Arquivos cinema - Página 5 de 16 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Crítica| Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa

O fim de uma relação pode deixar marcas difíceis de apagar. Apenas para alguns, claro. Que o diga a Arlequina em Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa. A separação do Coringa e a independência da trama em relação ao criticado Esquadrão Suicida fizeram bem à nova aposta da DC. Na história, Arlequina se unirá às anti-heroínas que dão nome ao filme para proteger Cassandra (vivida aqui pela atriz mirim coreana Ella Jay Basco), uma garota que está com um diamante pertencente ao Máscara Negra, interpretado por Ewan McGregor, o Obi Wan Kenobi da saga Star Wars. Além da Arlequina, estão no grupo Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead) e Renée Montoya (Rosie Perez). A proposta da roteirista Christina Hodson de quebrar qualquer vínculo com o filme de David Ayer é visível logo na sequência inicial. O rompimento com o Coringa e a destruição da fábrica onde a psiquiatra Harleen Quinzel se transformou na Arlequina servem de marco para a emancipação. Christina acerta quanto ao enredo não-linear, ainda que a narração em primeira pessoa (da própria Arlequina) carregue o roteiro de exposição e didatismo em algumas cenas.     Margot Robbie está mais uma vez à vontade como Arlequina, esbanjando meiguice e violência tão necessárias à composição do papel. Diferente dela, Ewan McGregor apresenta um vilão caricato, até porque o próprio desenvolvimento dele no roteiro, por vezes maniqueísta, não ajuda. É um personagem sem profundidade, que pode render facilmente uma indicação ao Framboesa de Ouro. A cinematografia replica o colorido do visual da Arlequina. A sequência em que a protagonista invade uma delegacia e atira em policiais com uma arma que detona confetes reflete a proposta multicolorida de Matthew Libatique, diretor de fotografia, famoso por trabalhar em filmes de Darren Aronofsky, como Cisne Negro e Réquiem para um Sonho. Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa não tem a densidade psicológica do filme Coringa, de Todd Philips. A pegada é a mesma do Esquadrão Suicida: explosões, lutas bem coreografadas e pouco papo. O longa estreia nesta quinta (6) nos cinemas brasileiros, um dia antes dos Estados Unidos.  

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Cinema da Fundação têm aumento de público de 54% em 2019

