Arquivos cinema - Página 15 de 16 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Inscrições abertas para o programa que leva cinema brasileiro a festivais internacionais

Estão abertas até o dia 23 deste mês as inscrições para a 22ª edição do programa Encontros com o Cinema Brasileiro, iniciativa da Agência Nacional do Cinema (Ancine) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores para aumentar a visibilidade do cinema brasileiro no mercado internacional. Este ano, o programa vai possibilitar que novas produções cinematográficas nacionais sejam vistas pelos curadores dos festivais de Veneza, na Itália; de San Sebastián, na Espanha; e de Locarno, na Suíça. O programa aceita inscrições de filmes brasileiros de longa-metragem já finalizados e ainda inéditos fora do território nacional, ou obras em fase de finalização que já possuam corte provisório de som e imagem. Os interessados devem preencher o formulário de inscrição online no portal da Ancine (www.ancine.gov.br) e disponibilizar um link onde esteja disponível para visualização um teaser/trailer com duração entre 2 e 5 minutos, legendado em inglês. As informações das inscrições e os respectivos links serão repassados aos responsáveis pelos comitês dos festivais que selecionarão de dez a 12 filmes. As curadoras Andrea Stavenhagen, delegada para América Latina do Festival de San Sebastian, e Violeta Bava, delegada para América Latina do Festival de Veneza, virão ao Rio de Janeiro entre os dias 6 e 9 de junho para assistir aos longas-metragens em sessões exclusivas. O Festival de Veneza ocorre de 30 de agosto a 9 de setembro e o de San Sebastián, de 22 a 30 de setembro. Nesta edição, excepcionalmente, a equipe do Festival de Locarno verá os filmes à distância. As produções selecionadas pela curadoria ganham isenção na taxa de inscrição no festival suíço, que será realizado de 2 a 12 de agosto. De acordo com a Ancine, o planejamento do programa Encontros com o Cinema Brasileiro leva em conta o calendário de realização dos festivais para aumentar as chances de participação dos filmes brasileiros. Em edições anteriores, já vieram ao Brasil curadores de festivais internacionais de cinema como os de Cannes, Sundance, Toronto, Roterdã, Berlim, BAFICI (Buenos Aires), Havana e Roma. (Agência Brasil)

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Ancine quer garantir acessibilidade para deficientes em cinemas

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) lançou hoje (28) o Programa de Apoio à Distribuição de Conteúdo Acessível no Segmento de Exibição Cinematográfica 2017. A iniciativa visa garantir que os lançamentos de pequeno porte contem com recursos de acessibilidade para deficientes visuais e auditivos. A acessibilidade para deficientes visuais e auditivos nas salas de cinema está prevista na Lei 13.146/2015, que criou o Estatuto da Pessoa com Deficiência. A lei fixou um prazo máximo de quatro anos, a partir de 1º de janeiro de 2016, para que as salas de cinema brasileiras ofereçam, em todas as sessões, recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência. Após um período de consulta pública, a Ancine editou uma instrução normativa que dispõe sobre os critérios básicos de acessibilidade visual e auditiva a serem observados pelos distribuidores e exibidores cinematográficos. As salas de cinema deverão dispor dos recursos de legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os recursos deverão ser providos na modalidade que permita o acesso individual ao conteúdo especial, sem interferir na fruição dos demais espectadores. “O programa de apoio à distribuição de conteúdo acessível foi pensado para que todos os filmes, mesmo aqueles lançados em poucos cinemas, cheguem aos brasileiros que necessitam de tecnologia assistiva”, explicou o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel. Segundo ele, a obrigação de acessibilidade “é uma questão civilizatória”. O programa lançado nesta terça-feira vai contemplar com até R$ 15 mil as empresas distribuidoras de filmes nacionais ou estrangeiros com ocupação máxima de até 20 salas de cinema. Os apoios serão destinados às obras, nacionais ou estrangeiras, a serem exibidas comercialmente até 30 de junho de 2018. Os recursos terão que ser utilizados exclusivamente para a execução de serviços de legendagem, legendagem descritiva, Libras e audiodescrição. Os pedidos deverão ser feitos em nome das distribuidoras, ou da empresa produtora que esteja distribuindo diretamente a obra, com a exigência de que estejam com o cadastro regularizado na Ancine. (Agência Brasil)

