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Pacientes com doença renal triplicam

O número de pacientes com doença renal crônica que precisaram de diálise cresceu de 42 mil, em 2000, para 122 mil no ano passado, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia. No ano passado, 5,7 mil pessoas fizeram transplante de rim no país, quantidade que vem aumentando, em média, 10% de um ano para o outro. Segundo o estudo, a prevalência no Brasil é de 595 pessoas por milhão, inferior ao Japão, por exemplo, onde a população é mais envelhecida e registra prevalência de 2.535 pessoas por milhão. O Sistema Único de Saúde (SUS) foi responsável por 83% das diálises feitas em 2016. A presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Carmen Tzanno, disse que muitos dos pacientes de convênios de saúde desconhecem a cobertura de seu plano, ou sentem dificuldade para encontrar o serviço de diálise em sua cidade, e acabam procurando o SUS. “A maioria dos pacientes faz uso do sistema público, e isso impacta a rede.” O total de clínicas voltadas ao atendimento dos pacientes com lesão renal aguda, em todo o país, também cresceu de 510, em 2000, para 747 em 2016. Porém, a distribuição de unidades ativas é desigual por regiões do Brasil, já que 49% delas estão no Sudeste. O Sul concentra 22% das unidades, o Nordeste tem 18%, o Centro-Oeste tem 7% e o Norte tem 4%. “Toda a infraestrutura de saúde no país está mais concentrada no Sudeste. Por isso, o tratamento domiciliar é interessante que seja estimulado nessas localidades”, disse a médica. Prevenção Carmen disse acreditar que a prevenção é o melhor caminho para a doença renal crônica. Além do histórico familiar, os pacientes devem observar os hábitos alimentares, o sedentarismo, o envelhecimento, a obesidade, a diabetes e a hipertensão, que são os principais fatores de risco. De acordo com a médica, a hipertensão arterial, que atinge 30% da população, é a primeira causa de doença renal crônica. A diabetes mellitus é segunda causa da patologia, afetando 50% dos pacientes que entram em diálise. Além disso, o envelhecimento contribui para a redução da filtração dos rins, que diminui, em média, um mililitro por minuto ao ano depois que a pessoa completa 40 anos. Os sintomas mais importantes são anemia, pressão alta, inchaço, cansaço, inapetência e emagrecimento, sinais que podem passar desapercebidos. Carmen explicou que a diálise e o transplante renal, necessários quando a doença avança ao ponto em que o rim perde função, têm alto custo. Apenas a medicação custa em torno de 600 reais por doente. “Isso representa um impacto no sistema, sem contar a elevada mortalidade. A prevenção pode retardar as fases finais da doença ou fazer com que o paciente não necessite [desses tratamentos.”

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Falciforme: Do alerta ao diagnóstico precoce