O Cinema da Fundação tem se consolidado nos últimos anos como um dos mais importantes equipamentos culturais do País. Só em 2019, atraiu um público de 83,5 mil pessoas. O que representa um crescimento de 54% em relação ao ano anterior, quando alcançou a marca de 54 mil espectadores. Ao longo do ano, foram exibidos 284 filmes e dezenas de curtas. Dentre as sessões com maior público, os destaques foram para o vencedor do Oscar 2019 de Melhor Roteiro Adaptado, Infiltrado na Klan (2018), do estadunidense Spike Lee, exibido para 8.130 pessoas; seguido do nacional Bacurau, dos pernambucanos Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, com 7.317 espectadores. Neste último, dois debates foram realizados com KMF. Com funcionamento simultâneo nos bairros de Casa Forte, na Zona Norte, e Derby, área central do Recife, o equipamento ainda foi palco de 20 mostras e festivais, a exemplo do Animage e Janela Internacional de Cinema do Recife, que integram o roteiro de mais aguardados do ano na capital pernambucana. Dentre os sucessos de público, o campeão foi o Festival Varilux, promovido em Junho, que reuniu 6.922 amantes do cinema francês. Já entre as mostras, o prestígio ficou por conta da Retrospectiva, promovida em Dezembro, que exibiu as principais produções que passaram pelas salas da Fundação e contou com público de 2.060 espectadores. Em 2019, homenageou o italiano Federico Fellini, diretor de filmes como La Dolce Vita (1960). Ainda em 2019, a mostra 20 Anos de Tela exibiu, aos sábados, filmes aclamados do fim dos anos 1990, como Clube da Luta (David Fincher), De Olhos Bem Fechados (Stanley Kubrick), Matrix (Lana Wachowski, Lilly Wachowski) e O Sexto Sentido (M. Night Shyamalan), somando um público de 1.086 espectadores. O Cinema de Gênero, composto por produções de ficção científica, terror e suspense ganhou as telas no Sábado à Tarde, com ingressos a R$ 2, que promoveu 33 exibições e contou com público de 2.901 espectadores. Enquanto os clássicos adultos e infantis foram privilegiados na programação do Sempre aos Domingos, ao preço módico de R$ 3, que reunindo 2.500 pessoas ao longo de suas 36 sessões. Ao todo, os 21 festivais e mostras reuniu um público de 15.819 pessoas e foram promovidos, também, cerca de 40 debates com com diretores, atores e técnicos em acessibilidade comunicacional. “Pelo terceiro ano consecutivo, desde 2017, quando assumimos a condenação do Cinema, o nosso público só faz crescer. Além disso, criamos projetos de inclusão social como o Índigo e Alumiar, que já estão sendo levando para o interior e para outras capitais brasileiras. A Cinemateca Pernambucana, inaugurado em 2018, também só faz aumentar seu acervo e contar com a adesão de mais realizadores pernambucanos”, comemora a coordenadora do Cinema da Fundaj e Cinemateca Pernambucana, Ana Farache. Acessibilidade Dois projetos voltados ao público com necessidades específicas tiveram recorde de público. Lançado em 2017, a Sessão Alumiar de cinema acessível atraiu 1.684 pessoas, dentre deficientes visuais, auditivos, físicos e público em geral. Além das 23 sessões realizadas na Fundação em parceria com 41 instituições, o projeto itinerou por outros 15 municípios pernambucanos, como Nazaré da Mata, Caruaru e Arcoverde. A iniciativa pautou a redação do Enem, que propôs o tema "Democratização do acesso ao cinema no Brasil". Na sequência, em Novembro, o Ministério da Educação assinou uma parceria com a Fundaj para que 20 filmes nacionais com produção de acessibilidade comunicacional fossem disponibilizados. A Sessão Índigo contou com entrada gratuita e atingiu 1.296 espectadores. Realizada nas tardes de sábado e no último domingo de cada mês, a ação conta com maior iluminação ambiente e uma redução no volume do som. Em Abril, o Festival VerOuvindo promoveu, ao longo de uma semana, sessões descentralizadas em Recife, Jaboatão dos Guararapes e Vitória de Santo Antão exibindo filmes de Marcelo Gomes, como o longa Cinemas, Aspirinas e Urubus (2005) - que contou com debate com a audiodescritora Flávia Oliveira Machado -, além do lançamento de Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar (2019), com audiodescrição, legendas para surdos e ensurdecidos e Libras. Difusão A Cinemateca Pernambucana atendeu, em 2019, quase 3 mil pessoas entre estudantes, pesquisadores e público em geral. Criada como forma de fortalecer a cadeia produtiva do audiovisual no estado, a iniciativa conta com espaço físico no primeiro andar do Cinema da Fundação/Museu do Homem do Nordeste, onde mantém pesquisas, filmes e peças utilizadas nas produções do Estado. O acervo da já conta com a adesão de 50 realizadores pernambucanos, com um acervo de mais de 250 filmes. No último ano, promoveu onze cursos, além de visitas guiadas para 49 instituições de ensino. A Sessão Cinemateca realizou 13 exibições, com debate com diretores, realizadores e professores, atraindo um público de 638 pessoas. (Da Fundaj)

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Pernambuco pioneiro na telona

