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Ana Paula Vilaca E

"O plano Centro Recife na Rota do Futuro é uma grande conquista".

Secretária do Gabinete do Centro explica as diretrizes do planejamento que busca revitalizar a área central do Recife, focado no estímulo à moradia. Também visa melhorar a segurança, a mobilidade e impulsionar a economia do local. A ideia é tornar a região mais movimentada e atrativa para recifenses e turistas. Já faz algum tempo que a população se deu conta de que muitos projetos desenvolvidos por uma gestão governamental, mesmo que sejam eficazes, são descontinuados assim que começa o mandato de um novo governante. O motivo é a mera disputa política. Foi pensando em produzir um planejamento de longo para a região central do Recife, que pudesse ser abraçado pelos próximos governos municipais que o Gabinete do Centro do Recife, responsável pelo Programa Recentro, lançou o Centro do Recife na Rota do Futuro. Fruto de um intenso e amplo processo participativo – que envolveu de especialistas até empresários e o cidadão comum da cidade – o plano tem como foco o incentivo à moradia na região central, destinada a diferentes classes sociais. Mas também abrange medidas que dão qualidade a esse habitar no Centro, como a segurança, a mobilidade, a organização urbana e a preservação do patrimônio da área. Em consequência, a região vai recuperar a sua movimentação, impulsionar a sua economia e atrair visitantes locais e turistas. Empolgada com a conclusão do plano, a secretária do Gabinete do Centro, Ana Paula Vilaça, ressalta, nesta entrevista a Cláudia Santos, a importância do apoio da sociedade civil para colocá-lo em prática.  Ela também detalha  as suas diretrizes. O plano Centro do Recife na Rota do Futuro tem como um dos focos principais a habitabilidade na região, um conceito que extrapola o mero incentivo à moradia na área. A senhora poderia explicar essa visão presente no plano? A habitabilidade é entendida no sentido amplo de ocupar, de vivenciar o Centro do Recife. Então, isso é exercido por meio de múltiplas atividades, a moradia, que é o foco principal, é o nosso maior desafio, mas o plano também conta com outras atividades. O que nós queremos é o Centro da cidade ocupado, seja por moradores, por consumidores, por turistas, por visitantes, pelo próprio recifense, por meio de diversos usos e atividades.   O nosso desejo é que ele tenha um mix de atividades e atrativos, que seja frequentado em diferentes horários, todos os dias da semana, à noite, nos finais de semana, por diferentes públicos e por diferentes faixas etárias. Então, a gente acredita que o Centro da cidade tem esse potencial de atrair a diversidade, desde jovens, adultos, pessoas que vêm buscar os atrativos turísticos, consumir nas lojas, trabalhar. Ou seja, o que a gente entende como habitabilidade é esse conceito de vivenciar e ocupar o Centro da cidade por meio de diferentes atividades. Uma das ações que vem sendo noticiada sobre a moradia é o incentivo ao retrofit. Como está esse processo e qual é a sua expectativa dessa estratégia?  Desde que assumimos o Recentro, realizamos diagnósticos e percebemos que esse era o principal desafio: atrair moradores para a região central do Recife que, assim como todas as cidades do mundo, passou por um processo de esvaziamento, foi perdendo a sua importância. Isso porque a cidade começa a crescer para a sua periferia. A política habitacional do País constrói esses conjuntos habitacionais nas regiões periféricas e o Centro começa a sofrer esse esvaziamento.  Por consequência, acontece o esvaziamento da própria atividade econômica, com a concorrência com shopping centers, com as lojas nos bairros, com o comércio digital. Então, partimos para essa política de incentivar e atrair a moradia. Desde a criação do Recentro, a Prefeitura já concede benefícios fiscais de IPTU, ISS, ITBI, sobretudo para habitação de interesse social. Por exemplo, é possível chegar até a 10 anos de benefício, zerar o IPTU, aliado a outras medidas.  Isso porque, para atrair moradia, a gente precisa, por exemplo, ter um espaço público seguro, agradável, então começamos a investir também na questão do espaço público. Buscamos linhas de financiamento com os bancos porque havia uma dicotomia: não tem oferta de moradia, porque não tem demanda, se não tem demanda, dessa forma, não tem oferta. Não se sabia qual o problema que veio primeiro.  Diante disso, começamos várias tratativas com o mercado imobiliário para entender por que não existia essa oferta de moradia, porque não era atrativo fazer retrofit. Fomos identificando os gargalos, desde o processo burocrático de aprovação de um projeto na área central executado pelos órgãos de patrimônio, a questão dos custos e, assim, nós fomos tomando medidas para sanar esses obstáculos. Recentemente estamos revisando a Lei de Uso e Ocupação do Solo que concede benefício fiscal nessa transferência. Quem fizer o retrofit na região do Centro, vai ganhar potencial construtivo na Zona Sul, que é a área de maior interesse do mercado imobiliário. Fizemos também essas linhas de financiamento específicas, articulamos com o BNDES, com o Banco do Nordeste, com a Caixa Econômica Federal, para que tenhamos um Centro realmente atrativo.  A minha expectativa é que, dentro de quatro a cinco anos, nós teremos, sim, moradias sendo produzidas, sendo entregues. O programa Minha Casa, Minha Vida também tem uma linha para retrofit. A gente acredita nesse potencial de moradia para diversas classes sociais. Isso é importante frisar. Nós temos um mercado, por exemplo, com o Porto Digital que tem 18 mil pessoas trabalhando. Podem ser ofertadas moradias como flats, lofts para esse público.  Também existe a população de baixa renda que trabalha na área central e se desloca por cerca de duas horas vindo de outros municípios para trabalhar. Isso, inclusive, causa impacto na mobilidade. Acompanhamos estudos de retrofit que mostram também o impacto para o meio ambiente e a sustentabilidade, de poder reutilizar a estrutura construída. Isso é muito importante dentro desse contexto da pauta de desastres ecológicos. Nós estamos incentivando a ocupação do existente.  [O ex-secretário municipal de Planejamento Urbano do Rio de Janeiro] Washington Fajardo, que é o nosso consultor, diz que a melhor cidade é aquela  que

