Arquivos cultura - Página 20 de 66 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Projeto Uma Noite no Museu encena “Fé do Sertanejo” no Cais do Sertão

O sétimo encontro do projeto Uma Noite no Museu, ação de sucesso que possibilita que instituições de ensino da Região Metropolitana representem o Sertão a partir de intervenções artísticas - música, performance, peças de teatro, cordel -, recebe, nesta terça-feira, 3, às 18h, os alunos da Erem Erem Adelaide Pessoa Câmara, de Jaboatão dos Guararapes, município da Região Metropolitana do Recife. As apresentações são encenadas nos seis espaços que compõem o Centro Cultural Cais do Sertão. A instituição de ensino busca, por meio da performance, fazer o mesmo trajeto de fé, angústia e esperança que reside nos personagens da peça “Fé do Sertanejo”. O espetáculo é dividido em oito atos, intercalados com interações musicais, monólogos e diálogos sobre fé, tristeza e perspectivas sobre o entorno do Sertão. Promovendo a participação de dez escolas, a iniciativa é uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco e destaca a força e a sensibilidade criadora do sertanejo em sua produção cultural. Ao final de todas as apresentações, os trabalhos serão avaliados por equipe técnica do Cais do Sertão e as melhores obras serão premiadas. “O projeto Uma Noite no Museu permite explorar o potencial artístico dos estudantes da Região Metropolitana do Recife. Este projeto do Cais é muito especial, por buscar, sobretudo, o enaltecimento da nossa cultura e a integração dos alunos com nossas tradições e valores”, destaca o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. Para assistir as apresentações do Uma Noite no Museu, o público deve chegar ao Cais antes das 18h. As performances dos estudantes começam em seguida. Após a encenação, o centro cultural ficará disponível para visitação até as 20h. SERVIÇO: Uma Noite no Museu - Odisseia Sertaneja, com alunos da Erem Adelaide Pessoa Câmara. Terça (3), a partir das 18h, no Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife. F.: 3182-8266)

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Sessão Alumiar Na Estrada

O Projeto Alumiar do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco levará filmes acessíveis para quatro cidades pernambucanas a partir desta terça, 03. As pessoas com deficiência de Nazaré da Mata, Caruaru, Garanhuns e Arcoverde receberão uma programação de filmes com acessibilidade comunicacional realizada pelo projeto ao longo das duas primeiras semanas de dezembro. Pela primeira vez, o Projeto Alumiar de Cinema Acessível irá realizar sessões em outras cidades pernambucanas. Os filmes escolhidos foram O Auto da Compadecida de Guel Arraes, Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo de Marcelo Gomes e Karim Ainouz, Colegas de Marcelo Galvão e Menino Maluquinho de Helvécio Ratton. Todos os filmes possuem recursos de acessibilidade comunicacional como Audiodescrição, para pessoas cegas e com baixa visão, Língua Brasileira de Sinais para pessoas surdas e Legenda para Surdos e Ensurdecidos. Além dos filmes, também será ofertada uma masterclass sobre acessibilidade audiovisual. Todas as atividades serão gratuitas. A ideia da itinerância do projeto é de ampliar o alcance de público e dar a oportunidade para mais pessoas com deficiências sensoriais de outras mesorregiões do Estado de Pernambuco assistirem filmes com acessibilidade comunicacional. "O cinema é uma arte, é educativo. E deve ser acessivel a todos. Levar o projeto Alumiar, que já ganhou projeção nacional com a assinatura do protocolo com o Ministério da Educação, ao interior pernambucano é promover cultura", destaca o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos. As sessões acontecerão em parceria com as secretarias de educação de cada cidade, visto que o projeto também visa a participação dos alunos com ou sem deficiência matriculados nas escolas públicas pernambucanas. Para Ana Farache, coordenadora do projeto e do Cinema da Fundação, essa articulação só reforça a missão da Fundação Joaquim Nabuco como uma instituição ligada ao Ministério da Educação. “É super importante ter a presença das escolas e dos alunos com deficiência nos projetos de cinema acessível, faz parte do nosso compromisso como órgão educacional. Essa articulação nos permitirá levar esse conteúdo à diante, fazendo com que ele chegue em novos públicos. Assim pessoas com deficiência poderão ter acesso ao nosso cinema, à nossa cultura”, comenta Farache. Sobre o projeto - O Projeto Alumiar do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco realizou a acessibilidade comunicacional para 21 filmes brasileiros (Audiodescrição, Janela de Libras e Legenda para Surdos e Ensurdecidos), e exibiu, quinzenalmente e gratuitamente, nas salas de Cinema da Fundação do Derby e de Casa Forte. As sessões contabilizaram quase 3.000 espectadores, com a presença de 32 instituições, entre escolas e associações de pessoas com deficiência sensorial (com deficiência visual e/ou deficiência auditiva) do Recife e outras cidades da Região Metropolitana como Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Nazaré da Mata, Olinda e Paulista. Além das sessões, o Projeto Alumiar também promoveu atividades formativas, com a realização de três encontros de cinema e acessibilidade. Mais informações: cinemadafundacao.com.br/alumiar

