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Governo de Pernambuco reduz imposto sobre doação e herança para estimular regularização de bens

Lei Complementar nº 563 prevê desconto de até 80% no ICD, válido até dezembro de 2025 O Governo de Pernambuco publicou nesta terça-feira (1º) a Lei Complementar nº 563, que traz uma redução temporária no Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ICD), também conhecido como ITCMD. A medida reduz o imposto para 1% sobre bens avaliados até R$ 317.412,45 e 2% para valores superiores, beneficiando contribuintes até 80% no pagamento do tributo, que pode ser quitado à vista com 10% de desconto ou em até 10 parcelas mensais. Segundo o advogado Amadeu Mendonça, especialista em Negócios Imobiliários, “O ICD, também denominado ITCMD, costuma ser um entrave financeiro significativo em processos de inventário ou doações. Com a redução temporária das alíquotas e a possibilidade de parcelamento, há uma janela estratégica para famílias e herdeiros colocarem sua situação fiscal em dia.” Anteriormente, bens acima de R$ 400 mil eram tributados com alíquotas que chegavam a 8%, gerando custos elevados para quem precisa regularizar imóveis e outros patrimônios. A redução do imposto é uma oportunidade para planejamento patrimonial e regularização de bens de alto valor. “Um imóvel avaliado em R$ 1 milhão, por exemplo, pagaria R$ 80 mil de ICD em Pernambuco, por conta da alíquota de 8%. Com o benefício, esse custo cairá para 20 mil (2%), uma economia efetiva de R$ 60 mil, ou 75%,” destaca Mendonça, reforçando a relevância econômica da medida para famílias e investidores. Essa ação faz parte do Programa Especial de Recuperação de Créditos Tributários (PERC), que também oferece benefícios para devedores de ICMS e IPVA, incluindo isenção ou redução de multas e juros. Para aproveitar o benefício, o contribuinte deve solicitar o lançamento do imposto na Secretaria da Fazenda de Pernambuco até 30 de dezembro de 2025, prazo após o qual as alíquotas regulares voltarão a vigorar.

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Imposto sobre doação de imóveis e outros bens poderá ser pago com mais de 80% de desconto em Pernambuco

O Projeto de Lei Complementar 3005/25 foi aprovado na Alepe e aguarda publicação no Diário Oficial para entrar em vigor. Alíquota do ICD cairá para 1% e 2%, benefício temporariamente válido até 30 de dezembro. Amadeu Mendonça, especialista em Negócios Imobiliários e sócio do escritório Tizei Mendonça Advogados Associados, analisa a mudança na lei. Foto: Gerinaldo Neto O Governo de Pernambuco lançou um novo pacote fiscal para estimular a regularização de bens, como imóveis, com a redução temporária do ICD - o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer Bens ou Direitos. O Projeto de Lei Complementar 3005/2025 foi aprovado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na última segunda-feira (16) e aguarda publicação no Diário Oficial do Estado para entrar em vigor. De acordo com o texto aprovado na Alepe, o imposto estadual sobre bens transferidos e avaliados em até R$ 317.412,45 será de 1%. Para valores acima disso, a alíquota estipulada é de 2%. O contribuinte poderá optar por pagar o imposto à vista com desconto adicional de 10% ou em até 10 parcelas mensais e sucessivas. “O ICD, também denominado ITCMD, costuma ser um entrave financeiro significativo em processos de inventário ou doações. Com a redução temporária das alíquotas e a possibilidade de parcelamento, há uma janela estratégica para famílias e herdeiros colocarem sua situação fiscal em dia”, explica o advogado Amadeu Mendonça, especialista em Negócios Imobiliários e sócio do escritório Tizei Mendonça Advogados Associados. Até o momento, bens avaliados entre R$ 300 mil e R$ 400 mil estão condicionados à alíquota de 6%. Acima deste valor, no entanto, são tributados em 8% - limite máximo fixado pelo Senado Federal através da Resolução nº 9/1992. “A redução do ICD é uma oportunidade bastante vantajosa. Com esse benefício, há possibilidade de se regularizar a situação do bem com um desconto que pode ultrapassar os 80%”, complementa Amadeu. Um imóvel avaliado em R$ 800 mil, por exemplo, pagaria R$ 64 mil de ICD em Pernambuco, por conta da alíquota de 8%. Com o benefício, esse custo cairá para 16 mil (2%), uma economia efetiva de R$ 48 mil. PACOTE INCLUI OUTROS TRIBUTOS A proposta do governo estadual integra uma nova edição do Programa Especial de Recuperação de Créditos Tributários (PERC), que também prevê benefícios para devedores do ICMS e do IPVA, com isenção ou redução de multas e juros. A última edição do programa foi em 2023, com efeitos até o primeiro quadrimestre de 2024. A adesão ao benefício está condicionada à solicitação do lançamento do imposto junto à Secretaria da Fazenda de Pernambuco até 30 de dezembro de 2025. Em caso de descumprimento dos prazos, voltam a valer as alíquotas regulares previstas na legislação estadual. Os critérios e procedimentos para adesão ao programa, no entanto, serão detalhados por meio de regulamentação complementar, a ser publicada pela Secretaria da Fazenda após a sanção da lei. O QUE É O ICD? O ICD ou o ITCMD é um imposto estadual devido por toda pessoa física ou jurídica que receber bens (móveis ou imóveis) ou direitos como herança (em virtude da morte do antigo proprietário) ou como doação. Além de imóveis, estão sujeitos à tributação outros bens, como veículos, embarcações, animais, objetos de arte, jóias, contas bancárias e aplicações financeiras, assim como cotas de sociedade e ações.