Por Houldine Nascimento e Wanderley Andrade, especial para Algomais O Prêmio do Júri para Bacurau no Festival de Cannes, em maio deste ano, é consequência de um trabalho consistente de cineastas pernambucanos, resultado de toda uma tradição cinematográfica pouco conhecida do grande público. Há quase duas décadas, Pernambuco tem chamado atenção do restante do País e (por que não?) do mundo pela força e peculiaridade de diversas produções audiovisuais. O êxito da sétima arte no Estado, contudo, não é de hoje. Quando o assunto é cinema, o pioneirismo de Pernambuco é evidente já no começo do Século 20, quando as primeiras salas de exibição são instaladas no Recife: inaugurado em julho de 1909, o Pathé foi a primeira sala local. Na década de 1920, os italianos Ugo Falangona e J. Cambiere desembarcam na Veneza Brasileira com o cinematógrafo. Mais adiante, a dupla funda a produtora Pernambuco Film, que repassa toda a estrutura para a Aurora-Film, fundada por Ary Severo, Edson Chagas e Gentil Roiz. Não por acaso, o trio se sobressaiu na produção audiovisual pernambucana naquele momento. “Ary Severo tinha voltado da Europa, viu o cinema acontecendo, e isso fez com que ele se juntasse a Gentil Roiz, um ourives apaixonado por cinema, e Edson Chagas. Daí eles resolveram produzir filmes”, ressalta o pesquisador e cineasta Alexandre Figueirôa. Posteriormente, o ator e diretor sergipano Jota Soares se junta a esses três nomes. Era um período em que a capital pernambucana transbordava modernidade, conforme pontua Figueirôa: “Havia bonde elétrico, iluminação nas ruas. Era um boom desenvolvimentista e o cinema, de certa forma, é uma invenção da modernidade. Então, fazer cinema naquele momento era algo inovador, diferente. Isso foi uma das motivações.” Nesse contexto, surgiu o que se convencionou chamar Ciclo do Recife (1923-31), quando 13 longas-metragens foram produzidos no Estado. As primeiras produções do movimento sofriam forte influência do cinema estadunidense, hegemônico no mundo. Eram obras com personagens bem demarcados, numa relação maniqueísta, com temáticas que envolviam amor, dignidade e honra. O primeiro filme do ciclo é Retribuição (1924), de Gentil Roiz. Na trama, Edith Paes (Almery Steves) recebe como herança de seu pai um mapa do tesouro. Um ano depois, ajuda um desconhecido enfermo (Barreto Júnior). Uma quadrilha planeja roubar sua fortuna, mas a heroína recebe a ajuda do mocinho para que isso não aconteça. Na equipe de produção, Ary Severo foi o assistente de direção, enquanto Edson Chagas assinou a direção de fotografia e Jota Soares o auxiliou na função. A recepção do público foi positiva. A este filme, seguiram-se Um ato de humanidade (1925), produção de propaganda que promoveu a estreia de Soares como ator, e Jurando vingar (1925), dirigido por Severo. O terceiro filme do Ciclo do Recife já não foi recebido com muito entusiasmo. Pelo contrário: a ausência de cor local acabou despertando críticas de quem acompanhava com afinco a sétima arte. “Esses realizadores faziam filmes inspirados no que eles viam, produções sobre aventura e norte-americanas, sobretudo. Algumas pessoas dos jornais e que acompanhavam cinema reclamavam que os filmes não tinham elementos da cultura nordestina e pernambucana”, comenta Alexandre Figueirôa. Dessa cobrança para refletir a cultura pernambucana na tela grande, nascem, em 1925 e 1926, as duas produções do movimento com maior destaque: Aitaré da praia, de Gentil Roiz, e A filha do advogado, de Jota Soares. A primeira traz imagens de pescadores e jangadas no litoral do Estado, já a segunda evidencia o urbanismo recifense, suas pontes, casarios e o vai e vem de automóveis. A filha do advogado foi além das divisas de Pernambuco e chegou a ser exibido em cidades como Belém, Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. A crítica acolheu bem o filme. Na extinta revista Cinearte, houve o seguinte registro: “Digam o que quiser os invejosos e despeitados, mas a estréa (sic) do Jota como director (sic) não podia ser melhor. A photographia (sic), embora não esteja isenta de falhas, é a melhor vista em films (sic) pernambucanos. Quanto ao conjunto de intérpretes agradou plenamente.” Mesmo com essa trajetória de prestígio, os custos da produção foram altos e levaram a Aurora-Film à falência. Outras produtoras surgiram: Olinda-Film, Planeta-Film, Veneza-Film e Vera Cruz-Film. Produção da Liberdade-Film, No cenário da vida (1931), com direção de Jota Soares e Luiz Maranhão, marca o desfecho do prolífico Ciclo do Recife. O advento do som no cinema foi determinante para que o movimento formado por filmes mudos chegasse ao fim, como revela o diretor e pesquisador Paulo Cunha: “Na década de 1930, há uma quebra (na realização de filmes) por causa da tecnologia do cinema sonoro, que demorou a chegar aqui. Isso fez com que os produtores brasileiros ficassem incapacitados de acompanhar esse tipo de produção.” Apesar dessa ruptura, Cunha atenta para o vanguardismo local. “Em várias outras cidades do Brasil, o cinema é muito posterior. Um exemplo muito simples disso é que o primeiro longa-metragem de ficção feito no Recife é datado de 1923 (referindo-se a Retribuição). Já o primeiro longa de Salvador, na Bahia, foi produzido no final dos anos 1950. Daí vemos como o Recife foi pioneiro no processo de adoção do cinema como forma de expressão”, analisa. NOVO CICLO A vocação para o audiovisual também passa pelo Movimento Super-8, nos anos 1970. O novo ciclo é considerado uma espécie de renascimento do cinema pernambucano. Além de Paulo Cunha, fizeram parte dessa geração nomes como Geneton Moraes Neto (Esses onze aí, codirigido com Cunha), Fernando Spencer, que se preocupou em documentar episódios importantes do cotidiano local (Trajetória do frevo e Valente é o galo são alguns exemplos) e em resgatar a história do Ciclo do Recife (Almeri & Ari, Estrelas de celuloide, História de amor em 16 quadros por segundo); e Jomard Muniz de Britto com trabalhos experimentais. Um desses trabalhos de Jomard é O palhaço degolado (1976), alegoria apoiada numa perspectiva de um palhaço que encena uma prisão existencial e evoca, através de uma narrativa exagerada, nomes da cultura nordestina como Ariano Suassuna e Gilberto Freyre. O movimento vanguardista

