Arquivos Cuidados - Página 3 De 12 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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5 hábitos simples que reduzem as chances de doenças no coração

Setembro Vermelho é o mês em que as campanhas de conscientização alertam ainda mais a população sobre às doenças cardiológicas. "A prevenção é a melhor maneira para manter o coração fora de riscos e alguns hábitos simples inseridos no dia a dia podem evitar problemas futuros", afirma Dr. Diego Gaia, coordenador de cardiologia do Hospital Santa Catarina. Atualmente, cerca de 300 mil pessoas morrem no Brasil todos os anos vítimas de arritmias cardíacas, segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac). O especialista elenca cinco hábitos simples que podem reduzir consideravelmente as doenças cardiológicas: Priorize alimentos saudáveis A alimentação saudável é um dos principais fatores para evitar doenças cardiovasculares. O ideal é investir em frutas e verduras e é primordial evitar o excesso de sal e açúcar. Frituras e alimentos processados devem ser consumidos com moderação. Esses alimentos são verdadeiros vilões, já que podem elevar o colesterol ruim (LDL), um dos responsáveis por depositar gordura na parede das artérias. Faça exames preventivos Principalmente depois dos 40 anos, é importante realizar exames de rotina para o coração. Um possível problema pode ser evitado ou minimizado, se descoberto com antecedência. Antes dessa idade, a pessoa deve procurar um cardiologista se perceber algum sinal atípico. Pratique exercícios com regularidade e mantenha o peso sob controle Fazer atividades físicas regularmente é benéfico para a saúde no geral. Mas, se tratando do coração, é ainda mais: hormônios como a endorfina liberados pelo organismo após o exercício relaxam a parede das artérias. Com a queda da pressão arterial, a taxa de glicose diminui e o índice do colesterol bom aumenta. A recomendação é praticar 30 minutos de qualquer atividade física (ex: corrida, musculação, esportes com bola etc.), no mínimo três vezes por semana. Controle os fatores de risco A maioria das mortes por doenças cardíacas poderiam ser evitadas se a pessoa controlasse o colesterol ruim (LDL) do corpo. Portadores ou pessoas com histórico familiar de diabetes e hipertensão devem redobrar a atenção. Não fume O tabagismo é um dos maiores potencializadores de doenças no coração. Entre as mais comuns causadas pelo fumo estão pressão alta, infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC). Hospital Santa Catarina O Hospital Santa Catarina, que completou 112 anos de fundação em 2018, prima pela excelência no atendimento seguro e humanizado. Referência de qualidade em serviços de saúde no Brasil, atende desde pequenos procedimentos até cirurgias de alta complexidade. A instituição filantrópica é parte da Associação Congregação de Santa Catarina, a qual compõe uma rede social que atua nos eixos da saúde, educação e assistência social. Congrega cerca de 13 mil colaboradores, distribuídos em diversas obras sociais e programas de apoio em sete estados brasileiros. Com infraestrutura moderna, equipamentos de última geração e profissionais altamente qualificados, o Hospital Santa Catarina dispõe de 324 leitos, sendo 85 de UTI, 16 salas de cirurgia, cinco Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs neurológica, cardiológica, pediátrica, geral e multidisciplinar) e pronto atendimento 24 horas.

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As infecções do coração podem começar pela boca

Em 2018, a campanha da Sociedade Brasileira de Cardiologia ressalta: alimentação saudável é fator protetor para o coração, desde sempre.  Fazer o check-up da saúde anualmente também. Este check-up inclui a conservação dos dentes, que se for negligenciada, é uma das causas da Endocardite Infecciosa (EI) -  uma infecção da parede interna do coração ou das válvulas do coração – que é comum e causa alto índice de mortalidade. Um caso que chocou os brasileiros foi a morte prematura do ex-vocalista da banda Dominó, Ricardo Bueno, 40 anos, que faleceu após uma septicemia (infecção generalizada), causada por um problema odontológico. É sabido que infecções dentárias podem gerar complicações em outros órgãos do corpo humano que levam até a morte. No entanto, dr. Marcelo Kyrillos, cirurgião-dentista e diretor do Grupo Ateliê Oral, explica que complicações graves como a do cantor são raras em pacientes saudáveis, que mantém uma escovação correta e consultam o dentista a cada seis meses para limpezas profissionais. O especialista faz um alerta especial para pessoas que têm problemas cardíacos, pacientes com prolapso de válvula mitral ou com doenças cardiovasculares crônicas. “Este grupo está mais propenso a contrair a endocardite: uma infecção no tecido interno do coração, o endocárdio. Para essas pessoas, que têm predisposição à endocardite bacteriana, é fundamental uma higiene bucal impecável. Caso contrário, as bactérias da boca podem se aproveitar de pequenos ferimentos na gengiva para ir para a corrente sanguínea e se instalar no coração. Causando, assim, problemas cardíacos que vão se agravando e podem gerar complicações que levam até a morte", explica. Kyrillos completa dizendo que as bactérias encontram no coração, que já tenha essas condições, um ambiente mais propício para fazer suas colônias e desenvolver a infecção. “Não quer dizer que quem não tenha nada disso esteja livre, mas são casos muito raros", diz. O risco existe também para aqueles que não possuem dentes naturais. "Os implantes podem sofrer peri-implantite, que é semelhante à gengivite. E pacientes totalmente sem dentes podem também ter endocardite se houver fungos na prótese e eles entrarem na corrente sanguínea", revela o cirurgião-dentista. De acordo com Kyrillos, há vários motivos possíveis para um abscesso odontogênico ou infecção dentária, tais como cáries não tratadas, problemas gengivais, entre outros. Os sintomas de um abscesso são: inchaço, dor e incômodo no dente. Em uma fase mais adiantada da doença, e sem o tratamento adequado, pode ocorrer febre. Um cirurgião-dentista pode identificar a dimensão da infecção com exames e planejar um tratamento, que geralmente é feito com drenagem do pus e uma limpeza. O paciente também terá que tomar uma medicação para evitar que a infecção volte.