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Cidade de Guangzhou doa 100 mil máscaras para o Recife

A Prefeitura do Recife recebeu ontem (4), da cidade de Guangzhou, na China, uma doação de 100 mil máscaras de uso hospitalar para atuar no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Os utensílios de segurança serão destinados aos profissionais da área de saúde que atuam diretamente com pacientes com a Covid-19. Ao lado do presidente da Câmara de Comércio de Guangzhou, Daniel Su Xinke, o prefeito Geraldo Julio recebeu o carregamento pessoalmente. A doação faz parte do esforço de articulação da Prefeitura do Recife, que está mobilizando pessoas, sociedade civil organizada e, agora, até outras cidades ao redor do mundo no combate ao novo coronavírus. “A pandemia despertou também a solidariedade internacional. A cidade-irmã Guangzhou, acaba de nos enviar 100 mil máscaras cirúrgicas que poderão proteger nossos profissionais de saúde que estão trabalhando no atendimento dos pacientes da covid-19. Essa solidariedade está acontecendo entre as pessoas, entre as entidades e agora entre as cidades”, disse o prefeito Geraldo Julio sobre o apoio da cidade de Guangzhou. Desde 2007 Recife tem um termo de cooperação e intercâmbio com a cidade chinesa. Guangzhou é a capital e maior cidade da província de Guangdong, na China. É um importante centro portuário, figurando como a terceira maior cidade do país. Também possui o estatuto de sub-província administrativa, sendo um dos maiores centros industriais, administrativos e financeiros do país. “Essa atitude estreita ainda mais a relação com a nossa cidade-irmã Recife. A entrega representa uma atitude solidária e nós esperamos que essa doação traga muita saúde para o povo pernambucano”, desejou Daniel Su Xinke, presidente da Câmara de Comércio de Guangzhou. O Procurador Geral do Município do Recife, Rafael Figueiredo falou sobre os desafios para que a carga chegasse ao capital em segurança. “A cidade de Guangzhou, decidiu apoiar o Recife e essa é a primeira doação que ela entrega a nossa cidade. Outras ainda virão e foi um processo bastante extenso, porque nós tivemos que cuidar de toda operação logística que não é simples. Neste momento em que o mundo está vivendo em guerra por EPIs e equipamentos médicos hospitalares, nós tivemos que planejar um voo passando pela Turquia, São Paulo, passando por todo o processo aduaneiro, até a carga chegar ao Recife, sã e salva. Gostaria de destacar a cooperação da Receita Federal e também o Ministério das Relações Exteriores”, disse Figueiredo. Doações - A sociedade civil e o setor privado vêm cumprindo um papel essencial que está ajudando a salvar vidas durante a pandemia. Através de mobilização da Prefeitura do Recife e da solidariedade dos recifenses já foram possíveis a doação de mais de 68 mil cestas básicas, 14 respiradores, o item hospitalar mais importante e disputado para o atendimento dos casos graves, fruto de doação de um grupo de empresários do Recife. Também foi possível a aquisição de EPIs e outros materiais médico-hospitalares, de higiene e de construção. A lista de doações inclui ainda ajuda financeira através da Plataforma Quero Impactar, dedutível do Imposto de Renda, e viagens de transporte por aplicativo, parceria com a empresa 99. (Da Prefeitura do Recife)