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Na sexta-feira 13, Festcine exibe “Atrofia”, terror gravado na caatinga

O gênero do terror vive um dos melhores momentos nos últimos tempos no cinema. Dos catálogos estrangeiros, os thrillers passaram a engrossar a lista de produções nacionais. Basta observar a representatividade dos últimos lançamentos. E no que se refere às produções brasileiras, outro fator contribui para o bom momento: a diversidade de locações, argumentos, climas e signos. E o curta-metragem Atrofia, dirigido por Wllyssys Wolfgang e Geisla Fernandes, surfa justamente nesta onda. Premiado e/ou indicado para mais de 20 festivais e mostras nacionais e internacionais, o curta participa da Mostra Competitiva do FestCine nesta sexta-feira (13), no Cinema São Luiz, no Recife. A produção evoca o universo peculiar da caatinga nordestina, bioma único no mundo. O curta retrata um futuro distópico, onde os seres humanos adoecem e começam a perder alguns órgãos dos sentidos. Tato, paladar, olfato e membros superiores são afetados por uma síndrome desconhecida. Cerca de 80% da população mundial começa a atrofiar, transformando-se em pessoas irracionais, famintas e improdutivas. No enredo, o mundo inteiro está tomado pelos atrofiados– seres que rivalizam com a população racional. “Embora haja semelhança com zumbis – e nós amamos zumbis! – Os atrofiados não estão mortos. Eles são seres humanos doentes e animalizados, ou seja, irracionais, o que aumenta a tensão e o dilema entre os personagens, expõe Wllyssys. A produção, que vai ser exibida na próxima sexta-feira (13) durante a programação do FestCine, orbita nos gêneros suspense/drama/terror e é ambientada totalmente na caatinga, que compõe a narrativa de uma maneira jamais retratada, integrando elementos culturais, folclóricos e regionais às histórias. Além de dirigir Atrofia, a dupla também assinou a direção do curta-metragem O Experimento (terror zumbi, 2016), que foi desenvolvido no 1o. Núcleo Experimental de Cinema do MIS-SP. O curta conquistou prêmios e indicações nacionais e internacionais, compondo a lista de Melhores Curtas-metragens Paulistanos em 2016, participando de festivais como “Rio Fantastik”, “Petit Pavê” e “Curt’Arruda” em Portugal. O curta, que também será usado como “piloto” da “Série Atrofia” (com oito episódios à procura de player interessado em produzir), é financiado pelo Funcultura Audiovisual/Fundarpe e produzido pela WW Filmes. A produção contou com elenco pernambucano, como a recifense Cíntia Lima e os petrolinensesJuliene Moura e José Lírio da Costa, que contracenam intensamente num cenário hostil e perigoso. O trabalho de preparação do elenco para a performance dos personagens atrofiados é diretamente influenciado pela dança Butô, originária do Japão pós-guerra. FESTIVAIS E MOSTRAS Atrofia já foi exibido/selecionado em festivais nacionais como Cinefantasy (SP) e Curta Taquary 2019(PE), mas ganhou projeção internacional nos festivais FESTPRO (Rússia), 6ª NIAFFS (Espanha), CEFALÙ (Itália) e UK Monthly (Inglaterra). O gênero do terror/suspense movimenta um mercado gigantesco mundo afora. SÉRIE A série conta com oito episódios que deverão ter cerca de 26min de duração, cada. “Todos os episódios já estão roteirizados. Cada um deles traz elementos e questões universais que provocarão identificação, em algum momento, com o telespectador. O bioma caatinga é marcante na tela e assim, transformaa paisagem árida em uma presença importante. A caatinga é como umpersonagem sempre presente. Imaginar-se neste cenário hostil e pós-apocalíptico, é um desafio interessante.” comenta a co-diretora Geisla Fernandes. SINOPSE: O curta narra a dramática aventura de Bia (Cíntia Lima), uma sobrevivente em um mundo totalmente destruído, depois do surto que dizimou cerca de 80% da população. Lutando por sua vida em meio à Caatinga, a nossa protagonista encontra mais que destruição pelo caminho. Ela se vê diante de dilemas e desafios da realidade dominada por seres humanos que atrofiaram e agem como animais famintos. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=4xpyGemipI4