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Cineasta pernambucana lança novo longa na Mostra de Cinema de Tiradentes

O documentário longa-metragem Modo de Produção, da pernambucana Dea Ferraz, foi exibido nesta quinta-feira (26), na 20ª Mostra de Cinema Tiradentes, em Minas Gerais. A produção faz do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ipojuca (PE) seu personagem central. Depois do forte Câmara de Espelhos, lançado no último Festival de Brasília, Modo de Produção mantém a pegada urgente, se mostrando um filme atual e necessário por refletir possibilidades de um olhar sobre instâncias como Trabalho, Estado, Justiça, Sindicato e uma massa de trabalhadores à mercê de mecanismos burocráticos que transformam a vida em espera. Aposentadorias, demissões, relações de trabalho e um suposto desenvolvimento econômico-social que se avizinha como uma miragem distante ou, quem sabe, fantasma: o Porto de Suape e suas promessas. Modo de Produção nasce em 2013. Seu argumento recebeu o prêmio Rucker Vieira, para produção de um curta-metragem. O desejo era o de falar sobre a forte ideia de progresso e desenvolvimento imposta pela mídia, Governo e setores da sociedade civil diante do que era “vendido” como principal saída para o desenvolvimento social do Estado. Em 2015, após a diretora perceber que o curta não comportava a riqueza do material captado, o projeto recebeu apoio para a montagem do longa-metragem pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura). Com os olhos mais livres, num contexto de país completamente transformado, as imagens foram revisitadas por Dea e o parceiro neste trabalho Ernesto de Carvalho, montador. Foi assim que o filme ganhou outra dimensão. “Nesse reencontro com o material, percebemos que Suape já não era a questão, tinha virado passado. Tinha algo mais forte ali: as relações de trabalho, o abismo entre Estado e cidadão, a distância entre direitos e realidade”, reflete a diretora. Para além do registro dessa suposta transição de modo de produção, que seria da cana-de-açúcar para a indústria, o filme ganha contornos extremamente atuais. “Suape não é o foco, mas está no extra campo desse Sindicato e portanto na vida desses homens e mulheres - mas, mais do que isso, o filme pra mim é um retrato brutal de um sistema que oprime e isola. O retrato da lógica de exploração do Capital, de mãos dadas com Estado e Justiça”, completa Ferraz. A capacidade de observar é desafio do documentário, onde tudo parece se desenrolar diante da equipe, como situações e histórias prontas. “Havia algo da experiência física que me soava muito potente e mesmo entendendo a interferência que uma equipe de filmagem causa num ambiente como esse, apostei nessa abordagem porque - nesse espaço - acreditei que a interferência se daria mais de uma forma a potencializar do que intimidar”, conta Dea sobre o processo de filmagem, que priorizou perceber a imagem numa ordem menos descritiva, menos narrativa, e mais como experiência. A força e o desejo de compartilhar a experiência da imagem, a espera, o tempo, a situação que se forma diante do espectador. Num mundo onde a informação, a agilidade, a virtualidade transformam a sensorialidade das pessoas, Modo de Produção caminha pro lado oposto, tentando mergulhar o espectador na fala e no silêncio do outro, para quem sabe reencontrar o silêncio em si. “Porque dentro daquelas paredes parecia caminhar toda a história do Brasil. As escolhas econômicas de um país que faz suas apostas em modelos de desenvolvimento que parecem estar sempre um passo atrás. Tangendo uma massa de trabalhadores - como gados - de uma lado a outro, sem nenhum investimento na formação básica desses homens e mulheres, que vão e vêem porque precisam sobreviver. O capital em seu mais alto grau de perversidade”, observa a diretora.

