Arquivos Cuidados - Página 10 De 12 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

cuidados

O que fazer diante de uma vítima de parada cardíaca?

Você sabe identificar os sinais de uma parada cardíaca? Sabe fazer as manobras de reanimação (massagem cardíaca) ou usar um Desfibrilador Externo Automático (DEA)? Provavelmente, não. Isso porque, no Brasil, o socorro imediato e emergencial para os casos de parada cardíaca – e mesmo primeiros socorros básicos para acidentes mais comuns - ainda é negligenciado, e pouco difundido. Histórias reais e fatais ajudam a estimular a educação e conscientizar a população leiga sobre a importância do atendimento imediato em situações críticas, como nos casos de uma parada cardíaca. “Há muitos anos a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) faz alertas e campanhas educativas, inclusive com demonstrações públicas sobre a importância do socorro imediato às vítimas com parada cardíaca. Por isso, enfatizamos na nossa campanha – Coração na Batida Certa – as manobras de reanimação e uso do desfibrilador externo. A parada cardíaca e a morte súbita não dão sinais prévios e quem está por perto pode salvar uma vida”, explica a presidente da SOBRAC, a cardiologista Denise Tessariol Hachul. O infarto cardíaco (morte do tecido muscular do coração por falta de circulação sanguínea) é a principal causa de parada cardíaca e morte súbita no mundo ocidental. Outras causas são a insuficiência cardíaca, que pode ter várias origens, a embolia pulmonar e os problemas congênitos ou geneticamente determinados. Se o socorro é realizado de imediato, em muitos casos é possível reverter o quadro e diminuir os riscos de lesão cerebral, geralmente com sequelas irreversíveis. Entre 2001 e 2002, o paulista Gilmar de Oliveira, psicólogo organizacional aposentado, fez três cirurgias cardíacas e implantou um marca-passo definitivo, após dois infartos, aos 37 e 38 anos. Na época, Oliveira estava com a frequência cardíaca extremamente baixa, em torno de 25 batimentos por minuto. Nunca precisou de socorro imediato e nem de reanimação cardíaca. Somente em 2014, como voluntário durante da Copa do Mundo, em São Paulo, é que apendeu as técnicas de reanimação e como usar do Desfibrilador Externo Automático (DEA). “Aprendi os procedimentos e foi então que percebi a importância do treinamento para o público leigo. Embora não tenha feito nenhum atendimento durante a Copa, eu estava pronto para socorrer, se necessário fosse”, explica Oliveira, hoje com 64 anos. A mineira Luciana Alves, também portadora de marca-passo, não chegou a ser socorrida na rua. A primeira vez foi dentro de um hospital, quando estava em avaliação para diagnosticar seus sintomas; a segunda, também em ambiente hospitalar, por causa de uma queda brusca na frequência cardíaca. Aos 28 anos, Luciana sentiu os primeiros sintomas de uma arritmia cardíaca e, em junho de 2012, aos 38 anos, depois de uma internação em UTI, foi diagnosticada com Disfunção do Nó Sinusal (ou seja, disfunção do marca-passo cardíaco natural do coração) e recebeu o implante do dispositivo cardíaco artificial. “Sempre lembro do meu caso e vejo que é extremamente importante saber socorrer alguém de forma rápida e segura. Isso significa reduzir as chances de sequelas e uma infinidade de sofrimentos podem ser evitados. Depois de duas paradas cardíacas e um dispositivo implantado, voltei a realizar atividades normais, a fazer as coisas que sempre fiz e a praticar atividade física. Quando você está preparado para socorrer alguém, possibilita isso aos outros também”, diz Luciana, doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais, fundadora do Blog e-Patient Brazil – Pacemaker Users e presidente do Clube do Marcapasso, organização sem fins lucrativos cuja missão é ajudar pacientes com dispositivos médicos implantáveis. Em seu Blog e redes sociais, Luciana compartilha informações relacionadas à saúde e tecnologia, além de facilitar o contato regional e global entre médicos e pacientes. Geralmente, a parada cardíaca acomete pessoas ativas, que desempenham suas atividades cotidianas normalmente e, de repente, por estresse físico, emocional, ou outra razão, sofrem um mal súbito. E são esses sustos que servem de alerta. A carioca Aline Rocha tem um histórico parecido. Saudável e praticante de ciclismo e montanhismo, fez diversas investigações e tratamentos, até o último recurso, o implante de marca-passo em 2003, aos 30 anos de idade: “Depois de muitas síncopes e arritmias, inclusive fibrilação atrial!”. Aline também teve parada cardíaca dentro do hospital, sem precisar de socorro emergencial em locais públicos. Hoje, mesmo com o marca-passo implantado, sua maior distância em corridas marca 25km de montanha - esforço equivalente à uma maratona. “Fui socorrida por profissionais durante a minha cirurgia para o implante do marca-passo. Digamos que estava segura. Talvez não pudesse contar esta história, nem continuar correndo, caso tivesse uma parada cardíaca na rua ou em um show. Por isso, qualquer cidadão deve ser orientado e treinado para socorrer. Infelizmente, isso não é muito difundido e também não vejo aqui no Rio, por exemplo, desfibriladores portáteis (DEAs) em locais públicos, que deveriam estar disponíveis para aqueles que já sabem fazer a reanimação cardíaca”, relata Aline. Segundo a Presidente da SOBRAC, a maioria das mortes ocorre fora do ambiente hospitalar, sendo que 86% das paradas cardíacas acontecem nos próprios lares das vítimas e 50% são assistidas por um adolescente ou por uma criança, sem nenhum adulto por perto. Considerada de alta incidência, 14% das paradas cardíacas ocorrem em vias públicas ou em lugares de grande concentração de pessoas, como em aeroportos, dentro de aeronaves, shopping centers, estádios desportivos, cadeias públicas. Em todos os casos, o atendimento rápido é fundamental para que se evite a morte súbita ou sequelas decorrentes de uma parada cardíaca não recuperada. Sobre atividade física, a cardiologista lembra ainda que é sempre benéfica, para pessoas de todas as idades, gêneros e etnias. Alguns estudos, no entanto, observam que os exercícios de alta intensidade, quando realizados por longos períodos de tempo, podem aumentar o risco de morte súbita. Em indivíduos com mais de 35 anos, a principal causa de parada cardíaca durante a prática esportiva é a doença arterial coronária (DAC) e, assim como na população em geral, a avaliação deve focar o diagnóstico da DAC. “A divulgação desses depoimentos reais e a realização de ações concretas, dirigidas por sociedades médicas como Campanhas

