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Janela Internacional de Cinema divulga seleção de curtas nacional e internacional

O festival Janela Internacional de Cinema do Recife divulga, ontem (2), o resultado da seleção da mostra competitiva de curtas, nas categorias nacional e internacional. Viabilizado pelo Funcultura/Governo do Estado, com apresentação da Petrobras e organização pela CinemaScópio Produções Cinematográficas e Artísticas, de Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux, o X Janela Internacional de Cinema do Recife acontece entre os dias 3 a 12 de novembro. Este ano o festival recebeu o montante expressivo de 1.350 trabalhos de 47 países na etapa de inscrição, encerrada em julho passado. Destes, foram selecionadas 39 obras de 19 países, sendo 19 curtas brasileiros e 20 estrangeiros. Participaram da seleção de curtas nacionais os pesquisadores Sabrina Tenório e Rodrigo Almeida, o cineasta Leonardo Lacca e o roteirista Luiz Otávio Pereira. A comissão de curtas internacionais é formada pelo cineasta e ator Fábio Leal, pela produtora executiva e coordenadora do Janela Emilie Lesclaux, pela cineasta Nara Normande e pelo sócio da Cinemascópio Produções, Winston Araújo. “Creio que a seleção deste ano reflete muito bem o cruzamento de sensibilidades que faz o Janela. Posso dizer com tranquilidade que o conjunto tem uma feição própria, baseada no desejo de diversidade e de descoberta e, por que não, na paixão por filmes”, afirma o coordenador de programação do Janela, Luís Fernando Moura. Na mostra nacional, participam curtas de sete estados. De Pernambuco, foram selecionados três trabalhos: “Terremoto Santo”, de Barbara Wagner e Benjamin de Burca (em première mundial no Janela), “O peixe”, do artista visual alagoano e radicado pernambucano Jonathas de Andrade (apresentado pela primeira vez na 32ª Bienal de São Paulo) e O olho e o espírito (PE), de Amanda Beça. O curta mineiro “Nada”, de Gabriel Martins, selecionado para a mostra Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes deste ano e vencedor do prêmio de melhor trilha sonora no 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, é um dos destaques da edição. O realizador paulista Gustavo Vinagre, aclamado com o premiado média-metragem “Nova Dubai”, de 2014, está presente na competitiva com duas produções: “Filme-catástrofe” e “Cachorro”. Filmes diversos, que refletem e enfrentam demandas políticas urgentes no país merecem atenção, como “Travessia”, da carioca Safira Moreira (melhor curta pelo júri do VIII CachoeiraDoc, na Bahia); o potente “Filme de rua”, experiência documental realizada por e com jovens moradores de rua de Belo Horizonte; e “Deus”, dirigido pelo jovem paulistano Vinícius Silva sobre a rotina de uma mãe negra na periferia de São Paulo. Entre os filmes internacionais, há um equilíbrio entre as diferentes origens, com uma leve dianteira em produções da França, Portugal e dos Estados Unidos. A maior parte estreou em diferentes seções dos principais festivais de cinema no mundo, a exemplo de Cannes e Clermont Ferrand (França), Berlim (Alemanha), Roterdã (Holanda) e Locarno (Suíça), como “Jeunes hommes à la fenêtre”, de Loukianos Moshonas, que tem première brasileira no Janela. Destaca-se também, na seleção estrangeira, o francês “La Bouche”, de Camilo Restrepo, que estreou na última Quinzena dos Realizadores, em Cannes. Trata-se de uma história de luto e vingança contada como um musical percussivo, conduzido com alta vibração por Restrepo, que nas duas últimas edições do Janela saiu consagrado com prêmios distintos. A seleção conta, ainda, com filmes fortes ou inventivos como o holandês “Meryem”, de Reber Dosky, um documentário direto sobre mulheres do exército contra o Estado Islâmico; e “Borderhole”, de Amber Bemak e Nadia Granados, filme-performance com que um casal de namoradas reimagina o imperialismo e a liberdade. Questionador também dos limites do queer e do pornô, o lendário diretor de cinema adulto Bruce LaBruce aparece com seu “Refugee’s welcome”, obra que tematiza o drama dos refugiados na Europa pela história de amor entre um poeta sírio e outro imigrante tcheco. “A produção de curta-metragem internacional parece estar agitada com o estado das imagens e das políticas, e há no conjunto uma série de filmes tomados, se não simplesmente por temas de visibilidade, por energia de enfrentamento, de desconforto e de descompasso”, avalia Luís Fernando Moura. “Temos a sincera sensação de que é um conjunto especial e de que, a partir de certo pensamento que põe os filmes lado a lado, algo pode acontecer entre ele e o público do festival”. Os curtas vão competir nas categorias melhor som, montagem, imagem e melhor filme. Veja abaixo a lista dos selecionados. Lista dos curtas-metragens selecionados para o X Janela Internacional de Cinema do Recife Curtas nacionais A barca do sol (MG), de Leonardo Amaral As melhores noites de Veroni (AL), de Ulisses Arthur A passagem do cometa (SP), de Juliana Rojas Borá (RJ), Angelo Defante Cachorro (SP), de Gustavo Vinagre Deus (RS/SP), de Vinícius Silva Experimentando o vermelho em dilúvio (RJ), de Michelle Mattiuzzi Filme-catástrofe (SP), de Gustavo Vinagre Filme de rua (MG), de Joanna Ladeira, Paula Kimo, Zi Reis, Ed Marte, Guilherme Fernandes, Daniel Carneiro Nada (MG), de Gabriel Martins O olho e o espírito (PE), de Amanda Beça O peixe (PE), de Jonathas de Andrade Pele suja, minha carne (RJ), Bruno Ribeiro Rei (RJ), de Alfreu França Retratos para você (SP), de Pedro Nishi Terremoto Santo (PE), de Barbara Wagner e Benjamin de Burca Torre (SP), de Nadia Magolini Travessia (RJ), de Safira Moreira Vando vulgo vedita (CE), de Andréia Pires e Leonardo Mouramateus Curtas internacionais Armageddon 2 (CUB), de Corey Hughes Borderhole (MEX/EUA/COL), de Amber Bemak e Nadia Granados Cipka / Pussy / Periquita (POL), de Renata Gasiorowska Coelho mau (POR), de Carlos Conceição Employee of the month / Empregado do mês (PHI/SIN), de Carlo Francisco Manatad Everything / Tudo (EUA/IRL), de David O’Reilly Green screen gringo / Gringo da tela verde (HOL/BRA), de Douwe Dijkstra Impossible figures and other stories II / Figuras impossíveis e outras histórias II (POL), de Marta Pajek Jeunes hommes à la fenetre/ Jovens homens na janela / Young men at their window (FRA), de Loukianos Moshonas Keep that dream burning / Deixe esse sonho arder (AUS/ALE), de Rainer Kohlberger La Bouche (FRA), de Camilo Restrepo Meryem (HOL), de Reber Dosky Min börda / O fardo (SUE),