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Loja Vazia do Shopping Patteo Olinda arrecada potes de vidro para banco de leite

Dentro das ações do mês Agosto Dourado, o Shopping Patteo Olinda, em parceria com a Secretaria de Saúde do município, está arrecadando, na sua Loja Vazia, potes de vidro para armazenamento de leite materno. Podem ser doados, no local, recipientes de vidro com boca larga, tampa de plástico, rosqueável e com volume de 50 a 500 ml. Todos os potes arrecadados serão entregues ao Banco de Leite do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros – Cisam. As doações podem ser feitas até o dia 30 de agosto. A Loja Vazia fica no piso L1 do Shopping Patteo Olinda, localizado na Rua Carmelita Muniz de Araújo, nº 225, em Casa Caiada. Encerramento – Fechando a programação do Agosto Dourado, o Shopping Patteo Olinda recebe, na sexta-feira (30/08), uma ação especial promovida pela Secretaria de Saúde de Olinda. A programação gratuita, que acontece no Quintal Verde, no piso L2, a partir das 14h, contará com um mamaço, além de palestras educativas, sessões de fotos das gestantes e entrega de troféus para duas mães que amamentaram exclusivamente até os seis meses dos seus filhos. Entre os temas das palestras, ministradas pela Coordenadora de Saúde da Criança de Olinda, Raquel Braga, estarão os cuidados básicos com o bebê, principalmente nos primeiros dias de vida, e técnicas de amamentação. Além disso, a nutricionista Thayane Lima falará sobre o processo de introdução alimentar das crianças. No espaço, também estará montado um estúdio fotográfico, onde as mamães poderão registrar em fotos profissionais o momento da amamentação com seus filhos.

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Dia Nacional da Doação de Órgão: crescimento do número de transplantes é insuficiente para reduzir fila