O que fazer diante de uma vítima de parada cardíaca? Read More »

O uso do contraste em exames radiológicos

Muitas são as dúvidas sobre o uso do contraste em exames de ressonância magnética ou tomografia computadorizada, deixando os pacientes com dúvidas, e alguma vezes com receio em fazer o procedimento. Alergias, efeitos colaterais, fatores de riscos, e até o entender o porque dele ser utilizado são os mais comuns. Para esclarecer o uso do contraste, o médico radiologista da Lucilo Maranhão Diagnósticos, Dr Lucilo Maranhão Neto, responde algumas perguntas acerca do uso do composto. O que é o contraste? Os meios de contraste (MC) são compostos utilizados para dar melhor definição de imagem nos distintos métodos de diagnóstico radiológicos e incluem o sulfato de bário, a fluoresceína, o gadolíneo (Gd) e os meios de contraste iodados (MCI). Qual a indicação do uso do contraste nos exames de ressonância e tomografia? O contraste vai ajudar o médico radiologista a ter mais subsídios para sugerir um diagnóstico preciso. No campo da oncologia, por exemplo, os contrastes ajudam não só na identificação das lesões como ainda, baseado no comportamento vascular das lesões em diagnósticos precisos. Ajudam ainda de maneira geral na identificação de locais com reações inflamatórias/infecciosas, que irão realçar ao meio de contraste. Tem alguma idade mínima ou máxima para se usar? Geralmente recomenda-se seu uso, mediante indicação do médico assistente, após os 2 anos de idade; não havendo idade máxima para sua utilização, respeitando-se todavia as suas contra-indicações. Como é aplicado o contraste? Geralmente é aplicado por via intravenosa, em alguns casos, os iodados, podem ser deglutidos em solução para estudo do trato gastrointestinal. Quais os fatores de risco da utilização do contraste? História prévia de reação adversa ao meio de contraste, história de múltiplas alergias ou asma, mieloma múltiplo, doença renal, diabetes, doença cardiovascular, incluindo arritmias, cardiopatia isquêmica e hipotensão pulmonar, discrasias sangüíneas, feocromocitoma, doença autoimune, hipertireoidismo e ansiedade. Existem alergias ao contraste? A frequência das reações alérgicas varia de acordo com o tipo de contraste usado. De modo geral, considera-se que os agentes de contraste à base de gadolíneo são muito mais seguros que o contraste iodado utilizado na radiologia convencional e nos exames de tomografia computadorizada. Existem efeitos colaterais após o uso do contraste? As reações adversas associadas com o uso de meios de contraste são normalmente leves a moderadas e de natureza transitória, requerendo apenas monitorização. No entanto, foram relatadas reações graves envolvendo risco de vida, incluindo casos fatais. As reações leves são as mais comuns, tais como náuseas, vômitos, urticária, cefaléia, irritação, ardor, sensação de dor e sensação geral de calor. Quanto tempo o contraste fica no corpo da pessoa? A meia-vida do meio de contraste iodado administrado via intravenosa é de aproximadamente duas horas e quase 100% da dose é eliminada da corrente sangüínea em 24 horas. No caso do gadolíneo, geralmente por volta de 90 minutos, se a função renal estiver normal. Tive alergia ao contraste no passado, posso ter novamente? Sim, pode ser que ocorra novamente. Portanto, torna-se imperiosa a necessidade de comunicar ao médico a história previa de alergias aos contrastes e a outros fatores. Tenho alergia a camarão e frutos do mar, posso ter ao contraste? Sim. Pacientes que possuem alergia a outras substâncias, podem ter mais chances de alergias ao contraste, quando comparados a um grupo populacional que não possui alergias de qualquer ordem. Pacientes alérgicos a crustáceos podem apresentar doenças atópicas, e devem ser questionados a respeito de outras alergias, o que poderia predispor a uma reação de hipersensibilidade ao contraste. Para esses pacientes, quando há necessidade de um estudo com contraste, indicamos um prévio preparo anti-alérgico. Tenho asma, e faço uso de bombinha. Posso usar contraste? Sim, porém, como a asma é um entidade clínica com fundo alérgico, indicamos previamente o preparo anti-alérgico. Sou cardiopata, posso usar contraste? Em princípio sim. Determinadas cardiopatias constituem fator de risco para reações adversas aos meios de contraste. Em casos selecionados de insuficiência cardíaca grave, os contrastes devem ser evitados, pois eles agem sobre a função cárdio-vascular diminuindo a contratilidade cardíaca e sobre o efeito de "bomba" do coração. Sempre pesar risco x benefício. Grávidas e mulheres amamentando podem utilizar o contraste? A passagem de contraste pela placenta em gestantes e para o leite em mulheres na lactação já foi demonstrada; de modo que de maneira geral, recomenda-se a não-utilização dos meios de contraste nestas situações. Ele somente deve ser utilizado quando a informação necessária não pode ser adquirida por outros exames; casos em que o exame altera o tratamento da paciente durante a gravidez e se não for prudente esperar até o final da gestação para o diagnóstico. Nestes casos a dose para gestantes deve ser a metade da habitual.

