Arquivos cultura - Página 13 de 66 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Fernando Japiassú lança novo álbum Confraria da Toca

O disco estará disponível em todas as plataformas digitais no dia 10 de janeiro. O trabalho é resultado de cinco anos de produção no estúdio Toca do Japi e traz instrumentalismo de músicos consagrados, além de interpretações de cantores como Almério, Isabela Moraes, Silvério Pessoa, Maciel Melo e Josildo Sá. O tempo traz mistérios. Cura, refaz, movimenta. Em cinco anos, de 2013 a 2018, parte da obra de Fernando Japiassú, paraibano radicado no Recife, teve dias imersos no estúdio Toca do Japi para a produção de arranjos, texturas e canções que fizeram gerar o Confraria da Toca, primeiro álbum do compositor. Persona ativa na vida cultural pernambucana desde os anos 1980, participando de bandas e produções musicais, Japiassú escolheu deixar o relógio correr solto e apostar na leveza de se fazer arte, sem preocupações comerciais, permitindo-se surpreender com o que o processo de feitura de um disco reservava, como em tempos antigos e menos apressados. A cada faixa, coincidências, magias, participações improváveis ou não, ou qualquer acontecimento misterioso, que faz de Confraria da Toca um álbum de celebração, gravado vagarosamente e que sugere uma audição igualmente atenta. “O esforço e o saber, de nós e de algo além de nós, se unem pelo prazer de ser o dom, o som e voz”, diz letra da música de abertura, que traz o mesmo título do disco e que saúda Olorum (considerado nas religiões de descendência afro como o senhor supremo do destino), pedindo bênçãos, abrindo caminhos para que, a partir dali, só entre quem de bem é, ressaltando um trabalho poliafetivo, vestido por parcerias e boas amizades. Por isso, não é difícil perceber, que Confraria da Toca é um trabalho de um compositor que derrama generosidade ao redor, convida instrumentistas e intérpretes para entrar na roda e reforça o poder da produção coletiva. Assim, consegue trazer para a obra uma cena musical Pernambucana produtiva, que transpassa movimentos e gêneros, de forma diversa e empolgante. Desta forma, ouve-se interpretações potentes de Riá, Almério, Isabela Moraes, Edilza, Zé Brown, Josildo Sá, Ska Maria Pastora, Zé Cafofinho, Maciel Melo, Mazo Melo e Silvério Pessoa. Na instrumentação, além da banda base, “o tripé que sustenta a Confraria”, estão os amigos-músicos que se reúnem há mais de cindo anos com Japiassú todas as segundas-feiras (Augusto Silva, bateria; Fernando Azula, baixo, Gilberto Bala, percussão), o disco conta ainda com as participações de instrumentistas respeitados como Lucas dos Prazeres, Reppolho, Maestro Spok, Pepê da Silva, Raminho da Zabumba, Danilo Mariano, Henrique Albino, Cláudia Beija, Nívea Amorim, Rodrigo Barros, Deco do Trombone. “De repente, quando vi todo esse pessoal junto, percebi que na verdade a gente tinha conseguido fazer um registro da atual cena musical pernambucana, guardadas devidas proporções como aconteceu quando Carlos Fernando fazia o Asas da América, registrando muita gente que fazia música entre 1970 e 1980 aqui”, reflete. Incomum ao mercado, o artista Fernando Japiassú, que assina o disco, é guitarrista, invertendo o formato mais comum do cantor. Apesar de não colocar a própria voz em nenhuma das faixas, Japiassú é autor por completo, por participar ativamente de todos os momentos e processos. Ao convidar o amigo e baterista Augusto Silva para assinar a produção musical do trabalho – onde a ideia inicial era um songbook - decidiram produzir cada música intuitivamente, convidando outros artistas que sentiam encaixar perfeitamente nas canções. “Íamos escutando as músicas e imaginando quem poderia cantar ou tocar determinado instrumento. Era uma espécie de namoro. Enviávamos a música, definíamos o tom e, de acordo com as agendas, íamos marcando as gravações das vozes e instrumentos”, conta, dando a entender o processo minucioso e nada apressado da produção, que teve ainda a participação luxuosa de Antoine Midani e André Dias na mixagem e masterização, respectivamente, dando o toque final na qualidade do disco. A Confraria da Toca Estar com Fernando Japiassú, Fernando Azula, Augusto Silva e Gilberto Bala reunidos é a certeza de muitas histórias contadas. Todo o processo de criação do álbum passa pelas segundas-feiras nas quais, até hoje, o quarteto se reúne quase que religiosamente no estúdio Toca do Japi, em Aldeia, Camaragibe. Com um quinto elemento quase sempre presente, Renato Bandeira, a banda tem base afetiva familiar. Dizem sem pestanejar que se amam. E nem precisa dizer, basta observar como se olham, como tocam juntos e como a afetividade sustenta o trabalho musical. Mas todos, sem exceção, exprimem admiração pelos mistérios que traz Gilberto Bala. O percussionista, ogã feito no Candomblé, é livre para seguir intuições e sugerir levadas, mesmo que a princípio pareçam absurdas. “Certa vez, do nada, Bala chegou no estúdio e me pediu uma bacia de alumínio. Disse a ele que não tinha. Mas ele, com insistência quase infantil, continuou me pedindo. Frisei mais uma vez que não tinha, mas me lembrei que há poucos dias havia ganho uma bacia de bronze antiga, na qual minha avó dava banho nos netos. Entreguei a ele e dali começou a fazer um som. Prontamente, Azula ligou os microfones e captamos tudo. Dias depois, num churrasco, mostramos a Renato Bandeira que imediatamente pediu um violão e gravou por cima. Um resultado incrível, e que faz parte do mistério que cultivamos e que acreditamos ser o jeito mais prazeroso de se fazer música”, conta. Faixa a faixa por Fernando Japiassú 1) Confraria da Toca (part. especiais: Riá e Pepê da Silva) Gilberto Bala é ogã e ele sabe colocar paisagens na música de forma marcante. Sempre nos chega com coisas curiosas, como a história da bacia, que dá a paisagem dessa música. Até a forma como Renatinho (Bandeira) gravou o violão foi misteriosa, porque após gravar, mesmo no ar-condicionado, suava como se estivesse com uma entidade. Depois disso, passou mal e comeu arroz com as mãos... bem estranho e apenas observamos. No dia seguinte, peguei a música e coloquei a letra. Sinto que foi uma música psicografada desde o começo. 2) Logoff (part. especial: Almério) Fiz esta música anos atrás. É sobre aquela história em que você está na internet

