ponto estratégico como o Armazém 11, nós damos oportunidade para esses pequenos empreendimentos. Segundo levantamento da Adepe, hoje o estado reúne 173 produtores artesanais de bebidas, entre cultivo de café e subprodutos, fabricantes de aguardente de cana e bebidas destiladas, cervejas, chopes e malte.”, detalha o presidente da Adepe, Roberto Abreu e Lima. Estão na loja produtos que vem desde o Sertão até o Litoral. A seleção das bebidas foi realizada em parceria com organizações como o Instituto do Vinho do Vale do São Francisco (Vinhovasf), Associação Pernambucana de Cervejarias Artesanais (Apecerva), Associação dos Produtores Orgânicos de Taquaritinga do Norte (Aprotaq), Associação Pernambucana dos Produtores de Aguardente de Cana e Rapadura (Apar). Na loja, cafés de Taquaritinga do Norte, Agreste do estado, reforçam o tradicionalismo da região no plantio, torra e comercialização dos grãos; de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, chega a premiada cachaça Sanhaçu, cujo engenho é o primeiro do Brasil a utilizar energia solar na produção das bebidas. Além destas, a Loja de Bebidas de Pernambuco conta com mais duas cachaças premiadas, a Capibarim, de Aliança, também na Zona da Mata, e a Tabocas, de Belo Jardim, no Agreste. E não só as cachaças que levam prêmios: a loja de Bebidas de Pernambuco também tem com várias marcas de cervejas premiadas no Brasil e internacionalmente, como a Ekaut, do Recife, e a Debron Bier, de Jaboatão dos Guararapes. Com 84 anos de história e muita tradição entre os consumidores de destilados de todo Brasil, e também do mundo, a Pitú, cachaçaria genuinamente pernambucana, é um dos destaques do espaço e está entre os mais de 150 rótulos de bebidas que já podem ser encontradas na Loja de Bebidas de Pernambuco. No portfólio de bebidas da PITÚ está a tradicional “branquinha”, muito usada na confecção de drinks, a exemplo da famosa caipirinha. Além da Gold, Vitoriosa, Limão e Cola.

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Especialistas recomendam restringir venda de álcool durante pandemia

Um levantamento realizado por um grupo internacional de pesquisadores mostra que situações de pandemia podem desencadear um aumento nos índices de alcoolismo. Ainda que, no curto prazo, a diminuição da renda ou as restrições na venda possam contribuir para uma redução no consumo de álcool, no médio e longo prazo o estresse causado por eventos como esse pode gerar um aumento do uso de bebidas alcoólicas. No Brasil, exceto pelo fechamento de bares, não há políticas de restrição de vendas durante a pandemia, o que pode tornar o quadro ainda mais preocupante. O estudo foi publicado na revista Alcohol and Drug Review por pesquisadores do Brasil, Canadá, Estados Unidos e África do Sul, e de órgãos como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).O gru po de autores esteve reunido em uma das maiores conferências mundiais de políticas públicas sobre álcool, em março, pouco antes de vários aeroportos da Europa fecharem por conta da pandemia. “Foi quando começamos a discutir a necessidade de prever a tendência de consumo de álcool durante o surto do novo coronavírus”, diz Zila Sanchez, professora da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp), apoiada pela FAPESP e coautora do artigo. “À medida que o novo coronavírus espalhou-se, os países foram lançando políticas de combate à doença. Ficou claro que seria interessante mostrar como estavam agindo de maneira diferente à venda de álcool durante a pandemia. É sabido que a regulamentação da comercialização é o que mais influencia o consumo de bebidas alcoólicas pelas populações”, explica