Considerada uma das doença genéticas mais frequentes no mundo, com uma estimativa de que 300 mil crianças nasçam a cada ano, a doença falciforme representa um sério problema de saúde pública. Em Pernambuco, estima-se que a cada 1,4 mil crianças nascidas vivas, uma tenha a doença falciforme e a cada 23, uma seja identificada como portadora do traço falciforme - quando há transmissão parcial do gene, mas não há o desenvolvimento da enfermidade, sendo a forma mais comum e grave, a anemia falciforme. Com isso, o tema ganha repercussão nesta quinta-feira (29.06), quando ocorreu no auditório da Secretaria Estadual de Saúde (SES), teleconferência para profissionais de saúde que atuam nas 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), unidades administrativas da secretaria. A iniciativa da Coordenação da Atenção à Saúde da População Negra e às Pessoas com Doença Falciforme é para debater a doença e a necessidade de um diagnóstico precoce para medidas profiláticas a fim de diminuir complicações clínicas da doença. As palestras sobre Clínica e Manejo e Urgência e Emergência serão ministradas pelos hematologistas Aderson Araújo e Alessandra Ferraz, da Fundação Hemope. "Quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor a qualidade de vida e maior sobrevida do paciente. O método diagnóstico mais eficaz para identificar a doença falciforme é a Triagem Neonatal, com a realização do Teste do Pezinho, que também é importante para detectar outras doenças. Todos os pais ou responsáveis têm o compromisso de levar o recém-nascido para fazer o exame. É imprescindível dizer que a criança apresenta, já nos primeiros anos de vida, manifestações e sintomas importantes", comenta a coordenadora de Atenção à Saúde da População Negra da SES, Miranete Arruda. Além do teste do pezinho, a realização da eletroforese da hemoglobina no pré natal é essencial para prestar assistência adequada à gestante face ao desenvolvimento de possíveis complicações na gravidez e no parto. O teste do pezinho, que também detecta fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística e outras hemoglobinopatias, é um exame gratuito, simples, e não traz problemas de saúde para a criança. É realizado através da coleta de gotinhas de sangue do calcanhar do recém-nascido e deve ser feito de preferência entre o 3º (72 horas completas) e o 5º dia após o nascimento, em postos de coleta. Destaca-se a importância de após realizar o teste, apanhar seus resultados e seguir as orientações dos profissionais de saúde. Em Pernambuco, uma média de 72% dos recém-nascidos passa por essa triagem, percentual que aumentou em relação a 2007, que tinha uma cobertura de 55%. Mesmo assim, 28% dos recém-nascidos ainda não chegam aos serviços de saúde para fazer o teste. Atualmente, a Rede de coleta do teste do pezinho possui 220 pontos ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) espalhados por 183 municípios pernambucanos (99,45%). (Governo do Estado de Pernambuco)

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Asma: cuidados, verdades e mitos

Se o seu filho sofre de asma ou qualquer outra doença respiratória, você já deve estar preparada(o) para os dias de chuvas. Frio e umidade, somados a ácaros e fungos em muitos ambientes fechados acabam agravando as crises. Por isso, além dos cuidados básicos com a saúde, é preciso ter muita atenção com a limpeza da casa, que deve ser bem arejada. E é bom lavar aqueles casacos que ficaram guardados por meses antes de usá-los. No caso da asma, é bom reforçar cuidados, verdades e mitos sobre a doença. A doença, geralmente, tem origem genética, sendo mais propensa em crianças que tenham dermatite atópica. Ela é agravada, também, pelos fatores do ambiente aos quais os pequenos são expostos logo na primeira infância, como exposição à fumaça de cigarro e às viroses respiratórias. Apesar de não ter cura, o tratamento é essencial para a não progressão da doença. Veja as principais recomendações do chefe da Emergência Pediátrica do Hospital Esperança Olinda, Igor Colaço, para evitar as crises: · Manter hábitos de higiene para não contrair viroses respiratórias; · Lavar roupas de invernos, roupas de cama e bichos de pelúcia e colocá-los ao sol; · Usar capa antialérgica no colchão e travesseiro; · Evitar o uso de ventiladores que podem levantar poeira; · Manter o filtro do ar-condicionado limpo; · Evitar ambientes fechados, aglomerados e mofados; · Evitar contato com crianças gripadas; · Não trocar brinquedos usados com outras crianças, principalmente, aqueles que vão à boca. Confira alguns mitos e verdades sobre a doença: 1. Asma é mais perigosa em crianças do que em adultos – MITO Existem asmas mais perigosas em crianças e asmas mais perigosas em adultos. A gravidade é individual. Na verdade, crianças pequenas tem risco maior, pois possuem a via aérea de menor calibre e musculatura respiratória mais imatura. 2. Criança com asma pode fazer atividade física – VERDADE Atividade física aumenta a capacidade ventilatória. A única restrição é se a criança estiver em crise, pois precisa de repouso. Mas, se a doença estiver controlada, atividade física é indicada e uma boa aliada. 3. Asmático pode ter animais de estimação – VERDADE, mas depende. Pode ter se a pessoa não for alérgica a esses animais de estimação, ou seja, desde que o componente da asma não seja por alergia ao animal. Quem determina isso é o alergologista. 4. O uso de ar condicionado faz mal – MITO O aparelho não faz mal se estiver com o filtro limpo. Caso o ar fique muito seco, característica que algumas crianças não toleram, deve-se usar uma forma de umidificar o quarto, mas tendo atenção para não contribuir para o mofo. 5. Bombinha faz mal para o coração – MITO Prescrita na dose certa, ela trata o broncoespasmo e salva a vida da criança. O que pode acontecer é dar uma taquicardia como efeito colateral, que é esperado. Mas a própria crise asmática pode acelerar o coração. O asmático deve se isolar – MITO Ao contrário. O asmático deve se inserir ao meio e manter o ambiente adequado para ele. Atenção apenas para não se expor aos ambientes que contenham fatores que levam o paciente à crise. 6. Existe grau de gravidade da doença – VERDADE A asma é classificada em leve, moderada e grave. Existem alguns critérios específicos em literatura que são incluídos na consulta para melhor avaliação e escolha do medicamento adequado. Mas um dos critérios é o grau de obstrução ao fluxo de ar mesmo.