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Hot & Oreia se apresentam nos 25 anos do Rec-Beat

A dupla mineira Hot & Oreia leva ao Rec-Beat o seu rap cheio de sátira, humor, crítica social e estilo. Revelação do gênero no cenário nacional, o duo é mais uma atração confirmada na edição comemorativa de 25 anos do festival. O evento é gratuito e acontece entre os dias 22 e 25 de fevereiro, no Carnaval do Recife, no Cais da Alfândega. E pelo terceiro ano consecutivo, realiza edição especial em Caruaru, agreste do Estado, no dia 15 de fevereiro. A música do Hot & Oreia aborda questões sensíveis e urgentes da sociedade atual, como violência, exclusão social e preconceito de classe. Na sonoridade, a dupla inova no rap ao introduzir linguagens e estéticas que fogem ao tradicional padrão do estilo, como os toques do candomblé e letras carregadas de humor e sarcasmo. Parte disso deve-se à trajetória da dupla. Hot é da família de rappers Apocalypse e cresceu cercado pelo imaginário da trupe de teatro Giramundo. Sua faceta de ator e marionetista chamaram atenção quando começou no hip hop, nos duelos de MCs, quando buscava inspiração nas suas vivências no palco. Já Oreia começou a se interessar pela música através do forró que seus pais ouviam em casa, quando ainda morava no Interior de Minas Gerais. Começou a duelar nas Batalhas de MCs em Belo Horizonte aos 15 anos e logo chamou atenção para suas rimas cheias de ironia. O primeiro disco da dupla, Rap de Massagem, saiu em 2019 e conta com participações de Djonga, Luedji Luna, Marina Sena, Rafael Fantinni e Luiz Gabriel Lopes. O festival confirma sua vocação em ser um dos principais incentivadores do rap brasileiro com a presença de nomes importantes do gênero nestes 25 anos. O evento acompanhou com entusiasmo a evolução do rap e suas diferentes vertentes com escalações como Criolo, Rimas & Melodias, Don L, Edgard, Rashid e Black Alien, entre muitos outros. Mais atrações O festival Rec-Beat já divulgou outros dois nomes para sua edição comemorativa de 25 anos. A primeira foi a cantora, compositora e violonista baiana Josyara, que apresentará no festival faixas de seu aclamado disco, Mansa Fúria. Quem também sobe ao palco é Ana Frango Elétrico, artista e instrumentista carioca que traz ao Carnaval seu elogiado Little Electric Chicken Heart, um dos mais elogiados trabalhos da nova música popular brasileira. 25 anos de Rec-Beat Criado em 1995, o Rec-Beat é hoje um dos mais importantes festivais de música do Brasil. Idealizado e realizado por Antonio Gutierrez, o Gutie, o evento construiu ao longo desses 25 anos uma história de sucesso e relevância, sobretudo pelo seu interesse em incentivar e dar visibilidade às diferentes sonoridades da música brasileira. Ao longo de sua história, não só acompanhou lado a lado todas as transformações da música local e nacional como foi um dos agentes dessas mudanças. Do manguebeat ao carimbó, passando pela eletrônica, jazz, rap, rock e brega-funk, o festival sempre celebrou a diversidade cultural que está no cerne do Carnaval da cidade. O palco do Rec-Beat sempre busca proporcionar uma experiência inesquecível ao público ao propor o encontro de diferentes tribos, classes sociais, gênero, gerações, em um espaço democrático, livre e aberto a todo mundo. O festival se tornou um dos epicentros da efervescência do carnaval do Recife. A programação, ano a ano, traz nomes nacionais e internacionais no já tradicional palco no Cais da Alfândega, sítio histórico da cidade, além de realizar atividades ao longo do ano e palcos especiais em outras cidades, como Caruaru, Fortaleza, João Pessoa e São Paulo, entre outras, que já receberam edições especiais do Rec-Beat. O Festival Rec-Beat é uma