Arquivos cultura - Página 56 de 66 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Terça Negra celebra Dia da África

Eric Ganinio, Didil Reggae e Favela Reggae são as atrações desta noite (28) No mês de maio, o mundo celebra o Dia da África. Em razão da data especial, a Terça Negra teve programação em dobro. Hoje (28) ocorre a segunda e última noite da edição especial de maio do tradicional evento, realizado pelo Movimento Negro Unificado (MNU), com apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, Fundação de Cultura Cidade do Recife e Núcleo da Cultura Afro-brasileira. No palco do Pátio de São Pedro, apresentam-se, a partir das 20h, Eric Ganinio, Didil Reggae e Favela Reggae. Pelo 16º ano consecutivo, o MNU festeja o mês de maio rendendo uma homenagem a Bob Marley, em parceria com o Movimento Resistência Reggae, que, há 30 anos, reúne artistas e bandas que fazem do reggae sua bandeira de resistência. Dia da África O Dia da África evoca a reunião de 32 chefes de estado africanos, em Addis Abeba, Etiópia, no dia 25 de maio de 1963, para defender e emancipar o continente africano, libertando-o do colonialismo e do apartheid. Em 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) referendou a importância da data, instituindo o Dia da África. As celebrações à cultura de matriz africana são gratuitas, abertas ao público e a céu aberto, no Pátio de São Pedro. Programação Terça Negra, 28 de maio 20h – Eric Gabinio 21h – Didil Reggae 22h – Favela Reggae

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Gabriel Mascaro antecipa lançamento do longa "Divino Amor"

“Divino Amor”, de Gabriel Mascaro (“Boi Neon”), divulga novo teaser antecipando a data de estreia após forte repercussão nas redes sociais. O longa estreou nos festivais de Sundance e de Berlim e já foi selecionado para mais de vinte festivais. A nova data de estreia no Brasil é 27 de junho com distribuição assinada pela Vitrine Filmes. O filme conta a história de uma mulher profundamente religiosa que é escrivã de cartório e usa sua posição no trabalho para tentar salvar casais que chegam para se divorciar. Joana (Dira Paes) faz tudo em nome de um projeto maior de fé dentro da fidelidade conjugal. Enquanto espera por um sinal em reconhecimento pelos seus esforços, é confrontada com uma crise no seu próprio casamento que termina por deixá-la ainda mais perto de Deus. O longa é produzido pela Desvia em coprodução com Malbicho Cine, Snowglobe, Bord Cadre Films, Mer Films, Film i Väst, Globo Filmes e Canal Brasil. No elenco estão Dira Paes, Emílio de Melo, Julio Machado, Thalita Carauta, Mariana Nunes, Teca Pereira e Tuna Dwek. “Divino Amor” é produzido por Rachel Daisy Ellis (“Boi Neon”, “Ventos de Agosto”, “Doméstica”) e coproduzido por Sandino Saravia Vinay (coprodutor de “Boi Neon” e produtor associado de "Roma", de Alfonso Cuarón), Katrin Pors (produtora de “Pássaros de Verão”, de Ciro Guerra), Maria Erkhovd (Mer film, Norway). O longa é fotografado pelo mexicano Diego Garcia, que também assina a fotografia de “Boi Neon”, tradicional parceiro de Mascaro, que depois foi convidado a assinar a fotografia de renomados diretores como Apichatpong, Reygadas e Widing Refn. O filme é uma coprodução entre Brasil, Uruguai, Dinamarca e Noruega. SINOPSE Brasil, 2027. Uma devota religiosa usa seu ofício num cartório para tentar dificultar os divórcios. Enquanto espera por um sinal divino em reconhecimento aos seus esforços é confrontada com uma crise no seu casamento que termina por deixá-la ainda mais perto de Deus.