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Cuidados com os olhos no São João

O clima de São João já toma conta do Nordeste. Na Região Metropolitana do Recife, é possível encontrarmos fogueiras em algumas ruas para celebrar a data. Porém, um alerta: a fumaça liberada por elas pode causar irritações aos olhos. Além disso, o calor das chamas provoca sintomas como ardência, irritação, lacrimejamento e prurido, entre outros desconfortos. Para a oftalmologista do Instituto de Olhos Fernando Ventura, Catarina Ventura, a situação pode piorar ainda se os olhos forem atingidos por cinzas, brasas ou fagulhas. Acidentes do tipo podem provocar danos à visão e, dependendo da gravidade, chegar até a perda. “A fumaça vai existir. Mesmo você estando em casa, não tem como escapar, dependendo da quantidade de fogueiras nas ruas. Quem tem olho seco, sentirá mais irritação que o normal. Com relação aos fogos, a dica é não ficar olhando para cima quando for soltá-los, pois pode cair fagulha no olho. Cuidado ainda com os fogos que falham. Geralmente as pessoas se aproximam mais para verificar porque não acendeu e neste momento ele pode acender repentinamente e atingir a visão”, alerta. Ela destaca ainda que, para ajudar a amenizar o ressecamento dos olhos provocado pelas fumaças, há lágrimas artificiais no mercado que podem auxiliar – porém, a oftalmologista ressalta que a compra deve ser feita por meio de prescrição de um profissional. Crianças A oftalmologista destacou que é importante que os pais e responsáveis fiquem atentos às crianças quando elas forem soltar fogos ou brincar próximo a uma fogueira, por exemplo. Em caso de acidente, Catarina Ventura conta que algumas providências podem ser tomadas imediatamente. “O primeiro socorro deve ser a lavagem abundante com água corrente e, na sequência, a procura por uma urgência mais próxima”, recomenda.

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Confira algumas regras para uso de fogos de artifício