Enquanto um médico exerce o que pode ser a parte mais difícil de sua profissão, notificar familiares de sua perda, um fio de esperança é tecido para outra família. Quando existe a possibilidade e permissão dos familiares, a equipe atua rapidamente para que órgãos e tecidos de um paciente possam virar o marco de uma nova vida para outro. É em busca de maior conscientização e aceitação dos familiares que o Brasil comemora, em 27 de setembro, o Dia Nacional da Doação de Órgão. Embora o processo para a doação no Brasil tenha apresentado evoluções importantes como sua desburocratização, o último levantamento da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), via Registro Brasileiro de Transplante (RBT), aponta que a quantidade de procedimentos no Brasil apresentou números bem próximos no primeiro semestre de 2018 quando comparado ao mesmo período de 2017, um crescimento de apenas 1,7%. Na comparação com anos anteriores (2017/2016) o aumento foi de 3,5%, números que já eram insuficientes para reduzir a fila de pacientes na espera. Mais de 15 mil pessoas passaram a aguardar por algum tipo de transplante no primeiro semestre desse ano, o que culminou em uma lista de espera com 32 mil pessoas ao final de junho deste ano. O profissional por trás do transplante Entre a retirada e o transplante de um órgão existem uma série de etapas. Para que isso seja possível, é necessário que o órgão corresponda a uma série de exigências até chegar ao novo corpo. Essas etapas vão desde as mais simples, como a verificação do tipo sanguíneo, até uma série de análises realizadas pelo Médico Patologista. Este profissional é o responsável por verificar se o órgão está em pleno funcionamento para desenvolver sua função em um novo organismo. “Para que um órgão seja aceito em um corpo diferente, precisamos levar em conta não só a classificação sanguínea, mas o tamanho e a capacidade de desenvolver suas funções, pois em casos de mortes por infecção, por exemplo, o transplante pode ser descartado”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Dr. Clóvis Klock. A equipe médica, além desses especialistas, também é responsável por encontrar um destino com critérios de proximidade, considerando o tempo útil do órgão fora do corpo, gravidade do paciente e o tempo na lista de espera. “Quando há um alerta de possibilidade de doação, tudo tem que acontecer com muita rapidez, partindo da conversa com os familiares, passando pela busca por um paciente compatível. Todo o processo deve acontecer respeitando o tempo limite de sobrevida de um órgão, que pode variar. Um coração pode ficar parado por até 4 horas, já um fígado resiste até 12 horas fora de um corpo e um rim aguenta 36 horas sem circulação sanguínea”, comenta o Dr. Klock. O transplante além da sala de cirurgia O processo de transplantar um órgão vai muito além de garantir que ele chegue em boas condições e que seja realizada com sucesso a cirurgia. Para que se possa afirmar com certeza que tudo deu certo, é preciso um processo de meses de acompanhamento. Isso porque é necessária uma atuação constante da equipe médica para garantir que o organismo se acostume e comece a funcionar adequadamente e sem risco de rejeições. “Não é porque um coração começou a bater em um novo peito que o serviço está completo, o paciente ainda passará por muitos exames, biópsias e medicamentos para evitar a rejeição. O que nós médicos patologistas fazemos é avaliar a qualidade do funcionamento do novo órgão e o quanto ele está adaptado ao corpo e vice-versa”, finaliza o presidente da SBP. Dados dos Transplantes: Coração 189 transplantes; 1,8 por milhão de pessoas. Fígado 1087 transplantes; 85 doadores vivos; 10,5 por milhão de pessoas. Pâncreas 15 transplantes; 0,2 por milhão de pessoas. Pâncreas/rim 43 transplantes; 0,4 por milhão de pessoas. Pulmão 65 transplantes; 0 doador vivo; 0,6 por milhão de pessoas. Rim 2.858 transplantes; 472 doadores vivos; 27,5 por milhão de pessoas. Córnea 7.369 transplantes; 71,3 por milhão de pessoas. Sobre a SBP Fundada em 1954, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) atua na defesa da atuação profissional dos médicos patologistas, oferecendo oportunidades de atualização e encontros para o desenvolvimento da especialidade. Desde sua instituição, a SBP tem realizado cursos, congressos e eventos com o objetivo de elevar o nível de qualificação desses profissionais.

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Para evitar desperdício e ajudar a quem precisa, surgem novas formas de fazer doações

