Arquivos Cuidados - Página 8 De 12 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

cuidados

Como se preparar para corrida de rua

Final de ano é conhecido, além das festas de confraternizações, pela grande quantidade de corridas de rua. Muitas pessoas colocam como meta completar uma dessas competições para finalizar o ano com chave de ouro. Mas é preciso ter cuidado na hora de se preparar para essas corridas. Mesmo quem começa com uma mais leve de 5 km, por exemplo, é necessário tomar todas as devidas precauções para evitar problemas. Qualquer pessoa pode participar da atividade desde que não haja nenhuma restrição de saúde. É necessário consultar um especialista para fazer uma avaliação física. A corrida é uma atividade de alta intensidade que exige muito do sistema cardiorrespiratório, da musculatura e das articulações. “Muitas vezes, na empolgação inicial, muitos iniciantes ignoram os sinais do corpo e seguem correndo mesmo sentindo que algo não vai bem. É preciso respeitar o corpo e traçar metas a curto, médio e longo prazo. Os primeiros treinos dependem do nível de condicionamento e objetivos do corredor”, explica Anelise Russo, fisioterapeuta da Reintegrar. Uma maneira de diminuir riscos de lesões é através do treino de fortalecimento para preparar os músculos, ter um planejamento da preparação e descansar para que o organismo se recupere do estresse causado pelos treinamentos. Uma dúvida frequente é sobre qual calçado é mais indicado para esse tipo de atividade. “O tênis mais recomendado para cada corredor nem sempre é o mais caro ou o mais bonito no gosto de cada um. O tênis ideal deve ser leve, macio e com um bom amortecimento. Hoje em dia, muitas lojas fazem um teste para identificar qual o padrão de pisada (supinada, neutra ou pronada) e já indicam o melhor tênis para a prática da corrida. O tênis é o maior aliado do corredor e uma escolha errada pode causar lesões”, comenta a fisioterapeuta. Além da escolha certa do sapato, é preciso usar roupas leves e manter uma alimentação equilibrada para garantir a resistência necessária para completar a prova. Todos esses cuidados são necessários para evitar complicações para o corredor. É comum lesões nas fases iniciais da corrida. Não são graves, mas, na maioria, são lesões de “instalação” lentas. Os locais mais comuns são nos joelhos, pernas, tornozelos, planta do pé, além de lesões menores como calos, bolhas e cãibras. A orientação deve ser feita por um especialista para evitar que o participante previna problemas que vão desde a uma simples fadiga, passando por problemas musculares e de articulações, até problemas mais graves como over-training, desidratação profunda e paradas cardíacas.

Como se preparar para corrida de rua Read More »

Prevenindo a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis

Primeiro de dezembro marca o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para a importância da prevenção. A Aids, sigla para Síndrome da Imunodeficiência Humana, é causada pelo vírus HIV. Ele destrói o sistema imunológico, ou seja, enfraquece as defesas do organismo, tornando o paciente suscetível a diversas doenças. “Um simples resfriado, por exemplo, pode se tornar mais agressivo em um paciente com Aids. E as infecções podem apresentar evoluções mais graves”, explica o infectologista Moacir Jucá, do Hospital Esperança Recife. No entanto, ser portador do vírus HIV não significa ter Aids. Algumas pessoas podem ser soropositivas (portar o vírus) e não desenvolver a doença. O perigo é que o vírus pode ser transmitido para outras pessoas, sobretudo em relações sexuais desprotegidas. Essa também é a principal forma de contágio de outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), a exemplo das hepatites virais, sífilis e herpes. Compartilhar agulhas contaminadas, além de instrumentos que cortam sem estarem esterilizados são outras formas de contágio. “Por isso é tão importante adotar hábitos como o uso da camisinha em todas as relações sexuais, utilizar seu próprio alicate e demais instrumentos na manicure, além de nunca reutilizar ou compartilhar seringas e agulhas”, alerta o médico. Além do sangue, sêmen e secreção vaginal, o vírus HIV também está presente no leite materno. Sendo assim, uma mãe infectada pode transmiti-lo ao bebê durante a gravidez, parto ou amamentação. Para evitar o contágio, saber se é portadora do vírus HIV é fundamental. Esse exame é realizado durante o pré-natal. De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de transmissão do HIV durante a gravidez é de 20%. Esse percentual cai para cerca de 1% quando a gestante segue todas as recomendações médicas. O teste para identificar a presença do vírus HIV é realizado a partir da coleta de sangue. O resultado é sigiloso e irá orientar o paciente a buscar acompanhamento médico. O Ministério da Saúde aponta que o número de pessoas infectadas pelo HIV no Brasil é de aproximadamente 827 mil. Dessas, 112 mil não sabem que estão infectadas. Do total de pessoas soropositivas identificadas no país, 372 mil ainda não estão em tratamento, apesar de 260 mil delas já saberem que estão infectadas “Como o vírus pode passar anos no organismo sem se manifestar, é de suma importância realizar o exame, já que mesmo sem apresentar sintomas é possível infectar o parceiro ou o bebê, no caso das gestantes”, esclarece o infectologista. Saber do contágio precocemente também aumenta a expectativa de vida do soropositivo. O tratamento adotado no Brasil é considerado referência pela OMS. Além do acompanhamento periódico por diversos profissionais de saúde, ele inclui a realização de exames e administração de medicamentos antirretrovirais, quando necessário. Essa medicação diminui a multiplicação do vírus no corpo e recupera as defesas do organismo.