a pesquisadora. Atualmente, Sanchez coordena um projeto apoiado pela FAPESP, que trata da questão do uso de álcool sob a ótica da prevenção escolar e se prepara para conduzir outro estudo sobre o consumo de álcool durante a pandemia com pesquisadores internacionais. Políticas restritivas O levantamento aponta diversos exemplos no mundo de políticas sobre álcool específicas para a pandemia do novo coronavírus. A África do Sul é tida como um dos casos mais restritivos. Como parte da estratégia nacional de gestão da crise da COVID-19, ainda no dia 18 de março, foi estabelecido no país um número máximo de pessoas em bares e limitação no horário de funcionamento desses estabelecimentos e de lojas que vendem bebidas alcoólicas para consumo em casa. Uma semana depois, porém, com a decretação do lockdown de 21 dias, as medidas se tornaram ainda mais duras. Bebidas alcoólicas não foram incluídas na lista de itens essenciais que poderiam ser comercializados em bares e mesmo as seções de bebidas dos supermercados foram fechadas. As autoridades sul-africanas justificaram que a esperada queda na ocorrência de acidentes e na violência por conta da redução do consumo de álcool deixaria disponíveis mais leitos em hospitais, essenciais durante a crise. “Esse é um exemplo de política bastante restritiva, também adotada na Groenlândia e no Panamá. Em alguns lugares dos Estados Unidos, por exemplo, foi proibida a venda de álcool apenas pela internet. No Brasil, vamos na contramão, com inúmeros descontos em aplicativos de venda e artistas fazendo lives [apresentações virtuais] patrocinadas por fabricantes de cerveja”, diz Sanchez. No dia 13 de maio, o Piauí foi o primeiro estado brasileiro a instituir lei seca, que a princípio só valeria para o fim de semana seguinte, entre 15 e 17 de maio. A prefeitura de Palmas (TO) decretou lei seca no município, sem prazo para revogação. Em outros estados, os bares foram fechados, mas os que vendem comida e bebida alcoólica por entrega podem permanecer abertos. Álcool e estresse Estudos mostram que o consumo de álcool tem influência negativa no sistema imune, tornando o organismo mais vulnerável a infecções por bactérias e vírus. Além disso, o álcool colabora para a ocorrência de depressão, ansiedade e violência doméstica, que podem ser mais frequentes durante o confinamento imposto pela crise atual. Uma pesquisa realizada após a epidemia de SARS, causada por outro coronavírus em 2003, mostrou que, entre 800 moradores de Hong Kong, 4,7% dos homens e 14,8% das mulheres tinham aumentado o consumo de álcool um ano depois. Entre profissionais da saúde chineses que ficaram em quarentena ou trabalharam em alas hospitalares com alto risco de contaminação, as chances de reportarem sintomas de abuso de álcool foi uma vez e meia maior do que entre os que não foram expostos ao risco de contaminação. Da mesma forma, desastres naturais, guerras e atentados terroristas também estão ligados ao aumento do alcoolismo por conta do estresse causado. “Vários estudos mostram que, depois de um evento como esse, há um aumento de dependentes de álcool na população. As pessoas podem estar consumindo mais álcool agora para lidar com o estresse da situação, mas isso claramente pode seguir como uma dependência após a pandemia. Precisamos considerar a falta de regulamentação na venda de álcool hoje, porque vamos pagar a conta lá na frente”, diz a pesquisadora. O artigo Alcohol use in times of the COVID 19: Implications for monitoring and policy (10.1111/dar.13074) pode ser lido em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/dar.13074. André Julião | Agência FAPESP