Junho é o mês em que festas tomam o Brasil para homenagear São João, Santo Antônio e São Pedro. Com origem na Europa, os festejos juninos e a culinária foram incorporados aos costumes dos povos indígenas e negros. Já os fogos de artifício, que embelezam a celebração, foram trazidos pelos chineses. Apesar da tradição, o uso de fogos pode ser perigoso. Um levantamento da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) constata que os acidentes com fogos de artifício triplicam no mês de junho devido às brincadeiras com fogueiras e fogos armazenados ou manuseados de forma equivocada ou irresponsável. Além dos traumas ortopédicos, são registrados nas emergências dos hospitais, neste período do ano, aumento dos casos de queimaduras, comprometimento das córneas, perdas de visão, lesões auditivas e até mortes. A Bahia foi o estado com o maior número de casos em quatro anos, com 296 registros, seguido por São Paulo (289 casos), Minas Gerais (165), Rio de Janeiro (97), Paraíba e Paraná (61 casos cada). A lista segue com Ceará e Goiás (com 45 casos em cada estado), Santa Catarina (44) e em décimo lugar no ranking aparece o estado do Pará com 37 casos. Foram registradas 122 mortes nas duas últimas décadas, sendo 48 no Nordeste, 41 no Sudeste, 21 no Sul e 12 vítimas no Norte e Centro-Oeste. Tipos de fogos Apesar de poderem ser manuseados por crianças e adolescentes, o uso dos fogos dos tipos A e B precisa ser monitorado por adultos. A venda desses artefatos a menores de 18 anos, fora da classificação de risco A, é expressamente proibida segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90). Mesmo com a proibição do manuseio de fogos de artifício por menores de 18 anos, o levantamento da SBOT constatou que 23,8% dos acidentados estão nessa faixa etária. Em 45,2%, as vítimas dos artefatos têm entre 19 e 59 anos de idade e 28,8% têm mais de 60 anos. Fabricação A empresa produtora de fogos e rojões, além de outros tipos de explosivos, deve ter explicitada a atividade no contrato social. De acordo com portaria do Exército, que aprova as normas administrativas relativas às atividades com explosivos no Brasil, as regras para a fabricação são as seguintes: - É obrigatório que a atividade de produção de explosivos conste no contrato social da empresa, na cláusula em que são especificados os objetos da empresa fabricante. - É obrigatória a presença de um responsável técnico legalmente habilitado durante a fabricação de explosivos. - Os fabricantes e importadores de explosivos devem embalar e marcar seus explosivos conforme previsto na lei. - Os distribuidores devem estar integrados ao sistema de marcação de cada fabricante ou importador a fim de permitir o rastreamento do explosivo até o consumidor final. - Os sistemas de marcação serão alterados de forma a acompanhar os benefícios e recursos da evolução e surgimento de novas tecnologias. - Os explosivos tipo emulsão bombeada só devem ser sensibilizados no momento de sua aplicação e na presença do responsável técnico pela fabricação. - Quando uma UMB (Unidade Móvel de Bombeamento) prestar serviços para uma única empresa em área de mineração fechada, na qual estiver instalada também sua UFF ou UFA, fica caracterizada a ausência de tráfego, não havendo necessidade de guias de tráfego para que se circule no interior da referida área. Já com relação ao armazenamento, a norma prevê que os produtos devem ser mantidos no interior de cada depósito e, quando houver diferentes tipos de explosivos, eles devem ser organizados de acordo com a compatibilidade. Ainda de acordo com a mesma legislação, as regras de armazenamento são as seguintes: - Deve ser mantido no interior de cada depósito um balanço atualizado a cada entrada e saída de material. - O armazenamento conjunto de tipos diferentes de explosivos deve ser realizado mediante seu grupo de compatibilidade. - O transporte e o armazenamento de explosivos e acessórios pertencentes aos Órgãos de Segurança Pública - OSP são regulados por suas unidades especializadas. - Contêineres e caminhões com carroceria fechada podem ser utilizados como depósitos rústicos móveis, desde que tenham sido aprovados e registrados, após vistoria. - O local escolhido para instalação do depósito rústico móvel deve obedecer às distâncias de segurança prevista no R105 (Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados). Venda Os produtos só devem ser vendidos para pessoas físicas ou jurídicas com registro ativo no Exército, e de acordo com as condições estipuladas. Cada nota fiscal deve estar acompanhada de uma via do Termo de Transferência de Posse. Além disso, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes devem criar e manter um banco de dados que assegure a rastreabilidade, por venda efetuada. Pessoas físicas e empresas que não têm esse registro não podem adquirir explosivos, com exceção de casos excepcionais autorizados pela autoridade militar competente. Fiscalização O Exército é responsável pela fiscalização de toda a fabricação legal, de pólvora e fogos de artifício no país. Também controla a importação por pessoas autorizadas desses produtos, segundo o Decreto 3.665/2000. De acordo com o próprio Exército, o processo de fiscalização se dá em quatro fases distintas: - Regulação: com a confecção de normas, regulamentos e portarias, que normatizam as atividades com produtos controlados, assim como as pessoas (físicas ou jurídicas) que podem exercer estas atividades. - Autorização: etapa na qual é analisado o direito de utilizar um produto controlado, para uma atividade específica. - Fiscalização: realizada periodicamente, com a finalidade de averiguar se o produto controlado está sendo utilizado pela pessoa autorizada e de maneira correta, conforme a atividade registrada. - Sanção: caso haja alguma irregularidade na utilização ou posse do produto controlado, serão usados os poderes de polícia administrativa que o Exército tem nessa situação. A Delegacia de Armas, Munições e Explosivos (DAME) é responsável por fiscalizar a comercialização de fogos de artifícios por parte das empresas licenciadas, no âmbito do Distrito Federal. As licenças para venda são expedidas pela DAME e têm validade de dois anos. O órgão deve manter atualizados os respectivos cadastros, arquivos e mapas de