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20ª Mostra Tiradentes anuncia seleção de curtas pernambucanos e mais 10 Estados na programação

Espaço de descobertas, experimentações e ousadias da produção audiovisual brasileira, a programação de curtas-metragens da 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá 72 filmes originários de 11 estados brasileiros, divididos em 10 mostras temáticas. O evento acontece de 20 a 28 de janeiro, com exibições gratuitas nos três espaços a serem especialmente preparados: Cine-Praça, no Largo das Fôrras; Cine-Tenda e Cine-Teatro, localizados no Centro Cultural Yves Alves. O município de Tiradentes está localizado a 180km de Belo Horizonte, capital mineira. Dois curtas pernambucanos foram selecionados para a programação do evento. Nunca é noite no mapa, de Ernesto de Carvalho, e O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes, serão exibidos nas mostras Foco e Panorama, respectivamente. A seleção dos curtas ficou a cargo do trio Francis Vogner, Pedro Maciel Guimarães e Lila Foster, coordenação de Cleber Eduardo. De um total de 770 títulos inscritos, além de Pernambuco, os escolhidos vêm de Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Paraná, Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul. As mostras temáticas são: Mostra Foco, Panorama, Homenagem, Praça, Cena Mineira, Cena Regional, Experimentos, Formação, Jovem e Mostrinha. Toda programação é oferecida gratuitamente ao público. Uma novidade em 2017 é a mostra Experimentos, que reúne filmes com novas proposições nas relações entre som e imagem casos de A propósito de Willer, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (SP); Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes (RJ) e Gozo/Gozar, de Luiz Rosemberg Filho (RJ). Para Lila Foster, integrante da curadoria, o experimental chamou atenção no processo de seleção. “Teve uma quantidade expressiva de filmes com essas propostas e um desejo potente de tomar o cinema como arte autorreferencial e em ligação direta com o trabalho de poetas literários e cinematográficos”, diz ela. “A experiência com os aspectos plásticos e o registro do mundo natural condensaram um olhar para a matéria-prima do mundo artístico e da natureza, ressaltando que nossos olhos e ouvidos precisam existir, antes de tudo, de forma livre”. Nas demais seções, a curadoria destaca a fortíssima presença de filmes que respondem a questões contemporâneas e urgentes, em âmbito político e social. “Temas como impeachment, crise política e manifestações populares, assim como a tragédia ambiental em Mariana, apareceram com muita força nos títulos deste ano”, afirma Pedro Maciel Guimarães. “Também as discussões de gênero, o empoderamento feminino e o posicionamento contra a cultura do estupro aparecem significativamente”. Para Lila Foster, a dimensão estética dessas questões resultou em projetos realistas muitas vezes pontuados por aspectos fantásticos, distópicos ou a mistura de uma realidade bruta com toques de ficção científica. “Acho que o mais marcante foi a urgência em tratar de temas como a violência envolvida em todas as questões de gênero/sexualidade, o esgarçamento das relações sociais mediadas pela questão do trabalho, a crise nas cidades – a moradia, a violência