Arquivos cultura - Página 12 de 66 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Detentos lançam CD de forró no Sertão pernambucano

A música uniu quatro reeducandos apaixonados pelo forró, que cumprem pena no Presídio de Salgueiro (PSAL), Sertão pernambucano. Os apenados formam a banda ‘Sonho de Liberdade’ e comemoram a gravação do primeiro CD, fruto de uma parceria entre o Estúdio Talismã, de propriedade da banda Limão com Mel, com o estabelecimento prisional. A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) acompanha a trajetória do grupo desde o início. A banda, formada há um ano e meio, é composta pelos integrantes Alexsandro Barros (vocal), Luiz Robério, (sanfona) Antônio Galvão (vocal) e Francisco Vionei (teclado). O álbum conta com 14 músicas inéditas de forró romântico, além de canções gospel como “Pai” e “Aceitei Jesus”. E não para por aí: a banda realiza shows nas cidades próximas a Salgueiro, com autorização judicial e sob a escolta de policiais penais. No dia 02 de fevereiro tem apresentação agendada no município de Verdejante. “Ao notar que esses reeducandos tinham afinidade com a música, fui incentivando a iniciar e seguirem com a banda. Atualmente eles ensaiam três vezes por semana e servem de exemplo para os demais detentos”, explica o gerente prisional, Francenildo Bezerra Parente. O gestor ressalta que o comportamento de todos os detentos sempre foi tranquilo. É com a sanfona que Luiz Roberto, privado de liberdade, passa a maior parte do tempo. Para Luizinho Sanfoneiro, como é conhecido, a música tem um papel transformador. “Nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar que gravaria um CD, ainda mais na prisão. A música nos trouxe mudanças no comportamento, na forma de enxergar a vida e na vontade de sair da prisão como uma pessoa melhor”, conta o detento. Os CDs serão vendidos por R$ 10 nas igrejas locais. Os valores arrecadados serão divididos entre as famílias dos músicos.

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Maracatu, ciranda e afoxé na Terça Negra Especial de Carnaval

A cultura pernambucana possui fortes ligações com o continente africano. Criada há 20 anos pelo Movimento Negro Unificado (MNU), a Terça Negra busca difundir e estimular reflexões a respeito da influência afro nas expressões artísticas do Estado. O projeto tem apoio da Prefeitura do Recife e, em tempos de festejos de Momo, o projeto ganha quatro edições - nos dias 28 de janeiro, 4, 11 e 18 de fevereiro. Amanhã, primeira noite da Terça Negra Especial de Carnaval, o Pátio de São Pedro recebe o Coletivo de Blocos Afros, Mestre Santino Cirandeiro, Maracatu Encanto do Pina e Afoxé Ara Omim. O evento é gratuito e começa a partir das 19h. De acordo com Demir da Hora, representante do MNU e coordenador da Terça Negra, a programação geral será focada em apresentações de maracatus, afoxés, grupos de rap, reggae e blocos afro. "É a diversidade que o público se acostumou a ver e curtir durante o ano. Para os artistas, é um momento especial no qual aproveitam para mostrar novidades no vestuário, repertório e arranjos", destaca. História A história da Terça Negra começa em 1998, no Pagode do Didi, localizado na Rua Ulhôa Cintra, no bairro de Santo Antônio. Em 2001, o projeto passou a acontecer no Pátio de São Pedro, tornando-se parte do calendário cultural oficial da cidade. O encontro cultural foi criado pelo Movimento Negro Unificado (MNU), que surgiu no Recife em 1979 e ganhou força na década de 1990. Em seus primeiros passos, o MNU pretendia ir além do chamado samba de raiz, divulgando outras vertentes da cultura negra, como o maracatu, o afoxé, coco de roda e até o reggae e o hip hop. A Terça Negra tem apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, da Fundação de Cultura Cidade do Recife. PROGRAMAÇÃO TERÇA NEGRA ESPECIAL DE CARNAVAL 2020 Dia 28/01 19h - Coletivo de Blocos Afros 20h - Mestre Santino Cirandeiro 21h - Maracatu Encanto do Pina 22h - Afoxé Ara Omim Dia 04/02 19h - Maracatu Estrela Brilhante do Recife 20h - Coco dos Pretos 21h - Afoxé Omim Sabá 22h - Sistema X Dia 11/02 19h - Coco Santiago 20h - Afoxé Afefé Lagbara 21h - Maracatu Encanto da Alegria 22h - Didil Reggae Dia 18/02 19h - Afoxé Obá Iroko 20h - Maracatu Porto Rico 21h - Aurinha do Coco 22h - Ívano