realização Rec-Beat Produções com patrocínio Prefeitura do Recife e incentivo Funcultura - Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura e Governo de Pernambuco, apoio Copergás, Consulado Geral da França para o Nordeste em Recife, Instituto Francês do Brasil, Consulado Geral da República Federal da Alemanha em Recife e Pitú. Serviço: Festival Rec-Beat 2020 - 25ª edição Data: 22 a 25 de fevereiro de 2020 (sábado até a terça-feira de Carnaval) Início: 19h30 Local: Cais da Alfândega, Bairro do Recife GRATUITO, AO AR LIVRE, ABERTO AO PÚBLICO Informações: www.recbeatfestival.com Edição especial em Caruaru Data: 15 de fevereiro (sábado) Início: 16h Local: Estação Ferroviária, centro da cidade Gratuito Apoio da Prefeitura de Caruaru e Fundação de Cultura e Turismo

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Recife Antigo recebe oficinas e palestras de inovação e economia criativa

O Bairro do Recife é considerado o Vale do Silício brasileiro. A comparação com a região localizada nos Estados Unidos, berço das maiores empresas de tecnologia do mundo, não vem à toa: a capital pernambucana abriga um dos mais importantes pólos de inovação do país – o Porto Digital – e, em 2020, ganhou o posto de melhor cidade para se fazer negócios do Nordeste, de acordo com pesquisa da consultoria Urban Systems, em parceria com a revista Exame. Com a proposta de estimular o empreendedorismo inovador na cidade, as Faculdades Integradas Barros Melo (FIBAM) promovem o AESO Ocupa, que leva para o casarão 137, da Rua do Bom Jesus, palestras, workshops, cursos e outras atividades ligadas ao Design Gráfico, Jogos Digitais, Arte, Inovação e Tecnologia. Os encontros acontecem entre os dias 27 e 29 de janeiro e as inscrições podem ser realizadas a partir deste link. Segundo a coordenadora do curso de Design Gráfico da instituição, e organizadora do projeto, este é o primeiro de vários momentos de troca de conhecimento que as FIBAM irão proporcionar durante o semestre: “Sairemos de Olinda, onde fica a sede da Instituição, e levaremos para o bairro do Recife, região que hospeda um dos maiores pólos tecnológicos do país, bate-papos que envolvam cursos disponíveis na instituição e que possuam ampla ligação com a inovação e a economia criativa. O termo “Ocupa” significa justamente isso, levar a AESO para outro contexto, saindo da cidade-sede e ocupando outros espaços”, detalha. Direitos intelectuais, Planejamento de Exposições, Princípios da Animação, Imagem de Marca nas Mídias Digitais e Gestão de negócios para designers são alguns dos temas que estarão disponíveis no encontro. Confira a programação completa: Bate-papos: 27/01 – Das 17h às 19h Arte e desrazão: criar possíveis – Profa. Milena Travassos. Gratuito e aberto ao público. 28/01 – Das 17h às 19h Como proteger suas ideias: Uma breve imersão nos Direitos Intelectuais – Arthur Magalhães. Gratuito e aberto ao público. 29/01 – 17h às 19h Design, Purpurina e Folia – Mediada pela profa Gabriela Araújo, que trará como convidada a Designer Hallina Beltrão. Gratuito e aberto ao público. Oficinas: Workshop Planejamento de Exposições – Responsável: André Aquino. Dias 27 e 28/01 das 13h às 17h. Carga horária: 8h. Custo: R$60 Introdução ao Motion Graphics – Responsável: Raphael Sagatio. Dias 27, 28 e 29 das 9h às 13h Carga horária 12h. Custo: R$80 Oficina O corpo e a voz - Responsável: Mayra Waquim. Dias 27, 28 e 29/01 das 13h às 17h. Carga horária: 12h. Custo: R$80 Imagem de Marca para Mídias Digitais - Responsável: Othon Vasconcelos. Dias 28 e 29/01 das 13h às 17h. Carga horária: 8h. Custo: R$60 Gestão de negócios para designers e afins - Responsável: Nara Castro. Dias 28 e 29/01, das 13h às 17h. Carga horária: 8h. Custo: R$60