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Ação Social, cultura, passeios e consciência ambiental no fim de semana

Os recifenses e visitantes terão boas opções culturais neste fim de semana. O museu Murillo La Greca promove a ação Permuta Cultural e show do cantor pernambucano Barro. O Paço do Frevo discute cutlura negra no Centro Cultural Grupo Bongar - Nação Xambá. O Olha! Recife percorre o Circuito do Baobá e o Morro da Conceição. A Ação Social no Sítio completa seis anos. Murillo La Greca promove Permuta Cultural e show de Barro Com o objetivo de incentivar trocas artísticas e afetivas, o Museu Murillo La Greca promove o Permuta Cultural. O evento ocorre neste sábado (30), a partir das 15h, no jardim do centro cultural mantido pela Prefeitura do Recife. Além do escambo, o local vai contar com uma radiola de fichas e show do cantor pernambucano Barro. As permutas podem envolver trabalhos artísticos (pinturas, esculturas, desenhos, ilustrações), produtos manufaturados, serviços (massagens, tatuagens), objetos pessoais (discos, livros, DVDs), entre outras possibilidades. Trocas em dinheiro não serão permitidas. A ação planeja desconstruir a ideia de um comércio artístico que se baseie apenas na lógica monetária. Serviço Permuta Cultural – com show de Barro Sábado, 30 de novembro, às 15h Museu Murillo La Greca Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366 - Parnamirim, Recife - PE Informações: producao.lagreca@gmail.com Paço do Frevo discute cultura negra e promove estreia de agremiação Em diálogo com a Mês da Consciência Negra, o Paço encerra o novembro com um Observatório do Frevo itinerante no Centro Cultural Grupo Bongar - Nação Xambá. Localizado em Olinda, no único terreiro de Nação Xambá na América Latina e território do primeiro quilombo urbano do Brasil, o Centro Cultural acolherá o programa de pesquisas do Paço do Frevo, com uma roda de diálogos sobre "Diversidades e Culturas Negras". O encontro ocorre neste sábado (30), às 15h, com acesso gratuito, e conta com a participação de Marileide Alves (Quilombo da Xambá), Karen Aguiar (Maracatu Leão Coroado) e Edson Vogue (Guerreiros do Passo/House of Guerreiras), que falarão de suas experiências e vivências com o tema. Já no domingo (1º), inaugurando a programação de dezembro e celebrando os novos ciclos que estão por vir, o tradicional Arrastão do Frevo terá, pela primeira vez, a participação de uma agremiação iniciante. Criada pelo professor e passista Otávio Bastos, a TCM Mexe Com Tudo surgiu a partir de desdobramentos das ações da Escola de Dança do Paço, por meio do curso parceiro de "Frevo Cinquentão", ministrado por Otávio. Caracterizado pelo improviso e ludicidade na dança, o "cinquentão" é uma das modalidades clássicas do frevo. A alta procura pelo curso resultou em uma base regular de alunos formados, que, juntos ao professor, decidiram sair mascarados em um cortejo pelas ruas do Bairro do Recife. A iniciativa dialoga com as ações de formação e salvaguarda do Paço do Frevo, que promove não apenas de preservação mais a renovação do Patrimônio Imaterial. O Arrastão é gratuito tem concentração às 15h30, no Marco Zero, com saída às 16h em direção ao Paço do Frevo. Serviço Observatório do frevo: diversidades e culturas negras 30/11, 15h | Acesso gratuito. Centro Cultural Xambá, em Olinda. Arrastão do frevo: TCM Mexeu com Tudo 01/12, 16h | Acesso gratuito Concentração 15h30, no Marco Zero. Informações: (81) 3355-9500 e http://www.pacodofrevo.org.br/programação Recife celebra Dia Nacional e Municipal do Samba A capital pernambucana celebra um dos gêneros musicais mais representativos da cultura nacional. Com apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, dois eventos vão marcar o Dia Nacional e Municipal do Samba. Na segunda (2), o Pátio de São Pedro recebe Belo Xis e Wellington do Pandeiro. No coração do bairro de Santo Antônio, o tradicional Pagode do Didi será programação especial em celebração à data e a seu criador - Vlademir Ferreira, Patrimônio Vivo de Pernambuco. “Para nós, é uma alegria muito grande manter viva essa tradição, em uma das cidades brasileiras que mais consome samba no país”, destaca Belo Xis, homenageado do Carnaval do Recife 2019. Além dele e Wellington do Pandeiro, sobem ao palco, a partir das 19h, Carla Rio, Ramos Silva, Ana Xis, Luíza Pérola, Ely Peroais, Leno Simpatia, Cibely Alves, Gracinha do Samba, entre outros. Considerado o quartel general do samba no Recife, o Pagode do Didi já recebeu a presença de importantes nomes nacionais, a exemplo de Bezerra da Silva, Arlindo Cruz e Fundo de Quintal. Também ali surgiram e passaram boa parte dos melhores talentos do estilo, em Pernambuco. O espaço é mantido na rua Ulhôa Cintra, no bairro de Santo Antônio (por trás dos Correios), desde 1981, por Vlademir Ferreira, o seu Didi. Durante a semana, ocorrem rodas de samba às segundas, quintas e sextas, abertas ao público. No dia da grande celebração ao mais brasileiro dos ritmos, uma estrutura especial estará montada para receber a primeira reunião musical de bambas, a partir das 17h. Seu Didi será homenageado por nomes como Lucinha Guerra, Nanau Nascimento, Gerlane Gell, Maria Pagodinho, Manoelzinho da Gigante, Flávio Araújo, Barata do Cavaco, Everton GG, Cris Galvão, China Sambay e Taiguara Borges - representante da nova geração. Ademir Araújo vai mostrar que além do frevo é bom com samba de gafieira - o maestro Formiga, como também é conhecido, apresenta uma composição do gênero na Ulhôa Cintra. Com dois discos lançados, o grupo Terra completa 27 anos de carreira em dezembro. O atual sexteto já abriu shows de Almir Guineto, Lecy Brandão, Jorge Aragão, Jovelina Pérola, entre outros grandes nomes do samba. Nesta segunda, o Terra encerra a noite de celebrações ao samba e a seu Didi. Serviço Dia Nacional do Samba no Recife - Segunda, 2 de dezembro Local: Pátio de São Pedro Horário: a partir das 19h Atrações: Belo Xis, Wellington do Pandeiro, Carla Rio, Ramos Silva, Ana Xis, Luíza Pérola, Ely Peroais, Leno Simpatia, Cibely Alves, Gracinha do Samba e muito mais. Dia Nacional do Samba - Homenagem a Didi Data: 2 de dezembro - segunda-feira Local - Pagode do Didi - rua Ulhoa Cintra - Santo Antônio Horário - 17h