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Combinação bebida alcoólica e remédio pode causar problemas

São muitos os brincantes do Carnaval, época para extravasar e a frase "beber com moderação" fica bem distante de ser obedecida. São dias seguidos de festa e muito consumo de bebidas alcoólicas, sendo necessário alguns alertas pois, junto ao excesso do álcool, vem os riscos da automedicação para “curar” os males por ele ocasionado e de forma imediata. Há um uso aumentado de analgésicos, antiácidos para curar a ressaca, além da associação com os energéticos, que são os escolhidos para aguentar os dias da folia. A coordenadora do curso de Farmácia na Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), Flávia Morais, faz um alerta para os cuidados com a saúde no Carnaval, visto que essa associação álcool e medicamentos deve ser evitada. "Praticamente tudo que ingerimos passa pelo fígado. O uso de medicamentos associados às bebidas alcoólicas vai gerar uma sobrecarga ao órgão, motivo pelo qual a alimentação também deve ser leve”. "Uma grande preocupação se tem com os anti-inflamatórios, que já irritam a mucosa gástrica e associado ao álcool, essa irritação é potencializada, podendo chegar a causar uma hemorragia gastrointestinal", acrescentou. Já no caso das mulheres uma outra preocupação surge. De acordo com a farmacêutica, o uso do anticoncepcional pode ter seu efeito contraceptivo reduzido quando associado às bebidas e aos conhecidos "kits anti-ressaca". “Aproveitando para alertar a importância do uso do preservativo”, destacou. O uso de energéticos, que na sua maioria tem cafeína e taurina com às bebidas alcoólicas, também é outra grande preocupação, visto que podem ocasionar arritmias cardíacas. Além disso, pode mascarar sinais de embriaguez e aumenta muito o risco de intoxicação pelo álcool. “Então, o recomendado é não se exceder, fazer a ingestão de vitaminas do complexo B, como as vitaminas B1 e B6, que são hepatoprotetoras (protegem o fígado), uma alimentação rica em frutas, sucos e não se esquecer da hidratação, antes, durante e após a folia”, concluiu a coordenadora da FPS.

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Ernest, o bistrô dos cafés e empadas especiais

Há alguns anos Neide Wink trabalhava como gestora em uma concessionária. Com a crise econômica veio o desemprego e novos desafios. Uma irmã sugeriu: por que você não faz empadas? Mesmo sem habilidades profissionais de cozinha naquela época, ela começou a testar. Mão na massa literalmente e após alguns meses, Neide e a filha Ane Wink empreenderam investindo uma food bike, a Empabike. Com um pouco mais de um ano passou a servir café, acompanhando as suas já procuradas empadas em um food park. A boa combinação e o crescimento das cafeterias no Recife levou mãe e filha ao novo negócio em ascensão: as casas de cafés especiais. Elas assumiram em 2018 o Ernest Café, no bairro do Espinheiro, que estava fechado há alguns uns meses. Com a reconquista da antiga clientela e muita criatividade das novas donas, o local voltou a cair no gosto do público da Zona Norte. Hoje tanto Ane como Neide são baristas e preparam os cafés especiais em diferentes métodos na casa. O Ernest traz diferentes grãos de café especial a cada mês. No dia da nossa visita, a casa tinha grãos catuaí vermelho e o catuaí amarelo, um do Espírito Santo e o outro de Minas Gerais. O empreendimento é membro da Associação dos Empresários do Café de Especialidade de Pernambuco (Ascape) e participa do evento Recife Coffee desde 2018. O cardápio traz bolos, quirches, sanduíches e, o carro chefe da casa, as empadas. Neide conta que 90% produtos da