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Oswaldo Montenegro e Renato Teixeira: casa cheia pede bis

O ano de 2019 foi de teatros lotados em todo o Brasil para Oswaldo Montenegro e Renato Teixeira. Grandes amigos e grandes artistas da música brasileira, encontraram-se em cena com o show “A Emoção de um Encontro”, no qual eles celebram a vida e a amizade cantando versos um do outro e se irmanando através de canções que marcaram suas trajetórias. No Teatro Guararapes, tiveram ingressos esgotados na apresentação de agosto. Em 2020, eles estão de volta ao mesmo palco, para apresentação dia 21 de março. Os ingressos, a partir de R$ 65, já estão à venda (serviço abaixo). As influências do barroco mineiro trazidas por Montenegro se conjugam ao folk de Renato. Encontram guarida nos sons espaciais da guitarra de Alexandre Meu Rei, que se reveza na viola de 12, além do piano de Yan Montenegro e da flauta virtuose de Madalena Salles. São músicos raros, colorindo o show dos cantores que fazem a plateia sorrir e molhar a alma de emoção. Emoção da terra, emoção da vida, emanada de duas personalidades tão peculiares e distintas, com afinidade de almas irmãs. Dois rios diferentes que, por alguma razão mágica, se percebe que vêm e vão para o mesmo lugar. No show, cantam sucessos como “Bandolins”, “Tocando em Frente”, “A Lista” e “Romaria”. E também contam muitos causos. + Fotos: http://bit.ly/middiaoswaldor + Vídeo: https://youtu.be/XdsFFeCkelY O ENCONTRO – No Festival Internacional da Canção da Globo de 1972, Oswaldo Montenegro, então com 16 anos, classificou uma música. Chegando ao Rio de Janeiro para o evento, só encontrou feras na competição, como Os Mutantes e Raul Seixas. Garoto que ainda era, ficou perdido no meio dessa turma. Foi quando Renato Teixeira percebeu aquele menino, recém-chegado de Brasília, e o acolheu. Gesto nunca esquecido por Montenegro que, desde então, passou a nutrir uma enorme simpatia por Renato. Tempos depois, os dois se reencontraram. Oswaldo queria que Renato participasse de um projeto seu, e a relação se estreitou. Renato se tornou “muso” de Oswaldo, que escreveu pro amigo a música “Pro Renato Teixeira”, resultando num animado clipe que gravaram juntos. Foi então que começaram a sonhar com uma turnê em parceria. Retribuindo a homenagem, Renato compôs a inédita “Montenegro”, canção que fala justamente da chegada de Oswaldo, ainda garoto, no RJ (e que está no repertório deste show). SERVIÇO Oswaldo Montenegro e Renato Teixeira em “A Emoção de um Encontro” Dia 21 de março (sábado), às 21h Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182.8020 Ingressos: Plateia Especial: R$ 190 e R$ 95 (meia) Plateia: R$ 160 e R$ 80 (meia) Balcão: R$ 130 e R$ 65 (meia)

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Ano Novo Chinês desembarca no Recife