O químico francês Antoine Laurent de Lavoisier afirmou uma vez que “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. A frase dita há 224 anos até hoje permanece contundente e reverbera em ações que transformam gestos simples em atitudes positivas para evitar o desperdício. O que seria entulho ou lixo para alguns, vira um produto de primeira necessidade para quem precisa. Com o advento das novas tecnologias, tornou-se ainda mais fácil aderir a esse comportamento. Exemplo disso é o aplicativo Construção Livre, idealizado pelo proprietário do Armazém Etapa Final, localizado no bairro de Casa Amarela, que permite aos usuários doar ou receber restos de peças de material de construção. Quem já enfrentou uma reforma sabe a quantidade de resíduo acumulado após o término da obra – desde tintas, porcelanato, argamassa, cimento, tubos de PVC, britas, tijolos, areia, tomadas, etc – que certamente nunca mais serão reutilizados por quem reformou o imóvel. Por meio do app, o doador e recebedor combinam o melhor local e horário para a entrega do material. “O aplicativo serve para provocar também no usuário que precise do material a vontade de divulgar o que não estiver mais precisando”, conta Sérgio Nascimento, idealizador do projeto. A ideia surgiu em 2017 quando Nascimento estava procurando uma solução para os impactos que o setor de construção civil causa no ecossistema. “Os clientes perguntavam para mim qual destino dar para a sobra do material que comprou no armazém”, recorda-se. Depois de ouvir vários relatos, ele começou a pensar em algo que pudesse ser usado coletivamente, diminuir o desperdício de material de obra e criar uma perspectiva de colaboração entre as pessoas: o resultado foi o aplicativo Construção Livre. Uma ideia que já transformou vidas. Nascimento lembra de uma doação que recebeu de 11 caixas de porcelanato de um casal que estava mudando de residência. Esse material serviu posteriormente para ajudar no piso da casa de uma família que morava em uma situação precária. O usuário pode acessar o aplicativo no celular por meio do sistema Android em qualquer lugar do Brasil instalando pelo serviço do Google Play gratuitamente. Ainda está em elaboração a versão IOS. Em mais de seis meses de funcionamento já foram doados mil itens diferentes e atendidas 500 pessoas. Nascimento pretende agora ampliar ainda mais o projeto para que possa chegar às grandes empresas do ramo de construção e ganhar mais visibilidade. Além de manter esse projeto, o empreendedor dispõe de uma central de reciclagem 24 horas no mesmo lugar onde funciona o Armazém Etapa Final. Lá os catadores de lixo podem recolher o que for mais proveitoso para eles. Comida na mesa Uma das iniciativas mais longevas é o Banco de Alimentos do Sesc de Pernambuco. Criado em 2002, faz parte dos modelos de atuação do Mesa Brasil Sesc – Rede Nacional de Solidariedade e Cidadania, um programa de responsabilidade social que atua para diminuir os efeitos da fome e da desnutrição. O projeto atua como um elo entre quem deseja doar e quem precisa receber a doação de alimentos perecíveis e não perecíveis, como carnes, frios, lácteos, além de produtos de limpeza e higiene, utensílios e até brinquedos. “Só não recebemos bebidas alcoólicas e produtos que estão fora da validade ou com alguma característica que apresente risco à saúde do consumidor”, explica Isolda Braga, gerente do Banco de Alimentos do Sesc Pernambuco. A proposta de criar o projeto no Estado surgiu depois que a Fecomércio Pernambuco apresentou em reunião com a Confederação Nacional do Comércio (CNC) a experiência bem-sucedida do Banco de Alimentos em Madri, na Espanha. Após aprovada a ideia, o banco já recebeu doações de produtos de 644 empresas e atendeu mais de 124 mil pessoas ligadas a 379 instituições beneficentes em 51 municípios de Pernambuco e dois da Bahia. A gerente conta que as pessoas beneficiadas, em sua maioria, encontram-se em vulnerabilidade social e insegurança alimentar. “São instituições que atendem os cidadãos carentes de alimentos, itens de higiene pessoal, limpeza e roupas”, diz Isolda. Uma das beneficiadas com a ação é o Lar Fabiano de Cristo, localizado no bairro da Várzea, no Recife, que recebe crianças e famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para as empresas que querem participar do projeto, os profissionais do Sesc ficam disponíveis para recolher os produtos no dia, horário e local estabelecidos pelo doador. Podem ajudar indústrias de alimentos, centrais de distribuição, supermercados, armazéns, redes varejistas, associações de produtores rurais, postos de combustíveis, gráficas e empresas de embalagens. A coleta é realizada por 11 veículos, levando os itens para uma das cinco unidades da ação existentes no Estado (Recife, Caruaru, Arcoverde, Garanhuns e Petrolina). Em seguida, esses itens são entregues às entidades filantrópicas que fazem a distribuição entre os cidadãos. Uma das ações que mais tem causado curiosidade no consumidor é a Loja Vazia, espaço situado no piso L1 do Shopping Patteo Olinda, que estimula a doação de roupas, sapatos e acessórios. Os doadores podem colocar as peças doadas nas prateleiras e cabides. “A reação das pessoas é muito engraçada. Elas olham curiosas e ficam se questionando o que é uma Loja Vazia. No segundo momento elas já voltam com a sacola e doam”, conta Cristina Veiga, superintendente do shopping.   A ideia partiu da agência de publicidade paulista Loducca, quando em 2015, após a crise econômica, muitas lojas começaram a fechar e as vendas nos shoppings centers diminuíram. Pela grande quantidade de butiques vagas, eles prophttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam ocupar esse espaço com a ação. Esse projeto, inclusive, já foi reconhecido internacionalmente como um dos cases mais inovadores do mundo, de acordo com o prêmio Tomorrow Awards. Aos poucos essa iniciativa se espalhou por alguns centros de consumo do Brasil. O Shopping Patteo Olinda aderiu à proposta no momento da inauguração do centro de compras. “Logo nos primeiros dias, o estabelecimento estava totalmente vazio. Fizemos, então, uma mobilização no administrativo do empreendimento e pedimos às pessoas que doassem roupas e sapatos que não servissem mais”, recorda Cristina. Era o gatilho que precisavam para