casa são de produção própria. A empada mais pedida do público frequentador é a de queijo do reino. Mas, entre outros sabores mais pedidos, Neide destaca uma: "Temos uma exclusividade que é a empada de carne de panela, com molho barbecue e geleia de cebola caramelizada". Conectada a sua especialidade, em julho a casa promoveu o primeiro Festival de Empadas. Para o segundo semestre, a segunda edição do evento está sendo preparada. . . Além dos cafés, doces e salgados, há seis meses a casa virou também um bistrô, oferecendo novas opções de refeição. Os crepes, inhoques, saladas e omeletes entraram no cardápio do Ernest, que passou a receber um público maior também para almoço no espaço. "Buscamos sempre inovar para não ficar na mesmice. Estamos sempre incluindo novas comidinhas no cardápio", conta Neide. Além da segunda edição do Festival de Empadas, o Ernest Café e Bistrô está com outras novidades. No final do ano, Ane promete que o espaço voltará a oferecer oficinas de preparo de cafés para os clientes. "Há um público que quer aprender os métodos para fazer seu próprio café especial e procura por essa formação", conta. O espaço já vende o café e os utensílios para o preparo de diferentes métodos em casa. . . Outro serviço que passa a ser ofertado pelo Ernest é um sistema de delivery próprio para os bairros mais próximos. Hoje, o empreendimento já vende seus produtos também pelos principais aplicativos de pedidos de refeições. Serviço Ernest Café e Bistrô R. do Espinheiro, 280 - Espinheiro, Recife Segunda a sexta de 10h às 19h Sábado de 10h às 15h Domingo de 15h às 19h . *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com) . VEJA TAMBÉM Café Mais Prosa: Um café familiar na Zona Norte . Na Venda, tradicional café das Graças inova no cardápio . Leiva: um café artesanal e uma inspiração familiar . Lalá, o café afetivo do bairro das Graças . Cordel, o novo recanto dos cafés especiais no Parnamirim

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Bares do Recife se especializam em drinques com gim

Nada de cervejas artesanais e cafés especiais, a bebida que vem despontando com uma das queridinhas da vez é o gin ou gim. Um velho conhecido dos apreciadores de drinques, que nos últimos anos voltou a ser degustado pelos bares e restaurantes do Brasil e do mundo. Na capital pernambucana não foi diferente. O gim no século 19 era usado como perfume por causa do seu aroma, mas no decorrer do tempo as pessoas começaram a consumi-lo. como bebida. A aguardante à base de cereais recebe ainda na sua composição zimbro, planta responsável pelo cheiro característico do gim. No Recife é possível encontrar desde locais que passaram a incluir no cardápio opções do destilado para agradar a clientela a casas especializadas no produto. Uma delas é o Em cima Gin Bar. O lugar é parada obrigatória para quem deseja consumir e conhecer a bebida, uma vez que oferece cerca de 42 rótulos diferentes de gim. Entre as marcas estão a Bombay Saphire East (R$ 21,90 a dose), Elephant (R$ 56) e o G’Vine (R$ 42,90). E há opções para todos os gostos. “O consumidor mais experiente, que entende do destilado geralmente procura um gim especial e tradicional, como o Monkey 47 (R$ 64,90 a dose), um dos mais premiados do mundo, produzido com a mesma fórmula há mais de 40 anos”, destaca o sócio da casa Emerson Pires. “Já o público mais jovem recorre aos coquetéis clássicos, entre eles, o famoso Gin Tônica (R$ 19,90), conhecido pela simplicidade, feito à base de gim com água tônica, fatias de limão e gelo”, completa o sócio Emerson Pires. Se você é iniciante no assunto, não precisa se preocupar qual tipo de drinque escolher, porque