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Lançado há 20 anos, “Matrix” ganha sessões especiais na rede UCI

Houldine Nascimento* O filme “Matrix” estreou nos cinemas em 1999 e rapidamente ganhou fãs em todo mundo. Para comemorar o marco, a rede UCI exibe a produção em sessões especiais até a quarta-feira (12). Na capital pernambucana, o longa está em cartaz nas salas dos Shoppings Recife (UCI Kinoplex De Lux e Recife), Casa Forte e Tacaruna, sempre às 19h45. Com direção das irmãs Lana e Lilly Wachowski, a trama futurista tem como protagonista o jovem programador de computador Neo (Keanu Reeves). Atormentado por estranhos pesadelos, ele se encontra conectado por cabos, contra sua vontade, em um imenso sistema de computadores do futuro. À medida que o sonho se repete, Neo começa a ter dúvidas sobre a realidade. “Matrix” conquistou quatro Oscars e arrecadou mais de 465 milhões de dólares. Além disso, outros dois filmes deram sequência ao longa: “Matrix Reloaded” e “Matrix Revolutions”. A expectativa é de que um quarto filme sobre o universo seja lançado em 2022. Para garantir ingressos do filme, é só acessar www.ucicinemas.com.br ou canais Ingresso.com, além das máquinas de autoatendimento disponíveis no hall dos complexos.

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Alexandre Figueirôa é um dos homenageados do FestCine 2019

O cineasta e professor Alexandre Figueirôa é um dos homenageados da edição 2019 do Festival de Curtas de Pernambuco (FestCine). O evento ocorre entre os dias 9 e 14 de dezembro, no Cinema São Luiz, localizado no bairro da Boa Vista, área central do Recife. Na programação do festival há exibição de ficções, videoartes, documentários, animações e videoclipes. A entrada é gratuita. Além de Figueirôa, o FestCine também homenageia Conceição Camarotti, atriz pernambucana conhecida por atuar como diretores como Cláudio Assis e Matheus Nachtergaele. Já participou de filmes premiados como “Texas Hotel“ (1999), “A Febre do Rato“ (2011), “A Festa da Menina Morta“ (2008) e “Baixio das Bestas“ (2006). Já Alexandre Figueirôa é doutor em cinema pela Sorbonne (França) e atualmente atua como professor adjunto do curso de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco, da Especialização em Estudos Cinematográficos e da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Mostra competitiva O FestCine chega à sua 21ª edição com 49 filmes pernambucanos selecionados para a programação. Ao todo, 152 trabalhos de várias cidades do estado participaram do processo de inscrição. O FestCine é realizado pelo Governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife, e tem o objetivo de incentivar a produção audiovisual pernambucana. Figueirôa participa ainda do festival com o curta “Piu Piu”, como era conhecido o ator, cenógrafo e figurinista Elpídio Lima foi, talvez, um dos primeiros transformistas do Recife. Nos anos 1950 e 1960, ele atuou na Companhia Barreto Junior, nos palcos dos teatros Almare e Marrocos, onde imitava as cantoras e atrizes Sarita Montiel e Carmem Miranda. Foi também um dos criadores da Companhia Tra-la-lá, de teatro rebolado. O filme será exibido na sessão da quarta-feira (11/12), às 20h. Confira a programação completa do FestCine 2019: http://www.cultura.pe.gov.br/canal/audiovisual/festival-de-curtas-de-pernambuco-agita-a-semana-no-cinema-sao-luiz/ Trailer PIU PIU: https://www.youtube.com/watch?v=TvdP4IU4rDU