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Porto Musical amplia atividades para a Mata Norte de Pernambuco

Em sua 9ª edição, o Porto Musical, convenção internacional de música bienal que acontece na semana pré-carnavalesca no centro do Recife, dá continuidade às atividades que antecedem o evento. Na segunda-feira (02.12), às 14h, acontece o workshop Produção de Música no Brasil no Tipóia Festival, na cidade de Tracunhaém, Mata Norte de Pernambuco. O worksohop ja passou em outubro pela etapa Belo Jardim do festival No Ar Coquetel Molotov. A atividade, gratuita, acontecerá na Câmara dos Vereadores e o público terá a oportunidade de mergulhar nos principais aspectos da produção musical brasileira, desde a pré-produção de um produto fonográfico, captação de recursos e até empresariamento artístico. O curso será ministrado por Melina Hickson, diretora e idealizadora do Porto Musical, empresária do cantor e compositor Siba, Sofia Freire e Tássia Reis. As inscrições podem ser feitas no local. Porto Musical – A edição 2020 do encontro está confirmada. Acontecerá entre os dias 13 e 15 de fevereiro com incentivo do governo do estado de Pernambuco, através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura. SERVIÇO: O que: Workshop: Produção de Música no Brasil *com Melina Hickson Quando: Segunda-feira (02/12) | 14h Onde: Câmara de Vereadores de Tracunhaém (Praça Costa Azevedo, 57 – Tracunhaém - PE) Quanto: Gratuita

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PCR lança campanha educativa para combater vandalismo nos mercados públicos