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Conorte adota tecnologia Euro 6 e reforça compromisso com a sustentabilidade

Nova frota reduz em até 77% a emissão de poluentes e contribui para melhoria da qualidade do ar nas cidades Com foco em sustentabilidade e inovação, o Conorte está modernizando sua frota de ônibus com a adoção da tecnologia Euro 6, reconhecida por seu alto desempenho na redução de emissões de poluentes. A novidade representa um avanço significativo na preservação ambiental e no cuidado com a saúde pública, beneficiando diretamente a população das áreas atendidas pelas empresas do consórcio. Ao todo, 149 veículos já operam com o novo padrão tecnológico, que supera a versão anterior, Euro 5, ao minimizar a emissão de gases nocivos e partículas tóxicas. Os ônibus Euro 6 contam com novos componentes no sistema de exaustão, que permitem atender às normas ambientais mais exigentes da atualidade. A iniciativa posiciona o Conorte como referência em transporte urbano sustentável no Brasil. A implementação da Euro 6 resulta em uma redução de até 77% das emissões de NOx (óxidos de nitrogênio) e HC (hidrocarbonetos), principais agentes responsáveis pela poluição atmosférica. Essa diminuição tem impacto direto na qualidade do ar e na saúde da população, reduzindo a incidência de doenças respiratórias e outros males associados à exposição prolongada a poluentes do diesel. Além da modernização da frota, o Conorte adota práticas sustentáveis no seu dia a dia, como o gerenciamento correto de resíduos sólidos e líquidos e a execução de um programa de rendimento de diesel que visa o uso mais eficiente do combustível. As empresas do consórcio também possuem certificações ISO 9001 e 14001, reforçando o compromisso com padrões de qualidade e responsabilidade ambiental. Com a adoção da tecnologia Euro 6, o Conorte dá mais um passo decisivo rumo a um transporte coletivo mais limpo e eficiente, promovendo um modelo de mobilidade urbana alinhado às demandas ambientais contemporâneas e ao bem-estar coletivo.

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Recife abre inscrições para 7ª Conferência Municipal da Cidade com 452 vagas

Encontro vai eleger delegados para conferências estadual e nacional e nova formação do Concidade Estão abertas, até 12 de junho, as inscrições para a 7ª Conferência Municipal da Cidade do Recife, que ocorrerá nos dias 19 e 20 de junho, no Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, no bairro da Madalena. Com o tema “Construindo a Política de Desenvolvimento Urbano: caminhos para cidades inclusivas, democráticas, sustentáveis e com justiça social”, o evento convida a população a debater os rumos do desenvolvimento urbano da capital. Serão disponibilizadas 452 vagas, sendo 402 para delegados e 50 para observadores. Os delegados terão direito a voz e voto nas deliberações, além de poderem se candidatar a uma das 30 vagas para representar Recife na Conferência Estadual. Também será eleita uma nova composição do Conselho da Cidade do Recife (Concidade), com 45 titulares e 45 suplentes, representando o poder público, a sociedade civil, o setor empresarial e a academia. Durante o encontro, os participantes se dividirão em seis Salas Temáticas com foco em habitação, mobilidade, planejamento urbano, sustentabilidade, segurança e direitos humanos. As propostas discutidas serão apresentadas em plenária e poderão integrar a pauta das conferências estadual e nacional. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do Conselho da Cidade do Recife. Prefeitura realiza 6ª Conferência dos Direitos da Pessoa Idosa do Recife A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Juventude, junto ao Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (COMDIR), promove nos dias 4 e 5 de junho a 6ª Conferência dos Direitos da Pessoa Idosa do Recife. O evento, com o tema “Envelhecimento Multicultural e Democracia: Urgência por equidade, Direitos e Participação”, será realizado na Universidade Católica de Pernambuco, das 8h às 17h, reunindo 120 delegados eleitos e representantes da sociedade civil para discutir os desafios e as políticas públicas voltadas à população idosa. Durante os dois dias, os participantes debaterão temas relacionados à Política Nacional da Pessoa Idosa, com foco na promoção, defesa e garantia dos direitos desse público, além da eleição dos representantes do Recife para a Conferência Estadual. O encontro visa sensibilizar a sociedade sobre o envelhecimento plural e fortalecer a participação social na construção de ações que garantam o envelhecimento com dignidade. Serviço:6ª Conferência dos Direitos da Pessoa Idosa do RecifeLocal: Auditório José de Anchieta, Bloco G – Universidade Católica de PernambucoData: 4 e 5 de junhoHorário: 8h às 17hInformações: (81) 3355-8534 | comdirrecife@gmail.com