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MAMAM recebe novo espetáculo do Grupo Magiluth

Celebrando toda a potência de criação, transformação, provocação e mobilização social que um museu pode e deve ousar alcançar para muito além de suas paredes, portões, acervos e exposições, o MAMAM (Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães) está inaugurando uma nova estratégia de atração de público neste combativo mês de maio. Pela primeira vez, o equipamento, mantido pela Prefeitura do Recife, será palco para um espetáculo teatral. A estreia, hoje (22), será em dobro: além de inaugurar-se cenário, o museu receberá o aclamado grupo recifense Magiluth, que apresentará pela primeira vez na cidade o espetáculo "Apenas o Fim do Mundo". Celebrando 15 anos de palcos, o grupo desce deles para montar dentro das instalações do MAMAM o drama do autor francês Jean-Luc Lagarce, em que um homem retorna para a casa da família, décadas depois de sua partida, com a notícia de que sua morte está próxima. “O reencontro se dá em um domingo, ou ainda, ao longo de quase um ano inteiro”, descreve a sinopse escrita pelo grupo. A peça, com direção de Giovana Soar e Luiz Fernando Marques, será encenada nos dois andares superiores do museu, convidando o público a se deslocar enredo adentro para experimentar desconfortos e agonias dos personagens. O elenco que conduz o público pelas cenas, emoções, ditos e não ditos é formado por: Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Mário Sergio Cabral e Pedro Wagner. Décimo trabalho do grupo, “Apenas o Fim do Mundo” fica em cartaz de 22 a 26 de maio e de 29 de maio a 2 de junho, sempre às 20h. A cada sessão, o MAMAM comportará 50 pessoas. “O museu vem há algum tempo iniciando esse diálogo com outras linguagens artísticas, mas nunca havíamos recebido apresentações dessa forma”, celebra a diretora, Mabel Medeiros. “Para reafirmar nossos objetivos, valores e missões, estamos comprometidos em nos tornar mais democráticos e provocar diálogos, diminuindo as fronteiras entre as artes visuais e as demais linguagens da arte, ratificando o perfil contemporâneo do museu, estimulando diálogos entre o estabelecido e o experimental, entre a arte moderna e a contemporânea.” A transformação em curso no museu é também - e talvez até principalmente - de gênero, destaca Mabel. “É urgente a importância de darmos voz às mulheres e tornarmos visíveis as discussões sobre as questões de gênero e questões raciais no país. O MAMAM, enquanto instituição pública, precisa possibilitar a democratização e fomentar esses debates tão necessários.” Girl’s power - Levando-se em consideração os funcionários do administrativo, do educativo, acervo e biblioteca, o MAMAM tem hoje 77% de sua equipe formada por mulheres. Além disso, para reparar um erro histórico e assegurar voz a quem precisou se calar por muito tempo, o museu está priorizando e celebrando a intensa produção artística feminina na cidade. Atualmente, está em cartaz no museu a terceira exposição consecutiva assinada por uma mulher: “O tempo é implacável”, da mineira Juliana Gontijo. Com curadoria de Wagner Nardy, a exposição tem nos rios pernambucanos a sua nascente. Em sua estreia na cidade, a artista relata suas impressões e reflexões sobre o sujeito que se percebe em trânsito pelo território, motivadas pelo poema O Rio, de João Cabral de Melo Neto. “O tempo é implacável” fica em cartaz no MAMAM, até o dia 16 de junho, com visitação gratuita. O público pode conferir o trabalho de Juliana de terça a sexta, das 12h às 18h, e nos sábados e domingos, das 13h às 17h. O MAMAM fica na Rua da Aurora, 265, Boa Vista. A entrada é gratuita, mais informações: (81) 3355-6871 e e-mail educmamam@gmail.com . Site: https://blogmamam.wordpress.com/ Sobre o espetáculo APENAS O FIM DO MUNDO Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) À venda no Sympla (https://www.sympla.com.br/magiluth)

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Confira a programação de aniversário do Recife até o próximo domingo