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Espetáculo “Começar outra vez” aborda importância de doar órgãos

O ano de 2017 foi de boas notícias para a área de transplantes de órgãos e tecidos em Pernambuco. Segundo balanço da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), divulgado neste mês de março, o Estado ficou, em 2017, em primeiro lugar do Norte e Nordeste no número de procedimentos de coração, rim, pâncreas, córnea e medula óssea. Pernambuco ainda figura na segunda colocação do Brasil no caso do coração. Além de ações na área de saúde, a mobilização social também é essencial para divulgar a importância do ato de doar. O espetáculo “Começar outra vez”, que será apresentado no Recife no próximo dia 23.03, às 20h, no Teatro Santa Isabel, confirma o valor de também unir a cultura nessa luta pela vida. A peça foi criada a partir da vivência do ator Northon Nascimento, conhecido por papéis em novelas e séries globais, como Fera Ferida, A Próxima Vítima e Chiquinha Gonzaga; e filmes, como Carlota Joaquina. Em 2003, ele precisou de um transplante de coração. Após quatro dias na fila de espera, conseguiu o órgão e o procedimento foi realizado com sucesso. Em 2007, poucos meses após iniciar os trabalhos em “Começar outra vez”, o ator faleceu vítima da hepatite C, outro assunto que passou a fazer parte do espetáculo, que tem no palco a atriz e esposa de Northon, Kely Nascimento, e o ator Robson Vellado. Com linguagem leve, a peça apresenta a história do casal Adão (Robson Vellado) e Eva (Kely Nascimento), que, mesmo diante das personalidades diferentes e dos problemas do relacionamento, conseguem se manter juntos por meio da doação e do amor. "Mesmo com brigas, confusões e terapias, eles descobrem que o ato de doar pode solucionar os problemas da relação. Doação de amor, de paciência, de abrir mão pelo outro. E que dar uma chance ao próximo e começar outra vez são ações possíveis. Por meio dessa história toda, queremos reforçar com o público a importância de ser doador de órgãos e tecidos", afirma a atriz Kely Nascimento, que, ao final da encenação, interpreta um texto poético sobre seus dias ao lado de um transplantado. No Brasil, a doação de órgãos e tecidos só ocorre com a autorização de um parente de até segundo grau do doador. O espetáculo ainda aborda a conscientização e importância do diagnóstico precoce da hepatite C, doença tratável que, sem a assistência devida, pode levar o paciente a fila de espera por um fígado. No Estado, a peça “Começar outra vez” tem o apoio do Governo de Pernambuco, por meio da Central de Transplantes (CT-PE) e das secretarias estaduais de Saúde, Cultura e Turismo, Esporte e Lazer, além da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), universidades, hospitais e instituições ligadas à doação de órgãos e tecidos e apoio aos pacientes. Toda a bilheteria arrecadada da peça, já vista por mais de 100 mil espectadores, será doada para a Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (Apaf) e para a Casa de Apoio do Transplante de Medula Óssea. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Serviço Começar outra vez Dia: 23.03 Horário: 20h Onde: Teatro Santa Isabel (Praça da República, 233, bairro de Santo Antônio – Recife/PE) Classificação etária: 12 anos Ingressos: no Teatro Santa Isabel (81 3355.3323) e na sede da Apaf (R. Arnóbio Marques, 310, Santo Amaro – Recife/PE – 81 3184.1244) DADOS DE TRANSPLANTES – Durante todo o ano de 2017, Pernambuco concretizou 1.790 transplantes. O quantitativo é 22,27% maior do que o mesmo período de 2016, com 1.464 procedimentos. O maior crescimento foi nos transplantes de coração, com 54 em 2017 e 38 em 2016 (aumento de 42%). Em seguida, vem rim: 404 em 2017 e 286 em 2016 (aumento de 41%). Ainda foram realizados 225 procedimentos de medula óssea (187 em 2016 – crescimento de 20%), 968 de córnea (827 em 2016 – ampliação de 17%), 129 de fígado (112 em 2016 – aumento de 15%). Também foram feitos 6 transplantes de rim/pâncreas, 2 de fígado/rim e 2 de válvula cardíaca. “O trabalho de conscientização da população e de mobilização dos profissionais de saúde para doações e transplantes de órgãos e tecidos é constante e diário. Estamos permanentemente sensibilizando os familiares dos potenciais doadores sobre esse ato de solidariedade. Também estamos focando nas capacitações dos profissionais de saúde para otimizar tanto o trabalhão de acolhimento das famílias quanto nas ações de manutenção do potencial doador e de todas as etapas para concretizar o transplante”, afirma a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), Noemy Gomes. FILA DE ESPERA – Atualmente, 966 pessoas estão em fila de espera por um órgão ou tecido em Pernambuco. O maior quantitativo aguarda por um rim (768), seguido de fígado (93), córnea (62), medula óssea (25), coração (16) e rim/pâncreas (2). (Governo do Estado de Pernambuco)

