Arquivos China - Página 2 De 2 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Brasil e China fecham parceria de tecnologia de produção de biocombustível

A cooperação em biotecnologia e agricultura, a colaboração no desenvolvimento de nanotecnologia e a criação de novos laboratórios e plataformas conjuntas foram alguns dos temas discutidos, na última terça-feira (5), na IV Reunião da Subcomissão de Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I) da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília. No encontro, Brasil e China discutiram monitoramento das ações planejadas e firmaram acordo para a utilização de nova tecnologia de produção de biodiesel. A empresa chinesa Biostar Company vai adquirir 80% das ações da usina brasileira Biopar – Produção de Biodiesel Parecis Ltda, localizada no estado do Mato Grosso, que passará a se chamar New Biopar. O investimento de R$ 880 mil dará a oportunidade dos chineses produzirem biodiesel, que será vendido para o mercado interno. O Itamaraty espera que a aplicação da nova tecnologia possa contribuir com a concretização do compromisso firmado pelo Brasil, na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança no Clima, a Cop 21. O país concordou em aumentar a participação de bioenergia sustentável na matriz energética brasileira para aproximadamente 18% até 2030, expandindo o consumo de biocombustíveis. A nova tecnologia de produção é baseada na catalise heterogênea e enzimática e no craqueamento do óleo vegetal. Essa nova rota de produção é parte de convênio, estabelecido a partir das discussões da subcomissão, em 2009, entre a Universidade de Tsinghua, em Pequim, e o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que criaram o Centro China – Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia. Desenvolvida na China, essa forma de obtenção do biocombustível foi objeto de uma experiência piloto no Coppe, onde se provou sua viabilidade comercial. Com o acordo firmado, a cooperação avança do campo da pesquisa para o da transferência de tecnologia. Acompanhamento A Cosban foi instituída em maio de 2004 e, até hoje, quatro reuniões da subcomissão que trata de ciência e tecnologia foram realizadas. Nesta última, Brasil e China decidiram criar um secretariado permanente da comissão, a fim de acompanhar a execução das ações conjuntas. O secretariado terá reuniões trimestrais para fazer o acompanhamento de prazos e metas das iniciativas no nível técnico. Semestralmente, autoridades dos dois países discutirão as políticas. Na reunião de hoje, a delegação brasileira foi chefiada pelo subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, embaixador José Antônio Marcondes Carvalho. Já a delegação chinesa contou com a presença do vice-ministro da Ciência e Tecnologia, Xu Nanping. A China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em 2016, o intercâmbio bilateral alcançou US$ 58,5 bilhões. (Agência Brasil)

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Pernambucanos agora terão mais facilidade em viajar para China e EUA

Pernambuco está voando cada vez mais alto e ampliando a conectividade aérea externa. Agora vai ficar mais fácil para os pernambucanos viajarem para Pequim, Boston e Nova Iorque, além de outros destinos nos EUA. Tudo isso porque a Azul, que tem o seu hub instalado no Aeroporto do Recife, fechou acordos com outras companhias aéreas para facilitar viagens internacionais, tornando-as mais rápidas e cômodas. “Pernambuco está voando cada vez mais alto. O hub da Azul instalado no Aeroporto no Recife e a nossa política de crescimento na malha aérea permitem uma conectividade jamais vista na história da aviação de Pernambuco. Além dos 11 voos diretos, ficará mais rápido e fácil viajar para a China e os EUA”, afirma o Secretário de Turismo do Estado, Felipe Carreras. Um dos acordos firmados pela Azul foi de compartilhamento de voos, o chamado codeshare, com a JetBlue Airways. A companhia brasileira colocará seu código (AD) em diversos voos operados pelas duas empresas, o que garante ainda melhores conexões para destinos dos EUA por meio dos aeroportos de Fort Lauderdale/Miami e Orlando, para os quais a Azul opera voos diários partindo de Recife para Orlando. Tudo isso com apenas uma rápida parada nos aeroportos da Flórida. Será um serviço unificado de reservas e emissão de bilhetes ao comprar passagens para os destinos em codeshare, o que inclui, entre outras vantagens, despacho de bagagem até o destino final e conexões mais rápidas. Para se ter ideia da conectividade área, a JetBlue conta com aproximadamente 1.000 voos diários para 101 cidades nos Estados Unidos, Caribe e América Latina. “A Azul e JetBlue estão entre as 5 melhores companhias aéreas do mundo segundo a TripAdvisor. Além das melhores conexões, nossos clientes também terão a melhor experiência de voo em ambas as empresa”, comenta Marcelo Bento, diretor de Alianças e Distribuição da Azul. A outra parceria da Azul foi de um acordo de interline com a Beijing Capital Airlines, em que agora ficará mais fácil para o pernambucano também aportar na China. A Azul e Beijing passam a comercializar passagens de maneira conjunta para voos entre os países, com apenas uma conexão em Lisboa. Juntas, as duas companhias ofertarão três voos semanais para os principais destinos no Brasil e na China. Os hubs da empresa chinesa localizam-se em Hangzhou e Pequim, de onde partem voos para mais de 25 destinos. Além disso, as empresas aguardam aprovação do acordo de compartilhamento de códigos de voos (codeshare), que passa por análise das autoridades brasileira e chinesa e deverá entrar em vigor em breve. VOOS DIRETOS – Ao todo, Pernambuco conta com 11 voos internacionais saindo direto do Aeroporto do Recife, o que representa a maior conquista de voo internacionais na história da aviação de Pernambuco. O Estado está conectado aos seguintes destinos: Lisboa (TAP), Montevidéu (GOL), Buenos Aires (LATAM e GOL), Cabo Verde (TACV), Frankfurt (Condor), Cidade do Panamá (Copa Airlines), Miami (Latam), Milão (Meridiana), Orlando (Azul) e Munique (Condor). (Agência Brasil)