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Esquecidas na proteção solar, pálpebras viram preocupação mundial pela incidência de câncer de pele

As pálpebras e, também, a região dos olhos viraram preocupação mundial pelo aumento da incidência de câncer de pele, que já chega a 10% nessas áreas frequentemente negligenciadas, segundo pesquisa da Universidade de Liverpool apresentada ano passado na conferência anual da Associação Britânica de Dermatologistas, no Reino Unido. O estudo constatou que, ao passar filtro solar no rosto, a tendência é esquecer cerca de 10% da face – incluindo pálpebras e região entre o canto interno do olho e o nariz. “Uma proteção solar adequada deve ser feita efetivamente com a cobertura de todo o rosto, além do uso de chapéus e principalmente óculos de sol, já que a área dos olhos tem uma pele extremamente fina e susceptível a danos, inclusive câncer”, explica a dermatologista Dra. Thais Pepe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. Aliás, a preocupação com a região tem crescido pelo mundo: a Associação Canadense de Dermatologia, por exemplo, anunciou, em junho, parceria com a Sociedade Canadense de Oftalmologia para criar um nível de proteção UV oferecido pelos óculos de sol, a fim de garantir fotoproteção adequada para a região. A pesquisa da Universidade de Liverpool foi feita com 57 participantes, do sexo masculino e feminino. Eles foram convidados a aplicar protetor solar no rosto sem mais informações ou instruções dadas pelos pesquisadores. Foram tiradas fotos de cada um dos participantes com uma câmera sensível ao UV antes e depois da aplicação de protetor solar; as áreas cobertas de protetor solar aparecem em preto devido à câmera UV. Essas imagens foram então segmentadas e analisadas por um programa personalizado para julgar o sucesso que cada pessoa estava em cobrir todo o seu rosto. A dermatologista afirma que, como a aplicação de protetor solar nestas áreas não é necessariamente prática, é importante usar outras formas de proteção, como óculos de sol. “Como a pele da região dos olhos é muito delicada, alguns filtros podem causar irritação; dessa forma, o paciente deve priorizar produtos oftalmologicamente testados, protegendo a área sem correr risco de reação”, afirma. "Mas o dado mais importante para tirar desta pesquisa é a importância de acessórios na proteção solar, como os óculos de sol, que não resguardam apenas os olhos e córneas; eles são importantes para proteger, também, a pele das pálpebras propensas a câncer", afirma. A cirurgiã plástica Dra Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Isaps (International Society of Aesthetic Plastic Surgery), já atendeu casos de reconstrução de pálpebras por motivos de câncer e acrescenta: “O procedimento de retirada do tumor e reconstrução é muito delicado, por ser uma região que pode comprometer a funcionalidade das pálpebras e prejudicar a visão.” Recomendações para uso correto do fotoprotetor A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda o uso de protetores solares de FPS mínimo de 30. “Em peles mais claras e em fotoexposição direta, o ideal é usar FPS 50”, explica a Dra. Thais Pepe. Além disso, os filtros solares devem atender a legislação brasileira de apresentar proteção UVA (PPD) de no mínimo 1/3 do valor de FPS. “A primeira aplicação do filtro deve ser feita com atenção e cuidado, pelo menos 15min antes da exposição, de preferência sem roupa, ou com a menor quantidade possível. É ideal aplicar em duas camadas cobrindo bem a superfície da pele, sendo que cada camada deve ser equivalente a uma colher de chá. O filtro deve ser realizado a cada duas horas ou após longos períodos de imersão.” Raios UVA, UVB e IR Os três principais promotores do envelhecimento precoce e que também favorecem o aparecimento do câncer de pele são os raios UVA, UVB e IR (Infravermelho A). A médica explica que UVA é o principal responsável pelo envelhecimento precoce (manchas e rugas), sendo um tipo de radiação que atravessa nuvens, vidro e epiderme, é indolor e penetra na pele em grande profundidade, até às células da derme — sendo o principal produtor de radicais livres. “Já a radiação ultravioleta B deixa a pele vermelha e queimada, danificando a epiderme e é mais abundante entre as 10 da manhã e 4 da tarde. Seu grau de proteção é medido pelo FPS e é uma radiação que pode furar o bloqueio dos filtros químicos e aumentar o risco de cancerização”, comenta. Por fim, o Infrared é sentido através do calor ou mormaço. “É uma radiação que acomete num comprimento de onda suficiente para atingir a derme mais profunda — a derme reticular — onde estão as fibras de ancoragem e sustentação da pele. E isso provoca um dano muito importante, com menor elasticidade, além de um maior potencial de cancerização”, completa. Fatores de risco A cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance enfatiza alguns fatores de risco para o desenvolvimento do câncer na região: - Já ter tido câncer de pele: a chance de ter outro é maior; - Exposição prolongada ao sol: expor-se a sol forte sem proteção de filtros (no mínimo fator 30) e óculos de sol envelhece a pele e aumenta enormemente o risco de câncer no futuro; - Ter pele clara: O risco é bem maior entre pessoas brancas (loiras e ruivas) do que entre as negras ou afrodescendentes, o que não significa que negros não têm câncer de pele, só que é mais raro; - Homens: eles correm risco 2 vezes maior de ter carcinoma basocelular e 3 vezes maior de ter carcinoma espinocelular, provavelmente porque passam mais tempo ao ar livre; - Produtos químicos: Trabalhadores que lidam com arsênico (usado em alguns pesticidas), carvão, parafina, alcatrão e alguns óleos também correm risco maior de desenvolver câncer de pele; - Problemas de pele graves: cicatrizes crônicas de queimaduras, áreas da pele sobre infecções ósseas sérias e certas doenças da pele aumentam o risco de câncer não-melanoma, embora o risco seja pequeno; - Psoríase: Portadores da doença que tenham sido tratados com psoralen e radiação ultravioleta podem ter risco aumentado para câncer de pele não-melanoma; - Xeroderma pigmentoso: é uma doença genética rara. Os doentes, também