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Miguel Falabella e Zezé Polessa protagonizam “A Mentira”

Grande sucesso em sua temporada europeia, “A Mentira”, do francês Florian Zeller, ganhou a primeira montagem brasileira em 2019. Com versão e direção de Miguel Falabella, protagonista ao lado de Zezé Polessa, a peça traz no elenco Alessandra Verney e Frederico Reuter para encenar uma comédia sobre a arte de esconder, seja para proteger aquelas pessoas que amamos, ou não. O espetáculo chega ao Teatro Guararapes, para única apresentação, dia 27 de março. Ingressos, a partir de R$ 50, estão à venda (serviço abaixo). Na história, Alice surpreende o marido de sua melhor amiga com outra mulher, criando-se assim um conflito – ela deve ou não contar o que viu? Seu marido, Paulo, tenta convencê-la a esconder a verdade – e essa mentira é para defender o amigo ou porque ele também tem algo a esconder? "É uma comédia deliciosa sobre a relação muito louca entre dois casais. O interessante é que você nunca sabe, na verdade, o que essas pessoas estão pensando, para onde elas vão e o que pretendem", declara Miguel Falabella. A narrativa abre um diálogo instigante sobre fidelidade, honestidade e a realidade da monogamia em casamentos, conseguindo momentos tensos de mentiras – ou confissões acidentais que fazem a audiência prender a respiração – dosados habilmente com momentos de grande comédia. ELENCO Miguel Falabella: ator, diretor e roteirista carioca, Miguel tem uma longa trajetória tanto na TV quanto no teatro. Conhecido por seus papéis cômicos, foi apresentador do “Vídeo Show” por 15 anos. Conquistou a plateia com o personagem Caco Antibes na comédia “Sai de Baixo”, em que também trabalhou como diretor. No teatro, atuou e dirigiu espetáculos de enorme sucesso como “GOD”, "Hello, Dolly”, “Os Produtores”, "O Homem de La Mancha”, “Hebe - O Musical” e “Annie”. Zezé Polessa: atriz renomada, tem uma longa trajetória em diversas novelas e minisséries da Globo. Dona de conhecidos papéis cômicos, ganhou o Prêmio Qualidade Brasil de melhor atriz teatral de comédia com o monologo “Não Sou Feliz, Mas Tenho Marido”, participando ainda de outras 30 montagens em sua carreira. Na TV, seu mais recente trabalho foi na novela “O Sétimo Guardião”, da TV Globo. Alessandra Verney: atriz e cantora, iniciou sua carreira artística há mais de 25 anos, ao estrear com a dupla Möeller & Botelho. Com Miguel Falabella, atuou nos musicais “Império” e “Alô Dolly”, na comédia “O Que o Mordomo Viu” (Prêmio Aplauso Brasil de Melhor Atriz Coadjuvante) e na série global “Sexo e as Negas”. Protagonizou “Kiss Me Kate - O Beijo da Megera”, de Cole Porter, ao lado de José Mayer, quando ganhou o Prêmio Cesgranrio de Melhor Atriz em Musical e foi indicada ao Prêmio Shell de Melhor Atriz, entre outros. Na TV, seu trabalho mais recente foi a novela “Verão 90”, dirigida por Jorge Fernando. No cinema, atuou em “Apolônio Brasil”, de Hugo Carvana e, recentemente, em “Veneza” e “Jovens Polacas”. Frederico Reuter: formado no Tablado, estreou na peça “2 a 2”, atuando logo em seguida em “Eugênia Grandet” e “Baile de Máscaras”. Com Miguel Falabella fez “O Homem de La Mancha”, “O Império”, “Os Produtores”, “Hairspray”, “Alô Dolly”, “Madrinha Embriagada”, “Hebe O Musical”, além de “NY NY”, com direção de José Possi Neto. Em seus trabalhos na TV, atuou na novela “Negócio da China”, em que foi indicado para o prêmio de melhor ator-revelação. Atual Produções: empresa especializada na realização de grandes conteúdos no segmento da dramaturgia e entretenimento. Foi responsável por produzir grandes espetáculos musicais, festivais e shows no Brasil. Com 15 anos de experiência, a Atual trouxe ao país nomes como Beyoncé, Paul McCartney, Rihanna, The Black Eyed Peas, Sade, Lenny Kravitz, Green Day, Iron Maiden, entre outros, além de produzir os sucessos de bilheteria “We Will Rock You”, “Alegria, Alegria”, com Zélia Duncan no elenco, e o musical sucesso de critica “Hebe”, com direção de Miguel Falabella. Agora trouxe para o Brasil as peças “A Mentira” e “Zorro – Nasce Uma Lenda” e prepara o lançamento de outro sucesso da Broadway, “Donna Summer Musical”. Ficha Técnica Texto: Florian Zeller Versão Brasileira e Direção: Miguel Falabella Elenco: Zezé Polessa, Miguel Falabella, Alessandra Verney e Frederico Reuter Cenário: Zezinho Santos e Turíbio Santos Figurino: Ligia Rocha e Marco Pacheco Visagismo: Anderson Bueno Designer de Luz: Guillermo Herrero Designer de Som e Trilha: Leandro Lapagese Produção Executiva: Heldi Bazoti Produção de Viagem: Antonio Ranieri Direção de Produção: Julio Cesar e Bárbara Guerra Realização e Produção: Atual Produções e Bárbaro! Produções SERVIÇO A Mentira Dia 27 de março (sexta-feira), às 21h Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Informações: 81. 3182-8020 Ingressos Plateia Especial: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia) Plateia: R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia) Balcão: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) * À venda na bilheteria do teatro, lojas Ticketfolia (shoppings Plaza, Recife, RioMar, Tacaruna e Boa Vista) e site Sympla.