O vandalismo nos mercados públicos do Recife consome, anualmente, mais de R$ 350 mil dos cofres públicos. Recursos que poderiam ser investidos em melhorias e que acabam sendo destinados à constante recuperação de danos. Para enfrentar o vandalismo e tentar virar esse jogo, a Prefeitura do Recife, através da Csurb - Autarquia de Serviços Urbanos da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, lançou nesta quinta-feira (28), no Mercado da Encruzilhada, a campanha educativa Mercado, eu curto, eu cuido. A campanha está sendo iniciada pelos mercados que já passaram por algum tipo de reestruturação e que, mesmo assim, não escaparam de atos de depredação. O ponto de partida foi o Mercado da Encruzilhada, que será seguido depois pelos Mercados de Casa Amarela (com reforma prevista para ser concluída em dezembro), Madalena, Boa Vista, São José e Cordeiro, sendo estendida aos demais na sequência. Não por acaso, o Mercado da Encruzilhada foi o ponto de partida. Os banheiros, que recentemente foram completamente reformados em parceira com a iniciativa privada, já tiveram pias e bacias sanitárias danificadas. O equipamento amanheceu com uma série de mensagens para estimular usuários e permissionários a entrarem nessa boa onda de cuidar do patrimônio público. O slogan da campanha, Mercado, eu curto, eu cuido, e suas variações estarão adesivados em mesas, banheiros e corredores, em um chamamento para que todos participem deste esforço de combate ao vandalismo. Nos boxes dos permissionários, foram afixados adesivos feitos especialmente para gerar engajamento: “Mercado, eu curto, eu cuido. Também tô nessa”. As letras coloridas em todos os adesivos simbolizam a grande diversidade presente nos mercados públicos da cidade. Os banheiros femininos e, sobretudo, os masculinos, tiveram atenção especial, com vários adesivos, lembrando que, apesar de obvio, é constantemente ignorado: lugar de lixo é na lixeira. A presidente da CSURB, Berenice Andrade Lima, acredita que a campanha deverá impactar positivamente o público frequentador dos mercados. “A gente precisa enfrentar esse problema, que é muito antigo e persistente, apostando na educação contra o vandalismo, porque, infelizmente, o entendimento de muita gente em relação ao patrimônio público é de que se trata de algo que não tem dono. Isso precisa mudar”, destaca, ressaltando que o patrimônio público é de todos, é nosso, e, portanto, cada um pode dar uma importantíssima contribuição para preservar e cuidar dele como se fosse a própria a casa”. Berenice informa que essa mensagem e a relação que o recifense tem culturalmente com os mercados públicos, de proximidade, é explorado no jingle, que diz no refrão que “quem é do Recife sabe, mercado é massa”, é cheio de serviços, tem uma gastronomia diversificada e, por isso mesmo, tem que ser curtido e também cuidado. “Vamos combater a falta de educação com criatividade, bom humor, com a participação de quem curte mercado e, tenho certeza, que, no final, vai ser sucesso. O desafio está lançado”.

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Paço do Frevo discute cultura negra e promove estreia de agremiação

Em diálogo com a Mês da Consciência Negra, o Paço encerra o novembro com um Observatório do Frevo itinerante no Centro Cultural Grupo Bongar - Nação Xambá. Localizado em Olinda, no único terreiro de Nação Xambá na América Latina e território do primeiro quilombo urbano do Brasil, o Centro Cultural acolherá o programa de pesquisas do Paço do Frevo, com uma roda de diálogos sobre "Diversidades e Culturas Negras". O encontro ocorre neste sábado (30), às 15h, com acesso gratuito, e conta com a participação de Marileide Alves (Quilombo da Xambá), Karen Aguiar (Maracatu Leão Coroado) e Edson Vogue (Guerreiros do Passo/House of Guerreiras), que falarão de suas experiências e vivências com o tema. Já no domingo (1º), inaugurando a programação de dezembro e celebrando os novos ciclos que estão por vir, o tradicional Arrastão do Frevo terá, pela primeira vez, a participação de uma agremiação iniciante. Criada pelo professor e passista Otávio Bastos, a TCM Mexe Com Tudo surgiu a partir de desdobramentos das ações da Escola de Dança do Paço, por meio do curso parceiro de "Frevo Cinquentão", ministrado por Otávio. Caracterizado pelo improviso e ludicidade na dança, o "cinquentão" é uma das modalidades clássicas do frevo. A alta procura pelo curso resultou em uma base regular de alunos formados, que, juntos ao professor, decidiram sair mascarados em um cortejo pelas ruas do Bairro do Recife. A iniciativa dialoga com as ações de formação e salvaguarda do Paço do Frevo, que promove não apenas de preservação mais a renovação do Patrimônio Imaterial. O Arrastão é gratuito tem concentração às 15h30, no Marco Zero, com saída às 16h em direção ao Paço do Frevo. Serviço: Observatório do frevo: diversidades e culturas negras 30/11, 15h | Acesso gratuito. Centro Cultural Xambá, em Olinda. Arrastão do frevo: TCM Mexeu com Tudo 01/12, 16h | Acesso gratuito Concentração 15h30, no Marco Zero. Funcionamento Horários: Terça (entrada gratuita) a sexta, das 9h às 17h. Sábado e domingo, 14h às 18h (Última entrada até 30 minutos antes do encerramento das atividades do museu). Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Endereço: Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Informações: (81) 3355-9500 e http://www.pacodofrevo.org.br/programacao --