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Pessoas com diabetes têm o dobro de risco para infarto agudo do miocárdio

Você sabia que as doenças cardiovasculares são as principais complicações decorrentes do diabetes? De acordo com a International Diabetes Federation (IDF), até 80% dos pacientes com diabetes tipo 2 morrem por causas relacionadas a problemas cardíacos: mundialmente, os índices são superiores aos óbitos ligados ao HIV, à tuberculose e ao câncer de mama. Contudo, a pessoa com diabetes precisa diminuir o risco de infarto com um programa de prevenção que inclui alimentação saudável, atividade física, eliminando o hábito de fumar,  fazendo exames periódicos e usando medicações preventivas que devem ser prescritas pelo médico. A incidência de complicações cardiovasculares é grande no diabetes devido ao aumento dos níveis de glicose no sangue, que, juntamente ao colesterol e à pressão arterial, promovem a formação de placas de colesterol que entopem as artérias, como explica o Dr. Marcello Bertoluci, médico endocrinologista, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coordenador do Departamento Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). “Com níveis muito altos de glicose no sangue, várias coisas acontecem: o colesterol torna-se mais agressivo, formando maior número de placas nas artérias coronárias. Além disso, o aumento excessivo da glicose no sangue favorece a maior produção de coágulos que também podem obstruir as artérias. Quando uma artéria sofre uma obstrução o coração entra em sofrimento por falta de oxigênio e o tecido sadio morre sendo substituído por cicatriz. Dependendo do tamanho da área afetada pode ser fatal ou deixar sequelas irreversíveis, como a insuficiência cardíaca". O especialista reforça que esses fatores se somam a outros fatores de risco que elevam os riscos de doenças cardíacas, como a hipertensão, colesterol alto, obesidade, sedentarismo, tabagismo e o histórico familiar de casos precoces de infarto agudo do miocárdio. “Esses fatores se potencializam quando a pessoa tem diabetes e devem ser rigorosamente controlados. Por isso é fundamental o acompanhamento médico e a realização de exames preventivos periódicos”. Atenção: sintomas do infarto agudo do miocárdio podem ser diferentes no diabetes Na pessoa com diabetes, os sinais clássicos de infarto agudo como a dor forte no peito, irradiando para o braço podem não ser muito evidentes. Em algumas pessoas, os sintomas de falta de ar (dispneia) surgida sem explicação, uma sensação de mal estar generalizado com sudorese, náuseas e vômitos, um desmaio inexplicável e até mesmo uma descompensação  da glicose podem ocorrer. De acordo com Bertoluci, isso, em parte, acontece por conta de outra complicação do diabetes: a neuropatia autonômica, uma disfunção que afeta o sistema nervoso simpático e parassimpático. “Essa condição resulta em menos dor torácica ou ainda ausência de dor típica e o quadro clínico do infarto fica mascarado. É, portanto, importante que, quando sintomas estranhos surjam repentinamente a pessoa deva procurar ajuda imediatamente em uma unidade médica de emergência, aparelhada para atender este tipo de problema”. Outra complicação importante é o acidente vascular cerebral (AVC). No AVC, os sinais mais comuns são a perda ou diminuição súbita da força ou surgimento de dormência em apenas um lado do corpo, como o braço ou a perna. Pode haver o surgimento súbito de uma fala arrastada, de confusão mental com troca de palavras ou mesmo um desvio na boca, ou ainda um desmaio. O atendimento precisa ser imediato, pois a reversão tardia do fluxo sanguíneo cerebral pode deixar sequelas irreversíveis ou mesmo ser fatal. Outra complicação vascular que pode ocorrer é a insuficiência arterial  periférica, quando artérias que nutrem os membros  são obstruídas, levando à gangrena e a amputações dos membros inferiores. É importante, por isso, que o paciente com diabetes faça exame periódico dos pés. “É fundamental também destacar que, na população geral, estas complicações vasculares tradicionalmente afetam mais os homens do que as mulheres. Entretanto, quando se trata de diabetes, estas diferenças desaparecem. Homens e mulheres têm incidências semelhantes de infarto agudo do miocárdio e AVC, mas representam o dobro quando comparados a pessoas sem diabetes. Outra coisa importante é que quando ocorre em mulheres tende a ser mais grave, com maior mortalidade”, analisa Bertoluci. Movimento Para Sobreviver quer mudar esse cenário O diabetes tipo 2 é uma das doenças de maior crescimento mundial – ainda segundo a IDF, nos próximos 30 anos, o número de casos deve dobrar no Brasil. Para prevenir seu avanço, bem como de suas complicações cardiovasculares, por meio do debate acerca da oferta de medicamentos modernos, criou-se a coalizão Para Sobreviver, cuja pauta também engloba o compromisso em reduzir a mortalidade e evitar alto custo do tratamento. A Sociedade Brasileira de Diabetes integra o movimento, ao lado das ONGs Associação Diabetes Brasil (ADJ), Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), Instituto Lado a Lado Pela Vida, Rede Brasil AVC, Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e as farmacêuticas Boehringer Ingelheim e Eli Lilly do Brasil. Sobre a SBD Filiada à International Diabetes Federation (IDF), a Sociedade Brasileira de Diabetes é uma associação civil sem fins lucrativos, fundada em dezembro de 1970, que trabalha para disseminar conhecimento técnico-científico sobre prevenção e tratamento adequado do diabetes, conscientizando a população a respeito da doença e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Também colabora com o Estado na formulação e execução de políticas públicas voltadas à atenção correta dos pacientes, visando a redução significativa da doença no Brasil. Conheça nosso trabalho: www.diabetes.org.br