A festa de aniversário do Recife, que começou hoje (12), no Compaz Governador Eduardo Campos, segue ao longo da semana. Vai ter programação esportiva e passeios temáticos. As celebrações terminam no domingo (17), com o espetáculo que foi sucesso no ano passado, O Boi Voador. Nesta quarta-feira (13), o Olha! Recife a pé vai explorar locais e temas relacionados a diversas épocas da história da cidade, incluindo o Brasil Holandês. No roteiro estão a Rua do Bom Jesus, Sinagoga Kahal Zur Israel, Praça da República e Convento Franciscano. Já o CurioCidades comemorativo acontece no sábado (16), às 18h. O trajeto a pé será pelo Bairro do Recife e conta com a participação da eletrobike do DJ Mozão. O roteiro contará histórias e lendas do Recife, entre elas a do Boi Voador, com projeções nas paredes e trilhas sonoras, reproduzindo cenários do passado nos muros e nas edificações atuais. Já na quinta-feira (14) no Compaz Escritor Ariano Suassuna, no Cordeiro, o público recifense terá a oportunidade de participar de aulões esportivos com atletas que se destacaram em Olimpíadas, das 8h às 12h. receberá clínicas olímpicas com Yane Marques, Joanna Maranhão, Cisiane Dutra e Adrianinha, cada uma em sua especialidade. Yane trabalhará o Pentatlo Moderno, Cisiane abordará o Atletismo, o Basquete ficará a cargo de Adrianinha e a Natação com Joanna Maranhão. As atividades são abertas às escolas municipais, estaduais e privadas, e também ao público em geral de todas as idades, inclusive pessoas com deficiência. Para participar, basta comparecer ao Compaz, que fica na esquina das avenidas San Martin e Abdias de Carvalho. Já no domingo (17), último dia de programação, o Recife Antigo recebe a peça O Boi Voador, que envolve o público na dramatização da época em que Nassau fez um boi voar. Ao entrar no bairro, os visitantes poderão passear pela história do Brasil Holandês. Vários atores estarão espalhados pelas ruas usando figurino de época, interagindo com os pedestres e os convidando para a festa. Às 18h, iniciarão as cenas da peça, realizadas em espaços do bairro. Os atores apresentarão momentos do Brasil Holandês na sacada de edifícios como o prédio do antigo Centro Cultural Santander, Rio Branco, sacada da Caixa Cultural e Marco Zero. Uma réplica da antiga Ponte do Recife será montada na entrada da Rio Branco. Com duração aproximada de uma hora, o ápice da apresentação será o momento do voo do boi, que sairá da Associação Comercial para uma torre armada no Marco Zero, com queima de fogos e trilha sonora. Serão 18 cenas ao total. Ainda no domingo, às 16h, haverá a inauguração de um parklet no Espaço R.U.A., que fica na Avenida Barbosa Lima. Serão 16 módulos formados em blocos e dois bicicletários. A área de convivência vai enriquecer o local que já conta com um mural de quase 300 metros. PROGRAMAÇÃO QUARTA-FEIRA (13) Pauta: Olha! Recife a pé - Recife Holandês Onde: Saída da Praça do Arsenal Horário: 14h QUINTA-FEIRA (14) Pauta: Parabéns Olímpico Local: Compaz Escritor Ariano Suassuna, no Cordeiro Horário: 8h às 12h SÁBADO (16) Pauta: Olha! Recife - CurioCidades Onde: Saída da Praça do Arsenal Horário: 18h DOMINGO (17) Pauta: O Boi Voador Onde: Praça do Marco Zero Horário: 18h Pauta: Inauguração do parklet do Espaço R.U.A. Onde: Avenida Barbosa Lima Horário: 16h

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Guerreiros do Passo resgatam o legado da origem do frevo