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Ocupação Reverbo na Torre Malakoff e Primeiro álbum solo de Martins nas plataformas digitais

Por Yuri Euzébio Musicalmente falando, a coisa mais legal que surgiu em Pernambuco nos últimos anos é o Movimento Reverbo, aliás preciso me corrigir o Reverbo é mais do que uma cena ou movimento, é o encontro no palco de um grupo talentoso de amigos músicos que dividiam salas e terraços de apartamentos do Recife. Pois bem, eis que nesse fim de ano, como um presente de natal antecipado, surge a Ocupação Reverbo na Torre Malakoff. Evento que vai reunir artistas de variadas regiões do Estado celebrando a força e a beleza da música autoral de Pernambuco. As apresentações ocorrem nos dias 5,6 e 7 de dezembro, sempre com dez artistas no palco e rodas de diálogos sobre mercado e conexões no setor da música. Tudo isso com entrada franca. Só sendo muito besta mesmo pra perder essa maravilha. De tempos em tempos, os ouvidos do país se voltam pra cá. Pernambuco se mantém em movimentação constante musical, desde a década de 1960, com a fábrica de discos Rozenblit, que impulsionou a criação musical no país quando as bolachas estrangeiras tomavam conta do mercado nacional, ou quando 30 anos mais tarde, nascia à cena Manguebeat, movimento que trouxe as atenções de volta à música local. Na beirada de 2020, Pernambuco volta a fervilhar e o Brasil começa, mais uma vez, a perceber que é preciso estar atento ao que acontece musicalmente pras bandas de cá. O Reverbo surge em 2016, quando o compositor e produtor musical Juliano Holanda e sua companheira, a produtora cultural Mery Lemos (Anilina Produções), começaram a abrir a pequena sala de sua residência no bairro da Boa Vista para juntar cantautores. Dessa reunião informal, perceberam a potência que a união de vários talentos, tendo a canção como pilar, poderia causar. De lá pra cá, já são mais de dez mostras Reverbo apresentadas no Estado, com circulação no interior de Pernambuco. Nesta edição na Torre Malakoff estarão presentes artistas já cativos da Reverbo, como Ágda, Alexandre Revorêdo, Almério, Flaira Ferro, Gabi da Pele Preta, Gean Ramos, Igor de Carvalho, Isabela Moraes, Isadora Melo, Joana Terra, Jr. Black, Juliano Holanda, Helton Moura, Lucas Torres, Luíza Fittipaldi, Marcello Rangel, Martins, Mayra Clara, PC Silva, Rogéria Dera, Tonfil e Vinícius Barros, que abrem os braços para Camila Yasmine, João Euzé, Larissa Lisboa, Mayara Pera, Thiago Mazuli, Una , Álefe e Sam Silva Percorrendo pequenos espaços culturais mostrando música autoral, com vários artistas em cena, sem que nenhum ganhe destaque. O conjunto é a obra. A música é a protagonista. A obra é dividida e compartilhada, parcerias são formadas, o canto do outro vira o seu próprio canto. “Não é uma cena, nem um movimento. Podemos dizer que é uma movimentação”, explica Juliano. Tive a oportunidade de assistir, esse ano, uma apresentação do Reverbo no Teatro de Santa Isabel e foi um dos melhores shows que já fui na vida, por sinal foi uma das melhores coisas que já vi. Aliás, preciso me corrigir mais uma vez, não foi um show, foi uma mostra de música. Reverbo na Torre Malakoff Nos próximos dias 5,6 e 7 de dezembro, a Anilina Produções realiza mais uma Mostra Reverbo, a maior de todas até aqui. Trintas artistas se dividirão em três dias na Torre Malakoff (Praça do Arsenal da Marinha, Bairro do Recife) em apresentações abertas ao público (sujeito à lotação). Com incentivo do Fundo Pernambuco de Incentivo à Cultura (Funcultura), a Mostra Reverbo tem direção musical de Juliano Holanda. Além disso, estão inclusas na programação rodas de diálogo com Benjamin Taubkin (5/12, “Conexões do real – música em movimento”), Ronaldo Bastos (6/12, “Nuvem Cigana – Uma canção é leve e pode sustentar”) e Stephany Metódio (7/12, “Interior e ação – a invenção do lugar”). Os portões da Torre Malakoff abrem às 18hrs e as rodas de diálogo serão iniciadas às 19h. As apresentações começam às 21h. A entrada do público será feita por ordem de chegada e o espaço esta sujeito à lotação. SERVIÇO: Ocupação Reverbo Quando: 5, 6 e 7 de dezembro, a partir das 19h Onde: Torre Malakoff (Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife) Quanto: Gratuito (entrada por ordem de chegada. Espaço sujeito à lotação) A ordem e dia de apresentação de cada um dos 30 artistas será surpresa! Martins reúne canções autorais em seu primeiro álbum solo Um dos nomes mais celebrados do Reverbo e na opinião desse jovem colunista que vos posta, uma das vozes mais bonitas da nova geração de músicos pernambucanos , Martins lança o seu primeiro álbum solo autointitulado “Martins”. Simples assim. O rabequeiro tem na sua trajetória artística trabalhos plurais e que correm por várias vertentes: Sagarana, Marsa, Forró na Caixa e agora adentra em uma sonoridade mais intimista e com arranjos limpos, mas sem perder a poesia de vista, reunindo em 11 faixas autorais crônicas cotidianas. Aprendiz de Cláudio Rabeca e Mestre Luiz Paixão, Martins explorou o som da rabeca e a influência da poesia popular em projetos anteriores como o Sagarana e Forró na Caixa. Os grupos carregam nítida influência das regiões mais distintas do interior pernambucano, de onde vem as raízes do artista. Já na “Marsa”, predominaram o estilo rock n’roll com banda elétrica, guitarra e linguagem urbana. Nesse álbum solo, Martins apresenta uma musicalidade mais madura. O disco foi gravado no Recife e parte na Europa durante turnê do artista pela região. Juliano Holanda, de novo ele, assina a direção musical e também é parceiro de Martins em três faixas da obra: “Um só ser”, “Olhos que afagam” e “Vértebra por vértebra”. Esta última foi gravada em Paris, na França, com arranjos da flautista argelina Amina Mezaache em harmonia com cordas (viola, violão e baixo), elementos marcantes em todas as canções do álbum. Entre as faixas mais dançantes do disco está a solar “Me dê”, que traz roupagem swingada com influências do ijexa e da música africana (com trombone, percussão e bateria), sendo a canção autoral mais forte da obra. Como compositor, Martins abraça e convive diariamente com