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Alerta para as internações por Asma

No dia 21 de junho se comemora o Dia Nacional de Combate à Asma. Nestes meses mais frios, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) recomenda algumas precauções para evitar que a doença piore e leve a uma internação. Entre abril e julho, os pacientes com asma apresentam maior risco de piora dos sintomas, com consequente aumento do número de hospitalizações. No ano de 2014, nos meses de abril, maio e junho, foi observado aumento de 32% das internações por asma quando comparado aos meses de janeiro, fevereiro e março (de 24.449 para 35.840 internações, segundo o DATASUS). No outono e no inverno, os asmáticos estão sujeitos à exposição de gatilhos que podem piorar a asma, como as infecções virais, maior exposição ao mofo (uso de roupas guardadas), apartamento ou casas de campo fechadas (com acúmulo de poeira e pó) e a mudança de clima, com maior concentração de poluentes. As atividades de lazer, como as festas juninas, também podem expor os pacientes à inalação da fumaça dos fogos e da combustão das fogueiras, o que desencadeia crises. Por isso, é importante reconhecer que asma pode piorar nestas ocasiões e seguir orientações dos especialistas para otimizar o tratamento, evitar a piora progressiva e impedir a internação. A pneumologista Dra. Maria Alenita Oliveira, Coordenadora da Comissão Científica de Asma da SBPT, traz algumas orientações: 1- Vacinar-se contra a gripe; 2- Lavar a roupas do inverno antes de usá-las; 3- Arejar a casa ou o apartamento antes da entrada; 4- Evitar exposição à fumaça de fogueiras ou fogos de artifício. “Caso apresente alguns destes sintomas, é recomendado procurar seu médico, pois a asma pode não estar controlada: acordar à noite; sentir falta de ar e chiado no peito diariamente; necessitar de uso de medicação de alívio e ter dificuldade de realizar tarefas diárias”, alerta a Dra. Alenita.

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Mês de conscientização da infertilidade

