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Dia Nacional de Combate ao Colesterol, doença atinge 12% da população adulta

O dia 8 de agosto, é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, foi estabelecido pela a Sociedade Brasileira de Cardiologia como forma de conscientização e prevenção de doenças cardiovasculares. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente, um em cada quatro brasileiros acima de 60 anos está com o colesterol alto. Na população adulta, as estatísticas também são expressivas: mais de 18 milhões de pessoas apresentam nível acima do recomendado,  número que representa 12,5% da população acima dos 18 anos. A prevalência de níveis elevados de colesterol é maior em mulheres, atingindo 15% da população feminina ante 9% dos homens. A pesquisa ainda aponta que 15% dos adultos nunca realizaram a medição das taxas de colesterol. Para o cardiologista e membro da SBC-PE o doutor Vanildo Guimarães explica que as pessoas com níveis elevados de colesterol têm um risco maior de apresentar infarto do miocárdio (ataque cardíaco), acidente vascular cerebral (derrame) e aterosclerose (obstrução arterial) em outro territórios como, por exemplo, nas artérias dos membros inferiores que podem causar amputações. Vale ressaltar que o colesterol tem funções importantes no organismo. Ele é transportado no sangue em partículas denominadas lipoproteínas. As com baixa densidade (chamadas de LDL) são responsáveis pelo transporte do colesterol para os vasos onde são depositados. As lipoproteínas de alta densidade (chamadas de HDL) fazem o transporte reverso retirando o excesso de olesterol da circulação levando de volta para o fígado. Se existir excesso de LDL na circulação aumenta o risco de aterosclerose (entupimento das artérias pela gordura), por isso o LDL é popularmente conhecido como "mau" colesterol, devendo ser reduzido quando em nível elevado. O HDL colesterol elevado revela eficiência da remoção do excesso de colesterol, sendo conhecido como "bom" colesterol. Após o diagnóstico do colesterol elevado, o médico reforça a importância da mudança no estilo de vida como um dos principais pontos do tratamento. Isso inclui ingestão reduzida de gorduras, açúcares e carboidratos, maior consumo de frutas, leguminosas e hortaliças e a prática regular de atividade física. “O tratamento é baseado em 3 pilares fundamentais, dieta, atividade física e medicamentos redutores de colesterol. Sendo a dieta e atividade física para todos, e medicamentos para os que não conseguem atingir a meta, informa o cardiologista Vanildo Guimarães.

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41% dos brasileiros não se preocupa com o colesterol

O brasileiro não está tão preocupado quanto deveria com a sua saúde. De acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 41% da população não está atento ao colesterol. Desse total, 11% nunca nem chegou a realizar um exame para medir a taxa na vida. Na véspera do Dia Nacional de Controle do Colesterol, lembrado nesta quinta-feira (08), não é demais reforçar a importância de manter a taxa controlada para evitar outros problemas no futuro. "O colesterol elevado é uma das principais causas de infarto e acidente vascular cerebral. Em excesso no organismo, há o acúmulo gradativo de placas de gorduras nas artérias. O que chamamos de aterosclerose. Essa complicação impede o sangue de circular naturalmente", explica a médica do Hospital Jayme da Fonte, Beslie Arruda. "O ideal é que o colesterol total sempre esteja abaixo dos 200mg/dl, o LDL (colesterol ruim) abaixo dos 100 mg/dl e o HDL (colesterol bom) acima dos 50 mg/dl", completa. O principal risco do colesterol elevado está na ausência de sintomas aparentes. Uma pessoa com colesterol em excesso não consegue perceber. E apesar de ser mais comum em pessoas acima do peso, esse problema também pode afetar pessoas magras. Histórico familiar e algumas doenças crônicas também podem aumentar o colesterol. Por isso, monitorá-lo é fundamental para evitar surpresas desagradáveis. Atualmente, segundo a pesquisa da SBC, o colesterol elevado atinge 40% da população brasileira adulta. É possível controlar o colesterol alto, no entanto, o tratamento não se resume a tomar medicamento. Ele passa por uma mudança de estilo de vida. "O quadro de colesterol elevado, normalmente, está associado a obesidade, alimentação inadequada e falta de prática de exercícios. O medicamento pode ajudar a estabilizar a taxa. O mais importante, no entanto, é manter uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos para manter o colesterol normal", orienta Beslie Arruda.

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Dia Nacional do Combate ao Colesterol chama a atenção para a prevenção do problema