Prevenindo a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis Read More »

Luta contra a Aids chega a 30 anos

Em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra Aids (1º de dezembro) e aos 30 anos de acompanhamento de aids pediátrico no IMIP, a Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) realiza a Campanha Alegria no Hospital-Dia, para arrecadação de revistas em quadrinhos, livros infanto-juvenis, jogos de tabuleiro e eletrônicos e brinquedos para doação ao Hospital-Dia Pediátrico do IMIP. O coordenador do mestrado de Educação Para o Ensino na Área de Saúde e coordenador adjunto do curso de Medicina da FPS, Edvaldo Souza, foi quem realizou no IMIP o diagnóstico do primeiro caso infantil de aids em 1987, sendo também o primeiro caso registrado no Norte e Nordeste do Brasil, se tornando posteriormente referência nacional para assistência e treinamento de profissionais de saúde de todo o país. A campanha tem postos de arrecadação na própria Fundação Alice Figueira no IMIP (Rua dos Coelhos, 300, Boa Vista) e também nos diretórios acadêmicos da Faculdade Pernambucana de Saúde (Avenida Mascarenhas de Morais, 4861, Imbiribeira). Caso a arrecadação seja mais do que o necessário, as doações serão compartilhadas com outras instituições públicas que atendam o mesmo público. Primeiro Diagnóstico O imunologista Edvaldo Souza conta que, com base em observações e conhecimento, foi possível fazer o diagnóstico de uma então doença nova. Infelizmente, o primeiro caso veio a falecer já na faixa etária de adulto jovem por abandono do tratamento associado a preconceito e desenvolveu problemas de saúde aos quais não resistiu. “Mesmo com o passar dos anos, o que mata alguém de AIDS ainda é o preconceito sofrido e, por causa disso, o paciente decide abandonar o tratamento”. PRIMEIROS DIAGNÓSTICOS DE AIDS   ADULTO CRIANÇA MUNDO 1881 1983 BRASIL 1983 1985 PERNAMBUCO 1985 1987* PRIMEIROS DIAGNÓSTICOS DE AIDS ADULTO CRIANÇA MUNDO 1881 1983 BRASIL 1983 1985 PERNAMBUCO 1985 1987* * Diagnóstico pelo imunologista Edvaldo Souza, no IMIP. Numa linha do tempo após o diagnóstico, é possível entender e acompanhar a evolução dos diagnósticos e tratamentos: 1988 - O IMIP se tornou centro de referência nacional para cuidados com a AIDS – o Ministério da Saúde elegeu cinco hospitais referência em todo o país; 1992 – O AZT comprimidos começou a ser usado e o IMIP manipulou e ofertou sob forma de xarope para suas crianças; 1994 – Iniciada a terapia dupla (duas drogas simultâneas); 1994 – Liberados os resultados iniciais da transmissão vertical – de mãe para filho; 1996 – Criado o serviço de imunologia clínica e hospital-dia no IMIP, com seis leitos e incorporado o atendimento da família infectada pelo HIV; 1996 – Iniciou-se a terapia combinada, o famoso “coquetel” de medicamentos; 2001 – Foi implantado o Projeto Nacional Nascer Maternidades – treinando profissionais para atendimento à gestante portadora de HIV, ao recém-nascido, reduzindo a percentuais mínimos a transmissão do HIV da mãe para seu filho; 2003 – Foi ampliado o serviço multiprofissional SAE (Serviço de Assistência Especializada) e o Hospital-Dia passou a oferecer 16 leitos, sendo 8 para adultos e 8 para crianças. Todos esses cuidados possibilitaram que, com o passar dos anos, as crianças infectadas se tornaram adolescentes e adultos com qualidade de vida e totalmente inseridos na sociedade. Edvaldo destaca que a aids não é mais uma doença letal, mas que é preciso tratamento e acompanhamento a longo prazo. E o que causa de morte ainda é o abandono de tratamento. Até hoje, foram atendidos cerca de 616 pacientes infanto-juvenis no IMIP. E se antes a expectativa de vida era de dois anos após. O diagnóstico de aids, congênito era de 20 anos, atualmente só depende da adesão correta ao tratamento com as drogas disponíveis em esquemas mais simples e com menos efeitos adversos. “Hoje é percebido o aumento de jovens infectados, homens e mulheres, não por falta de informação nem acesso à informação, mas sim pela falta de cuidado e de prevenção. O consumo de drogas e álcool torna as pessoas mais vulneráveis”, explica Edvaldo. Dia Mundial de Luta Contra a Aids Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembleia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas - ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/AIDS. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministro da Saúde.