O uso do contraste em exames radiológicos Read More »

Protetor solar não deve ser dispensado no inverno

O inverno no hemisfério sul já começou e segue até o mês de setembro. Nessa época do ano, as temperaturas mais amenas podem disfarçar o perigo de dispensar o uso diário do protetor solar. Mesmo em dias nublados. Estudos apontam que a radiação solar no inverno brasileiro também é prejudicial e pode ser comparada ao verão na Europa. O câncer de pele é uma das consequências mais graves da exposição à radiação solar. No Brasil, esse é o câncer mais frequente na população e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Mesmo assim, esse tipo apresenta alto percentuais de cura, se for detectado precocemente. As áreas do corpo que mais precisam ser protegidas são rosto, membros superiores, região cervical e tórax. O oncologista da Oncoclínica Recife, Igor Montenegro, explica ainda que, além de passar o protetor solar, é importante repor o produto. “Os horários mais críticos à exposição são os de maior intensidade solar, geralmente entre 10h e 16h. O protetor solar deve ter fator 30, pelo menos, e deve ser colocado de 15 a 30 minutos antes da exposição solar, a fim de que possa ser formado um filme protetor sobre a pele. O mesmo deve ser reaplicado a cada duas horas”, explica. Montenegro afirma ainda que apesar de as pessoas de pele mais clara necessitarem de maior proteção, todas as pessoas se beneficiam do uso de filtro solar, pois ele age não apenas na proteção contra tumores de pele, mas também evitadanos solares como envelhecimento precoce.

Protetor solar não deve ser dispensado no inverno Read More »