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IRB comemora 15 anos com programação especial

Uma programação especial aportou no Instituto Ricardo Brennand neste mês de setembro em comemoração ao seu aniversário de 15 anos. Entre as atividades, o público poderá conferir a apresentação do grupo pernambucano especializado em música barroca Ensemble Vocal Gárgula, além da 11ª edição da Primavera dos Museus, com encontro literário, visitas mediadas, danças circulares e muitos mais. Ontem (12), data oficial em que comemora aniversário, o complexo cultural realizou palestra com pesquisador holandês Peter Van Mensh sobre “A Museologia das Coleções Privadas”. No domingo (17), será a vez da apresentação do barítono Miguelangelo Cavalcanti, acompanhado pela pianista Elyanna Caldas. Já no dia 30 de setembro, para fechar as festividades com chave de ouro, o pianista pernambucano Amaro Freitas fará um concerto apresentando o álbum Sangue Negro. O Instituto Ricardo Brennand foi idealizado pelo colecionador e empresário Ricardo Brennand e de sua inauguração, em 2002, até hoje já recebeu mais de dois milhões e meio de visitantes. Muitos desses visitantes são oriundos de visitações gratuitas disponibilizadas pelo IRB a escolas públicas, na última terça-feira de cada mês. Localizado na Várzea, zona Oeste do Recife, o complexo cultural se tornou um dos principais destinos turísticos do Brasil e rota de grandes exposições. O IRB reúne, em mais de 30 mil metros quadrados, obras de arte adquiridas durante cerca de 60 anos de colecionismo e está distribuída num complexo cultural que compreende a Pinacoteca, o Museu Castelo São João, a Galeria, a Biblioteca, o Parque de Esculturas dos Jardins e a Capela Nossa Senhora das Graças. Nos anos de 2014 e 2015, o IRB foi eleito o melhor museu da América Latina pelo Traveler’s Choice Museums do TripAdvisor, que é considerado o maior site de viagens do mundo. Confira a Programação completa: 15/09 (sexta-feira) – CiME (Cinema, Museu e educação) Local: Auditório Horário: 15h 16/09 (sábado) – Apresentação do grupo pernambucano especializado em música barroca, Ensemble Vocal Gárgula Local: Sala do Conselho Horário: 15h30 17/09 (domingo) – Apresentação do barítono Miguelangelo Cavalcanti, acompanhado pela pianista Elyanna Caldas. Local: Sala do Conselho Horário: 15h30 19/09 (terça-feira) – Primavera dos Museus “Danças Circulares” (O encontro entre dois mundos através da magia das danças. O Brasil dos nativos e a Europa dos colonizadores experimentados através de uma vivência coletiva). Local: Galeria Horário: 14h 20/09 (quarta-feira) – Primavera dos Museus “Formação Turismo” (Formação voltada para os profissionais da área de Turismo promovendo o conhecimento sobre o Instituto Ricardo Brennand e suas histórias). Local: Auditório Horário: 14h 22/09 (sexta-feira) – Primavera dos Museus “Visitas Mediadas” (Elegendo temáticas das coleções do acervo do Instituto, serão oferecidas mediações propositivas e interativas para o público geral). Local: Exposições Horário: 14h 23/09 (sábado) – Primavera dos Museus “Peça a Peça: 15 anos do IRB” (O Peça a Peça, programa vinculado ao Educativo do Instituto Ricardo Brennand, apresenta nesta edição, os 15 anos do Instituto, suas memórias e sua convergência nas recordações dos seus visitantes). Local: Pinacoteca Horário: 14h 24/09 (domingo) * Primavera dos Museus “Encontro Literário” (Será sobre memória, a partir da construção dos próprios moradores do bairro da Várzea). Local: Auditório Horário: 14h *Primavera dos Museus – Apresentação “Duo Colibri” com as flautistas Laurence Pottier e Daniele Cruz Local: Capela Nossa Senhora das Graças 30/09 (Sábado) – Concerto do pianista pernambucano Amaro Freitas, que apresenta músicas do álbum Sangue Negro Local: Sala do Conselho Horário: 15h30