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Festival Pré-Amp divulga programação

Por Yuri Euzébio O Festival Pré Amp, que esse ano tem como tema " Cultura como forma de resistência", segue forte para sua 17a edição, que acontecerá entre os dias 03 e 15 de fevereiro, com uma programação recheada de novidades. Foi mantida a mostra competitiva para a edição deste ano, onde 10 bandas dividias por região ( 02 vagas Agreste, 02 vagas Zona da Mata, 02 vagas Sertão e 04 vagas Região Metropolitana do Recife) disputam entre si por uma premiação que é a gravação, mixagem e masterização do seu primeiro álbum de carreira, além de garantir uma vaga na programação do Carnaval do Recife e no festival de inverno de Garanhuns. Nas duas semanas que antecedem o Festival, acontece o projeto palco escola, com uma programação intensa de atividades formativas como: 8 oficinas, 5 mesas de debates e 5 worshops em diversos pontos do Recife como o Compaz, Porto digital e armazém do campo). O projeto palco escola que está dentro das programações do festival Pré-AMP tem como objetivo oportunizar aos alunos das oficinas e workshops atuarem no mercado de trabalho da música e produção em geral. Como complemento das aulas teóricas os alunos estagiam no festival Pré-AMP, festival Rec Beat, carnaval do Recife dentre outras festas do período carnavalesco. Uma das grande surpresas deste ano são as duas atrações que fecharão as duas noites do festival. Na sexta-feira (14), sobe ao palco a banda Nação Zumbi, que volta ao carnaval do Recife, onde fará um show com os maiores sucessos de sua carreira e versões zumbificadas de músicas importantes na história da banda que é formada por Jorge Du Peixe( voz), Lúcio Maia( guitarra), Dengue( baixo), Toca Ogan ( percussão), Tom Rocha( bateria) Marcos Matias e Da Lua( alfaias). Já no sábado (15), quem fecha a noite, comemorando seus 30 anos de estrada, é a banda Eddie, uma das bandas pioneiras do Mangue Beat e idealizadora do Movimento Original Olinda Style. A banda formada por Fábio Trummer( guitarra e voz), Urêa( percussão e voz), Andrer ( trompetes e teclados), Kiko e Rob ( bateria e baixo), levará ao palco um show revisitando todas as fases da banda, além de inéditas do novo trabalho " Mundo Engano" , além de trazer sua antiga formação, Sonic Mambo, prometendo fazer todo mundo pular já entrando no clima de carnaval, no Cais da Alfândega, na semana Pré Carnavalesca, além das bandas selecionadas, que em breve serão divulgadas nas redes do Festival. A programação completa das oficinas estão nas redes sociais do Festival @oficial_amp) Oficinas: Local: Compaz Ariano Suassuna (Cordeiro) Fotografia - Marcelo Soares Sonorização - Marcos Negreiros O artista na era digital - Afonso Santi Elaboração de projetos - Sérgio Ricardo Iluminação - Natalie Revorêdo Técnica de palco - Black Stage Beatmaker - Thiago Honorato Criação de figurino - Bárbara Oliveira Workshops: Coordenação de BackStage - Ticiana Pacheco