O coletivo Guerreiros do Passo representa a resistência do autêntico folião que brinca nas ruas em Pernambuco. Com o principal objetivo de valorizar as raízes do Carnaval e do frevo, o grupo atua em três diferentes áreas: a formação de passistas, o espetáculo e as pesquisas. O Projeto Frevo na Praça é a principal atividade do coletivo e consiste na formação de novos passistas por meio do método de ensino do mestre Nascimento do Passo, de quem o grupo mantém o legado. As aulas gratuitas acontecem na Praça do Hipódromo, (Zona Norte do Recife), aos sábados e quartas-feiras e contemplam todas as faixas etárias. O fundador e coordenador Eduardo Araújo revela o que é preciso para se tornar mais um guerreiro. “É só chegar e cair no frevo. Até a sombrinha nós oferecemos”. Os responsáveis por ministrar as aulas são os professores Laércio Olívio, Valdemiro Neto e Lucélia Albuquerque. “Durante o resto do ano temos uma média de aproximadamente 30 alunos. Quando está próximo do Carnaval, o número praticamente dobra”, informou Laércio Olívio, que há sete anos chegou como aluno e hoje é um dos professores do coletivo. “Eu me encantei completamente. Tenho muito orgulho de ter ganhado a camisa azul (usadas apenas pelos instrutores).” O grupo vai tão a fundo na vivência de resgatar a origem do frevo que seus integrantes não se apresentam com roupas coloridas como as usadas pelos passistas nas últimas décadas. Suas vestimentas são quase monocromáticas, a dos foliões dos anos 1950, além de dançarem com sombrinhas e guarda-chuva comuns. Pesquisadores afirmam que a versão pequena e multicor foi criada pensando nas crianças e depois apropriadas por dançarinos que participavam de concursos de frevo nas emissoras de TV na década de 1960. O projeto serve também como forma de garimpo para a escolha de novos bailarinos para compor o elenco do espetáculo O Frevo. “Ao longo dos anos foram mais de 100 apresentações”, ressalta Eduardo. A última delas, inclusive, aconteceu no desfile oficial do Homem da Meia-Noite, no Carnaval do ano passado. O espetáculo tem a finalidade de contar um pouco mais ao público sobre a origem do frevo. “Nós produzimos uma encenação para mostrar como foi o surgimento da dança. A apresentação vai desde o início, envolvendo os capoeiristas, até as músicas da época”, disse o coordenador. De acordo com Eduardo, são convocados os alunos que se destacam e têm o compromisso com as aulas. Como forma de relembrar e até mesmo resgatar antigos passos que foram esquecidos com o passar das décadas, o coletivo criou o Laboratório do Passo, que desenvolve um levantamento histórico das técnicas concebidas pelo mestre Nascimento. Com muita pesquisa acerca da história do frevo, os Guerreiros reviveram mais de 15 movimentos que vez ou outra são trabalhados na praça. “Corropio, abanando o fogareiro, salto de canguru, passo do curupira, coice de cavalo, corta-capim e o passo do aleijado são alguns dos movimentos que resgatamos”, listou Laércio. “É muito gostoso e gratificante para nós vermos os nossos alunos tentarem e até mesmo realizarem esses passos que por muito tempo estiveram esquecidos”, emociona-se Lucélia. Tudo teve início a partir do amazonense Francisco do Nascimento Filho, que plantou em cada um dos fundadores as sementes do frevo. Mestre Nascimento do Passo, como era conhecido, desenvolveu uma metodologia de ensino sistematizando os movimentos e as técnicas que seriam repassadas para as novas gerações de bailarinos. O Balé Popular do Recife e o multiartista Antônio de Carlos Nóbrega foram alguns dos contemplados com o seu talento. Em reconhecimento do seu trabalho, o mentor recebeu os títulos de cidadão recifense (1998) e pernambucano (2000). O coletivo surgiu em 2005, a partir da iniciativa de ex-professores da Escola Municipal de Frevo do Recife, que não concordavam com a decisão da diretoria da instituição de mudar o método de ensino da dança. “O mestre Nascimento é a base de tudo. Foi por causa dele que cada um de nós despertou o amor pelo frevo”, disse, emocionado, Eduardo. Ele e alguns amigos decidiram se encontrar na praça do Hipódromo para frevar, o que acabou atraindo muitas pessoas que pediam para também participar da dança “Nós deixávamos, é claro. A gente até levava um pequeno som”. A brincadeira ficou tão interessante que o grupo começou a ser chamado para dar aulas em outros bairros e em Olinda. Por falta de recursos, porém, eles decidiram concentrar as atividades na praça do Hipódromo. "Eles então fundaram a troça carnavalesca O Indecente. "O nome, no entanto, acabou não vingando", conta Eduardo. Foi então que os fundadores se juntaram e decidiram dar um novo nome ao grupo. O costume dos integrantes de se chamarem de guerreiro era antigo, desde os tempos da escola de frevo. “Não poderia escolher um nome melhor para dar continuidade à obra do mestre Nascimento do Passo”. *Por Marcelo Bandeira

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Carnaval recifense no Museu Cais do Sertão