O Ano Novo Chinês ou a Festa da Primavera é a data mais importante para todos os chineses, expatriados mundo afora e que celebram a data com diversas manifestações culturais. Em parceria inédita entre o Governo Chinês, por meio do Consulado Geral da China em Recife, e a Prefeitura do Recife, a capital entra no calendário internacional de celebrações com apresentação gratuita da Companhia Artística e Cultural de Henan para celebrar a Festa da Primavera, como a data é chamada, no Teatro Luiz Mendonça, no dia 22 (quarta), às 20h. A apresentação, que integra o Janeiro de Grandes Espetáculos, é construída através de performance da Companhia de Música e Dança de Zhengzhou e do Grupo de Monges Guerreiros do Templo Shaolin. No total, estarão em palco 20 pessoas, que prometem encantar a plateia em 90 minutos de espetáculo dividido em 11 cenas que mesclam apresentações de dança e música mescladas à precisão e beleza das artes marciais. Para ter acesso ao espetáculo – limitado à lotação do local, os interessados deverão levar 1kg de alimento não-perecível. Recife será uma das únicas três cidades no país a receber o espetáculo para celebrar a Festa da Primavera e a cidade abre a turnê nacional da Companhia Artística e Cultural de Henan, que ainda irão se apresentar nas cidades de Foz do Iguaçu e Curitiba entre os dias 24 e 26 de janeiro. O Ano Novo Chinês - Desde 2010 o Ministério da Cultura e Turismo da China em conjunto com instituições chinesas, entidades culturais bem como associações de comunidades chinesas no estrangeiro, promovem celebrações do Ano Novo Chinês no mundo inteiro através do projeto conhecido como Feliz Ano Novo Chinês, tendo como intuito jubilar e partilhar esta data com outras culturas bem como instruindo sobre a descendência da cultura e linhagem dos costumes chineses. Em 2019, a festa aconteceu em 140 países com 500 cidades envolvidas e é a festa mais aguardada pela comunidade chinesa.

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Carla Rio comanda a 4ª edição do Samba na Pracinha

No próximo sábado (18), a cantora Carla Rio comanda a 4ª edição do Projeto “Samba na Pracinha” a partir das 18h e convida Ed Carlos, Andreia Luiza e Weillington do Pandeiro para uma grande celebração à cultura. O evento é gratuito e tem o apoio do Governo do Estado, através da Empetur junto com a Prefeitura. No repertório dos show, Carla Rio promete apresentar, além das canções do seu último disco e a atual música de trabalho Uma Prova de Amor, que ficou conhecida na voz de Zeca Pagodinho e que ela foi a primeira mulher a regravá-la, também outras canções com arranjos inovadores de grandes nomes do samba nacional, como João Nogueira, Jorge Aragão, Candeia, Cartola, Arlindo Cruz e nomes da Música Popular Brasileira como João Bosco. A direção musical é de Jorge Simas (violão 7 cordas) e ainda tem o auxílio de João Paulo Albertim (cavaco), Gilmar Santos (percussão), Ricardinho Sarmento (percussão) e Guto do Surdo (percussão). O amor de Carla Rio para a música está impresso em seu DNA. A cantora é filha do compositor de samba e frevo, Alirio Moraes e irmã do cantor André Rio. Aos 10 anos, ela já subia ao palco, nos festivais de música do Colégio Santa Maria, para defender com sua bela voz e postura artística as canções compostas pelos seus irmãos Alirio Moraes de Melo e André Rio. Juntos formavam o trio conhecido como Familia Dó, Ré, Mi e se destacavam, conquistando vários prêmios nas disputas musicais colegiais. A arte da dança também foi e é a paixão em sua vida. Integrou, com seu talento, ainda muito nova, vários grupos de dança, chegando a fazer cursos em Nova York na Brodway Dance Center e na Step Dance Center, com ícones da dança moderna e contemporânea. Plural, também se fez presente no Teatro Pernambucano, na década de 90. SERVIÇO: Samba na Pracinha com Carla Rio, Ed Carlos, Andreia Luiza e Wellington do Pandeiro Quando: 18 de janeiro Horário: 18h Local: Praça de Boa Viagem Gratuito