vai encontrar na carta de bebidas sugestões para iniciar a noite, como o London Fog (R$ 21,90), uma combinação de gim da marca Beefeater London Dry, água tônica, fatias de maçã verde e vermelha, com notas de limão siciliano e canela em casca e o Tea Party (R$ 21,90), Beefeater London Dry, água tônica, chá, casca de tangerina e cravos da índia. Depois a sugestão da casa é conhecer o destilado acompanhados de água tônica, pepino e gojiberry, como o B$T Em Cima Bar (R$ 24,90). Há também o favorito do agente James Bond, do filme 007, o Dry Martini (24,90), feito com Gin London Dry, Dry Vermouth, casca de siciliano, azeitonas verdes e toques de salmoura de azeitona. Para quem curte drinques mais fortes, a pedida é o Negroni (24,90), que contém Gin London Dry, vermouth russo (bebida alcoólica à base de vinho) , campari e casca de laranja bahia. Para Emerson Pires, um dos responsáveis pelo retorno do consumo de gim foi o investimento feito pela indústria do porte da Companhia Pernod Ricard, que já vendia o destilado Seagram’s e trouxe para o Brasil as marcas Beefeater e Beefeater 24 e a produtora Diageo, que detém a marca Johnnie Walker. “Elas adotaram estratégias de vendas mais agressivas para divulgação das marcas de gim no Brasil, aproximando ou até mesmo apresentando a bebida tradicional ao consumidor, por meio de campanhas e apoiando/investindo em novas casas voltadas para o destilado, como o próprio Em Cima Gin Bar”, explica Pires. As empresas encontraram uma forma de ampliar os negócios levando uma bebida, que já fazia sucesso na Europa, para os outros países. "Por serem marcas mundialmente conhecidas, o gim se popularizou e o que antes era considerado um destilado ultrapassado, tornou-se sinônimo de status, de um drinque cult, com uma pegada fashionista”, justifica Pires. Um dos sócios da Ursa Bar e Comedoria, Lucas Muniz, também percebeu o crescimento da demanda por gim. “As pessoas começaram não só a tomar, como também exigir um bom drinque”, ressalta. Ele acredita que o crescimento do consumo foi impulsionado pelas redes sociais, como o Instagram. “Depois que as pessoas começaram a ver uma galera tomando a bebida em outras cidades, elas começaram a se espelhar e querer fazer o mesmo”, observa o sócio. Na Ursa, entre as marcas de gim oferecidas estão o nacional Seagers (R$ 6, a dose), e os importados Tanqueray (R$ 9) e Bombay (R$ 9). Já o drinque da casa é o Matahari (R$ 18), composto à base de gim, soda de pepino, sumo de limão, sugar syrup (xarope de açúcar) e pimenta do reino. “Ele é o mais surpreendente de todos, no qual é possível compreender o potencial de um drinque dentro de uma mixologia. Em uma noite, sai pelo menos cinco pedidos dele”, ressalta Muniz. Mas na carta da casa, a clientela pode encontrar outras opções, como o Gina (R$ 18), gim, caju, manjericão, citrus mix, Martini dry e o Bond (R$ 15), gim, martini dry e salmoura e azeitona verde. A Ursa Bar e Comedoria surgiu em 2017 com a proposta de ser um bistrô, oferecendo café e jantar, entretanto, o sócio logo percebeu que o público procurava algo mais animado no período da noite. “Geralmente a clientela que frequenta a Ursa é formada por moradores da região e que buscam “esquentar” a noite antes de ir para uma festa, por exemplo”, conta Muniz. Já quem pede os drinques são pessoas que conhecem a bebida e já provaram em outra ocasião. Serviço: Em Cima Gin Bar, Rua do Atlântico, 102, Boa Viagem, Recife. Funciona de terça a sábado, das 19h às 3h. Telefone: (81) 3132-6040. Ursa Bar e Comedoria, Rua Carneiro Viléla, 30 Espinheiro, Recife. Funciona de quarta a sábado, das 19h às 2h. Telefone: (81) 3038-3916.