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Crianças lideram engajamento climático e ampliam espaço da agenda ESG nas escolas

Dados apresentados na Bett Brasil 2025 mostram que 73,4% das crianças entre 7 e 14 anos já se preocupam com a crise climática, revelando papel decisivo da educação ambiental no futuro do planeta A preocupação com o meio ambiente começa cedo. Segundo dados apresentados na Bett Brasil 2025, 73,4% das crianças de 7 a 14 anos já se dizem preocupadas ou muito preocupadas com as mudanças climáticas. O levantamento integra a Pesquisa Nacional sobre Mudanças Climáticas, realizada pelo Movimento Escolas pelo Clima em parceria com a Reconectta, e confirma o protagonismo da faixa etária mais jovem no ativismo ambiental. O dado reforça a importância de inserir a sustentabilidade como valor fundamental nas práticas pedagógicas. O tema ganhou destaque no painel “Do local ao global: Educação e ESG como estratégias para um mundo sustentável”, conduzido por Thaís Brianezi (USP e SECLIMA) e Edson Grandisoli (Escolas pelo Clima). Eles discutiram como a educação pode integrar políticas públicas, sociedade civil e setor privado em torno da agenda ESG. Thaís apresentou um projeto da Fapesp que articula educação ambiental e comunicação, com destaque para a formação de professores em escolas municipais de São Paulo e o uso da plataforma MonitoraEA para acompanhamento contínuo das ações. Edson Grandisoli reforçou a gravidade do cenário atual, em que seis dos nove limites planetários já foram ultrapassados, e destacou o papel otimista e mobilizador das crianças. “Quando analisados de forma conjunta, essa faixa dos 7 aos 14 anos é a que soma mais qualidades para encampar ações de ativismo climático, especialmente mulheres. Temos um público interessado nessa pauta, e precisamos aproveitar isso”, afirmou. A relação entre educação e ESG também foi debatida por Ewerton Fulini (Instituto Ayrton Senna) e Carmen Murara (Grupo Marista). Fulini lembrou que a educação é o ponto de partida da agenda ESG, pois é onde se formam valores e competências. Já Carmen destacou os dois compromissos centrais das instituições de ensino: a formação cidadã dos estudantes e a sustentabilidade do próprio produto educacional. “Todos precisam se envolver nessa pauta. É assim que ela começa, e é preciso darmos o exemplo”, concluiu. Serviço:A Bett Brasil 2025 segue até 1º de maio no Expo Center Norte, em São Paulo. Mais informações: www.bettbrasileducar.com.br. 4o

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Candidatos mostram suas visões sobre o Recife que Precisamos