urbana, o transporte –, a tensão que marca tanto a experiência individual como coletiva”, aponta ela. Na Mostra Foco, a ser avaliada pelo júri da crítica e cujo ganhador leva o Troféu Barroco e prêmios de parceiros do festival para o incentivo a novas produções, os curtas, ainda que muito heterogêneos, caracterizam-se pelo impacto de suas proposições formais. “São filmes que conseguem equacionar seus objetivos políticos e de intervenção social através da forma cinematográfica e de sua força e gravidade”, comenta Francis Vogner. “São respostas estéticas às questões contemporâneas e também sobre o ofício artístico, marcados pelo caráter e a liberdade de criação”. Confira a seleção de curtas-metragens da Mostra: Mostra Panorama O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes (PE) Abigail, de Isabel Penoni e Valentina Homem (RJ) Ainda sangro por dentro, de Carlos Segundo (SP) Aroeira, de Ramon Batista (PB) As ondas, de Juliano Gomes e Leo Bittencourt (RJ) Capital/Interior, de Danilo Dilettoso e Talita Araujo (SP) Chico, de Irmãos Carvalho (RJ) Demônia - Melodrama em 3 Atos, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet (SP) Diamante, O Bailarina, de Pedro Jorge (SP) E o Galo Cantou, de Daniel Calil (GO) Hotel Cidade Alta, de Vitor Graize (ES) O Mais Barulhento Silêncio, de Marccela Moreno (RJ) O olho do cão, de Samuel Lobo (RJ) Silêncios, de Caio Casagrande (RJ) Solon, de Luana Melgaço (MG) Stanley, de Paulo Roberto (PB) Mostra Foco Nunca e noite no mapa, de Ernesto de Carvalho (PE) A Canção do Asfalto, de Pedro Giongo (PR) A maldição tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda (RJ) Autopsia, de Mariana Barreiros (RJ) Cinemão, de Mozart Freire (CE) Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares (MG) Ferroada, de Adriana Barbosa e Bruno Mello Castanho (SP) Minha única terra e na lua, de Sergio Silva (SP) Restos, de Renato Gaiarsa (BA) Tempos de Cão, Ronaldo Dimer e Victor Amaro (SP) Vando Vulgo Vedita, de Andreia Pires e Leonardo Mouramateus (CE) Mostra Homenagem A Miss e o Dinossauro, de Helena Ignez (SP) Mostra Cena Mineira Acaiaca, de Leonardo Good God (MG) Constelações, de Maurilio Martins (MG) Feminino, de Carolina Queiroz (MG) Primeiro Ensaio, de Daniel Couto (MG) Vem comigo, de Gabriel Quintão (MG) Mostrinha A Luta, de Bruno Bennec (MG) As Aventuras do Chauá, de Alunos da Escola Municipal Santo Antônio do Norte (ES) Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo (SP) Lipe, Vovô e o Monstro, de Felippe Steffens e Carlos Mateus (RS) Médico de Monstro, de Gustavo Teixeira (SP) Mostra Jovem A Antologia de Antonio, de Bruno Oliveira (RS) CEP 05300, de Adria Meira e Lygia Pereira (SP) Pai aos 15, de Danilo Custódio (PR) Retorno, de Kaio Caiazzo (RJ) Mostra Regional A Fita, de Lucian Fernandes Bernardes (MG) Bento, de Luisa Bahury Assis Lanna (MG) Cruzes de Tiradentes, de Thiago de Andrade Morandi (MG) De quando em vez, de Jader Barreto Lima e Rafaella Pereira de Lima (MG) Fé e Religiosidade, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Meninas de Ouro, de Carol Rooke (MG) O Canto das Almas para Tiradentes, de Piettro Garibaldi e Murilo Romão (MG) Ora Pro Nobis, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Vida tirana, de Marlon de Paula, Priscila Natany