Obesidade: combatendo o mal em família

Tema constante de discussões entre os profissionais da saúde, a obesidade afeta 41% dos homens e 40% das mulheres no país. As crianças também sofrem com o problema: um terço dos brasileiros com idade entre cinco e nove anos estão com o peso acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Independentemente da faixa etária, a obesidade pode trazer consequências muito ruins ao organismo, como: hipertensão, diabetes, problemas cardíacos e na vesícula biliar, insuficiência renal etc. A reeducação alimentar familiar é uma alternativa para quem quer promover a conscientização em casa e ainda encontrar motivação para a própria dieta. Mas, para que a medida funcione e se torne mais simples, é importante ter o apoio de todos.  A nutricionista e coordenadora do Departamento de Nutrição do Hospital San Paolo, Flavia Salvitti explica que os primeiros alimentos que devem ser eliminados são os de “caloria vazia”. "Aqueles que são muito calóricos e nulos em vitaminas, sais minerais e proteínas. Salgadinhos, biscoitos, doces, refrigerantes e bebidas alcoólicas estão entre eles", observa. Aderir às substituições pode ajudar muito no processo de reeducação alimentar. Os biscoitos recheados, por exemplo, podem ser trocados pelos de fibras, por frutas secas ou iogurtes com pedaços de frutas. Substituam os bolos recheados por bolos simples, como de cenoura, fubá e mandioca. As bebidas gaseificadas e alcoólicas podem dar lugar aos sucos naturais, água ou água de coco. A nutricionista destaca que refeições à base de folhas, legumes e carnes magras, longe de frituras ajuda a ter uma vida mais saudável.  Uma dica da Flavia Salvitti é colocar as batatas para serem assadas ou cozidas, e a carne grelhada, sem adição de óleo. Para a nutricionista, mudar os hábitos alimentares é o primeiro passo para uma vida mais saudável. "O equilíbrio entre reeducação alimentar e a prática de atividades físicas certamente resultará na perda de peso. E ainda pode ser um agente de confraternização entre a família, que pode se alimentar e até praticar exercícios unida com mais frequência", avalia.

Obesidade: combatendo o mal em família Read More »

Cuidado com as crianças nas férias

Com a chegada do período de férias, pais e responsáveis devem ter a atenção redobrada para evitar que as crianças sejam vítimas de acidentes em casa. Isso se justifica porque, neste período, há um aumento significativo nesse tipo de evento. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de seis mil crianças são vítimas de acidentes domésticos por ano, sendo as quedas com crianças entre 1 e 9 anos a quinta causa de morte no Brasil. “Também há aumento das intoxicações, queimaduras e afogamentos”, explica Igor Colaço, chefe da Pediatria do Hospital Esperança Olinda. “Todas as faixas etárias estão expostas, especialmente os lactentes e pré-escolares, que já conseguem se deslocar ou andar, mas não possuem discernimento do que é perigoso”, diz o médico. As crianças menores costumam explorar o ambiente por meio dos sentidos, a exemplo do tato e paladar, aumentando as chances de broncoaspiração (engolir pequenos objetos para a via respiratória) ou intoxicações exógenas (ingerir medicações, produtos químicos, inseticidas, etc). Alguns cuidados que podem ser tomados em casa são: evitar brincadeiras em locais com risco de queda (camas, escadas, rampa, etc), tapetes soltos e colocar telas nas janelas e varandas. No caso dos bebês, não utilizar andadores (responsáveis por mais acidentes que qualquer outro produto destinado a crianças entre cinco e 15 meses). O profissional ressalta ainda que não se deve deixar objetos de vidro, louça ou perfurocortantes (utensílios domésticos com pontas, tesouras...) disponíveis ou com fácil acesso. Medicamentos e produtos de limpeza também devem ficar longe do alcance das crianças. O mesmo vale para inseticidas ou outros venenos. “Cozinha não é lugar para crianças. É lá onde ocorre a maioria dos acidentes por queimaduras, sendo escaldadura por líquidos quentes a principal causa dos eventos graves”, diz o médico. Manter sempre os cabos das panelas voltados para dentro e jamais permitir brincadeiras com ferro elétrico, fósforo ou produtos inflamáveis são medidas importantes. “Outra preocupação são as queimaduras por corrente elétrica, com risco de morte instantânea por arritmia cardíaca. Cuidado redobrado com tomadas e fios elétricos”, ressalta Igor Colaço. Em viagens não se esquecer dos assentos adequados para cada faixa etária: bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação. Além disso, até os dez anos de idade, elas devem viajar sempre no banco de trás do carro. Atenção aos locais com piscina, pelo risco de afogamento. Da mesma forma nas praias. Não esquecer o protetor solar, bem como óculos de sol e boné.

Cuidado com as crianças nas férias Read More »