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Prevenção do mau hálito: conheça algumas orientações

A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é uma condição muito comum na sociedade, mas que não deve ser ignorada. É importante ter em mente também que não se trata de uma doença, mas um sintoma, uma indicação de que algo pode estar acontecendo de errado com o organismo. De acordo com a Comissão de Halitologia do CROSP, estima-se que existem mais de 60 causas para o problema. Algumas das formas de prevenção incluem mudança nos hábitos alimentares, prática correta da higiene bucal, correção de fluxo salivar – vale lembrar que a saliva é o “detergente natural” da cavidade bucal – e raspagem da língua com limpador específico. A principal forma de combate à halitose é o diagnóstico no consultório do cirurgião-dentista. Exames que medem a quantidade e a qualidade da saliva, além do enxofre exalado na respiração e na cavidade bucal, ajudam o profissional a escolher os procedimentos adequados. Entre as possibilidades de tratamento estão dieta balanceada e/ou técnicas que regeneram a função das glândulas salivares. Tudo isso só é possível com base em uma análise da boca e do histórico de saúde do paciente. Além da consulta com o profissional, confira abaixo outras orientações sugeridas pelo Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) para evitar o mau hálito Previna a saburra lingual (placa esbranquiçada) Um dos pontos fundamentais para evitar o mau hálito é a prevenção da saburra lingual. Trata-se de uma secreção esbranquiçada ou amarelada, composta de restos de alimentos, células da mucosa bucal e bactérias que adere à superfície da língua. Sua presença pode causar o mau cheiro. Uma das recomendações para evitar o problema é o uso do limpador ou raspador de língua, durante a higiene bucal. Atenção à escovação  Nunca é exagerado reforçar: a prática de escovar os dentes ao acordar, após cada refeição e antes de dormir é requisito básico para manter uma boca limpa e saudável. Vale ressaltar que a escovação deve ser feita em toda a cavidade oral, com o cuidado de evitar força demasiada nos movimentos, o que pode causar retração gengival e hipersensibilidade. A língua deve ser higienizada e o uso do fio dental é imprescindível. O enxaguante bucal, sem álcool, também pode ser recomendado pelo cirurgião-dentista. Falta de salivação pode interferir A saliva tem um papel importante na saúde da boca. É responsável por lubrificar a cavidade oral e neutralizar o pH, protegendo-a das bactérias. O aumento destes microrganismos fermenta os restos dos alimentos, provocando o mau odor. Existem exames que diagnosticam se a quantidade de saliva está adequada, mas uma forma de combater o problema é mastigar muito bem os alimentos, manter a higiene bucal em dia e beber entre 2 a 3 litros de água diariamente. A hidratação decorrente da água bebida permite que as glândulas salivares produzam a quantidade essencial de saliva. O consumo de água também elimina algumas bactérias presentes na boca, evitando a halitose. Hábitos alimentares  Evitar o jejum prolongado é outra forma de prevenir o mau hálito. Comer de três em três horas e incluir alimentos ricos em fibras na dieta, como maçã e cenoura, são atitudes que podem minimizar o problema. Excesso de álcool e o tabagismo  A bebida alcoólica desencadeia uma grande descamação de células bucais, as quais são cheias de proteínas que produzem enxofre. O mesmo acontece com o fumo, que traz enxofre em sua composição, além de contribuir para a redução da saliva, o que intensifica o problema. Vale lembrar que o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são a causa de muitas doenças, inclusive o câncer bucal. Sobre o CROSP  O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) é uma autarquia federal dotada de personalidade jurídica e de direito público com a finalidade de fiscalizar e supervisionar a ética profissional em todo o Estado de São Paulo, cabendo-lhe zelar pelo perfeito desempenho ético da Odontologia e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente. Hoje, o CROSP conta com 115 mil profissionais inscritos. Além dos cirurgiões-dentistas, o CROSP detém competência também para fiscalizar o exercício profissional e a conduta ética dos Técnicos em Prótese Dentária, Técnicos em Saúde Bucal, Auxiliares em Saúde Bucal e Auxiliares em Prótese Dentária. Mais informações: www.crosp.org.br