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Mostra de cinema Canavial contempla 8 cidades da Zona da Mata

A Mostra Canavial de Cinema chega a sua sexta edição e contempla oito cidades da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Condado, Goiana, Tracunhaém, Lagoa do Carro, Nazaré da Mata, Vicência, Aliança e São Vicente Ferrer receberão, entre os dias 10 e 29 de janeiro, o festival. Com uma ampla programação gratuita, além das exibições alinhadas com a temática "Cinema e Guerrilha", a Mostra expande as atividades e leva aos municípios, oficinas, debates e apresentações musicais. O Festival é realizada pelo Núcleo de Produção Engenho Digital (NPED), com apoio do SESC e incentivo do Governo de Pernambuco através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura).

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Vivo Open Air volta ao Recife, com programação especial de cinema e música

O famoso festival de cinema a céu aberto Vivo Open Air está de volta ao Recife com uma programação de cinema, música e gastronomia. São três semanas de programação cultural, que acontece entre os dias 30 de novembro e 18 de dezembro, no Caxangá Golf & Country Club, local que alia conforto e segurança, além da facilidade de acesso. O espaço, que possui 63 hectares de área, 25 mil árvores e é o único clube do Estado de Pernambuco a possuir campo oficial de golfe, também costuma receber várias festas badaladas. Com uma tela de cinema de 325m², equivalente ao tamanho de uma quadra de tênis, e um total de 70 toneladas, projeção digital e potente sistema de som, o evento utiliza tecnologia suíça que permite que a tela seja içada em poucos minutos por meio de um sistema hidráulico e, quando levantada, fica da altura de um prédio de 6 andares. Transportado de lá para cá pelos continentes, o telão é guardado em quatro contêineres. A expectativa é de um público de 900 pessoas por sessão. Os ingressos custarão R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Ao todo, serão 20 sessões, com a exibição de 20 longas e três curtas, entre pré-estreias, blockbusters, clássicos e infantis, com a curadoria de Karen Daylac, Tatiana Leite e João Cândido Zacharias. Além disso, serão 14 shows, entre atrações nacionais e locais, artistas consagrados e instrumentais. O público vai contar também com espaço gastronômico e estacionamento. A programação completa será divulgada em breve. Sobre o Vivo Open Air – O Vivo Open Air é o maior festival de cinema ao ar livre do mundo, que proporciona uma experiência única de filmes, gastronomia e shows. Em uma atmosfera recheada de entretenimento, informação e cultura, o festival acontece há 14 anos no Brasil, e passou por cidades como Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Recife, Belo Horizonte, além de São Paulo e Rio de Janeiro. Também teve quatro edições na Europa, acontecendo em Madrid e em Lisboa. Já passaram pelo telão clássicos como “A Noviça Rebelde”, “Pulp Fiction” e “O Poderoso Chefão”, além da estreia do premiado “O Som Ao Redor”, entre vários outros. No palco se apresentaram nomes como Wilson das Neves, Pepeu Gomes, Nando Reis, Spok Frevo Orquestra, Elza Soares, Nação Zumbi, Maria Gadu, Monobloco e até o saudoso Wando.

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Janela Internacional anuncia programa de clássicos