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O Janeiro Resiste à Crise

Por Yuri Euzébio* O show tem que continuar. Mesmo com todas as dificuldades impostas pelo cenário político, econômico e cultural, o Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival de Artes Cênicas e Música de Pernambuco continua firme escoando a efervescente produção artística local e mantendo a tradição da cultura do Estado. Em 2020, celebrando sua 26ª edição, o evento vem recheado das 92 montagens que estão na grade de programação, 80 pernambucanas. Serão mais de 100 sessões em cartaz. Teatro (adulto e para infância e juventude) é o carro-chefe, respondendo por 65% da programação. Música atende por 23%, e dança representa 12%. Nove teatros da capital vão virar palco para o maior festival de artes cênicas do Estado: Santa Isabel, Apolo, Arraial, Barreto Júnior, Boa Vista, Hermilo Borba Filho, Luiz Mendonça, Marco Camarotti e, pela primeira vez, o Teatro RioMar. Algumas montagens serão apresentadas em espaços alternativos, como a Casa Maravilhas, Sesc Casa Amarela e Espaço Fiandeiros, este recebendo ainda ações formativas, como leitura dramatizada, curso e lançamento de vídeo. Além da capital, seis cidades integram o Janeiro, em parceria com o Sesc: os municípios de Caruaru (Teatro Rui Limeira Rosal), Garanhuns (Teatro Reinaldo de Oliveira), Goiana (Igreja Matriz de Nossa Sra. do Rosário) e Jaboatão dos Guararapes (Teatro Samuel Campelo). Camaragibe (Casarão de Maria Amazonas) e Serra Talhada (Espaço Cabras de Lampião) também abrem as cortinas para o evento. Ultrapassando as divisas do Estado, 10 companhias e artistas da Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul foram escalados. De Portugal e Eslováquia, virão três espetáculos. Este ano, serão cinco homenageados do 26º Janeiro de Grandes Espetáculos. Na categoria Teatro, o ator e diretor Zé Manoel. No quesito Técnico, que retorna nesta edição, será reverenciado Joca, há mais de 40 anos trabalhando no Teatro de Santa Isabel. O maestro Edson Rodrigues, Mestre-Vivo do Frevo, é o homenageado na categoria Música; a bailarina e coreógrafa Cecília Brennand, em Dança; e a Família Marinho, em Poesia De acordo com Paulo de Castro, produtor cultural e presidente da Associação de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), a grande novidade do festival para este ano é a volta do prêmio do evento. “Nós vamos fazer a premiação no dia 3 de fevereiro, encerrando o festival, no Teatro RioMar com a participação de Spok, dos Doutores da Alegria e de uma série de outros artistas. Vamos premiar os melhores da dança, do teatro e da música”, afirmou. Assim como para todos aqueles que trabalham com cultura no País, o festival sofreu este ano com sérias restrições orçamentárias, mas isso não arrefeceu o ímpeto dos organizadores em preparar um grande evento. “Nossa trincheira é o palco, é a cena, que é a função do artista”, esclareceu Paulo. “Só o fato do festival existir há 26 anos já é uma resistência”, detalhou. “Agora nesses últimos anos, tem sido dificílimo não só para o Janeiro, mas pra qualquer projeto cultural”, confessou. “Já fizemos o Janeiro com R$ 1,5 milhão e agora estamos fazendo com R$ 200 mil e estamos fazendo porque é o artista pernambucano que faz o festival, apesar de vir gente de fora, a resistência mesmo é o artista daqui que está em mais de 90% dos espetáculos”, concluiu. O Janeiro oferece a oportunidade ao público de assistir a estreias e montagens de sucesso. Entre as obras que serão encenadas, estão O Duelo e A Mulher Monstro. As Bruxas de Salém (Célula de Teatro), que estreou este ano e fez excelente temporada, e Obsessão  são destaques ao lado do projeto Trilogia Vermelha, do Coletivo Grão Comum, que mostra h(EU)stória – O Tempo em Transe, sobre Glauber Rocha, pa(IDEIA) – Pedagogia da Libertação, sobre Paulo Freire, e Pro(FÉ)ta – O Bispo do Povo, sobre Dom Helder Camara. Entre as apresentações de música, que a cada ano que passa ganham mais espaço, haverá importantes estreias, como o show dos pernambucanos Almério e Martins e Alessandra Leão trazendo, pela primeira vez, seu cd "Macumbas e Catimbós". De fora do Estado, estarão aqui a baiana Belô Velloso, o trio As Bahias e a Cozinha Mineira (SP) que se apresentaram no Rock in Rio, e Edu Falashi, que virá com show acústico, revivendo a época em que integrou a banda de metal Angra. Ainda compõem a grade 10 montagens de dança, entre elas Banquete de Amor e Falta (Acupe Produções de Artes) e Magna (Cia Mestiça), que retorna ao palco do festival. Tradição do calendário pernambucano, o festival materializa a vocação local para as artes e é uma excelente opção pra quem pretende se divertir no período das férias escolares. Com preços para todos os gostos, não existe desculpa pra não ir prestigiar pelo menos um espetáculo da programação. “Algumas atrações são gratuitas e os preços variam, você escolhe o que quer e o que o seu bolso pode. São 127 espetáculos. Se cada pessoa escolher três, vamos ter uma média de 30 a 35 mil pessoas”, instigou Paulo. “Este ano queremos ter uma plateia maior, porque o momento é difícil e quanto mais difícil, mais temos que lutar, porque o fundamental para o artista é que o público esteja de olho no trabalho dele”, convocou. Serviço: De 8 de janeiro a 3 de fevereiro. Preços variam entre R$ 10 e R$ 60. Confira a programação completa e os teatros que fazem parte do festival no site do Janeiro: www.janeirodegrandesespetaculos.com/2019/