Luta contra a Aids chega a 30 anos Read More »

5 Benefícios do Pilates para Idosos

Em 2005, a melhor idade correspondia a apenas 9,8% da população brasileira. Dez anos mais tarde, a fatia da população com 60 anos ou mais cresceu para 14,3%, segundo apontou o estudo Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma análise das condições de vida da população brasileira 2016. Não há dúvida de que os idosos estão aí e, cada vez mais, descobrindo as suas potencialidades e investindo em qualidade de vida. Para esse grupo, ter bom condicionamento torna-se mais e mais importante não só porque ajuda a reduzir o risco de doenças ligadas ao sedentarismo, como também porque a atividade física é capaz de promover ganhos no dia a dia, como conseguir subir uma escada sem dores, pegar uma panela que está no alto, levantar uma sacola pesada do chão, entre outras. O Pilates é uma das melhores alternativas para a terceira idade, por vários motivos. Veja só: 1. Menos impacto – Segundo a fisioterapeuta Ana Carolina Dutra, cofundadora da Clínica Vitalitè, o Pilates é perfeito para idosos porque não traz impacto ao corpo. “Ele também não traz desgaste às articulações.” Mesmo para pessoas que estão há um tempo sem se exercitar, o Pilates é uma ótima maneira de recomeçar um programa de exercícios. 2. Reduz o risco de quedas – O Pilates trabalha fundamentalmente com respiração, postura, equilíbrio. “É sabido que o equilíbrio e a coordenação são capacidades físicas que são perdidas com o envelhecimento, o que aumenta as chances de quedas”, diz Ana Carolina. A imensa maioria dos exercícios foca em movimentos que partem da região central do corpo (o core), o que também reduz o risco de lesões. 3. Melhora a flexibilidade – A pouca mobilidade e a falta de flexibilidade talvez sejam os fatores que mais trazem impacto no dia a dia do idoso. “Flexibilidade e mobilidade ajudam a trazer independência e permitem um número maior de movimentos sem tanta restrição.” O Pilates promove flexibilidade por meio do aumento da amplitude de movimentos. 4. Melhora da postura – Um dos focos do Pilates é o fortalecimento do core, o chamado centro de força do corpo, essencial para que se tenha uma melhor postura, algo que falta a muitos idosos. 5. Ferramenta terapêutica – O Pilates também é uma excelente ferramenta terapêutica para pessoas com osteoartrite e osteoporose – desde que, claro, em casos mais leves. Pacientes com Parkinson também podem se beneficiar, pois a prática, quando feita com regularidade, ajuda a reduzir a rigidez muscular típica desses pacientes.