Série de encontros do projeto O Recife que Precisamos, promovidos pela CDL Recife, pela Rede Gestão e pela Algomais, recebeu os principais nomes do pleito municipal na capital pernambucana. *Por Rafael Dantas A capital pernambucana chega na reta final da campanha pela prefeitura. Nas últimas semanas, a Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife e a Revista Algomais receberam cinco candidatos, que fizeram suas propostas para os principais problemas da cidade e tiveram acesso às sugestões do projeto O Recife que Precisamos. Com perfis e trajetórias bem distintas, João Campos (PSB), Gilson Machado (PL), Dani Portela (PSOL), Tecio Teles (Novo) e Daniel Coelho (PSD) debateram nesses encontros sobre temas como a mobilidade, o Centro do Recife e a segurança pública. O projeto O Recife que Precisamos, uma iniciativa da Rede Gestão, da CDL Recife e da Revista Algomais, propõe desde 2012 prioridades estratégicas para o desenvolvimento da cidade, influenciando a implementação de importantes empreendimentos e políticas públicas municipais. Entre suas principais diretrizes estão: planejamento de longo prazo com foco nos 500 anos da cidade em 2037 (O Futuro), controle urbano e qualificação dos espaços públicos (A Cidade), melhorias na mobilidade urbana e incentivo aos deslocamentos a pé, de bicicleta e de transporte público (O Caminho), revitalização do Centro Histórico (A História), a transformação das margens do Rio Capibaribe em parques urbanos (O Rio) e o aproveitamento das oportunidades internacionais (O Mundo). SEGURANÇA PÚBLICA Uma temática que causa grande interesse dos candidatos foi a segurança pública. Dos cinco, apenas Dani Portela se posicionou contrária ao armamento da Guarda Municipal. O projeto O Recife que Precisamos apresentou dados que apontam a sensação de insegurança pública como um dos motivos que tornam o Centro menos atraente para a população. Tecio Teles afirmou ter sido o primeiro dos prefeituráveis a defender a pauta. Nessa agenda, ele sugeriu a separação dos agentes de trânsito e da guarda patrimonial. “Uma parte do efetivo fica dedicada a organizar o trânsito, enquanto a Guarda Municipal vai fazer a segurança do cidadão. Em recente decreto do Governo Federal, o Ministério da Justiça emitiu uma norma que aumenta a atuação da Guarda Municipal para que ela cada vez mais tenha o poder de polícia atuando como membro da segurança pública”, afirmou o candidato do Novo. Tecio disse ainda que a Guarda Municipal desarmada do Recife é motivo de chacota dos bandidos que circulam na cidade. O prefeito João Campos informou durante o evento o plano de promover treinamentos especializados e realizar o armamento do efetivo. “Fizemos um compromisso de começar o armamento gradual da Guarda Municipal, sem confundir o que é papel de polícia e o que é de guarda”. Ele sugeriu começar pelo Centro da cidade, com um Grupo Tático Operacional. “Faremos esse movimento, focando no patrimônio, olhando para as principais ruas, praças e corredores comerciais”. Em paralelo, o prefeito afirmou que avançará também no sistema integrado de videomonitoramento, com uso de inteligência artificial à disposição do efetivo que atuará na região. Além de também defender o armamento da guarda, como proposta adicional para combater a violência, Gilson Machado Neto destacou a necessidade de avançar no monitoramento por câmeras na cidade. O ex-ministro do Turismo prometeu ainda ampliar o efetivo da Guarda Municipal para 2,5 mil profissionais (atualmente é de 1,7 mil) e propôs um sistema tecnológico para mobilizar parte da sociedade no apoio à segurança. “Vamos criar um programa estratégico de qualificação dos profissionais que podem trabalhar nessa área e ajudar a prefeitura. Por exemplo, policiais aposentados, vigilantes, porteiros, motoristas de aplicativo serão todos cadastrados, terão um QR Code para ser fiscal da segurança." Dani Portela difere dos demais candidatos na pauta da segurança. Ela considera que combater a precariedade das condições de trabalho e melhorar a remuneração dos guardas municipais deve ser a prioridade. “Entendemos o conceito de segurança para além da atuação ostensiva. Armar uma parcela pequena da Guarda não resolve a questão. É um discurso fácil para uma questão complexa. A Guarda pode usar vários armamentos não letais. Ela tem um dos piores salários do País e não tem as mínimas condições de trabalho”. A candidata do PSOL propõe uma melhor estrutura para o trabalho da Guarda e uma ação integrada com o programa federal de Segurança Urbana. Daniel Coelho afirmou que entre todas as capitais brasileiras apenas o Recife não conta com guarda armada. Entre suas críticas, ele afirmou que os servidores concursados acabam deixando a atividade por ser pouco valorizada, tanto em termos de estrutura como de carreira. Sobre o Compaz, ele considera que não pode ser considerado como uma política de segurança. “O Compaz não funcionou como política de combate à criminalidade, mas como equipamento social, sim. A diferença da experiência de Medellín e do Recife é que o equipamento semelhante ao Compaz de lá foi feito com a reestruturação urbana das comunidades. No Alto Santa Terezinha [onde está localizada uma das unidades do Compaz], existem vários morros com lonas e toque de recolher. A intervenção urbana completa junto com ação social previne violência”. MOBILIDADE URBANA A requalificação da mobilidade urbana é uma das prioridades do projeto O Recife que Precisamos, invertendo a prioridade dos deslocamentos motorizados individuais para dar atenção aos pedestres, ciclistas e ao transporte público. Os candidatos mostram-se favoráveis ao estímulo do uso das bicicletas, mas abordaram propostas e preocupações bem distintas nos encontros. João Campos relatou os investimentos em calçadas, ciclovias e na entrega das primeiras pontes e pontilhões na sua gestão. Além de fazer esse balanço, o candidato do PSB à reeleição destacou que uma das prioridades será o avanço na integração da cidade com novas pontes, que ele considera ser um dos principais gargalos no trânsito da capital. Ele destacou ainda os aportes realizados em novas tecnologias na sinalização semafórica. Com o uso de semáforos adaptativos, as novas tecnologias em implantação devem beneficiar o fluxo dos veículos nos horários de pico. As intervenções na mobilidade, em especial na Avenida Agamenon Magalhães e na Avenida Conde da Boa Vista, foram criticadas pelo candidato do Novo. Ele avalia