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Petrolina é destaque em Pernambuco em doação de órgãos

O número de órgãos transplantados em Pernambuco cresceu 26% nos cinco primeiros meses deste ano, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Os dados levantados pela pasta mostram que Petrolina foi uma das cidades que mais contribuiu para o aumento. Até o final de maio, a Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Hospital Dom Malan/Imip ofertou 63 órgãos para pacientes em fila de espera. Segundo a coordenadora da OPO, Samyra Moraes, foram 20 doadores efetivos de janeiro a maio de 2017, contra 22 no mesmo período do ano passado. “Em 2016, tivemos dois doadores a mais, porém a quantidade de protocolos para chegarmos neles foi maior do que neste ano. Até hoje, nós identificamos 30 pacientes com morte encefálica, aptos a serem doadores, sendo que 10 famílias não autorizaram o procedimento”, declarou Samyra, lembrando que apenas um doador pode salvar várias vidas. No final de 2016, a OPO de Petrolina diagnosticou 113 potenciais doadores de órgãos, embora 55 tenham doado. Em todo o Estado, foram realizados 749 transplantes nos cinco primeiros meses de 2017, enquanto que em 2016, no mesmo período, foram 594. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, atualmente, 1.116 pessoas estão na fila de espera, sendo 803 por rim, 202 por córnea, 701 por fígado, 25 por medula óssea, 9 por coração e 6 por pâncreas. Samyra Moraes diz que o Estado faz acompanhamento das famílias dos possíveis doadores e capacita os funcionários para o procedimento de captação. “A doação só acontece quando a família autoriza, então fazemos acompanhamento, damos suporte e orientamos os familiares durante todo o processo, seja antes, durante ou depois de efetivado”, afirma ela. Depois de autorizada a doação e feita a coleta do órgão, a OPO os envia para Recife, que realiza os transplantes de acordo com o cadastro de pacientes. A OPO lembra que qualquer pessoa pode ser doadora de órgãos. “Pernambuco é referência nacional nesse procedimento porque buscamos dar todo o apoio possível aos familiares, esclarecendo qualquer dúvida que venha a existir”, conclui a coordenadora. (Governo do Estado de Pernambuco)

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