As doenças cardiovasculares, como o infarto e o AVC, são hoje as principais causas de morte e o colesterol alto é um dos maiores responsáveis por essas fatalidades. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 100 brasileiros, 40 sofrem de doenças causadas por nível elevado de colesterol ruim. Em todo o mundo, são 17 milhões de pessoas com o problema. Como forma de conscientização e prevenção, 8 de agosto é a data marcada como o Dia Nacional de Controle do Colesterol. O médico Everton Dombeck, do Hospital Cardiológico Costantini, explica que o colesterol é a matéria-prima das placas de gorduras que grudam nas artérias, dificultando ou obstruindo o fluxo sanguíneo. "É preciso estar atento a este fator de risco, que é muito sério. Geralmente, as pessoas têm resistência em baixar o colesterol alto, mas também não conseguem controlar o colesterol para que fique dentro dos níveis aceitáveis. Isso precisa mudar", alerta. O colesterol tem funções importantes e fundamentais no organismo. Ele é responsável pela produção de alguns hormônios como a vitamina D, estrógeno, cortisol, testosterona e ácidos biliares, que ajudam na digestão das gorduras. Além disso, está presente no coração, cérebro, fígado, intestinos, músculos, nervos e pele. Porém, em excesso, aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Diversos os fatores são responsáveis pelo aumento do colesterol, como os genéticos ou hereditários, obesidade, idade, gênero, diabetes e sedentarismo. Entre todos os citados, um dos mais comuns é a dieta desequilibrada, uma vez que 30% do colesterol do organismo provém da alimentação. As gorduras, principalmente as saturadas, que estão nos alimentos de origem animal, contribuem para a elevação do colesterol no sangue. O cardiologista alerta que níveis elevados de colesterol no sangue são assintomáticos. Ou seja, é um fator de risco alto, porém silencioso. "Por esse motivo é necessário que, além das recomendações básicas para manter os bons níveis do colesterol, como uma alimentação balanceada e exercícios físicos regulares, é necessário fazer o controle com exames de sangue", explica Dombeck. Quando o problema é diagnosticado, o médico deve avaliar o estado do paciente e o nível de dano ao organismo. "Para pacientes com níveis de cardiopatias moderado a alto, é necessário fazer um controle com medicação", explica. Ele lembra, entretanto, que o mais importante é a prevenção, com uma rotina regular de exames.

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57% dos infartos no Brasil poderiam ser evitados com o controle adequado do colesterol alto

Na próxima quarta-feira, 8 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Colesterol e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para a importância de manter os níveis de LDL controlados. Segundo a pesquisa InterHeart, que investigou os principais fatores de risco para infarto agudo do miocárdio na América Latina, 57% dos casos de infarto no Brasil poderiam ser evitados se o colesterol alto fosse adequadamente tratado. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), estima que, somente no Brasil, o aproximadamente 300 mil pessoas morrem por ano em decorrência das doenças cardiovasculares. O colesterol-LDL elevado, popularmente conhecido como colesterol ruim, é um dos principais fatores de risco à saúde do coração, assim como hipertensão, diabetes, tabagismo, obesidade e sedentarismo. O colesterol é um álcool dissolvido em gorduras e é fundamental para o funcionamento do organismo, pois ajuda na produção de vitamina D, de hormônios sexuais e do Cortisol (hormônio do metabolismo de proteínas), sendo importante no processo de regeneração celular. Além de ser produzido pelo organismo, ele pode ser encontrado em alimentos de origem animal como nas carnes vermelhas e em ovos. De acordo com o Dr. Fábio Lario, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, é fundamental que as pessoas conheçam quais são os seus índices de colesterol, sobretudo se possuírem parentes de primeiro grau com história de infarto ou de colesterol muito elevado. "O ideal é que até os 20 anos de idade as pessoas já tenham dosado os níveis de colesterol. Assim, caso os índices estejam alterados, o paciente pode ser orientado e encaminhado para o tratamento mais adequado", afirma Lario. Segundo o cardiologista, além do fator genético a alimentação incorreta, rica no consumo de gorduras de origem animal e gordura saturada, também é considerada um fator importante para o aumento dos índices de LDL no sangue. Cerca de 70% do nível de colesterol no sangue de uma pessoa tem origem genética e 30% está relacionado a fatores alimentares e comportamentais. Dado o diagnóstico, apenas um especialista poderá indicar o tratamento mais adequado, que envolve a mudança de hábitos alimentares, prática regular de atividade física e, em casos determinados, o uso de medicamentos. O profissional ainda alerta para a necessidade de construir uma relação de confiança com seu médico. "Existe muita informação disponível na internet hoje em dia. Boa parte sem base científica adequada, tanto para benefícios, quanto para malefícios. Portanto o paciente deve conversar com seu médico e entender os fundamentos e objetivos do tratamento e evitar suspendê-lo por conta própria. Isso é ainda mais importante para as pessoas que já tiveram problemas cardíacos", diz o cardiologista. Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 120 anos em 2017. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, por meio do Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde. Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br

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Dicas para curtir as festas de final de ano sem se preocupar com o colesterol alto