Aguardada sempre com muita expectativa, em sessões lotadas, a programação de Clássicos do Janela volta a ocupar a grande tela, com filmes que marcaram época e gerações. Pelo sétimo ano consecutivo, a mostra leva sucessos de bilheteria ou de crítica, para o deleite de cinéfilos durante o Janela Internacional de Cinema do Recife. A nona edição do festival Janela Internacional de Cinema do Recife é organizada pela CinemaScópio Produções Cinematográficas e Artísticas, tem patrocínio da Petrobras e incentivo do Funcultura/Fundarpe, Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco. Este ano são treze longa-metragens que integram a grade do festival nos próximos dias 28 de outubro a 6 de novembro. Os filmes serão exibidos em cópias novas ou restauradas. Como todos os anos, o Cine São Luiz, pepita de resistência entre os cinemas de rua no Brasil, será uma das salas de exibição, que, desde o ano passado, conta com equipamentos de projeção digital, incluindo novos processadores e amplificadores de som para formato Dolby 7.1. Outra sala de exibição dos clássicos é o Cinema do Museu, em Casa Forte.. A novidade deste ano é a inclusão de um filme-surpresa que será anunciado somente na sua projeção. “Essa série de filmes do passado dialogam claramente com o presente em que a gente vive. E não só isso, os Clássicos do Janela também se comunicam com os filmes atuais que são exibidos no festival. Todos os anos é difícil essa escolha, porque temos muitos arquivos de distribuidoras da França, Inglaterra e Estados Unidos, com as quais temos contatos há anos. E fazer com que os filmes dialoguem entre si é um desafio instigante e interessante de ver”, explica o diretor e curador do Janela Internacional de Cinema do Recife, Kleber Mendonça Filho. O programa, que este ano tem como tema desobediência, é um dos mais esperados e disputados do Janela Internacional de Cinema do Recife e desta vez traz obras de mestres como Francis Ford Coppola (com o épico Apocalypse Now, vencedor da Palma de Ouro em Cannes), John Carpenter (com o thriller oitentista Eles Vivem, que estreou em 1988 no extinto Art Palácio e volta à grande tela do Recife 28 anos depois), Sidney Lumet, Milos Forman, Abel Ferrara, além de títulos emblemáticos de animação, aventura e ficção, entre eles Pinóquio (1940), de Walt Disney, e Memórias do Subdesenvolvimento (1968), de Tomás Gutierrez Alea. “O tema da ‘desobediência’ é o fio condutor da seleção deste ano e está presente não somente nos filmes mas também nas personagens. De alguma forma, eles ilustram uma ideia que vai de encontro com o que está estabelecido, seja em relação a uma regra social, a imposições políticas ou simplesmente a uma maneira de reagir a alguma coisa. Mas sempre se coloca neles a ideia de um cinema como uma arte social, humana”, comenta Kleber. “Muitos dos filmes têm uma relação forte com Recife, como é o caso de Apocalypse Now, que ficou seis meses em cartaz no Cine Veneza no ano de 1980, e acho que agora vai ser uma sessão bem forte no São Luiz. Outro título é Robocop, lembro de ver esse filme no Cine São Luiz 29 anos atrás, exatamente neste mês de outubro, uma produção muito anárquica e irreverente”. Outras sessões de destaque são O Porteiro da Noite, de Liliana Cavani, obra de 1974 que projetou a atriz Charlotte Rampling para o estrelato na pele de Lucia Atherton, uma sobrevivente de campo nazista que reencontra seu torturador num hotel de Viena; e o clássico underground 1 Berlim-Harlem, dos cineastas Lothar Lambert e Wolfram Zobus, que será exibido em cópia de 35mm cedida pela Cinemateca Alemã. Projetado na Berlinale deste ano, em homenagem aos 30 anos do prêmio Teddy, essa película borra as fronteiras de ficção e documentário com a história de um soldado negro americano que, ao tentar viver em Berlim, tem sua vida marcada por aventuras sexuais racismo e fetichismo. “1 Berlim-Harlem é um filme de baixíssimo orçamento e completamente underground tanto na forma de se fazer quanto na maneira de incorporar a atmosfera da Guerra Fria, de modo anárquico, por vezes sórdido. O retrato da Berlim da época é marcado por vários cameos de figuras do grupo ligado aos cinemas underground, e até Fassbinder faz uma ponta. Um filme raro sem sinal de exibição recente na América do Sul.”, justifica Luís Fernando Moura, coordenador de programação do Janela. Mais informações: www.janeladecinema.com.br Clássicos do Janela 2016: Apocalypse Now (EUA, 1979), de Francis Ford Coppola Eles vivem (EUA, 1988), de John Carpenter Hair (EUA, 1979), de Milos Forman Memórias do Subdesenvolvimento (Cuba, 1968), de Tomás Gutierrez Alea O Criado (Reino Unido, 1963), de Joseph Losey O Porteiro da Noite (Itália, 1974), de Liliana Cavani O Tambor (Alemanha, 1979), de Volker Schlöndorff Pinóquio (EUA, 1940), de Walt Disney Robocop - O policial do futuro (EUA, 1987), de Paul Verhoeven Sedução e Vingança (EUA, 1981), de Abel Ferrara Um dia de cão (EUA, 1975), de Sidney Lumet 1 Berlim-Harlem (Alemanha, 1974), de Lothar Lambert e Wolfram Zobus

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Inciti leva cinema ao Bairro do Recife