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Uma cerveja para pensar melhor (por Rivaldo Neto)

“Uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor”. Essa célebre frase que está contida na música “A praeira”, do cantor e compositor pernambucano Chico Science, sugere muito claramente que a cerveja, como dizem os pernambucanos “clareia as ideias”. Mas será que essa afirmação que foi imortalizada na composição é verdade? Cerveja tomada moderadamente ajuda em nossa atividade cerebral. Uma pesquisa realizada em Helsinki, na Finlândia afirmou que beber cerveja protege o cérebro dos acúmulos de proteínas que desencadeiam os sintomas do Alzheimer. O estudo abrangeu 125 homens com idades entre 35 e 70 anos. E funcionam mais ou menos assim, os homens mais velhos tinham uma quantidade maior de beta-amilóides, isso é normal, pois a doença afeta geralmente a partir de 65 anos, tais placas envolvem neurônios que impedem a comunicação mútua que possuem. Com isso os neurônios presos ficam atrofiados com essa “barreira”, ocasionando assim distúrbios de comportamento, memória e personalidade. Mas o que realmente surpreendeu na pesquisa é que os homens que tinham por hábito beber cerveja continham uma concentração menor dessas tais placas e tal “feito” foi atribuído a cevada contida na bebida, isso porque vinhos e destilados não apresentavam essa redução. Essa relação ainda não ficou clara como funciona, mas sabem que é justamente pelo acúmulo dessas placas que o mal de desenvolve. E para fortalecer esse conceito afirma-se que para se ter uma boa ideia ou uma ideia inicial, em muitas situações, é bom estar relaxado. O álcool tem esse papel no relaxamento da mente, deixando o indivíduo menos preocupado, diminuindo a pressão do dia a dia. É aí onde entra a questão que os neurocientistas chamam de “Momento Eureka”. Ou seja, para produzir esses insights, o fator primordial é justamente esse tipo de momento happy hour. Então é daí que a frase no começo do texto faz todo o sentido. Um outro estudo referenda isso, dessa vez pela Universidade Austríaca de Graz, que afirmou que tais efeitos produzidos ajudam a limpar certos bloqueios mentais e geram assim um pensamento com mais criatividade. Foram usados 70 voluntários no estudo onde alguns bebiam cerveja com álcool e sem álcool, de forma que os mesmos não sabiam qual teor continha na bebida. Daí foram feitos testes com associação de palavras, os que estavam um pouco mais “altos” alcançou um resultado 40% superior as outras pessoas. Ao jornal inglês The Telegraph, Mathias Benedek, do Instituto de Psicologia e responsável pelo estudo acima, revelou que os efeitos com doses leves da álcool desbloqueiam os pensamentos e dão estímulos às ideias repentinas ou como chamei acima, os insights. Mas um alerta que a pesquisa afirma é que os efeitos benéficos provavelmente se restringem a quantidades muito modestas de álcool, enquanto o consumo excessivo geralmente prejudica a produtividade. Por isso, beba sempre com moderação. Sempre! *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas

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Passo a passo do bom consumo de cervejas (por Rivaldo Neto)

Tomar cerveja é uma das coisas mais prazerosas para os amantes da bebida alcóolica mais consumida no mundo. Mas para aproveitar tudo que ela tem a oferecer temos que ter alguns simples cuidados e um passo a passo básico (que é até divertido). Primeiramente não tenha receio de experimentar as mais variadas formas e estilos da bebida. A pouco tempo tínhamos uma variedade pequena e restrita. Que se resumia a algumas cervejas escuras e uma infinidade de Pilsens. Já vi algumas situações inusitadas acontecerem. Pessoas que afirmavam que não gostavam muito de cerveja, simplesmente mudarem de conceito. Justamente devido a restrição que citei acima. Consumidores que ao experimentar, por exemplo, uma IPA, mudar totalmente de opinião. Ou até uma Stout com aquele aroma de café. Depois de escolher um estilo em que o seu paladar se agrade mais, um dos itens mais importantes é o copo ou taça