O mês de dezembro é o momento de reunir os amigos, a família e confraternizar. E os festejos de fim de ano estão sempre acompanhados de muita comilança, seja na festa da empresa, no happy hour com os amigos e, principalmente, nas ceias de natal e réveillon. Durante essa época, às vezes, todo mundo acaba exagerando no consumo de alimentos ricos em açúcar, gorduras saturadas e trans. Por isso, a dica é optar por alimentos que ajudem na manutenção dos níveis adequados de gorduras, e assim, reduzir os riscos de doenças cardíacas. A nutricionista Lara Natacci afirma que o consumo de alimentos que aumentem o LDL (também conhecido como colesterol "ruim"), é muito comum durante as festas de fim de ano, já que é um período em que as pessoas tradicionalmente tendem a comer muitos petiscos, refeições rápidas e ceias, que podem representar uma grande ingestão de gorduras trans e saturadas. Por isso, é necessário buscar algumas alternativas para equilibrar a alimentação e minimizar os impactos na saúde do coração. "Nessa época de muitas confraternizações, é interessante procurar se alimentar de forma equilibrada. O ideal é consumir cereais integrais, uma variedade de vegetais, não esquecer das proteínas magras e é claro, as gorduras boas (insaturadas). Alimentos que contêm gorduras mono e poli-insaturadas, como os ômegas 3 e 6, podem ajudar na manutenção de níveis adequados de colesterol e, assim, reduzir os riscos de doenças cardíacas", diz. Para aqueles que se preocupam em não arriscar a saúde do coração, a Dra. Lara traz algumas dicas para curtir as festas sem se preocupar: 1. Coma Nozes e castanhas: Entre os alimentos típicos de fim de ano que ajudam a reduzir os níveis do colesterol "ruim" e aumentar o colesterol "bom",HDL, estão as nozes e as castanhas: possuem proteínas, minerais, vitaminas, gorduras saudáveis e fibras, que agem em prol do bom funcionamento do organismo. 2. Consuma diversas fontes gorduras "boas" (insaturadas): Outras opções, além das oleaginosas, são os óleos vegetais e produtos à base desses como cremes vegetais sem gorduras trans, que podem ser uma boa alternativa às preparações com manteiga, que oferecem aporte de gorduras saturadas, e contribuem para o aumento do colesterol "ruim". 3. Inicie sua refeição pela salada: Seu aporte principal de fibras auxiliará no processo de saciedade. 4. Atenção ao consumo de carnes: Opte pelas carnes mais magras, como peru, peito de frango sem pele, carne de porco magra ou carnes sem gorduras aparentes. Nos peixes, como o salmão e atum, podem ser encontradas as gorduras "boas". E lembre-se: são apenas complementos e não sua refeição completa 5. Não passe vontade! Só não exagere! E, claro, pule, dance e aproveite o fim de ano!

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Mitos e verdades sobre o colesterol

No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, 8 de agosto, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que cerca de 17 milhões de pessoas morrem em todo o mundo devido às doenças do coração. No Brasil, estimativas mostram que cerca de 40% da população tem colesterol alto e, consequentemente, estão mais suscetíveis a enfrentar problemas cardíacos. Atingindo grande parcela dos brasileiros, muitos mitos acabam sendo criados em torno do tema, o que prejudica fortemente o combate. Para Jeffer Luiz de Morais, cardiologista do Hospital Santa Catarina, “os problemas ocasionados pelo colesterol alto, assim como a falta de conhecimento sobre os alimentos mais prejudiciais à saúde do coração, aliado a falta de acompanhamento médico para casos mais preocupantes, mostra que muitas pessoas desconhecem as consequências que a doença pode trazer”. O cardiologista esclarece seis mitos (e verdades) sobre o colesterol que é responsável, também, por infartos, derrames e mortes súbitas.   Manter o colesterol bom (HDL) alto é bom para a saúde? Em partes. Embora seja melhor manter o colesterol bom – HDL, estudo da Universidade de Cambridge revela que, em algumas pessoas, pode potencializar o risco de doenças cardíacas. É vital analisar caso a caso para verificar quais são os melhores tratamentos para cada pessoa;   Realizar exercícios físicos auxilia no controle das taxas de colesterol? Verdade. Praticar atividade física ajuda a combater à obesidade e aumenta os níveis do ‘colesterol bom’;   Alguns sintomas são percebidos quando o nível de colesterol ruim aumenta no organismo? Mito. O colesterol é uma doença silenciosa, já que não demonstra qualquer sintoma. A única forma de medir o nível é realizando uma dosagem no sangue, que pode ser feita em muitas clínicas, farmácias ou hospitais; Os riscos de infarto são apenas a partir dos 30 anos de idade? Mito. Apesar de a maioria dos casos acontecerem nesta faixa etária, há riscos de ter um infarto em todas as idades. Para os casos hereditários, em que os filhos herdam  o gene que aumenta o colesterol, a situação é ainda mais preocupante. Fique atento; Consumir ovo potencializa os riscos de aumentar o colesterol? Em partes. Embora seja disseminado que o ovo é um vilão, estudo realizado pela Escola de Saúde Pública de Harvard (EUA), revela que consumir até sete ovos por semana pouco altera as taxas de  colesterol. “O ovo contém vitaminas do complexo B e minerais como zinco, selênio, fósforo e ferro, mas deve, sempre, ser consumido com moderação”, acrescenta Regina Carrijo, coordenadora de nutrição do Hospital Santa Catarina; Medicamentos são a única forma de combater o colesterol? Mito. Equilibrar a alimentação com mais frutas, cereais integrais, vegetais, nozes e legumes pode ser um importante remédio natural para os casos mais amenos da doença. Todavia, vale destacar que cada pessoa deve ser analisada de forma individual. Consultar o médico é sempre a melhor alternativa.

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