Veja como identificar e tratar os principais problemas urológicos masculinos

Uma das doenças que mais atingem os homens a partir dos 50 anos é o Câncer de Próstata. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), ele já é a segunda maior causa de morte por câncer na população masculina. O urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana, ressalta que o perigo é que ele não apresenta sintomas até que alcance um nível avançado. O diagnóstico é realizado através do exame de toque retal e da dosagem do antígeno prostático específico, chamado PSA. Quando identificado, o câncer pode ser tratado através da Prostatectomia radical (remoção completa da próstata), Radioterapia externa e Braquiterapia. “No quesito cirurgia, a mais indicada é a robótica. Os braços mecânicos do robô reproduzem os movimentos das mãos humanas com corte mais preciso, sem tremor e visão tridimensional ampliada”, explica. Além disso, graças às pequenas incisões no corpo, o tempo de recuperação no pós-operatório é muito menor e o paciente fica menos tempo no hospital. O papel dos exames de imagens, mais precisamente da ultrassonografia e ressonância magnética, é fundamental para um diagnóstico mais preciso. Com eles é possível detectar, de forma mais completa, a localização de tumores e outros problemas. “Existem algumas partes do corpo que não conseguem ser visualizadas. No toque retal, por exemplo, somente a porção posterior e lateral da próstata pode ser palpada. Com o toque, o urologista tem a impressão pessoal da consistência da glândula do seu paciente e se o tumor estiver nas áreas acessíveis ao método. Assim, os exames de imagem tornam-se extremamente importantes na prática clínica urológica e sem os quais o urologista ficaria limitado na avaliação global”, afirma o doutor Lucilo Maranhão Neto, radiologista da Clínica Lucilo Maranhão Diagnósticos. Popularmente conhecida como próstata crescida, a Hiperplasia Prostática Benigna é uma doença que atinge cerca de 80% dos homens. Caracterizada pelo crescimento não canceroso da glândula masculina, ela comprime a uretra, obstrui o fluxo de urina e pode levar a infecções e insuficiência renal. Entre os sintomas, estão a dificuldade para urinar, ardência, diminuição da intensidade do jato, incontinência urinária, noctúria e até sangramento. O diagnóstico é feito através do exame do toque retal e ultrassonografia para avaliar o tamanho da glândula. De acordo com Guilherme Maia, além do uso de medicamentos, a melhor forma de tratamento é com a cirurgia com o laser Greenlight. “O laser atualmente é a melhor opção porque garante menos complicações, não existem incisões no corpo e, assim, não há sangramento”, explica. Outra doença temida e muito recorrente entre os homens é a Disfunção erétil. Também conhecida como impotência sexual, o problema caracteriza-se pela incapacidade de obter ou manter uma ereção satisfatória para o ato sexual. O urologista Filipe Tenório, da Clínica Andros Recife, explica que as causas podem ser orgânicas ou psicogênicas. “Na orgânica, ela é ocasionada por lesões nas artérias, veias e nervos ou pelo uso de drogas, anabolizantes, bebidas alcoólicas ou cigarro. Já na psicogênica, é provocada pelo excesso de ansiedade, stress e alto nível de adrenalina”, revela. O tratamento pode ser realizado através de terapia psicológica, medicamentos orais ou injetáveis e com cirurgia, para os casos mais graves. “A operação é chamada de implante de prótese peniana. Nela inserimos próteses infláveis ou maleáveis no corpo cavernoso do pênis e elas simulam o funcionamento natural do órgão. A taxa de sucesso e satisfação é altíssima”, esclarece ressaltando que o tratamento deve ser realizado precocemente porque se o pênis passar muito tempo sem ter ereções, o dano pode ser irreversível. A Infertilidade também é uma doença frequente no sexo masculino. Ela acomete 15% de todos os casais e em metade deles, o problema está relacionado ao homem. “A causa mais comum é a varicocele, dilatação das veias do testículo que faz com o sangue fique preso e aumente a temperatura, diminuindo a produção de espermatozoides”, aponta Tenório ressaltando que obstruções no epidídimo, no ducto deferente e na próstata também podem acarretar o quadro. “Além disso, a infertilidade pode ter origem genética e pode ser motivada por outros fatores, como uso de drogas, anabolizantes, quimioterapia e radioterapia”, aponta. O tratamento ideal vai variar de acordo com a causa, podendo ser cirúrgico ou com medicamentos.

Veja como identificar e tratar os principais problemas urológicos masculinos Read More »