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5 motivos para beber água todos os dias

Pode parecer bobagem, mas muitos de nós não consumimos a quantidade de água diária indicada para o bom funcionamento do nosso organismo. “A água tem papel importantíssimo no nosso corpo, porém muitos não conseguem ingerir a quantidade mínima indicada, que é de 2 a 3 litros por dia. Essa falta de hidratação pode gerar problemas”, comenta o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway. Segundo o especialista, 72% do nosso organismo é composto de água, o que torna o seu consumo ainda mais importante. E se você ainda não está convencido disso, o Dr. Aier elencou cinco motivos pelos quais devemos beber água todos os dias. Evita doenças: quando não consumimos a quantidade recomendada, podemos ter quadros de desidratação crônica, que levam ao envelhecimento precoce e podem colaborar com o aparecimento de doenças como as alergias (asma), doenças intestinais, enxaqueca e artrite reumatóide. Auxilia no controle da pressão sanguínea: a água tem papel importante na densidade do nosso sangue, quando consumimos pelo menos o mínimo recomendado (2 litros diários), ela se torna um importante regulador da nossa pressão sanguínea. Regula o intestino: ela ajuda na hidratação das fibras alimentares, auxiliando no bom funcionamento do intestino. A não ingestão de água pode levar a prisão de ventre e outras doenças intestinais e metabólicas. Melhora o funcionamento dos rins: a ingestão de água é uma das melhores formas de evitar as temidas pedras nos rins. A ingestão na quantidade indicada facilita o trabalho dos órgãos na excreção de nutrientes desnecessários. Transporta nutrientes: além das outras funções, a água facilita o transporte de nutrientes e algumas vitaminas pelo nosso corpo. A baixa ingestão pode dificultar essa tarefa, evitando que esses nutrientes cheguem de forma adequada a todas as células deixando-as enfraquecidas. “As pessoas precisam entender a importância do consumo da água. É um assunto muito batido, mas percebemos que o hábito de se hidratar com água ainda encontra muita resistência. Um corpo hidratado corre muito menos riscos de sofrer com inúmeros problemas”, completa o médico.

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Medidas preventivas reduzem em até 90% os riscos de doenças cardiovasculares