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Brasil e China lançam fundo de investimento de US$ 20 bilhões

O Brasil e a China irão anunciar, na terça-feira (30) a criação de um fundo de investimento para obras de infraestrutura, com aporte de US$ 20 bilhões. O objetivo é o financiamento de projetos considerados de comum interesse para os dois países. O fundo deve começar a operar em junho. As informações são do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. A criação do fundo conjunto para projetos de infraestrutura é discutida desde 2015. O lançamento oficial ocorrerá durante o Fórum de Investimentos Brasil 2017, evento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) realizado em São Paulo, na terça e quarta-feira (31). Os aportes financeiros devem vir dos dois países, com uma parcela maior disponibilizada pela China – cerca de US$ 15 bilhões – e o restante pelo Brasil. Segundo o Planejamento, o fundo será administrado por uma secretaria-executiva sob responsabilidade da Secretaria de Assuntos Internacionais da pasta. Será integrado por um grupo técnico de trabalho e um comitê diretivo de alto nível, composto por secretários-executivos do governo federal e por três representantes chineses ao nível de vice-ministro. O secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Jorge Arbache, afirmou que o fundo é diferente dos demais que a China mantém com outros países, porque tem um acordo paritário. Isso significa que as decisões dos dois países terão o mesmo peso. (Agência Brasil)  

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"Pernambuco tem perspectivas brilhantes", diz consulesa da China

A Consulesa Geral da China Li Feiyue, em entrevista a Rafael Dantas, falou sobre o funcionamento da representação consular na capital pernambucana e acerca dos planos para a atuação no Estado. Como têm sido as relações entre a China e o Brasil? São dois países em desenvolvimento que têm um relacionamento como parceria estratégica global, boa cooperação e estão em ampliação de cooperação comercial em todos os setores. Nos últimos anos tem ocorrido também a ampliação dos investimentos chineses no País, principalmente nos setores de minas e energia, agricultura e infraestrutura. Desses investimentos, como é a participação de Pernambuco e do Nordeste? Pernambuco tem recebido investimentos, mas não sabemos as estatísticas. Entretanto, com certeza esse percentual é muito baixo. Apesar de ser menos desenvolvido, se comparado com outras regiões do Brasil, o Nordeste tem grandes recursos naturais e manteve um forte crescimento antes da crise brasileira. O Nordeste e Pernambuco, em especial, têm uma perspectiva brilhante. A China tem apenas três consulados no Brasil. Por que Pernambuco foi escolhido? A primeira razão é por causa da posição geográfica. Na história brasileira, Pernambuco foi uma janela de intercâmbio para o exterior. A outra razão é que há muitos cidadãos chineses aqui, morando e trabalhando. A comunidade chinesa do Nordeste é relativamente concentrada no Recife. A nossa jurisdição de atuação engloba oito Estados. O número da comunidade chinesa no Nordeste é de mais ou menos 10 mil pessoas. Só Pernambuco tem quase a metade. Como tem sido a dinâmica do consulado atualmente? Esperamos, através do nosso trabalho, ampliar a cooperação e o intercambio entre cidades e estados do Brasil e da China. Para além disso, esperamos ampliar intercâmbios entre os dois povos e promover o conhecimentos cultural entre os dois países. O consulado geral servirá como ponte para essa cooperação. O segundo ponto é que queremos fazer um trabalho para promover Pernambuco e atrair as empresas chinesas para investirem no Estado, com apresentação das oportunidades locais, aproveitando a política do governo de procurar melhorar o ambiente de atração dos investimentos. A atuação de vocês já têm resultado na vinda de empresários para conhecer o Recife e o Estado? Algumas empresas já prospectaram em Pernambuco. Por exemplo, nos últimos dias recebemos uma empresa chinesa de imóveis para explorar negócios perto de Caruaru. Eles têm interesse e estão em fase de negociação. Que setores vocês identificam com potencial de investimentos para Pernambuco? Em 2015, o primeiro ministro chinês Li Keqiang visitou o Brasil e assinou um acordo de cooperação em infraestrutura e em capacidades produtivas. Essa é nossa prioridade agora. Sabemos que o Brasil precisa de infraestrutura e temos empresas que podem oferecer sua experiência no desenvolvimento de projetos portuários, ferrovias, rodovias, entre outros. Alguma ação cultural planejada para promoção da cultura chinesa aqui? Também temos essa ideia de promoção cultural. O Instituto Confúcio, por exemplo, é uma plataforma para intercambio cultural entre os dois países. No futuro gostaríamos de promover intercâmbio entre universidades daqui e da China. Outro projeto é organizar uma exposição de imagens, de fotografias chinesas.

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