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Em Defesa de Cristo: a história do jornalista ateu que se entregou à fé cristã

Apoiado em boas histórias e em campanhas de marketing junto a igrejas e líderes religiosos de destaque, o cinema cristão vem a cada ano levando mais pessoas às salas de cinema. Para se ter uma ideia, em 2015, o filme Quarto de Guerra ficou em 2º lugar na média de público por salas, na sua semana de estreia, perdendo apenas para o blockbuster Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2. Outro bom exemplo é o longa Deus Não Está Morto, produzido pela Pure Flix Entertainment, atualmente, uma das grandes produtoras do gênero. Ele custou apenas (levando em conta, claro, o que se gasta atualmente em Hollywood na produção de um filme) US$ 2 milhões e arrecadou, só nos EUA, US$ 60,7 milhões. Trilhando o mesmo caminho, estreia este mês a nova aposta da produtora, o filme Em Defesa de Cristo, cercado (não poderia ser diferente) por uma forte campanha de divulgação e o apoio de nomes importantes do segmento gospel, como a cantora Aline Barros, que canta a música tema da produção. Em Defesa de Cristo é baseado na história real do jornalista americano outrora ateu Lee Strobel. Revoltado, após sua esposa Leslie (Erika Christensen) converter-se à fé cristã, decide usar seus dotes jornalísticos para provar que tudo o que se registrou e pregou até hoje sobre Cristo não passou de uma farsa. A jornada o levará, ironicamente, a um caminho inverso ao que um dia escreveu o autor bíblico da carta aos Hebreus: “a fé é a prova das coisas que se não veem”. Strobel precisará ver, ou melhor, ouvir os relatos das fontes, para, então, crer. E a fé, coincidentemente ou não, tem servido de tema para a maioria dos filmes cristãos lançados nos últimos anos, como o recente Você Acredita? além dos já citados no início. Ainda que insista em uma temática já tão explorada, Em Defesa de Cristo é superior, tecnicamente, às outras produções do gênero. A pegada e ritmo da narrativa lembra muito o clássico de 1976 estrelado por Robert Redford e Dustin Hoffman, Todos os Homens do Presidente. Destaco também a boa fotografia, marcada em alguns momentos por imagens trêmulas, bem no estilo câmera na mão. O elenco é formado por nomes importantes do cinema mundial, como a ganhadora do Oscar Faye Dunaway, conhecida por interpretar Bonnie Parker no filme Bonnie & Clyde: uma Rajada de Balas, grande sucesso de público e crítica de 1967. Tem também Robert Forster, indicado ao Oscar por sua atuação em Jackie Brown, de Quentin Tarantino. Mike Vogel interpreta o protagonista. O ator trabalhou em séries de sucesso, como Under The Dome e Bates Motel. No cinema, atuou em grandes filmes, como Histórias Cruzadas e Cloverfield – Monstro. Em Defesa de Cristo chega aos cinemas no dia 14 de setembro.  