  Para Comemorar o mês das crianças, o Cineclube Inciti realiza neste domingo (23), a partir das 14h, uma sessão especial para o público infantil. Serão exibidos quatro curtas: "Apocalipse de verão", "A patrulha do xixi no banho", "A rua é pública" e "Disque Quilombola". Os filmes abordam questões como meio ambiente, espaço público e diversidade étnico-racial. Após a exibição, haverá bate-papo e oficinas de videodança e quadrinhos, abordando as temáticas dos curtas. A programação é gratuita e não precisa de inscrição prévia. O Inciti fica na Rua do Bom Jesus, no Bairro do Recife, ao lado da Sinagoga. A oficina de videodança pretende construir mininarrativas a partir da experimentação de truques de mágica ao estilo Méliès, movimentação corporal e projeção. A oficina será ministrada por Lucas Mariz e Joelma Tavares para crianças de 8 a 12 anos. Já a oficina de quadrinhos vai trabalhar com atividades de roteiro e ilustração. No final, os alunos vão desenvolver uma história em quadrinho. Allan Chaves e Matheus Mendonça comandam a oficina, que é destinada a crianças de 10 a 14 anos. No final da tarde, as crianças irão apresentar o que foi desenvolvido durante a tarde. A ideia é que as crianças compartilhem o que elas produziram com as outras num momento de aprendizado e celebração. Em seguida, todos serão convidados para um lanche coletivo. Por isso, as crianças e famílias são estimuladas a levar algum alimento para compartilhar. Sobre o Inciti O Inciti - Pesquisa e Inovação para as Cidades é uma rede de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que tem como objetivo incitar novos conhecimentos capazes de transformar a vida nas cidades. O Inciti conta com profissionais de diversos campos do conhecimento, provenientes de grupos de pesquisa de universidades nacionais e internacionais. O grupo inova em procedimentos aplicados a pesquisas e projetos de desenvolvimento urbano, social e tecnológico. Serviço Cineclube INCITI - Especial para Crianças Data: Domingo (23/10), a partir das 14h Local: INCITI - Rua do Bom Jesus, 191, Bairro do Recife. Acesso gratuito Programação 14h: Cineclube: sessão de curtas + mini-debate - Apocalipse de verão, Carolina Durão, ficção, 15 min - A Patrulha do xixi no banho, Michael Valim, 9min - A Rua é pública, Anderson Lima, 9min - Disque Quilombola, David Reeks, 13min 15h15 Oficina de videodança com Lucas Mariz e Joelma Tavares Oficina de quadrinhos com Allan Chaves e Matheus Mendonça 16h45 Apresentações e lanche coletivo

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Renomado roteirista Doc Comparato traz seminário de roteiro ao Recife