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Baile da Macuca celebra sua 5ª edição no Carnaval 2020

É com novidades que o Baile da Macuca, tradicional prévia carnavalesca de Olinda, chega no Carnaval 2020. Devido o grande crescimento e o aumento da procura dos foliões, o evento comemora sua 5ª edição em um novo endereço. Desta vez, o agito acontece no Catamaran, bairro de São José, no Recife. O Baile será no dia 25 de janeiro, a partir das 19h, com shows de Chico César, Orquestra do Maestro Oséas com a cantora Lu Maciel, DJ Patricktor4 e Francisco, El Hombre. Com programação que une artistas de destaque da cultura popular do Carnaval olindense aos artistas importantes da vanguarda nacional, o Baile da Macuca trouxe outra novidade, que é a arte do festejo assinada pelo power trio Vacilante, formado por Alexandre Pons, Heitor Pontes e Luciano Mattos, que traz potência, expressão e intensidade. Além dos shows na prévia, o Boi da Macuca, que deu origem ao baile carnavalesco, fará os tradicionais cortejos. O primeiro será realizado durante a semana pré-carnaval, no sábado, dia 15 de fevereiro, na Sede da Pitombeira. O segundo desfile está marcado para agitar a segunda-feira de Carnaval, no dia 24 de fevereiro, na Sede da Pitombeira, em Olinda. Além dos shows na prévia, o Boi da Macuca, que deu origem ao baile carnavalesco, fará os tradicionais cortejos. O primeiro será realizado durante a semana pré-carnaval, no sábado, dia 15 de fevereiro, na Sede da Pitombeira. O segundo desfile está marcado para agitar a segunda-feira de Carnaval, no dia 24 de fevereiro, no mesmo local. O famoso cortejo do Boi da Macuca pelas ruas de Olinda é realizado, ininterruptamente, desde 1989, quando foi fundada a entidade cultural. Durante o São João, a festa acontece em Correntes, com arraial e cortejo pela área rural do município pernambucano. Os ingressos para o Baile da Macuca 2020 estão à venda no Sympla (www.sympla.com.br/bailedamacuca2020) e nas lojas Avesso (Graças) e Estação 4 Cantos (Olinda). NACC - O Núcleo de Apoio à Criança com Câncer - foi a instituição escolhida para receber os alimentos arrecadados com as vendas dos ingressos sociais para o Baile da Macuca 2020, tradicional prévia carnavalesca de Olinda. O NACC, que em 2020 completa 35 anos, tem como missão oferecer suporte aos serviços de oncologia pediátrica do Recife, através do apoio às crianças carentes em tratamento na cidade e seus familiares. Mantido exclusivamente através de doações e contando com a ajuda de profissionais e voluntários, a instituição beneficia, anualmente, cerca de três mil crianças e acompanhantes. Entre os serviços oferecidos gratuitamente pelo NACC estão hospedagem, alimentação, transporte e atendimento de profissionais de fisioterapia, nutrição, terapia ocupacional e odontologia, entre outros. Mais informações pelo site www.nacc.org.br. Serviço Baile da Macuca 2020 Local: Catamaran | Cais Santa Rita, s/n - São José, Recife/PE Quando: Sábado (25/01/2020) Hora: 19h