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Projeto Cinesolar leva em uma van a magia do cinema a Trindade

O Cinesolar, inovadora iniciativa brasileira de cinema itinerante, que exibe filmes a partir da energia solar, estará hoje, sexta-feira, dia 1º. de setembro, em Trindade, no Sertão de Pernambuco. Serão exibidos às 18h30 curtas com a temática da sustentabilidade e às 19h30 o filme “Minhocas”. Às 19h15, acontecem apresentações de duas duplas da região. A entrada é franca e aberta a todos. O projeto é realizado pela Brazucah Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal, através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura e tem, pelo terceiro ano, o patrocínio da Votorantim Cimentos. O Cinesolar utiliza energia limpa e renovável para exibições de filmes, unindo arte, cinema e sustentabilidade. Tudo funciona a partir de uma van equipada com placas solares que possibilitam, através de um sistema conversor de energia solar para elétrica, a exibição de filmes e apresentações artísticas. No interior do veículo, há 100 assentos para o público, telão com metragem de 200 polegadas, sistema de projeção e som e até um estúdio de gravação. Quando chegam aos locais de exibição tudo é retirado da van e o cinema é montado em lugares como praças públicas e quadras esportivas. No período da tarde, das 14h às 17h, acontece a Oficinema Solar (Oficina de Cinema), evento fechado, voltado a 30 alunos de escolas da região. Além de participarem de uma introdução ao audiovisual e de desenvolver um roteiro de cinema, durante a oficina esses jovens produzem um curta-metragem, que é exibido à noite, junto com os outros filmes da programação. Durante as sessões de cinema acontece também a Eco Estúdio Solar – exposição tecnológica sustentável, com apresentação da van Cinesolar Tupã e do projeto como um todo. Dentro da van, infográficos e monitores mostram como funciona o carro e são passadas informações sobre os princípios básicos da energia solar (por exemplo: como a energia solar se transforma em elétrica). Além disso, são mostrados produtos de sustentabilidade e tecnologias renováveis, com aplicações práticas no dia-a-dia, como um instigante relógio de batatas. O Cinesolar, inovadora iniciativa brasileira de cinema itinerante que exibe filmes a partir da energia solar, estará amanhã, sexta-feira, dia 1º. de setembro em Trindade, no Sertão de Pernambuco. A programação acontece na Academia das Cidades, em frente ao Estádio Municipal Joel Lopes de Souza, o “Chicão” (em caso de chuva, será transferida para o Cine Teatro, à rua Padre Cícero, s/n., no Centro da cidade). Serão exibidos a partir das 18h30 curtas com a temática da sustentabilidade. Às 19h15 acontecem apresentações de duas duplas da região. E às 19h30 será exibido o longa “Minhocas”, filme de animação brasileiro-canadense, dirigido por Paolo Conti e Arthur Nunes, com nomes como Daniel Boaventura, Rita Lee e Anderson Silva dando voz aos personagens. A entrada é franca e aberta a todos. O projeto é realizado pela Brazucah Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal, através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. O evento em Trindade é o terceiro da temporada 2017 do Cinesolar patrocinada pela Votorantim Cimentos (é o terceiro ano em que a Votorantim Cimentos patrocina o projeto). Antes de Trindade, o Cinesolar esteve em Primavera, no Pará, e em Caruaru, em Pernambuco. Depois, o projeto segue para Edealina, em Goiás; Itaú de Minas, em Minas Gerais; Cantagalo, no Rio de Janeiro; Rio Branco do Sul, no Paraná; e Esteio, no Rio Grande do Sul. O Cinesolar utiliza energia limpa e renovável para exibições de filmes, unindo arte, cinema e sustentabilidade. Tudo funciona a partir de uma van equipada com placas solares que possibilitam, através de um sistema conversor de energia solar para elétrica, a exibição de filmes e apresentações artísticas. No interior do veículo, há 100 assentos para o público e telão com metragem de 200 polegadas (que são levados para fora para a montagem da “sala de cinema”), além de sistema de projeção e até um EcoDJ. Quando chega aos locais de exibição (como periferia de grandes cidades, cidades do Interior, até mesmo sem luz elétrica; comunidades e aldeias indígenas), tudo é retirado da van e o cinema é montado em lugares como praças públicas e quadras esportivas. Além disso, a produção distribui pipoca durante as sessões, para que as pessoas tenham uma experiência total de ir a um cinema. Durante o evento acontece também a Eco Estúdio Solar – exposição tecnológica sustentável, com apresentação da van Cinesolar Tupã e do projeto como um todo. Dentro da van, infográficos e monitores mostram como funciona o carro e são passadas informações sobre os princípios básicos da energia solar (por exemplo: como a energia solar se transforma em energia elétrica). Além disso, são mostrados produtos de sustentabilidade e tecnologias renováveis, com aplicações práticas no dia-a-dia, como um instigante relógio de batatas. Das 14h às 17h acontece na Academia das Cidades, evento fechado para 30 alunos de escolas da região. Além de participarem de uma introdução ao audiovisual e de desenvolver um roteiro de cinema, durante a oficina esses jovens produzem um curta-metragem, que é exibido à noite, junto com os outros filmes da programação. Desde o início das atividades, em 2013, o Cinesolar, em seus diversos circuitos, realizou 451 sessões e 135 oficinas em 247 cidades de “todo” o País, ultrapassando 70 mil espectadores. A economia de energia elétrica chega a 171 KW, equivalente a mais de três mil horas de uma geladeira ligada. Além de realizar sessões sustentáveis, as temáticas dos filmes trazem a sustentabilidade à tona. O Cinesolar é a primeira iniciativa de cinema itinerante que funciona através de energia renovável, aliando a difusão cultural e meio ambiente. O projeto conta com os seguintes apoiadores: Surya Brasil, Academia Ecofit, GIZ, Instituto Ideal, Fundação Holandesa Doen, Solar World Cinema, Festival Curta Brasília e da Ecooar (por isso, todas as sessões do Cinesolar têm a compensação de carbono em uma área de reflorestamento no interior de São Paulo). Tem ainda o apoio tecnológico da Sices Solar e o apoio Institucional da Mercedes Benz. Nos eventos, a Brazucah tem a parceria da Associação Cultural Simbora e da Semearte Productil. Em Trindade,