Atendimentos envolvendo escorpião aumentam

Entre janeiro e junho deste ano, o Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox-PE), que funciona 24 horas por dia e presta informações à população pelo 0800.722.6001 (ligação gratuita), atendeu 706 chamados envolvendo acidentes com escorpiões. O quantitativo é 25,8% maior do que o mesmo período de 2016, com 561 atendimentos. Com esse período chuvoso, o Ceatox alerta o público para tomar os devidos cuidados para evitar ocorrências. “Com as chuvas, os escorpiões são desalojados das galerias de esgoto e águas pluviais, procurando abrigo dentro das residências, seja em sapatos, roupas ou na tubulação, podendo ocasionar acidentes. Além de tomar alguns cuidados com a casa, para evitar a entrada do animal, a população precisa saber que, em casos de acidente, é imprescindível lavar o local da picada apenas com água e sabão e seguir para a unidade de saúde mais próxima, para que seja feito o tratamento para dor local. No caso de criança de até 12 anos, que tem risco de morte, pode haver indicação do uso do soro contra o veneno”, afirma a coordenadora do Ceatox, Lucineide Porto. Vale ressaltar que menores picados por escorpiões obrigatoriamente não necessitam tomar o soro específico para picadas de escorpiões. A equipe de saúde deve discutir o caso com os técnicos do Ceatox e verificar se o quadro tem indicativo para fazer o uso do tratamento. No Estado, o soro está disponível no Hospital da Restauração (Recife), Hospital e Policlínica Jaboatão-Prazeres (Jaboatão dos Guararapes) e Hospital João Murilo (Vitória de Santo Antão). No interior, nos hospitais regionais de Limoeiro, Palmares, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Salgueiro, Ouricuri e Petrolina, além do Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru. “Com a descentralização do soro para o interior e região metropolitana do Recife, demos mais agilidade ao atendimento aos pacientes que sofreram picada de escorpião e evitamos que seja preciso se deslocar até a capital”, pondera Lucineide. O Ceatox conta com uma equipe multiprofissional trabalhando 24 horas por dia para prestar todas as orientações à população sobre acidentes com animais peçonhentos ou intoxicações exógenas. Os profissionais ainda fazem todo o acompanhamento do caso. “Seguir as recomendações corretamente é essencial para evitar o agravamento do quadro, que o paciente fique com sequelas ou até mesmo óbitos”, ressalta Lucinede Porto. Importante lembrar que se a população observar presença de escorpiões nas residências é necessário entrar com contato com a vigilância ambiental municipal e solicitar uma visita ao imóvel. Cuidados para evitar a presença de escorpião nas residências: • Manter sempre limpas as instalações da propriedade, principalmente a área em volta da casa; • Conservar o quintal e o jardim sempre limpos; • Evitar o acúmulo de lixo e não amontoar objetos antigos em volta da casa; • Vistoriar cuidadosamente roupas e principalmente calçados antes de vesti-los, e toalhas antes de utilizá-las; • Usar telas e vedantes em portas e janelas, procurando tapar buracos e frestas existentes na casa; • Não andar descalço; ao adentrar em mata, utilizar calçado com a calça comprida por dentro das meias, perneiras ou botas de cano longo (que protejam até o joelho); • Não colocar as mãos em buracos, tendo o cuidado ao sentar em pedras; • Não manusear esses animais, por mais inofensivos que eles pareçam ser; • Examinar cuidadosamente o local onde for apoiar ou encostar-se, quando fizer trilhas ou caminhadas em ambientes conservados.   (Governo do Estado de Pernambuco)

Atendimentos envolvendo escorpião aumentam Read More »