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Porto Digital em Caruaru recebe sessões de cinema com acessibilidade comunicacional

O Armazém da Criatividade - unidade avançada do Porto Digital em Caruaru - recebe, nos dias 05 e 06/12, a Sessão Alumiar na Estrada, um projeto desenvolvido pela Fundação Joaquim Nabuco que exibirá clássicos do cinema nacional com acessibilidade em áudio-descrição, Libras e Closed Caption. O evento busca ampliar o acesso ao cinema dando a oportunidade para mais pessoas com deficiências sensoriais de outras mesorregiões do Estado de Pernambuco. As sessões são gratuitas e abertas a todos. O projeto já exibiu filmes para quase 3.000 participantes no Recife e agora chega ao interior do Estado nas cidades de Caruaru (05 e 06), Garanhuns (10 e 11) e Arcoverde (12 e 13) com foco no cinema brasileiro. Confira a programação: •05/12 - quinta-feira 14h = Filme: Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (2009) •06/12 - sexta-feira 9h = Masterclass: Acessibilidade Audiovisual 14h = Filme: O Auto da Compadecida (2000) Serviço Sessão Alumiar na Estrada 05 e 06 de dezembro às 14h no Armazém da Criatividade Evento gratuito

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Curta metragem gravado em Caruaru vence Mostra Nacional

“O Balido Interno”, do diretor Eder Deó, foi eleito o Melhor Curta da Mostra Nacional do 11º Cinefest Votorantim, realizado entre os dias 18 a 30 de novembro. O curta ainda levou o prêmio de Melhor Roteiro Original. A produção, que tem como cenário a Feira de Raízes e Ervas Medicinais de Caruaru, concorreu com 26 curtas de todas as regiões do País na Mostra Pindorama (Nacional). Este ano, o festival recebeu um número recorde de 728 inscrições. Desde que foi lançado, em fevereiro deste ano, o segundo filme de Eder Deó foi selecionado para nove festivais de abrangência regional e nacional, entre eles, o 47º Festival de Cinema de Gramado. “Quando ouvi meu nome ser chamado para receber o prêmio de Melhor Roteiro, demorou para cair a ficha. Saíram mais alguns prêmios, e aí o anúncio: o prêmio de Melhor Curta Nacional era de O Balido Interno. Apesar da ótima recepção do filme no festival e do feedback positivo de diretores, público e críticos que estavam lá, foi uma grande surpresa. Creio que o destaque veio porque o curta aborda temas atuais, mas de uma maneira fora da curva, usando uma linguagem metafórica e surpreendente no final”, afirma o diretor Eder Deó. O diretor não esconde a felicidade em trazer o prêmio para Caruaru. “É algo quase indescritível. Poder estimular pessoas a fazer cinema e seguir seus sonhos é o maior troféu”. Eder Deó ainda destaca a importância desse reconhecimento para quem trabalha com o audiovisual na atualidade. “Quando eu era pequeno, sempre sonhei em fazer cinema. Nem astronauta, nem bombeiro, eu queria contar histórias. Mas pensava ser inalcançável. É importante estimular as pessoas a seguirem seus sonhos, por mais distantes que pareçam, ainda mais nesse período turbulento que nosso cinema atravessa. Quando recebo comentários nas redes sociais de pessoas que têm no meu trabalho um estímulo para suas produções, meu coração dispara de alegria”, finaliza. Festivais – Além do 11º Cinefest Votorantim, “O Balido Interno” foi selecionado para o 47º Festival de Cinema de Gramado, 2º FestCine Pedra Azul, FestCimm, 12º Curta Taquary, 6º Festival de Cinema de Caruaru, 6º Cine Jardim, 2º Palmacine e 21ª Festival de Curtas de Pernambuco (Festcine). Os dois últimos acontecerão em dezembro: o primeiro do dia quatro ao dia sete; e o segundo no dia 11.