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Mamam de portas abertas para quem faz pesquisa sobre arte

"A arte tem o poder de nos tirar do lugar onde estamos. Ela mobiliza nossa criticidade, nos faz refletir sobre tudo". As palavras são de Mabel Medeiros, diretora do Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, que é mantido pela Prefeitura do Recife. Além de promover exposições, cursos e eventos, o Mamam abriga espaço para quem quer ampliar conhecimentos sobre tal nobre e valiosa atividade humana: a Biblioteca e Centro de Documentação de Arte Pintora Lígia Celeste. Registrado em 1986 e reinaugurado em 2002, o local funciona para o público em geral de segunda à sexta, das 13h às 17h. "O acervo é bastante diverso, temos livros, catálogos e vídeos que tratam de arte contemporânea. Mas também de assuntos afins, como educação e filosofia da arte", informa Mabel. A Biblioteca é procurada desde jovens que buscam material para pesquisas escolares, até estudantes de mestrado e doutorado. As obras estão disponíveis apenas para consulta no local, não é possível obter empréstimos. Entre alguns dos destaques do acervo estão "Marcel Duchamp: Uma obra que não é uma obra"; "Poéticas do Processo - Arte Conceitual no Museu", de Cristina Freire; "A Herança do Olhar - o Design de Aloisio Magalhães", que reúne diversos ensaios críticos; "Viva a vida", de Guita Charifker; "Arte contemporânea: uma história concisa", Michel Archer; "Arte Moderna", Giulio Carlo Argan. Os visitantes também têm a seu dispor obras sobre artistas pernambucanos, a exemplo de Cícero Dias, Vicente do Rêgo Monteiro, Gil Vicente, João Câmara, Renato Vale, Juliana Notari, Oriana Duarte e Paulo Meira. A diretora do Mamam destaca, ainda, a coleção de catálogos de exposições de diversos artistas. "Diferente dos livros, esse material nem sempre é reeditado, o que os torna raros", explica Mabel. A hemeroteca é outro local indicado para pesquisas. O espaço guarda clipagens de matérias de jornais sobre arte e moderna e contemporânea, em especial, de artistas pernambucanos. Serviço Biblioteca e Centro de Documentação de Arte Pintora Lígia Celeste Segunda à sexta, 13h às 17h Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães – MAMAM Rua da Aurora, 265 - Boa Vista, Recife - PE Telefone: (81) 3355-6870/ 3355-6871/ 3355-6872

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Brincadeiras e oficinas no Centro Cultural Cais do Sertão encerram nesta sexta-feira (24)