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Chico César na Passa Disco

No próximo domingo (19/01), das 15 às 17, o cantor/compositor paraibano Chico César, estará lançando seu novo CD "O amor é um ato revolucionário", na Passa Disco, com audição do CD e tarde de autógrafos. O novo disco é um comentário robusto de suas vivências político-sociais, no contexto do convulsionado momento do Brasil nos últimos anos. Todas as 13 faixas, letra e música, são assinadas apenas por Chico César. O álbum tem como convidados a adolescente paraibana Agnes Nunes (com quem divide os vocais na música De Peito Aberto), a jovem cantora pernambucana Flaira Ferro (em Cruviana) e o guitarrista paulistano Luiz Carlini (na música que dá título ao álbum). SERVIÇO: Lançamento do CD "O amor é um ato revolucionário" de Chico César Local: Passa Disco (Galeria Hora Center - Rua da Hora - 345 - Espinheiro) Data: 19 de janeiro Hora: Das 15 às 17 horas Entrada: Gratuita Informações: 32680888 Fotos: José de Holanda

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Porto Musical divulga programação completa

Por Yuri Euzébio Daqui a mais ou menos um mês, Recife confirmará sua vocação para as artes e cultura recebendo mais uma edição do Porto Musical. Consolidado no cenário nacional e internacional da música, o festival trafega desde 2005 fora da curva dos eventos do gênero no Brasil. Bienal, chega à nona edição nos dias 13, 14 e 15 de fevereiro de 2020, atraindo um público interessado em criação de redes, contatos, trocas de conhecimentos e geração de negócios. A programação ocorre em plena semana pré-carnavalesca, em espaços culturais do Bairro do Recife e na rua, onde fervem agremiações e milhares de pessoas, que saem de casa ou chegam à cidade para prestigiar e brincar nas manifestações culturais e populares que fazem de Pernambuco um dos estados brasileiros mais festivos do período. Essa experiência, que mistura clima de trabalho e folia, é uma característica exclusiva do Porto Musical, que oferece aos inscritos temas atuais e provocativos para o mercado da música em seminários, conferências e oficinas, trazendo ainda uma programação aberta ao público com 18 showcases e uma série de discussões sobre o mercado local nas Sessões Bolo de Rolo. A programação 2020 se dividirá entre a Praça do Arsenal, onde acontecem as apresentações musicais noturnas, e na frente do Paço do Frevo, com os daycases (showcases diurnos). O Paço do Frevo, um dos mais importantes centros culturais do Estado, por preservar e fomentar o ritmo genuinamente pernambucano, abriga também a série de encontros com profisssionais e temas locais, as chamadas Sessões Bolo de Rolo. As outras atividades serão realizadas no Cais do Sertão, Apolo 235 e Portomídia. Com 90% de sua equipe formada por profissionais do gênero feminino, optou-se também que a curadoria dos showcases tivesse a batuta de mulheres programadoras de festivais do Norte e Nordeste do Brasil: Carol Morena é criadora do Festival Radioca, da Bahia, e atuou como coordenadora geral do Festival Mundo, na Paraíba; Luciana Simões é idealizadora do Festival BR135, que acontece em São Luís do Maranhão; Renée Chalu, sócia do festival paraense Se Rasgum e Festival Sonido - Música Instrumental e Experimental; fechando o time com Melina Hickson, diretora do Porto Musical e empresária dos artistas Siba, Sofia Freire, Anderson Miguel e Tássia Reis. O Porto Musical espera uma média de 8 mil pessoas em cada noite de showcases do Porto Musical. Na quinta-feira (13), estarão no palco Vox Sambou (Haiti/Canadá), China (PE), UNA (PE), Ave Sangria (PE), Devotos (PE). Na sexta-feira (14), tocam The Raulis (PE), Aíla (PA), Frente cumbiero (Colômbia), Coco de Toré Pandeiro de Mestre (PE) e Siba (PE). O sábado, último dia do Porto, a noite mostra a diversidade da música brasileira com Maria Beraldo (SP), Filipe Catto (RS), Enme (MA), Luísa e os Alquimistas (RN) e Jéssica Caitano (PE). Em cada dia de evento haverá um daycase, sempre às 13h30. São eles: Arrete (PE), dia 13; A Hora do Frevo (PE), dia 14; e Guitarrada das Manas, no dia 15. Cais do Sertão – Este ano, o Porto está de casa nova para os seminários, conferências e pitchings. O espaço conta com infra-estrutura de ponta e atende os profissionais presentes e público inscrito com conforto e acessibilidade. Os seminários desta edição trazem temos como gestão de carreiras artísticas, trazendo uma turma da pesada: os quatro sócios da Let´s Gig, agência que trabalha com artistas como Luedji Luna e Liniker. Estratégias para lançamento digital também estão na pauta, em três horas de conversa com Marina Amano, fundadora da Listo Music. Os direitos autorais, com foco nas plataformas digitais também estarão em voga, com Márcia Xavier, administradora do repertório de titulares da UBC (União Brasileira de Compositores) no Norte e Nordeste. As conferências são consideradas dentro do Porto Musical momentos de reflexões e provocações sobre assuntos que rondam o mundo contemporâneo da música. “´São seis conferências criadas para sacudir cada um de nós que vivemos de música”, coloca Melina, que ao lado da produtora Pérola Braz montou painéis encontros com respeitados profissionais que trarão debates que mais questionam do que explicam: Existe música fora da bolha? É possível reagir ao algorítimo e ser visível? ; Política de Cancelamento na internet: justiça ou opressão?; O artista negro está em pé de igualdade com o artista branco?; Bregafunk: como uma música à margem do mercado, das políticas públicas e criminalizada consegue um público tão numeroso e diverso?; Por onde anda a crítica musical brasileira?; A música política: Pisando em Praça de Guerra. Entre as oficinas, André Abujamra aporta no Recife para a oficina Destribificação Abujamrica, onde atiça: inspiração cai do céu? , explorando o desenvolvimento das criações. Matheus Alves e Tomaz Alves Souza ministram a oficina “Música pra cinema: duas abordagens”. A dupla foi vencedora do prêmio de melhor trilha sonora original por Bacurau no 41º Festival de Havana. Além disso, a Oi Futuro e o British Council apresentam a masterclass “Você como uma marca”, parte do programa Asas, uma experiência para transformar seu produto ou artistas numa marca. No mesmo momento, o Porto Musical promove um encontro especial com produtores e instituições canadenses. Bolo de Rolo – Iniciada na última edição, a sessão é aberta ao público com atividades gratuitas pelas manhãs e tardes, no Paço do Frevo. Cultura popular e sua inclusão em palcos, a economia do frevo, acessibilidades e suas formas de integração no mercado, iniciativas do Sertão do Pajeú, pesquisas sobre estética e políticas públicas serão alguns tópicos debatidos. Ainda a mesa “Da lama ao caos – da gréia ao sucesso internacional”: Lorena Calabria, Paulo André Pires, Renato L, DJ Dolores e Alexandre Dengue discutem as estratégias que ajudaram no lançamento do clássico álbum de Chico Science e Nação Zumbi. Arena Sebrae de Pitchings – Com apoio do Sebrae, o Porto abre mais espaço para novos artistas apresentarem seus trabalhos para programadores de festivais nacionais e internacionais. Serão 50 pitchings de cinco minutos para cada artista. Neste tempo, terão a chance de exibirem, em formato livre, sua melhor performance. Os pitchings serão expostos diariamente, das 10h30 às 12h30,