O Cais do Sertão recebe a partir do mês de janeiro a exposição “Quando a vida é uma euforia”. A mostra traz as obras desenvolvidas pela artista gráfica Joana Lira. O projeto, que tem a curadoria de Mamé Shimabukuro e já passou pelo Instituto Tomie Ohtake em São Paulo, é fruto do trabalho de 10 anos de participação da artista no projeto de intervenção urbana da cenografia do Carnaval do Recife. As peças demonstram como uma linguagem gráfica é capaz de transformar o espaço público a ponto de se tornar a identidade visual de uma festa tão popular. O diálogo da folia pernambucana entre a tradição e a modernidade, com as nuances dos festejos no centro e na periferia da cidade, ganharam um novo olhar na obra da artista plástica. Seu trabalho tinha a missão de dar um novo significado às ruas da cidade, complementando o brilho do Carnaval. Ao ressignificar a cenografia da festa, entre 2001 a 2011, Joana Lira apresentou uma nova identidade visual para a logomarca e estabeleceu uma nova estruturação e integração dos foliões com o Recife. A mostra ocupará o Cais do Sertão em cinco núcleos com as inspirações e o processo criativo da artista em uma síntese simbólica de vida e suas experiências, indo das memórias de Pertencimento à Manifestação do carnaval. É aqui onde uma das salas vai trazer as sensações do carnaval ao visitante através de imagens e sons, onde cada um sai do lugar de contemplação para começar a sentir a festa pulsando dentro de si. No núcleo Pertencimento, estão não apenas registros que revivem a vida da artista, como ainda textos, fotos e videos que fizeram parte de sua formação. Junto a eles estão exemplos de obras de artistas que foram homenageados nos carnavais em que Joana Lira esteve à frente do trabalho de decoração e iconografia, a exemplo dos mestres Ariano Suassuna, Lula Cardoso Ayres, Abelardo da Hora, Cícero Dias, Vicente do Rego Monteiro e Tereza Costa Rêgo. Em paralelo à exposição, “Quando a vida é uma euforia” terá ações educativas a partir da interlocução poética do carnaval e as obras de Joana Lira com experiências vivenciadas pelo público nas ruas do Bairro do Recife, onde o carnaval atinge sua apoteose. Esta é uma forma de dialogar entre a poética visual e a linguagem traduzida das manifestações populares em espaços públicos. Serviço: “Quando a vida é uma euforia” da artista Joana Lira fica em exposição entre os dias 15 de janeiro e 17 de março no Cais do Sertão – Recife Antigo.

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Exposição celebra 15 anos do Baile do Menino Deus ao ar livre

Desde de 2004, a beleza da peça Baile do Menino Deus - Uma Brincadeira de Natal, que é considerada uma das principais da dramaturgia pernambucana, transformam o Marco Zero, no Bairro do Recife, em uma grande celebração do nascimento de Jesus. O espetáculo tornou-se também tradição deste período no Estado. Assinado por Assis Lima e Ronaldo Correia de Brito, a exibição será realizada ao ar livre, de 23 a 25 de dezembro, a partir das 20h, na Praça do Marco Zero. E para comemorar a 15ª edição do festival no Marco Zero, serão realizadas rodas de conversa e uma exposição comemorativa na Associação Comercial de Pernambuco na Praça do Marco Zero, que ocorre dos dias 16 a 25 de dezembro. O evento conta com figurinos criados por Marcondes Lima, e também com adereços que contam um pouco da história do espetáculo nesses 15 anos. A expografia foi criada por Sephora Silva e Marcondes Lima. As rodas de conversa acontecem nos fins de semana com os diretores e criadores do espetáculo. Serviço Exposição do Baile do Menino Deus Data: 16 a 25 de dezembro Local: Associação Comercial de Pernambuco na Praça do Marco Zero. Horário: Dos dias 16 a 22 de dezembro, das 10h às 19h. Dias 23 e 25 de dezembro, das 14h às 23h. No dia 24 de dezembro, das 14h às 20h Domingo -16/12 Hora: 16h Roda de conversa com Ronaldo Correia de Brito, Carla Valença, Arilson Lopes e Daniel Barros Sábado – 22/12 Hora: 16h Roda de conversa com José Renato Accioly, Sephora Silva, Marcondes Lima e Sandra Rino

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Filme pernambucano sobre especulação imobiliária estreia no MAM do Rio de Janeiro