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“Transformers: O Último Cavaleiro” é destaque nos cinemas (por Wanderley Andrade)

Para um filme conquistar grandes bilheterias, na prática, não precisa ter uma boa história, um roteiro bem escrito ou atores muito talentosos. Prova disso é a franquia Transformers. O primeiro longa, dos cinco já produzidos, custou à Paramount US$ 160 milhões e conseguiu arrecadar mais de US$ 709 milhões. Transformers: O Último Cavaleiro, mais recente filme da franquia, alcançou na semana de estreia nos EUA a cifra de US$ 69 milhões. No Brasil, estreou no último dia 20 e já lidera as bilheterias, deixando para trás Homem-Aranha: De Volta Ao Lar e Meu Malvado Favorito 3. A nova aventura de Optmus Prime e sua equipe de Autobots pouco traz de novo. A fórmula é a mesma desde 2007, ano em que estreou o primeiro filme: muita explosão, alguns atores medianos no elenco (entre eles, alguma modelo fazendo sua estreia como atriz), cenários grandiosos, perseguições espetaculares e, por fim, mais explosões. Soma-se a tudo isso as quase três horas de duração. Bem interessante a proposta inicial do roteiro: fazer uma ponte entre a história dos gigantes alienígenas e a lenda dos Cavaleiros da Távola Redonda. Mas o que era bom no início, perde-se rapidamente entre os já conhecidos e barulhentos clichês da franquia. Ironicamente, após duas horas de exibição, a ação ininterrupta (ininterrupta mesmo, desde o início, sem tempo até para raciocinar) torna o espectador indiferente a qualquer outra cena de explosão ou perseguição que surja na tela. Em contrapartida, para os que curtem bons efeitos especiais, Transformers: O Último Cavaleiro não decepciona. Não poderia ser diferente em um filme com Steven Spielberg na produção. O sempre inexpressivo Mark Wahlberg encarna mais uma vez o inventor Cade Yeager. Ele agora tem um par romântico, a bela Vivian Wembley, interpretada pela atriz britânica Laura Haddock. Laura é incrivelmente parecida com Megan Fox, atriz que atuou nos dois primeiros filmes da franquia. O premiado ator galês Anthony Hopkins é a boa surpresa do cast. Ele vive Sir Edmund Burton, personagem de grande importância para a trama. Completa o elenco a talentosa atriz mirim Isabela Moner, no papel da órfã Laura Haddock. Sua personagem não é bem aproveitada e pouco acrescenta à história. Filme solo de Bumblebee A Paramount anunciou recentemente um spin-off com o transformer mais querido da franquia: Bumblebee. O longa será dirigido por Travis Knight, conhecido por seu trabalho na animação Kubo e as Cordas Mágicas. As gravações já começam no dia 31 de julho e sua estreia está prevista para junho de 2018. Confira o trailer de Transformers: O Último Cavaleiro: *Por Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema (7wanderley@gmail.com)

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Última semana para inscrições no X Janela Internacional de Cinema do Recife​

Seguem até a próxima domingo (30 de julho) as inscrições de curta-metragens para a 10ª edição do Janela Internacional de Cinema do Recife, que acontece entre os dias 3 e 12 de novembro. As submissões devem ser realizadas através do site oficial (janeladecinema.com.br) com taxa de inscrição gratuita e sem limite para o número de filmes por realizador. A lista dos selecionados será divulgada até o dia 25 de setembro. Além dos focos específicos, o festival será composto por Mostras Competitivas divididas em duas categorias: Competição brasileira de curtas-metragens e Competição internacional de curtas-metragens. As obras poderão ser em qualquer formato de captação de imagem e gênero, realizadas a partir de janeiro de 2016, com duração máxima de 35 minutos. Para os nacionais, os realizadores deverão ser brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil. Nos internacionais, serão permitidos estrangeiros ou residentes no exterior.