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Projeto Palco é a Rua - a música nos espaços populares ganha site

Será lançado nesta sexta-feira (29), o site do projeto “O Palco é a Rua – A Música nos Espaços Populares. Com um rico acervo de instrumentistas, compositores e improvisadores, que se apresentam em praças, transportes públicos, feiras, mercados, pontos turísticos e áreas que constituem espaços tradicionais das manifestações culturais de rua, do estado. Com vídeos, fotos, textos e entrevistas, através do www.opalcoearua.com.br, o público e os artistas além de acompanhar a pesquisa estética e social desses profissionais, terão a oportunidade de se aprofundar em temas e narrativas à exemplo de sobrevivência profissional, reconhecimento social e a trajetória desses artistas. O site trará semanalmente, conteúdos específicos de cada artista. O trabalho ainda se desdobrará em um documentário que será lançado em 2020. “Nossa ação relaciona um olhar poético e um estudo sociológico sobre a música nos espaços populares como uma prática que alimenta um tipo de formação musical e um tipo de interação com o público que faz parte da história e da memória de muitas cidades. A narrativa sobre estas percepções é o que nos interessa registrar e transformar em conteúdo”, explica a pesquisadora e produtora do projeto, Laura Sousa. “A ideia do projeto veio da observação, passou para o registro e, posteriormente, sugiram os questionamentos e a consequente pesquisa. Como resultado, pretendemos dar visibilidade a estes artistas, por vezes marginalizados pela sociedade e seus governantes, assim como criar links de interação artística entre eles e conosco na própria criação dos conteúdos que serão disponibilizados”, reforça Guilherme Patriota. Capitaneado pela Theia Produtores Associados, através dos pesquisadores e produtores Laura Sousa e Guilherme Patriota, e com incentivo do Funcultura da Música, "O Palco é a Rua - A Música nos Espaços Populares" já passou por Petrolina e Caruaru e aporta em Goiana, de (03 à 08 de dezembro) e de (03 à 30 de janeiro de 2020), em Recife, para busca e estudo de novos artistas. SERVIÇO: PROJETO O PALCO É A RUA A MÚSICA NOS ESPAÇOS POPULARES VIRA SITE Acesse: www.opalcoearua.com.br A partir desta sexta-feira (29)