Curta metragem escrito e dirigido por Juliano Valença, Cavalo Concreto estreia na mostra competitiva do ROTA - Festival de Roteiro Audiovisual, no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, no próximo domingo (30). O filme foi elaborado como um exercício de direção de atores, que se desenvolveu até tornar-se filme. A ideia de utilizar a temática do Cavalo Marinho, folguedo pernambucano, amadureceu para uma concepção em que este festejo se misturou com o discurso da especulação e verticalização da cidade do Recife. De forma lúdica, conta a estória de um grupo de teatro que encena sua nova peça numa fazenda em ruínas. O curta foi rodado na cidade de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Parte do elenco é formado por atores do coletivo Lá Vai Maria, grupo carioca de teatro independente que bebe de fontes pernambucanas, como dos versos do poeta Miró da Muribeca. Contemporizando o Cavalo Marinho, onde é realizada a venda do boi, o roteiro gira em torno da venda de um apartamento na área nobre da cidade da capital pernambucana. Capitão, interpretado por Christian Manos, tenta enrolar os compradores. Ao passo que denigre quem vive na parte pobre da cidade, enaltece a área verticalizada, sinal de status. Na contramão do discurso elitista, surge o poeta, vivido por Túlio Baia. Seu pensamento utópico se revela nas poesias, que compõe grande parte do texto.  A quebra entre real e imaginário vem na forma do Diabo (Bruno Leão), que causa um choque no que esta sendo contado. O diabo e personagem fundamental nos conflitos que vem a seguir. A segunda ruptura no status quo vem a partir da polícia, que reprime o ensaio dos artistas com o uso do abuso de autoridade. A trilha sonora, toda original, é outro fator importante. Composta por Valença e Viola Luz, ela interage com os diálogos em rima, criando uma sensação de fluidez, misturando a guitarra elétrica com o peso da percussão pernambucana. Elaborados pelo Estudo Greda, o figurino e maquiagem estão em destaque dentro da estória, que foi filmada em preto e branco. Inspiradas na vestimenta dos brincantes da folia de reis de Pernambuco, as roupas ganham vida na trama. Cavalo Concreto é um curta contemporâneo, que bebe de várias vertentes do cinema nacional do Cinema Novo ao melhor do cinema pernambucano.   Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=DGoRZvPrkTo

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Festival Malakoff Duos promove sessão de autógrafos do livro Se a minha bateria falasse..., com o autor, Robertinho Silva

Um dos instrumentistas brasileiros mais significativos das últimas décadas, o baterista e percussionista Robertinho Silva faz sessão de autógrafos de sua biografia “Se a minha bateria falasse...” dentro da programação do Festival Malakoff Duos. A noite de autógrafos e lançamento da biografia acontece nesta quinta (27/09),  às 19 horas, no Bar Teatro Mamulengo, na Praça do Arsenal, no Recife Antigo (PE). Robertinho Silva tem extensa carreira como percussionista e baterista. “Ele tocou 26 anos com Milton Nascimento e, entre outros aspectos da sua carreira, isso fez como que ele se tornasse muito conhecido no circuito do showbiz”, lembra o produtor Amaro Filho, da Página 21, que realiza o Festival Malakoff Duos. O festival começou no final de semana passado (dias 22 e 23), com oficinas de música e shows de duetos de instrumentistas na Torre Malakoff, no Recife Antigo, e continua neste final de semana (29 e 30), com novos shows na Malakoff. A biografia “Se a minha bateria falasse...” foi escrita por Robertinho Silva em parceria com Miguel Sá, repórter colaborador na Revista Backstage, especializada em produção musical.  Lançada pela Editora H. Sheldon, possui 357 páginas. Nelas, o leitor acompanha toda a trajetória do músico desde a infância em Realengo até os dias de hoje. Na história do percussionista estão os tambores que tocava nas sessões de umbanda promovidas pela mãe, Dona Justina; as tradições musicais de Realengo, no Rio; a descoberta do rádio e da bateria; a profissionalização nos bailes e dancings do Centro do Rio de Janeiro e nas boates de Copacabana e os encontros com Milton Nascimento, Naná Vasconcelos, Airto Moreira, Wagner Tiso, Egberto Gismonti, Gilberto Gil, João Donato, Wayne Shorter e tantas outras pessoas, além dos lugares que influenciaram sua vida e sua música. Hoje, Robertinho Silva é um mestre dos ritmos afro-brasileiros que, além de tocar com João Donato e produzir trabalhos próprios, faz questão de passar seus conhecimentos em workshops pelo mundo inteiro.   Sobre Robertinho Silva Carioca e autodidata descobriu a potencialidade da bateria ainda menino e teve influência dos principais bateristas do Samba Bossa Nova e dos bateristas de Jazz norte americanos. Destacou-se com o grupo “Som Imaginário” junto de Wagner Tiso e Luiz Alves. Desde o início de sua carreira, no final dos anos 60, participa de gravações e concertos com grandes nomes da música nacional e internacional. Participou de grandes festivais como New Port, Berlim, Free Jazz Festival, JVC New York, Montreaux, Midem, entre outros. Em sua carreira, apresentações ao lado de Milton Nascimento (com quem trabalhou por 26 anos), João Donato, Tom Jobim, Wayne Shoter, Paul Horn, George Duke, Egberto Gismonti, Airto Moreira, Flora Purin, Raul de Souza, Dori Caymmi, Cal Tjader, Sarah Vaughan, Gilberto Gil, João Bosco, Toninho Horta, Gal Costa, Nana Caymmi e Chico Buarque, dentre outros. Mais recentemente com Lisa Ono, Guilherme Vergueiro, Wanda Sá, Mônica Salmaso, o saxofonista Bud Shank e o guitarrista George Benson. Faz concertos, ministra cursos, oficinas, seminários e workshops sobre ritmos brasileiros no Brasil e Exterior. Realiza também trabalhos com “A Família Silva” composta por ele e os filhos. Desenvolve projetos com companhias de dança e teatro.   Sobre o Festival Malakoff Duos O Malakoff Duos, festival de música instrumental, começou no último final de semana (dias 22 e 23) e segue neste próximo fim de semana (29 e 30), na Torre Malakoff, no bairro do Recife Antigo (Recife/PE). O evento reúne 24 feras da música instrumental brasileira, que tocam em duetos. Neste último final de semana, estiveram na programação Guinga e Spok, Marcos FM e Andrea Ernest, Claudio Rabeca e Pablo Fagundes, Breno Lira e Beto Hortis, Betto do Bandolim e João Carlos Araújo, Alessandro Penezzi e Bernardo Aguiar. Neste sábado (29), das 17 às 20h, tocam Paulo Rafael, guitarra (PE) e César Michiles, flauta (PE);  Amaro Freitas, piano (PE) e Robertinho Silva, bateria e percussão (RJ); e Toninho Ferragutti, sanfona (SP) e Carlos Malta, flauta, sax, pífano (RJ). No domingo (30), das 16h às 19h, tocam Henrique Albino, sax, flauta (PE) e Gabriel Grossi, gaita (DF); Nilsinho Amarante, trombone (PE) e Marcos Suzano, pandeiro (RJ); e  Arrigo Barnabé, piano (SP) e Paulo Braga, piano (SP). O ingresso custa R$ 2,00, como forma de colaboração, e a renda é para doação ao Center  - Centro Regional de Ensino e Reabilitação, entidade filantrópica localizada em Paulista (PE). A bilheteria abre às 14 horas, nos dias dos shows.   Serviço Noite de autógrafos do livro Se a minha bateria falasse... com o baterista Robertinho Silva, no Festival Malakoff Duos. Dia: 27 de setembro de 2018. Horário: 19 horas. Local: Bar Teatro Mamulengo – Praça do Arsenal, Recife Antigo Entrada Franca