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Por uma cidade amiga da garotada

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais A s cidades como conhecemos foram pensadas e construídas por adultos. Arranha-céus, vias rápidas para carros, centros urbanos esquecidos e poucos parques são uma realidade na maioria das metrópoles. Mas, como seriam esses espaços se as crianças fossem consultadas? O que os pequeninos observam, valorizam ou rejeitam quando estão no espaço público? Essas são algumas perguntas feitas por organizações focadas no desenvolvimento infantil e no urbanismo sustentável que tem o objetivo de provocar mudanças na organização dos bairros e municípios. Cecília Gomes, 4 anos, moradora de Olinda, gosta de sair de casa para parquinhos, praia e para o shopping. Ela disse também que gosta de andar na rua com os pais. Quando perguntada sobre o que ela aprecia quando sai de casa, a pequena não hesitou em lembrar dos brinquedos e da arborização. “Brincar no parquinho. Correr. Gosto de balanço e escorregador também. Árvores grandes. Gosto das árvores porque têm passarinhos”. Quem tem os gostos semelhantes aos de Cecília é a pequena Pâmela Cavalcanti, de 6 anos, que mora em Petrolina. Entre sair ou ficar em casa, ela prefere um bom passeio em família. “Gosto de parque e shopping. Não gosto de buracos na rua. Gosto de parque de diversão e rua sem buracos”, afirmou a criança. Para captar as percepções das crianças, pais e cuidadores, existe no Brasil a Rede Brasileira Urban95, uma iniciativa da Fundação Bernard van Leer e do Instituto Cidades Sustentáveis, com o objetivo de promover programas e políticas públicas voltadas ao bem-estar e qualidade de vida das crianças. “O ponto de partida é a possibilidade de escutar o que é uma cidade boa para elas. Escutá-las nos seus territórios, sobre os espaços relacionados à escola e aos seus arredores, ao trajeto. Uma cidade boa permite que elas exerçam seu papel de investigadores ao brincar. Normalmente elas estão sempre explorando coisas novas, pessoas novas. É importante criar oportunidades para elas aprenderem com os espaços, exercendo a sua curiosidade, com as pedrinhas, a natureza, as cores, a água que escorre”, afirma Cláudia Vidigal, representante do Brasil da Fundação Bernard Van Leer. Leia a reportagem complta na edição 199.1 da Algomais: assine.algomais.com

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A trágica urbanização brasileira, o Recife e a possibilidade de redenção