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Centro Cultural Cais do Sertão estende horário de visitação a partir de dezembro

O Centro Cultural Cais do Sertão, equipamento gerido pela Empetur e localizado no Bairro do Recife, funcionará em novo horário a partir do dia 1º de dezembro, tornando esse o novo horário durante todo o ano. Para atender melhor os turistas que visitam o espaço no fim de semana, as atividades vão começar pela manhã, a partir das 10h, e seguirão até o fim da tarde, às 16h. “A ampliação no horário de visitação do Centro Cultural Cais do Sertão visa atender com mais conforto o público que vem à capital pernambucana nos fins de semana e também o público local que pode aproveitar o tempo livre para conhecer o acervo do Cais. Esta mudança busca ainda adequar o funcionamento do espaço ao período de alta estação, quando o Estado recebe mais visitantes, e também o museu”, destaca o secretário de Turismo e Lazer do Estado, Rodrigo Novaes. Durante os dias de semana, de terça a sexta-feira, o Cais do Sertão vai operar das 10h às 17h. O museu conta ainda com um dia de gratuidade, as terças-feiras, que também é o dia prioritário para a visita de escolas por meio de agendamento. SERVIÇO: Centro Cultural Cais do Sertão - Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife. F.: 3182-8266 Horário de funcionamento (a partir de 1º de dezembro) - Terça a sexta, das 10h às 17h; sábado e domingo, das 10h às 16h

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Gilberto Freyre e João Cabral: de casa para o mundo