O mesmo órgão que mantém milhares de pessoas vivas é também o mais letal. As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo. De acordo com levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 17,5 milhões de pessoas vão a óbito por conta de problemas no coração. Deste total, 7,4 milhões devido à doença cardíaca coronária. No Brasil, em média 300 mil pessoas morrem anualmente devido aos problemas cardiovasculares. Em 2017, o cardiômetro, indicador criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, estimou 383.961 mortes no país. A adoção de hábitos saudáveis e a conscientização para os fatores de risco para doenças coronarianas tornam-se ainda mais relevantes no Dia Mundial do Coração (29/9). Para lembrar a data e alertar a população, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz iluminará sua fachada de vermelho no dia 29 de setembro. A abordagem dos fatores de risco, como diabetes, obesidade, hipertensão, estresse, sedentarismo, tabagismo e colesterol alto reduzem em 80% as ocorrências de doenças associadas ao coração. O InterHeart, famoso estudo publicado em 2004 no The Lancet, que avaliou a importância dos fatores de risco para o infarto do miocárdio ao redor do mundo em 262 centros de 52 países, aponta que cerca de 30% do risco cardiovascular pode ser atribuído à obesidade. De 2006 a 2016, o número de pessoas com excesso de peso aumentou 26,3%. Passou de 42,6% para 53,8%, segundo dados do Vigitel 2016. Os homens respondem pela maior incidência (57,7%), enquanto que 50,5% das mulheres estão com sobrepeso. O crescimento da obesidade foi ainda mais expressivo, pois aumentou 60% em dez anos. A prevalência é levemente mais expressiva nas mulheres. Atinge 19,6% da população feminina e 18,1% da população masculina. Medidas preventivas custam menos à saúde da população e ao governo. Globalmente a obesidade custa aos cofres públicos US$ 2 trilhões a cada ano, de acordo com estudo da consultoria McKinsey. O Sistema Único de Saúde (SUS) despende R$ 458 milhões anualmente com problemas decorrentes da obesidade. Segundo levantamento feito por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com base em dados do sistema público e privado de saúde os custos estimados por doença cardiovascular aumentaram 17% no país entre 2010 a 2015. O consumo de alimentos processados e o sedentarismo reforçado pela facilidade das novas tecnologias são alguns dos fatores que desencadeiam a obesidade e consequentes problemas cardíacos. Como medida de prevenção e adoção de hábitos saudáveis, o Dr. Fabio Lario, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, indica que a maior parte da prevenção de problemas cardíacos depende de hábitos saudáveis, que podem ser integrados a vida diária sem maior dificuldade: "Começamos a combater os problemas cardiovasculares a partir do momento que nos movimentamos. Estudos científicos mostram que podemos incorporar diversos momentos breves de atividade física em nossa rotina diária, com grande benefício para prevenção de doenças cardíacas. Esta é uma estratégia que tem maior chance de ser incorporada em nossas rotinas, por demandar menos tempo e mudanças menos radicais no dia-a-dia", afirma o especialista. O médico aponta que a prática de 150 minutos de atividade semanal moderada oferece 98% dos benefícios para o coração. Esse tempo pode ser distribuído ao longo dos dias, como sessões de 10 minutos a 30 minutos, por exemplo. Atividades moderadas como uma caminhada rápida, e afazeres cotidianos como ir a pé ao trabalho ou ao transporte público, ou ainda priorização do uso de escadas em relação aos elevadores podem ser facilmente incorporados à rotina diária e podem fazer grande diferença na saúde do indivíduo. Soma-se à atividade física, a alimentação saudável. "Devemos evitar alimentos processados e dar preferência a alimentos reais, como carnes magras, cereais, frutas, verduras e legumes. Se buscarmos a prática diária de hábitos e alimentação saudáveis, que dependem principalmente de mudanças de atitude e estilo de vida, além do controle dos fatores de risco para doenças cardiovasculares (colesterol alto, hipertensão, tabagismo, diabete, obesidade, sedentarismo e estresse) sob orientação profissional, teremos trilhado 80 a 90% do caminho da prevenção das doenças do coração". Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 120 anos em 2017. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, por meio do Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

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Cinco sinais de que seu coração não anda bem