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Sessão Alumiar Na Estrada

O Projeto Alumiar do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco levará filmes acessíveis para quatro cidades pernambucanas a partir desta terça, 03. As pessoas com deficiência de Nazaré da Mata, Caruaru, Garanhuns e Arcoverde receberão uma programação de filmes com acessibilidade comunicacional realizada pelo projeto ao longo das duas primeiras semanas de dezembro. Pela primeira vez, o Projeto Alumiar de Cinema Acessível irá realizar sessões em outras cidades pernambucanas. Os filmes escolhidos foram O Auto da Compadecida de Guel Arraes, Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo de Marcelo Gomes e Karim Ainouz, Colegas de Marcelo Galvão e Menino Maluquinho de Helvécio Ratton. Todos os filmes possuem recursos de acessibilidade comunicacional como Audiodescrição, para pessoas cegas e com baixa visão, Língua Brasileira de Sinais para pessoas surdas e Legenda para Surdos e Ensurdecidos. Além dos filmes, também será ofertada uma masterclass sobre acessibilidade audiovisual. Todas as atividades serão gratuitas. A ideia da itinerância do projeto é de ampliar o alcance de público e dar a oportunidade para mais pessoas com deficiências sensoriais de outras mesorregiões do Estado de Pernambuco assistirem filmes com acessibilidade comunicacional. "O cinema é uma arte, é educativo. E deve ser acessivel a todos. Levar o projeto Alumiar, que já ganhou projeção nacional com a assinatura do protocolo com o Ministério da Educação, ao interior pernambucano é promover cultura", destaca o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos. As sessões acontecerão em parceria com as secretarias de educação de cada cidade, visto que o projeto também visa a participação dos alunos com ou sem deficiência matriculados nas escolas públicas pernambucanas. Para Ana Farache, coordenadora do projeto e do Cinema da Fundação, essa articulação só reforça a missão da Fundação Joaquim Nabuco como uma instituição ligada ao Ministério da Educação. “É super importante ter a presença das escolas e dos alunos com deficiência nos projetos de cinema acessível, faz parte do nosso compromisso como órgão educacional. Essa articulação nos permitirá levar esse conteúdo à diante, fazendo com que ele chegue em novos públicos. Assim pessoas com deficiência poderão ter acesso ao nosso cinema, à nossa cultura”, comenta Farache. Sobre o projeto - O Projeto Alumiar do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco realizou a acessibilidade comunicacional para 21 filmes brasileiros (Audiodescrição, Janela de Libras e Legenda para Surdos e Ensurdecidos), e exibiu, quinzenalmente e gratuitamente, nas salas de Cinema da Fundação do Derby e de Casa Forte. As sessões contabilizaram quase 3.000 espectadores, com a presença de 32 instituições, entre escolas e associações de pessoas com deficiência sensorial (com deficiência visual e/ou deficiência auditiva) do Recife e outras cidades da Região Metropolitana como Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Nazaré da Mata, Olinda e Paulista. Além das sessões, o Projeto Alumiar também promoveu atividades formativas, com a realização de três encontros de cinema e acessibilidade. Mais informações: cinemadafundacao.com.br/alumiar

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Sessão especial de Bacurau promove debate sobre cenários social e econômico brasileiros

O Cinema São Luiz, localizado na Rua da Aurora, no coração do Recife, abre as portas, na manhã desta sexta-feira (29), às 9h, para um debate cultural com a exibição do premiado filme Bacurau, de Kleber Mendonça Filho. O encontro vai promover uma roda de diálogo multidisciplinar sob o comando dos advogados e professores do curso de Direito do Centro Universitário UniFBV|Wyden, José Roberto Castro e Wagner Arandas, além da análise do psicólogo José Estácio. A oportunidade é aberta ao público, com ingressos a venda, no local e na sede da instituição de ensino, pelo valor simbólico de R$ 5. O enfoque será a discussão das desigualdades nos municípios brasileiros, a distribuição de renda, políticas públicas e os cenários de abandono social e econômico. “É um debate necessário porque além de integrar o acesso às artes como forma de aprendizado, traz uma reflexão social para toda a comunidade”, ressalta Castro. O longa-metragem se passa no Sertão nordestino, trazendo no elenco nomes como Sônia Braga, Silvero Pereira e Bárbara Colen.   SERVIÇO - Bacurau - Sessão especial com debate – UniFBV|Wyden - Cinema São Luiz – (Rua da Aurora, 175, Boa Vista, Recife) - Sexta-feira (29), às 9h - Ingressos: R$ 5

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