“O roteiro é a crisálida, enquanto o filme é a borboleta. É possível fazer de um bom roteiro, um filme ruim, mas é impossível fazer um bom filme com um roteiro ruim”, defende Doc Comparato, renomado roteirista e dramaturgo, que apresenta seu Seminário Da Criação ao Roteiro, em Recife, entre os dias 5 e 9 de setembro, 5 a 9 de setembro, das 9h às 12h, no Recife Office Rooms, em Boa Viagem, sob a batuta da Art & Sonhos Produções. Com mais de trinta anos dedicados ao audiovisual, Luiz Felipe Loureiro Comparato ou mais comumente Doc Comparato nasceu no Rio de Janeiro. Médico de formação, recebeu uma bolsa de estudos nesta área na Inglaterra, nos anos 70. Já de volta ao Brasil, se dedicou ainda por dez anos tanto ao ofício da saúde, em paralelo à escritura de livros e roteiros, entre os quais materiais para várias séries e minisséries da Globo, Record e Emissoras de Televisão da América Latina e Europa, até que em 1980, após convite do cineasta Bruno Barreto, para escritura do roteiro de ‘’Beijo no Asfalto”, Doc decide mergulhar de vez no cinema, literatura, teatro e televisão. Entre seus trabalhos estão o best-seller Roteiro, livro didático sobre o assunto, traduzido para países da América Latina e Europa; assim como Da Criação ao Roteiro – considerado clássico da bibliografia sobre roteiros no Brasil, também traduzido para aquelas localidades. No currículo do carioca, se destacam ainda as primeiras séries brasileiras: Plantão de Polícia, Quarta Nobre, Mulher e A Justiceira, bem como minisséries produzidas para TV, como Lampião e Maria Bonita (1982), primeira minissérie latino-americana, e O Tempo e O Vento (1985) – esta última baseada na obra homônima de Érico Veríssimo. Transeunte entre as artes literárias e cinematográficas/televisivas, Doc – que já trabalhou ao lado de grandes mestres da escrita mundial como os Prêmios Nobel de Literatura, José Saramago e Gabriel Garcia Márquez (com este último na série Me Alugo para Sonhar para a TVE espanhola, também disponível em livro), confessa que nem sempre um bom roteirista saberá escrever um bom livro ou um autor de teatro não será, necessariamente, um bom roteirista. “No roteiro e no teatro a palavra é explícita. Na literatura o uso da palavra é implícito. Cada um tem sua técnica, sua linguagem, seu jeito de atingir o público, por isso tento dominar as técnicas específicas empregadas em cada suporte e retransmiti-las da melhor maneira possível”, pontua. Doc acrescenta: “A literatura é o princípio de tudo. Basta dizer que o roteiro é escrito, ele não é dito, nem exibido. O roteiro é apresentado no papel, o que faz dele, de certa forma, um gênero literário. O que define um bom roteirista, por sua vez, é a capacidade de contar uma história com clareza, técnica e emoção. E principalmente com a imagética: pensar em imagens. ” Pela primeira no Recife, Comparato apresenta o seminário Da Criação do Roteiro, dividido em cinco encontros e já ministrado em alguns países da Europa e América Latina, que abordará as etapas que constroem o roteiro. “Falaremos sobre a ideia, conflito, personagens, ação dramática, tempo dramático e unidade dramática. A perspectiva é fazer com que os alunos descubram que o roteirista tem que vencer uma série de obstáculos como: Qual é a minha ideia? Que conflito vou explorar? Quem vai viver essa história? Quando? Onde? Como vou construir essa história? Por que que estou contando isso? Aonde vou chegar?”, detalha. Confira a pequena entrevista cedida pelo roteirista: Como você avalia o atual cenário de produção cinematográfica/televisiva no Brasil e no mundo? No atual cenário existe muita opção, já que existem diversas mídias para exibição desses materiais. Mas, tanto hoje como no passado, está valendo a assertiva do cineasta russo Serguei Eisenstein que disse que 70% da produção cinematográfica é ruim, 20% são bons, e apenas 10% dos filmes produzidos são realmente imperdíveis. (risos) Como o cinema pernambucano se encaixa nesse cenário? Atualmente os melhores e mais originais filmes produzidos no Brasil são oriundos do cinema pernambucano. Não por acaso, nas últimas três edições do Festival do Rio, o prêmio de Melhor Filme ficou com produções de Pernambuco, como O Som ao Redor, Sangue Azul e Boi Neon. Acho que o cinema pernambucano está vivendo um grande momento, mas precisa de mais investimento. Acho importante para o Brasil que exista um núcleo de produção cinematográfica fora do eixo Rio-São Paulo. Isso está oxigenando a produção nacional, e principalmente o reconhecimento da profissão de roteirista.

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Pré-estreia de Aquarius acontece neste sábado (20), no São Luiz

A esperada pré-estreia do filme Aquarius, dirigido por Kleber Mendonça Filho e estrelado por Sonia Braga, será realizada neste sábado (20), às 19h30, no Cinema São Luiz. Parte do elenco e da equipe de produção do filme estará presente na ocasião. A partir desta terça-feira (16), 500 entradas estão disponíveis na bilheteria do local para o grande público. A venda dos ingressos acontecerá todos os dias, das 16h às 20h. De acordo com a página do longa nas redes sociais, estão limitados dois por pessoas. A estreia nacional da produção filmada na Zona Sul do Recife está prevista para acontecer no dia 1º de setembro. Aquarius conta a história de Clara, uma jornalista aposentada e moradora do último prédio de modelo antigo da orla de Boa Viagem, que enfrenta as investidas de uma construtora com outros planos para o terreno. O filme esteve em competição na seleção oficial do Festival de Cannes e recebeu o prêmio de Melhor Filme no Festival de Sydney. Assista ao trailer:    

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