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Residência criativa em dança será realizada em Araripina-PE

Para fortalecer o movimento da linguagem da Dança no Sertão do Araripe, será realizada nos próximos meses uma formação em dança em formato de residência criativa para jovens bailarinos da cidade de Araripina-PE. As inscrições estão abertas para as 15 vagas disponíveis, até o dia 17. Todo o projeto é oferecido gratuitamente. Serão três etapas de encontros com aulas de dança, estudos culturais e processo criativo. A residência totaliza uma carga horária de 80 horas em atividades formativas de dança para os participantes. “Esse é um espaço de formação em criação de dança, que através de uma residência criativa vai unir capacitação e criação cênica. Quem participar das aulas irá acompanhar toda a concepção de um espetáculo, integrando o elenco e apresentando no município”, explica Adriano Alves, artista residente. As aulas serão ministradas por Adriano Alves, artista da dança de Petrolina-PE que atua como bailarino e ator, com criações voltadas para o corpo nas dinâmicas da dança-teatro. Desde outras pesquisas, vêm dialogando com a Cultura local e com a hibridez nas linguagens. Realizou a pesquisa “Interpretação híbrida” como conclusão da pós-graduação em Dança da Censupeg, sob a orientação de Juliana Manhães (RJ). Dançou o espetáculo Fraturas, no qual foi coreografado pelo paulista Mauricio de Oliveira, sendo indicado a melhor bailarino no Prêmio APACEPE de Teatro e Dança 2016. As inscrições são feitas online, no link: https://forms.gle/wkKmxgznYteUcCn99. Esta é uma proposta da Pipa produções com produção de Cristiano Santana e parceria do Sesc Ler Araripina. O projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte Descentrarte, lançado em 2019. Para acompanhar todos os detalhes do projeto é só acessar as redes sociais da Pipa: @pipa.producoes. Contatos podem ser feitos através do e-mail producoes.pipa@gmail.com.