5 Benefícios do Pilates para Idosos Read More »

HOPE promove evento que alerta sobre o Diabetes

O mês de novembro marca os cuidados com o diabetes, doença que atinge mais de 13 milhões de pessoas no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes. Caracterizada quando o corpo não produz insulina ou não emprega adequadamente a insulina que produz, o diabetes pode apresentar algumas complicações, como a retinopatia diabética, doença ocular que, se não tratada, pode causar cegueira irreversível. Para alertar sobre os cuidados que os portadores do diabetes precisam ter, o Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE) promove o evento “De Olho no Diabetes”, no dia 28 de novembro, das 14h às 17h, no auditório da instituição, na Ilha do Leite. A participação é gratuita, mediante inscrição prévia pelo e-mail inscricao.hope@hope.com.br. São oferecidas 70 vagas. A programação contará com palestras da oftalmologista Adriana Gois, da nutricionista Lívia Nascimento e orientações de farmácia com Joaquim Passos, todos profissionais da equipe do HOPE. O evento contará, ainda, com a médica convidada Liane Tandeitnik, da Unimed Recife. Em pauta, cuidados cotidianos que ajudam a prevenir as complicações do diabetes. Alimentação, higiene pessoal e acompanhamento médico serão alguns temas abordados. Na ocasião, será distribuído material informativo e realizado teste de glicemia e aferição de pressão arterial. Serviço: Evento: De Olhos no Diabetes Programação: palestras, distribuição de material informativo e serviços de saúde Data: 28 de novembro Horário: 14h às 17h Local: auditório do HOPE, na Ilha do Leite Capacidade: 70 pessoas Inscrição: pelo e- mail inscricao.hope@hope.com.br Evento gratuito

HOPE promove evento que alerta sobre o Diabetes Read More »

Semana Mundial de Uso Consciente de Antibióticos

De acordo com as projeções da pesquisa Comission Antimicrobial Resistence (AMR), as mortes anuais relacionadas a casos de doenças resistentes aos antibióticos poderão chegar, em 2050, a 10 milhões e a um custo de US$ 100 trilhões. De olho nesse alerta, a Rede D’Or promove campanha educativa em seus 4 hospitais (Esperança Recife, Esperança Olinda, São Marcos e Memoria São José)durante a Semana Mundial de Uso Consciente de Antibióticos. Segundo o infectologista Dr. Moacir Jucá, o assunto é de extrema importância, pois se atingiu um ponto em que os antibióticos não conseguem combater algumas bactérias. Esses medicamentos já perdem a batalha para dezessete microrganismos multirresistentes, causando, nos Estados Unidos, por exemplo, mais mortes que a AIDS. “O uso racional dos antimicrobianos deve ser feito agora, pois não é mais possível ignorar um problema de tamanha seriedade”, diz Jucá. A Organização Mundial da Saúde (OMS) trata a questão como uma ameaça real à saúde pública e teme que infecções comuns e pequenos ferimentos voltem a matar. Prescrições inadequadas de antibióticos estão contribuindo para a formação de bactérias cada vez mais resistentes ao tratamento e são responsáveis pela morte de várias pessoas todos os anos. A orientação e uso racional de antibióticos busca prevenir a inadequação da prescrição das diversas formas: na indicação de uso, na escolha do antimicrobiano, na dose, na posologia, na via escolhida, na restrição do tempo de uso do antimicrobiano. Dr. Jucá mostra como a discussão sobre o tema é relevante e informa que, de acordo com informações compiladas pelo CDC dos Estados Unidos, cerca de 20% a 50% dos antibióticos prescritos em hospitais são ou desnecessários ou foram prescritos incorretamente. Segue orientações da campanha : Não compre antibióticos sem receita médica, mesmo que você já tenha tomado este medicamento antes para combater algum sintoma parecido; Não insista com o seu médico para prescrever antibiótico; Respeite a prescrição médica ao tomar o antibiótico (dose exata e, impreterivelmente, no horário correto); Complete todo o tratamento com o antibiótico mesmo que se sinta melhor após os primeiros dias, já que a interrupção pode fazer com que as bactérias criem resistência ao medicamento; Antibióticos não são indicados para resfriados, gripe e nem para a maioria das infecções de garganta e ouvido, pois são causadas por vírus. Se fizer uso deles só prejudica a sua saúde; Não tome sobras de antibióticos; Não tome antibióticos baseando-se em tratamentos feitos por outra pessoa ou indicados por vizinhos e parentes.