O Brasil é um dos países de mais rápida e avassaladora urbanização do mundo. Passou de um percentual de 31% da população urbana (e 67% rural), em 1940, para 84% da população urbana (e 16% rural), em 2010. Como o Censo de 2020 ainda não foi feito, estima-se que o percentual já esteja hoje acima de 86%. Esse fluxo campo-cidade, acentuadíssimo, funcionou, sobretudo para as cidades mais antigas do País, como um fator de desorganização urbana de proporções nunca antes vivenciadas por elas. Rio de Janeiro, Salvador e o Recife, em especial, sofreram demais. O Recife, por exemplo, a mais antiga das três (pois é a capital mais antiga do País, a primeira a completar 500 anos em 2037) e centro regional desde a colonização, teve a sua população duplicada, de 500 mil, em 1950, para 1 milhão de habitantes, em 1970. Do início do Século XX até 1970 este crescimento foi de 10 vezes, de 100 mil para 1 milhão de habitantes. Além de um “tsunami” populacional dessas proporções, como popularmente se diz, “por cima de queda, coice”. Esse fenômeno migratório nacional e regional, digamos assim, foi coadjuvado por outro de proporções mundiais: a fenomenal ascensão do veículo individual motorizado, o nosso querido automóvel que, atuando como uma espécie de “gás” sólido, se expande até ocupar praticamente todo o espaço viário disponível. Atualmente estima-se que os veículos individuais motorizados ocupam, só eles, 80% de todo o espaço viário nas cidades brasileiras (considerando as calçadas como inclusas no espaço viário). No caso do Recife, que passou cerca de 4/5 (ou 80%) de sua história de vida sem veículos motorizados, essas duas “catástrofes” concatenadas contribuem para a frequente conquista periódica do “título” de uma das cidades mais engarrafadas (do País ou do mundo, dependendo de quem “mede”). Isso por se tratar de uma cidade de muitos rios e canais que forçam o trânsito estreitado a passar frequentemente por pontes. Além disso, devido à sua idade, praticamente toda a malha viária da chamada Zona Norte da cidade foi traçada antes da chegada do automóvel (diferente da malha da Zona Sul que foi lançada, praticamente toda ela, quando o automóvel já tinha chegado). Por ela passavam pessoas a pé, montadas em animais ou sobre carroças puxadas a equinos ou bovinos. De repente, tiveram que se adaptar à passagem de veículos móveis de, no mínimo, uma tonelada de peso, em duas mãos. Resultado: as vias tiveram que ser alargadas ao máximo, com as calçadas segregadas nas bordas, de preferência as menores possíveis. O fato é que nenhuma cidade do mundo, por mais desenvolvida e/ ou bem aquinhoada com recursos que fosse, passaria sem sérias consequências por uma conjugação de fenômenos tão poderosa e desorganizadora como a ocorrida. Muito menos o Recife que cresceu sobre um sítio de terras frágeis, alagáveis na planície e “dissolventes” nas encostas dos morros que circundam a planície, em forma de anfiteatro, desde Olinda aos Montes Guararapes, ocupados pelo grosso da população que chegava à procura de chão para erguer suas precárias moradias. Além das encostas frágeis de argila, a população habitacionalmente desassistida ocupou também os piores terrenos da planície, aqueles dos “córregos e alagados” como costumava dizer um folclórico prefeito da capital. Além disso, os recursos passaram a ser escassos para uma cidade que, desde há muito até os dias atuais, passou a constituir-se metade “formal” e metade “informal”. A consequência do ponto de vista urbanístico-administrativo foi uma realidade mais próxima do caótico do que de qualquer outra situação menos desordenada. Esta realidade torna-se ainda mais contrastante quando verificamos que no início do Século XX, até a fatídica década de 1940, o Recife chegou a transformar-se numa cidade que se poderia considerar até organizada. Que o digam os filmes do “Ciclo do Recife”, feitos nas décadas de 1920/30 que retratam uma cidade quase “europeia” com belos jardins (Praças da República, Adolfo Cirne, Derby, Sérgio Loreto, Casa Forte, Parque 13 de Maio etc.), bondes elétricos, pontes de ferro e cimento armado, porto e bairro portuário reformados à moda francesa, praticamente 100% saneada por Saturnino de Brito, com sua praia urbanizada etc. Além disso, com um intenso debate urbanístico instalado entre os formadores de opinião, com o aporte dos principais urbanistas da época (fora os locais como Domingos Ferreira, José Estelita e outros), como é o caso de Nestor de Figueredo, Attílio Correia Lima, Ulhôa Cintra. Até o lendário Agache esteve na cidade (e eu desconfio que Le Corbusier esteve por aqui também, a bordo do Zepellim). Pois bem, o que de fato aconteceu foi que, depois dessa espécie de “visita da saúde” urbanística, a cidade só andou, em se tratando de organização e gestão urbana, e qualidade de vida citadina, ladeira abaixo, não obstante os esforços (que, aliás, não foram poucos) de evitar ou reverter a queda geral de qualidade. Viveram os recifenses décadas de efetiva decadência da qualidade de vida urbana que até pareceu sem remédio… Até que, de onde menos se esperava, surge uma possibilidade de salvação: o Rio Capibaribe, tão maltratado, coitado! Uma pesquisa feita, durante 7 anos, em parceria pela UFPE e a Prefeitura do Recife, concluiu que o Rio era não só o nosso principal ativo ambiental como urbanístico também. Capaz de “recosturar” o fragmentado território recifense, transformado numa “colcha de retalhos” pelos loteamentos que se sucederam sem adequada orientação de desenho urbano mas apenas de legislações sem visão de conjunto… Por conta disso, não é exagerado dizer que o que resultou foi um “quebra-cabeças desmontado” que urge remontar e o Capibaribe pode e deve ser essa “linha”, possibilitando a criação de um parque de 30 km (15 km de cada margem), desde sua “entrada” na cidade pelo Bairro da Várzea, até a sua junção com o Beberibe para, nada mais nada menos, formar o Oceano Atlântico… Esse parque nas margens é capaz de articular um sistema de parques que conectará as principais áreas verdes da cidade e, surpresa das surpresas descoberta pela pesquisa UFPE/PCR: transformar, até o seu aniversário de 500 anos (em

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Walt Disney inventou a Disneylândia, o Recife não precisa inventar nada!