Durante o mês de janeiro, auge da alta estação no Estado, o Centro Cultural Cais do Sertão preparou programação com brincadeiras e oficinas temáticas. Ao longo das semanas, turistas e visitantes puderam participar de atividades populares e oficina de pandeiro. Nesta semana, nos dias 22 e 24 de janeiro, a programação recreativa será pela manhã, das 10h às 12h, sempre com capacidade para 20 crianças. As sessões de brincadeiras populares ocorrerão sempre no Espaço Umbuzeiro. “Além da exposição permanente do Museu que atrai muitos turistas e pernambucanos, o Centro Cultural Cais do Sertão se mantém atuante na oferta de outras atividades aos visitantes, e não poderia ser diferente logo no período de férias. Vai ter muita brincadeira gratuita para entreter a garotada”, destacou o secretário de Turismo e Lazer do Estado, Rodrigo Novaes. Nesta quarta-feira (22), o ritmo do pandeiro dará o tom da diversão no Cais do Sertão. A oficina para iniciantes acontece no dia 22 de janeiro, às 14h. Quinze pessoas poderão acompanhar as aulas, realizadas na Sala Imbalança. As inscrições para as oficinas poderão ser feitas na entrada do museu. Durante o mês de janeiro, as tardes no Cais contarão ainda com transmissões ao vivo da Rádio Frei Caneca direto do Espaço Umbuzeiro. A emissora está com estúdio móvel no espaço desde a terça-feira (15) e ficará até o carnaval. SERVIÇO Centro Cultural Cais do Sertão - Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife. F.: 3182-8266. Visitação: de terça a sexta, das 10h às 17h; sábados e domingos, das 10h às 16h. Ingresso: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada).

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Zizi e Luiza Possi juntas, pela 1ª vez, em turnê

A cumplicidade entre mãe e filha sempre marcou as apresentações que Zizi e Luiza Possi fizeram ao longo de suas carreiras. Vivendo momentos especial – Luiza se tornou mãe e Zizi avó, em 2019 –, elas resolveram celebrar essa sinergia entre gerações nos palcos. A primeira turnê que fazem juntas, batizada de “O Show”, estreou ano passado e chega ao Teatro Guararapes dia 16 maio. Ingressos, a partir de R$ 65, já estão à venda [serviço abaixo]. “Vamos fazer um show montado pelas duas, com humor, amor, emoção e muita cumplicidade. Esses são ingredientes que regem a nossa relação”, contou Luiza. “A maternidade me trouxe para mais perto de Zizi e, por isso, veio a vontade de dividir o palco em um show único, completamente emocionante, pensado e executado pelas duas.” “O Show” é um trabalho leve, com repertório que influenciou Zizi e Luiza. “Vamos passear do lirismo à comédia com muito bom gosto. Será um repertório variado com nossos sucessos e canções inéditas nas nossas vozes, porém já conhecidas através de seus autores, como no caso Ivan Lins, Gonzaguinha, Milton Nascimento e Gilberto Gil”, revelou Zizi. As músicas italianas, que remontam à terra-natal da família e viraram clássicos na voz de Zizi, terão presença garantida. Entre as canções escolhidas, estão “Qualquer Maneira de Amor”, “João e Maria”, “Força Estranha”, “Luiza”, “A Paz”, “Asa Morena” e “Per Amore”.   SERVIÇO Zizi e Luiza Possi em “O Show” Dia 16 de maio (sábado), às 21h Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182.8020 Ingressos: Plateia especial: R$ 190 e R$ 95 (meia) Plateia: R$ 160 e R$ 80 (meia) Balcão: R$ 130 e R$ 65 (meia) * À venda na bilheteria do teatro, lojas Ticketfolia (shoppings Plaza, Recife, RioMar, Tacaruna e Boa Vista) e site Sympla.

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Cinema da Fundação têm aumento de público de 54% em 2019