Setembro Vermelho é o mês para lembrar de que as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes em todo o mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, a cada 300 mil brasileiros morrem a cada ano por doenças cardiovasculares. "Muitas pessoas ainda acreditam que as cardiopatias são uma fatalidade, o que é um equívoco. Elas são doenças crônicas, que poderiam ser evitadas se todos aderissem ao tratamento recomendado pelos médicos", explica Dr. Marcelo Sampaio, cardiologista e membro do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL). Conscientizar a população de que as doenças cardíacas demandam cuidados constantes é um dos objetivos da campanha Siga seu Coração - O movimento não pode parar em 2018. Realizada pelo LAL, a ação pretende também alertar a população para o fato de que as enfermidades do coração são silenciosas e é fundamental ter conhecimento de suas causas e sintomas para mantê-las sob controle. Além disso, o reconhecimento rápido dos sinais de um episódio isquêmico e a procura por atendimento médico podem reduzir o risco de morte e de sequelas. Dr. Sampaio lista quais são os principais sintomas: Palpitações A sensação de que o coração está batendo fora do ritmo, muito rápido ou muito forte, pode ser um sinal de arritmia cardíaca. As palpitações podem ocorrer naturalmente, desencadeadas pelo estresse ou fortes emoções, durante atividade, ou até mesmo quando a pessoa estiver sentada ou deitada. Caso se torne recorrente, pode ser um sintoma de problemas graves, como falência cardíaca e fibrilação. É importante consultar um médico para averiguar o problema. Desconforto ou dor no peito Dor ou sensação de aperto e desconforto no peito são sintomas clássicos de ataques cardíacos, mas não necessariamente indicam este problema. Muitas vezes podem significar problemas menos graves. De qualquer forma, é importante investigar. A dor de uma isquemia cardíaca costuma ser localizada à esquerda e é descrita como uma "pressão", "um peso forte no peito". No caso de mulheres, pode se assemelhar a uma queimação e se estender para pescoço e mandíbula. Geralmente, vem acompanhada de suor e falta de ar e ocorre após esforço físico. Falta de fôlego A fadiga depois de um esforço, como subir uma escada, é comum, principalmente se a pessoa for sedentária. Mas é importante distinguir esse cansaço. Caso trate-se de dificuldade para respirar ou falta de fôlego, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca. Quando a falta de ar (dispneia) é recorrente, ou acontece após pequenos esforços, deve ser vista com preocupação. Tontura ou desmaio Esse sinal pode estar ligado a uma queda súbita de pressão, que indica fluxo insuficiente de sangue no cérebro. Também pode ser resultado de problemas como estreitamento da válvula aórtica, que dificulta a passagem de sangue para o coração, arritmias e coração grande (ou cardiomegalia). Dor nas pernas Dores nas pernas podem ser decorrentes de diversos problemas. Quando é recorrente, pode indicar problemas nos vasos sanguíneos, como doença arterial periférica. Além da dor intensa, as extremidades (dedos dos pés) vão ficando com pouco oxigênio e nutrientes, tornando-se rapidamente frias e azuladas. É importante, nestes casos, procurar atendimento médico imediato. Nos eventos crônicos, com a obstrução gradativa, há dor nas pernas quando se caminha pequenas distâncias. A doença arterial periférica aumenta o risco de infarto ou AVC. ___________________________________________________________ O Instituto Lado a Lado pela Vida tem a missão de ampliar o acesso às novas tecnologias e humanizar a saúde de norte a sul do Brasil através do diálogo, do acolhimento e da promoção do bem-estar físico e emocional. Para isso, a equipe do Instituto percorres o país propagando a importância da prevenção, do autocuidado e da autoestima, levando para homens, mulheres e crianças essa conscientização de que a saúde é o bem mais valioso e merece atenção especial. Saiba mais e faça parte desse desafio e dessa nobre missão. www.ladoaladopelavida.org.br   

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Campanha Nacional: "Escute Seu Pulmão"