*Por Francisco Cunha Walter Elias Disney (1901-1966), conhecido como Walt Disney, fundou a Disneylândia para dar vida a uma cidade da fantasia, onde todos os personagens e cenários são inventados e se constituem num absoluto sucesso de público e renda há décadas. Já o Recife, não precisa inventar nada porque todos os seus personagens e cenários são reais e pertencem à história que está literalmente em cada esquina do seu Centro. Aliás, desde a pré-história, os depoimentos dos primeiros colonizadores dão conta de que toda a região do delta do Capibaribe era densamente povoada, com diversas aldeias indígenas que ficavam perto dos locais de coleta de alimentos (peixes, crustáceos e demais abundantes frutos do mar, bem como frutas como caju, pitanga, mangaba, todas encontradas em profusão nas matas da planície e na beira-mar). Inclusive, a crônica histórica dá conta de que o próprio Duarte Coelho Pereira, nosso primeiro donatário, teve que expulsar uma aldeia inteira dos índios caetés do alto de Olinda (a “Marim dos Caetés”) para se instalar lá e fundar a nossa primeira capital. A partir da colonização, a relação de personagens notáveis é imensa. Desde os franceses contrabandistas de pau-brasil; passando pelos piratas liderados por James Lancaster; a invasão holandesa, com seu rosário de personagens de todos os tipos, inclusive os mais ilustre deles, Maurício de Nassau; os judeus que moraram na Rua do Bom Jesus e, de volta para os Países Baixos, se perderam, foram parar em Nova Amsterdam e fundaram a colônia judaica de Nova York, a maior do mundo; os heróis da Insurreição e da Restauração Pernambucana; os mercadores que promoveram uma guerra com a “nobreza da terra” de Olinda (só ela, um rosário interminável de personagens), talvez a única entre cidades no Brasil, a “Guerra dos Mascates”; os artistas e artesãos que construíram um dos maiores acervos barrocos religiosos do mundo; os religiosos que povoaram as igrejas e os conventos das mais variadas confrarias e ordens religiosas que imperaram depois da expulsão dos holandeses; os mártires e heróis das revoluções de 1817, de 1824 e de 1848, sem falar das diversas outras menores durante o “Século da Revoluções” (XIX); o naturalista Charles Darwin (que esteve no Recife em 1836); o Conde da Boa Vista (Francisco do Rego Barros), reformador notável do Recife, patrono da vinda de Louis Vouthier (engenheiro revolucionário francês que construiu o Teatro Santa Isabel); Francisco Saturnino de Brito, herói do saneamento nacional, que saneou 100% do Recife na primeira década do século XX; os reformadores dos Bairros do Recife e de Santo Antônio na primeira metade do século XX; sem falar em toda a plêiade de personagens do Império e da República (mulheres e homens públicos, artistas, poetas, empresários) que povoaram o Recife, inclusive a primeira experiência de arquitetura moderna no Brasil com Luiz Nunes, Burle Marx e Joaquim Cardozo); e muitos e muitos outros… Isso tudo, sem citar os ambientes urbanos e edificados com exemplares ainda presentes na paisagem da cidade ou facilmente resconstituíveis pela profusão de imagens ilustrativas (pinturas, gravuras, fotografias), por si sós, cenários que, rigorosamente, nada têm de fantasiosos porque reais. Essa breve relação mostra o pontencial extraordinário que o Recife tem, em especial o seu Centro, para ser mais do que uma cidade da fantasia, uma cidade da história e da cultura, com fantasia, sim, por que não? Com atrações em cada canto, ancoradas na riquíssima história que temos. Para isso, necessário se faz todo um esforço liderado pelo poder público mas que precisa ser encampado e prestigiado pelos que temos conhecimento desta possibilidade e pudemos contribuir com a nossa vontade para torná-la realidade. Nós não precisamos criar nenhuma Disneylândia. Nós já a temos. Só precisamos animá-la e colocar para funcionar. Pode ser um sucesso maior do que sua congênere fantasiosa norte-americana. Um parque temático real: o da fantástica história do Recife! *Francisco Cunha é arquiteto e consultor

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Prefeitura do Recife entrega Memorial Chico Science requalificado