O Cinema da Fundação tem se consolidado nos últimos anos como um dos mais importantes equipamentos culturais do País. Só em 2019, atraiu um público de 83,5 mil pessoas. O que representa um crescimento de 54% em relação ao ano anterior, quando alcançou a marca de 54 mil espectadores. Ao longo do ano, foram exibidos 284 filmes e dezenas de curtas. Dentre as sessões com maior público, os destaques foram para o vencedor do Oscar 2019 de Melhor Roteiro Adaptado, Infiltrado na Klan (2018), do estadunidense Spike Lee, exibido para 8.130 pessoas; seguido do nacional Bacurau, dos pernambucanos Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, com 7.317 espectadores. Neste último, dois debates foram realizados com KMF. Com funcionamento simultâneo nos bairros de Casa Forte, na Zona Norte, e Derby, área central do Recife, o equipamento ainda foi palco de 20 mostras e festivais, a exemplo do Animage e Janela Internacional de Cinema do Recife, que integram o roteiro de mais aguardados do ano na capital pernambucana. Dentre os sucessos de público, o campeão foi o Festival Varilux, promovido em Junho, que reuniu 6.922 amantes do cinema francês. Já entre as mostras, o prestígio ficou por conta da Retrospectiva, promovida em Dezembro, que exibiu as principais produções que passaram pelas salas da Fundação e contou com público de 2.060 espectadores. Em 2019, homenageou o italiano Federico Fellini, diretor de filmes como La Dolce Vita (1960). Ainda em 2019, a mostra 20 Anos de Tela exibiu, aos sábados, filmes aclamados do fim dos anos 1990, como Clube da Luta (David Fincher), De Olhos Bem Fechados (Stanley Kubrick), Matrix (Lana Wachowski, Lilly Wachowski) e O Sexto Sentido (M. Night Shyamalan), somando um público de 1.086 espectadores. O Cinema de Gênero, composto por produções de ficção científica, terror e suspense ganhou as telas no Sábado à Tarde, com ingressos a R$ 2, que promoveu 33 exibições e contou com público de 2.901 espectadores. Enquanto os clássicos adultos e infantis foram privilegiados na programação do Sempre aos Domingos, ao preço módico de R$ 3, que reunindo 2.500 pessoas ao longo de suas 36 sessões. Ao todo, os 21 festivais e mostras reuniu um público de 15.819 pessoas e foram promovidos, também, cerca de 40 debates com com diretores, atores e técnicos em acessibilidade comunicacional. “Pelo terceiro ano consecutivo, desde 2017, quando assumimos a condenação do Cinema, o nosso público só faz crescer. Além disso, criamos projetos de inclusão social como o Índigo e Alumiar, que já estão sendo levando para o interior e para outras capitais brasileiras. A Cinemateca Pernambucana, inaugurado em 2018, também só faz aumentar seu acervo e contar com a adesão de mais realizadores pernambucanos”, comemora a coordenadora do Cinema da Fundaj e Cinemateca Pernambucana, Ana Farache. Acessibilidade Dois projetos voltados ao público com necessidades específicas tiveram recorde de público. Lançado em 2017, a Sessão Alumiar de cinema acessível atraiu 1.684 pessoas, dentre deficientes visuais, auditivos, físicos e público em geral. Além das 23 sessões realizadas na Fundação em parceria com 41 instituições, o projeto itinerou por outros 15 municípios pernambucanos, como Nazaré da Mata, Caruaru e Arcoverde. A iniciativa pautou a redação do Enem, que propôs o tema "Democratização do acesso ao cinema no Brasil". Na sequência, em Novembro, o Ministério da Educação assinou uma parceria com a Fundaj para que 20 filmes nacionais com produção de acessibilidade comunicacional fossem disponibilizados. A Sessão Índigo contou com entrada gratuita e atingiu 1.296 espectadores. Realizada nas tardes de sábado e no último domingo de cada mês, a ação conta com maior iluminação ambiente e uma redução no volume do som. Em Abril, o Festival VerOuvindo promoveu, ao longo de uma semana, sessões descentralizadas em Recife, Jaboatão dos Guararapes e Vitória de Santo Antão exibindo filmes de Marcelo Gomes, como o longa Cinemas, Aspirinas e Urubus (2005) - que contou com debate com a audiodescritora Flávia Oliveira Machado -, além do lançamento de Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar (2019), com audiodescrição, legendas para surdos e ensurdecidos e Libras. Difusão A Cinemateca Pernambucana atendeu, em 2019, quase 3 mil pessoas entre estudantes, pesquisadores e público em geral. Criada como forma de fortalecer a cadeia produtiva do audiovisual no estado, a iniciativa conta com espaço físico no primeiro andar do Cinema da Fundação/Museu do Homem do Nordeste, onde mantém pesquisas, filmes e peças utilizadas nas produções do Estado. O acervo da já conta com a adesão de 50 realizadores pernambucanos, com um acervo de mais de 250 filmes. No último ano, promoveu onze cursos, além de visitas guiadas para 49 instituições de ensino. A Sessão Cinemateca realizou 13 exibições, com debate com diretores, realizadores e professores, atraindo um público de 638 pessoas. (Da Fundaj)

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