A infertilidade é o pesadelo das pessoas que sonham em ter filhos. A doença, que se caracteriza pela incapacidade de reprodução, acomete 80 milhões de pessoas em todo o mundo e 15% de todos os casais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, com o objetivo de informar e incentivar a prevenção e o tratamento do problema, a Associação Americana de Infertilidade (AIA), junto com a Associação de Apoio Internacional aos Pacientes Inférteis (ICSI), elegeu, em 2002, junho como o Mês Internacional de Conscientização da Infertilidade. De acordo com o andrologista Filipe Tenório, especialista em infertilidade masculina e saúde sexual, da Clínica Andros Recife, a campanha é importante porque reforça a necessidade de procurar auxílio médico assim que a doença for identificada. “Algumas pessoas ainda não sabem que há tratamento adequado para os problemas que causam a infertilidade. Mesmo nos casos considerados irreversíveis, ainda há a possibilidade de induzir uma gravidez através da fertilização in vitro”, explica. “É importante incentivar a busca pelo tratamento”, salienta. O diagnóstico da infertilidade é feito através da realização de exames. Na mulher, são feitas avaliações dos óvulos, das trompas e útero. Também são analisados outros problemas que podem causar a doença, como endometriose. “Já nos homens é indicado fazer o espermograma, que vai avaliar a quantidade e qualidade dos espermatozoides”, esclarece Tenório. Segundo o especialista, cerca de 40% dos casos de infertilidade são representados por disfunções no sistema reprodutor dos homens. “A causa mais comum é a varicocele, dilatação das veias do testículo que faz com o sangue fique preso e aumente a temperatura, diminuindo a produção de espermatozoides”, aponta Tenório ressaltando que obstruções no epidídimo, no ducto deferente e na próstata, e desequilíbrios dos hormônios sexuais (muito comum em usuários de anabolizantes e homens obesos), também podem acarretar o quadro. “Além disso, a infertilidade pode ter origem genética e pode ser motivada por outros fatores, como uso de drogas, quimioterapia e radioterapia”, afirma. O tratamento ideal vai variar de acordo com a causa, podendo ser cirúrgico ou com medicamentos. Quando a causa não pode ser sanada, os médicos encaminham os pacientes para dois tipos de tratamento: inseminação, que insere os espermatozoides dentro do útero para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides; e a fertilização in vitro, na qual a fecundação dos óvulos e espermatozoides é feita em laboratório.

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Cuidado com os fogos no São João

Atenção responsáveis de plantão! A época dos fogos e fogueiras chegou e com ela aumenta o risco de queimaduras. Para garantir uma diversão tranquila durante as festas juninas, as crianças precisam ter a brincadeira com fogos sempre supervisionada por um adulto. O cirurgião plástico Marcelo Borges, coordenador do SOS Queimaduras e Feridas do Hospital São Marcos, alerta que não há fogos inocentes: “todos são prejudiciais à integridade física e merecem atenção redobrada, sobretudo quando manuseados por crianças”. O médico lembra que até o traque de massa, aparentemente inofensivo, pode causar acidentes, pois é difícil a criança manusear apenas um traque de massa. “Quando há um somatório da carga de pólvora, esses fogos se tornam tão perigosos quanto bombas ou rojões”, explica. Para evitar acidentes, o cuidado inicia na compra dos fogos. É preciso observar a data de validade e a condição de armazenamento, bem como não utilizar materiais de fabricação caseira. Na hora de soltar os fogos, eles devem ser segurados com as mãos e disparados ao ar livre, longe de árvores e da rede elétrica. Também é importante não tentar acender os fogos que falharem e não apontá-los na direção de outras pessoas. E o cuidado não se resume apenas à noite de festa. No dia seguinte, as cinzas que restaram da fogueira ainda podem causar queimaduras. Remova-as com atenção e longe das crianças. Mas se mesmo com todos os cuidados ocorrer queimadura, deve-se lavar imediatamente o local com água corrente. “Não utilize gelo, pois queima tanto quanto o calor”, reforça. Também não é indicado utilizar sabão, manteiga, pomada ou qualquer outro produto sem orientação médica, pois pode agravar o ferimento. “Oriente criança a não tocar a área queimada e procure atendimento médico o quanto antes para que o profissional possa avaliar o quadro e determinar o tratamento correto”, diz o cirurgião.  

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Já levou seu filho ao oftalmo?