(Da Prefeitura do Recife) Um dia depois do Recife completar 485 anos, as comemorações não pararam na cidade. Na manhã deste domingo (13), o prefeito do Recife João Campos chegou de bicicleta ao Pátio de São Pedro e realizou a entrega do Memorial Chico Science todo requalificado; em seguida, prestigiou o "485 motivos para você se mexer", evento inédito de atividades esportivas ao ar livre no Bairro do Recife; por fim, visitou a R.U.A dos Amores, o novo Espaço R.U.A que, numa parceria com O Boticário, ganhou sete painéis formando uma grande galeria de arte a céu aberto. As atividades, todas gratuitas, garantiram muito lazer, cultura e saúde para população e turistas. O Memorial Chico Science abriu as portas na data em que o artista, que assegurou antenas e novos sentidos culturais ao solo fértil do mangue recifense, completaria 56 anos. “Hoje é um dia de símbolos importantes. Hoje é o aniversário de Chico e a gente está numa área tão importante para a gente que é o Pátio de São Pedro, e a gente está fazendo um movimento, a regeneração do espaço e também fazendo a valorização do centro da cidade. Esses símbolos são muito importantes, uma cidade, uma sociedade, não tem como crescer se não tiver duas raízes muito fortes, a educação e a cultura”, destacou João Campos na primeira agenda do dia. “Agradeço e deixo a minha reverência e respeito ao movimento Manguebeat e a Chico Science, que é uma grande referência para a gente. Tudo na vida é referência, se a gente tem boas referências na vida, a gente pode construir uma caminhada muito mais proveitosa e com capacidade de mobilização. O Recife tem grandes referências e uma dessas grandes referências é Chico. Viva Chico!”, acrescentou ele. O espaço cultural gerido pela Prefeitura do Recife é a quarta entrega do Movimento de Valorização dos Equipamentos Culturais – Move Cultura. O Memorial teve instalações elétricas e hidráulicas recuperadas, coberta refeita, ganhou novo projeto de climatização e portas de vidro, para reforçar a interação com o entorno histórico. A sala de exposição recebeu novos piso e pintura e a sala de audiovisual passou a contar com novos equipamentos de TV e projeção. O Memorial Chico Science passa a funcionar de terça a sexta, das 10h às 16h. Aos domingos, a visitação acontece das 13h às 17h. Inaugurado em 2009, o Memorial conta com exposição permanente de fotos e textos que registram uma linha do tempo do artista, da infância ao sucesso da banda e da cena cultural que ela inaugurou e capitaneou. O acervo conta ainda com clipes, reportagens e registros em vídeo de Chico e sua Nação Zumbi em diversas apresentações pelo mundo afora. Neste domingo, a Prefeitura também realizou o "485 motivos para você se mexer", nas Avenidas Marquês de Olinda e Rio Branco, no Recife Antigo. Nos locais, sete atividades estiveram disponíveis para o público geral, gratuitamente, das 09h às 16h. O evento, em parceria com a Secretaria de Esportes, teve o objetivo de estimular a prática de exercícios físicos como forma de prevenção de doenças e fomento ao bem-estar. Profissionais da Secretaria de Esportes orientaram os presentes, de todas as faixas etárias, nas práticas: vôlei, basquete, badminton, patinação, futebol de barrinha, dança e amarelinha. As atividades aproveitaram o fluxo da ciclofaixa para convidar as pessoas a participarem. No local, João Campos também conferiu de perto uma das dez recém-instaladas estações do Salva Bike, locais onde os ciclistas podem fazer manutenções nas suas bicicletas. As estações são compostas por uma base de suporte/sustentação para a bicicleta e dispõem ainda de bomba de ar para a calibragem de pneus, ferramentas para ajuste de selim, chaves diversas e espátula para pneus. As estações foram instaladas atreladas ao percurso por onde passa a Ciclofaixa de Turismo e Lazer e estão no Parque Santana, Lagoa do Araçá, Parque da Jaqueira, Avenida Alfredo Lisboa, Segundo Jardim de Boa Viagem, Parque das Graças, Ciclovia Graça Araújo, Rua da Aurora, Avenida Rio Branco e Posto 7 de Boa Viagem. Também no Bairro do Recife, a Prefeitura do Recife, em parceria com O Boticário, criou a R.U.A. dos Amores, o novo Espaço R.U.A, na Avenida Barbosa Lima. Ao todo, sete painéis compõem a galeria de arte a céu aberto que faz parte do cenário deste mais novo atrativo da cidade. As artes têm o amor como inspiração principal e são assinadas por Manoel Quitério, Joana Lira, Bozó Bacamarte, Jeff Alan, Paula di Aguiar, Jade Matos e o coletivo Aurora das Estrelas. Amor pelo Recife, pelas águas, pela diversidade, amores de Carnaval, amor pela sustentabilidade, pelo cordel e pela música são os temas de cada uma delas. “A gente fez essa ativação artística e cultural com artistas que fizeram os painéis, um deles foi um coletivo que constitui. Hoje a gente tem uma rua integrada ao ambiente, com ativação cultural e valorização da nossa arte. Eu agradeço ao O Boticário por ter financiado essa iniciativa”, declarou o gestor municipal durante a visita. Como a R.U.A. dos Amores é especialmente uma área de convivência, conta com bancos e um varal coberto por sombrinhas de frevo, além de um barquinho inclusivo, garantindo acessibilidade de todas as pessoas no seu interior que está à disposição para quem quiser descansar ou garantir cliques criativos.

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10 praças de Pernambuco Antigamente

Selecionamos hoje imagens de praças públicas espalhadas pelo Estado de Pernambuco no passado. Dentro da base de fotografias da Biblioteca do IBGE localizamos registros dos municípios da Região Metropolitana do Recife, do Agreste e do Sertão. Confira! . Praça Agamenon Magalhães, em Paulista . Praça Doutor José Bezerra, Cabo de Santo Agostinho . Praça Dom Malan, em frente ao Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina . Praça da Abolição, em Olinda . Praça em Garanhuns . Praça no Cabo de Santo Agostinho . Praça Rio Branco, no Recife . Praça Coronel Porto, em Caruaru . Praça Padre Simão de Figueiredo, São Lourenço da Mata . Praça Maria dos Prazeres, em Inajá *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com) . LEIA TAMBÉM 9 praças do Recife no século passado 5 fotos das Praças de Burle Marx no Recife antigamente

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