Dos dias 4 a 6 de dezembro, a Fundaj celebra os 120 anos do autor de ‘Casa-Grande & Senzala’ e os 100 anos do poeta de ‘Morte e Vida Severina’. Seminário internacional será realizado no Cinema da Fundação, campus Derby Para celebrar a memória destes autores e a atualidade de suas obras, a Fundaj realiza, entre os dias 4 e 6 de dezembro, o Seminário Internacional Casa-Grande Severina: 120 anos de Gilberto Freyre, 100 anos de João Cabral de Melo Neto. “O mundo que começa no Recife, começa na Península Ibérica [que compreende a Espanha e Portugal], no continente europeu, e começa também na África. Os dois autores, em meio a suas aproximações e diferenças se voltam para este mundo, que é um mundo só”, reflete Mário Hélio. Gilberto Freyre e João Cabral de Melo Neto são recifenses de gerações distintas. O primeiro nasceu em março de 1900. O segundo em janeiro de 1920. Na leitura atenta de suas obras, notam-se as convergências. No regionalismo inseparável da exaltação das raízes ibéricas. Na leitura crítica e estetizante da realidade brasileira. No humanismo. A obra de João Cabral é “magra”, pouco alcança duas dezenas de livros, onde predominam o verso elaborado com extremo rigor. A obra de Gilberto Freyre é “gorda”, alcançando mais de uma centena de livros da melhor prosa da língua luso-brasileira. Em 1933, o sociólogo Freyre publicou seu primeiro livro, o polêmico “Casa-Grande & Senzala”, cuja repercussão expôs os contrastes nos bastidores da formação social no Brasil colônia. Duas décadas depois, o diplomata Melo Neto abordou as tragédias do povo sertanejo e personificou o Êxodo Rural da década de 1950 no visceral “Morte e Vida Severina” (1955). “O nome do evento é uma colagem destas obras importantes. A senzala desaparece ou os Severinos são da senzala? Há um jogo matreiro nisso”, provoca Mário Hélio. A programação do seminário contempla as participações de estudiosos dos pernambucanos, sessões de filmes, lançamentos e atividades lúdico-educativas. Dentre os destaques estão o escritor e professor de literatura brasileira da Universidade de São Paulo (USP), Ivan Marques, biógrafo de João Cabral, e Sônia Freyre, filha do sociólogo e presidente da Fundação Gilberto Freyre, que será a presidente de honra do evento. PROGRAMAÇÃO COMPLETA Dia 4 de dezembro de 2019 17h Abertura oficial pelo presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos; o diretor da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte da FJN, Mário Hélio Gomes de Lima; e a presidente da Fundação Gilberto Freyre, Sônia Freyre (Cinema da Fundação) 18h Exibição do filme Recife de dentro pra fora, de Katia Mesel, seguida de conversa com a cineasta, sob o tema “Um olhar de cinema sobre a poesia de João Cabral” (Cinema da Fundação) 18h30 Abertura da exposição Educação pela pedra, pelo diretor da Dimeca, com a presença do curador Moacir dos Anjos, e a equipe de Artes Visuais (Galeria Vicente do Rego Monteiro) 19h Conferência de abertura: “João Cabral na poesia portuguesa”, por Arnaldo Saraiva, professor da Universidade do Porto, Portugal (Cinema da Fundação) Dia 5 de dezembro de 2019 9h Abertura de exposição de livros de e sobre Gilberto Freyre e João Cabral e início das atividades educativas (Sala de Leitura) 10h Palestra “Os meus encontros com Gilberto e João, entre licores, aspirinas e cafés”, pelo escritor Xico Sá (Cinema da Fundação) 11h Conferência “A pedra que lateja: considerado um poeta racional de versos de pedra, João Cabral arrasta emoções fortes em sua poesia”, pelo escritor José Castello (Cinema da Fundação) 12h Exposição/exibição de videoarte, do laboratório educativo, inspirada na temática da exposição Educação pela pedra (Sala de Videoarte) 14h Início das oficinas em torno de João Cabral de Melo Neto e Gilberto Freyre (Sala de Leitura, Ateliê das Artes e Pátio Interno) 15h Mesa-redonda sobre Gilberto Freyre em perspectiva comparada, entre os professores Nathália Henrich - “Sobre mestres e discípulos: as trajetórias entrecruzadas de Gilberto Freyre e Oliveira Lima” - e João Cezar de Castro Rocha: “Paralelas que se encontram: as escritas de Gilberto Freyre e José Lins do Rego”. (Cinema da Fundação) 15h30 às 17h Lançamento do livro infanto-juvenil O rio das capivaras, org. por Ana Carmen Palhares, e a apresentação do recital de textos da obra de Gilberto Freyre e João Cabral, pelo ator Carlos Mesquita e sua Literatrupe. (Sala de Leitura) 17h Conferência “Gilberto Freyre, plural e confessional”, pela escritora Fátima Quintas. (Cinema da Fundação) 17h45 Lançamento da nova edição do livro, versão em HQ, Morte e vida severina, e exibição da animação infanto-juvenil de igual título, dirigida por Afonso Serpa, a partir do poema de João Cabral e os desenhos de Miguel Falcão. (Cinema da Fundação) 19h Conferência “João Cabral de Melo Neto: os anos de formação”, pelo professor e crítico literário Ivan Marques, biógrafo de João Cabral. (Cinema da Fundação) 20h Ciclo de filmes “Gilberto Freyre e os outros”: Giba e Gringa, de Félix Filho; Gilbertianas, de Geneton Moraes Neto; e O Caseiro, de Jonathas Andrade. (Cinema da Fundação) Dia 6 de dezembro de 2019 9h Atividades educativas (Sala de Leitura) 10h Exibição do filme O mestre de Apipucos, de Joaquim Pedro de Andrade. (Cinema da Fundação). 10h15 Mesa-redonda sobre Gilberto Freyre, as Espanhas e os Portugais, entre o professor Anco Márcio Tenório Vieira - “Camões, Freyre e o lusotropicalismo”- e o pesquisador Pablo González - “O itinerário hispânico de Gilberto Freyre. Novos achados na Espanha”. (Cinema da Fundação) 11h Conferência “Refazer o fio antigo que o fez. Sobre a fortuna crítica de João Cabral”, pelo escritor Cristiano Ramos. (Cinema da Fundação) 14h Oficinas em torno de João Cabral e Gilberto Freyre (Sala de Leitura, Ateliê das Artes e Pátio Interno). 15h Exibição do filme Recife/Sevilha, de Bebeto Abrantes. (Cinema da Fundação) 17h Conferência “Uma conversa na varanda com Gilberto Freyre”, pelo professor e escritor Joaquim Falcão, membro da Academia Brasileira de Letras. (Cinema da Fundação). 19h Conferência de encerramento “Marcas hispânicas na obra de Gilberto Freyre e de João Cabral de Melo Neto”, pelo escritor e tradutor espanhol Antonio Maura, diretor do Instituto Cervantes, do Rio

Gilberto Freyre e João Cabral: de casa para o mundo Read More »