Poucos pais atentam para a necessidade de levar seus filhos ao oftalmologista, por desconhecerem a importância desse cuidado. Levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostra que 70% das causas de cegueira e problemas relacionados à visão infantil poderiam ser evitados se as medidas preventivas tivessem sido realizadas desde o seu nascimento. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, o primeiro exame que precisa ser realizado com o recém-nascido para avaliar a saúde visual é o teste do olhinho. Em 2010, por meio de um projeto de lei, o exame tornou-se obrigatório no Estado e deve ser feito nos primeiros 15 dias de vida, antes da mãe receber alta do hospital, com uma pediatra ou mesmo um oftalmologista. É possível diagnosticar doenças adquiridas antes do nascimento ou posteriormente no primeiro mês, como glaucoma, cataratas, tumores e alterações na retina. O exame é rápido e pode ser realizado com um aparelho chamado oftalmoscópio, no qual, o oftalmologista visualiza o reflexo vermelho do fundo do olho, ou seja, a retina. Caso o diagnóstico aponte alguma anormalidade, como a ausência do reflexo vermelho ou a pupila branca são realizados exames mais aprofundados para avaliar a necessidade de cirurgia. Foi por meio desse teste, que Karla Roque, gerente de relacionamento de uma unidade médica, descobriu que seu filho Kauã, com 3 meses de vida, tinha catarata congênita. “O médico precisou fazer a cirurgia de facectomia nos dois olhos dele – retirada da catarata - que impedia a passagem da luz com colocação de lentes intraoculares e posteriormente os óculos para corrigir a visão”, conta Karla. Atualmente, ela leva Kauã, que está com 4 anos, a cada três meses ao oftalmologista para avaliar a situação do grau. Segundo Fábio Casanova, diretor do Memorial Oftalmo, uma das formas que os pais podem detectar se existe algum problema é tirar uma fotografia da criança com flash. “Se os olhos aparecerem brancos é um dos sinais mais comuns que precisam ser observados o quanto antes, para que possa ser tratado com urgência, pois doenças com esse sintoma podem levar à cegueira”, alerta o médico. Mesmo quando o bebê não apresenta de imediato problemas de visão, a criança deve realizar exames periódicos aos longo dos anos. O teste de acuidade visual (AV), por exemplo, mede o quanto a criança enxerga, é realizado por meio de letras ou desenhos projetados na parede para que ela identifique o que está sendo mostrado. Também é importante verificar, novamente, a análise do fundo do olho, pesquisa de estrabismo que testa a movimentação dos olhos, o teste de visão de cores e até mesmo o grau. Até aproximadamente uns 6 meses, é normal a criança aparentar ter estrabismo, devido à incapacidade de fixação dos olhos. Mas caso se perpetue além dessa idade é necessário levá-la ao médico. O recomendado nessa fase é que a criança faça a consulta com o oftalmologista pediatra, pelo menos, a cada seis meses. Por Paulo Ricardo   Veja também : Os cuidados com a visão na primeira fase da vida Quatro dicas para prevenir problemas nos olhos Quais são os problemas oculares em criança      