que se será usado. Faz toda diferença, posso garantir. Os copos e as taças foram pensados, e seus formatos tem um significado. Eles vão dar a sustentação sensorial para que a bebida tenha seu acondicionamento adequado para ser consumida. Observe bem a espuma. Ela diz muito sobre o estado da cerveja que você está consumindo. Veja se ela está homogênea. Saiba que a espuma é formada por componentes do lúpulo, proteínas e açúcares. Ela dá à bebida um aroma especial. A espuma ajuda ainda a manter a temperatura do líquido no copo e também a evitar o contato do chopp ou cerveja com o ar, minimizando a sua oxidação, que leva à formação de aromas indesejáveis. Não esqueça da temperatura. Isso também é imprescindível. Entenda também que quanto mais gelada a cerveja for bebida, menos sabor você irá sentir, pois a papilas estarão anestesiadas. Algumas regras mais básicas podem ajudar. Cervejas de baixa fermentação, como por exemplo as Lagers mais claras, devem ser consumidas em torno de O° a 4°C. As cervejas Weiss ou fruit beers entre 5° e 7°C. Entre 8° e 12°C para as Lagers Escuras, Pale Ale, Amber Ale, cervejas de trigo escuras, Porter, Helles, Vienna, Tripel e Bock tradicional. Esses pequenos cuidados vão fazer com que você tenha uma experiência das mais gratificantes e satisfatórias. No mundo das cervejas a regra principal é sempre ousar. Viajar nos sabores nunca será demais. MUNDO CERVEJEIRO A Cervejaria Pratinha, com sede em Ribeirão Preto (SP), lançou um aplicativo no qual os consumidores podem modificar as receitas das cervejas da marca. Chamado BeerHackApp, é mais uma ação que sustenta o conceito de evolução e experimentação constantes da cervejaria. A ideia por trás do slogan Beer ReExperienced é promover a busca praticamente infinita pelos melhores sabores. Para isso, a cervejaria mantém um laboratório de ideias em frente a fábrica e agora, afim de gerar colaboração em massa junto aos seus consumidores, traz o aplicativo gratuito. Seu funcionamento é simples. Depois de se cadastrar com login e senha, o usuário poderá alterar, de acordo com suas preferências, o teor alcoólico, o IBU (amargor) e a coloração da cerveja (baseada na quantidade de malte). Após finalizar suas escolhas, ele poderá ver sua cerveja na tela e deverá enviar os dados pelo próprio aplicativo. Ao final de um determinado período, a Pratinha fará uma média dos valores escolhidos pelos consumidores, fabricará a cerveja e avisará todas as pessoas que ajudaram a “produzi-la” de que ela estará à venda em edição limitada. “É um projeto inédito no país e desconheço que haja algo semelhante no mundo. Dessa forma, interagimos com nossos consumidores e passamos a conhecer melhor seus gostos e preferências, além de provar na prática nossa vocação para aperfeiçoar as receitas”, comenta o diretor da Pratinha, José Virgilio Braghetto. Os parâmetros de teor alcoólico, IBU e coloração que os consumidores poderão escolher estão dentro dos limites mínimos e máximos estipulados para cada tipo de cerveja de acordo com os parâmetros definidos pelo BJCP (Beer Judge Certification Program). *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@revistaalgomais.com.br)

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A cerveja que combina com a culinária nordestina (por Rivaldo Neto)

Nordeste, praias, calor... e uma gastronomia de dar água na boca. Da galinha à cabidela a uma buchada, passando por um sarapatel, uma peixada e uma caldeirada, são tantas iguarias que a cultura nordestina proporciona. O que podemos incluir para acompanhar nossos pratos com cervejas artesanais, importadas e também as tipicamente pernambucanas que estão indo muito bem obrigado. Começaremos por uma galinha à cabidela que é um excelente prato tradicional da cozinha colonial do Brasil. O sangue da ave é coletado no abate e fica avinagrado no preparo, esse processo proporciona a coloração escura do molho. Também chamado de “Galinha ao Molho Pardo”. Difícil realmente é não gostar. É servido basicamente com arroz, farofa e feijão verde. Para acompanhar a dica é uma cerveja escura e leve