Semana Mundial de Uso Consciente de Antibióticos Read More »

Os cuidados com a saúde auditiva

Ouvir é uma das experiências sensoriais mais importantes para as pessoas, mas de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a perda auditiva é a deficiência mais comum em todo o mundo. No Brasil cerca de 15 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência auditiva, seja ela total ou parcial. O problema é que a maioria das pessoas com perda auditiva espera até sete anos após o diagnóstico para procurar tratamento, segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, ignorando o fato de que quanto mais rápido o diagnóstico, menor o prejuízo na audição. Muitas vezes, a dificuldade em vencer o preconceito na hora de usar o aparelho auditivo é maior do que o desejo de cura. Ter uma audição perfeita faz parte de uma boa saúde, porém as pessoas esquecem que para isto é preciso tomar algumas medidas que previnam problemas com este sentido. É mais comum a realização de ‘check-ups’ médicos para avaliar outras partes do corpo humano, como o coração e visão, mas o cuidado com a audição na está entre as prioridades de muita gente. E essa indiferença com os ouvidos pode se transformar em um prejuízo grave para a saúde auditiva. Normalmente, as pessoas são vítimas dos males causados pelo barulho do dia a dia sem nem perceber, já que há algum tipo de barulho em toda parte. De acordo com a Sociedade Brasileira de Otologia, cerca de 35% das perdas auditivas são consequência da exposição desses ruídos diários. “A verdade é que quando detectado algum prejuízo auditivo, este é considerado irreversível. Por isso a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar problemas ou para detectá-los precocemente e assim iniciar o tratamento de reabilitação auditiva”, explica Aline Magalhães, fonoaudióloga da Menthel, licenciada exclusiva da Siemens em Pernambuco. Problemas auditivos podem acontecer em qualquer idade e apresentar vários graus de comprometimento. Entre as causas, a questão genética, a exposição constante a ruídos intensos, trauma ou choque acústico, além da idade avançada e da perda auditiva condutiva, originada por algumas doenças. Hábitos simples, cultivados desde cedo, contribuem para prevenir o problema. “Evitar a exposição à poluição sonora, controlar o uso de aparelhos de som e fones de ouvido, observar se está tendo dificuldades para ouvir, são recomendações que ajudam a evitar problemas auditivos, além da frequência regular a um médico especialista”, comenta a fonoaudióloga É importante realizar exames auditivos com frequência e não esperar para cuidar da audição apenas quando perceber algum incômodo. No caso de pessoas que já estão com a audição comprometida, o tratamento através do aparelho auditivo é indicado para qualquer grau de perda auditiva. “É importante que ele seja colocado assim que for identificado o déficit auditivo para que haja uma estimulação neural e essa perda não progrida de maneira rápida”, conclui Aline

Os cuidados com a saúde auditiva Read More »