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Aposente o saleiro

Usado como tempero, o sal é de extrema importância para o bom funcionamento do corpo. Mas ingerido em excesso, pode causar prejuízos ao organismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a grande quantidade do produto presentes nos alimentos, sobretudo os industrializados, é a principal causa de quase dois milhões de mortes provocadas por doenças cardíacas. O surgimento do sal é datado na história há mais de 5 mil anos, quando era utilizado por civilizações como o Egito e China com a função de evitar a deterioração da comida. Isto porque, ele absorve a água dos alimentos e evita a proliferação de bactérias. Na sua composição estão os minerais cloro e sódio, sendo este último presente em maior quantidade. O sódio, na verdade, é essencial para funções vitais do ser humano, já que contribui para o equilíbrio homeostático corporal – condição estável que o organismo precisa para realizar suas funções. Além de ser importante para as contrações musculares e indispensáveis para o funcionamento adequado da membrana das células, principalmente no que diz respeito à condução do impulso elétrico. Nos vasos sanguíneos ele também age como um importante regulador do volume plasmático (quantidade de água dentro dos vasos). Mas o mineral pode se transformar num vilão quando está em grande concentração no organismo. Segundo o Ministério da Saúde, o recomendado para a nossa alimentação seria 5g de sal diário que equivale a 2g de sódio. No entanto, o consumo médio das famílias brasileiras chega a 12g de sal por dia. Consequentemente surgem problemas cardiovasculares, como a hipertensão arterial. Pode ainda aumentar a resistência à insulina, dificultando o controle da diabete, e pode estar relacionado ao surgimento de gastrite, úlceras ou mesmo câncer de estômago. Dietas ricas em sódio podem aumentar o risco desse tumor em até 10%. Nos pacientes com insuficiência cardíaca o sal em demasia está relacionado à dispnéia (falta de ar) ou edemas (inchaço). Segundo o cardiologista do Hospital Jayme da Fonte Edmar Freire, negros, idosos e obesos são mais sensíveis a esse efeito. O especialista alerta que muitos alimentos já contêm sódio e que portanto não haveria necessidade de suplementação. “Mas abolir o sal adicional pode incluir muito sacrifício para nossa cultura. Uma alternativa seria cozinhar alimentos sem salgá-los e, depois de prontos, temperar com apenas uma pitada”, sugeriu. Outra estratégia que o médico indica é de usar temperos como cebola, pimenta e alecrim que dão bastante sabor aos pratos. Ele recomenda também evitar a ingestão de produtos industrializados, por serem ricos em sódio. “É importante seguir uma alimentação mais natural possível e criar o hábito de preparar os alimentos e não consumi-los prontos. Parece um desafio na vida moderna em que tudo tem que ser prático e rápido, mas é necessário”, aconselha. “É preciso também exigir que as empresas informem em suas embalagens o conteúdo de sódio, visto que a maior parte do sal (75%) que ingerimos já está no alimento industrializado”, concluiu. As crianças acabam sendo as maiores vítimas da indústria alimentícia, pois são atraídas pelas guloseimas, biscoitos recheados e outros fast foods que contêm grande concentração de sódio. Por isso, Bárbara Duque, nutricionista da Greenmix, orienta que se deve incentivar o consumo mínimo de alimentos salgados na primeira infância para acostumar o paladar a se satisfazer com pouco sal. Em bebês o consumo deve ser evitado até os dois anos. “A criança deve ter uma educação alimentar saudável, longe do máximo possível de alimentos industrializados”, alerta a nutricionista “É uma tarefa difícil, pois geralmente o uso do sal é associado ao sabor”, avalia. Em outros países, o combate ao consumo do sal e de alimentos industrializados tem sido incentivado por medidas do governo. Nos Estados Unidos, por exemplo, autoridades locais, estaduais e organizações nacionais de saúde estabeleceram metas voluntárias para a diminuição do sódio utilizado por fabricantes do ramo alimentício. O governo do Japão também em 2015 criou um sistema de certificação chamado de “refeição saudável” para alimentos prontos, e com isso houve posteriormente uma queda considerável na incidência de doenças relacionadas ao uso do sal. No Brasil, o Ministério da Saúde tem discutido com instituições e organizações, por meio de seminários nacionais, iniciativas eficazes no combate ao uso demasiado do sódio no País. Entre as estratégias estão a elaboração e a revisão de guias alimentares e o incentivo a uma alimentação saudável para todas as fases da vida, além de parcerias e acordos com outros setores focados em uma reformulação nos alimentos processados. VARIEDADE Existem no mercado vários tipos de sal que possuem diferentes quantidades de sódio. O refinado, o mais utilizado pela população; o sal grosso, conhecido por evitar o ressecamento dos alimentos; o light, geralmente recomendado para pessoas com restrição do uso de sódio por ter 50% a menos do mineral na sua composição. Há ainda o sal marinho é mais caro que o refinado, pois ele é retirado manualmente da superfície de lagos de evaporação; a flor de sal contém na sua fórmula 10% a mais de sódio que o refinado e é utilizado geralmente após a preparação dos alimentos. O sal do Himalaia possui mais de 80 minerais em sua composição e devido a isso, os cristais têm uma coloração rosada e um sabor suave. Para a nutricionista Bárbara Duque, a reeducação alimentar e o uso consciente são as melhores formas de prevenir problemas relacionados ao consumo do sal. “Claro que algumas alternativas, como sal light (pobre em sódio e rico em potássio) podem ser úteis, mas devem ser prescritas por profissionais da área, pois pode ser perigoso em pacientes com problemas renais ou que já usem medicamentos que retém potássio no organismo”, orientou. “Mas, acima de tudo, a principal maneira é seguir uma alimentação balanceada e com orientação médica”, completou. Por Paulo Ricardo

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