Asma leve, moderada e grave e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), são doenças respiratórias que matam diariamente centenas de brasileiros5. A Campanha Escute seu Pulmão é uma iniciativa da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia) com o apoio da GSK para alertar a população brasileira sobre a importância de reconhecer e tratar corretamente essas doenças respiratórias.2 Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), estima-se que cerca de 20 milhões de pessoas sofram com a asma no Brasil e cerca de 300 milhões de pessoas no mundo todo2. Desse total, aproximadamente 20% enfrentam a forma grave da doença, sendo que, em 5% dos casos, ela não está controlada.2 “A asma e a DPOC são exemplos de doenças crônicas frequentes nos consultórios dos pneumologistas. Elas interferem no cotidiano e podem levar a óbito se não tratadas corretamente”, explica Dr. Fernando Luiz Cavalcanti Lundgren, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Enquanto a asma leve e moderada prevalece entre as crianças, a asma grave e a DPOC são mais frequentes na vida adulta, impactando diretamente na qualidade de vida dos pacientes, provocando repetidas visitas ao pronto-socorro e internações. A DPOC, por sua vez, é uma das principais causas de morbidade crônica e de mortalidade no mundo, e essa situação tende a piorar, sem a devida atenção e conhecimento da doença.4 Escute seu Pulmão A campanha tem como objetivo central aumentar a educação e a conscientização do público leigo, pacientes, profissionais de saúde e a sociedade civil sobre a importância de buscar tratamento ao primeiro sinal de uma doença pulmonar persistente e conscientizar sobre os impactos negativos na qualidade de vida dos portadores de asma (em seus diversos graus) e DPOC. A asma pode ser classificada quanto à gravidade em intermitente e persistente leve, moderada e grave. Estima-se que 60% dos casos de asma sejam intermitentes ou persistentes leves, 25% a 30% moderados e 5% a 10% graves. Os asmáticos graves são a minoria, mas representam a parcela maior em utilização de recursos. As internações devido a asma custam anualmente cerca de R$ 600 milhões ao SUS. A mobilização e educação de pacientes e profissionais de saúde podem mudar o cenário nacional e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.A asma e a DPOC, são doenças pulmonares crônicas e é preciso garantir o reconhecimento dos sintomas dessas doenças pelos pacientes e seus familiares. O diagnóstico correto das enfermidades pelos especialistas garante o controle efetivo das doenças pulmonares. “Um dos maiores problemas em torno das doenças respiratórias crônicas está na falta de reconhecimento da doença pelo próprio paciente. Ele não vê a doença como algo crônico e acredita que ela se manifesta apenas durante uma crise, o que não é verdade”, ressalta Dr. Lundgren. Escute seu Pulmão é um projeto educacional que permitirá a população brasileira adquirir conhecimentos sobre as doenças crônicas pulmonares, proporcionando esclarecimento sobre os principais sintomas e tornando-se multiplicadores de informação. A campanha iniciou no dia 1º de maio, dia mundial da prevenção e combate à asma e encerrará ao fim de setembro de 2018. Por meio de uma plataforma de informação online, www.sbpt.org.br/escuteseupulmão a população poderá obter informação e orientação sobre asma, asma grave e DPOC, bem como enviar suas principais dúvidas via o canal exclusivo da campanha. A população brasileira também poderá acompanhar a campanha pelas mídias sociais (@escuteseupulmao), com diversos conteúdos semanais exclusivos, com dicas e informações relevantes. Asma leve e moderada A Enfermidade é responsável por mais de 100 mil internações ao ano no SUS. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 300 milhões de pessoas no mundo, incluindo crianças, sofrem com a asma. Seu sintoma é caracterizado, principalmente, por dificuldade respiratória (falta de ar), tosse seca, chiado ou ruído no peito e ansiedade. A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas11, que se tornam estreitas e com muco, comprometendo a entrada e a saída do ar dos pulmões. O grau da doença pode variar entre asma leve, intermitente e grave. Vários fatores ambientais e genéticos podem gerar ou agravar a asma. Entre os aspectos ambientais estão a exposição à poeira e barata, aos ácaros e fungos, às variações climáticas e infecções virais. Para os fatores genéticos, destacam-se o histórico familiar de asma ou rinite, além da obesidade. Asma grave O paciente com asma grave, caracteriza-se por uma asma não controlada, com exacerbações (episódios agudos), exigindo intensificação do tratamento [15], hospitalizações e provocando limitações de atividades. A asma grave, quando comparada com a asma, provoca 20 vezes mais hospitalizações16 e 5 vezes mais chances de episódios de exarcebação. A asma quando está bem controlada, o paciente consegue evitar incômodos durante o dia e a noite, baixas doses de medicamento, uma vida fisicamente produtiva, uma função pulmonar quase normal, bem como evita exacerbações e crises mais severas. DPOC Caracterizada pela bronquite crônica, enfisema pulmonar ou ambos os problemas, a DPOC acarreta na obstrução do fluxo de ar que interfere na respiração do indivíduo. Hoje, a doença atinge 7 milhões de brasileiros e mais de 210 milhões de pessoas no mundo inteiro — sendo que essa deverá ser a terceira principal causa de morte no planeta, até 2030, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. Ainda muito desconhecida pela população e muitas vezes confundida com a Asma, a DPOC tem como principal fator de risco o tabagismo. Atinge pessoas majoritariamente após os 40 anos de idade, quando os primeiros sintomas começam a aparecer. Diagnóstico da DPOC A tosse é o sintoma mais encontrado, pode ser diária ou intermitente e pode preceder a falta de ar ou aparecer simultaneamente a ela. O aparecimento da tosse no fumante é tão frequente que muitos pacientes não a percebem como sintomas de doença, considerando-a como o “pigarro do fumante”. A tosse produtiva ocorre em aproximadamente 50% dos fumantes. A falta de ar é o principal sintoma associado à incapacidade, redução da qualidade de vida e pior prognóstico. É geralmente progressiva com a evolução da doença. Muitos pacientes só referem a falta de

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Mais de 50 doenças crônicas são causadas pelo cigarro

Todo ano, mais de 150 mil pessoas morrem no Brasil em decorrência do consumo do cigarro. No mundo, esse número chega a 6 milhões. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no planeta. Causado pela dependência à nicotina, o tabagismo está na origem de 90% dos casos de câncer de pulmão e os fumantes têm cerca de 20 vezes mais risco de desenvolver a doença. Somente no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima mais de 28 mil novos casos de tumores pulmonares ao ano. Além dos dados alarmantes sobre a incidências de cânceres em fumantes, o consumo do cigarro é, também, um dos principais fatores de risco para doenças crônicas. Dados do Observatório da Política Nacional de Controle do Tabaco, ligado ao INCA, apontam que só em 2015, o tabagismo foi responsável por 12,6% do total de mortes anuais, 43% dos infartos agudos do miocárdio e outros eventos cardiovasculares, 34% de todos os casos de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e 5% dos casos de AVC. Ainda segundo dados do Observatório, cerca de 46,6 mil casos novos de câncer são diagnosticados anualmente devido ao tabagismo. "O tabagismo é causador de enfisema pulmonar, bronquite crônica e doenças cardiovasculares, por exemplo. Mais de 50 doenças crônicas são causadas pelo consumo do cigarro", afirma o pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Elie Fiss. A OMS, estima que em 2030 o número de mortes decorrentes do tabagismo chegue a 8 milhões. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece atendimento completo, individualizado e multidisciplinar para quem deseja parar de fumar. "É preciso não ter medo de parar. É uma mudança de hábito, rotina. Mas o caminho não é tão tortuoso como se teme", afirma Fiss. O especialista comenta ainda que o Hospital oferece tratamentos específicos para a necessidade de cada paciente, com psiquiatras, pneumologistas e terapeutas que podem traçar as melhores saídas ao tabagismo. Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 120 anos em 2017. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde. Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br

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