Doenças sem tratamento adequado podem causar surdez

Todo mundo sabe que cuidar da saúde é fundamental, mas nem todo mundo segue o tratamento adequado para debelar uma doença. Completar o ciclo para tomar os remédios receitados, voltar ao médico para uma segunda consulta de revisão, repousar quando é preciso, são exemplos de cuidados que muitas vezes não são seguidos à risca pelos enfermos. O que as pessoas que costumam deixar o tratamento de lado ao primeiro sinal de melhora precisam saber é que muitas doenças que aparentemente parecem simples podem deixar sequelas para a vida toda. E uma das sequelas é a perda de audição. A otite, por exemplo, muito comum em crianças, a princípio não é grave, se for tratada corretamente. Causada por bactéria ou vírus que leva ao acúmulo de líquido atrás da membrana timpânica, a otite pode ser decorrente de resfriado, alergia ou infecção respiratória. Por causa do excesso de secreção, o tímpano deixa de receber as vibrações de forma correta, resultando em problemas auditivos temporários. Porém, se a pessoa tiver a doença com frequência e não tratá-la corretamente para por fim à secreção, a perda de audição pode se tornar definitiva. Uma das sequelas do sarampo pode ser a otosclerose, que é o crescimento anormal do estribo – um dos ossos do ouvido médio – impedindo que estruturas dentro do ouvido trabalhem de forma correta. O estribo, geralmente de um dos ouvidos, deixa de vibrar e o som não consegue passar, prejudicando a audição. A doença também é comum em grávidas. A vítima mais famosa de perda auditiva causada por otosclerose foi o músico alemão Ludwig Van Beethoven, cuja enfermidade o impediu de ouvir suas últimas composições. Outras doenças como esclerose múltipla, lúpus, doença de Peget, meningite, doença de Ménière, pressão alta ou diabetes também podem causar perda auditiva; bem como o Tinnitus – o famoso zumbido –, excesso de cera ou a presença de um corpo estranho dentro da orelha, que podem causar inflamação no ouvido médio. “Cuidar da saúde auditiva é tão importante quanto cuidar do resto do corpo, pois uma boa audição facilita a comunicação e a interação com amigos e parentes, trazendo mais alegria de viver”, comenta a fonoaudióloga Isabela Carvalho, da Telex Soluções Auditivas. Uma vez diagnosticada a perda auditiva, é preciso buscar ajuda de um médico otorrinolaringologista, já que a deficiência não impede que o indivíduo leve uma vida normal. A grande maioria dos casos de surdez pode ser tratada com o uso de aparelhos auditivos. Diversos artistas famosos têm perda auditiva e nós nem mesmo sabemos. O modelo Davi Bona, por exemplo, que estreou no São Paulo Fashion Week em agosto deste ano e fez o maior sucesso, é deficiente auditivo. Ele teve meningite bacteriana aos sete meses e ficou com a sequela. Em Hollywood, muitos famosos fazem uso de aparelhos auditivos após terem a audição comprometida. A atriz Jodie Foster usa aparelhos nos dois ouvidos e já foi fotografada diversas vezes com eles. Halle Berry, Holly Hunter, Robert Redford, Rob Lowe e Jane Lynch são mais alguns exemplos. O ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, também é usuário das próteses e as usa sem preconceito, afirmando inclusive que foram de extrema importância em sua vida de homem público. “O uso de aparelhos auditivos tem proporcionado uma audição mais natural, resultando em melhorias significativas na qualidade de vida do indivíduo. Já existem modernos aparelhos, com design atrativo e som digital, que garantem uma audição perfeita e sem constrangimentos – pois são praticamente invisíveis no ouvido – mesmo para aqueles que têm perda de audição severa”, conclui a fonoaudióloga.

Doenças sem tratamento adequado podem causar surdez Read More »

Prostatite é a doença urológica mais comum nos homens abaixo dos 50 anos

Além do câncer de próstata e da hiperplasia prostática benigna, outra doença muito comum que pode atingir a glândula reprodutora masculina é a prostatite. Caracterizada pela inflamação e infecção do órgão, ela é o problema urológico que mais acomete os homens com menos de 50 anos e o terceiro mais comum nos pacientes acima dos 50. Entre as possíveis causas estão as bactérias presentes na uretra, na bexiga e na urina. Segundo o urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife, existem dois tipos de prostatite: aguda e crônica (que pode ser bacteriana, não bacteriana ou assintomática). “Considera-se inflamação crônica quando o paciente apresenta uma dor pélvica por mais de três meses. Ela normalmente está associada a infecções urinárias recorrentes”, explica. Os sintomas mais comuns são dores na região supra púbica, perineal, no pênis e nos testículos, desconforto durante relação sexual, aumento da frequência urinária, ardência ou diminuição do jato da urina e febre. A prostatite ocorre quando bactérias entram pelo canal urinário e penetram no tecido prostático. A principal causa é infecção urinária recorrente, mas ela também pode ser provocada após manipulação prostática, como uma sondagem vesical, cirurgias ou até mesmo sexo anal. “Pacientes que têm disfunção miccional e não conseguem esvaziar bem a bexiga, como diabéticos, doentes neurológicos, que sofreram trauma raquimedular e que não conseguem esvaziar bem a bexiga também podem desenvolver a inflamação”, afirma Maia. De acordo com o urologista, a doença também pode ter origem após uma biópsia da próstata. Para realizar o procedimento, utilizado para diagnosticar o câncer de próstata, o médico insere uma agulha e retira vários fragmentos para análise. Algumas vezes, a ação leva bactérias para dentro da próstata. “Esses casos devem ser tratados imediatamente, pois são mais graves, já que as bactérias foram levadas diretamente da pele, ou da região perineal, para dentro do tecido prostático. Muitas vezes elas são bactérias mais resistentes a antibióticos orais e o paciente precisa ficar internado para tomar medicação intravenosa”, alerta Guilherme Maia. O diagnóstico é clínico, feito numa consulta através da apalpação da área e toque retal. Alguns exames também podem ajudar na identificação da doença, como uma cultura antes e depois de massagem prostática, estudo urodinâmico e ultrassom para avaliar tamanho da próstata. “O tratamento deve ser acompanhado por uma hidratação rigorosa e uso de antibiótico específico para bactérias urológicas no período de 3 a 4 semanas, podendo ser prolongado por até dois meses”, finaliza.