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Oficina de roteiro para Cinema e TV

Pernambucano radicado no Rio de Janeiro há quase uma década, o roteirista e consultor de projetos Homero Mendes volta ao Recife nesta sexta-feira (14) e no início de agosto para duas oficinas de roteiro para cinema e televisão promovidas pela Zanzar Coletivo – misto de editora, casa de estudos e residência artística, que também se dedica à produção de argumentos, pesquisas e desenvolvimento de roteiros. Instalada no Edifício Santalice, na Rua da Aurora, ao lado do Cinema São Luiz, a Zanzar está trazendo Homero para a realização de dois módulos, um introdutório e outro avançado, abordando aspectos como: o que é um roteiro; a ideia; o argumento; a pesquisa; a sinopse; a temática e os elementos; o design de personagens; estruturas clássicas e avançadas; conflito dramático; planejamento de cenas; diálogo e ação; e roteiro final. Segundo Maria Alice Amorim, uma das curadoras da Zanzar, as oficinas de Homero ocorrem com o estudo de textos teóricos e também por meio da apresentação e dissecação de trechos de filmes ou séries e TV, além da participação de convidados especiais (cineastas e roteiristas). “À medida em que o cinema brasileiro avança, amplia significativamente a sua produção, cresce bastante a demanda por novos roteiristas. Nossa intenção é estimular ainda mais este ofício aqui no Recife e em Pernambuco”, ressalta Alice. Serão dois momentos distintos, mas complementares. No primeiro, dias 14 e 15 de julho, serão seis horas de oficina introdutória, com noções de como se produzir um roteiro. O segundo, mais aprofundado, consumirá 12 horas entre os dias 3 e 6 de agosto por meio de um mergulho nas técnicas e modelos da arte do roteirista. Saiba mais: OFICINA DE ROTEIRO PARA CINEMA E TV Homero Mendes, consultor de projetos audiovisuais, roteirista e produtor dos curtas-metragens Três Solidões e Moustache, de projetos para TV como C’est La Vie, Fatalidad, Os invencíveis, Fé (projeto para a Roteiraria), Zen Controle e Hastag na Real e Pele, participante da Oficina de Roteiro Tapas e Beijos, da Rede Globo, e do Programa de Roteiristas Globosat, produz a oficina de roteiro de Fausto Galvão (autor colaborador das novelas como Sol Nascente, A Favorita, Páginas da Vida e Laços de Família). DATAS Módulo Básico – 14/07 (sexta, 19h às 21h30) // 15/07 (sábado, 14h30 às 18h) Módulo Avançado – 03 e 04/08 (quinta e sexta, 19h às 21h30) // 05 e 06/08 (sábado e domingo, 14h30 às 18h) INVESTIMENTO Módulo Básico – R$ 350,00 Módulo Avançado – R$ 550,00 (Desconto para os dois módulos e pagamentos à vista) LOCAL Zanzar Coletivo Edifício Santalice (ao lado do cinema São Luiz). Rua da Aurora, 127, apartamento 1001, Boa Vista, Recife – Pernambuco. zanzarcoletivo@gmail.com

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Novo filme do Homem-Aranha chega aos cinemas (por Wanderley Andrade)