Vacina HPV: mitos e preconceitos

Quando os pais são informados de uma vacina que pode prevenir futuros cânceres em seus filhos, eles aproveitam a chance de protegê-los? Certo? Infelizmente, esse não é o caso de uma vacina que previne infecções com o vírus do papiloma humano, causador de câncer ou HPV. A vacina, que tem sua melhor indicação aos 11-12 anos, é atualmente a imunização mais subutilizada disponível para crianças e adolescentes. O HPV é, de longe, a infecção sexual de transmissão mais comum, nos Estados Unidos, e quase todas as pessoas sexualmente ativas são infectadas em algum momento da vida. O vírus em uma ou outra das suas variantes causa mais de 90% dos cânceres cervicais, bem como a maioria dos cânceres da vulva, da vagina, do ânus, do pênis e da orofaringe, que inclui a parte de trás da garganta, a base da língua e as amígdalas. Também causa verrugas genitais. Todos os anos, segundo os relatórios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, cerca de 14 milhões de americanos são infectados com o HPV, a maioria de adolescentes ou de adultos jovens. O câncer causado pelo HPV é diagnosticado em cerca de 17.600 mulheres e 9.300 homens. Mas no EUA, desde 2014, apenas 40% das meninas e 21% dos meninos de 13-17 anos receberam as três doses da vacina contra o HPV, enquanto 88% dos meninos e meninas haviam sido vacinados contra o tétano-difteria-coqueluche e 79% tinham recebido a vacina meningocócica. No Brasil Segundo o INCA, a infecção genital, causada pelo HPV, é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que poderão evoluir para o câncer. Estas alterações das células são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou) e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso é importante a realização periódica deste exame. É o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Prova de que o país avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico precoce é que na década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva, ou seja, o estágio mais agressivo da doença. Atualmente 44% dos casos são de lesão precursora do câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é localizada. O Ministério da Saúde anunciou alterações no esquema de vacinação contra HPV. A partir de agora, essa imunização será oferecida a meninos de 11 a 15 anos incompletos. Desde janeiro, a vacina em questão passou ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos de 12 a 13 anos. Até então, era aplicada somente em meninas com menos de 15 anos. Também têm direito à imunização, os portadores do vírus HIV de 9 a 26 anos ou pessoas com câncer em uso de quimioterapia e radioterapia (ambos os sexos), além de quem já foi submetido a algum transplante de órgão. No primeiro caso (HIV/Aids), são necessárias três doses — com intervalo de dois e seis meses. Para os demais, permanece o esquema atual: duas injeções com um espaço de seis meses entre uma e outra. A adesão a essa vacina também é pequena no Brasil. 9,6% dos meninos de 12 e 13 anos tomaram a primeira dose da vacina de janeiro a março de 2017 (346,7 mil). A imunização de meninos começou neste ano; a segunda dose ocorrerá a partir de julho. Baixas taxas de vacinação “Existem várias explicações para a baixa taxa de vacinação contra HPV entre adolescentes. Uma delas é que a vacina é relativamente nova - foi aprovada pela primeira vez em 2006. A mudança no público-alvo da vacina também precisa ser disseminada por mais tempo e com mais clareza. O efeito da idade no momento da imunização, encontrando uma diminuição da eficácia com a idade ressalta a importância da vacinação precoce”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349). Se a vacina for administrada às pessoas aos 22 ou 26 anos, os médicos devem informar aos pacientes que a eficácia é menor. Ainda assim, não é tarde demais para imunizar estudantes universitários que não receberam a vacina quando eram mais jovens. Para o médico, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo, “outro obstáculo para a imunização mais ampla do HPV é a crença errônea de que a vacinação promova a promiscuidade adolescente, um argumento mais comumente usado para rebater os conselhos de controle de natalidade para adolescentes. Não há conexão direta entre a vacina e a atividade sexual e nenhuma razão para sugerir uma. Se questionado, o responsável ou o médico pode simplesmente dizer que a vacina previne a infecção por um vírus muito comum que pode causar câncer”, destaca. Embora alguma publicidade precoce da vacina tenha sido focada na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, é preciso esclarecer que em primeiro lugar, trata-se de uma vacina contra o câncer. Estudos múltiplos não mostraram impacto negativo em qualquer medida na atividade sexual entre garotas que receberam a vacina contra o HPV. “O apoio parental para crianças de 11 e 12 anos de idade vacinadas contra o HPV tem sido muito pequeno. O argumento mais pernicioso em relação à vacinação contra o HPV envolve postagens na web de histórias de terrorismo indocumentadas que alguns pais atribuem à vacina, não muito diferentes das que são atribuídas às vacinas que ‘causam autismo’. Nenhum dos relatos dos efeitos adversos graves relacionados à vacina contra o HPV foi confirmado por pesquisas sólidas”, destaca Chencinski. Os efeitos colaterais mais comuns são dor, vermelhidão ou inchaço no local da injeção intramuscular. Tal como acontece com outras vacinas administradas aos adolescentes, ocorrem desmaios, e os pacientes devem ser aconselhados a sentar ou deitar-se durante 15 minutos após a vacina. A vacina pode ser administrada com segurança, ao mesmo tempo em que outras, como a vacina dTpa, meningocócica ou influenza. Embora a vacina contra o HPV não seja administrada durante a gravidez,

Vacina HPV: mitos e preconceitos Read More »