Prostatite é a doença urológica mais comum nos homens abaixo dos 50 anos Read More »

Entenda os principais cuidados e atenções na fase dos dentes de leite

Entre as milhares de preocupações dos pais com os filhos, também está o tempo da troca dos dentes de leite das crianças. Os dentes decíduos, conhecidos como dentes de leite, preparam o caminho e influenciam diretamente no crescimento dos permanentes. Além disso, ajudam a manter o equilíbrio da estrutura da face, proporcionam uma melhor mastigação dos alimentos e contribui para o aumento da autoestima da criança. A formação do dente de leite acontece no primeiro trimestre da gravidez. Por isso, desde a gestação, é importante que a mãe tenha cuidado com a saúde e mantenha uma dieta adequada. Os incisivos centrais inferiores são os primeiros dentinhos que aparecem, por volta dos seis meses de idade. Aos dois anos, a arcada dentária já estará completa e o pequeno deve ter 20 dentes na boca. De acordo com a Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto, com o início da dentição, os pais devem prestar muita atenção na higiene bucal do filho. “É preciso escovar os dentinhos com uma escova de cabeça pequena e cerdas macias após cada refeição, ingestão de açúcar e antes de dormir. Este é o principal horário para a higienização bucal, pois durante o sono a salivação diminui, o que propicia a proliferação das bactérias.” O que fazer quando surgem as cáries? A especialista alerta que a partir do momento em que o dente erupciona na boca do bebê, ele já está sujeito a sofrer uma lesão de cárie. “O grande problema é que, nesse caso, alguns pais optam por não buscar um tratamento adequado, pois pensam que não há necessidade, já que o dente será substituído por outro”. Porém, segundo Rosane, se lesão de cárie não é tratada, as bactérias presentes podem atingir o canal do dente de leite e contaminar o germe do dente permanente, que está logo abaixo. “Isso pode vir a causar uma lesão infecciosa, além de prejudicar a microflora que futuramente recepcionará os dentes permanentes”, alerta. Os tratamentos realizados em dentes decíduos com cáries vão depender de cada situação específica e ser avaliada pelo especialista. Podem ser feitas restaurações com materiais próprios para esses dentes, tratamentos endodônticos (de canal) com remoção do nervo do dente ou extração. Queda dos dentes de leite Segundo a dentista, aos seis anos os dentes de leite começam a cair. “Em hipótese alguma, os pais devem recorrer a métodos caseiros para forçar a queda. É importante também tranquilizar os pequenos de que é um processo fisiológico e que eles não precisam ficar assustados e nem envergonhados com as famosas “janelinhas”’, explica. Algumas vezes, antes do dente cair, o substituto pode começar a nascer na posição errada, encavalando um no outro. “Quando isso acontece, o necessário é realizar a remoção. Ainda é indicado visitas semestrais ao consultório para acompanhamento do crescimento ósseo e posição do novo dentinho”, orienta. O que fazer se os dentes demorarem a cair? Por fim, a especialista destaca que, no caso de atraso dessa troca dos dentes de leite, a primeira atitude a ser tomada é levar o pequeno ao dentista. Por mais que não seja um problema tão sério, a retenção prolongada pode causar desconforto e até inflamação na região. Segundo ela, o profissional fará uma radiografia panorâmica para identificar os motivos da retenção. “Gengiva muito fibrosa, falta de espaço, perda do caminho da erupção pelo dente permanente e inexistência do dente permanente estão entre os principais fatores que podem prolongar a queda dos decíduos”, conclui Rosane, dentista da Caixa Seguradora Odonto.

Entenda os principais cuidados e atenções na fase dos dentes de leite Read More »