  O cartaz de Homem-Aranha: De Volta Ao Lar divulgado em maio passado provocou a ira de alguns fãs e estimulou a criatividade de internautas, que encheram as redes sociais de memes. O que chamou a atenção no material, além da qualidade ruim, fora o destaque dado ao Homem de Ferro, personagem interpretado por Robert Downey Jr., que dividiu as atenções com o protagonista do filme. Seria um filme do Homem-Aranha ou de uma possível dupla de heróis? Mas não é a primeira vez que isso acontece em produções da Marvel. Quem não lembra do último longa do Capitão América, o Guerra Civil, que está mais para filme dos Vingadores? Seguindo a mesma cartilha de universos compartilhados, estreia hoje nos cinemas o mais novo filme do herói aracnídeo. Homem-Aranha: De Volta Ao Lar começa logo após os acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil. Após lutar ao lado do Homem de Ferro contra a equipe liderada pelo Capitão América, Parker volta à sua rotina: estudos durante o dia e, à noite, caça a criminosos trajando o famoso uniforme vermelho. Este longa agradará principalmente ao público adolescente. Peter Parker, ainda com 15 anos, divide o tempo salvando velhinhas de assaltantes e enfrentando problemas comuns à idade. O roteiro explora, sem cerimônia, todos os clichês característicos aos filmes de temática adolescente, como bullying, primeira namorada e a ida ao baile da escola. A escalação do ator Tom Holland para o papel do protagonista foi bem acertada. O jovem, além de ser muito talentoso, tem o perfil ideal para essa nova proposta. Em entrevista recente, o diretor e roteirista Jon Watts declarou ter buscado inspiração nos filmes de John Hugues, diretor de grandes clássicos adolescentes do cinema. Homem-Aranha: De Volta Ao Lar, terá, inclusive, uma das cenas inspiradas em Curtindo a Vida Adoidado. A trama é dividida em duas partes: na primeira, Parker tenta provar a Tony Stark que tem condições de integrar a equipe dos Vingadores. Stark o considera muito jovem e ainda imaturo para tamanha responsabilidade. Na segunda parte, Parker segue para o embate final contra o vilão da história, o Abutre. Interpretado pelo ator Michael Keaton, considero este um dos melhores vilões de todos os seis filmes já produzidos, ao lado, claro, do Dr. Octopus, interpretado pelo excelente Alfred Molina no segundo filme da primeira trilogia. O longa tem cenas hilárias. O roteiro brinca a todo momento com a imagem séria do Capitão América, que aparece em vídeos educativos exibidos para os alunos “rebeldes” da escola. Também faz piada com a famosa cena do beijo da primeira trilogia, aquela em que o Homem-Aranha, de cabeça para baixo, beija Mary Jane. Homem-Aranha: De Volta Ao Lar prova que o amigo da vizinhança ainda tem fôlego para uma nova trilogia de sucesso. E como acontece em todo filme da Marvel, este também tem cenas pós-créditos. Mas quer um conselho? Não vale muito a pena ficar para ver. Confira o trailer. *Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema

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Conheça “Rodin”, filme que provocou polêmica em Cannes

“É um Filme velho! ” Assim gritou um jornalista espanhol ao final da projeção do longa Rodin na 70ª edição do Festival de Cannes realizada em maio. Os jornalistas que participaram da sessão não perdoaram o mais novo trabalho do experiente diretor francês Jacques Doillon. Muitos, inclusive, questionaram se o filme realmente merecia estar entre os selecionados. A crítica maior ficou para a forma tradicional, até novelesca, escolhida por Doillon para contar a história do famoso escultor francês. Recentemente, Rodin foi exibido no Festival Varilux de Cinema Francês, evento realizado em 55 cidades do Brasil, cinco delas em Pernambuco. Rodin é considerado o progenitor da escultura moderna, um artista de renome mundial. Apesar disso, o filme de Doillon parece mais se preocupar com a vida promíscua do artista. Ele é retratado como um verdadeiro Don Juan francês, que mistura seu trabalho aos momentos de prazer com aquelas que servem de modelo para suas esculturas. Na história, Rodin (Vincent Lindon) vive com Rose Beuret (Séverine Caneele), mas costuma trair sua companheira com as alunas que frequentam seu atelier, entre elas, a famosa escultora francesa Camille Claudel (Izïa Higelin). Esse romance serve de norte para boa parte da trama. A cenas de amor entre Rodin e Camille estão entre os bons momentos do filme, graças também à boa química entre os atores Vincent Lindon e Izïa Higelin. A rotina de Rodin com a família também é mostrada. Rotina conturbada, por sinal. Rose não aceita as constantes traições do marido que, por sua vez, não mantém boa relação com o filho, a ponto de pedir que não o chame de pai, mas de mestre. O filme tem um roteiro ruim. Os fatos e subtramas são jogados ao espectador de forma quase que aleatória, tornando a história cansativa. Apesar do roteiro fraco, resta um alento: a bela fotografia de Christophe Beaucarne. O belga, que traz no currículo quatro indicações ao César (um dos mais importantes prêmios do cinema francês), faz um excelente trabalho no registro das cenas externas e das que acontecem dentro do atelier de Rodin, as que aparecem o artista moldando suas esculturas. Rodin ainda pode ser visto no Cinema da Fundação, que estendeu por mais uma semana a programação do Festival Varilux de Cinema Francês. Será exibido no sábado (24) às 20h, no Cinema do Museu. Confira a programação completa.

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Dia do Cinema Nacional: filmes brasileiros que podem ajudar no vestibular