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Temporada de Falso Brilhante, pelo Quartas da Dança, chega ao fim quarta-feira (26)

O grupo Outros Ares Cia de Dança realiza a última apresentação de Falso Brilhante, na próxima quarta-feira (26), no Teatro Barreto Júnior. A temporada, que começou no último dia 5, tem o apoio do projeto Quartas da Dança, que fomenta essa linguagem artística na cidade. O espetáculo terá início às 20h. Inspirado no álbum homônimo da cantora Elis Regina (1945-1982), uma das mais admiradas da história da música popular brasileira, Falso Brilhante provoca o público a refletir sobre a vida, sobretudo nas individualidades, diante do contexto do mundo contemporâneo. Interliga passado, presente e futuro. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) e serão vendidos na bilheteria do teatro.  O projeto Quartas da Dança, promovido pela Prefeitura do Recife, disponibiliza a pauta das quartas-feiras do Teatro Barreto Júnior para grupos de dança, companhias e artistas independentes, com condições facilitadas. Os grupos têm direito à bilheteria das apresentações, pagando apenas 10% da arrecadação pela ocupação da casa.   Setembro 26: Falso Brilhante, da Outros Ares Cia de Dança Outubro - 3 e 10: Destremelar, do Grupo Destremelar - Dia 17: Magna, da Cia Mestiça de Cris Galdino - Dias 24 e 31: Se tu Soubesses, da Cia de Dança Ferreiras Novembro - 7 e 14: Dúvido, da Cia Sopro de Zéfiro e Ária Social Serviço Espetáculo Falso Brilhante Local: Teatro Barreto Júnior Data: 26 de setembro de 2018 Informações: 81 9 97906403 Ingressos: R$ 20,00 e  R$ 10,00 (meia)  Horário: 20h  (Disponíveis a partir das 17h, no dia do evento, na bilheteria do teatro)

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