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Aberta consulta pública para a Feira de Caruaru virar patrimônio nacional

Está aberto o prazo de 30 dias para que qualquer cidadão se manifeste sobre a revalidação dos títulos de Patrimônio Cultural do Brasil concedidos à Feira de Caruaru (PE) e ao Tambor de Crioula (MA). Os pareceres técnicos estão disponíveis para apreciação e manifestações da sociedade até o dia 15 de fevereiro. Para a Revalidação do Título de Patrimônio Cultural dos bens registrados, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) elaborou, em parceria com pessoas e organizações diretamente envolvidas com os bens culturais em Pernambuco e no Maranhão, Pareceres de Reavaliação que discorrem sobre as transformações pelas quais passaram a Feira de Caruaru e o Tambor de Crioula. Os documentos fazem uma comparação entre o momento do registro do bem e os anos posteriores, identificando aspectos culturalmente relevantes ou empecilhos à sua continuidade. Além disso, os pareceres trazem recomendações e encaminhamentos para a continuidade do processo de salvaguarda dos bens. Cidadãos de qualquer idade, organizações e os próprios detentores desses bens podem se manifestar por meio do correio eletrônico dpi@iphan.gov.br ou via correspondência, enviando propostas para o Departamento de Patrimônio Imaterial - Diretor - SEPS Quadra 713/913, Bloco D, 4º andar - Asa Sul -Brasília - Distrito Federal - CEP: 70.390-135. A revalidação de um bem cultural registrado pelo Iphan acontece pelo menos a cada dez anos, de acordo com o Decreto nº 3.551/2000, que institui esse instrumento de proteção. Ao término do prazo de 30 dias, as eventuais manifestações sobre os pareceres de revalidação serão enviadas à Câmara Setorial do Patrimônio Imaterial a fim de subsidiar a avaliação do bem registrado. A Câmara, por sua vez, manifestará sua decisão sobre a reavaliação do bem e, por fim, o processo será encaminhado ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que decidirá sobre a Revalidação do Título de Patrimônio Cultural do Brasil dos bens. Caso a revalidação seja negada, será mantido apenas o registro do bem como referência cultural do seu tempo. “Convidamos os interessados a realizar uma leitura do conteúdo desse parecer a partir da pertinência de seu conteúdo: se ele traz as questões que de fato preocupam os detentores, que são os diretamente interessados no processo”, explica o técnico em Ciências Sociais do Iphan, Rodrigo Ramassote. “Ou seja, se esse conteúdo de fato corresponde à realidade do bem hoje, mais de dez anos depois do registro. O parecer traz essa comparação do momento do registro até a revalidação, as transformações, o fortalecimento, a vitalidade do bem.” Feira de Caruaru e Tambor de Crioula Localizada em Caruaru (PE), a cerca de 123 km da capital Recife, a Feira de Caruaru foi inscrita no Livro deRegistro dos Lugares no ano de 2006 em função da sua relevância como lugar de memória, saberes e práticas culturais. A feira reúne produtos e expressões artísticas vinculadas ao comércio de gado e aos produtos de couro, brinquedos, figuras de barro e uma série de outros objetos e conhecimentos próprio da região. A Feira surgiu em uma fazenda que compunha um dos caminhos do gado, entreposto entre o sertão e a zona canavieira. No século XVIII, foi construída a capela de Nossa Senhora da Conceição, ampliando a convergência cultural para o local. Já o Tambor de Crioula do Maranhão, inscrito no Livro das Formas de Expressão em 2007, é uma manifestação afro-brasileira que envolve dança circular, canto e percussão. Registrada na maior parte dos municípios maranhenses, o Tambor é realizado em praças, ao ar livre e no interior de terreiros. Sem calendário pré-fixado, a manifestação é praticada principalmente em louvor a São Benedito. Marcada pelas dançadeiras ou coreiras, seguindo os baques do tambor, a dança ainda tem como destaque a umbigada ou punga – gesto de saudação e convite. Um conjunto de práticas que compõem a identidade de resistência da população negra maranhense.

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