para se degustar. Opte por uma Brooklyn Brown Ale que tem uma coloração marrom, mas límpida, frutada e com um amargor muito equilibrado e com 5,6%Vol, sendo também leve e adocicada (com menos álcool que as tradicionais Brow Ale) bom aroma causando assim uma refrescância gratificante combinando com o molho. Outro prato que contém sangue no seu preparo é o sarapatel, guisado de sangue, tripas e miúdos de porco ou carneiro ou bode (até mesmo de galinha), bem condimentado. Possui sabor mais intenso que a galinha cabidela e também bem mais gorduroso. Uma curiosidade também é que em Portugal existe uma prato semelhante chamado Sarrabulho. Com uma dica, se você gostar de um sarapatel apimentando opte por uma cerveja com amargor intenso. A cervejaria pernambucana Debron Bier, lançou uma excelente IPA com 6,8%vol e 70 IBU (índice que mede o grau de amargor da bebida) combina perfeitamente. E quanto mais picante for a comida, mais lupulada e amarga deve ser a cerveja. O lúpulo consegue combinar bem o efeito das pimentas, permitindo que você consiga sentir melhor os sabores tanto do prato quanto da bebida. Partindo para uma Buchada, que é feita com as entranhas (rins, figado e vísceras) de bode originalmente, mas também é feita de boi ou porco. As partes são lavadas, fervidas, cortadas, temperadas e cozidas em bolsas (que medem cerca de 8 cm de diâmetro), feitas com o próprio estômago do animal e acompanha arroz um pirão feito do molho das carnes cozidas. Por ser um prato mais “pesado” experimente comer com uma American Lager, como a Serra Malte, com 6,0%Vol, e possui uma cor forte, baixa fermentação, amargor acentuado, composto de extrato primitivo extra. Com boa quantidade de lúpulo essa cerveja harmoniza muito bem com pratos mais condimentados como é esse o caso.     Mas se vamos comer frutos do mar como uma boa peixada pernambucana, onde o peixe é cozido com verduras e legumes ou uma caldeirada , contendo camarão, sururu, marisco, lagosta e outros frutos do mar, podemos harmonizar com os estilos witbier ou munich helles. A The White IPA, da cervejaria Dortmund é uma excelente opção. Muito refrescante, cítrica na medida certa, muito aroma, mas nada exagerado, com 50 IBU, com dry-hopping de lúpulo cascade e 4,5%Vol. E pra Munich Hells ou também chamada Münchner Hell, que significa Clara de Munique, temos a da pernambucana cervejaria Ekäut, perfeita para acompanhar esses tipos de pratos, com 4,7%Vol, refrescante, leve e translúcida.    Não é a toa que o consumo de cerveja no nordeste foi impulsionado em 40% nos últimos três anos, tanto pela efervescência do mercado, quanto pela clima que proporciona o consumo da bebida, e nada como também ter uma gastronomia que ajude! Alguém duvida?! MUNDO CERVEJEIRO Grand Mercure Summerville promove fins de semana dedicados à cerveja Sempre inovando no quesito entretenimento, esportes e lazer para todas as idades, o Grand Mercure Summerville Resort - localizado em Muro Alto, Porto de Galinhas (PE) - investe em finais de semana temáticos com programações especiais, exclusivas para os hóspedes, no seu “Pub Sport Bar”. O espaço, que tem inspiração inglesa e foi concebido em parceria com a Eisenbahn, marca de cerveja da Brasil Kirin, promove, nos dias 23 e 30 de setembro, atrações destinadas exclusivamente para os adultos envolvendo experiências sensoriais com a popular bebida alcoólica produzida a partir da fermentação de cereais. Dentre os assuntos abordados nos workshops promovidos pelos Mestres Cervejeiros especialistas da marca Brasil Kirin, Christian Teixeira de Carvalho e Guilherme de Oliveira Gusmão, estarão “Origem e história da cerveja”, “Descrição das famílias e estilos de cerveja”, “Caracterização dos principais ingredientes utilizados na fabricação de cerveja” e “Explicação de cada etapa do processo de fabricação de cerveja”. Além das aulas, os participantes vão poder fazer degustação de diferentes rótulos assinados pela brand. Contato para reservas: (81) 3302-4446 *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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