Utilizar o cinema para entender o contexto de uma época pode ser um exercício interessante para quem está se preparando para prestar vestibular. Todas as grandes narrativas ocorridas desde a criação do mundo já foram retratadas pela sétima arte. Neste dia 19 de junho, em que é comemorado o dia do cinema nacional, os professores do Stoodi – plataforma de educação à distância que oferece videoaulas, plano de estudos e monitorias transmitidas ao vivo – montaram uma lista com dicas de filmes brasileiros que podem te ajudar na hora da prova. 1) Central do Brasil (1998, Drama, 1h55) De acordo com o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o fluxo migratório brasileiro é mais expressivo do Nordeste para o Sudeste. Em 2013, por exemplo, a Bahia foi o estado que perdeu maior número de população. Já São Paulo, foi o estado que mais recebeu novos residentes. Para retratar esse cenário, a sugestão de filme é o premiado Central do Brasil. Dirigido por Walter Salles, o longa ganhou o Urso de Ouro em Berlim, o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro e mais uma dezena de prêmios. Central do Brasil também foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro e rendeu à Fernanda Montenegro a disputa de melhor atriz. 2) Que Horas Ela Volta? (2015, Drama/Comédia, 1h54) O filme chama atenção para os contrastes brasileiros. Val é uma pernambucana que precisa deixar sua família no Nordeste paraprocurar emprego em São Paulo. Ela passa a morar na casa de seus patrões e ajuda na criação de Fabinho. Depois de 10 anos sem ver sua filha, Jéssica decide morar coma mãe para se preparar para o vestibularem uma cidade com mais oportunidades. Ela chega, não segue um “protocolo” e começa a questionar algumas diferenças sociais. O filme é dirigido por Anna Muylaert, que dá uma aula de Sociologia e faz uma crítica social ao modo como a classe média trata seus empregados. 3) Olga (2004, Drama/Romance, 2h21) A produção retrata o período da Intentona Comunista, um movimento liderado pela ANL (Aliança Nacional Libertadora) e contrário ao governo de Vargas. Olga Benário foi uma judia nascida na Alemanha e treinada para lutar em prol do comunismo na União Soviética – local onde conheceu Luís Carlos Prestes. Dirigido por Jayme Monjardim, o filme tem Camila Morgado e Caco Ciocler nos papéis principais e mostra as extremas dificuldades que o casal enfrenta. Olga é enviada para a Alemanha, em pleno período nazista. Sua chegada ao Campo de Concentração de Ravensbrück é uma das cenas mais marcantes do longa. 4) O Dia que Durou 21 anos (2012, Documentário Histórico, 1h17) O documentário “O dia que durou 21 anos”, dirigido por Camilo Tavares, revela áudios sigilosos de telefonemas da Casa Branca e documentos secretos da relação Estados Unidos-Brasil durante o Golpe de 64. Dividido em três episódios de 26 minutos cada, o documentário mostra a influência dos presidentes Jonh F. Kennedy e Lyndon Johnson no processo do golpe militar, na época em que João Goulart comandava o Brasil. O filme revela em que medida a CIA estava envolvida com o cenário político quando o plano para tirar Jango do poder foi executado. 5) Cinema, Aspirinas e Urubus (2005, Aventura/Drama, 1h39) A história se passa no Nordeste brasileiro na época em que aconteceu a Segunda Guerra Mundial. No filme, um alemão veio se refugiar no Brasil, tornou-se caminhoneiro e passou a vender aspirinas pelo país. Em uma de suas caronas, ele encontra um homem simples que, à primeira vista, parece muito diferente de sua realidade. Esse moço acaba virando seu ajudante e começa a exibir filmes do remédio contra dor de cabeça por onde eles passam. A história relaciona características de dois povos muito diferentes que têm em comum a habilidade de enfrentar as condições adversas. 6) O que é isso companheiro? (1997, Drama/Thriller, 1h50) O filme “O que é isso Companheiro?”mostra como foi o sequestro do embaixador americano, Charles Burke Elbrick, realizado pelos grupos guerrilheiros MR-8 e ANL, durante a Ditadura Militar no Brasil. Os dois grupos militantes têm orientação política de esquerda, lutam pelo fim da ditadura militar e pela implantação do socialismo no Brasil. Dirigido por Bruno Barreto, o longa recebeu indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Vale assistir para entender como ocorreram essas disputas ideológicas no período mais sombrio da história nacional. 7) Desmundo (2002, Drama, 1h41) O filme retrata a sociedade da época da colonização e desbravamento do Brasil, em meados de 1570. Naquele período os negros eram mantidos como escravos, os índios eram considerados selvagens e as mulheres, tratadas como propriedades de seus maridos. O longa-metragem traz uma discussão humanizada sobre estes temas. Mostra ainda que a Igreja mandou trazer de Portugal meninas órfãs para se casarem com os colonos e evitar que estes portugueses se relacionassem com as índias. Interessante assistir ao filme para compreender este período histórico brasileiro. Sobre o Stoodi Lançado em 2013, o Stoodi é uma startup de educação à distância que oferece videoaulas, plano de estudos e monitorias transmitidasao vivo. A plataforma nasceu com o objetivo de democratizar o acesso à educação no país, oferecendo uma plataforma intuitiva e acessível para facilitar a vida dos estudantes em fase pré-vestibular e de alunos do ensino médio que precisam de reforço escolar. A plataforma já conta com 600 mil alunos cadastrados e 40 milhões de aulas assistidas, que correspondem a 5milhões de horas de conteúdo.

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