Retinopatia diabética afeta uma das principais estruturas dos olhos

Além de todo legado artístico, Leonardo da Vinci também desbravou o corpo humano em seus estudos anatômicos. Enfatizou ainda a importância da visão humana - “Quem acreditaria que um espaço tão reduzido seria capaz de absorver as imagens do universo?”. Resumidamente: “os olhos são a janela da alma e o espelho do mundo” e, por isso, na temática das celebrações do Dia Mundial da Saúde Ocular (10/julho) vale ampliar o campo de visão e de conhecimento sobre um dos mais importantes órgãos do corpo humano: os olhos. No Brasil, mais de 1,2 milhão de pessoas são cegas (visão corrigida igual ou inferior a 20%). Calcula-se ainda que aproximadamente 65% dos brasileiros com alguma dificuldade de enxergar não realizam nenhum acompanhamento oftalmológico anual. Em termos globais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é que 80% das deficiências visuais, se diagnosticadas em tempo, poderiam ser evitadas e/ou tratadas. Entre outras doenças que podem prejudicar a visão, o diabetes tem fator preponderante: atinge cerca de 400 milhões de pessoas em todo mundo e cerca de 13 milhões no Brasil. Atingindo em média 10% da população com diabetes, a retinopatia diabética tem progressão constante, afetando potencialmente a oxigenação dos vasos sanguíneos nas camadas internas da retina que abrigam a mácula – região rica em fotorreceptores, tornando-os mais permeáveis e sensíveis. Com isso, ocorre um acúmulo de material anormal nesses vasos, o que dificulta a passagem do sangue e causa microaneurismas e inchaço da mácula, também conhecido como edema macular diabético (EMD), que pode causar cegueira irreversível Para entender melhor a importância da retina, trata-se de uma das principais estruturas do olho humano, responsável por transformar a imagem em mensagem para o cérebro. Os sintomas da retinopatia diabética têm início com visão embaçada, que pode se estender para manchas, como se fossem “moscas volantes”. Em sua evolução, surgem linhas escuras, sensação de pressão nos olhos, dificuldade ou perda de visão periférica, até a perda total da visão. Segundo o oftalmologista Paulo Mello Filho, especialista em retina clínica e cirúrgica pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina- UNIFESP, entre as medidas preventivas para o paciente deve-se manter o controle da doença sistêmica, ou seja, do diabetes, e a visita regular ao oftalmologista para o mapeamento periódico da retina. “Como não existem sintomas iniciais claros, como dor, irritação, secreção ou vermelhidão nos olhos, o paciente vai perdendo a visão progressivamente e de forma silenciosa. Por isso o diagnóstico precoce é imprescindível”, ressalta o médico. Tratamento: Atualmente, são dois os principais métodos de tratamento para a doença, sendo a mais clássica a fotocoagulação por raio laser. Na esteira da inovação surge o tratamento de liberação intravítrea de dexametasona, um tipo de corticoide que atua no processo inflamatório da retinopatia. À base de uma composição biodegradável de dexametasona, a medicação implantada dentro do olho dilui-se gradativamente ao longo de quatro meses, quando então precisa ser repetida para a continuidade dos resultados. “É indicado para pacientes que não respondem a outros tratamentos e, com efeitos cumulativos a cada aplicação, sendo uma alternativa com menor risco de efeitos colaterais”, explica o oftalmologista Paulo Mello Filho. O implante intravítreo com dexametasona é o único aprovado pela ANVISA como tratamento intraocular para a retinopatia diabética, e inserido no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para a cobertura pelas operadoras de planos de saúde.

Retinopatia diabética afeta uma das principais estruturas dos olhos Read More »

Pneumonia pode se manifestar após uma gripe mal curada

É comum que muitas pessoas fiquem resfriadas ou gripadas durante o período de chuvas e temperaturas mais baixas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 18 milhões de brasileiros são infectados anualmente. Destes, alguns morrem pela concomitância de doenças mais graves, que se manifestam após uma gripe mal curada. É aí que mora o perigo. As pessoas com mais de 65 anos, com doenças crônicas tais como diabetes e DPOC, e as crianças muito pequenas têm uma probabilidade maior de desenvolver complicações de uma gripe. Que pode também desencadear uma piora em pessoas asmáticas ou com bronquite crônica e agravamento da condição de uma pessoa com insuficiência do coração, por exemplo. Para tratar precocemente é preciso ficar atento aos primeiros sinais. O catarro e a tosse intensa, além do desconforto respiratório, e da dor para respirar são sintomas que levantam suspeita de pneumonia e a partir disso, deve-se procurar um médico. O Pneumologista Murilo Guimaraes, do Hospital Memorial São José – Rede D’Or São Luiz, explica que a pneumonia, assim como outras doenças infecciosas, está relacionada a microrganismos, entre eles vírus e bactérias. Algumas vezes eles chegam aos pulmões depois de uma passagem nas vias aéreas superiores, quando provocam sintomas rotulados como gripe. Dá o conceito corrente de que pneumonias são frutos de “gripes mal curadas”. Mas a pneumonia viral pode ser contraída através do ar, quando uma pessoa tem contato com outra que está com a doença e essa tosse ou espirra, expelindo vírus que podem ser aspirados e penetrar no pulmão, desencadeando a pneumonia. As bactérias, agentes causadores mais comuns que os vírus, são contraídas da mesma forma. O diagnóstico é feito por um raio X do tórax e pelo relato dos sintomas da doença, que podem ser confundidos com uma gripe. O tratamento é feito com antibióticos. É importante tomá-los de acordo com a indicação do seu médico. “Se o tratamento não for seguido até o fim, os medicamentos perdem o efeito e a doença volta mais forte.”, diz o médico. Para se prevenir é importante estar com a sua vacinação contra principais agentes da doença em dia, evitar aglomerações nessa época do ano e manter hábitos de vida saudáveis.  

Pneumonia pode se manifestar após uma gripe mal curada Read More »